Imagem de Fotógrafa australiana descobre mariposa maior que sua mão no Megacurioso

A mariposa-gigante-da-madeira não tem boca e vive apenas alguns dias para acasalar e deixar 20 mil ovos

Uma fotógrafa amadora de insetos provocou uma corrida à página do grupo Entomologia Amadora da Austrália no Facebook, na última terça-feira (23), ao compartilhar as fotos de uma enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/71861-5-curiosidades-bizarras-sobre-as-mariposas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mariposa</a> cinzenta agarrada a um tronco de árvore.



Para dar uma ideia do tamanho do inseto, a fotógrafa Pam Taylor, que capturou as imagens nos arredores da cidade de Brisbane, tirou mais algumas fotos, porém focando a mariposa ao lado da palma de sua mão aberta.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27153535749006.jpeg" alt="Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução</figcaption></figure>



Encantados com o espécime, os entomologistas amadores do grupo apressaram-se em classificar o achado como uma Endoxyla Cinereus, ou mariposa-gigante-da-madeira. Como é um inseto mais restrito à Oceania, seu tamanho impressiona a quem não imagina que as mariposas podem chegar àquela envergadura, de até 25 centímetros e 30 gramas de peso.



Mesmo entre os conterrâneos de Pam, muita gente se assustou. A foto tem mais de 530 compartilhamentos e uma centena de comentários, com expressões de espanto do tipo “é um pássaro, é um avião&#8230; não, é a supermariposa!”.



<h2>Mariposa encontra o amor</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27154154910007.jpg" alt="Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Pam Taylor/Facebook/Reprodução</figcaption></figure>



No dia seguinte, Pam Taylor voltou ao Facebook e atualizou sua publicação: havia chovido bastante à noite, e ela quis se certificar que sua amiga mariposa estava bem, embora esses insetos sejam também conhecidos como mariposas-da-tempestade ou mariposas-da-chuva, pois suas larvas eclodem na época das chuvas.



Ao chegar ao local, a fotógrafa teve uma surpresa: a mariposa estava acompanhada. Agora, em vez de um havia dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/58783-weta-conheca-o-inseto-gigante-que-esta-entre-os-mais-pesados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enormes insetos</a>, provavelmente um macho, um pouco menor, que havia se juntado à fêmea para o acasalamento. A chegada da companhia foi providencial, pois a mariposa-gigante-da-madeira não se alimenta e vive por apenas alguns dias, durante os quais tem que por seus ovinhos. &nbsp;



As larvas que surgem dos quase 20 mil ovos minúsculos deixados por uma única fêmea se transformarão em larvas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/48068-a-curiosa-historia-de-por-que-as-bruxas-sao-retratadas-voando-em-vassouras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bruxa</a> (assim como no Brasil, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109358-que-ter-um-ataque-de-aflicao-veja-mariposa-sugar-as-lagrimas-de-uma-ave.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as mariposas</a> também recebem esse nome na Austrália) que irão fazer pequenos furinhos nos caules de eucaliptos, onde permanecerão por até um ano, até retomar um novo ciclo vital.

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Fotógrafa australiana descobre mariposa maior que sua mão

Imagem de 4 habilidades fascinantes recém-descobertas dos animais no Megacurioso

Cientistas descobriram que cachorros podem farejar o calor e espécies de sapos mudam a textura de sua pele. Confira habilidades recém-descobertas dos animais

Todos os dias, novas informações são coletadas sobre as habilidades dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a>. Temos um esforço recorrente de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116821-5-cientistas-negros-e-a-importancia-de-seus-trabalhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas</a> e pesquisadores para revelar tudo sobre as criaturas que convivem conosco. Cada vez mais nos aprofundamos na biologia dos bichinhos e o que eles podem fazer.



Por isso, separamos algumas capacidades que foram descobertas há pouco tempo para você aprender mais.



<h2>1. Cachorros podem farejar o calor</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15072446673000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



O olfato dos cachorros é 100 vezes mais sensitivo que o dos humanos. Porém, o mais fascinante é que eles podem até mesmo farejar radiação térmica e o calor em si! Essa característica serve como uma vantagem em relação às suas presas quando eles desenvolvem alguma condição que limita sua visão ou audição.



<h2>2. Cobras rastejam com movimento de laço</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15072928484001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



O movimento de laço das cobras foi descoberto em janeiro de 2021, e caracteriza-se por uma locomoção que permite a escalada em cilindros verticais – como o tronco das árvores. Ele foi consolidado como o quinto tipo de locomoção das cobras, sendo os outros: o retilíneo, ondulação lateral, sinuoso lateral, locomoção concertina e movimento de escalada.



<h2>3. Roedores são animais empáticos</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15073103141002.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Uma pesquisa publicada em março de 2020 no jornal Current Biology observou o comportamento empático em roedores. Os animais foram treinados para puxar alavancas e ganhar torrões de açúcar. Quando uma das alavancas dava um choque nos ratos, os demais paravam para ajudá-lo. Ou seja, eles são criaturas sociais e que se preocupam uns com os outros!



<h2>4. Os animais podem perceber o tempo</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15073120406004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Um estudo conduzido pela Universidade de Northwestern descobriu que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117041-estudo-confirma-que-cachorros-tem-limitacao-para-identificar-palavras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> e outros animais conseguem mensurar o tempo. Ou seja, seu cachorro sabe quando é a hora da comida! Uma parte de seus cérebros consegue decodificar a passagem do tempo de acordo com memórias e episódios específicos.



Qual dessas habilidades recém-descobertas dos animais você achou mais fascinante? Deixe seu comentário abaixo!

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4 habilidades fascinantes recém-descobertas dos animais

Imagem de Voluntários ajudam a desencalhar grupo de baleias na Nova Zelândia no Megacurioso

Animais foram tratados por três dias até a maré subir novamente

Um grupo de voluntários reunidos por um projeto de preservação da vida marinha conseguiu desencalhar um grupo de baleias que apareceu em uma praia da Nova Zelândia. Elas estavam na região de Farewell Spit, que fica na ilha ao sul do país e costuma ter incidentes parecidos em épocas do ano de marés baixas.



O grupo de 50 baleias-piloto-de-aleta-longa foi encontrado nesta segunda-feira (22), na maioria formado por animais jovens e fêmeas.&nbsp;



Rapidamente, o grupo de resgate e proteção a mamíferos marinhos Project Jonah entrou em ação, junto com moradores da região e até turistas que passavam pelo local.



<h2>Um grande desafio</h2>



Eles passaram três dias cuidando dos animais e tentando levá-los ao mar novamente, enfrentando dificuldades por causa da baixa maré e a falta de equipamentos — o projeto é uma organização que vive de caridade e voluntários, sem recursos para lidar com tantos animais de uma só vez. O Departamento de Conservação da Nova Zelândia apenas podia auxiliar em processos operacionais.



A população cobriu as baleias com toalhas molhadas e jogou baldes de água nos animais para mantê-los em uma temperatura confortável, além de virá-las na areia para reduzir a pressão nas barbatanas. Outro desafio, além da alta quantidade de baleias, era aproximá-las: os encalhes aconteceram em pontos diferentes da praia.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.stuff.co.nz/environment/124318871/reports-of-up-to-50-whales-stranded-at-farewell-spit"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24151003729276.jpg" alt="O processo de cuidado das baleias envolvia a manutenção da temperatura." /></a><figcaption>O processo de cuidado das baleias envolvia a manutenção da temperatura.</figcaption></figure>



Ao todo, 200 pessoas participaram da ação, que levou três dias. Na quarta-feira (24), a maré finalmente atingiu um nível suficiente para que elas pudessem nadar novamente.



Os voluntários fizeram um cordão humano para evitar que elas se dispersassem ou voltassem para o raso, deixando inicialmente que elas se reabituassem com a água e socializassem com os demais integrantes do baleal.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.facebook.com/projectjonah/photos/a.10151994317782439/10160344425292439/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24150137425273.jpg" alt="O cordão humano ajudou a direcionar as baleias de volta às águas." /></a><figcaption>O cordão humano ajudou a direcionar as baleias de volta às águas.</figcaption></figure>



No final do processo, somente 28 baleias sobreviveram e foram devolvidas ao oceano, sendo que a maior parte das mortes ocorreu antes que os voluntários iniciassem as operações.&nbsp;



O Project Jonah ainda compartilhou um vídeo que comprova o sucesso da ação: o reencontro de duas baleias que estavam encalhadas e voltaram a se comunicar após o retorno para a água.







Entretanto, a missão ainda não acabou: como elas ainda estão nadando próximas da costa, os voluntários seguem atentos para evitar que elas voltem para a faixa de areia.

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Voluntários ajudam a desencalhar grupo de baleias na Nova Zelândia

Imagem de Populações reduzidas de tigres podem exigir um resgate genético no Megacurioso

O resgate genético das populações de tigres pode ser feito através do acasalamento de diferentes subespécies

Um estudo científico publicado neste mês (16) por pesquisadores da Universidade de Stanford, na revista científica Molecular Biology and Evolution, traça um painel sombrio para uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112662-tigre-o-animal-exotico-de-estimacao-mais-procurado-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raças mais carismáticas do planeta</a>: &nbsp;os tigres. Com a redução das populações globais desses felinos, os pesquisadores investigam de que forma o número menor de espécimes pode afetar o nível genético da raça.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/23/23225650998012.jpg" alt="Fonte: Archna Singh/Shutterstock" /><figcaption>Tigres indianos (Fonte: Archna Singh/Shutterstock)</figcaption></figure>



Para resolver essa questão, os cientistas de Stanford se juntaram a equipes do Centro Nacional de Ciências Biológicas da Índia, de parques zoológicos e ONG’s, para sequenciar 65 genomas de quatro das subespécies de tigres sobreviventes. A análise confirmou fortes <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37106-conheca-kenny-o-primeiro-tigre-albino-com-sindrome-similar-a-de-down.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diferenças entre as espécies</a> que surgiram há pouco tempo, quando a Terra passou por mudanças climáticas e a espécie humana se tornou dominante.



Uma das autoras do estudo, a professora de biologia ambiental Elizabeth Hadly, afirma que essa crescente supremacia humana “significa que nossa compreensão de quais atributos de espécies e populações se adaptaram melhor ao Antropoceno torna-se cada vez mais importante”. Não por acaso, a era geológica citada foi aquela com maior impacto humano sobre o meio ambiente.



<h2>Como fazer o resgate genético das populações de tigres?</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/23/23224546380010.jpg" alt="Fonte: Youtube/Reprodução" /><figcaption>Dra. Elizabeth Hadly (Fonte: YouTube/Reprodução)</figcaption></figure>



Surgidas há apenas cerca de 20 mil anos, as contrações das populações de tigres produziram assinaturas genômicas únicas. Por exemplo, as adaptações genéticas para temperaturas frias foram encontradas unicamente entre a população Amur, os tigres siberianos.



Por outro lado, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109300-acidente-tragico-provoca-a-morte-de-um-dos-tigres-mais-raros-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tigres-da-sumatra</a>, da Indonésia, revelaram maiores adaptações à regulação do tamanho corporal, o que pode explicar sua menor envergadura. No entanto, essas populações têm uma baixa diversidade genética, sugerindo que, se elas se reduzirem ainda mais, talvez o resgate genético possa ser sua única opção de sobrevivência.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/23/23224934930011.webp" alt="Fonte: Steve Wilson/Flickr/CC BY 2.0/Reprodução" /><figcaption>Tigre da Sumatra (Fonte: Steve Wilson/Flickr/CC BY 2.0/Reprodução)</figcaption></figure>



Esse resgate pode ser realizado através do acasalamento de diferentes subespécies de tigres, como forma de aumentar a sua diversidade genética e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114023-tigre-pega-covid-19-em-zoologico-nos-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">proteger a espécie</a> contra os efeitos destrutivos da endogamia. A endogamia ocorre quando as populações são tão reduzidas e isoladas, que indivíduos de uma mesma família se reproduzem entre si.



Este estudo com tigres deixou clara a importância da genômica da conservação no estabelecimento de manejo e conserevação das espécies, seus níveis de diversidade e seu potencial adaptativo, diz Hadley.

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Populações reduzidas de tigres podem exigir um resgate genético

Imagem de As cobras podem cuspir veneno? no Megacurioso

A gente sabe que existem muitas espécies de cobras peçonhentas, mas será que elas são capazes de envenenar um alvo à distância?

Algumas pessoas têm esses adoráveis animais que rastejam como pets, mas a maioria de nós prefere tomar cuidado com cobras. Isso porque elas podem morder e muitas têm <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70202-5-das-cobras-mais-venenosas-que-existem-no-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">venenos poderosos</a>, que podem até matar uma pessoa adulta. Por mais que nos prevenimos contra as mordidas das cobras, será que nós podemos ser atingido por veneno mesmo sem chegar perto do bicho?&nbsp;



A resposta é: sim. Existem cobras que cospem substâncias para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112390-os-10-venenos-mais-poderosos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envenenar</a> quem nem encostou nelas. O jorro ameaçador pode chegar a até 2,5 metros de distância e causar uma dor intensa em quem for atingido pelo líquido.



Contudo, antes de ficar com medo, saiba que as espécies mais comuns de serpentes cuspideiras estão na África e na Ásia. Mas o mais interessante disso tudo é motivo pelo qual as cobras jorram veneno à distância: a ideia não é abater presas, mas se defender de ameaças de humanos — sim, nós mesmos. Essa, aliás, é uma descoberta recente da ciência.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/21/21021617122000.jpg" alt="" /><figcaption>&#8220;Sai daqui, humano!&#8221; (Fonte: BBC/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Se me atacar, eu vou atacar</h2>



Em artigo divulgado em fevereiro de 2021 pela revista Science, uma dupla de cientistas da Universidade de Queensland (Australia) relatou que algumas espécies de serpentes africanas e asiáticas evoluíram para cuspir <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112390-os-10-venenos-mais-poderosos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno</a> em humanos que as ameaçam.&nbsp;



O líquido tem destino certo: o rosto e os olhos do oponente, com objetivo de causar um grande sofrimento e neutralizar o ataque. O veneno atua diretamente nos mecanismos relacionados à dor, podendo até levar à cegueira — suas toxinas são muito mais efetivas que aqueles presentes nos venenos de cobras que não cospem. Também há diferenças anatômicas nas presas que permitem o lançamento do veneno.



&#8220;É intrigante pensar que nossos ancestrais podem ter influenciado a <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origem</a> dessa arma química defensiva nas cobras&#8221;, afirma o pesquisador Nick Casewell, que participou do estudo. O artigo mostra que o veneno parece ter sido &#8220;projetado&#8221; para humanos.



Outro detalhe intrigante desse estudo é que dois dos co-autores não são biólogos especialistas em cobras, mas sim pesquisadores da dor.&nbsp;



Irina Vetter e Sam Robinson aproveitaram as informações sobre os venenos para entender como a dor é acionada em níveis moleculares — assim, eles podem identificar possíveis alvos terapêuticos para remédios.&nbsp;

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As cobras podem cuspir veneno?

Imagem de Furão que morreu há 33 anos voltou à vida graças à ciência no Megacurioso

Os genes de Willa, morta em 1988, serviram de base para o clone Elizabeth Ann, que é uma esperança para a conservação da espécie

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/103049-furao-mostrando-filhotes-a-seu-dono-e-a-coisa-mais-fofa-que-voce-vera-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furões são bichinhos tão fofos</a>, não é mesmo? Mas além do Mustella putorius furo&nbsp;que muitas pessoas têm como animal de estimação, existem várias outras espécies na família. Uma delas, o furão-de-patas-pretas, estava quase extinta. Porém, o retorno à vida de uma fêmea, 33 anos após sua morte, reacendeu a esperança de dias melhores para a espécie.



Quando faleceu, em 1988, Willa foi congelada para que seus genes fossem preservados e, possivelmente, usados em experiências de conservação do furão-de-patas-pretas. Em 2020, o material genético dela foi usado para criar um <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115996-cavalo-selvagem-ameacado-de-extincao-ganha-clone-perfeito.htm" target="_blank">clone</a>, batizado como Elizabeth Ann. O objetivo é aumentar a diversidade da espécie Mustela nigripes, fazendo crescer também suas chances de sobreviver na natureza.



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Cloning expands black-footed ferret numbers by one" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/HcXzRmLcxBE?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<h2>Os esforços de conservação</h2>



O furão-de-patas-pretas é uma espécie nativa da América do Norte que costumava ser comum até o início do século XX. A caça, pragas e diminuição da oferta de comida (a espécie se alimenta de cães-de-pradaria) fez com que o Mustela nigripes&nbsp;entrasse em declínio. Por décadas, acreditou-se que ele estivesse totalmente extinto — mais uma para a lista de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116495-qual-foi-a-primeira-especie-que-os-humanos-levaram-a-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécies dizimadas pela ação humana</a>.



Quando alguns indivíduos começaram a surgir entre os anos 1970 e 1980, biólogos de todo o mundo começaram os esforços de conservação. De um grupo de apenas sete indivíduos foi originada a população de cerca de mil furões-de-patas-pretas que voltou à natureza em anos mais recentes.&nbsp;



É nesse ponto da história que o material genético de Willa é importante: sete indivíduos é um número muito pequeno, que oferece pouca variedade para a espécie. Assim que seu clone, Elizabeth Ann, for integrada às populações e se reproduzir, acredita-se que o Mustela nigripes&nbsp;se tornara muito mais forte a novas ameaças.



<h2>Inseminação artificial</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.bbc.com/news/world-us-canada-56132410"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/21/21025626601007.jpg" alt="A fofa Elizabeth Ann mal nasceu e já é a esperança de sua espécie (Fonte: BBC/Reprodução)" /></a><figcaption>A fofa Elizabeth Ann mal nasceu e já é a esperança de sua espécie (Fonte: BBC/Reprodução)</figcaption></figure>



Foi uma furoa da espécie doméstica, Mustela putorius furo,&nbsp;quem doou seu útero para gerar Elizabeth Ann. Isso porque os cientistas não quiseram arriscar uma gravidez que poderia trazer perigo a uma rara furoa-de-patas-pretas. O fofíssimo bebê nasceu há cerca de dois meses, mas a dádiva só foi anunciada agora, em fevereiro de 2021.

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Furão que morreu há 33 anos voltou à vida graças à ciência

Imagem de Elefantes têm mecanismos de defesa naturais contra o câncer no Megacurioso

Gene conhecido como TP53 é uma espécie de alarme para detectar células cancerígenas, funcionando como um mecanismo de defesa natural em elefantes

Você sabia que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116232-6-curiosidades-sobre-os-elefantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefantes</a> têm mecanismos de defesa naturais que dificultam o desenvolvimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115970-conheca-5-dos-principais-fatores-ligados-ao-surgimento-do-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a>? Como a doença é causada pela multiplicação de células que é maior de acordo com o tamanho do organismo e de quanto tempo se vive, os cientistas se perguntam há anos porque os animais gigantes raramente desenvolvem os tumores.



Uma pesquisa recente publicada no periódico eLife mostra que os paquidermes, assim como outros mamíferos que são muito grandes, desenvolveram genes que são capazes de combater a enfermidade. Esses genes são encontrados em maior quantidade do que em outros animais e evoluíram de acordo com o tamanho de seu corpo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11174719533325.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2><a name="_GoBack"></a> Como funcionam esses mecanismos de defesa?</h2>



Os genes no DNA desses animais funcionam como espécies de alarmes que “detectam” o dano causado por células cancerígenas. Ou seja, eles percebem quando existe um problema na reprodução de células e, então, conseguem consertá-las ou eliminá-las. Com isso, as chances de que elas se reproduzam são muito menores.



Um dos mecanismos de defesa é conhecido como TP53, também presente no organismo dos seres humanos. Porém, enquanto temos apenas um desses genes, os elefantes têm 20! E é ele que previne a reprodução descontrolada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114598-celulas-t-podem-ser-esperanca-na-luta-contra-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">células</a> e ajuda a identificar esses casos “defeituosos&#8221;.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11174728673326.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Por isso, os elefantes quase nunca têm câncer! Isso é um feito &#8216;enorme&#8217;, já que eles deveriam ser uma das espécies de animais mais afetadas pela doença e até mesmo correr risco de extinção. Felizmente, a natureza já descobriu como se proteger dos tumores.

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Elefantes têm mecanismos de defesa naturais contra o câncer

Imagem de Filhote de morcego órfão é adotado pela melhor amiga da mãe no Megacurioso

19 dias depois do nascimento, um filhote de morcego ficou órfão e foi adotado pela melhor amiga da mãe. Por sua vez, ela conseguiu até mesmo amamentá-lo!

Durante uma pesquisa feita com morcegos-vampiros no Smithsonian Tropical Research Institute, no Panamá, os cientistas observaram um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42939-7-curiosidades-surpreendentes-sobre-os-morcegos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filhote de morcego</a> órfão ser adotado pela melhor amiga de sua mamãe. Essa não foi a primeira vez que o comportamento de adoção foi observado na espécie e toda o processo foi registrado em vídeo por mais de 100 dias!



Os vídeos mostraram em detalhes como aconteceram as mudanças nas relações sociais, capturando desde a morte da mãe até seu acolhimento pela fêmea amiga.



<h2>A adoção</h2>



Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica Royal Society Open Science. Segundo os pesquisadores, a adoção aconteceu em um período muito triste, logo depois do falecimento de Lilith, a mãe do filhote, após 19 dias do nascimento do filhote.



Então, outra fêmea que costumava passar muito tempo com a mamãe acolheu o filhote. As duas se encontraram pela primeira vez em <a href="https://www.megacurioso.com.br/crimes-e-misterios-brasileiros/100852-homem-e-mantido-em-cativeiro-por-quase-20-anos-sem-que-ninguem-desconfiasse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cativeiro</a> e formaram laços pelo compartilhamento de comida, o que é muito comum entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113946-morcegos-vampiros-dao-beijo-de-sangue-para-fazer-amizade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcegos-vampiros</a>.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/an-orphaned-vampire-bat-pup-was-adopted-by-its-mothers-best-friend/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11171743985307.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Tropical Research Institute/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Smithsonian Tropical Research Institute/Reprodução)</figcaption></figure>



O objetivo do estudo era justamente descobrir como esses laços sociais eram formados. Para isso, morcegos de três regiões diferentes do Panamá foram capturados e colocados para conviver juntos. Então, eles perceberam que as sociedades de morcego começam a cuidar uns dos outros e compartilhar sua comida, sendo os dois fatores responsáveis pela proximidade.



<figure class="wp-block-video"><video controls src="https://media.giphy.com/media/nTJ45UcoLWiEycyUcu/giphy.mp4"></video><figcaption>(Fonte: IFL Science/Reprodução)</figcaption></figure>



Os morcegos-vampiros precisam se alimentar todas as noites para sobreviver. Então, caso um deles não consiga encontrar sangue, ele pode se alimentar do sangue regurgitado por outro morcego. Dessa forma, todos sobrevivem juntos.

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Filhote de morcego órfão é adotado pela melhor amiga da mãe

Imagem de Raríssimo pinguim amarelo é fotografado por pura sorte no Megacurioso

Chegando à praia de uma ilha da Geórgia do Sul, o único pinguim amarelo de uma multidão de 120 mil outros, pousou perto do fotógrafo

Imagens de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110904-descobriram-um-pinguim-imperador-todo-negro-e-ele-pode-ser-unico-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">determinado pinguim</a> publicadas no Instagram do fotógrafo belga Yves Adams têm chamado a atenção dos seus seguidores: o pinguim-rei capturado nas fotos tem penas totalmente amarelas. Os registros foram feitos por Adams em uma expedição de dois meses em uma ilha da Geórgia do Sul, no oceano Atlântico.



Chegando à ilha com a missão de fotografar uma colônia de 120 mil pinguins, Adams começou a descarregar seus equipamentos em Salisbury Plain, uma planície fechada entre o mar gelado e as montanhas idem, quando, do nada, teve uma visão incomum: <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/41863-afinal-os-pinguins-tem-joelhos-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um pinguim</a> amarelo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/19/19161546218313.webp" alt="Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução" /><figcaption>Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução</figcaption></figure>



Yves Adams confessou ao&nbsp;Kennedy News que nunca havia sequer pensado que poderiam existir pinguins daquela cor, mas a grande sorte dele foi que, entre aquele mundo de 120 mil pássaros, o “amarelinho” foi pousar justamente perto dele, onde foi possível dar uma boa olhada e fotografar, algo impensável se ele se juntasse à galera preta e branca.



<h2>Por que esse pinguim é amarelo?</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/19/19162357582319.webp" alt="Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução" /><figcaption>Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução</figcaption></figure>



A cor diferente das penas desse pinguim se deve a uma condição chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116811-ultima-girafa-branca-viva-recebe-localizador-gps.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leucismo</a>, uma particularidade genética, causada por um gene recessivo, que resulta em perda da pigmentação em animais coloridos. Segundo Adams, por ser um pinguim leucístico, as células dessa ave não produzem melanina, tornando suas penas dessa cor, meio amarelas, meio creme.



Um estudo publicado em junho de 2013 na revista Journal of the Royal Society Interface&nbsp;descobriu que pinguins amarelos são um caso à parte entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105004-5-animais-com-coloracao-muito-diferente-do-que-a-natureza-esta-acostumada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais que sintetizam produtos químicos</a> para exibição em cores, diferente de todas as cinco classes conhecidas de pigmentação da plumagem aviária. E o mais curioso é que a cor é diferente de qualquer pigmento amarelo encontrado na dieta de um pinguim.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/19/19162504659320.webp" alt="Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução" /><figcaption>Fonte: yves_adams/Instagram/Reprodução</figcaption></figure>



Na época do estudo, o pesquisador-líder Daniel Thomas afirmou ao Smithsonian Insider que “os pinguins usam o pigmento amarelo para atrair parceiros e suspeitamos fortemente que a molécula amarela é sintetizada internamente”. No entanto, pelas fotos não foi possível afirmar se as penas amarelas tornaram o pinguim superatraente ou superbizarro para as fêmeas.



A pesquisa concluiu que essa inédita sexta classe de pigmentos de penas pode ter evoluído em um pinguim de linhagem-tronco e foi extendida aos&nbsp;pinguins modernos.

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Raríssimo pinguim amarelo é fotografado por pura sorte

Imagem de Oceano: qual a sua profundidade e até onde o homem conseguiu ir? no Megacurioso

O ponto mais profundo dos oceanos se encontra a 10.994 metros abaixo do nível do mar, na região conhecida como Fossa das Marianas

A resposta para quão profundo são os <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102989-10-coisas-que-voce-possivelmente-nao-sabe-sobre-os-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos</a> é uma das mais misteriosas da humanidade. Afinal, exploradores começaram a mapeá-los há mais de 500 anos, porém calcular a profundidade deles não é tão fácil assim. Por isso, estima-se que ainda exista mais de 95% de área a ser explorada.



Em 1872, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113915-os-navegadores-que-mudaram-o-mundo-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">navegadores</a> britânicos tentaram calcular essa profundidade com a ajuda de uma corda de 291 quilômetros. A viagem para o feito durou 4 anos, e os exploradores conseguiram coletar diferentes exemplares de pedras, lamas e animais de regiões variadas. Além disso, eles encontraram, realmente, uma das zonas mais profundas dos oceanos: a Fossa das Marianas, que tem uma extensão estimada de 2.540 quilômetros.



Vamos explorar um pouco mais os mistérios dos mares?



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.youtube.com/watch?v=GihgKDHS95I"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15083902716022.jpg" alt="(Fonte: Mistérios do Mundo/YouTube/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Mistérios do Mundo/YouTube/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Qual a profundidade do oceano?</h2>



Atualmente, cientistas calculam que o oceano tem uma profundidade média de 3,4 quilômetros. Porém, esse número é apenas uma média, e alguns locais são muito mais profundos que isso, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/47991-voce-vai-se-surpreender-com-o-lugar-mais-profundo-dos-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fossa das Marianas</a>.



A zona mais profunda conhecida pelo homem é justamente essa fossa, caracterizada por depressões longas e estreitas; e o ponto mais profundo também fica nela, e chamado de Depressão de Challenger (Challenger Deep), com quase 11 quilômetros.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15081842387013.jpg" alt="(Fonte: El Confidencial/Reprodução)" /><figcaption>A Depressão de Challenger (Fonte: El Confidencial/Reprodução)</figcaption></figure>



No decorrer do tempo, foi possível analisar as características dos oceanos de acordo com a profundidade e, com isso, os cientistas descobriram que algumas espécies precisam de uma certa altitude para sobreviver. No portal <a href="https://neal.fun/deep-sea/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The Deep Sea</a>, desenvolvido por Neal Agarwal, é possível conferir algumas criaturas. Porém, apenas 5% dessas profundezas foi estudada, menos do que a superfície de Marte.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://neal.fun/deep-sea/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15082214546016.jpg" alt="Esta é a Lula Colossal, se localiza a aproximadamente 2221 metros abaixo do nível do mar. (Fonte: Deep Sea/Reprodução)" /></a><figcaption>Essa é uma representação da Lula Colossal, que vive a aproximadamente 2.221 metros abaixo do nível do mar. (Fonte: Deep Sea/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>O que se sabe sobre os diferentes níveis de oceano?</h2>



O nível de 40 metros é a profundidade máxima permitida durante um mergulho seguro. Já o nível de 100 metros pode ser mortal para os seres humanos, porque é neste ponto que começa a síndrome de descompressão.



O primeiro recorde foi quebrado pelo austríaco Herbert Nitsch: ele atingiu 214 metros em um mergulho rápido. Para isso, ficou sem equipamentos de proteção e usou objetos pesados para prender as pernas e a cabeça. Em seguida, o egípcio Ahmed Gabr quebrou esse recorde e atingiu 332 metros.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15081713400012.jpg" alt="(Fonte: Tamer Elsharkawy/Reprodução)" /><figcaption>Ahmed Gabr em um de seus mergulhos. (Fonte: Tamer Elsharkawy/Reprodução)</figcaption></figure>



O limite de imersão no oceano para submarinos nucleares é de 500 metros. Em dos mil metros, a luz da superfície não alcança mais a região, sendo um local totalmente escuro. Nesse ponto, é possível encontrar lulas gigantes e, para ver os famosos e aterrorizantes peixes abissais, só a partir dos 4 mil metros de profundidade.



Em 2012, o diretor James Cameron foi ainda mais fundo e conseguiu alcançar o nível de 10.898 metros, e as imagens captadas no mergulho foram disponibilizadas no filme Deepsea Challenge 3D. Ele foi a terceira pessoa que tentou atingir o nível mais profundo do oceano e a primeira que fez isso sozinha. &nbsp;



Para finalizar, há a Depressão de Challenger, que fica a 10.994 metros abaixo do nível do mar.&nbsp;



Como foi mencionado, pouco foi explorado sobre os oceanos. Logo, é provável que mistérios e pontos ainda mais profundos do que a Depressão de Challenger existam por aí.



<h2>Os oceanos estão começando a se expandir</h2>



Estudos das placas tectônicas revelam que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210116-oceano-atlantico-expandindo-gradativamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos estão se expandindo gradativamente</a>. O fenômeno está relacionado à atividade sísmica do manto de magma localizado no Dorsal do Atlântico Norte. Embora estudos anteriores apontassem que as placas não eram tão ativas, os registros mostram atividades mais frequentes do que o esperado.



Com isso, a taxa de 5% de exploração pode ser ainda menor nos próximos anos, conforme as águas se expandem.

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