Imagem de Casar com primos não é tão arriscado assim, diz estudo no megacurioso

Até mesmo filhos de relação entre primos de primeiro grau não possuem tantos riscos de defeitos congênitos quanto se imaginava...

<head></head><body>Embora seja um grande tabu para várias sociedades contemporâneas, casar-se com primos de primeiro grau é algo aceito em diversas culturas ao redor do mundo. Entretanto, é comum escutarmos por aí que a relação sexual com primos possui riscos elevados de gerar crianças com doenças genéticas ou defeitos congênitos.Mas o quanto isso é verdade? De acordo com os cientistas, os problemas não são tão graves assim. Qualquer casal, seja ele relacionado ou não, também corre o risco de ter um filho com condições genéticas ou problemas de saúde. Essa taxa de risco pode até ser maior entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121324-filhos-de-casal-de-gemeos-identicos-sao-primos-ou-irmaos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primos</a>, mas tudo indica que nada é tão grande quanto a maioria das pessoas pensa. Entenda!<h2>Propensão a problemas de saúde</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/06/06175947380369.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)De acordo com o estudo conduzido pelo Dr. Arno Motulsky, professor emérito na Universidade de Washington, no início dos anos 2000, o risco de uma criança nascer com um problema sério como espinha bífida ou fibrose cística é de 3% a 4% na população em geral. Em comparação, as taxas sobem em 1,7% a 2,8% quando a criança é fruto da relação de primos de primeiro grau.Por mais que esses números representem um aumento de basicamente 50% nas taxas de risco do surgimento de algum problema de saúde, muitos especialistas acreditam que isso não é o suficiente para desencorajar a maioria dos casais. Nesse sentido, existiria uma probabilidade de 7% de alguma doença surgir e simplesmente nada aconteceria em 93% dos casos.&nbsp;Geneticamente falando, dobrar os riscos do surgimento de uma doença congênita não parece algo muito aconselhável. Entretanto, esse pode ser o risco que alguns casais desejam correr. Em termos gerais, pessoas que nasceram com problemas congênitos possuem riscos muito mais altos de gerar um filho com algo do mesmo tipo.<h2>Exemplos históricos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/01/01110630955123.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Segundo um estudo de 2018 publicado na revista Science, casar-se com primos era algo bem comum entre 1650 e 1850. Naquela época, as pessoas eram, em média, primos de quarto grau de seu cônjuge, de acordo com os dados coletados por Yaniv Erlich, cientista de dados da Universidade de Columbia.Em 1950, no entanto, os números mudaram e os casais eram mais comumente primos de sétimo grau. Porém, isso não significa que <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/102140-igreja-catolica-da-idade-media-realizava-uma-especie-de-casamento-gay.htm]" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casamentos</a> entre primos de primeiro grau não existissem mais, gênios científicos como Albert Einstein e Charles Darwin também se casaram com suas primas.Primos de primeiro grau compartilham 12,5% de seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112548-duas-pessoas-podem-ter-o-mesmo-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a> e, portanto, compartilham uma porção bastante substancial de genes de aparência semelhante. Esse é o fator que mais gera preocupação em pesquisadores. Porém, em métodos de comparação, isso ainda é relativamente menos preocupante que a relação entre irmãos — que dividem 50% dos genes.&nbsp;Em última análise, casar com seu primo em primeiro grau traz algum risco. Mas as chances de descendentes saudáveis aumentam drasticamente a cada nova distância de relação. Primos de segundo grau compartilham 6,25% de seus genes e primos de terceiro grau compartilham um pouco mais de 3%. Logo, esse tipo de relação não é tão intimidante quando acreditávamos.</body>

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Casar com primos não é tão arriscado assim, diz estudo

Imagem de Por que é "proibido" ultrapassar a velocidade da luz? no megacurioso

Entenda por que todo mundo diz que é um problemão viajar em uma velocidade absurda dessa

<head></head><body>Você provavelmente já deve ter visto em algum filme ou livro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113949-10-invencoes-da-ficcao-cientifica-que-se-tornaram-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ficção científica</a>: um grupo de astronautas viajando longas distâncias em uma nave capaz de ultrapassar a velocidade da luz. Aliás, dependendo do local onde uma pessoa queira ir no espaço, só seria possível chegar lá viajando acima da velocidade da luz.Porém, a ciência já chegou à conclusão de que isso é impossível. Portanto, se você esperava poder tirar férias em outra galáxia, melhor repensar seus planos. Mas por que não podemos atingir uma velocidade superior a 299.792.458 metros por segundo? O que nos impede de construir um superfoguete que ultrapasse esta velocidade? E o que aconteceria se alguém, hipoteticamente, conseguisse esta façanha? Quem nos permitiu responder estas perguntas foi o físico <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/39694-incrivel-10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>.<h2>A Teoria da Relatividade Geral</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/08/08140308073246.jpg" alt="">Em sua contribuição mais famosa à ciência, Einstein descobriu que <a href="https://www.megacurioso.com.br/teoria-da-relatividade/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço e tempo são relativos</a>. Ou seja, calcular uma distância ou um tempo pode variar se quem for medir estiver ou não se movimentando. O tempo para um relógio dentro de um avião irá passar mais lentamente do que para um relógio que esteja parado na Terra.E o que isso tem a ver com a velocidade da luz? Se o tempo para um relógio em um avião, que costuma viajar a uma velocidade entre 800 e 900 km/h, passa um pouco mais devagar, o que iria acontecer se aumentássemos a velocidade dessa aeronave? O tempo iria passar cada vez mais devagar, até chegar um momento que ele iria parar. E a velocidade da luz é o limite que antecede este momento.Einstein chegou a essa conclusão através da sua famosa equação E=mc². Mas o problema de viajar a uma velocidade superior à da luz não para por aí, porque também é necessário considerar o espaço. Isso porque, voltando ao avião, conforme ele acelera, o espaço no qual ele está inserido começa a ser comprimido. E, novamente, se ele ultrapassar a velocidade da luz, o espaço deixa de existir.Resumindo, para ajudar a entender por que não é possível ultrapassar a velocidade da luz, podemos inverter a pergunta: por que a luz não pode viajar a uma velocidade superior a 299.792.458 metros por segundo? Porque acima desta velocidade, o espaço-tempo deixaria de existir.<h2>Por que a luz é tão especial?</h2>E por que somente a luz pode atingir esta velocidade? Se não é possível ultrapassar a velocidade da luz, o que nos impede de alcançá-la? Ignorando uma possível colisão com outros corpos no espaço — que provavelmente faria um estrago bem feio a uma velocidade tão alta —, a luz é uma partícula sem massa. Por isso ela é capaz de atingir a velocidade limite que antecede o fim do espaço-tempo.Além disso, como o tempo varia de acordo com a velocidade, quando a sua aventura chegasse ao fim, o tempo teria passado a uma velocidade muito lenta para você — mas só para você. Ao descer da nave, não existiria mais ninguém para ouvir como foi nem para ver as fotos da viagem.</body>

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Por que é 'proibido' ultrapassar a velocidade da luz?

Imagem de Cadernos roubados de Charles Darwin reaparecem após duas décadas no megacurioso

Um dos cadernos possui o primeiro esboço da Árvore da Vida feito pelo naturalista

<head></head><body>Dois cadernos do renomado naturalista britânico&nbsp;Charles Darwin,&nbsp;que desapareceram da biblioteca da Universidade de Cambridge há 22 anos, finalmente, reapareceram. Considerados roubados e avaliados em milhões de libras, os exemplares foram encontrados em um embrulho de presentes na biblioteca com um cartão desejando uma feliz Páscoa.&nbsp;Até o momento não há informações sobre quem deixou o pacote no lugar.<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118112-charles-darwin-comia-tartarugas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a> começou a escrever notas, diagramas e desenhos nesses livretos em 1837, pouco após retornar de sua famosa viagem a bordo do HMS Beagle.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Stuart Roberts/ University of Cambridge Libraries/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/AO6OmdU2br-Yr3YYnl5YLThjyc8=/1000x750/filters:no_upscale():focal(2048x1541:2049x1542)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/28/73/28738710-8edc-4b50-82d6-71010316ac1e/dsc02935-4096x3072.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07195222143441.jpg" alt="Trecho de um dos cadernos perdidos de Darwin com esboço sobre a árvore da vida. (Fonte: Stuart Roberts/ University of Cambridge Libraries/ Reprodução)">Trecho de um dos cadernos perdidos de Darwin com esboço sobre a árvore da vida. (Fonte: Stuart Roberts/ University of Cambridge Libraries/ Reprodução)De acordo com Jim Secord, presidente do Darwin Correspondence Project, uma das teorias mais importantes nas ciências naturais é a teoria da evolução por&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118683-qual-e-a-prova-que-os-seres-humanos-evoluiram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seleção natural</a>, desenvolvida por Darwin, sendo que as &nbsp;anotações e o processo de elaboração dessa teoria estavam justamente nos cadernos perdidos.<h2>Sumiço misterioso</h2>Em setembro de 2000, &nbsp;alguns exemplares dos cadernos de Charles Darwin foram retirados das Salas Fortes das Coleções Especiais da biblioteca para serem fotografados. Porém, em 2001, os bibliotecários de Cambridge notaram que os cadernos de valor inestimável haviam desaparecidos.Em um primeiro momento, a equipe da biblioteca até pensou que eles pudessem ter se extraviado. O problema é que após duas décadas de procura, não foram encontrados.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: University of Cambridge Libraries/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/EM1jDPw7coOW5juuEN5IzQi0yVM=/fit-in/1072x0/filters:focal(1126x847:1127x848)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/b6/b3/b6b38552-376a-4a05-be28-a02d6d322980/dsc02887-2252x1689-_1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/07/07195407331446.jpg" alt="Equipe da biblioteca analisando os cadernos recém devolvidos. (Fonte: University of Cambridge Libraries/ Reprodução)">Equipe da biblioteca analisando os cadernos recém devolvidos. (Fonte: University of Cambridge Libraries/ Reprodução)Em 2020, foi feita uma nova e exaustiva busca por todo o acervo de Darwin. Mas foi tudo inútil.&nbsp;Após isso, a Biblioteca da Universidade de Cambridge lançou um pedido público fazendo um apelo à população para que os cadernos fossem devolvidos. Novamente, nenhuma pista surgiu.Agora, para comemorar o retorno inusitado e misterioso dos cadernos à coleção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a> em Cambridge, ambos serão apresentados em uma exposição pública gratuita.Aliás, eles já foram submetidos a rigorosas análises que confirmaram a autenticidade dos escritos. Além disso, segundo os responsáveis pela biblioteca, estão em ótimo estado.<h2>Segurança</h2>Desde o desaparecimento dos manuscritos de Darwin, há 22 anos, a Universidade de Cambridge investiu em uma série de melhorias relacionadas a segurança, como novas salas fortes, monitoramento por câmera e salas de leitura especializadas.&nbsp;Segundo a direção da biblioteca, atualmente é praticamente impossível que algum item saia do lugar sem ser rastreado.</body>

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Cadernos roubados de Charles Darwin reaparecem após duas décadas

Imagem de Emmy Noether: a matemática esquecida pela História no megacurioso

Matemática foi esquecida pelos livros de história durante muitos anos

<head></head><body>Amalie Noether foi uma das mais brilhantes matemáticas do século XX. Sua contribuição à ciência foi tão grande que permitiu alguns dos estudos mais importantes dos últimos anos, como a busca pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/boson-de-higgs/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bóson de Higgs</a>. Uma de suas pesquisas mais notáveis deu origem ao Teorema de Noether, que pode ser comparado à <a href="https://www.megacurioso.com.br/teoria-da-relatividade/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da Relatividade</a> de Einstein ou ao Teorema de Pitágoras devido à sua importância.Infelizmente, durante sua vida, Noether pouco pode testemunhar deste reconhecimento. Ela também foi esquecida pelos livros de História durante muitos anos, até que sua contribuição voltasse a ganhar o devido destaque.<h2>Primeiros contatos com a matemática</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/28/28054547473004.jpg" alt="Universidade de Erlangen.">Universidade de Erlangen.Nascida em uma família judia em 1882, na cidade de Erlangen, Alemanha, Noether sempre teve interesse pelos estudos. A partir de 1900 ela é aprovada em exames que permitem que comece a dar aulas de francês e inglês, mas decide se dedicar ao estudo de matemática na Universidade de Erlangen.Durante sua formação e nos anos que se seguiram, as mulheres não eram bem vistas em ambientes acadêmicos e eram proibidas de exercer atividades remuneradas. Assim, após se formar, Noether trabalhou por sete anos sem receber por isso — às vezes substituindo seu pai, Max Noether, que era matemático na universidade.&nbsp;Sua situação começa a mudar quando ela começa a publicar uma série de artigos utilizando os métodos do matemático David Hilbert. É nessa época também que Noether começa a se dedicar à álgebra abstrata, campo da matemática no qual ela mais iria se destacar.&nbsp;<h2>O Teorema de Noether</h2>Os estudos de Amalie Noether começam, então, a chamar atenção de diversos matemáticos. Em 1915, Hilbert a convida para um grupo de estudos na Universidade de Göttingen. Foi nessa época que ela conseguiu comprovar o que hoje é conhecido como Teorema de Noether. Dentre seus muitos impactos, ele foi capaz de aproximar a matemática da física, permitindo inúmeros avanços para ambas as ciências.Ela continua em Göttingen, trabalhando com dezenas de matemáticos e desenvolvendo diversos estudos em álgebra até 1933. Nessa época, ela decide deixar a Alemanha devido ao avanço do nazismo no país e se muda para os Estados Unidos. Lá, Noether é aceita para lecionar no Bryn Mawr College, uma faculdade para mulheres, onde trabalha até 1935, ano de sua morte.<h2>Reconhecimento dos colegas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/28/28054231316003.jpg" alt="David Hilbert.">David Hilbert.Durante sua vida, a contribuição de Noether à Ciência foi reconhecida por diversos estudiosos. Um deles foi ninguém menos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103468-21-fatos-curiosos-sobre-a-vida-de-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>: quando Noether faleceu, o físico alemão escreveu uma carta na qual afirmava que “no julgamento dos matemáticos vivos mais competentes, a senhora Noether foi um dos gênios criativos mais significativos desde que a educação superior para as mulheres começou”.Outro cientista que partiu em sua defesa foi Hilbert, quando a permanência de Noether em Göttingen estava ameaçada por ela ser mulher. Na ocasião, o matemático disse uma das suas mais célebres frases: “Não vejo como o sexo da candidata possa ser um argumento contra sua admissão como professora. Além disso, estamos em uma universidade, não em uma casa de banhos”.</body>

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Emmy Noether: a matemática esquecida pela História

Imagem de Desodorantes naturais são realmente melhores para o corpo? no megacurioso

Apesar de o mercado tentar convencer consumidores, estudos científicos não têm confirmado argumentos

Basta uma breve pesquisa no Google com o termo "desodorante natural" para encontrarmos milhares de mat&eacute;rias explicando por que dever&iacute;amos us&aacute;-los. Alguns textos chegam a citar que o alum&iacute;nio presente nos antitranspirantes convencionais pode causar Alzheimer ou at&eacute; mesmo c&acirc;ncer, enquanto outros afirmam que certos ingredientes dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/74125-descubra-quatro-alternativas-naturais-para-substituir-seu-desodorante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desodorantes</a> s&atilde;o t&oacute;xicos.
Foi por meio desse hype que o marketing de produtos naturais acabou crescendo consideravelmente, afirmando ter apenas "ingredientes limpos" em suas f&oacute;rmulas. Por&eacute;m, at&eacute; que ponto isso &eacute; verdade? Os desodorantes que usamos s&atilde;o t&atilde;o ruins para a sa&uacute;de assim? Vamos entender mais do assunto.
<h2>Mitos e inverdades</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/06/06120247997164.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Embora as alega&ccedil;&otilde;es de danos &agrave; sa&uacute;de por conta dos desodorantes convencionais apare&ccedil;am por toda a internet, especialistas de todas as &aacute;reas ainda n&atilde;o encontraram evid&ecirc;ncias concretas de que esses produtos sejam piores para voc&ecirc; em compara&ccedil;&atilde;o com os chamados desodorantes naturais.
Inclusive, uma das maiores mentiras contadas a respeito dos antitranspirantes comuns &eacute; que eles causam c&acirc;ncer de mama &mdash; um boato que existe desde 1990. Segundo a American Cancer Society, at&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; absolutamente nenhuma evid&ecirc;ncia de que o c&acirc;ncer de mama seja causado pela exposi&ccedil;&atilde;o a qualquer elemento presente em antitranspirantes ou desodorantes.
Al&eacute;m disso, a institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ressaltou que muitos dos estudos que tentam criar uma conex&atilde;o entre c&eacute;lulas cancer&iacute;genas e o uso de antitranspirantes foram feitos com "n&iacute;veis incrivelmente t&oacute;xicos" dos ingredientes que estavam sendo testados.&nbsp;
Por fim, por mais que uma fra&ccedil;&atilde;o min&uacute;scula de alum&iacute;nio possa ser absorvida pela pele durante o uso do desodorante, a liga&ccedil;&atilde;o entre o metal e a doen&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119381-qual-a-diferenca-entre-demencia-e-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alzheimer</a> &eacute; dif&iacute;cil de estudar porque o alum&iacute;nio &eacute; o terceiro elemento mais comum na crosta terrestre, o que significa que todos est&atilde;o expostos a ele em pequenas quantidades.&nbsp;
<h2>Desodorante natural vs. Desodorante convencional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/06/06120251028165.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Apesar de um desodorante ganhar o r&oacute;tulo de "natural", n&atilde;o devemos automaticamente pensar que nenhum de seus ingredientes pode acender um alerta vermelho, visto que esse termo n&atilde;o tem uma defini&ccedil;&atilde;o regulat&oacute;ria. Portanto, at&eacute; produtos desse segmento tamb&eacute;m podem causar dermatite de contato ou irrita&ccedil;&atilde;o na pele.
O ingrediente mais problem&aacute;tico em qualquer tipo de desodorante ou antitranspirante, &ldquo;natural&rdquo; ou n&atilde;o, &eacute; a fragr&acirc;ncia. Em geral, <a href="https://www.megacurioso.com.br/bem-estar/77218-aromaterapia-equilibrio-para-corpo-mente-e-espirito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&oacute;leos essenciais</a> &mdash; que s&atilde;o considerados ben&eacute;ficos para a sa&uacute;de &mdash; s&atilde;o os produtos que mais geram algum tipo de alergia nos usu&aacute;rios.
Portanto, optar por um desodorante natural em vez de um convencional acaba sendo muito mais uma quest&atilde;o de gosto do que uma quest&atilde;o de sa&uacute;de. Dificilmente esse tipo de produto apresentar&aacute; algum benef&iacute;cio para o seu corpo e voc&ecirc; estar&aacute; exposto as mesmas chances de ter uma alergia.
Ent&atilde;o, se voc&ecirc; est&aacute; evitando ter alguma irrita&ccedil;&atilde;o na pele, o mais recomend&aacute;vel &eacute; que voc&ecirc; se mantenha o mais longe poss&iacute;vel dos produtos aromatizados. Quanto mais exposi&ccedil;&atilde;o a pessoa tiver a alguns desses produtos qu&iacute;micos com fragr&acirc;ncias, maior ser&aacute; o risco de desenvolver uma alergia.

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Desodorantes naturais são realmente melhores para o corpo?

Imagem de Geometria é uma "língua" que apenas os humanos conhecem? no megacurioso

Estudo busca saber se formas como quadrados e triângulos, tal qual nossa capacidade de reconhecê-las, faz parte do que nos torna especiais

<head></head><body>Uma das coisas que mais orgulham a humanidade é poder dizer que os seres humanos são diferentes de qualquer outra espécie de animal que vive na Terra — sobretudo quando se resume ao nosso intelecto. Porém, quais tipos de pensamento são únicos e exclusivos ao cérebro humano?&nbsp;Segundo um novo estudo conduzido pelo neurocientista Stanislas Dehaene, Collège de France, nossa intuição geométrica tem grande papel nesse processo. Em workshop apresentado no Vaticano e organizado pela Pontifícia Academia de Ciências, o pesquisador argumentou que as formas geométricas e nossa capacidade de reconhecê-las desde jovem diz muito sobre como nossa cabeça funciona. Entenda!<h2>Geometria na vida humana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/05/05183218529481.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em determinado momento na sua carreira, Dehaene e outros pesquisadores iniciaram um estudo que comparou &nbsp;a capacidade de humanos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37715-conheca-os-babuinos-ladroes-da-africa-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">babuínos</a> de perceber formas geométricas. Durante o projeto, a equipe se questionou qual era a tarefa mais difícil no domínio geométrico que poderia revelar uma diferença marcante entre primatas humanos e não humanos?&nbsp;Dessa forma, a pesquisa poderia medir não apenas a percepção visual, mas um processo cognitivo mais profundo. Na visão de Platão, os seres humanos sempre tiveram uma sintonia única com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121048-babilonios-ja-usavam-geometria-mil-anos-antes-de-pitagoras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geometria</a>, sendo uma capacidade nossa biologicamente enraizada.No experimento, os participantes viram seis quadriláteros e foram pedidos para detectar aquele que era diferente dos outros. O grupo de humanos, que incluiu alunos do jardim de infância, franceses e adultos da Namíbia rural sem educação formal, conseguiram identificar a discrepância sem problemas. Com os babuínos, a regularidade não fazia diferença, descobriu a equipe.&nbsp;<h2>Dados do experimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/05/05183220919482.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Ao longo do projeto, foram usados 26 babuínos de um centro de pesquisa no sul da França, que foram colocados em cabines de teste com telas sensíveis ao toque. Quando treinados para identificar a diferença entre objetos não geométricos — como uma maçã entre cinco melancias, por exemplo —, os animais tiveram grande eficácia.Mas quando apresentados a polígonos regulares, seu desempenho entrou em colapso. Inclusive, a capacidade de manipular símbolos e conceitos abstratos é uma das coisas que mais faz o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120815-6-mitos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-escuta-por-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro humano</a> ser distinto e dificilmente replicado pelos sistemas de Inteligência Artificial (IA).Um dos grandes motivos para essa disparidade de reconhecimento geométrico entre as espécies pode ser o fato de objetos possuindo lados paralelos e ângulos retos serem mais presentes e relevantes no cotidiano humano, enquanto que essa prioridade não acontece no mundo animal.<h2>Funcionamento do cérebro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/05/05183223372483.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)De acordo com Deahene, os primeiros dados mostram que os lobos pré-frontal e parietal são as regiões do nosso cérebro associadas ao “senso de número” humano. Ou seja, essas são as áreas do cérebro que iluminam a linguagem da geometria e funcionam como nossa rede de resposta à matemática.A compreensão de diferentes linguagens é o que sempre colocou os seres humanos no patamar de singularidade, e aparentemente a conclusão não é diferente quando falamos de geometria. “Estamos propondo que existem linguagens – múltiplas linguagens – e que, de fato, a linguagem pode não ter começado como um dispositivo de comunicação, mas sim como um dispositivo de representação, a capacidade de representar fatos sobre o mundo exterior”, concluiu o pesquisador.</body>

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Geometria é uma 'língua' que apenas os humanos conhecem?

Imagem de 5 teorias malucas para entender a física quântica no megacurioso

Física quântica é o ramo científico que descreve e estuda o funcionamento do mundo em escala microscópica

<head></head><body>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121536-leis-de-newton-guia-pratico-de-suas-aplicacoes-no-cotidiano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leis da física</a> macroscópica são capazes de descrever o estado de movimento dos corpos que vemos ao nosso redor. Agora, quando entramos na escala dos átomos e moléculas, elas se tornam obsoletas. Aí surge a física quântica, onde as leis não são mais determinísticas.Nela, as medidas são expressadas em probabilidades, já que não é possível predizer com exatidão onde um objeto está, ou mesmo sua velocidade. Mas essa impossibilidade de aferir não acontece por falta de aparelhos, desconhecimento ou algo do gênero, mas à própria natureza da física quântica.Para dar dimensão de sua profundidade, listamos 5 teorias daquelas que parecem malucas, mas que nos ajudam a entender melhor esse ramo tão complexo da Ciência.<h2>1. Objetos podem estar em dois lugares ao mesmo tempo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/02/02110331210000.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Conhecida como dualidade onda-partícula, essa propriedade da natureza vale para partículas e para ondas. Essa teoria surgiu como um avanço muito significativo da física quântica. Segundo ela, as partículas são uma espécie de "campo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121413-modelos-atomicos-como-a-materia-e-construida-e-organizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria</a>", já que não é possível determinar com absoluta precisão a posição de uma partícula quântica.Recorda-se daquele famoso experimento chamado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120174-como-o-gato-de-schrodinger-sobrevive-na-ciencia-e-cultura-modernas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gato de Schrödinger</a>? É essa ideia da dualidade onda-partícula que está por trás do experimento. Ou seja, não podemos determinar informações sobre um sistema quântico sem observá-lo. Até que isso ocorra, um elétron, por exemplo, pode estar "aqui" e "lá" simultaneamente.<h2>2. Ajudou-nos a conhecer as estrelas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/02/02110638632002.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)A humanidade sabe do que estrelas são feitas porque, quando dividimos sua luz em um espectro parecido com o arco-íris, encontramos cores que estão faltando. Isso permite que descubramos o que constitui o Sol e outras estrelas. Quem definiu essa possibilidade foi o físico Niels Bohr.A cor de uma estrela vai depender diretamente de sua temperatura. O espectro das estrelas se apresenta como uma faixa luminosa contínua que contém todas as cores do arco-íris interrompidas por raias escuras. É justamente a partir destas raias escuras que podemos descobrir a composição química das camadas superficiais do astro. Ouvi um viva à física quântica?<h2>3. Sabemos por que o Sol brilha por sua causa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/02/02111104851003.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Denominada barreira de Coulomb, a fusão nuclear é o processo em que os núcleos de dois ou mais átomos são fundidos para formar outro maior. Na Terra, isso não acontece de maneira natural, mas nos corpos celestes, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224223-estrelas-parecidas-sol-canibalizam-planetas-indica-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>, onde há uma quantidade enorme de energia, isso ocorre com relativa frequência. Na prática, se a fusão não ocorresse no Sol, não haveria luz solar.Isso porque o Astro-rei produz sua energia por meio deste processo, transformando átomos de hidrogênio em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119192-veja-como-e-um-atomo-em-alta-resolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">átomos</a> de hélio. Como a massa resultante não é a soma da massa dos hidrogênios, o déficit é compensado pela liberação de energia, que nada mais é que aquele brilho bonito de um belo dia de praia.<h2>4. Ajudou a descobrir o que impede o colapso de estrelas mortas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/02/02112002164004.jpg" alt="(Fonte: Reprodução/Space)">(Fonte: Reprodução/Space)A ciência já sabe que, eventualmente, a fusão nuclear no Sol vai parar e ele vai morrer, ou seja, entrará em colapso. Há uma regra da física quântica, conhecida como Princípio de Exclusão de Pauli, que demonstra que esse colapso não será eterno.À medida que a gravidade tenta fazer com que elétrons existam no mesmo estado quântico, uma resistência ocorre, o colapso é interrompido e um novo objeto conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150760-anas-brancas-fundem-dao-origem-estranha-estrela-massiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Anã Branca</a> se forma.Esse é o nome dado a um remanescente estelar. Se sua massa cresce, ela desencadeia uma onda de fusão que a despedaça, conhecida como supernova. Ela é brilhante o suficiente para eclipsar uma galáxia inteira.<h2>5. Explica a estrutura em grande escala do universo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/02/02112502882005.jpg" alt="(Fonte: Reprodução/Space)">(Fonte: Reprodução/Space)A Teoria do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117789-cientistas-simulam-4-mil-universos-para-entender-o-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>, segundo a qual o Universo teria surgido de uma grande explosão cósmica, que resultou na criação do espaço e do tempo, é a melhor hipótese sobre a origem de tudo. Porém, sua parte teórica continha algumas imperfeições corrigidas por Alan Guth, em 1981, com o que ele chamou de "inflação".De acordo com essa "inflação", o Universo, em seu início, passou por uma fase de grande crescimento produzido por uma densidade de energia do vácuo negativa ou uma força gravitacional repulsiva. E foi justamente essa "inflação" que fez com que o Universo crescesse rapidamente antes que as flutuações quânticas desaparecessem.</body>

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5 teorias malucas para entender a física quântica

Imagem de 3 grandes matemáticos árabes que revolucionaram a ciência no megacurioso

Ao longo da história, importantes matemáticos surgiram no mundo árabe e islâmico e trouxeram grandes contribuições para a sociedade

<head></head><body>A ciência pode ser até um campo intelectual global, mas muito do que conhecemos na modernidade se deve às raízes árabes do século XII ao XVII, quando pesquisadores europeus referenciavam frequentemente textos islâmicos em seus principais trabalhos.&nbsp;Al-Khwarizmi, por exemplo, foi um revolucionário que viveu entre os anos 780 e 850 e criou a ideia de que é possível representar qualquer número desejado com apenas 10 símbolos simples — passando a ser considerado o pai da álgebra. E sem álgebra não teríamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/41922-mito-ou-verdade-sera-que-einstein-reprovou-em-matematica-na-escola-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matemática</a>. Porém, engana-se quem pensa que ele foi o único árabe com grandes contribuições para esse campo. Veja só três personagens do mundo islâmico que fizeram importantes descobertas para a ciência!<h2>1. Al-Batani</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/22115101664233.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Al-Batani, como é conhecido no Ocidente, foi responsável por resgatar a ciência grega e latina com suas traduções, além de recuperar o melhor da ciência já produzido pelos indianos. Graças a ele, astronomia e matemática puderam sem postas em um mesmo campo de estudo pela primeira vez.Por exemplo, ele ajudou a determinar precisamente que um ano havia 365 dias ainda no final do século IX. Se Copérnico ganhou a fama por defender que a Terra girava ao redor do Sol, todo seu trabalho havia sido baseado no astrônomo Machometi Aracenfis, que era um dos nomes usados pelo grande Al-Batani.&nbsp;Ele nasceu em 856 perto de Urfa, na Síria, e morreu no ano de 929, no Iraque. Seu trabalho acabou não se tornando muito conhecido no Ocidente pois os textos nunca foram de fato traduzidos para o latim. Mesmo assim, é possível ver que Al-Batani foi revolucionário em várias camadas da ciência.<h2>2. Abu Kamil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/22115214728236.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)No Egito, Abu Kamil Schudscha ibn Aslam ibn Mohammed — ou simplesmente Abu Kamil —, tornou-se o grande calculista egípcio. Foram 80 anos de vida e diversos trabalhos matemáticos deixados para trás. A principal delas talvez seja um tratado de álgebra, que teve seu texto original em árabe perdido no tempo.Mesmo assim, traduções em latim e <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/37029-voce-conhece-a-origem-da-palavra-amem-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hebraico</a> sobreviveram. Nelas, é possível ver que Abu Kamil solucionava equações de segundo grau de maneira geométrica inspirando na obra Os Elementos, de Euclides. Pouco se sabe a respeito da vida pessoal do matemático, mas sua importância no campo da álgebra é altamente compreendido.Segundo estudiosos, Abu Kamil teria sido um dos sucessores imediatos de Al-Khwarizmi (começo do texto) e até mesmo se tornado referência para os trabalhos de Fibonacci. Sendo assim, teve um papel importante não apenas com a álgebra árabe, mas também porque ajudou na introdução do tema na Europa.<h2>3. Al-Hazém</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/22115327729239.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Abu Ali al-Hasan ibn al-Hasan ibn al-Haytham, cujo nome em português é Al-Hazém, não só era um importante matemático árabe como também se dedicou à física, mecânica, astronomia, filosofia e medicina. Nascido no Iraque em 965 e falecido no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121030-como-eram-o-casamento-e-o-sexo-no-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a> em 1040, ele foi um dos cientistas mais famosos do Cairo e era até mesmo chamado de "Segundo Ptolomeu" pelos eruditos árabes.&nbsp;Entre seus destaques, acabou ficando conhecido como pai do método científico moderno, desenvolvendo a metodologia de que toda hipótese deve ser comprovada por experimentações. Além disso, ele foi um dos primeiros matemáticos árabes a estudar com sucesso equações de nível mais complexo que o segundo grau.&nbsp;Para se ter ideia, Al-Hazém resolveu geometricamente uma equação de terceiro grau 1.200 anos antes de Arquimedes explicar esse conceito na sua obra Sobre a Esfera e o Cilindro. Por fim, também fez importantes contribuições no campo teórico, deixando um trabalho sobre números perfeitos para trás e desenvolvendo a geometria elementar.</body>

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3 grandes matemáticos árabes que revolucionaram a ciência

Imagem de Como é possível identificar alguém pela arcada dentária? no megacurioso

Assim como acontece com as nossas digitais, não existem dois exemplares de arcada dentária idênticos no mundo 

Os nossos dentes s&atilde;o as subst&acirc;ncias mais duras e resistentes do corpo humano, al&eacute;m de serem considerados os "guardi&otilde;es" do nosso trato digestivo. Curiosamente, essa tamb&eacute;m &eacute; a &uacute;ltima parte do nosso corpo que se decomp&otilde;e ap&oacute;s a morte e resistem a condi&ccedil;&otilde;es ambientais extremas.
Esse &eacute; um dos motivos pelos quais os dentes s&atilde;o muitas vezes a &uacute;nica parte restante do corpo de uma pessoa falecida em um caso criminal. Mas como &eacute; poss&iacute;vel identificar algu&eacute;m atrav&eacute;s da&nbsp;arcada dent&aacute;ria. Ao longo desse texto, explicaremos como funciona as particularidades da boca de cada indiv&iacute;duo e como isso favorece a pol&iacute;cia.&nbsp;
<h2>An&aacute;lise de raio X</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/01/01151937490348.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para que um sujeito seja identificado por meio de sua arcada dent&aacute;ria, o m&eacute;todo de compara&ccedil;&atilde;o costuma ser feito com chapas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117851-24-imagens-de-raio-x-que-registraram-resultados-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raio X</a>. S&atilde;o coletadas duas chapas diferentes: uma feita pelo dentista do suposto falecido e outra chapa dos dentes do cad&aacute;ver na mesma posi&ccedil;&atilde;o e &acirc;ngulo.
Quando sobrepostas no computador, essas imagens s&atilde;o perfeitas para identificarmos as semelhan&ccedil;as no formato dos dentes de um indiv&iacute;duo e tamb&eacute;m qualquer tipo de trabalho odontol&oacute;gico que ele tenha passado. Isso significa que mesmo restaura&ccedil;&otilde;es, canais, coroas e pr&oacute;teses n&atilde;o atrapalham no trabalho de identifica&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia.
Em todo caso, as informa&ccedil;&otilde;es contidas nas fichas odontol&oacute;gicas s&atilde;o de grande ajuda para esse tipo de trabalho. Assim, irregularidades como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120060-quais-os-riscos-de-dormir-sem-escovar-os-dentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentes</a> tortos, encavalados ou espa&ccedil;ados se tornam mais evidentes e fornecem uma informa&ccedil;&atilde;o precisa a respeito do cad&aacute;ver. Quando em conjunto, todos esses dados criam um modelo e seguro para que os peritos alcancem uma conclus&atilde;o.
<h2>Outras alternativas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/01/01151940084349.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Mas o que acontece se a pessoa nunca tiver ido ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/102654-voce-tem-trauma-de-dentista-confira-6-dicas-para-lidar-com-os-seus-medos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentista</a> e n&atilde;o tiver algum arquivo com chapas de raio X de sua arcada dent&aacute;ria? Nesse caso, resta aos peritos procurarem por fotos em que a pessoa apare&ccedil;a sorrindo ou simplesmente mostrando seus dentes. Quando ampliada, essa imagem pode ser usada para m&eacute;todos de compara&ccedil;&atilde;o no formato dos dentes.
Nos casos em que a per&iacute;cia simplesmente n&atilde;o faz ideia a respeito da identidade da pessoa morta, a melhor informa&ccedil;&atilde;o que a arcada dent&aacute;ria pode oferecer &eacute; a idade aproximada daquela pessoa &mdash; principalmente at&eacute; os 16 anos de idade. Durante nossa juventude, n&oacute;s passamos por v&aacute;rias etapas de desenvolvimento dent&aacute;rio, como a forma&ccedil;&atilde;o das ra&iacute;zes dos dentes e a substitui&ccedil;&atilde;o dos dentes de leite.
Essa an&aacute;lise pode n&atilde;o ser t&atilde;o confi&aacute;vel em adultos, pois as mudan&ccedil;as passam a ser mais sutis e n&atilde;o escancaram tanto qual seria a idade do indiv&iacute;duo em quest&atilde;o. Mesmo assim, o desgaste dos dentes tende a ser o fator mais estudado na tentativa de identifica&ccedil;&atilde;o de uma pessoa.&nbsp;
<h2>Ajuda em crimes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/01/01151942818350.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A arcada dent&aacute;ria n&atilde;o s&oacute; &eacute; usada para identificar um cad&aacute;ver, como tamb&eacute;m pode ser um m&eacute;todo eficiente para solucionar casos criminais. E como isso &eacute; feito? Nos Estados Unidos, os tribunais s&oacute; passaram a aceitar as marcas de mordida como evid&ecirc;ncia em 1973.&nbsp;
Embora essa n&atilde;o seja uma evid&ecirc;ncia t&atilde;o confi&aacute;vel quanto uma impress&atilde;o digital, ela segue sendo bastante &uacute;nica e fornece algumas informa&ccedil;&otilde;es importantes sobre o que aconteceu na cena de um potencial crime. Inclusive, essas marcas podem ser usadas pelos peritos para identificar se os dentes na pele s&atilde;o derivados de uma mordida de um agressor, por uma v&iacute;tima durante um ataque ou como parte da atividade sexual.

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Como é possível identificar alguém pela arcada dentária?

Imagem de Catálogo Exótica: o projeto que ajudará na procura de vida alienígena no megacurioso

E promete possuir os recursos mais revolucionários da ciência

Nos Estados Unidos, especificamente em meados da d&eacute;cada de 1960, foi quando a ufologia come&ccedil;ou a ganhar espa&ccedil;o n&atilde;o s&oacute; na sociedade &mdash; nas manchetes sobre avistamentos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120583-pentagono-liberou-relatorio-ultrassecreto-de-17-anos-sobre-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Objetos Voadores N&atilde;o Identificados</a> (OVNIs) &mdash; como tamb&eacute;m na ci&ecirc;ncia. <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117012-wow-o-sinal-de-origem-extraterrestre-mais-provavel-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Sinal Wow&nbsp;</a>de 1977, estudado pelos cientistas do Instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), foi um bom exemplo do quanto esse campo passou a se engajar para al&eacute;m da grande histeria social que o t&oacute;pico se tornou.
Afinal de contas, eles estavam mais interessados em encontrar a verdadeira possibilidade de uma civiliza&ccedil;&atilde;o fora da Terra do que os humanoides inventados pela fic&ccedil;&atilde;o e inflamados pelo gosto popular. Sempre ficou claro que a vida alien&iacute;gena, ainda que n&atilde;o como imaginamos, exista em algum lugar profundo do Universo, portanto a astrobiologia&nbsp;surgiu com o intuito de investigar semelhan&ccedil;as entre ambientes extremos na Terra e aqueles no espa&ccedil;o para procurar condi&ccedil;&otilde;es em que a vida possa evoluir.
Foi compilando um comp&ecirc;ndio imenso e pr&aacute;tico de termos, m&eacute;todos, anomalias e outras refer&ecirc;ncias relacionadas a essa busca extraterrestre que surgiu o Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120786-5-misterios-do-universo-que-a-ciencia-e-incapaz-de-explicar.htm" target="_blank">5 mist&eacute;rios do Universo que a ci&ecirc;ncia &eacute; incapaz de explicar</a>
<h2>A iniciativa</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Marietta College&nbsp;" data-fonte-url="https://www.marietta.edu/sites/default/files/styles/article_header/public/images/events/event-aliens.jpg?h=ddb1ad0c&amp;itok=FMR2PJz0"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27225938037006.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O projeto faz parte do Breakthrough Listen (BL), o maior programa de pesquisa cient&iacute;fica de todos os tempos, destinado a encontrar evid&ecirc;ncias de civiliza&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da Terra.
Lan&ccedil;ado em 2015 pelos empres&aacute;rios israelenses Julia e Yuri Milner, o programa vem de uma iniciativa que levar&aacute; 10 anos de trabalho e custar&aacute; US$ 100 milh&otilde;es, buscando atingir uma escala de estudo sem precedentes.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27230037787007.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
O BL faz um levantamento de mais de 1 milh&atilde;o de estrelas pr&oacute;ximas da Terra, varrendo o centro da gal&aacute;xia e todo o plano gal&aacute;ctico por meio de instrumentos 50 vezes mais sens&iacute;veis que os telesc&oacute;pios existentes dedicados &agrave; busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre, cujas pesquisas de r&aacute;dio cobrem 10 vezes mais do c&eacute;u do que os programas anteriores, al&eacute;m de serem 100 vezes mais r&aacute;pidos.
O programa se prop&otilde;e a uma pesquisa profunda de todas as transmiss&otilde;es &oacute;pticas a laser, 1000 vezes mais eficazes em encontrar sinais de laser do que as pesquisas comuns de luz vis&iacute;vel. O BL combina esses instrumentos com softwares inovadores e t&eacute;cnicas de an&aacute;lise de dados. Ou seja, &eacute; um empreendimento que visa arrancar resultados valiosos que nunca foram alcan&ccedil;ados por ningu&eacute;m. Quem sabe o que eles podem encontrar?
<h2>A grande esperan&ccedil;a c&oacute;smica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27230209866008.jpg" alt="(Fonte: Futurism/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Futurism/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em um dos bra&ccedil;os do programa est&aacute; o "Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica", um documento de 122 p&aacute;ginas, gratuito e dispon&iacute;vel online ao p&uacute;blico sob o nome One of Everything: The Breakthrough Listen Exotica Catalog, contendo 700 objetos celestes potencialmente habitados por vida extraterrestre e uma quantidade imensa de dados relacionados &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o deles.
O autor do Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica, Dr. Brian Lacki, salientou que esses "objetos habit&aacute;veis" podem conter indicadores de tecnologia desenvolvida por alien&iacute;genas que seriam fundamentais para o estudo dos seres humanos.
Os objetos podem ser compostos de cometas &agrave; gal&aacute;xias, contendo as denominadas "assinaturas tecnol&oacute;gicas": qualquer propriedade ou efeito mensur&aacute;vel que forne&ccedil;a evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica de tecnologia passada ou presente. Os objetos podem conter as tecnoassinaturas, descobertas ao longo dos anos gra&ccedil;as aos projetos cient&iacute;ficos, como a busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre.
Para o Dr. Lacki, muitas descobertas importantes podem ter sido perdidas ao longo do tempo porque ningu&eacute;m estava procurando no lugar certo. Um exemplo disso seria a descoberta dos exoplanetas antes da d&eacute;cada de 1990. Se os astr&ocirc;nomos estivessem procurando por sistemas estelares diferentes dos nossos, eles poderiam ter chegado &agrave; conclus&atilde;o muito mais cedo.
Portanto, o "Cat&aacute;logo Ex&oacute;tica" &eacute; uma esperan&ccedil;a de que qualquer programa possa us&aacute;-lo como um "cruzeiro de extors&atilde;o" ao redor do Universo, como disse Lacki em um comunicado &agrave; imprensa. &Eacute; esperan&ccedil;a de que o projeto possa ajudar na revela&ccedil;&atilde;o de outra vida nesse "oceano c&oacute;smico".

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