Imagem de Abelhas em extinção? Chances de sobrevivência preocupam cientistas no megacurioso

Novo estudo mostra que entre 1975 e 2000, taxa de sobrevivência das abelhas caiu cerca de 46% nos Estados Unidos

<p style="margin-bottom: 11px;">O equil&iacute;brio do ecossistema s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; variedade de esp&eacute;cies que desempenham papeis fundamentais na natureza. Entre essas esp&eacute;cies est&atilde;o as abelhas, respons&aacute;veis por polinizar a paisagem selvagem. S&atilde;o elas os insetos mais eficazes na poliniza&ccedil;&atilde;o de culturas como tomate, frutas e ab&oacute;boras. Elas facilitam o crescimento de cerca de 35% das colheitas globais. Portanto, pensar na extin&ccedil;&atilde;o das abelhas &eacute; ter a certeza de que ter&iacute;amos graves problemas, certo? Certo. Mas&nbsp;essa proje&ccedil;&atilde;o alarmante come&ccedil;a agora a fazer sentido.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Uma nova pesquisa publicada na revista <em>Science </em>e desenvolvida por cientistas da Universidade de Ottawa aponta que as taxas de sobreviv&ecirc;ncia das abelhas est&atilde;o caindo significativamente. Na Europa, entre 1975 e 2000, a queda foi, em m&eacute;dia, de 17%. Nos Estados Unidos, a taxa no mesmo per&iacute;odo &eacute; ainda mais preocupante: 46%.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="613" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12234303662615.jpg" width="947" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Com o aumento da temperatura global e das taxas de precipita&ccedil;&atilde;o, as abelhas t&ecirc;m tido problemas para se adaptar. Al&eacute;m disso, as ondas de calor e secas prejudicam as flores, das quais elas se alimentam.</p>
<h3>Extin&ccedil;&atilde;o de abelhas pode acontecer em algumas d&eacute;cadas</h3>
<p style="margin-bottom: 11px;">Na pesquisa da Universidade de Ottawa, os cientistas criaram um modelo que estima a probabilidade de decl&iacute;nio de 66 esp&eacute;cies de abelhas na Am&eacute;rica do Norte e Europa. No estudo, s&atilde;o levadas em considera&ccedil;&atilde;o as toler&acirc;ncias individuais de cada esp&eacute;cie tanto de temperatura quanto de precipita&ccedil;&atilde;o.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">O c&aacute;lculo foi feito observando conjuntos de dados da popula&ccedil;&atilde;o dos s&eacute;culos XX&nbsp;e XXI&nbsp;e os resultados est&atilde;o alinhados a uma extin&ccedil;&atilde;o em massa, o que pode acarretar no desaparecimento das abelhas em algumas d&eacute;cadas.</p>
<ul>
<li style="margin-bottom: 11px;"><a href="https://summitagro.estadao.com.br/novo-formato-de-colmeia-pode-evitar-desaparecimento-de-abelhas/"><strong>Novo formato de colmeia pode evitar desaparecimento de abelhas</strong></a></li>
</ul>
<p style="margin-bottom: 11px;">A equipe de pesquisa observou que o calor sobrecarrega o metabolismo e as fontes de alimento das abelhas, por isso, em locais onde as altas temperaturas s&atilde;o mais frequentes e onde h&aacute; picos mais acentuados, elas s&atilde;o mais vulner&aacute;veis.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="611" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/12234353146616.jpg" width="943" /> <figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">O ecologista da Universidade de Sussex, Dave Goulson, explicou que as abelhas prosperam em regi&otilde;es mais frias e, nas mais quentes, tendem a superaquecer. Portanto, n&atilde;o est&atilde;o preparadas para o superaquecimento do planeta.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Al&eacute;m dos problemas clim&aacute;ticos, as abelhas enfrentam ainda as a&ccedil;&otilde;es humanas diretas que podem potencializar o risco de extin&ccedil;&atilde;o. O uso de pesticidas e a intensifica&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola reduzem o voo das abelhas e dificultam a poliniza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Nossos resultados mostram que enfrentamos um futuro com muito menos abelhas e muito menos diversidade, tanto ao ar livre quanto em nossos pratos&rdquo;, alertou Peter Soroye, autor do estudo.</p>

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Abelhas em extinção? Chances de sobrevivência preocupam cientistas

Imagem de Cientistas fazem germinar sementes com 2 mil anos de idade no megacurioso

Estudo revolucionário começou há quinze anos e tem se mostrado cada vez mais relevante por apresentar um rico material genético até então inacessível

<p>Sementes de tamareira, uma esp&eacute;cie de palmeira, conseguiram se desenvolver ap&oacute;s dois mil&ecirc;nios devido aos estudos liderados por Sarah Sallon, doutora no Centro M&eacute;dico Hadassah, em conjunto com o seu time. A equipe come&ccedil;ou a pesquisa nesse &acirc;mbito em 2005, quando tentou germinar sementes encontradas em Masada, uma antiga fortaleza natural em Israel.</p>

<p>Foi a partir desse primeiro estudo, atrav&eacute;s do radiocarbono, que Sallon e os outros pesquisadores puderam confirmar que as sementes possu&iacute;am em torno de 2 mil anos. Quando a planta se desenvolveu com sucesso, ela foi nomeada como Matusal&eacute;m, uma figura b&iacute;blica conhecida por viver at&eacute; os 969 anos, de acordo com o livro crist&atilde;o.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Sallon/SciAdv/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11064423363014.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Sallon/SciAdv/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>Futuro da pesquisa</h2>

<p>Quinze anos depois, Matusal&eacute;m agora tem seis contempor&acirc;neos: Adam, Hannah, Uriel, Boaz, Jonah e Judith. Todos, assim como seu predecessor, germinaram de sementes antigas. A pr&oacute;pria Sarah ficou surpresa quando percebeu que seu experimento estava dando certo, a pesquisadora chefe contou.</p>

<p>As novas plantas que germinaram s&atilde;o importantes para que a equipe possa fazer estudos que n&atilde;o foram poss&iacute;veis antes, como o progresso de crescimento adequado. O processo de manuten&ccedil;&atilde;o de sementes t&atilde;o antigas, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o diferente das mais recentes.</p>

<p>Das seis sementes estudadas por Sallon e seu time, cinco foram encontradas em Masada ou nas Cavernas de Qumran, onde foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto. A sexta semente foi encontrada nas cavernas de Wadi Makukh.</p>

<p>O estudo &eacute; muito valorizado mundialmente por dar a possibilidade de entender como funciona a gen&eacute;tica de sementes que n&atilde;o s&atilde;o mais encontradas na atualidade.</p>


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Cientistas fazem germinar sementes com 2 mil anos de idade

Imagem de Domesticação pode ter influenciado estrutura cerebral de cães no megacurioso

O convívio diário e a rotina ao lado do humano têm diferentes implicações sobre as variadas raças de cães 

<p>Um <a href="https://www.popsci.com/story/animals/dogs-a-love-story/">estudo</a> publicado pela neurocientista evolutiva de Universidade de Harvard, Erin Hetch, pode trazer novas implica&ccedil;&otilde;es sobre a evolu&ccedil;&atilde;o cerebral dos <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjLub2e1cnnAhUTILkGHfNKAS8QFjAAegQIARAB&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Festilo-de-vida%2F108513-10-fotos-de-cachorros-muito-expressivos-e-que-dizem-tudo-com-um-so-olhar.htm&amp;usg=AOvVaw1Po63lOS4sHMup57-RyFNb">cachorros</a>, especialmente sua rela&ccedil;&atilde;o com a ideia da domestica&ccedil;&atilde;o de sobre a moldagem de sua atividade comportamental. A an&aacute;lise, chamada de &quot;a hip&oacute;tese da domestica&ccedil;&atilde;o&quot;, busca compreender como se deu o processo de adapta&ccedil;&atilde;o entre homens e c&atilde;es, especialmente seu conv&iacute;vio e seu teor transformacional, onde os dois tornam-se esp&eacute;cies de &quot;melhores amigos&quot;.</p>

<p>Os testes foram realizados com a compara&ccedil;&atilde;o de exames de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica entre 62 cachorros de 32 ra&ccedil;as distintas, a fim de identificar se a domestica&ccedil;&atilde;o havia, de algum modo, alterado a estrutura cerebral de c&atilde;es. Os resultados foram surpreendentes, identificando que, apesar dos animais terem diferentes formatos de cabe&ccedil;a e das mais variadas propor&ccedil;&otilde;es, seis regi&otilde;es cerebrais foram encontradas em cada an&aacute;lise de resson&acirc;ncia, apresentando um padr&atilde;o de sincroniza&ccedil;&atilde;o e, segundo a neurocientista, podendo estar relacionado &agrave;s ra&ccedil;as.</p>

<p>&ldquo;A primeira quest&atilde;o a que quer&iacute;amos responder era se existiam diferen&ccedil;as entre os c&eacute;rebros de c&atilde;es de diferentes ra&ccedil;as&rdquo;, disse Erin, em artigo publicado no <em><a href="https://www.jneurosci.org/content/early/2019/08/30/JNEUROSCI.0303-19.2019">The Journal of Neuroscience</a></em>.&nbsp;&ldquo;A anatomia cerebral varia consoante a ra&ccedil;a do c&atilde;o. As estruturas dentro dos c&eacute;rebros tamb&eacute;m s&atilde;o diferentes e, ao que tudo indica, alguma desta varia&ccedil;&atilde;o deve-se ao cruzamento selectivo tendo em conta comportamentos espec&iacute;ficos, tais como a ca&ccedil;a, o pastoreio ou a guarda.&rdquo;</p>

<figure class="image"><img alt="https://www.bitcao.com.br/blog/racas-labrador-retriever/" height="472" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11110205646160.jpg" width="708" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>As regi&otilde;es mapeadas, ligadas &agrave; <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=2ahUKEwjF-Pmn1cnnAhXxH7kGHVyPBkMQFjAAegQIBRAB&amp;url=http%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fanimais%2F43194-17-curiosidades-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-os-sentidos-dos-animais.htm&amp;usg=AOvVaw0JFE7imgW5sqFSoQRIb5fe">sentidos</a> como olfato, vis&atilde;o, paladar e outros, foram essenciais no entendimento do comportamento das ra&ccedil;as de c&atilde;es, sendo poss&iacute;vel perceber que s&atilde;o utilizadas para os mais diferentes fins como os c&atilde;es policiais, c&atilde;es guias, cachorros mais brincalh&otilde;es, outros mais bravos com a proximidade humana, e diversas outras varia&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</p>

<p>O pr&oacute;ximo passo seria uma an&aacute;lise de estruturas dentro das pr&oacute;prias ra&ccedil;as de c&atilde;es, j&aacute; que, segundo o diretor do&nbsp;Laborat&oacute;rio de Cogni&ccedil;&atilde;o Canina e Interac&ccedil;&atilde;o Humana da Universidade de Lincoln, Jeffrey Stevens, em entrevista para o <a href="https://www.washingtonpost.com/science/2019/09/02/humans-shaped-dogs-bodies-we-also-altered-their-brains/?noredirect=on">Washington Post</a>, o ideal seria identificar e comparar as estruturas de animais que desempenhassem fun&ccedil;&otilde;es e apresentassem comportamentos semelhantes, a fim de resultados mais objetivos e conclusivos.</p>

<p>A pesquisa foi realizada essencialmente com c&atilde;es de estima&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncias norte-americanas, sem rela&ccedil;&otilde;es com atividades com fins de ca&ccedil;a, pastoreio e outras.</p>


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Domesticação pode ter influenciado estrutura cerebral de cães

Imagem de Últimos mamutes na Terra tiveram "culpa parcial" em suas mortes no megacurioso

Análise de DNA dos mamutes da ilha de Wrangel revelou que mutações genéticas podem ter sido uma das causas de extinção do animal

<p>Os mamutes foram animais antigos&nbsp;que conviveram com o homem primitivo h&aacute; cerca de 4 mil anos. Pesquisadores afirmam que as &uacute;ltimas esp&eacute;cies morreram na Ilha de Wrangel, no norte da R&uacute;ssia.</p>
<p>Em uma nova an&aacute;lise realizada no DNA dos mamutes encontrados nesse local, foi poss&iacute;vel perceber que uma das causas parciais das suas mortes se deram por muta&ccedil;&otilde;es. Por conta da falta de diversidade gen&eacute;tica, os poucos animais restantes tiveram que enfrentar diversas doen&ccedil;as.</p>
<p>Tamb&eacute;m acredita-se que os &uacute;ltimos animais encontrados possu&iacute;am uma menor taxa de fertilidade, al&eacute;m de um olfato mais "fraco", impedindo que eles encontrassem comida com facilidade.</p>
<p>Os pesquisadores respons&aacute;veis pela pesquisa contam que "os mamutes da ilha de&nbsp;Wrangel experimentaram um epis&oacute;dio de r&aacute;pido decl&iacute;nio demogr&aacute;fico&nbsp;que foi coincidente com o seu isolamento, levando a uma pequena popula&ccedil;&atilde;o com diversidade gen&eacute;tica reduzida".</p>
<figure class="image"><img alt="Resultado de imagem para woolly mammoths" src="https://www.nps.gov/bela/learn/nature/images/whoolly1_2.jpg?maxwidth=1200&amp;maxheight=1200&amp;autorotate=false" /> <figcaption>Os mamutes foram extintos h&aacute; 4 mil anos, sendo as &uacute;ltimas esp&eacute;cies encontradas em uma ilha ao norte da R&uacute;ssia (Fonte: National Park Service/divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Outras causas para a extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes</h2>
<p>Os nossos ancestrais&nbsp;tamb&eacute;m tiveram uma parcela de culpa na extin&ccedil;&atilde;o dos mamutes. Grande parte dessa esp&eacute;cie foi eliminada h&aacute; cerca de 10 mil anos, e uma das causas seria uma mudan&ccedil;a no clima, tornando o globo mais quente. Por&eacute;m, a ca&ccedil;a desenfreada ao animal, que era uma das principais fontes de alimento do homem primitivo, tamb&eacute;m auxiliou na sua diminui&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel.</p>
<p>De acordo com o bi&oacute;logo evolutivo Vincent Lynch, um dos l&iacute;deres do estudo, esse acontecimento "&eacute;&nbsp;uma coisa muito triste". "Os mamutes eram enormes e distribu&iacute;dos globalmente, mas esse maci&ccedil;o alcance&nbsp;foi reduzido&nbsp;&agrave; uma pequena ilha no Oceano &Aacute;rtico antes da sua extin&ccedil;&atilde;o. Esse deve ter sido um aviso sobre as consequ&ecirc;ncias das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas", completa Lynch.</p>

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Últimos mamutes na Terra tiveram 'culpa parcial' em suas mortes

Imagem de Olimpíada Brasileira de Biologia: Butantan abre inscrições no megacurioso

Alunos do Ensino Médio podem ser inscritos por seus professores até dia 10 de março no Instituto Butantan. Os primeiros colocados no Brasil disputarão final no Japão e na Costa Rica.

<p>A 16&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Olimp&iacute;ada Brasileira de Biologia ser&aacute; formada por duas etapas: a primeira fase conta com 30 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha, equanto a segunda contempla 100 quest&otilde;es, ambas sobre o mesmo conte&uacute;do. O conte&uacute;do program&aacute;tico com as mat&eacute;rias abordadas est&aacute; dispon&iacute;vel no <a href="http://olimpiadasdebiologia.butantan.gov.br/inscricoes-e-regulamentos">site oficial da&nbsp;XVI OBB</a>, e conta com temas como evolu&ccedil;&atilde;o, citologia, bot&acirc;nica e zoologia.</p>

<p>O cadastro dos alunos deve ser feito pelos professores, tanto da rede p&uacute;blica quanto da rede privada de ensino, at&eacute; &agrave;s 23h59&nbsp;do dia 10 de mar&ccedil;o de 2020. Como exig&ecirc;ncia, os alunos devem estar devidamente matriculados no Ensino M&eacute;dio at&eacute; dezembro de 2020, al&eacute;m da idade limite que deve ser de at&eacute; 19 anos.</p>

<p>Ao obter nota igual ou acima da nota de corte necess&aacute;ria, os alunos poder&atilde;o disputar as finais internacionais:&nbsp;a 31&ordf; Olimp&iacute;ada Internacional de Biologia (IBO) e a 14&ordf;&nbsp;Olimp&iacute;ada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Os quatro primeiro classificados no Brasil poder&atilde;o concorrer na Olimp&iacute;ada Internacional de Biologia, que acontecer&aacute; em julho, no Jap&atilde;o.</p>

<p>J&aacute; os classificados do quinto ao oitavo lugar poder&atilde;o disputar uma final na Costa Rica,&nbsp;na Olimp&iacute;ada Ibero-Americana de Biologia. Caso haja desist&ecirc;ncia de algum desses alunos, o nono e o d&eacute;cimo classificado na OBB poder&atilde;o substitu&iacute;-los na disputa.</p>

<p>Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;premia&ccedil;&atilde;o, os ganhadores&nbsp;receber&atilde;o medalhas de ouro, prata e bronze de acordo com sua coloca&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m h&aacute; pr&ecirc;mios para&nbsp;a aluna com melhor resultado na olimp&iacute;ada &ndash; o trof&eacute;u Menina da Biologia 2020 &ndash; e para o aluno da rede p&uacute;blica com melhor desempenho &ndash; o trof&eacute;u Escola P&uacute;blica.&nbsp;</p>

<h2>Inscri&ccedil;&otilde;es no Instituto Butantan</h2>

<p>Para conferir todo o regulamento, realizar as inscri&ccedil;&otilde;es e conferir os prazos, normas e fases&nbsp;da Olimp&iacute;ada Brasileira de Biologia, basta acessar o <a href="http://olimpiadasdebiologia.butantan.gov.br/index">site ofical do Intituto Butantan</a>&nbsp;dentro do per&iacute;odo estabelecido at&eacute; o dia 10 de mar&ccedil;o de 2020.</p>

<p></p>


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Olimpíada Brasileira de Biologia: Butantan abre inscrições

Imagem de A madeira mais antiga do mundo é descoberta na Tchéquia no megacurioso

Ela foi encontrada durante a construção de uma rodovia na região da cidade Ostrov

<p style="margin-bottom:14px">No ano de 2018, uma rodovia estava sendo constru&iacute;da pr&oacute;xima a cidade de Ostrov, na Tch&eacute;quia. O que era para ser uma simples escava&ccedil;&atilde;o para a aplica&ccedil;&atilde;o da estrada acabou se tornando muito mais do que isso.&nbsp;Durante as obras que estavam sendo feitas na regi&atilde;o da Bo&ecirc;mia Oriental foi encontrado o objeto feito de madeira considerado o mais antigo do mundo. Um artigo publicado no peri&oacute;dico <em><a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0305440320300066?via%3Dihub#!">Journal of Archaeological Science</a></em> descreve o achado.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11231133213061.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: Xataka Ciencia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:14px">A pesquisa foi escrita por um grande conjunto de cientistas. Entre eles est&atilde;o os tchecos Michal Rybn&iacute;cek, Petr Koc&aacute;r, Jaroslav Pe&scaron;ka, Radko Sedl&aacute;cek e Tom&aacute;&scaron; Kol&aacute;r, e os alem&atilde;es Bernhard Muigg e Willy Tegel.</p>

<h2>O objeto encontrado na Tch&eacute;quia</h2>

<p style="margin-bottom:14px">Os escavadores encontraram uma estrutura de um po&ccedil;o de &aacute;gua. Com uma base quadrada de 80 cm por 80 cm e 140 cm de altura, o objeto era feito a partir da&nbsp;madeira&nbsp;de &aacute;rvores como o carvalho e a avel&atilde;. E, ao que tudo indica, &eacute; do per&iacute;odo Neol&iacute;tico.</p>

<p style="margin-bottom:14px"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://br.sputniknews.com/services/video/embed/15093655-15093898.html" width="640"></iframe></p>

<p style="margin-bottom:14px">Segundo informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelos pesquisadores que analisaram a estrutura, as &aacute;rvores utilizadas para a produ&ccedil;&atilde;o do objeto devem ter sido derrubadas entre os anos de 5.256 a.C e 5.255 a.C. A constru&ccedil;&atilde;o do po&ccedil;o revela que os ancestrais neol&iacute;ticos daquela regi&atilde;o&nbsp;tinham ferramentas boas e um impressionante conhecimento de habilidades sofisticadas de carpintaria.</p>

<p style="margin-bottom:14px">Este &eacute; o terceiro po&ccedil;o do per&iacute;odo Neol&iacute;tico a ser descoberto na Tch&eacute;quia nos &uacute;ltimos quatro anos.</p>

<h2>Como foi medida a idade da madeira</h2>

<p style="margin-bottom:14px">O tempo de vida do carvalho foi descoberto por meio da dendroconologia, que &eacute; um m&eacute;todo cient&iacute;fico para estabelecer a idade de uma &aacute;rvore a partir dos an&eacute;is em seu tronco. A madeira de carvalho que foi encontrada estava em &oacute;timas condi&ccedil;&otilde;es, o que facilitou os estudos em cima do objeto. Durante seu crescimento, as &aacute;rvores produzem, anualmente, grandes an&eacute;is em suas estruturas.</p>

<figure class="image"><img alt="" height="900" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11230953072060.jpg" width="1600" />
<figcaption>(Fonte: Florestal Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p style="margin-bottom:14px">Caso a temporada seja de seca ou de frio, esses an&eacute;is ainda s&atilde;o produzidos, por&eacute;m eles ficam mais estreitos. Quando o clima &eacute; bom, os an&eacute;is que se formam s&atilde;o maiores e mais grossos. Dessa maneira, a dendroconologia &eacute; uma &oacute;tima maneira de descobrir as situa&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas passadas.</p>


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A madeira mais antiga do mundo é descoberta na Tchéquia

Imagem de Descubra 7 curiosidades sobre o incrível cérebro dos cães no megacurioso

Todos que convivem com cachorros já perceberam algumas atitudes comuns ou mudanças de comportamento. Isso pode estar ligado ao cérebro dos animais. Confira tudo no texto!

<p dir="ltr">A rela&ccedil;&atilde;o entre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112893-filhote-de-18-mil-anos-congelado-pode-ser-o-cachorro-mais-antigo.htm">homem e o cachorro</a> data de mais de 20 mil anos. Ele n&atilde;o apenas &eacute; um companheiro de todos os momentos ou &ldquo;o melhor amigo do homem&rdquo;, mas tamb&eacute;m entende e se conecta de maneiras &uacute;nicas. Ao longo do tempo, a liga&ccedil;&atilde;o do bicho com o ser humano influenciou no comportamento de cada ra&ccedil;a, sendo alguns mais companheiros, outros de ca&ccedil;a, pastoreio e por a&iacute; vai.</p>
<p dir="ltr">Assim, o cachorro desperta a curiosidade de cientistas e o comportamento canino &eacute; alvo de in&uacute;meras pesquisas. Algumas revelaram sua incr&iacute;vel intelig&ecirc;ncia e complexidade de seu&nbsp;c&eacute;rebro. Separamos os fatos mais interessantes sobre a mente desse amigo insepar&aacute;vel. Confira!</p>
<h2>O incr&iacute;vel c&eacute;rebro do cachorro</h2>
<figure class="image"><img alt="cachorro-cerebro" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11210009123000.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Fonte: Freepik)</figcaption></figure>
<h3>7)&nbsp;Depress&atilde;o e ansiedade</h3>
<p dir="ltr">Assim como os humanos, os c&atilde;es podem desenvolver depress&atilde;o e ansiedade. Os sintomas tamb&eacute;m s&atilde;o bem parecidos, com&nbsp;perda de apetite, des&acirc;nimo para brincar,&nbsp;&nbsp;autoisolamento&nbsp;e a perda&nbsp;do interesse por suas atividades favoritas. Um problema muito comum &eacute; a ansiedade da separa&ccedil;&atilde;o:&nbsp;o cachorro acaba apresentando mau comportamento, destruindo as coisas ou fazendo xixi em locais&nbsp;impr&oacute;prios, por exemplo.</p>
<h3>6)&nbsp;Olfato incr&iacute;vel</h3>
<p dir="ltr">Os c&atilde;es&nbsp;possuem&nbsp;um olfato muito desenvolvido, com at&eacute; 300 milh&otilde;es de receptores de cheiros. Assim, sua capacidade &eacute;, em m&eacute;dia, 44 vezes mais apurada que a de um humano. Esse &eacute; um dos motivos pelos quais o animal sabe&nbsp;que voc&ecirc; est&aacute; chegando&nbsp;mesmo estando ainda distante.</p>
<p dir="ltr">E n&atilde;o para por a&iacute;:&nbsp;segundo um estudo preliminar publicado no <em>Journal of Comparative Psychology</em>, um cachorro &eacute; capaz de criar imagens mentais a partir dos cheiros e imaginar&nbsp;o que acontecer&aacute; a partir delas.</p>
<h3>5)&nbsp;Compreens&atilde;o de express&otilde;es faciais</h3>
<p dir="ltr">Os&nbsp;cachorros s&atilde;o&nbsp;sens&iacute;veis&nbsp;a sinais emocionais,&nbsp;podem responder a&nbsp;l&aacute;grimas e buscar confortar o dono quando esse parece triste. Estudos recentes indicam que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104845-caes-podem-saber-quando-voce-esta-bravo-so-de-olharem-para-sua-cara.htm">capacidade de reconhecimento</a>&nbsp;que o animal possui &eacute; semelhante a de um beb&ecirc; de seis meses a&nbsp;dois anos de idade.</p>
<h3>4)&nbsp;Comunica&ccedil;&atilde;o</h3>
<p dir="ltr"><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/12/a-12150750350377.gif" alt="a" /></span></p>
<p dir="ltr">Os c&atilde;es n&atilde;o conseguem verbalizar aquilo que sentem, mas tentam atrav&eacute;s de express&otilde;es faciais, do movimento do rabo e emitindo sons. Felicidade, curiosidade, agita&ccedil;&atilde;o, confian&ccedil;a, timidez, submiss&atilde;o, agressividade, dentre outros sentimentos, podem ser percebidos pelos tutores com o tempo.</p>
<h3>3)&nbsp;Compreens&atilde;o de palavras faladas</h3>
<p dir="ltr">S&atilde;o duas as formas de compreens&atilde;o:&nbsp;os cachorros entendem cerca de 165 palavras faladas e&nbsp;com treinamento &eacute; prov&aacute;vel que consigam compreender ainda mais. Mas&nbsp;os c&atilde;es tamb&eacute;m utilizam o tom da voz de quem se comunica para entender melhor as informa&ccedil;&otilde;es e,&nbsp;assim, percebem se voc&ecirc; est&aacute; estressado, com raiva ou se divertindo.</p>
<h3>2)&nbsp;Objetividade e racioc&iacute;nio</h3>
<p dir="ltr">Um c&atilde;o consegue ser mais objetivo e racional que um ser humano, tomando decis&otilde;es mais assertivas. Mesmo que escolha um caminho que possa parecer mais longo, existe sempre uma l&oacute;gica na prefer&ecirc;ncia.&nbsp;Outro ponto que pode parecer incomum, &eacute; que os c&atilde;es s&atilde;o bons&nbsp;em matem&aacute;tica b&aacute;sica, com uma capacidade que se assemelha &agrave;&nbsp;de uma crian&ccedil;a pequena.</p>
<h3>1)&nbsp;Ci&uacute;mes</h3>
<p dir="ltr">Sim, eles sentem ci&uacute;mes. Quando voc&ecirc; d&aacute; aten&ccedil;&atilde;o para outro animal ou pessoa, os c&atilde;es podem demonstrar esse sentimento por meio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110393-por-que-cachorros-vivem-se-escondendo-embaixo-da-cama.htm">mudan&ccedil;a de comportamento</a> ou fazendo algo que n&atilde;o deveriam.</p>
<p dir="ltr">Essas foram apenas algumas curiosidades sobre os cachorros. Muitos estudos ainda precisam ser feitos sobre o comportamento canino, afinal, seu c&eacute;rebro &eacute; quase t&atilde;o complexo quanto o humano.</p>
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Descubra 7 curiosidades sobre o incrível cérebro dos cães

Imagem de Tribo Cherokee doa sementes para o Banco Global de Sementes no megacurioso

Nação indígena é a primeira tribo americana a ser convidada para contribuir com o banco de preservação de espécies vegetais

<p dir="ltr">Quando o apocalipse acontecer e a humanidade se ver for&ccedil;ada a procurar comida, um dos primeiros lugares a serem procurados dever&aacute; ser o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106208-noruega-vai-gastar-us-13-milhoes-para-reformar-silo-do-fim-do-mundo.htm">Banco Global de Sementes</a> de Svalbard, uma distante ilha que fica entre o Polo Norte e a Noruega. Agora, os seres humanos ter&atilde;o um pouco mais de variedade para escolher no futuro, gra&ccedil;as a uma generosa doa&ccedil;&atilde;o da na&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena Cherokee, que &eacute; a primeira tribo nativa americana a ser convidada a contribuir com suas sementes para o banco.</p>

<p>Este banco foi criado em 2008, com o objetivo de preservar e proteger todas as de amostras de sementes de culturas do mundo para uso futuro. Sendo projetado e constru&iacute;do para suportar todos os tipos de desastres, sejam naturais ou causados pelo homem, al&eacute;m de estar localizado bem acima do n&iacute;vel do mar, o que significa que tamb&eacute;m est&aacute; protegido do aumento n&iacute;vel dos oceanos.</p>

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11163945880401.jpg" />
<figcaption>Banco Global de Sementes. (Fonte: Time / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>De acordo com o portal de not&iacute;cias Cherokee, <a href="https://anadisgoi.com/archive/2756-cherokee-nation-first-tribe-in-u-s-to-send-heirloom-seeds-to-global-seed-vault-in-norway">Anadisgoi</a>, um total de nove sementes diferentes foram doadas ao banco, entre variedades de feij&atilde;o e milho desenvolvidas pela tribo ao longo de sua hist&oacute;ria. &ldquo;&Eacute; uma honra ter um peda&ccedil;o da nossa cultura preservado para sempre&rdquo;, revelou Chuck Hoskin Jr., chefe da na&ccedil;&atilde;o Cherokee.</p>

<p>Essas sementes ser&atilde;o depositadas no pr&oacute;ximo dia 25 de fevereiro de 2020 e v&atilde;o se juntar &agrave;s outras 980 mil existentes no banco.</p>


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Tribo Cherokee doa sementes para o Banco Global de Sementes

Imagem de Fungo encontrado em Chernobyl pode proteger astronautas no megacurioso

Organismo seria capaz de 'blindar' astronautas da radiação emitida pelo espaço

<p>Cientistas da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica Johns Hopkins Bloomberg v&atilde;o iniciar no pr&oacute;ximo m&ecirc;s um estudo que envolve o uso de fungos para prote&ccedil;&atilde;o contra radia&ccedil;&atilde;o em astronautas.</p>

<p>Encontrado na regi&atilde;o em torno de&nbsp;Chernobyl &mdash; onde aconteceu <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75544-5-fatos-surpreendentes-sobre-o-acidente-nuclear-de-chernobyl.htm">o pior desastre nuclear da humanidade</a> &mdash;, o fungo &eacute; resistente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, o que poderia trazer grandes benef&iacute;cios aos astronautas que ficam expostos a esse processo f&iacute;sico, em pequena escala, quando est&atilde;o no espa&ccedil;o.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Tô Longe de Casa/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10114120916110.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: T&ocirc; Longe de Casa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2><strong>A descoberta</strong></h2>

<p>Esse organismo foi descoberto em 1991 nos reatores de Chernobyl&nbsp;crescendo nas paredes do aparelho. A criatura n&atilde;o s&oacute; &eacute; resistente &agrave; radia&ccedil;&atilde;o&nbsp;como tamb&eacute;m &eacute; atra&iacute;do por ela.</p>

<p>Por&eacute;m, s&oacute; agora os cientistas descobriram essas propriedades que podem ajudar na prote&ccedil;&atilde;o contra as emiss&otilde;es radioativas. O fungo tem altos n&iacute;veis de melanina, elemento respons&aacute;vel por tornar a pele mais escura. Al&eacute;m de absorver os raios de Sol, ele tamb&eacute;m pode &quot;sugar&quot; a radia&ccedil;&atilde;o e transform&aacute;-la em energia qu&iacute;mica. Este processo &eacute; chamado de radioss&iacute;ntese. E segundo uma publica&ccedil;&atilde;o feita em 2008 por Ekaterina Dadachova, ent&atilde;o da Faculdade de Medicina Albert Einstein &mdash;&nbsp;Nova York, esse n&atilde;o seria o primeiro exemplo de fungo deste tipo.&nbsp;</p>

<p>Essa descoberta n&atilde;o s&oacute; traria benef&iacute;cios &agrave;s pessoas e aos objetos no espa&ccedil;o, como para os seres humanos na Terra. O estudo analisar&aacute; os resultados enviados pelos tripulantes a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.</p>


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Fungo encontrado em Chernobyl pode proteger astronautas

Imagem de Raça, etnia e a busca do entendimento da genética humana no megacurioso

O conceito que separa humanos em subgrupos de acordo com a cor da pele e o tipo de cabelo não tem qualquer base científica

<p style="margin-bottom: 13px;">Em 1933, Albert Einstein foi convidado a visitar os Estados Unidos. Ao preencher os pap&eacute;is de entrada na alf&acirc;ndega, o cientista judeu n&atilde;o hesitou em escrever HUMANA no espa&ccedil;o em branco ao lado do item &ldquo;ra&ccedil;a&rdquo;.&nbsp;A diferen&ccedil;a gen&eacute;tica entre humanos &eacute; quase inexistente. Nos chimpanz&eacute;s, por exemplo, ela&nbsp;&eacute; sete vezes maior que a que existe entre seres humanos que vivem em partes diferentes do planeta.</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">Segundo a antrop&oacute;loga e paleobi&oacute;loga Nina Jablonski,&nbsp;&ldquo;mesmo que ra&ccedil;a e etnia sejam usadas como formas de descrever a diversidade humana, a ra&ccedil;a &eacute; entendida como uma mistura de atributos f&iacute;sicos, comportamentais e culturais. A etnia reconhece as diferen&ccedil;as entre as pessoas principalmente com base no idioma e na cultura compartilhada", explicou ela ao site <em>LiveScience</em>.</p>
<h2>Conceito antiquado para o definir genoma</h2>
<p style="margin-bottom: 13px;">Em 2016, um grupo de cientistas publicou o artigo <em>Taking race out of human genetics</em>&nbsp;(&ldquo;Eliminando o conceito de ra&ccedil;a em gen&eacute;tica humana&rdquo;), em que argumentam ser hora de a ci&ecirc;ncia encontrar uma ferramenta melhor para entender a diversidade do <em>homo sapiens</em>:</p>
<p style="margin-bottom: 13px;">&ldquo;Ap&oacute;s o seq&uuml;enciamento do genoma humano nos anos 2000, cientistas&nbsp;pediram o fim do emprego da ra&ccedil;a como vari&aacute;vel na pesquisa gen&eacute;tica. Infelizmente, seu uso&nbsp;como categoria biol&oacute;gica aumentou e &eacute;&nbsp;problem&aacute;tico, na melhor das hip&oacute;teses e nocivo, na pior.&rdquo;</p>
<h2>A&nbsp;inexistente&nbsp;ci&ecirc;ncia no racismo</h2>
<p style="margin-bottom: 13px;">O conceito sobre &ldquo;ra&ccedil;as&rdquo; foi criado no s&eacute;culo 18 por antrop&oacute;logos com base na origem geogr&aacute;fica e&nbsp;apar&ecirc;ncia dos indiv&iacute;duos. Isso n&atilde;o apenas dividiu a esp&eacute;cie humana em &ldquo;subesp&eacute;cies&rdquo; como fez acreditar que havia base cient&iacute;fica&nbsp;para tal separa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;O resultado da premissa t&atilde;o errada como arraigada de que cor de pele e textura de cabelos s&atilde;o exclusivas de diferentes grupos raciais n&atilde;o tem nenhuma base cient&iacute;fica.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="676" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10141145998204.jpg" width="1200" /> <figcaption>Frenologia: a pseudoci&ecirc;ncia que dizia ser poss&iacute;vel determinar a intelig&ecirc;ncia e o est&aacute;gio evolucion&aacute;rio do indiv&iacute;duo pela forma&nbsp;do cr&acirc;nio. (Fonte:&nbsp;Biblioteca P&uacute;blica de Boston/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 13px;">&ldquo;Em um grupo de mil pessoas de 'ra&ccedil;as'&nbsp;conhecidas &eacute; poss&iacute;vel encontrar mais varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas entre elas do que entre dois grupos raciais diferentes&rdquo;, explicou Nina Jablonski, complementando: &ldquo;Os agrupamentos raciais que inventamos s&atilde;o, na verdade, geneticamente mais semelhantes entre si do que diferentes. N&atilde;o faz sentido separar as pessoas em ra&ccedil;as, de acordo com sua biologia. &ldquo;</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZtG9Z0Hquuc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

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