Imagem de 4 filmes famosos que foram acusados de plágio no megacurioso

O caso da série da Netflix que teria copiado uma ilustradora brasileira não é uma novidade na cultura pop

<head></head><body>O caso apontado pela ilustradora brasileira Mary Cagnin — que indicou ter visto muitas semelhanças entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/254638-plagio-artista-brasileira-indica-semelhancas-entre-obra-serie-1899.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1899</a>, nova série da Netflix, e sua HQ Black Silence, publicada em 2016 — levantou o debate sobre o que significa <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/71755-a-franquia-o-exterminador-do-futuro-e-um-caso-de-plagio-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plágio</a>, referência ou coincidência entre diferentes obras de arte.Mas certamente não é a primeira vez que uma situação deste tipo acontece. Neste texto, contamos o caso de 4 filmes que já foram acusados de plagiar outras obras — inclusive brasileiras.<h2>1. As Aventuras de Pi</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;O Globo&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/Eu9qWNURmcRSK2kmv7f_h-V8_2s=/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2019/V/A/wKdCFWSY2crFGSPrsxVQ/foto19cul-101-pi-d4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21194941608676.jpg" alt="(Fonte: O Globo)">(Fonte: O Globo)Em 2012, o filme&nbsp;As Aventuras de Pi,&nbsp;dirigido por Ang Lee, fez muito sucesso e chegou a levar o Oscar de Melhor Direção. Sua história girava em torno de um menino, chamado Pi, que está numa embarcação que naufraga, ficando sozinho com alguns animais do zoológico da família. No fim, Pi acabava permanecendo no barco com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121032-7-curiosidades-intrigantes-sobre-o-tigre-de-bengala.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tigre de Bengala</a>, e desenvolve uma ligação profunda com ele.O filme se baseava no livro A Vida de Pi,&nbsp;escrito pelo canadense Yann Martel em 2001, que venceu com ele o Man Booker Prize, o mais prestigiado prêmio literário da Grã Bretanha. Ocorre, no entanto, que a obra guardava muitas coincidências com Max e os Felinos, romance &nbsp;de 1981 do escritor gaúcho Moacyr Scliar.O livro de Scliar conta a história de um jovem judeu que sobrevive a um naufrágio e acaba dividindo um bote salva-vidas com uma pantera. Martel declarou então que realmente havia se inspirado na ideia do escritor brasileiro depois de ler uma resenha. Scliar, que faleceu em 2011, nunca chegou a processar o autor.<h2>2. Cisne Negro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21195931784678.jpg" alt="(Fonte: Plano Crítico)">(Fonte: Plano Crítico)O filme Cisne Negro, dirigido por Darren Aronofsky em 2010, foi visto como plágio do anime japonês&nbsp;Perfect Blue, de 1998. Eles têm a mesma premissa: mostram uma artista que vai percorrendo o caminho para a insanidade à medida que a pressão por sua carreira faz com que ela perca a noção da realidade.O filme japonês é visto por muitos como uma obra-prima criada por Satoshi Kon. Alguns fãs do <a href="https://www.megacurioso.com.br/anime/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anime</a> também viram semelhanças com Réquiem para Um Sonho, outro filme do diretor. Ambas as obras repetiriam premissas e frames muito parecidos com os do desenho.Ainda que Darren Aronofsky tenha negado ter copiado ou referenciado Perfect Blue&nbsp;nos filmes, o mais curioso é notar que eles possui os direitos para fazer um remake americano do anime.<h2>3. Matrix</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21200734154680.jpg" alt="(Fonte: Revista Galileu)">(Fonte: Revista Galileu)Lançado em 2021, Matrix: Resurrections&nbsp;teve prejuízo nas bilheterias de cinema. Mas talvez o pior resultado colhido pela franquia criada pelas irmãs Wachowski foi uma acusação de plágio.O filme foi acusado pelo quadrinista Grant Morrison de ser um plágio de sua HQ&nbsp;Os Invisíveis, lançada em 1994. O escritor declarou em 2003 que sentiu que suas ideias na revista foram apropriadas indevidamente por produtos da cultura pop, incluindo Matrix.“Senti meu território invadido (...). De repente&nbsp;[a temática] estava em toda parte; você meio que sente que as gazelas chegaram ao seu bebedouro e estão bebendo da sua água. Então, para mim foi o fim de Os Invisíveis.&nbsp;Edições de Os Invisíveis estavam no set [de Matrix]. As pessoas que estavam lá me contaram.&nbsp;[As Wachowski] são fãs de <a href="https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quadrinhos</a>. Elas eram fãs da Vertigo em particular”, afirmou Morrison. O quadrinista, no entanto, nunca entrou com um processo contra as irmãs Wachowski.<h2>4. Inception</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21202531895681.jpg" alt="(Fonte: LW Lies)">(Fonte: LW Lies)O filme Inception, dirigido por Christopher Nolan em 2010, também foi acusado plagiar um anime de Satoshi Kon — sim, o mesmo autor que teria sido copiado por Darren Aronofsky em Cisne Negro.A "inspiração" seria do filme Paprika, de 2006, o último filme feito pelo diretor japonês antes de sua morte em 2010. O anime foi baseado no romance de 1993 de Yasutaka Tsutsui.A história dos dois filmes é bem semelhante. Em Paprika, um laboratório de tecnologia cria um dispositivo que permite a entrada no mundo dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/41931-15-fatos-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-os-sonhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonhos</a>. A princípio, a máquina é destinada a fins terapêuticos, para potencialmente curar doenças mentais e traumas. Mas quando o aparelho é roubado, as pessoas começam a se comportar de maneira estranha e os sonhos começam a se confundir com a realidade.Mesmo com as coincidências entre as tramas, o diretor de Inception não foi processado. </body>

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4 filmes famosos que foram acusados de plágio

Imagem de Rotten Tomatoes e IMDb: como funcionam os sites de críticas? no megacurioso

Plataformas populares, Rotten Tomatoes e IMDb ganharam espaço e deram voz aos críticos de TV e cinema anônimos

<head></head><body>A crítica online é, hoje, um formato consolidado de avaliação de produtos culturais. Se nos primórdios da internet, os críticos especializados estavam concentrados nos grandes veículos de imprensa, atualmente eles também conquistaram espaço por meio de plataformas online especializadas em resenhas, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123305-conheca-os-sites-mais-visitados-pelo-mundo-segundo-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rotten Tomatoes e IMDb</a>.Mas até que esses sites ganhassem relevância e credibilidade, seus processos de avaliação precisaram ser lapidados. Apesar do incômodo de cineastas e atores, suas avaliações são cada vez mais consideradas pelo público.<h2>Rotten Tomatoes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/13/13124224597000.jpg" alt="(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)">(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)Rotten Tomatoes, equivalente a "tomates podres", foi lançado em 1998 por três estudantes de Berkley, em referência à prática de jogar tomates em desaprovação a uma performance ruim. Tinham em mente poder colocar o público em contato com uma variedade de críticos nos Estados Unidos através da internet.No Rotten Tomatoes, qualquer filme possuirá duas porcentagens: o Tomatômetro (bastante conhecido e infame), e a Pontuação da Audiência. Pode não parecer, mas essa diferenciação é importante.<h3>Tomatômetro</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/13/13124357432001.jpg" alt="(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)">(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)O Tomatômetro acompanha a média das críticas feitas por profissionais especializados. Com 60% de avaliações positivas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/75366-5-filmes-que-receberam-nota-zero-da-critica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o filme</a> ganha a pontuação de "<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/254264-pantera-negra-wakanda-sempre-gaha-selo-fresh-rotten-tomatoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fresh</a>" e um tomate vermelho. Se, pelo contrário, tiver menos que 60% de críticas boas, ele ganha o selo de "Rotten" e um tomate verde espatifado.O selo "Certified Fresh" aparecerá quando pelo menos 75% das resenhas forem favoráveis em um universo de pelo menos 80 textos, incluindo ao menos 5 dos principais críticos do país. A plataforma também apresenta o "Consenso da Crítica", que é um resumo das razões que levaram o título a receber aquela pontuação.<h3>Pontuação da Audiência</h3><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Rotten Tomatoes&nbsp;" data-fonte-url="https://www.rottentomatoes.com/m/black_panther_wakanda_forever/reviews?type=verified_audience&amp;intcmp=rt-scorecard_audience-score-reviews"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/13/13124519188002.jpg" alt="(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)">(Fonte: Rotten Tomatoes/Reprodução)A "Pontuação da Audiência", como o nome diz, é a porcentagem das avaliações feitas pelo público com conta ativa no Rotten Tomatoes. Para garantir a veracidade das informações, estimula-se que os filmes em cartaz nos cinemas tenham a compra do ingresso certificada. Essas recebem um selo de "Classificação Verificada", enquanto as demais são enquadradas em "Pontuação de Toda a Audiência".A plataforma considera avaliações acima de 3,5 como positivos, abaixo disso como negativas. Para receber o selo de "Balde de Pipoca Cheio", ao menos 60% das críticas devem ser boas; abaixo desse limite, o filme receberá um selo de balde tombado.<h2>IMDb</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/13/13162351975000.jpg" alt="(Fonte: IMDb/Reprodução)">(Fonte: IMDb/Reprodução)Criado em 1990 e desde 1998 parte da Amazon, a história do IMDb (sigla para Internet Movie Database) é anterior ao site. Foi fundado por Col Needham como um banco de dados de filmes operado por fãs em um fórum online, o Usenet. Virou site em 1993, tornando um imenso banco de dados online com informações de filmes, séries de TV e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123101-por-que-a-pirataria-no-brasil-e-social-e-moralmente-aceita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conteúdo de streaming</a>.Ela é uma enciclopédia de informações sobre filmes e atores, e é essa referência cruzada sua maior utilidade. Com uma conta ativa e gratuita, pode criar listas e contribuir com avaliações de 0 a 10 pontos.Para impedir o "vote brigading", a votação coordenada para beneficiar ou prejudicar um longa-metragem, o sistema de votação do IMDb tem um sistema de média ponderada, e intensa monitoração de atividade considerada suspeita. Nestes casos, as avaliações têm peso menor na contagem geral.Como críticos especializados não têm influência na classificação (ainda que o sistema disponibiliza seus artigos na página de cada filme), é a plataforma é um bom termômetro sobre a real percepção do público, ainda que muitos considerem seu sistema o pior entre as plataformas do gênero.<h2>CinemaScore: a pré-história das críticas "online"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/13/13163949337003.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Criada por Ed Mintz em 1979, a CinemaScore surgiu voltada à pesquisa de mercado com público de filmes. A empresa distribuía seus cartões nas sessões de cinema para que a audiência avaliasse suas experiências com o longa-metragem, dando notas por meio de letras. A metodologia desenvolvida por seu criador é bem simples.Em torno de 45 representantes ficam espalhados nas 25 <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121259-as-7-maiores-cidades-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maiores cidades</a> dos Estados Unidos. Às sextas-feiras, cinco cidades são escolhidas aleatoriamente, e um cartão de pesquisa será distribuído para o público.São solicitadas as seguintes informações: idade, gênero, nota do filme (de A, a melhor, até F, a pior), se alugariam ou comprariam o filme em formato digital, razão para ter escolhido assisti-lo e se o título condiz com sua divulgação. Seu método é bastante preciso em diagnosticar receitas de bilheteria e, mesmo que simples, foi o que deu início às plataformas acima.</body>

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Rotten Tomatoes e IMDb: como funcionam os sites de críticas?

Imagem de Pantera-negra: 7 fatos curiosos sobre esse incrível animal no megacurioso

O animal que inspirou o personagem Pantera Negra possui uma série de superpoderes naturais

<head></head><body>O Pantera Negra da Marvel possui força, velocidade e agilidade sobre-humanas e, de acordo com o criador do personagem, Stan Lee, todas essas habilidades são inspiradas no felino gigante que habita as selvas. Veja abaixo algumas das características que fazem da Pantera Negra uma super-heroína da vida real.<h2>1. Na verdade, as panteras-negras são leopardos ou onças</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7PNjt8oZACA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Assim como o personagem da Marvel, o termo “Pantera Negra” é fictício. Na realidade, os grandes felinos negros existem na vida real, mas são leopardos ou onças melanísticos, ou seja, são animais nos quais a pelagem possui mais melanina. Essa característica é dominante, então, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120025-quais-as-chances-de-voce-sobreviver-a-um-encontro-com-uma-onca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma onça-pintada normal</a> reproduz com um onça-pintada melanística, há uma chance maior de que os filhotes tenham a pelagem negra. No vídeo acima, por exemplo, podemos ver uma mamãe onça com seu filhote melanístico.&nbsp;<h2>2. Eles são encontrados em três continentes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14133140341263.jpg" alt="Onças que vivem aqui no Brasil também podem desenvolver a pelagem negra. (Fonte: Shutterstock)">Onças que vivem aqui no Brasil também podem desenvolver a pelagem negra. (Fonte: Shutterstock)Além da África, continente onde também fica Wakanda na ficção, as panteras-negras são <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117986-pantera-abandonada-pela-mae-e-criada-por-mulher-e-um-rottweiler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontradas na Ásia e na América Central e do Sul</a>. Na primeira, são encontrados os leopardos melanísticos. Já as Américas são o território das onças-pretas, incluindo aí o Brasil.<h2>3. Suas garras são retráteis.</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14133142953264.jpg" alt="Suas garras são retráteis como as do personagem da Marvel. (Fonte: Shutterstock)">Suas garras são retráteis como as do personagem da Marvel. (Fonte: Shutterstock)As garras retráteis de vibranium do Pantera Negra da Marvel foram diretamente influenciadas por uma característica natural dos leopardos e onças. Segundo o pesquisador Craig Saffoe, do Zoológico Nacional e Instituto de Conservação Smithsonian, cada dedo desses animais possui um ligamento conectado a uma garra que é puxada para trás quando não está em uso. Isso garante que elas permaneçam protegidas e afiadas.<h2>4. Camuflagem extra</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6WmeHfbWS1w" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Por terem a pelagem escura, as panteras-negras ganham uma vantagem a mais na hora da caça. Felinos em geral costumam ficar bastante ativos durante a noite e os pelos pretos garantem que esses animais consigam ser ainda mais furtivos na hora de se esconder das suas presas.<h2>5. Subir em árvores não é problema</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mpnj2L57bi4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Fugir de um leopardo é uma tarefa bastante difícil, já que eles são velozes, nadam muito bem e nem mesmo subindo em árvores você estaria a salvo. <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122072-conheca-a-cidade-indiana-onde-pessoas-e-leopardo-convivem-em-paz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O leopardos conseguem escalar usando suas garras</a> para se engancharem na casca das árvores. Além de subir para caçar presas que tentam se esconder, esses felinos ainda têm o costume de levar as presas caçadas no solo para o alto de árvores a fim de comerem tranquilos. As onças também podem subir em árvores, mas como a disputa com hienas ou leões não faz parte da sua vida, é menos comum que elas façam isso.<h2>6. Elas são nadadoras muito competentes</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jXsdKpOWL1U" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Diferente do seu gatinho de estimação que provavelmente odeia água, as onças e leopardos são excelentes nadadores. Como as onças vivem na América Central e do Sul e esses territórios costumam ter mais água à disposição, elas têm o costume de entrar na água para brincar, se refrescar e relaxar. Além, é claro, de caçar.<h2>7. Sua visão é muito melhor do que a nossa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14133153924265.jpg" alt="A visão é um dos superpoderes desses felinos. (Fonte: Shutterstock)">A visão é um dos superpoderes desses felinos. (Fonte: Shutterstock)Na Marvel, o Pantera Negra usava a ótica de visão noturna do seu traje para encontrar inimigos à noite. Na vida real, as panteras-negras não precisam de nenhuma tecnologia extra, já que seus olhos absorvem mais luz e isso faz com que eles enxerguem 6 a 7 vezes melhor do que nós humanos.</body>

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Pantera-negra: 7 fatos curiosos sobre esse incrível animal

Imagem de As origens de 4 expressões estranhas usadas no teatro no megacurioso

Já parou para pensar por que os atores de teatro se desejam 'merda'? Neste texto, trazemos a origem desta e de outras expressões

H&aacute; algumas express&otilde;es muito usadas no teatro que parecem dif&iacute;ceis de entender por quem est&aacute; de fora daquele ambiente. Afinal, por que os atores se desejam "merda" ou "quebre a perna", e detestam quando algu&eacute;m diz "boa sorte" para eles? Neste texto, trazemos a explica&ccedil;&atilde;o do que est&aacute; por tr&aacute;s destas frases famosas.
<h2>1. "Merda"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09095835667058.jpg" alt="(Fonte: Fotos Antigas RS/Flickr)" />(Fonte: Fotos Antigas RS/Flickr)
Quando um espet&aacute;culo j&aacute; vai come&ccedil;ar, &eacute; bem comum que os atores se juntem e falem "merda" uns para os outros. Esta express&atilde;o tem origem no s&eacute;culo XIX, em Paris, quando os patronos do Paris Op&eacute;ra Ballet chegavam ao teatro carregados por suas carruagens. Se a casa enchesse, era certo que a frente do teatro estaria cheia de charretes, e que seus cavalos, portanto, depositariam l&aacute; um monte de esterco.
Por conta disso, "merde" (merda, em franc&ecirc;s) come&ccedil;ou a significar casa cheia. E &eacute; por isso que os artistas usam esta palavra para se desejar um bom espet&aacute;culo.
<h2>2. "Quebrar a perna"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09100607017061.jpg" alt="(Fonte: Tadamasa Taniguchi/Getty Images)" />(Fonte: Tadamasa Taniguchi/Getty Images)
No teatro, dizer "boa sorte" &eacute; visto como um sinal de mau agouro. Ao inv&eacute;s disso, &eacute; uma tradi&ccedil;&atilde;o desejar que os atores "quebrem a perna". N&atilde;o se sabe exatamente como surgiu a express&atilde;o, mas h&aacute; algumas explica&ccedil;&otilde;es. Uma delas envolve a expectativa do elenco de que haja tantos aplausos do p&uacute;blico que as "pernas" do teatro (a parte lateral onde ficam as cortinas) quebrem e o teatro v&aacute; a ch&atilde;o.
Outra explica&ccedil;&atilde;o tem origem b&eacute;lica. Diz-se que, durante as guerras, os soldados americanos desejavam uns para os outros "quebre a perna", pois este era o melhor destino que eles poderiam ter, visto que continuariam vivos e seriam dispensados para voltar para casa.
A terceira vers&atilde;o descreve que, no final do espet&aacute;culo, o p&uacute;blico jogava moedas para os atores, indicando se gostaram da pe&ccedil;a. Quanto mais os atores tivessem que se abaixar para pegar as moedas, mais suas pernas sofreriam.&nbsp;
<h2>3. N&atilde;o dizer "Macbeth"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09102124080078.jpg" alt="(Fonte: Royal Opera House/Youtube)" />(Fonte: Royal Opera House/Youtube)
Uma supersti&ccedil;&atilde;o do teatro diz que nunca se deve dizer "Macbeth", nome da famosa pe&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122973-5-expressoes-populares-criadas-por-william-shakespeare.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Shakespeare</a>, antes do espet&aacute;culo come&ccedil;ar. Macbeth seria uma palavra amaldi&ccedil;oada, e as explica&ccedil;&otilde;es sobre isso s&atilde;o variadas.&nbsp;
Alguns creem que, durante a cena das tr&ecirc;s bruxas na pe&ccedil;a, feiti&ccedil;os reais seriam lan&ccedil;ados. Isso s&oacute; n&atilde;o aconteceria se as personagens fossem interpretadas por bruxas reais. A outra explica&ccedil;&atilde;o diz que, certa vez, o ator que interpretava Lady Macbeth morreu na estreia da pe&ccedil;a, quando uma adaga real foi usada ao inv&eacute;s de uma falsa, e o pr&oacute;prio William Shakespeare teria tido que encerrar o show.
Falou <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123167-conheca-5-dos-livros-mais-raros-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Macbeth</a> sem saber disso? Tem solu&ccedil;&atilde;o. Quem espalhou a maldi&ccedil;&atilde;o precisa sair do teatro, rodar tr&ecirc;s vezes em volta do pr&oacute;prio corpo, cuspir por cima do ombro esquerdo, praguejar, e dizer "Macbeth" tr&ecirc;s vezes antes de voltar ao teatro. Quem sabe, assim, o mau agouro passe longe.
<h2>4. "Bravo"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/09/09102818110080.jpg" alt="(Fonte: Teatro Bravos)" />(Fonte: Teatro Bravos)
Talvez a express&atilde;o mais recorrente usada para dizer que uma pe&ccedil;a foi boa ou que algum artista estava excepcional &eacute; "bravo". Os estudiosos do teatro dizem que esta express&atilde;o remonta a 1761, quando se come&ccedil;ou a dizer "bravo" como uma exclama&ccedil;&atilde;o, significando algo como "bem feito".
O que nem todo mundo sabe &eacute; que a palavra precisa concordar com o sujeito a quem se refere: diz-se "bravo" para um homem; "brava" para uma mulher; "brave" para um grupo de mulheres; e "bravi" para um grupo de homens ou de artistas de ambos os sexos.

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As origens de 4 expressões estranhas usadas no teatro

Imagem de A cultura do consumo de True Crime: obsessão ou autopreservação? no megacurioso

Você acha que ler ou assistir sobre crimes te tornou uma pessoa mais ansiosa ou atenta?

<head></head><body>Em 21 de setembro desse ano, estreou a série <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123121-jeffrey-dahmer-transtornos-que-moldam-um-assassino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dahmer: Um Canibal Americano</a>, do produtor Ryan Murphy, detalhando a jornada de vida e crimes cometidos pelo infame serial killer Jeffrey Dahmer, nos Estados Unidos da década de 1970. A atração se tornou o terceiro produto mais visto na história da Netflix, acumulando 196 milhões de horas assistidas nos primeiros cinco dias, fechando as quatro semanas iniciais no catálogo do serviço de streaming com 856 milhões de horas – ficando atrás apenas de Round 6, que tem 1,6 bilhão de horas.A série foi renovada para uma segunda temporada, mas para além dos impactos midiáticos, econômicos e complicações de interesse interno – o contrato de Murphy com a empresa acabaria em 2023 –, o produto rendeu uma onda de críticas acerca da quantidade de peças midiáticas falando sobre crimes hediondos e mentes psicóticas, até mesmo para a plataforma, que possui um catálogo extenso, indo de Ted Bundy a Charles Cullen –, e o quanto isso pode perturbar e influenciar pessoas.Então, qual é o impacto do true crime na sociedade?<h2>Uma legião obsessiva</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Extra Online&nbsp;" data-fonte-url="https://extra.globo.com/noticias/page-not-found/mulher-choca-com-tatuagens-de-serial-killers-em-perna-proposito-da-vida-25321409.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07232245756019.jpg" alt="Britnee Chamberlain. (Fonte: Extra Online/Reprodução)">Britnee Chamberlain. (Fonte: Extra Online/Reprodução)No Halloween desse ano, o empresário brasileiro Alan Moséna viralizou nas redes sociais e foi criticado por ter se fantasiado de Dahmer para uma festa, em Manaus, capital do Amazonas. Além da caracterização, o homem também segurava um pó, simulando a droga usada pelo assassino para dopar as vítimas antes de cometer os crimes.Para os usuários das redes, como o Twitter, a principal crítica à fantasia é que ela remetia a alguém que realmente existiu e trouxe dor e desgraça para as vidas das pessoas, se tornando famoso apenas por isso. “Se fantasiar de algo fictício, como vampiro ou bruxa, é uma coisa, agora de um assassino que matou pessoas reais?”, criticou um internauta.Mas Moséna está muito longe de ter sido o único. Britnee Chamberlain, de 28 anos, possui uma tatuagem com o rosto de Dahmer e sua emblemática frase: “Se não puder vencê-los, coma-os”. Em muitas entrevistas, a jovem alegou que sua intenção não era glorificar a imagem de um indivíduo que assassinou 17 homens e meninos, desmembrou-os e os comeu, mas sim retirar o sentido metafórico da citação – que seria algo como "não se deixar ser derrotado pelos outros".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07232445599020.jpeg" alt="(Fonte: ETC e Pop/Reprodução)">(Fonte: ETC e Pop/Reprodução)Chamberlain ainda ressaltou que ficou simplesmente curiosa e obcecada sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123099-4-motivos-que-explicam-a-obsessao-por-historias-de-true-crime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">serial killers</a> e suas motivações, embora não tolere seus atos. Esse tipo de declaração é a síntese da aura fabulesca por trás da cultura da espetacularização do absurdo alimentada, principalmente, pelos norte-americanos, esta que, inclusive, foi retratada de maneira brilhante pelo cineasta Jordan Peele em seu mais recente filme Nope.A jovem de 28 anos faz parte de uma verdadeira avalanche de pessoas que prosperam no conteúdo true crime impulsionados pelo interesse psicológico e desejo de compreender a realidade de atos horríveis que a mente humana não consegue prospectar.<h2>A eterna predação</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Texas Public Radio&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tpr.org/podcast/the-source/2022-10-28/societys-true-crime-obsession-contains-ethical-questions-about-the-genres-exploitive-nature-and-biases"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07232607772021.jpg" alt="(Fonte: Texas Public Radio/Reprodução)">(Fonte: Texas Public Radio/Reprodução)O cientista comportamental Colton Scrivner chama de "curiosidade mórbida" o fenômeno referente à tendência de buscar informações sobre circunstâncias perigosas, o que alimenta a indústria cinematográfica do&nbsp;true crime.Em termos psicológicos, o especialista determina que isso faz parte do comportamento de inspeção de predadores, algo comum na natureza, especialmente entre os subadultos, e consiste na inspeção de um predador à distância, permitindo que a presa aprenda mais sobre como seu predador se parece, quais são seus hábitos e seu estado motivacional atual.É uma característica humana imaginar eventos e experimentá-los por meio de simulação mental, podendo gerar cenários onde o benefício de aprendizagem percebido é alto, porém o custo de aprendizagem é baixo. Essas situações atraem nossa atenção agindo como doces para mentes ansiosas, e está no centro da curiosidade mórbida. Perguntas do tipo “como um assassino age?” nos intrigam porque atingem a necessidade de evitar predação, o que, consequentemente, leva à busca obsessiva por análises – ou seja, conteúdo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07232743283023.jpg" alt="(Fonte: Forbes/Reprodução)">(Fonte: Forbes/Reprodução)Por outro lado, de acordo com uma pesquisa publicada no&nbsp;Sage Journals, o consumo de notícias, matérias, filmes, documentários ou qualquer outra mídia envolvendo crimes, pode levar a um medo maior de se tornar uma vítima. E para aqueles que são sobreviventes da violência, pode ser ainda pior.Para a professora de criminologia da Universidade do Sul da Flórida, Dawn Cecil, os fóruns de true crime espalhados pela internet – destinados a questionar e apontar erros judiciais ou analisar casos – também se tornaram câmaras de eco que alimentam o medo ou reforçam crenças preexistentes. O excesso de consumo de conteúdo true crime pode distorcer a percepção das pessoas sobre o crime e reforçar estereótipos. Um exemplo muito próximo disso foi o podcast A Mulher da Casa Abandonada, da Folha de SP, contando o caso de Margarida Bonetti, que envolveu o público e o polarizou de maneira que o crime entrou para o rol de circos midiáticos que prejudicaram investigações com o excesso de opinião pública.<h2>O passatempo da América</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07232855695025.jpg" alt="(Fonte: The Des Moines Register/Reprodução)">(Fonte: The Des Moines Register/Reprodução)Quando em 10 de junho de 1912, em Villisca, Iowa, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113519-o-assassino-do-machado-o-inexplicavel-massacre-de-villisca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seis membros da família Monroe</a> e dois hóspedes foram brutalmente assassinados, a cena do crime foi totalmente destruída por populares que queriam muito mais do que saber o que havia acontecido, mas experimentar a situação de maneira tão intensa a ponto de roubar um crânio do local. Pessoas do mundo inteiro viajaram para a cidadezinha para fazer uma visita à casa dos Monroe, que se tornou uma espécie de museu assombrado.Essa motivação deu início aos primórdios do turismo macabro que, apesar de ter sido definido apenas em 1996, quando foi percebido um aumento no turismo em locais onde <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121916-por-que-a-roupa-ensanguentada-de-jackie-kennedy-nunca-mais-foi-vista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">John F. Kennedy</a> foi assassinado, data do século XIX. A obsessão pelo que aconteceu em Villisca foi catapultado pelo crime de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117377-o-crime-de-lizzie-borden-se-tornou-a-cultura-de-um-seculo-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lizzie Borden</a>, em 1892, considerado a cultura do século devido ao seu contexto de tragédia grega e detalhes obscenos.Atualmente, o mercado do turismo macabro foi avaliado em US$ 30 bilhões, com estimativa de alcançar até 35,6 bilhões em 2032. Isso são séculos de obsessão por crimes que, inclusive, segundo a mídia, estão sendo responsáveis por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123276-a-sociedade-se-tornou-menos-empatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dessensibilizar a população</a> com o excesso de informação sobre violência.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07233127805031.jpeg" alt="(Fonte: Medium/Reprodução)">(Fonte: Medium/Reprodução)A opinião de Melanie Haughton, professora de psicologia da Universidade de Derby, é de que as pessoas são atraídas para certos locais com uma história sombria, como Auschwitz, mais por associação a elementos históricos, do que efetivamente curiosidade humana, como acontece no caso do turismo macabro onde serial killers viviam ou cometeram seus crimes violentos. Para ela, a mídia tem sim muito a ver com isso.Sarah Ward, autora da série&nbsp;DC Childs, já acredita que as pessoas são ótimas em compartimentar o que é real, o que aconteceu no passado e o que é ficção, podendo preservar seu choque perante um crime.Dean Fido, professor de psicologia na University of Derby, enxerga que a obsessão da sociedade pelo true crime ao longo do tempo normalizou esses eventos e fez as pessoas pensarem que podem ser vítimas em potencial, mesmo que seja estatisticamente improvável.Afinal, por este ângulo, esse ainda são os EUA da década de 1950, onde a morte e o crime criaram da selva de pedras que é Nova York, com os crimes de Richard Cottingham, ao interior do Texas, com o assassinato da família Clutter. Esta obsessão fascinante pelo choque está nos olhos de Truman Capote, que em seu A Sangue Frio,&nbsp;levou leitores do mundo inteiro a um mergulho intenso, humanizado, perturbador, brutalmente cativante e muito similar às falas de Dahmer em entrevistas que tentaram entender quem era o homem para além dos óculos aviador e do olhar placidamente vazio.</body>

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A cultura do consumo de True Crime: obsessão ou autopreservação?

Imagem de Por que é possível sentir tanto medo de espelhos? no megacurioso

Elemento recorrente em filmes de terror, espelhos estão relacionados a lendas antigas e revelam um passado dedicado a superstições e outras crenças

<head></head><body>Inspiração tanto para cenas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/terror/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terror</a> quanto para cenários deslumbrantes, os espelhos são artefatos que, quanto mais se exploram, mais mistérios parecem revelar. Suas lendas são muito mais antigas do que se imagina e, de acordo com a folclorista da Universidade de Binghamton, Elizabeth Tucker, as histórias envolvendo peças e reflexos consistem, quase que na totalidade de sua essência, em contos <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobrenaturais</a>.A lenda primordial do poder destrutivo dos espelhos faz referência à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118926-pessoas-narcisistas-sao-mais-violentas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mitologia de Narciso</a>, que de tanto encarar sua própria face refletida na água, morreu de desgosto e amaldiçoado por não conseguir possuí-la. Já na Antiga Roma, acreditava-se que os artefatos vítreos tinham o poder de prender a alma das pessoas, exigindo que o espírito humano permanecesse preso por até sete anos antes de ser liberado — a origem da famosa história dos sete anos de azar.Com o tempo, deram início às primeiras superstições, quando o período medieval incentivou discursos sobre a “magia do amor”. Segundo as histórias, jovens que queriam se casar encaravam os espelhos em rotinas programadas enquanto recitavam rimas — uma espécie de ritual de invocação. Caso, em algum momento, a imagem de seu amado aparecesse refletida, a crença teria funcionado. Caso aparecesse uma caveira, a dama morreria antes de celebrar matrimônio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/06/06211215110003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Cercado de mais mistérios e sendo visto como um elemento que reservava um certo temor às pessoas, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105404-voce-conhece-a-historia-do-espelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espelho</a> tornou-se recurso explorado em larga escala por filmes de terror. Desde obras sobre vampiros — cujos reflexos não apareciam — até a popularização das lendas urbanas, como nos casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117862-descoberta-assustadora-no-tiktok-revela-caso-real-de-crime.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Candyman</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/37596-conheca-5-das-mulheres-mais-demoniacas-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bloody Mary</a> — e aqui no Brasil a "<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119790-6-origens-de-lendas-urbanas-brasileiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Loira do banheiro</a>" —, conceitos do cinema utilizavam as molduras de vidro para fortalecer sustos e pegadas mais assombradas, dando sobrevida ao elemento do jumpscare.“Uma mente subconsciente, não importa onde esteja, está sempre procurando o perigo. Está sempre olhando para as coisas e tentando decidir se é seguro ou uma ameaça”, diz Leonard Pickel, proprietário da empresa de design de casas mal-assombradas Hauntrepreneurs. “Quando o cérebro não consegue decidir se é amigo ou inimigo, essa é a sensação assustadora que você tem quando o cabelo fica em pé na nuca.”<h2>Como a ciência explica o medo de espelhos?</h2>Do ponto de vista psicológico, o cérebro humano é condicionado a interpretar mal o que é visto em um espelho. Assim, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120183-sera-que-voce-ja-viu-seu-reflexo-verdadeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reflexo</a> não corresponde às expectativas de quem o observa, é comum se desconectar desse senso de identidade e encarar algo que não está certo ou que é assustador.&nbsp;Há 20 anos, enquanto estudava o <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/89236-conheca-5-casos-famosos-e-fascinantes-de-multiplas-personalidades.htm#:~:text=Na%20verdade%2C%20o%20problema%20é,no%20lugar%20da%20personalidade%20principal." rel="noopener noreferrer" target="_blank">transtorno dissociativo de identidade</a>, o psicólogo da Universidade de Urbino, Giovanni Caputo, realizou um estudo com 8 espelhos. As peças foram colocadas ao redor dos voluntários e sofreram a incidência de diferentes níveis de iluminação. Rapidamente, os resultados imediatos mostraram que, em condições de maior escuridão, os rostos refletidos pareciam mudar e ganhar aspectos de distorcidos. Essa pesquisa patenteou a expressão conhecida como "ilusão do rosto estranho".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/06/06214531684010.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Essas visões assustadoras, que incluíam não apenas os rostos dos observadores, mas também de entes queridos ou falecidos e, até mesmo, de monstros, não são resultados de algo sobrenatural. É fácil compreender que se tratam de interpretações cerebrais influenciadas por fatores externos e impactantes, capazes de distrair a atenção. Além disso, pessoas com maior capacidade focal podem ser incapazes de visualizar qualquer efeito distinto.“Quando fiz esse experimento, algumas pessoas ficaram bastante assustadas com o que aconteceu. E acho que isso apenas demonstra para as pessoas, fundamentalmente, que nossas experiências visuais são construídas em nossa mente, e elas não representam diretamente o que estamos tentando ver”, conclui Joanna Mash, doutoranda em psicologia na Universidade de Hertfordshire, Inglaterra.</body>

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Por que é possível sentir tanto medo de espelhos?

Imagem de Por que o Gênio de Aladdin é azul? no megacurioso

Saiba o motivo de o Gênio da Lâmpada ter a pele de cor azul na versão da história produzida pela Disney

<head></head><body>Trinta anos atrás, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122485-voce-sabia-que-existe-um-quarto-escondido-no-castelo-da-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a> apresentava toda uma geração a Aladdin, o filme que contava a história do personagem titular e sua aventura ao lado do poderoso Gênio da Lâmpada. Na época, o sucesso foi tão grande que a produção chegou até mesmo a ser a maior bilheteria dos cinemas em 1992.Grande parte da receita de sucesso era o tal Gênio, na época eternizado pelo inesquecível Robin Williams, que protagonizava algumas das sequências mais loucas e divertidas de toda a produção. Mas, além de suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109727-confira-6-maluquices-insanas-que-existem-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maluquices</a>, outro aspecto do poderoso personagem chamou bastante atenção: sua pele azulada.<h2>Por que a pele do Gênio é azul?</h2>Antes de mais nada, é preciso lembrar que a história contada pela Disney não era uma criação própria. Na realidade, a gigante do entretenimento adaptou um conto do compilado de histórias do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/42967-conheca-15-belezas-naturais-do-oriente-medio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oriente Médio</a>&nbsp;conhecido como&nbsp;As Mil e Uma Noites. A trama original também era sobre um rapaz que entrava em uma caverna mágica e encontrava um poderoso gênio que, por sua vez, ajudava o jovem conquistar o amor da princesa.Como sempre, a adaptação da Disney tomou algumas liberdades, alterando diversos aspectos do conto original — entre eles a cor da pele do simpático Gênio, característica esta que foi mantida no <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150286-aladdin-disney-trabalhando-sequencia-live-action.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">remake em live action</a>, lançado em 2019, agora com Will Smith no papel.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03103815094092.jpg" alt="A Disney manteve o visual azul do Gênio da Lâmpada no remake live action, lançado em 2019">A Disney manteve o visual azul do Gênio da Lâmpada no remake live action, lançado em 2019Usar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121329-azul-e-a-cor-mais-rara-por-que-quase-nao-a-vemos-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cor azul</a> foi algo totalmente intencional e visava explicitar o alinhamento moral do personagem, como explicou Eric Goldberg à Smithsonian Magazine. Segundo ele, os tons de "vermelho e as cores escuras eram as cores das pessoas ruins", enquanto que "os azuis, turquesas e cianos eram as cores das pessoas boas". Este esquema de colorização é realmente bastante evidente, com o vilão Jafar usando trajes em vermelho e preto, enquanto Aladdin usava branco e roxo. Já a princesa Jasmine vestia turquesa e o Gênio, como bem sabemos, tinha a pele azul.&nbsp;E não para por aí: o azul no longa tem ainda mais significados, como explica o designer de produção Richard Vander Wende, responsável pela seleção de cores para a animação de 1992. "Certos tons de azul em miniaturas persas e em azulejos de mesquitas se destacam de forma brilhante no contexto do deserto ensolarado", disse Wende. Segundo ele, o azul do céu e da água "conotam a vida, liberdade e esperança em um ambiente hostil".Dessa forma, podemos inferir que, no final das contas, a pele azul do Gênio remete não apenas à bondade em seu coração, mas também à esperança de tempos melhores para Aladdin, Jasmine e todo o povo de Agrabah.</body>

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Por que o Gênio de Aladdin é azul?

Imagem de Stephen King: 5 fatos desconhecidos sobre o "Rei do Horror" no megacurioso

Você certamente não conhece esses fatos sobre um dos maiores autores do Horror de todos os tempos!

Se voc&ecirc; curte literatura de horror, &eacute; muito prov&aacute;vel que voc&ecirc; tenha <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104075-9-livros-do-stephen-king-que-todo-mundo-deveria-ler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a> entre os seus autores favoritos. O chamado "Rei do Horror" tem uma obra muito vasta e acumulou uma grande base de f&atilde;s leais ao longo das d&eacute;cadas, sempre aguardando seu pr&oacute;ximo lan&ccedil;amento.
Se voc&ecirc; &eacute; um desses f&atilde;s, provavelmente conhece algumas informa&ccedil;&otilde;es sobre Stephen King, como sua luta contra o v&iacute;cio em drogas e &aacute;lcool, que sua esposa salvou o rascunho do livro Carrie (1974) do lixo, ou que ele odeia a vers&atilde;o cinematogr&aacute;fica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/85733-24-coisas-que-voce-pode-nao-saber-sobre-o-iluminado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Iluminado</a>&nbsp;(1980), feita por Stanley Kubrick. Mas possivelmente h&aacute; algumas coisas sobre ele que voc&ecirc; n&atilde;o sabe. Neste texto, contamos cinco delas!
<h2>1. Stephen King tocava em uma banda com outros escritores</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Evan Agostini/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/authors-stephen-king-and-greg-iles-perform-with-the-foto-jornalistica/74377672" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/evan-agostini-getty-images-27215940516029.jpg" alt="Evan Agostini/Getty Images" />(Fonte: Evan Agostini/Getty Images)
The Rock Bottom Remainders foi uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123061-rockin-1000-como-e-o-show-de-uma-banda-com-1-000-musicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banda de rock</a> formada por v&aacute;rios escritores, incluindo Stephen King, Amy Tan, Dave Barry e Matt Groening. O mestre do horror cantava e tocava guitarra no grupo, que j&aacute; est&aacute; aposentado.
O nome da banda &eacute; uma brincadeira como a express&atilde;o&nbsp;remaindered book, que quer dizer "livro restante", e se refere a um livro que ficou nas prateleiras das livrarias e acaba sendo vendido mais barato.
<h2>2. Ele &eacute; o autor vivo que mais teve adapta&ccedil;&otilde;es de sua obra</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Scott Eisen/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/stephen-king-attends-a-special-screening-of-it-at-foto-jornalistica/843521182" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/scott-eisen-getty-images-27220142494033.jpg" alt="Scott Eisen/Getty Images" />(Fonte: Scott Eisen/Getty Images)
Dentre os autores vivos (desconsideramos ent&atilde;o c&acirc;nones como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121458-5-livros-inspirados-em-william-shakespeare.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">William Shakespeare</a>, com 1.121 vers&otilde;es de suas pe&ccedil;as), Stephen King det&eacute;m o recorde, registrado no Guinness, de escritor com maior n&uacute;mero de adapta&ccedil;&otilde;es cinematogr&aacute;ficas de sua obra.
King j&aacute; tem, at&eacute; o ano de 2022, 74 adapta&ccedil;&otilde;es de seus livros para cinema e TV &ndash; e h&aacute; outras a caminho. Al&eacute;m disso, suas obras tamb&eacute;m viraram hist&oacute;rias em quadrinhos, pe&ccedil;as de teatro, musicais e at&eacute; uma &oacute;pera.
<h2>3. Ele &eacute; dono de tr&ecirc;s r&aacute;dios de rock</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Netflix&nbsp;" data-fonte-url="https://dnm.nflximg.net/api/v6/BvVbc2Wxr2w6QuoANoSpJKEIWjQ/AAAAQWJArZMipfZoHNnVnU1OoF65yFowJp3B5v_pkue6phdDSWIyWhvsGwYh3FRU61rUm7eJKCGwgnhFlnfjEFoGB662BfF85BPLZhbxpS07oSasLBDRZn1rFfZmnnn37utYjTup6CbZRu2vJpGeDYM6T6sBvMY.jpg?r=974"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27103719147124.jpg" alt="(Fonte: Netflix)" />(Fonte: Philip Montgomery/The New York Times/Redux)
Pelo visto, King &eacute; um grande amante da <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;sica</a> &ndash; &nbsp;especialmente do rock. Ele e sua esposa possuem a Zone Radio Corporation, um grupo de tr&ecirc;s esta&ccedil;&otilde;es de r&aacute;dio que atingem a sua cidade natal de Bangor, no Maine.
A maior das tr&ecirc;s r&aacute;dios &eacute; a WKIT/100.3, anunciada como a Stephen King's Rock 'N' Roll Station. H&aacute; ainda a WZON/620, que toca m&uacute;sicas antigas dos anos 60 e 70, e a WZLO/103.1, que prioriza uma mistura de rock antigo e novo.
Em 2011, o grupo radiof&ocirc;nico fez um evento de arrecada&ccedil;&atilde;o de fundos, articulado por meio das tr&ecirc;s esta&ccedil;&otilde;es, para arrecadar dinheiro para pagar as contas do aquecimento das casas das fam&iacute;lias necessitadas de Bangor durante o inverno.
<h2>4. Ele comprou o carro que quase o matou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/27/27103918039126.jpg" alt="(Fonte: 9gag)" />(Fonte: 9gag)
Em 1999, Stephen King estava caminhando quando um motorista chamado Bryan Smith, que dirigia uma minivan, se distraiu com o seu cachorro e o atropelou. O escritor teve ferimentos bem graves: quebrou o quadril, a p&eacute;lvis, v&aacute;rias costelas e teve um pulm&atilde;o perfurado.
O que nem todo mundo sabe &eacute; que depois disso Stephen King comprou a Dodge Caravan modelo 1985 que quase o matou por US$ 1.500. Na &eacute;poca, ele brincou que havia feito isso para destru&iacute;-la. Por curiosidade, o motorista do carro acabou morrendo um ano depois &ndash; &nbsp;e, pasme, exatamente no dia de anivers&aacute;rio de Stephen King.
<h2>5. Stephen King vende suas hist&oacute;rias para novos cineastas por apenas 1 d&oacute;lar</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RZcXeuG42-o" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No site de Stephen King, h&aacute; uma se&ccedil;&atilde;o nomeada de "beb&ecirc;s de um d&oacute;lar". Nesta parte, ele publica contos que podem ser vendidos para que novos cineastas os adaptem pagando apenas 1 d&oacute;lar pelos direitos. Ele iniciou este projeto em 1977 e funciona at&eacute; hoje. H&aacute; algumas regras para os diretores novatos: os filmes precisam ser aprovados antes de entrar em circuito comercial e uma c&oacute;pia deve ser enviada para o pr&oacute;prio King.&nbsp;
O caso mais famoso desses "beb&ecirc;s de um d&oacute;lar" provavelmente foi a adapta&ccedil;&atilde;o do conto The Woman In The Room&nbsp;(1983), pelo diretor Frank Darabont. O filme ficou t&atilde;o bom que foi parar na lista de semifinalistas do Oscar. Isto abriu caminho para que Darabont depois adaptasse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122991-6-personagens-do-cinema-que-sao-bem-diferentes-nas-obras-originais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um Sonho de Liberdade</a> (1994), &Agrave; Espera de um Milagre&nbsp;(1999) e O Nevoeiro (2007), todos muito elogiados.

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Stephen King: 5 fatos desconhecidos sobre o 'Rei do Horror'

Imagem de Os 30 melhores códigos secretos da Netflix para explorar o catálogo no megacurioso

Não achou nada novo no catálogo da Netflix? Temos a solução para você explorar categorias ocultas e mudar de ideia!

Na hora de explorar o cat&aacute;logo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121891-os-8-programas-mais-caros-ja-produzidos-pela-netflix.htm" target="_blank">Netflix</a>, pode parecer dif&iacute;cil acessar determinadas categorias e conhecer todo o conte&uacute;do dispon&iacute;vel. No entanto, o que muitos n&atilde;o sabem, &eacute; que &eacute; poss&iacute;vel utilizar alguns c&oacute;digos que exibem categorias ocultas e permitem que se descubra muitos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122985-os-mais-assustadores-filmes-de-terror-de-acordo-com-a-ciencia.htm" target="_blank">filmes</a>, document&aacute;rios e s&eacute;ries escondidos que n&atilde;o aparecem nos destaques.
Para fazer isso, &eacute; bem simples: basta abrir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122094-lembra-quando-a-netflix-era-uma-locadora-de-filmes.htm" target="_blank">Netflix</a>&nbsp;em um navegador e incluir o c&oacute;digo referente a uma determinada categoria na URL http://www.netflix.com/browse/genre/.&nbsp;Por exemplo, para ver a sele&ccedil;&atilde;o de suspenses sobrenaturais, incluir o c&oacute;digo 11140 no final: http://www.netflix.com/browse/genre/11140.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/26/26184503034734.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Lembrando que a disponibilidade dos c&oacute;digos pode estar sujeita &agrave; disponibilidade dos conte&uacute;dos por regi&atilde;o. E para ningu&eacute;m ficar na d&uacute;vida: esse truque tamb&eacute;m funciona no aplicativo do celular pesquisando pelo c&oacute;digo da categoria desejada, o que facilita bastante para quem deseja assistir a algo mais espec&iacute;fico. Confira agora!
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<li>Com&eacute;dias de A&ccedil;&atilde;o: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/43040" rel="noopener noreferrer" target="_blank">43040</a></li>
<li>Com&eacute;dias Estrangeiras: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/4426" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4426</a></li>
<li>Hist&oacute;rias em quadrinhos e filmes de super-her&oacute;is: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/10118" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10118</a></li>
<li>Com&eacute;dia de Terror: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/89585" rel="noopener noreferrer" target="_blank">89585</a></li>
<li>&Eacute;picos: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/52858" rel="noopener noreferrer" target="_blank">52858</a></li>
<li>Filmes de terror zumbi: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/75405" rel="noopener noreferrer" target="_blank">75405</a></li>
<li>Filmes de terror e serial killers: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/8646" rel="noopener noreferrer" target="_blank">8646</a></li>
<li>Suspenses Sobrenaturais: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/11140" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11140</a></li>
<li>Suspenses de Fic&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/11014" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11014</a></li>
<li>Filmes independentes: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/7077" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7077</a></li>
<li>Dramas LGBT: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/500" rel="noopener noreferrer" target="_blank">500</a></li>
<li>Dramas baseados na vida real: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/3653" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3653</a></li>
<li>Espionagem, A&ccedil;&atilde;o e Aventura: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/10702" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10702</a></li>
<li>Animes: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/7424" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7424</a></li>
<li>Filmes de a&ccedil;&atilde;o asi&aacute;ticos: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/77232" rel="noopener noreferrer" target="_blank">77232</a></li>
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<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/26/26184505589735.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
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<li>Filmes coreanos: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/5685" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5685</a></li>
<li>A&ccedil;&atilde;o e Aventura Cl&aacute;ssica: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/46576" rel="noopener noreferrer" target="_blank">46576</a></li>
<li>Filmes rom&acirc;nticos cl&aacute;ssicos: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/31273" rel="noopener noreferrer" target="_blank">31273</a></li>
<li>Com&eacute;dias Rom&acirc;nticas: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/5475" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5475</a></li>
<li>Document&aacute;rios sobre crimes: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/9875" rel="noopener noreferrer" target="_blank">9875</a></li>
<li>Com&eacute;dias Sombrias: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/869" rel="noopener noreferrer" target="_blank">869</a></li>
<li>Com&eacute;dia stand-up: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/11559" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11559</a></li>
<li>S&aacute;tiras: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/4922" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4922</a></li>
<li>Mist&eacute;rios: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/9994" rel="noopener noreferrer" target="_blank">9994</a></li>
<li>Document&aacute;rios: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/6839" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6839</a></li>
<li>Suspense: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/8933" rel="noopener noreferrer" target="_blank">8933</a></li>
<li>Dramas baseados em livros: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/4961" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4961</a></li>
<li>Concertos de Rock e Pop: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/3278" rel="noopener noreferrer" target="_blank">3278</a></li>
<li>Document&aacute;rios de m&uacute;sica e concertos: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/90361" rel="noopener noreferrer" target="_blank">90361</a></li>
<li>Filmes Rom&acirc;nticos de Natal: <a href="https://www.netflix.com/browse/genre/1394527" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1394527</a></li>
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Os 30 melhores códigos secretos da Netflix para explorar o catálogo

Imagem de Código Hays: as regras que censuravam filmes na Era de Ouro de Hollywood no megacurioso

O Código Hays censurou e baniu representações de nudez, beijos lascivos, palavrões entre outros temas

Por muitos anos, os filmes de Hollywood retrataram os Estados Unidos como um lugar quase perfeito. Algumas vezes pela vida das pessoas, em outras pelas oportunidades que o pa&iacute;s oferecia aos seus moradores &mdash; <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122321-por-que-a-ideia-de-sonho-americano-nao-existe-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o chamado sonho americano</a> &mdash; ou simplesmente pela liberdade. Por&eacute;m, por tr&aacute;s das c&acirc;meras a realidade era bem diferente.&nbsp;
Durante a d&eacute;cada de 1930, na chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120562-5-fatos-surpreendentes-sobre-a-antiga-hollywood.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Velha Hollywood</a>, surgiu um projeto que visava censurar as produ&ccedil;&otilde;es entrou em vigor e baniu representa&ccedil;&otilde;es de nudez, beijos lascivos, palavr&otilde;es entre outros temas. Conhecido como C&oacute;digo Hays, ele afetou in&uacute;meras produ&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m estimulou que alguns cineastas utilizassem a criatividade para escapar da censura.&nbsp;
<h2>O que era o C&oacute;digo Hays?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/25/25151335362371.jpg" alt="Will H. Hays. (Fonte: Wikimedia Commons)" />Will H. Hays. (Fonte: Wikimedia Commons)
Durante a d&eacute;cada de 1920, o cinema produzido em Hollywood era considerado "a frente do seu tempo". Os diretores e produtores investiam em filmes que falavam sobre mulheres empoderadas, consumo de drogas e igualdade social. Por&eacute;m, desde 1915, a Suprema Corte dos EUA decidiu que os filmes n&atilde;o eram protegidos pela Primeira Emenda.&nbsp;
Na pr&aacute;tica, isso significava que a liberdade de express&atilde;o n&atilde;o valia para o cinema. Para evitar que os estados ou o governo federal regulassem os filmes, os est&uacute;dios de Hollywood optaram por uma autocensura. Foi criada a Associa&ccedil;&atilde;o de Produtores e Distribuidores de Filmes da Am&eacute;rica (MPPDA, na sigla em ingl&ecirc;s) e Will H. Hays, ex-chefe dos correios, foi chamado para presidir a entidade e escrever as regras que deveriam ser seguidas.
Foi assim que nasceu o C&oacute;digo de Produ&ccedil;&atilde;o Cinematogr&aacute;fica, que acabou ficando conhecido como C&oacute;digo Hays. Ele basicamente exigia que os cineastas cumprissem uma s&eacute;rie de princ&iacute;pios gerais para receber um selo de aprova&ccedil;&atilde;o. O c&oacute;digo entrou em vigor em 1930 e durou at&eacute; 1968.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/26/betty-boop-fandom-26162802699574.jpg" alt="Betty Boop Fandom" />(Fonte: Betty Boop Fandom/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O que se seguiu foram v&aacute;rias barreiras impostas aos diretores, para que evitassem conte&uacute;dos que pudessem ser considerados delicados. Nudez, cenas de paix&atilde;o, beijos lascivos, men&ccedil;&otilde;es a doen&ccedil;as ven&eacute;reas, palavr&otilde;es, crimes retratados positivamente, desrespeito &agrave; religi&atilde;o ou &agrave; lei, pervers&atilde;o sexual (que, na pr&aacute;tica, era qualquer refer&ecirc;ncia &agrave; homossexualidade) e miscigena&ccedil;&atilde;o (relacionamentos inter-raciais) eram alguns dos conte&uacute;dos proibidos.
Em 1934, para aumentar o rigor e garantir que as regras estavam sendo seguidas, foi criada a Administra&ccedil;&atilde;o do C&oacute;digo de Produ&ccedil;&atilde;o (PCA). Esse era um selo de aprova&ccedil;&atilde;o que os filmes deveriam receber antes que fossem circulados.&nbsp;
O C&oacute;digo Hays atingiu quase todas as produ&ccedil;&otilde;es, incluindo desenhos animados. Ainda na d&eacute;cada de 1930, as roupas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123253-7-pessoas-que-inspiraram-personagens-de-desenho-animado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Betty Boop</a> precisaram ser mudadas de um vestido melindroso para uma saia antiquada, para se adequarem ao c&oacute;digo e receber o selo da PCA.
<h2>A rea&ccedil;&atilde;o ao c&oacute;digo e o seu decl&iacute;nio</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Michael Ochs Archives/Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/actors-marilyn-monroe-and-jack-lemmon-in-a-scene-foto-jornalistica/110821291" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/26/michael-ochs-archives-26161845996570.jpg" alt="Michael Ochs Archives" />Marilyn Monroe e Tony Curtis em "Quanto Mais Quente Melhor", de 1959. (Fonte: Michael Ochs Archives/Getty Images)
N&atilde;o demorou muito para que diversos diretores contornassem a censura imposta pelo C&oacute;digo Hays. Em 1939, Victor Fleming manteve o termo damn&nbsp;&ndash; que pode ser traduzido como maldito ou maldi&ccedil;&atilde;o, dependendo do contexto &ndash; em ...E o Vento Levou&nbsp;(1939).&nbsp;Para isso, ele alegou que a palavra era utilizada no romance original.&nbsp;
Diretores como Otto Preminger continuamente minavam o c&oacute;digo, &agrave;s vezes at&eacute; zombando dele em seus filmes. Ao mesmo tempo, outros cineastas simplesmente optavam por ignorar o c&oacute;digo. Um dos exemplos mais marcantes foi o longa Quanto Mais Quente Melhor de 1959, dirigido por Billy Wilder, que foi um sucesso de bilheteria sem ganhar o selo de aprova&ccedil;&atilde;o da PCA.&nbsp;
Em 1952, a Suprema Corte concedeu aos filmes o direito &agrave; liberdade de express&atilde;o. Foi o come&ccedil;o do fim para o C&oacute;digo Hays. Em 1968, a MPPDA abandonou o C&oacute;digo Hays e o substituiu pelo sistema de classifica&ccedil;&atilde;o de filmes, usado at&eacute; hoje:
<ul>
<li>G: P&uacute;blico em geral;</li>
<li>PG: Acompanhamento dos pais sugerido;</li>
<li>PG-13: Acompanhamento dos pais recomendado para menores de 13 anos;</li>
<li>R: Restrito &mdash; proibida a presen&ccedil;a de menores de 17 anos sem um pai ou guardi&atilde;o legal adulto</li>
<li>NC-17: Proibido para menores de 17 anos.</li>
</ul>

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