Imagem de Tartaruga de rosto sorridente é trazida de volta da quase extinção no megacurioso

Há vinte anos, a tartaruga-de-telhado-birmanesa foi considerada presumidamente extinta mas um espécime vivo foi milagrosamente recuperado

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45655-pequeno-manual-das-tartarugas-13-fatos-incriveis-e-9-especies-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartaruga</a>-de-telhado-birmanesa est&aacute; rindo &agrave; toa. E n&atilde;o &eacute; apenas porque o formato do seu rosto faz parecer que ela est&aacute; todo o tempo com um sorriso maroto no bico. A boa not&iacute;cia &eacute; que, ap&oacute;s ser considerada extinta h&aacute; quase 20 anos, a tartaruga foi trazida de volta por um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115918-girinos-bizarros-tem-sua-especie-descoberta-e-ela-esta-ameacada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">projeto de conserva&ccedil;&atilde;o</a> em Mianmar.
Logo ap&oacute;s ser declarada presumidamente extinta, um esp&eacute;cime vivo foi comprado em um mercado chin&ecirc;s de animais silvestres e acabou nas m&atilde;os de um colecionador americano de tartarugas no in&iacute;cio dos anos 2000.
Ap&oacute;s a descoberta, um ambicioso projeto de conserva&ccedil;&atilde;o foi montado na regi&atilde;o de Mianmar, onde cientistas conseguiram uma popula&ccedil;&atilde;o em cativeiro que est&aacute; se aproximando de 1 mil tartarugas. Alguns desses animais j&aacute; foram soltos com sucesso na natureza nos &uacute;ltimos cinco anos.
<h2>A nova gera&ccedil;&atilde;o de tartarugas sorridentes</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Myo Min Win/WCS Myanmar&nbsp;" data-fonte-url="https://static01.nyt.com/images/2020/09/08/science/03SCI-TURTLES1/03SCI-TURTLES1-superJumbo.jpg?quality=90&amp;auto=webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/06/06105358128036.jpg" alt="Fonte: Myo Min Win/WCS Myanmar/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Myo Min Win/WCS Myanmar/Reprodu&ccedil;&atilde;o
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115168-especie-de-gorila-mais-rara-do-mundo-e-vista-em-reuniao-de-familia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wildlife Conservation Society</a> (WCS) e a Turtle Survival Alliance acabam de divulgar uma s&eacute;rie de fotos mostrando tartarugas birmanesas rec&eacute;m-nascidas saindo dos seus ovos num criadouro seguro na vila de Limpha, na regi&atilde;o de Sagaing em Mianmar.
A tartaruga-de-telhado-birmanesa (Batagur trivittata) tem a boca sempre sorridente como sua principal marca registrada, al&eacute;m do nariz voltado para cima. A f&ecirc;mea da esp&eacute;cie tem uma cor mais suave e &eacute; maior do que os machos que, durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/85790-7-lindissimas-dancas-de-acasalamento-protagonizadas-por-aves.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acasalamento</a>, assumem uma colora&ccedil;&atilde;o azul esverdeada e amarela.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/06/06105038736035.jpg" alt="Um macho " apaixonado="" exibindo="" as="" cores="" do="" acasalamento="" fonte:="" rick="" hudson="" reprodu="" o="" />Um macho "apaixonado" exibindo as cores do acasalamento (Fonte: Rick Hudson/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O futuro da tartaruga sorridente</h2>
At&eacute; meados do s&eacute;culo XX, essa tartaruga herb&iacute;vora era abundante nos rios de Mianmar. Por&eacute;m a sua ca&ccedil;a desenfreada e a coleta excessiva de ovos colocaram a esp&eacute;cie &agrave; beira da extin&ccedil;&atilde;o. Embora estejamos testemunhando o nascimento de centenas de filhotes, todos foram gerados em cativeiro.
Apesar de os programas de reprodu&ccedil;&atilde;o terem apresentado um relativo sucesso, na natureza, a esp&eacute;cie ainda luta com dificuldades para se reproduzir. Estima-se a exist&ecirc;ncia de apenas cinco ou seis f&ecirc;meas em seu habitat, e talvez apenas dois machos ou apenas um.
O presidente da Turtle Survival Alliance Rick Hudson reconheceu ao New York Times&nbsp;que ainda falta conhecimento sobre a ecologia da tartaruga, para que os cientistas possam determinar quais aspectos do meio-ambiente precisam ser protegidos.

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Tartaruga de rosto sorridente é trazida de volta da quase extinção

Imagem de Ilusões de ótica também funcionam em moscas, afirma estudo no megacurioso

Assim como os humanos, as moscas também caem em truques de ilusão de ótica, diz estudo da Universidade de Yale

<head></head><body>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/44413-10-ilusoes-de-otica-fritar-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilusões de ótica</a> geralmente conseguem enganar os humanos, fazendo com que vejamos coisas que não estão ali ou que não são exatamente aquilo. Incrivelmente, cientistas da Universidade de Yale descobriram, após muito tempo estudando o cérebro das moscas, que elas também são enganadas por truques dessa natureza.Em definição, a ilusão de ótica faz com que a gente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/58778-confira-como-criar-uma-ilusao-de-otica-incrivel-com-lapis-e-papel-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enxergue coisas que não estão presentes</a> ou que nos faça ver as imagens de forma errada. Alguns exemplos são as fotos que uma hora são um sapo e na outra são um cavalo, ou as imagens que, mesmo estando completamente paradas, parecem se mexer quando olhamos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31110010108114.gif" alt="(Fonte: Segredos do Mundo/Reprodução)">(Fonte: Segredos do Mundo/Reprodução)<h2>O estudo da Universidade de Yale</h2>Segundo a pesquisa feita em Yale, as moscas também sentem esses efeitos quando olham para imagens impregnadas com ilusão de ótica. A descoberta foi feita durante estudos com as moscas de frutas e teve os resultados publicados no periódico online Proceedings of the National Academy of Sciences.&nbsp;A pesquisa foi feita pelos neurocientistas Margarida Agrochao, Ryosuke Tanaka, Emilio Salazar-Gatzimas e Damon A. Clark, e apresenta que os insetos voadores são afetados de forma mecânica quando em contato com truques de ilusão de ótica.<h2>O cérebro das moscas</h2>O cérebro dos insetos é afetado de maneira semelhante ao dos seres humanos, ainda que tenham o órgão muito menor que o nosso. Sabe-se que o cérebro de uma mosca tem aproximadamente 100 mil neurônios, enquanto que o dos humanos tem cerca de 100 bilhões deles.&nbsp;Com todos os estudos e um mapeamento feito sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/48132-29-ilusoes-de-otica-que-vao-fazer-o-seu-cerebro-bugar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como se comporta o cérebro</a> destes insetos voadores, os pesquisadores da Universidade de Yale conseguiram descobrir como as ilusões de ótica afetam os neurônios das moscas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31110043514115.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)<h2>Iludidas pelos truques</h2>Ao encarar as imagens com ilusão de ótica, o cérebro das moscas se comporta como se estivesse vendo uma imagem em movimento. Um exemplo que confirma isso é o fato das moscas olharem instintivamente para os truques.&nbsp;Para confirmar as suspeitas, os neurocientistas utilizaram um pouco de neurogenética nos cérebros dos insetos e confirmaram as hipóteses. Isso porque as moscas não reagem quando são "desativados" alguns neurônios específicos que trabalham com a percepção afetada pela ilusão de ótica.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31110745486117.gif" alt="(Fonte: Segredos do Mundo/Reprodução)">(Fonte: Segredos do Mundo/Reprodução)Os pesquisadores puderam concluir, então, que as moscas são afetadas de maneiras semelhantes aos humanos. Segundo os neurocientistas, estas descobertas ajudam compreender ainda mais o <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/36212-mao-invisivel-experimento-prova-como-estimulos-visuais-enganam-o-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema visual</a> de nós, humanos.</body>

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Ilusões de ótica também funcionam em moscas, afirma estudo

Imagem de Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor no megacurioso

Dispositivo inédito identifica mudanças de temperatura e pressão e pode revolucionar indústria de próteses

<head></head><body>Visando aprimorar próteses, oferecer melhores alternativas aos enxertos e até mesmo colaborar com o desenvolvimento de humanoides realistas, cientistas do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, criaram uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147196-nova-pele-artificial-confere-sensacoes-dispositivos-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele artificial</a> capaz de reagir à dor como o tecido orgânico. A novidade foi anunciada no periódico Advanced Intelligent Systems.De acordo com os pesquisadores, o dispositivo simula os caminhos nervosos que conectam os receptores presentes na pele ao cérebro, replicando a velocidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/39024-cientistas-criam-pele-eletronica-que-reproduz-o-tato-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta do corpo humano</a>. "Trata-se de nosso maior órgão sensorial, com funcionalidades complexas voltadas ao disparo rápido de sinais de alerta quando algo o machuca", explica Madhu Bhaskaran, líder do estudo. "Sentimos coisas o tempo todo através da pele, mas nossa resposta à dor só entra em ação em um determinado ponto, como quando tocamos algo muito quente ou muito afiado.""Tecnologia eletrônica alguma era capaz de simular o sentimento humano da dor – até agora", complementa o cientista.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03155401481152.jpg" alt="A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.">A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.<h2>A pele que habito</h2>Um dos protótipos é uma pele artificial fina que <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/69163-nova-pele-artificial-consegue-sentir-calor-umidade-diferencas-pressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">identifica mudanças</a> de pressão e temperatura (calor e frio). Quando determinado limite é alcançado, ela reage da mesma forma que uma pele comum reagiria. Já o outro é feito de um material com espessura ainda menor e elástico, com funcionalidades semelhantes. Um terceiro é cerca de mil vezes mais fino que um único fio de cabelo e responde a mudanças de calor."Este é um passo crítico em direção ao desenvolvimento de sistemas de feedback sofisticados, dos quais precisamos para oferecer próteses e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127503-cientistas-desenvolvem-pele-artificial-cobra-vida-robo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robôs</a> realmente inteligentes", defende Bhaskaran. Ataur Rahman, também autor, por sua vez, ressalta as diferenças da pesquisa: "Enquanto algumas tecnologias existentes utilizam sinais elétricos para simular diferentes níveis de dor, os novos dispositivos podem reagir à pressão mecânica, à temperatura e à dor real, entregando a resposta mais adequada.""Isso significa que nossa pele artificial sabe a diferença entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/94050-cientistas-criam-pele-grafeno-elastica-retratil-sensivel-toque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tocar um alfinete suavemente</a> com os dedos ou se ferir acidentalmente com o objeto – uma distinção fundamental que ainda não havia sido alcançada", finaliza Rahman.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177364-cientistas-criam-pele-artificial-capaz-sentir-dor.htm">Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor

Imagem de Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil no megacurioso

Iniciativa busca sinais de rádio de fontes artificiais

Pesquisadores do Breakthrough Listen, iniciativa para encontrar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152462-novo-telescopio-comecara-buscar-vida-extraterrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais de vida inteligente</a> no Universo, e especialistas do Centro de Astrof&iacute;sica Jodrell Banks, da Universidade de Manchester, conseguiram ampliar a lista de estrelas com alguma chance de iluminar sistemas planet&aacute;rios com vida inteligente. O n&uacute;mero saltou de 1.327 para 288.315.
O projeto busca assinaturas de r&aacute;dio tecnol&oacute;gicas, sinais de r&aacute;dio que possam ter origem n&atilde;o natural, vindos de civiliza&ccedil;&otilde;es tecnicamente avan&ccedil;adas o bastante para usar ondas de r&aacute;dio em sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o (n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel detectar civiliza&ccedil;&otilde;es sem tecnologia).
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 55.9441%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/SharpFluidGonolek-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/SharpFluidGonolek-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Para expandir a busca, os astrof&iacute;sicos Bart Wlodarczyk-Sroka e Michael Garrett e Andrew Siemion, diretor do programa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151010-prototipos-sistema-buscar-aliens-entra-fase-testes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SETI</a> da Universidade de Berkeley, usaram o cat&aacute;logo da miss&atilde;o Gaia, um radiotelesc&oacute;pio espacial da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) que est&aacute; criando um mapa tridimensional de estrelas ao longo da Via L&aacute;ctea, para recalcular os limites da preval&ecirc;ncia de transmissores em torno de estrelas dentro do campo de vis&atilde;o do radiotelesc&oacute;pio.
<h2>Menos de 0,04% como n&oacute;s</h2>
O passo seguinte foi selecionar estrelas muito mais distantes, a cerca de 33 mil anos-luz, ampliando o cat&aacute;logo original mais de 200 vezes. Entre as aquisi&ccedil;&otilde;es, 196 estrelas est&atilde;o mais perto que os 160 anos-luz da amostra original; a maioria est&aacute; al&eacute;m desse limite.
"Menos de 1 em 1.600 estrelas mais pr&oacute;ximas do que 330 anos-luz hospeda transmissores muito mais poderosos do que o radar terrestre mais potente", disse Wlodarczyk-Sroka. Menos de 0,04% dos sistemas estelares hospedariam civiliza&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas com a tecnologia de r&aacute;dio <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154655-estudo-mostra-tao-dificil-achar-planetas-iguais-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">igual ou ligeiramente superior &agrave; dos seres humanos</a> do s&eacute;culo 21.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TQeINuX8X80" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Com mais dados, foi poss&iacute;vel estabelecer novos limites na preval&ecirc;ncia de assinaturas de r&aacute;dio tecnol&oacute;gicas e incluir mais categorias de estrelas, como gigantes vermelhas e an&atilde;s brancas. "Esse trabalho mostra o valor de combinar dados de diferentes telesc&oacute;pios. Expandir nossas observa&ccedil;&otilde;es para cobrir 220 vezes mais estrelas teria exigido um investimento significativo em tempo de uso de telesc&oacute;pios, sem mencionar os recursos de computa&ccedil;&atilde;o para realizar a an&aacute;lise", disse Siemion.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177370-sistemas-onde-haver-vida-inteligente-aumenta-280-mil.htm">Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sistemas onde pode haver vida inteligente aumentam para 280 mil

Imagem de Azul ou verde? Veja como seu cérebro percebe as cores no megacurioso

O objetivo desse experimento é mostrar que cada pessoa processa suas informações de cor de forma diferente em seu cérebro

Essa experi&ecirc;ncia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113358-conheca-4-das-cores-mais-raras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores</a> est&aacute; mexendo com a cabe&ccedil;a dos internautas no mundo inteiro. Aparentemente, a tarefa &eacute; muito simples: basta responder qual &eacute; a cor do ret&acirc;ngulo abaixo para orientar um estudo sobre a nossa percep&ccedil;&atilde;o de cores. &Eacute; verde ou azul?
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03124705657680.jpg" alt="(teste" />&nbsp;</figure>
Das mil pessoas entrevistadas num experimento da revista Optical Express, 64% disseram que a cor &eacute; verde, enquanto 32% afirmaram que a cor &eacute; azul. O objetivo do teste &eacute; justamente mostrar a grande variedade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilusao-de-optica/44413-10-ilusoes-de-otica-fritar-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interpreta&ccedil;&otilde;es visuais</a> que podemos criar a partir de um mesmo est&iacute;mulo.
<h2>Quais s&atilde;o as tr&ecirc;s cores abaixo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02202417496471.jpg" alt="Fonte: Optcial Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Optcial Express/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Chamados a opinar sobre a cor do quadrado n&uacute;mero 2 acima, os mesmos mil participantes da primeira pesquisa voltaram a responder e, do total, 90% afirmaram que a cor do quadrado central era verde.
De acordo com a Optical Express, realizadora do teste, quando avaliada pelo modelo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108304-voce-consegue-adivinhar-as-cores-de-todas-estas-bolotinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cores RGB</a> (vermelho, azul e verde), a imagem n&uacute;mero 2 tem 0 vermelho, 122 verde e 116 azul, o que a torna, tecnicamente verde. O que chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; que essa cor agora majoritariamente identificada como verde &eacute; a mesma do primeiro ret&acirc;ngulo.
<h2>Qual das respostas est&aacute; correta?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02225342503498.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />Fonte: Shutterstock
Na verdade, este &eacute; um tipo de teste em que n&atilde;o existe uma resposta "certa" ou "errada". O objetivo do experimento &eacute; mostrar que todos n&oacute;s percebemos e interpretamos as cores de maneiras diferentes em nosso c&eacute;rebro.&nbsp;
No entanto, se a pessoa tem uma interpreta&ccedil;&atilde;o de cor significativamente diferente das outras, isso pode ser um sinal de um tipo de defici&ecirc;ncia visual chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111719-9-curiosidades-sobre-daltonismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">daltonismo</a>.&nbsp;
O Diretor de Servi&ccedil;os Cl&iacute;nicos da Optical Express Stephen Hannan explica que "cada pessoa &eacute; &uacute;nica e, como resultado, nosso c&eacute;rebro processa as informa&ccedil;&otilde;es de maneira diferente. Dependendo de como voc&ecirc; interpreta, uma pessoa pode ver a cor de uma maneira, enquanto a pr&oacute;xima pode v&ecirc;-la de uma forma totalmente diferente&rdquo;.
Segundo Hannan, n&atilde;o causa surpresa o fato de muitos entrevistados mudarem de ideia em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cor que viram anteriormente quando esta &eacute; colocada entre dois tons de azul. Isso porque percebemos a cor de um objeto com base em uma compara&ccedil;&atilde;o com seus tons circundantes, e n&atilde;o na cor real em si.&nbsp;

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Azul ou verde? Veja como seu cérebro percebe as cores

Imagem de Girinos bizarros têm sua espécie descoberta — e ela está ameaçada no megacurioso

Em zoologia, um grande problema para os cientistas é saber qual tipo de sapo determinado girino se tornará quando adulto

<head></head><body>Num estudo publicado na última quarta-feira (2), cientistas do centro de pesquisas ZSL (Zoological Society of London) propuseram a solução para um dos quebra-cabeças zoológicos mais intrincados: saber qual <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115599-o-sapo-bode-e-suas-duas-esposas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipo de sapo</a> um girino se torna quando adulto.&nbsp;A resposta, simples no Reino Unido onde existem quatro espécies, se torna praticamente impossível no Vietnã, local onde a pesquisa foi realizada, que conta com mais de 270 espécies diferentes.Os pesquisadores da ZSL, uma renomada organização que trabalha na vanguarda da ciência da conservação, trabalharam em parceria com a Indo-Myanmar Conservation, The Australian Museum e Hoang Lien National Park nas florestas montanhosas do Vietnã e conseguiram identificar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108459-esta-criatura-bizarra-e-um-girino-gigante-descoberto-acidentalmente-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">girinos</a> de seis espécies de sapos-de-chifres.&nbsp;<h2>Qual girino é qual sapo?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03103112445598.jpg" alt="Fonte: Tapley/ZSL/Reprodução">Fonte: Tapley/ZSL/ReproduçãoNo começo de suas vidas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115493-ao-ser-engolido-vivo-por-sapo-besouro-foge-pelo-anus-do-anfibio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os sapos</a> protagonizam uma das metamorfoses mais fantásticas do reino animal, ao se transformarem de pequenos vermes com cauda e sem membros em anfíbios saltadores de quatro patas. Esse upgrade com certeza dificulta o trabalho dos cientistas.Líder da pesquisa, o curador de Répteis e Anfíbios da ZSL Benjamin Tapley explica que "Os sapos e seus girinos não parecem nada um com o outro, mas é importante conhecer qual girino se torna qual sapo". O objetivo da pesquisa é identificar os locais que podem ser criadouros de espécies que estejam necessitando de proteção.A equipe de pesquisa coletou dados geográficos, tirou fotos, fez medições morfológicas de girinos e comparou seu DNA com amostras de adultos de diversas espécies conhecidas de sapos. Foram identificadas seis espécies, todas pertencentes ao gênero Megophrys, conhecido como sapos-de-chifres asiáticos.<h2>As características das espécies descobertas</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Tapley/ZSL&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.iflscience.com/images/cc6d2726-9f7c-5492-95ce-b4a63e6c2441/content-1599056900-giant-horned-frog-tadpole-4-c-benjamin-tapley-zsl.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03102856414596.jpg" alt="Fonte: Tapley/ZSL/Reprodução">Fonte: Tapley/ZSL/ReproduçãoA pesquisa revela que os girinos de sapo-de-chifres têm uma aparência extraordinária. Seus aparelhos bucais são altamente especializados e permitem que os bichinhos, que têm <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115681-conhecam-o-pirarucu-monstro-do-rio-amazonas-ha-23-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guelras</a>, consigam se alimentar de pequenas partículas suspensas na superfície da água, o que é uma característica incomum nas outras espécies de girinos.Tapley reconheceu que "quanto mais estudamos os sapos-de-chifres asiáticos, mais aprendemos como eles são diversos e estão ameaçados". Para o pesquisador, o grande problema é que esses anuros habitam algumas das florestas mais exploradas e degradadas do planeta.E conclui: "Algumas das espécies que descobrimos nos últimos anos são encontradas apenas em uma área muito pequena, o que as torna inerentemente vulneráveis à extinção por perda de habitat".&nbsp;</body>

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Girinos bizarros têm sua espécie descoberta — e ela está ameaçada

Imagem de Como identificar um morcego pelo osso do pênis no megacurioso

Muito pequena e frágil, estrutura óssea requer uma série de cuidados para poder ser analisada com eficácia

<head></head><body>Você sabia que o pênis do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115154-morcego-gigante-assustador-viraliza-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcego</a> tem uma outra função muito importante além da sua reprodução? É isso mesmo. Pode parecer estranho, mas o osso que constitui o órgão genital desse animal é uma importante ferramenta para a diferenciação de espécies em laboratório.Porém, esse tipo de trabalho requer extremo cuidado. Os ossos penianos de um morcego são muito pequenos e leves, fazendo com que mesmo uma pequena brisa possa carregá-los para longe. E como funciona o dia a dia de quem trabalha nessa profissão?<h2>A importância do osso peniano para a ciência</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02033513158000.png" alt="(Fonte: Field Museum)">(Fonte: Field Museum)Trabalhando no Field Museum, em Chicago, a pesquisadora Stefanía Briones teve que aprender a lidar com os "ossos do ofício", literalmente. Em entrevista para o portal Atlas Obscura, ela afirma já ter limpado e preparado mais de 100 ossos de pênis de morcegos em nome da ciência.O báculo, como é chamado o osso da genitália, pode ser encontrado em diversas espécies de mamíferos, como primatas e roedores, e possui vários formatos diferentes de animal para animal. Foi através da análise desses ossinhos que a Universidade de Eswatini e a Universidade de Maasai Mara puderam identificar três novas espécies de morcegos vesper no Quênia e na Uganda.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/100118-mudanca-historica-cientistas-encontram-osso-humano-de-90-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">osso</a> do pênis, em termos de pesquisa, é tão importante quanto a arcada dentária, o crânio ou o som emitindo por um morcego durante o chamado de ecolocalização. Alguns tem aparência de uma flecha, enquanto outros parecem ter um formato de coração na ponta e costumam medir apenas alguns milimetros.De acordo com um artigo publicado no Journal of Mammology&nbsp;em 1949, a análise do báculo é uma arte antiga. O documento informa que o primeiro estudo utilizando o báculo de um morcego teria sido feito por volta dos anos 1880.&nbsp;<h2>Preparando o osso para análise</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02033827925001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para ter acesso ao báculo, Briones precisa separar o pênis do morcego do restante do corpo. Então, inicia-se o processo de removimento do restante de carne que fica preso à estrutura. Normalmente, o Field Museum utiliza uma colônia de besouros para decompor a matéria orgânica e conseguir extrair o osso, mas nesse caso a abordagem precisa ser diferente.O pênis é colocado em uma solução de hidróxido de potássio e depois é tingido com uma coloração artificial. Esse processo evita que a matéria seja facilmente perdida e possa ser estudada com mais precisão posteriormente.</body>

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Como identificar um morcego pelo osso do pênis

Imagem de Tubarão sem pele e sem dentes sobreviveu no Mar Mediterrâneo no megacurioso

Pesquisadores italianos encontraram no Mar de Sardenha um tubarão-gato-de-boca-negra que conseguiu se manter vivo apesar de algumas anomalias

Cientistas italianos fizeram um achado hist&oacute;rico no Mar da Sardenha, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/99222-7-cidades-submersas-que-contam-um-pouco-da-historia-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regi&atilde;o do Mediterr&acirc;neo</a>, onde encontraram um tubar&atilde;o sem pele e sem dentes. A descoberta surpreendeu os pesquisadores, que acreditam ter sido a primeira vez que um animal assim foi visto vivo.
<h2>O tubar&atilde;o sem pele e sem dente</h2>
O invertebrado encontrado &eacute; da esp&eacute;cie Galeus melastomus, conhecido popularmente como tubar&atilde;o-gato-de-boca-negra. O animal, que &eacute; f&ecirc;mea, foi resgatado para estudos.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28153429830196.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Agrave; primeira vista, a imagem do animal &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104634-criatura-assustadora-do-dia-tubarao-com-cabeca-de-cobra-e-300-dentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bastante assustadora</a>. Como o bicho est&aacute; sem pele, &eacute; poss&iacute;vel ver todos os detalhes dos olhos e das guelras do animal, o que &eacute; um pouco desconfort&aacute;vel.
Al&eacute;m disso, como n&atilde;o tem dentes, a boca parece apenas um vazio escuro. Tais anomalias tornam dif&iacute;cil a sobreviv&ecirc;ncia do tubar&atilde;o, j&aacute; que ele precisa das presas para se alimentar e da pele para se proteger.&nbsp;
<h2>A pesquisa sobre as anomalias do tubar&atilde;o</h2>
Os estudos sobre as condi&ccedil;&otilde;es do tubar&atilde;o-gato-de-boca-negra est&atilde;o sendo feitos pela Universidade de Cagliari, que foi a respons&aacute;vel por tir&aacute;-lo do oceano e tentar compreend&ecirc;-lo.
Uma das principais diferen&ccedil;as encontradas, fora o fato de n&atilde;o ter dentes e pele, foi a falta de pigmenta&ccedil;&atilde;o no esp&eacute;cime. Os G. melastomus normalmente tem uma epiderme de colora&ccedil;&atilde;o marrom-acinzentada e cheia de ornamentos. Mas, por n&atilde;o ter pele, a f&ecirc;mea encontrada tem uma tonalidade amarelada.
As pesquisas tamb&eacute;m est&atilde;o tentando descobrir como essas anomalias foram geradas. Os cientistas tentam desvendar se foi um problema gen&eacute;tico, a polui&ccedil;&atilde;o dos oceanos ou at&eacute; mesmo a altera&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas da Terra.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28134952642149.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O impacto na vida desse tubar&atilde;o</h2>
Os pesquisadores n&atilde;o sabem ao certo como esse esp&eacute;cime continuou vivo em pleno oceano, j&aacute; que a falta de pele causou alguns problemas para o tubar&atilde;o-gato-de-boca-negra. Por exemplo, a defici&ecirc;ncia tornou o animal uma presa f&aacute;cil para predadores e para <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99198-terror-dos-mares-descubra-10-curiosidades-iradas-sobre-tubaroes-brancos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outros tubar&otilde;es</a> na briga por territ&oacute;rio.&nbsp;
A disfun&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m danificou a defesa contra bact&eacute;rias e parasitas. Isso porque os tubar&otilde;es normalmente secretam uma prote&iacute;na que fica na epiderme e protege contra esse tipo de amea&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28153609205197.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade de Cagliari/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mesmo com todas as anomalias e desvantagens, a f&ecirc;mea se desenvolveu bem e est&aacute; completamente saud&aacute;vel.&nbsp;

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Tubarão sem pele e sem dentes sobreviveu no mar Mediterrâneo

Imagem de Conheça o sapo-de-vidro e seu curioso corpo transparente no megacurioso

A família de anfíbios Centrolenidae é uma das únicas que possuem corpo transparente no Reino Animal 

O sapo-de-vidro &eacute; uma das criaturas mais &uacute;nicas do Reino Animal. Os pequenos anf&iacute;bios possuem uma distinta transpar&ecirc;ncia em sua pele que os ajuda na camuflagem contra predadores em seu h&aacute;bitat natural: as florestas tropicais da Am&eacute;rica Central e do Sul. Dessa forma, o padr&atilde;o de cores criado pelos &oacute;rg&atilde;os ajuda o anf&iacute;bio a se esconder de maneira eficiente de amea&ccedil;as e perigos no ambiente.&nbsp;
Geralmente pequenos (com porte que varia entre 3 e 7,5 cent&iacute;metros), os sapos-de-vidro s&atilde;o animais pertencentes &agrave; fam&iacute;lia Centrolenidae&nbsp;e dividem-se em 150 diferentes tipos de esp&eacute;cie. A maioria delas possui uma fina pele transl&uacute;cida, que emite um brilho semelhante ao vidro e, assim, permite a visualiza&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os em sua barriga.
Esses pequenos anf&iacute;bios podem ser encontrados em diversas regi&otilde;es: do sul do M&eacute;xico ao Panam&aacute;; nas regi&otilde;es dos Andes venezuelanos; das ilhas de Tobago &agrave; Bol&iacute;via; Argentina; e algumas regi&otilde;es do Brasil. Eles possuem h&aacute;bitos tipicamente noturnos e se alimentam de pequenos insetos e aranhas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28102223897068.jpg" alt="(Fonte: James Culebras via All That's Interesting / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: James Culebras via All That's Interesting / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto muitos sapos-de-vidro possuem corpos parcialmente transparentes, poucas esp&eacute;cies t&ecirc;m uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/69646-sapo-punk-rocker-troca-de-pele-em-questao-de-minutos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele</a> t&atilde;o transl&uacute;cida quanto a Hyalinobatrachium yaku.&nbsp;Essa distinta caracter&iacute;stica permite ver at&eacute; mesmo seu cora&ccedil;&atilde;o, algo considerado raro pelos cientistas.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;">Corpo de vidro</h2>
Para os cientistas, a pele transl&uacute;cida do sapo-de-vidro &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112533-sapo-finge-ser-cobra-para-se-proteger.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&eacute;todo &uacute;nico de camuflagem</a>. Nesse sentido, h&aacute; dois tipos de adapta&ccedil;&atilde;o &agrave; cor do meio, de acordo com um <a href="https://www.pnas.org/content/117/23/12885" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artigo deste ano</a>: o primeiro, mais comum, &eacute; uma "m&iacute;mica" das cores e padr&otilde;es encontrados, como fazem alguns camale&otilde;es; o segundo tipo &eacute; "disruptivo", que cria alto contraste e formas irreconhec&iacute;veis, e acabam protegendo o anf&iacute;bio.
Dessa maneira, experimentos mostraram que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/99430-sapo-mutante-transparente-intriga-cientistas-mas-sera-que-e-de-verdade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele dos sapos-de-vidro &eacute; &uacute;nica</a> e interage de maneira mais disruptiva do que o comum. Ela pode adaptar seu brilho, tornando-se mais clara ou escura, de acordo com o ambiente no entorno do anf&iacute;bio.&nbsp;
A forma que o sapo se adapta &agrave;s novas cores foi batizada de "difus&atilde;o de borda" devido &agrave; maneira que sua pele contrasta o encontro de duas cores distintas. Essa descoberta ressaltou a import&acirc;ncia dos Centrolenidae&nbsp;e de sua preserva&ccedil;&atilde;o para a biodiversidade encontrada na fauna mundial.

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Conheça o sapo-de-vidro e seu curioso corpo transparente

Imagem de As maravilhosas abelhas-das-orquídeas parecem joias vivas perfumadas no megacurioso

Além de sua beleza de tirar o fôlego, essas abelhas também são perfumistas de altíssimo nível no mundo dos insetos

<head></head><body>Você já ouviu falar nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39591-20-fatos-curiosos-sobre-as-abelhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abelhas</a>-das-orquídeas? Elas pertencem a família Euglossini, apresentando cores vibrantes, e famosas por as mais extravagantes do mundo, além de excelentes perfumistas naturais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21030942647030.jpg" alt="(Fonte: Ramírez Santiago/Reprodução)">(Fonte: Ramírez Santiago/Reprodução)<h2>Um brilho inigualável</h2>A Euglossini é uma família de abelhas bem única, que chama a atenção pelas extravagantes cores metálicas, sendo as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114568-abelhas-azuis-raras-podem-estar-voltando-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais famosas a azul</a>, a verde e a dourada. Existem 200 espécies diferentes destes insetos e todas elas estão localizadas nas Américas, como por exemplo, no norte do México, nos Estados Unidos e no sudeste do Brasil. &nbsp;As abelhas-das-orquídeas se diferem muito de suas outras parentes não apenas no visual, mas também por viverem e possuírem funções bem diferentes. Elas não produzem mel, não constroem colmeias e tendem a viver de maneira solitária.&nbsp;<h2>Perfumistas excelentes</h2>Entretanto, a questão mais marcante destas abelhas é como os zangões coletam e misturam as fragrâncias das flores para poder impressionar as fêmeas. É deste ato que vem o nome popular de abelhas-das-orquídeas, como uma consequência da forte relação do macho com as flores perfumadas das espécies Orchidaceae.Eles visitam as orquídeas em busca de compostos aromáticos, como os terpenos e os sesquiterpenos, que são retirados do labelo da flor. Após isso, misturam essas fragrâncias e compostos para produzir um cheiro utilizado no ritual de acasalamento para seduzir as fêmeas. Portanto, as Euglossini são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113478-abelhas-em-extincao-chances-de-sobrevivencia-preocupam-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abelhas</a> que conseguem juntar diferentes aromas existentes para produzirem um perfume próprio e único.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21031035835031.jpg" alt="(Fonte: Site Mel/Reprodução)">(Fonte: Site Mel/Reprodução)Para criar os mais diferentes e singulares odores, as abelhas-das-orquídeas chegam a utilizar várias tipos flores como, por exemplo, a baunilha. Isso que é talento, né? </body>

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