Imagem de Wordle e Termo: entenda por que o jogo ficou tão popular no megacurioso

Descobrir a palavra do jogo virou febre nas redes sociais, mas você tem ideia do motivo?

Durante a pandemia, surgiram milhares de novas tend&ecirc;ncias que visavam &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o do entretenimento durante o isolamento r&iacute;gido. Entre a populariza&ccedil;&atilde;o de novas redes sociais, como o TikTok, e o surgimento de novos influenciadores digitais, uma outra vertente chamou aten&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo: o jogo Wordle, que tem sua vers&atilde;o em portugu&ecirc;s chamada Termo.
A ideia &eacute; que todos os dias uma palavra secreta surge no computador, e o usu&aacute;rio tem seis tentativas de adivinhar qual &eacute;. O jogo s&oacute; pode ser utilizado uma vez por dia, criando uma atmosfera de desafio e satisfa&ccedil;&atilde;o para aqueles que conseguem desvendar o mist&eacute;rio.
<h2 class="uk-text-justify">Por que o Wordle e o Termo foram criados?</h2>
O jogo foi criado meramente com a inten&ccedil;&atilde;o de divertir &mdash; o criador deseja que seja divulgado, mas n&atilde;o para a capta&ccedil;&atilde;o financeira, mas sim para que as pessoas vejam que o online pode ser puramente divertido. A pandemia, por si s&oacute;, gerou um aumento de ansiedade na sociedade em geral, e esse sentimento criou uma atmosfera extremamente negativa.
As redes sociais s&atilde;o um perigo nesse sentido por promoverem uma aparente dissipa&ccedil;&atilde;o dessa atmosfera com a libera&ccedil;&atilde;o de dopamina. As ferramentas das redes sociais ajudam na libera&ccedil;&atilde;o desse neurotransmissor, por&eacute;m essa &eacute; uma subst&acirc;ncia viciante e, por isso, a quantidade usufru&iacute;da deve ser cada vez maior, o que gera um novo ciclo de ansiedade.
Nesse contexto, o TikTok, por exemplo, &eacute; um aplicativo malicioso por promover a ansiedade com coisas f&uacute;teis e divertidas. A ansiedade recorre &agrave; am&iacute;gdala cerebral, que busca um mapa de mem&oacute;rias negativas para resolver a situa&ccedil;&atilde;o de "perigo"; assim como recorre ao sistema l&iacute;mbico para uma libera&ccedil;&atilde;o cada vez maior de dopamina, neurotransmissor da recompensa, o que passa a n&atilde;o ser suficiente com o tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/22/a-22185305384559.jpg" alt="a" />
&Eacute; justamente esse sistema de recompensa cerebral que levou &agrave; populariza&ccedil;&atilde;o do Wordle e do Termo. Quanto maior o desafio, maior a recompensa, ou seja, maior a intensidade de libera&ccedil;&atilde;o de dopamina.
Sendo que, mediante &agrave; cultura das redes sociais, que est&aacute; vinculada ao virtual e sua sem&acirc;ntica, assim como ao imediatismo que a internet promove, um jogo f&aacute;cil, r&aacute;pido e recompensador passa a ser um bom mecanismo para essa sensa&ccedil;&atilde;o procurada para nos livrar dessa atmosfera negativa, assim como suprir a depend&ecirc;ncia do v&iacute;cio.
No entanto, apesar de ser necess&aacute;rio o cuidado quanto ao v&iacute;cio em eletr&ocirc;nicos, acredito que o Wordle e o Termo promovam a neuroplasticidade cerebral. Afinal, &eacute; melhor esse jogo do que outras ferramentas que nada desenvolvem.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias com o t&iacute;tulo reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neuroci&ecirc;ncia pela Logos University International/City University. &Eacute; tamb&eacute;m mestre em Psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neuroci&ecirc;ncia, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Neuroci&ecirc;ncia em Comportamento, Neurolingu&iacute;stica e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializa&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). &Eacute; bacharel em Neuroci&ecirc;ncia e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e Hist&oacute;ria pela Faveni do Brasil; tecn&oacute;logo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializa&ccedil;&otilde;es em Intelig&ecirc;ncia Artificial na IBM e Programa&ccedil;&atilde;o em Python na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica (PUC).

thumb-image-2024-02-29T14:06:01.945Z

Wordle e Termo: entenda por que o jogo ficou tão popular

Imagem de Fortalecer o sistema imunológico: mitos e verdades no megacurioso

Será que realmente é possível fortalecer esse sistema tão importante do nosso organismo?

<head></head><body>É nítido que a pandemia de covid-19 introduziu diversos assuntos nas conversas cotidianas. Um desses assuntos é a necessidade de “fortalecer o <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/45031-este-e-o-nosso-incrivel-sistema-imunologico-veja-fotos-surpreendentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema imunológico</a>”.Houve até quem defendesse que o ideal era ficar doente logo, pois, assim, o corpo produziria anticorpos e a pessoa poderia voltar a ter uma vida normal.Estamos caminhando para o terceiro ano de pandemia e já entendemos que essa estratégia é muito ruim. Contudo, quais serão os outros mitos que precisam ser derrubados quando o assunto é o nosso sistema imunológico?<h2>Você não quer um “sistema imunológico mais forte”</h2>O sistema imunológico não é um exército que precisa ser fortificado com o que há de mais letal no combate de doenças. Ele é um poderoso sistema de inteligência e processamento de dados.Imagine o seguinte: o sistema imunológico de uma pessoa foi “fortalecido”. Agora, ele atacará com violência qualquer agente causador de doenças que ousar entrar no seu organismo. Contudo, sem a devida instrução, esse exército, cheio de boas intenções, pode declarar uma guerra pesada a qualquer coisa que ele não entender como saudável.Isso geraria uma série de incômodos. Imagine ter febre sempre que tomar um iogurte, pois o sistema imunológico encontrou bactérias na bebida? Com um sistema imunológico “mais forte”, você correria o risco de lidar com sintomas desagradáveis diariamente — simplesmente por estar vivo.Aliás, quando o sistema imunológico não consegue identificar um agente causador de doença de forma eficiente, nós temos um cenário propício para as doenças autoimunes.<h2>Doenças autoimunes</h2>As doenças autoimunes são um grupo de doenças que têm em comum o fato de serem causadas pelo próprio sistema imunológico do paciente. Elas são divididas em dois tipos: as sistêmicas e as síndromes locais.As doenças autoimunes sistêmicas atacam vários órgãos da pessoa, causando falhas em sistemas inteiros. Um exemplo desse tipo é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) que causa danos ao sistema nervoso. Já um modelo de síndrome autoimune local é a colite ulcerosa, doença inflamatória que acomete o intestino.<h2>Vacinas ajudam o sistema imunológico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/14144326185201.jpg" alt="(Fonte: Gustavo Fring/ Pexels/ Reprodução)">(Fonte: Gustavo Fring/ Pexels/ Reprodução)As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118728-covid-19-posso-ingerir-bebidas-alcoolicas-depois-de-tomar-a-vacina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> fornecem ao sistema imunológico informações sobre o agente causador da doença. Assim, quando a pessoa tiver contato com, por exemplo, um determinado vírus, o seu organismo reagirá de forma mais adequada, minimizando os riscos de a pessoa vir a óbito ou ter sequelas graves.É claro que o efeito da vacinação é mais complexo do que isso, mas o que queremos que você entenda é que a forma mais eficiente de ajudar o seu sistema imunológico é dando a ele informações sobre uma doença e não “fortalecendo-o”.É verdade que contrair algumas doenças fornece essas informações, como é o caso da catapora. Contudo, isso pode ser perigoso com doenças cujos efeitos a longo prazo desconhecemos, como a covid-19.<h2>O marketing do “sistema imunológico forte”</h2>A busca pelo fortalecimento do sistema imunológico pode estar por trás do crescimento da procura por polivitamínicos. Em 2020, o faturamento desse setor teve alta de 66% na comparação com 2019. O destaque foi a procura por vitamina C. Empresas que comercializam esse produto viram as receitas crescerem 137% em 2020.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/14/14144111544197.jpg" alt="(Fonte: Reprodução Mega Curioso)">(Fonte: Reprodução Mega Curioso)Mas ingerir vitaminas sem receita médica pode ser como jogar dinheiro fora. O nosso corpo não faz estoques de vitaminas — ele elimina aquilo que não precisa pela urina. Quer ajudar o seu sistema imunológico a ser mais saudável? <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42380-alimentacao-saudavel-durante-a-meia-idade-previne-doencas-cerebrais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tenha uma alimentação normal rica em nutrientes</a> e pratique exercícios físicos.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:01.373Z

Fortalecer o sistema imunológico: mitos e verdades

Imagem de Covid pode estar estragando o apetite das crianças no megacurioso

Sintoma detectado no pós-infecção, distúrbio no paladar e olfato deve mudar a dinâmica alimentar de inúmeras crianças a longo prazo

Especialistas da Universidade de East Anglia (UEA), Reino Unido, detectaram que crian&ccedil;as que est&atilde;o com dificuldades alimentares e v&ecirc;m se tornando "chatas" para comer podem estar desenvolvendo dist&uacute;rbios no paladar e olfato, como parte das sequelas deixadas pela infec&ccedil;&atilde;o do novo coronav&iacute;rus.
O efeito colateral&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120930-parosmia-a-terrivel-sequela-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parosmia</a>&nbsp;&eacute; um antigo conhecido dos grupos de adultos por ter sido recorrente nas primeiras ondas de contamina&ccedil;&atilde;o, quando era chamado de "covid longa", e indica estar reaparecendo com mais intensidade em outras faixas et&aacute;rias.
At&eacute; o in&iacute;cio de 2022, estima-se que cerca de 25 mil adultos no Reino Unido desenvolveram novas culturas alimentares derivadas da parosmia, reclamando sobre a sensa&ccedil;&atilde;o de odores e sabores desagrad&aacute;veis oriundos de suas refei&ccedil;&otilde;es, mesmo que os produtos estivessem em perfeito estado de validade e sem qualquer tipo de altera&ccedil;&atilde;o.
<h2>Parosmia para detectar a covid</h2>
Nos primeiros meses de contamina&ccedil;&atilde;o, o sintoma foi par&acirc;metro para detec&ccedil;&atilde;o da covid-19 no organismo humano e foi amplamente discutido pelas comunidades cient&iacute;ficas, indicando efeitos comportamentais a longo prazo em pessoas j&aacute; infectadas.
Agora, tudo indica que crian&ccedil;as tamb&eacute;m est&atilde;o sentindo os efeitos da parosmia e podem estar ficando "chatas" para comer, alegando sensa&ccedil;&otilde;es ruins enquanto se alimentam e, em casos extremos, parando de realizar refei&ccedil;&otilde;es cotidianas.
Casos relatados no Reino Unido v&ecirc;m preocupando especialistas e familiares, e sugerem perda de peso em pacientes diagnosticados com o dist&uacute;rbio, al&eacute;m de uma s&eacute;rie de outros problemas que podem se agravar caso n&atilde;o sejam devidamente tratados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/20/20103333688187.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Para algumas crian&ccedil;as &mdash; e particularmente aquelas que j&aacute; t&ecirc;m dificuldades com a alimenta&ccedil;&atilde;o ou outras condi&ccedil;&otilde;es, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119788-autismo-como-fantoches-melhoram-habilidades-sociais-de-criancas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autismo</a> &mdash; pode ser bem dif&iacute;cil. Eu imagino que haja muitos pais intrigados e realmente preocupados. Em muitos casos, a condi&ccedil;&atilde;o est&aacute; afastando crian&ccedil;as da comida, e muitas podem estar tendo dificuldades em comer qualquer coisa", afirma o professor Carl Philpott, da UEA.
<h2>Treinamento alimentar</h2>
Em parceria com a entidade Fifth Sense, organiza&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel por cuidar e tratar pessoas com defici&ecirc;ncias no olfato e paladar, Philpott lan&ccedil;ou um manual para ensinar os pais a lidar com quest&otilde;es envolvendo sintomas da parosmia nos filhos.&nbsp;
Segundo o autor, manter um di&aacute;rio com uma rela&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120915-por-que-encontramos-alguns-alimentos-com-embalagens-inchadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alimentos</a> seguros, ou seja, que n&atilde;o prejudicam a experi&ecirc;ncia da crian&ccedil;a, e incentivar a procura por comidas de gosto mais leve, s&atilde;o medidas importantes para contornar os sintomas e garantir a sa&uacute;de de jovens e adolescentes. Al&eacute;m disso, praticar o "treinamento do olfato", que consiste em fazer a crian&ccedil;a cheirar v&aacute;rios odores diferentes diariamente e por v&aacute;rios meses, pode auxiliar em uma recupera&ccedil;&atilde;o mais eficiente.
"Ouvimos de alguns pais, cujos filhos t&ecirc;m enfrentado problemas nutricionais e perderam peso, mas m&eacute;dicos dizem que se trata apenas de crian&ccedil;as chatas para comer", conclui o professor. "N&oacute;s estamos muito dispostos a compartilhar mais informa&ccedil;&atilde;o sobre essa quest&atilde;o com o setor de sa&uacute;de, para que eles estejam cientes de que existe um problema maior aqui."
Segundo o AbScent, a parosmia &eacute; uma parte normal do processo de perda de olfato que ocorre quando a crian&ccedil;a est&aacute; se recuperando e pode chegar a durar de duas a tr&ecirc;s semanas, sendo bastante intensa em seus est&aacute;gios iniciais e podendo gerar repulsa alimentar caso n&atilde;o seja adequadamente acompanhada.

thumb-image-2024-02-29T14:05:59.070Z

Covid pode estar estragando o apetite das crianças

Imagem de Conheça 6 mitos sobre as vacinas que devem ser combatidos no megacurioso

Antes do movimento antivacina durante a pandemia de covid-19, a humanidade já teve grupos contrários à vacinação em diferentes épocas

A pandemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120882-covid-19-5-duvidas-sobre-a-pandemia-que-ainda-nao-desvendamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> causou medo e apreens&atilde;o, sendo respons&aacute;vel por colocar em foco os movimentos antivacina, constitu&iacute;dos por grupos de pessoas contr&aacute;rias &agrave; obrigatoriedade da vacina&ccedil;&atilde;o.
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120816-7-fatos-surpreendentes-sobre-as-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina</a> &eacute; uma das maiores inven&ccedil;&otilde;es da hist&oacute;ria da Medicina. A primeira foi criada no s&eacute;culo XVIII pelo m&eacute;dico Edward Jenner para combater a var&iacute;ola, naquele momento a maior amea&ccedil;a &agrave; humanidade.
De l&aacute; para c&aacute;, muitos mitos foram criados a respeito delas, colocando pessoas em risco e at&eacute; retornando doen&ccedil;as que estavam pr&oacute;ximas &agrave; erradica&ccedil;&atilde;o. Conhe&ccedil;a seis desses mitos e ajude a espalhar a informa&ccedil;&atilde;o correta.
<h2>1. Sistema imunol&oacute;gico infantil n&atilde;o suporta vacinas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221614657041.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Quando crian&ccedil;as deixam de ser vacinadas, cria-se um grupo que passa a ser suscet&iacute;vel a contrair determinadas doen&ccedil;as. Elas tamb&eacute;m se tornam agentes infecciosos para quem escolhe n&atilde;o ser vacinado, al&eacute;m dos que, por raz&atilde;o m&eacute;dica, n&atilde;o podem se imunizar.
Movimentos antivacina levantaram suspeitas de que a alta carga de vacinas recomendadas a beb&ecirc;s e crian&ccedil;as de at&eacute; 2 anos (s&atilde;o 11 no total) sobrecarregariam o sistema imunol&oacute;gico deles. Segundo essas pessoas, o correto seria, caso fosse o desejo, iniciar a vacina&ccedil;&atilde;o apenas quando o sistema imunol&oacute;gico estivesse mais "maduro".
&Eacute; importante frisar que as vacinas usam vers&otilde;es modificadas dos micro-organismos para fazer que o corpo das crian&ccedil;as fique preparado para quando, efetivamente, entrar em contato com o agente patog&ecirc;nico.
<h2>2. Vacina Tr&iacute;plice (DTP) provoca problemas neurol&oacute;gicos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221517797040.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Na d&eacute;cada de 1970, muitos movimentos antivacina eclodiram na Europa, &Aacute;sia e Am&eacute;rica do Norte contra a vacina Tr&iacute;plice (DTP), que combate a difteria, o t&eacute;tano e a coqueluche. No Reino Unido, difundiu-se a mensagem de que 36 crian&ccedil;as teriam sofrido problemas neurol&oacute;gicos ap&oacute;s a imuniza&ccedil;&atilde;o com a vacina.
A imprensa, neste caso, infelizmente acabou repercutindo uma suposta controv&eacute;rsia com a vacina, levando preocupa&ccedil;&atilde;o ao p&uacute;blico. At&eacute; uma associa&ccedil;&atilde;o foi criada por pais cujos filhos teriam sido, supostamente, afetados negativamente pela vacina&ccedil;&atilde;o. Assim,&nbsp;um comit&ecirc; de especialistas se mobilizou para tentar reverter a confus&atilde;o p&uacute;blica que havia tomado conta e levou &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de vacina&ccedil;&atilde;o.
<h2>3. A Vacina Tr&iacute;plice Viral (MMR) pode causar autismo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221402391039.jpg" alt="(Fonte: Prefeitura de Jaboat&atilde;o)" />(Fonte: Prefeitura de Jaboat&atilde;o)
Andrew Wakefield foi um m&eacute;dico que questionou a vacina Tr&iacute;plice Viral (MMR). Ele alegou que ela n&atilde;o havia sido testada o suficiente antes de ser colocada em uso e levantou a possibilidade de que ela tivesse rela&ccedil;&atilde;o com autismo.
Wakefield publicou um artigo na The Lancet, uma das mais antigas e respeitadas revistas cient&iacute;ficas sobre Medicina, defendendo sua falaciosa tese. Posteriormente, descobriu-se que ele havia falsificado dados, ocasionando a perda de seu registro m&eacute;dico.
Mesmo desmistificadas, as alega&ccedil;&otilde;es do agora ex-m&eacute;dico seguem repercutindo. Na Inglaterra, a taxa de vacina&ccedil;&atilde;o da Tr&iacute;plice Viral est&aacute; abaixo do recomendado pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).
<h2>4. S&oacute; est&aacute; adoecendo quem foi vacinado</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Senado Federal&nbsp;" data-fonte-url="https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/02/05/furar-fila-da-vacinacao-pode-ser-tipificado-como-crime/VACINACAO_QUILOMBOLA_02-1.jpg/@@images/image/imagem_materia"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221259079038.jpg" alt="(Fonte: Senado Federal)" />(Fonte: Senado Federal)
Um argumento constante entre pessoas antivacinas &eacute; afirmar que "a maioria das pessoas que adoece foi vacinada", tornando-se uma frase fora de contexto. Nenhuma vacina tem efic&aacute;cia de 100%, no entanto isso n&atilde;o quer dizer que elas n&atilde;o s&atilde;o importantes.
Como a rea&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; algo particular, nem todos ficar&atilde;o imunes. Contudo, se a maioria das pessoas for vacinada, elas tamb&eacute;m ser&atilde;o a maioria num&eacute;rica das que s&atilde;o infectadas. J&aacute;, proporcionalmente, a frequ&ecirc;ncia de adoecimento &eacute; maior em quem n&atilde;o se vacina.
<h2>5. A ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica s&oacute; lan&ccedil;a vacinas pensando no lucro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221117953037.jpg" alt="(Fonte: Guia da Farm&aacute;cia)" />(Fonte: Guia da Farm&aacute;cia)
O mercado global de vacinas valia US$ 24 bilh&otilde;es no ano de 2013, de acordo com economistas da OMS. Isso representa menos de 3% do valor total do mercado farmac&ecirc;utico naquele ano.
N&atilde;o se questiona que as vacinas s&atilde;o uma &aacute;rea importante para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117527-farmaceutico-terraplanista-sabota-lote-de-vacinas-da-covid-19-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">farmac&ecirc;uticas</a>, mas o investimento em vacina&ccedil;&atilde;o ajuda as na&ccedil;&otilde;es pouparem despesas com o sistema de sa&uacute;de. O maior investimento em vacinas resulta, por exemplo, em menor gasto com rem&eacute;dios, que s&atilde;o uma fatia mais expressiva do mercado farmac&ecirc;utico.
Pesquisa conduzida pela Universidade Johns Hopkins, em 2016, estimou em US$ 16 a poupan&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de de cada d&oacute;lar investido. Esse n&uacute;mero levou em considera&ccedil;&atilde;o os 94 pa&iacute;ses de menor renda m&eacute;dia do nosso planeta.
<h2>6. Posso n&atilde;o me vacinar para doen&ccedil;as pr&oacute;ximas &agrave; erradica&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/17/17221010563035.jpg" alt="(Fonte: Hospital Pequeno Pr&iacute;ncipe)" />(Fonte: Hospital Pequeno Pr&iacute;ncipe)
Ter um ciclo imunizacional completo ajuda a reduzir a incid&ecirc;ncia de doen&ccedil;as consideradas evit&aacute;veis. Por&eacute;m, n&atilde;o se pode considerar que uma doen&ccedil;a em ritmo de erradica&ccedil;&atilde;o esteja sob controle na perspectiva global.
Como algumas doen&ccedil;as s&atilde;o end&ecirc;micas (aquelas sempre presentes e que acontecem com determinada frequ&ecirc;ncia), seus agentes patog&ecirc;nicos podem ser transmitidos a partir de turistas, reavivando doen&ccedil;as em pa&iacute;ses cuja cobertura vacinal para aquela enfermidade esteja em decl&iacute;nio.
Um bom exemplo desse caso aconteceu no Brasil, em 2018, quando um surto de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206730-numero-casos-sarampo-2019-maior-em-23-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sarampo</a> fez a doen&ccedil;a ser motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o entre autoridades sanit&aacute;rias, 2 anos depois do pa&iacute;s ter recebido o certificado de elimina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus.

thumb-image-2024-02-29T14:05:58.695Z

Conheça 6 mitos sobre as vacinas que devem ser combatidos

Imagem de Parosmia: a terrível sequela da covid-19 no megacurioso

Por causa da perda de olfato e paladar, enfermos podem sofrer com sequela que deixa tudo cheirando podridão ou com gosto de podre

As perdas de paladar e olfato se tornaram dois sintomas marcantes no in&iacute;cio da pandemia para quem contra&iacute;a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120878-covid-19-ainda-ha-algum-pais-que-nao-registrou-casos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. No entanto, uma parcela das pessoas que sofreram com esses efeitos ainda teve que lidar com uma sequela ainda mais brutal durante a recupera&ccedil;&atilde;o: uma condi&ccedil;&atilde;o chamada parosmia.
Parosmia &eacute; um dist&uacute;rbio de olfato que faz o odor de tudo ficar distorcido ou com cheiro de podrid&atilde;o. Durante este artigo, n&oacute;s falaremos o que &eacute; sabido sobre a parosmia at&eacute; agora, incluindo principais causas, dura&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia e tratamento. Preste bem aten&ccedil;&atilde;o!
<h2 class="uk-text-justify">O que &eacute; a parosmia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/18/18093108621066.jpg" alt="(Fonte: Freepik)" />(Fonte: Freepik)
Pelo fato de sentidos como o paladar e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119466-qual-a-importancia-do-olfato-para-nosso-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olfato</a> estarem extremamente conectados, a parosmia pode se tornar um verdadeiro pesadelo na hora de saborear alimentos e realizar refei&ccedil;&otilde;es. Coisas que antes cheiravam bem podem adquirir um odor extremamente desagrad&aacute;vel &mdash; o que desperta a repulsa na hora da ingest&atilde;o.
Indiv&iacute;duos que sofrem com a parosmia acabam desenvolvendo um dist&uacute;rbio alimentar, uma vez que as comidas apetitosas podem se tornar imposs&iacute;veis de serem consumidas. Pelo que se sabe sobre essa condi&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje, a parosmia pode ser causada por uma s&eacute;rie de fatores. S&atilde;o eles:
<ul class="uk-text-justify">
<li>infec&ccedil;&otilde;es no trato respirat&oacute;rio superior;</li>
<li>les&otilde;es na cabe&ccedil;a;</li>
<li>problemas de sinusite severa;</li>
<li>exposi&ccedil;&atilde;o a toxinas;</li>
<li>condi&ccedil;&otilde;es neurol&oacute;gicas como epilepsia ou doen&ccedil;a de Parkinson.</li>
</ul>
<h2 class="uk-text-justify">Como a parosmia pode afetar a sua vida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/18/18093615387070.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Pessoas que sofrem com a parosmia podem observar uma consider&aacute;vel queda na qualidade de vida ap&oacute;s o trauma. Por exemplo, enfermos com essa condi&ccedil;&atilde;o tendem a desenvolver redu&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107223-saiba-porque-exercicios-diminuem-seu-apetite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apetite</a>, perda de peso severa e at&eacute; mesmo depress&atilde;o. Em alguns casos, esse problema de sa&uacute;de acaba se tornando tamb&eacute;m um complicador profissional.
Em fun&ccedil;&otilde;es onde o olfato e o paladar s&atilde;o essenciais, como cozinheiros, floristas e bombeiros, o trabalho se torna muito mais dif&iacute;cil e desgastante. Al&eacute;m disso, aumenta o risco de uma pessoa sofrer algum tipo de acidente dom&eacute;stico por n&atilde;o conseguir sentir o cheiro de g&aacute;s, comida queimada ou fuma&ccedil;a.&nbsp;
Alguns tipos de odor distorcido que as pessoas com parosmia relatam sentir para tudo incluem:
<ul class="uk-text-justify">
<li>esgoto ou lixo;</li>
<li>carne ou ovo podre;</li>
<li>cheiro de queimado;</li>
<li>gasolina;</li>
<li>cheiros met&aacute;licos;</li>
<li>am&ocirc;nia ou vinagre.</li>
</ul>
<h2 class="uk-text-justify">Risco de desenvolver a parosmia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/18/18092232356058.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Os pesquisadores ainda est&atilde;o tentando entrar em um consenso a respeito da conex&atilde;o entre a parosmia e a covid-19. Em junho de 2021, uma enquete feita com 1.299 participantes descobriu que 10,8% deles relataram terem tido parosmia ap&oacute;s serem infectados pelo novo coronav&iacute;rus.
O mesmo estudo descobriu que uma metade dessas pessoas relatou um in&iacute;cio s&uacute;bito de parosmia, enquanto a outra relatou um in&iacute;cio gradual. De maneira geral, essa condi&ccedil;&atilde;o pode desaparecer aos poucos com o tempo, mas melhoras costumam ser sentidas ap&oacute;s semanas ou at&eacute; meses.
Em maio de 2021, por sua vez, um estudo feito com o banco de dados dos Institutos Nacionais da Sa&uacute;de dos Estados Unidos teve a conclus&atilde;o de que a parosmia em pacientes com covid-19 pode durar de 9 dias a 6 meses. No entanto, existem relatos na internet de pessoas afirmando estarem sofrendo com essa condi&ccedil;&atilde;o por per&iacute;odos ainda mais prolongados.
<h2 class="uk-text-justify">Tratamentos para a parosmia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/18/18092302309060.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Apesar de a parosmia sumir por conta pr&oacute;pria, existem alguns exerc&iacute;cios que as pessoas podem fazer em casa para tentar recuperar o paladar e o olfato de maneira acelerada. Por exemplo, recomenda-se que os indiv&iacute;duos impactados realizem um treinamento de olfato 2 vezes por dia por pelo menos 3 meses.
Esse treinamento envolve cheirar o mesmo grupo de aromas por 20 segundos de cada vez. &Eacute; recomendado que os aromas selecionados para essa t&eacute;cnica tenham qualidades diferentes. Isso inclui odores:
<ul>
<li class="uk-text-justify">frutado (lim&atilde;o);</li>
<li class="uk-text-justify">florido (rosas);</li>
<li class="uk-text-justify">apimentado (dente de alho);</li>
<li class="uk-text-justify">resinoso (eucalipto).</li>
</ul>

thumb-image-2024-02-29T14:05:58.643Z

Parosmia: a terrível sequela da covid-19

Imagem de Covid-19: 5 dúvidas sobre a pandemia que ainda não desvendamos no megacurioso

Mesmo após 2 anos do 1° caso diagnosticado, especialistas ainda encontram dificuldades para debater certos temas

Pode parecer que foi ontem, mas o v&iacute;rus Sars-CoV-2 &mdash; causador da covid-19 &mdash; foi descoberto por n&oacute;s em dezembro de 2019, ou seja, j&aacute; faz mais de 2 anos que essa doen&ccedil;a come&ccedil;ou a se espalhar pelo mundo e mudou completamente as nossas vidas. Desde ent&atilde;o, entretanto, muitas perguntas ainda n&atilde;o foram respondidas.
Quanto mais questionamentos parecem ser sanados, mais novas indaga&ccedil;&otilde;es surgem para serem resolvidas. E, mesmo em meio a uma corrida cient&iacute;fica na busca por explica&ccedil;&otilde;es, n&oacute;s ainda seguimos de olhos vendados para alguns dados-chave. Por isso, n&oacute;s fizemos uma lista com cinco quest&otilde;es sobre a pandemia que ainda n&atilde;o foram respondidas depois de tanto tempo. Olhe s&oacute;!
<h2>1. A origem do v&iacute;rus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/13/13105812475133.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Em fevereiro de 2021, uma equipe da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) viajou &agrave; China para fazer mais pesquisas a respeito do v&iacute;rus causador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116193-homem-finge-ter-covid-19-para-enganar-esposa-e-fugir-com-amante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. A empreitada concluiu que ele provavelmente teve origem em morcegos, mas ainda seriam necess&aacute;rios mais estudos para finalizar o t&oacute;pico.&nbsp;
A investiga&ccedil;&atilde;o concluiu que &eacute; "extremamente improv&aacute;vel" que o v&iacute;rus tenha chegado &agrave; popula&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s um incidente de laborat&oacute;rio. Mesmo assim, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que sua equipe enfrentou obst&aacute;culos, como falta de dados e transpar&ecirc;ncia da China, durante o processo. Segundo especialistas, &eacute; poss&iacute;vel que a origem do Sars-CoV-2 nunca seja identificada.
<h2>2. Dose infecciosa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/13/13105913303134.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Qual &eacute; a quantidade de v&iacute;rus que precisamos inalar para sermos infectados? Essa &eacute; uma resposta que ainda n&atilde;o est&aacute; clara quando falamos sobre o Sars-CoV-2. Segundo os Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDCs) dos Estados Unidos, a dose infecciosa ainda n&atilde;o foi estabelecida.
Em um v&iacute;rus como o da Influenza, basta 10 part&iacute;culas de v&iacute;rus para ser infectado. J&aacute; para outros v&iacute;rus, como o Mers, &eacute; preciso ter milhares de part&iacute;culas para causar o cont&aacute;gio. No caso da covid-19, sabemos que ela &eacute; uma doen&ccedil;a bastante contagiosa, mas n&atilde;o sabemos se isso ocorre por ter uma dose infecciosa baixa ou pelo fato de as pessoas infectadas liberarem grandes quantidades de v&iacute;rus no ar.
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais sobre o coronav&iacute;rus no Mega Curioso</a></li>
</ul>
<h2>3. N&iacute;vel de anticorpos necess&aacute;rios para evitar infec&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/13/13110001647135.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
A quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118808-covid-19-bebe-nasce-com-anticorpos-apos-mae-ser-vacinada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticorpos</a> que uma pessoa precisa ter para ser considerada protegida contra a covid-19 &eacute; algo que ainda n&atilde;o sabemos definitivamente. Isso seria um sinal de que o indiv&iacute;duo estaria protegido contra a enfermidade ou a infec&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m um dado fundamental na luta contra o v&iacute;rus.
Al&eacute;m disso, saber a quantidade de anticorpos necess&aacute;rios para impedir a doen&ccedil;a poderia ajudar no processo de vacina&ccedil;&atilde;o, uma vez que saber&iacute;amos quem est&aacute; mais vulner&aacute;vel, o que permitiria uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102729-voce-sabe-por-que-e-tao-importante-se-vacinar-contra-a-gripe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina&ccedil;&atilde;o</a> mais eficiente para pessoas imunodeprimidas.
<h2>4. Doen&ccedil;a mais grave e prolongada em algumas pessoas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/13/13110131538137.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
N&oacute;s sabemos que a covid-19 pode causar uma variedade de sintomas, como dor de cabe&ccedil;a, febre, desorienta&ccedil;&atilde;o, n&aacute;usea e v&ocirc;mito &mdash; e at&eacute; mesmo perda de olfato e paladar. Entretanto, ainda n&atilde;o existem muitas explica&ccedil;&otilde;es do porqu&ecirc; algumas pessoas desenvolverem uma vers&atilde;o mais s&eacute;ria da doen&ccedil;a e outras n&atilde;o.
Idade e grupos de risco est&atilde;o entre as maiores correla&ccedil;&otilde;es para doen&ccedil;a grave, mas isso n&atilde;o significa que pessoas fora desses grupos tamb&eacute;m n&atilde;o estejam expostas. Al&eacute;m disso, ainda n&atilde;o temos informa&ccedil;&otilde;es do motivo pelo qual algumas pessoas ficam doentes por per&iacute;odos mais prolongados do que outras.
<h2>5. Surgimento de novas variantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/13/13110214147138.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Ao longo dos &uacute;ltimos tempos, observamos o surgimento de variantes como a delta e a &ocirc;micron. V&iacute;rus est&atilde;o sempre em constante muta&ccedil;&atilde;o, e algumas vezes essas muta&ccedil;&otilde;es resultam em novas cepas de doen&ccedil;as que surgem rapidamente e desaparecem. Em 2 anos, a covid-19 apresentou 5 "variantes preocupantes", de acordo com a OMS.&nbsp;
Isso significa que teremos novas variantes pela frente? De acordo com especialistas, quanto mais tempo a pandemia se prolongar e mais pessoas continuarem sem se vacinar, &eacute; prov&aacute;vel que o v&iacute;rus continue se disseminando e se mutando, mas n&atilde;o temos como prever respostas para isso.

thumb-image-2024-02-29T14:05:58.022Z

Covid-19: 5 dúvidas sobre a pandemia que ainda não desvendamos

Imagem de Covid-19: ainda há algum país que não registrou casos? no megacurioso

A covid-19 atingiu o mundo inteiro, mas alguns países passaram 'ilesos' por ela — ou, pelo menos, dizem que passaram

Desde que os primeiros casos de covid-19 foram detectados, na China, n&atilde;o demorou muito para que a doen&ccedil;a se espalhasse pelo mundo inteiro. Em janeiro, ela j&aacute; estava na Europa e Am&eacute;rica do Norte, em fevereiro chegou ao Brasil e, em mar&ccedil;o, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) a declarou uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118178-quais-sao-as-diferencas-entre-pandemia-epidemia-e-surto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>. O planeta todo estava infectado.&nbsp;
No meio desse caos sem precedentes, ser&aacute; que algum pa&iacute;s ileso? Oficialmente, pelas tabelas da OMS, dez pa&iacute;ses e territ&oacute;rios n&atilde;o t&ecirc;m nenhum caso de covid-19 &mdash; mesmo agora, em 2022. Eles podem ser divididos em duas categorias, que apresentamos a seguir.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11163403514475.jpg" alt="Tuvalu &eacute; o pa&iacute;s menos visitado do mundo &mdash; e um dos &uacute;nicos sem covid (Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Tuvalu &eacute; o pa&iacute;s menos visitado do mundo &mdash; e um dos &uacute;nicos sem covid.
<h2>Os pa&iacute;ses insulares e isolados</h2>
Muitos pa&iacute;ses fecharam suas fronteiras para evitar que a covid-19 entrasse em seus territ&oacute;rios. Mas &eacute; bem mais f&aacute;cil fechar o pa&iacute;s quando sua &uacute;nica fronteira &eacute; o mar, n&eacute;? Por isso, os pa&iacute;ses pequenos e insulares do Oceano Pac&iacute;fico tiveram alguma vantagem na luta contra a pandemia.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120597-tuvalu-mudancas-climaticas-podem-fazer-pais-desaparecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tuvalu</a>, Nauru e Kiribati s&atilde;o tr&ecirc;s pa&iacute;ses independentes que n&atilde;o registraram nenhum caso de covid-19, em quase dois anos de pandemia. Os dois primeiros s&atilde;o bem pequenos, com menos de 10 mil habitantes &nbsp;&mdash; al&eacute;m de estarem entre os pa&iacute;ses menos visitados do mundo. J&aacute; Kiribati &eacute; relativamente maior, com 120 mil pessoas, mas tamb&eacute;m passou &ldquo;ileso&rdquo;.&nbsp;
<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108850-20-fatos-sobre-kiribati-a-verdadeira-terra-do-sol-nascente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Kiribati</a>, ali&aacute;s, &eacute; o &uacute;nico pa&iacute;s que est&aacute; nos quatro hemisf&eacute;rios &mdash; norte, sul, oriente e ocidente &mdash;, com dezenas de at&oacute;is e ilhas espalhados pelo Oceano Pac&iacute;fico.&nbsp;
Os territ&oacute;rios de Niue, Tokelau e Ilhas Cook (dependentes da Nova Zel&acirc;ndia), bem como Ilhas Pitcairn e Santa Helena (do Reino Unido), tamb&eacute;m est&atilde;o entre os &uacute;nicos 10 lugares &ldquo;covid-free&rdquo; do mundo. &Eacute; interessante observar que Tokelau e Pitcairn s&atilde;o os &uacute;nicos territ&oacute;rios do planeta sem acesso por avi&atilde;o &mdash; o &uacute;nico jeito de chegar l&aacute; &eacute; de barco.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/70101-10-fatos-doidos-sobre-paises-pouco-conhecidos-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">10 fatos doidos sobre pa&iacute;ses pouco conhecidos no mundo</a></li>
</ul>
<h2>Isolado, mas ainda assim afetado</h2>
Mesmo que a emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria n&atilde;o tenha atingido essas ilhas, n&atilde;o significa que o povo n&atilde;o foi afetado pela pandemia. Em v&aacute;rias dessas ilhas, o turismo &eacute; uma das principais fontes de renda e emprego &mdash; nas Ilhas Cook, corresponde a dois ter&ccedil;os do PIB, por exemplo.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11163906874478.jpg" alt="Ilhas Cook n&atilde;o tiveram casos de covid, mas sofreram pelo turismo (Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Ilhas Cook n&atilde;o tiveram casos de covid, mas sofreram pelo turismo.
Palau, outro desses pequenos pa&iacute;ses do Pac&iacute;fico, permaneceu fechado pela maior parte de 2020 e sua economia foi severamente afetada. Em meados de 2021, a ilha voltou a receber turistas e, em agosto, se tornou um dos &uacute;ltimos pa&iacute;ses a registrar seu primeiro caso de covid-19. At&eacute; janeiro de 2022, o pa&iacute;s tinha registrado apenas 20 casos, sem nenhuma morte.
Ainda depois disso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/100047-os-jogos-olimpicos-do-rio-de-janeiro-resumidos-em-50-memes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tonga&nbsp;</a>registrou seu primeiro caso em novembro de 2021, ap&oacute;s abrir suas fronteiras para navios de cruzeiro e viajantes. Foi o suficiente para decretar lockdown &mdash; esse &eacute; o &uacute;nico caso registrado no pa&iacute;s, at&eacute; agora. Em Kiribati e Ilhas Cook, houve casos suspeitos, mas a contagem oficial da OMS ainda mostra zero casos para os dois pa&iacute;ses.&nbsp;
<h2>Os pa&iacute;ses suspeitos</h2>
Al&eacute;m dos pa&iacute;ses insulares do Pac&iacute;fico, Coreia do Norte e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/113184-paquistao-cazaquistao-e-mais-entenda-o-istao-dos-paises-da-asia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turcomenist&atilde;o&nbsp;</a>afirmam n&atilde;o registrar nenhum caso de covid-19 at&eacute; agora. Mas esses relatos s&atilde;o bastante suspeitos, j&aacute; que os pa&iacute;ses t&ecirc;m fronteiras terrestres &mdash; e vivem sob regimes ditatoriais.&nbsp;
Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/120235-coreia-do-norte-o-pais-planejado-para-que-ninguem-consiga-escapar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coreia do Norte</a>, o governo de Kim Jong Un fechou totalmente suas fronteiras terrestres, j&aacute; em janeiro de 2020. Tudo bem que elas nunca foram das mais abertas. Mas esse fechamento total atrapalhou o com&eacute;rcio com a China, seu principal parceiro comercial, afetando a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos no pa&iacute;s. O pr&oacute;prio ditador admitiu que o pa&iacute;s passava pelo seu per&iacute;odo mais dif&iacute;cil dos &uacute;ltimos anos.&nbsp;
Desse modo, pode at&eacute; ser que n&atilde;o existam casos de covid-19 na Coreia do Norte &mdash; embora fontes dissidentes digam que algumas dezenas de soldados foram infectados &mdash;, mas o pa&iacute;s foi afetado de qualquer forma. Ainda assim, o regime de Kim Jong Un recusou ofertas de vacina do cons&oacute;rcio Covax e do governo russo. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/01/11/11164117483480.jpg" alt="O presidente do Turcomenist&atilde;o JURA que n&atilde;o h&aacute; covid em seu pa&iacute;s (Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O presidente do Turcomenist&atilde;o JURA n&atilde;o haver covid em seu pa&iacute;s.
J&aacute; o Turcomenist&atilde;o &eacute; o caso mais curioso: o pa&iacute;s n&atilde;o &eacute; t&atilde;o isolado quanto a Coreia do Norte, mas tamb&eacute;m vive com um ditador, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107453-presidente-do-turcomenistao-proibe-que-usem-sua-foto-para-limpar-a-bunda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gurbanguly Berdimuhamedow</a>. Ele simplesmente proibiu a palavra coronav&iacute;rus &mdash; o governo afirmou que eventuais casos de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias eram causados pela polui&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o pelo v&iacute;rus.&nbsp;
Mesmo com essa hist&oacute;ria dif&iacute;cil de acreditar, o Turcomenist&atilde;o n&atilde;o recusou ofertas de vacinas e est&aacute; aplicando doses da CoronaVac, Sputnik V e outros imunizantes.

thumb-image-2024-02-29T14:05:57.961Z

Covid-19: ainda há algum país que não registrou casos?

Imagem de Qual a visão de especialistas sobre o Carnaval em 2022? no megacurioso

Chegada da variante ômicron coloca em xeque planos de um Carnaval sem restrições para o ano que vem

Ap&oacute;s dois anos afastados dos trios el&eacute;tricos e da folia, muitos brasileiros sonham com o momento de poder voltar para as ruas e celebrar o Carnaval de 2022 com maior liberdade e sem grandes restri&ccedil;&otilde;es &mdash; como foi prometido por alguns pol&iacute;ticos ao redor do Pa&iacute;s.
No entanto, existem poucos ind&iacute;cios de que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120310-e-possivel-pegar-covid-19-tocando-em-superficies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> deixar&aacute; de ser um problema para as nossas vidas t&atilde;o cedo, apesar da queda da m&eacute;dia m&oacute;vel de casos e mortes. Com a chegada da nova variante <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120521-omicron-tudo-o-que-sabemos-sobre-a-variante-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&ocirc;micron</a>, que teve origem na &Aacute;frica do Sul e ainda foi pouco estudada, um enorme ponto de interroga&ccedil;&atilde;o foi criado a respeito do futuro. Afinal, o que dizem os especialistas sobre a possibilidade de aglomera&ccedil;&otilde;es para o pr&oacute;ximo ano?
<h2>Preocupa&ccedil;&atilde;o das autoridades de sa&uacute;de</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/01/01112814658197.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Existe um grande temor por parte das autoridades de sa&uacute;de, incluindo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), de que o surto de contamina&ccedil;&otilde;es que atingiu a Europa nas &uacute;ltimas semanas chegue ao Brasil, sobretudo ap&oacute;s as aglomera&ccedil;&otilde;es causadas por uma das maiores festas do pa&iacute;s: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113401-a-origem-do-carnaval-uma-festa-paga-ou-crista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carnaval</a>.&nbsp;
No fim de novembro, a diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos, Mari&acirc;ngela Sim&atilde;o, comentou um pouco sobre o tema. Na vis&atilde;o dela, &eacute; evidente que o mundo est&aacute; entrando em uma quarta onda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120372-grupo-antivacina-e-imunizado-mesmo-apos-pagar-propina-na-grecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> e que a mobiliza&ccedil;&atilde;o que tem sido gerada no Brasil em torno do Carnaval &eacute; uma forte preocupa&ccedil;&atilde;o para o andamento da pandemia.
&ldquo;Me preocupa bastante quando vejo no Brasil que existem discuss&otilde;es sobre a abertura para o carnaval. Isso &eacute; realmente uma condi&ccedil;&atilde;o extremamente prop&iacute;cia para aumento da transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria. Precisamos planejar j&aacute; as a&ccedil;&otilde;es para 2022&rdquo;, ela disse durante a abertura do Congresso Brasileiro de Epidemiologia.&nbsp;
<h2>Receio no planejamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/01/01112716329196.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Se algumas cidades no Brasil j&aacute; parecem ter tudo pronto para a organiza&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ximo Carnaval, outras est&atilde;o receosas quanto ao que deve acontecer em 2022. Em Bras&iacute;lia, por exemplo, o clima de otimismo est&aacute; longe de ser o mesmo. Em nota recente, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa da cidade anunciou que n&atilde;o planeja manter a festa nos moldes tradicionais enquanto tudo n&atilde;o estiver resolvido.
No entanto, nenhuma decis&atilde;o concreta foi tomada a respeito do caso. Na continua&ccedil;&atilde;o da nota, o &oacute;rg&atilde;o informou que o governo do Distrito Federal dever&aacute; fornecer todas as informa&ccedil;&otilde;es sobre a folia em um momento mais oportuno, estabelecendo regras tanto para as festas de rua quanto para as festas privadas.
<h2>Avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/02/02101914358089.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Especialmente em S&atilde;o Paulo e Rio de Janeiro, a expectativa &eacute; de que a alegria possa voltar a reinar nas ruas das duas cidades mais populosas do Brasil. Para isso, entretanto, os especialistas confiam no aumento das taxas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115985-vacinacao-em-massa-evita-4-mortes-por-minuto-aponta-oms.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina&ccedil;&atilde;o</a> para poder receber milh&otilde;es de pessoas nas avenidas.&nbsp;
Por mais que eventos desse porte facilitem a propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, uma cobertura vacinal maior do que 80% entre a popula&ccedil;&atilde;o diminui consideravelmente os riscos de uma crise. Caso seja confirmado que as vacinas atuais continuam sendo eficazes mesmo contra as novas variantes, ent&atilde;o o Brasil parece estar caminhando na dire&ccedil;&atilde;o correta para um Carnaval mais tranquilo.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:05:53.533Z

Qual é a visão de especialistas sobre o Carnaval em 2022?

Imagem de Ômicron: tudo o que sabemos sobre a variante da covid-19  no megacurioso

Nova variante do Sars-CoV-2 foi detectada no sul do continente africano e causa preocupação nas autoridades de saúde

Em quase 2 anos de pandemia, j&aacute; deu para aprender boa parte do alfabeto grego: depois das variantes alfa, beta, gama, delta (e por a&iacute; vai...), chegamos na &ocirc;micron. &Eacute; a 15&ordf; letra dele &mdash; mas falamos mais sobre isso &agrave; frente. O objetivo deste texto &eacute; reunir o que j&aacute; sabemos sobre essa nov&iacute;ssima variante do coronav&iacute;rus.
Eu, na verdade, estou s&oacute; este meme: n&atilde;o me importando mais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/30/30125330748198.jpg" alt="" e-ela="" t="" sorrindo="" imagem:="" 9gag="" reprodu="" o="" />"E-ela t&aacute; sorrindo?!" (Fonte: 9GAG/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Deixando as brincadeiras de lado, vamos &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es.
<h2>O que &eacute; a nova variante &ocirc;micron e onde ela surgiu?</h2>
Para entender o que &eacute; a variante &ocirc;micron da covid-19, &eacute; importante lembrar que os v&iacute;rus sofrem muta&ccedil;&otilde;es o tempo todo, conforme circulam. O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120310-e-possivel-pegar-covid-19-tocando-em-superficies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sars-CoV-2</a> j&aacute; passou por milhares delas, desde que surgiu na China no fim de 2019. A quest&atilde;o &eacute; que a maioria delas n&atilde;o importa muito para n&oacute;s: o v&iacute;rus continua se espalhando da mesma forma e causando o mesmo estrago.
&Agrave; medida que s&atilde;o detectadas, essas varia&ccedil;&otilde;es v&atilde;o recebendo c&oacute;digos. Mas quando uma s&eacute;rie de muta&ccedil;&otilde;es cria uma vers&atilde;o realmente "diferenciada" do v&iacute;rus, mais forte e transmiss&iacute;vel que as outras, as autoridades de sa&uacute;de se preocupam e d&atilde;o um nome espec&iacute;fico para ela. Foi assim que alfa, beta, gama e delta surgiram.
A mais recente, a variante B 1.1.5.2.9 do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120310-e-possivel-pegar-covid-19-tocando-em-superficies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus Sars-CoV-2</a>,&nbsp;foi detectada no final de novembro no sul do continente africano. Cientistas da &Aacute;frica do Sul e de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120088-botsuana-como-um-lider-criou-um-oasis-de-prosperidade-na-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Botsuana</a> sequenciaram os genes do novo monstrinho e identificaram cerca de 50 muta&ccedil;&otilde;es, sendo mais de 30 s&oacute; na prote&iacute;na spike &mdash; a que o v&iacute;rus usa para invadir nossas c&eacute;lulas.
Ent&atilde;o, o alerta geral come&ccedil;ou a soar no mundo todo e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) batizou a B 1.1.5.2.9 com a 15&ordf; letra do alfabeto grego &mdash; &ocirc;micron.
<h2>A variante &ocirc;micron &eacute; mais perigosa?</h2>
Para responder a essa pergunta, podemos usar outro meme:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/30/30131014549205.jpg" alt="Imagem: Meme Generator" />(Fonte: Meme Generator)
A verdade &eacute; que os cientistas ainda est&atilde;o come&ccedil;ando a estudar a nova variante e n&atilde;o d&aacute; para ter certeza de nada sobre ela. A OMS classificou a &ocirc;micron como "risco global muito alto", mas respostas mais definitivas s&oacute; vir&atilde;o nos pr&oacute;ximos dias ou semanas.
A princ&iacute;pio, sabe-se que ela surgiu em pa&iacute;ses da regi&atilde;o sul do continente africano &mdash; &Aacute;frica do Sul e Botsuana, principalmente &mdash;, mas j&aacute; foi detectada em alguns pa&iacute;ses da Europa, al&eacute;m de Austr&aacute;lia e Hong Kong.
Isso levou diversos pa&iacute;ses a restringirem voos vindos do sul &Aacute;frica &mdash; al&eacute;m dos dois pa&iacute;ses citados, o Brasil n&atilde;o est&aacute; aceitando passageiros de Essuat&iacute;ni, Lesoto, Nam&iacute;bia e Zimb&aacute;bue. Por&eacute;m, uma pessoa que desembarcou da &Aacute;frica do Sul em Guarulhos j&aacute; pode ter trazido a &ocirc;micron consigo.
Parece que a nova variante &eacute; mais transmiss&iacute;vel, pois coincide com um novo pico de casos na &Aacute;frica do Sul em novembro &mdash; um pico bem menor do que nas variantes beta e delta, por&eacute;m preocupante mesmo assim. Contudo, essa "nova onda" pode ter rela&ccedil;&atilde;o com outros fatores, ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para bater o martelo e dizer que a &ocirc;micron &eacute; ou n&atilde;o &eacute; mais transmiss&iacute;vel.
Tamb&eacute;m n&atilde;o d&aacute; para confirmar se seus sintomas s&atilde;o mais leves. Uma m&eacute;dica sul-africana que tratou de pacientes infectados pela &ocirc;micron disse que eles sentiram mais cansa&ccedil;o e dores no corpo, mas sem tanta tosse ou dor de garganta, tampouco <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119623-como-recuperar-o-paladar-depois-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perda de olfato ou paladar</a>. Tamb&eacute;m h&aacute; poucas interna&ccedil;&otilde;es. Mas ela tamb&eacute;m observa que esses casos foram detectados em pessoas jovens &mdash; que podem n&atilde;o ter sofrido tanto por esse motivo.
Uma das &uacute;nicas certezas &eacute; que a variante &ocirc;micron tem mais de 50 muta&ccedil;&otilde;es, com mais de 30 na prote&iacute;na spike. Desse modo, &eacute; sensato acreditar que o v&iacute;rus ter&aacute; mais facilidade para entrar nas c&eacute;lulas. Al&eacute;m disso, &eacute; essa prote&iacute;na spike que algumas vacinas usam para detectar o v&iacute;rus e atac&aacute;-lo. Ent&atilde;o, isso quer dizer que elas perderam a efic&aacute;cia?
<h2>Como combater a variante &ocirc;micron da covid-19?</h2>
As <a href="https://summitsaude.estadao.com.br/desafios-no-brasil/covid-19-vacinacao-zera-mortes-em-mais-de-30-das-cidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a>&nbsp;continuam funcionando, mesmo contra a variante &ocirc;micron. Elas at&eacute; podem perder um pouco da efic&aacute;cia, mas &eacute; bem dif&iacute;cil que essa muta&ccedil;&atilde;o consiga driblar totalmente os anticorpos. Na verdade, essas novas variantes est&atilde;o surgindo justamente porque <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120221-5-pessoas-que-foram-antivacina-ao-longo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muita gente ainda n&atilde;o se vacinou</a> e o v&iacute;rus continua circulando.
<img data-idshutter="1703465413" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/30/30145304488324.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" /> (Fonte: Shutterstock)
A Moderna j&aacute; afirmou que consegue entregar uma vacina "atualizada" para a &ocirc;micron no in&iacute;cio de 2022, pois n&atilde;o ser&atilde;o necess&aacute;rias tantas modifica&ccedil;&otilde;es. J&aacute; a CoronaVac, que usa o v&iacute;rus inteiro na f&oacute;rmula, pode ser mais eficaz para detectar as novas variantes. Al&eacute;m disso, novos rem&eacute;dios para sintomas da covid-19, em fase avan&ccedil;ada de desenvolvimento, podem dar uma ajuda extra na luta contra novas variantes. Em resumo, h&aacute; motivos para preocupa&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o para p&acirc;nico.
&Eacute; prov&aacute;vel que a covid-19 se torne como a gripe hoje: uma doen&ccedil;a inc&ocirc;moda, que precisa de cuidados, mas com a qual convivemos normalmente. As vacinas da gripe sempre s&atilde;o atualizadas, e as da covid-19 provavelmente precisar&atilde;o ser.
Para finalizar, a variante &ocirc;micron usa a 15&ordf; letra do alfabeto grego, pulando duas letras depois da lambda &mdash; a &uacute;ltima detectada, por&eacute;m menos dominante que a delta. Por que isso? Veja bem: as duas letras "ignoradas" foram Nu e Xi. A primeira &eacute; parecida demais com "new" em ingl&ecirc;s (e nu, em portugu&ecirc;s mesmo), e a segunda &eacute; um sobrenome comum em pa&iacute;ses asi&aacute;ticos &mdash; tem o Xi Jinping, presidente da China, por exemplo. Melhor evitar, n&eacute;?

thumb-image-2024-02-29T14:05:53.319Z

Ômicron: tudo o que sabemos sobre a variante da covid-19

Imagem de Leopardos-da-neve morrem de covid-19 em zoológico nos EUA no megacurioso

A expectativa era de que os animais se recuperassem, mas não foi possível

Em Lincoln, Nebraska (EUA), tr&ecirc;s leopardos-da-neve morreram em decorr&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; covid-19 no Lincoln Children's Zoo. Ranney, Makalu e Everest testaram positivo para a doen&ccedil;a h&aacute; cerca de 1 m&ecirc;s.&nbsp;
No comunicado divulgado, o zool&oacute;gico ressalta que a equipe de sa&uacute;de realizou todos os esfor&ccedil;os poss&iacute;veis na tentativa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211231-ia-revela-animais-hospedar-novos-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preservar a vida dos animais</a>&nbsp;e tamb&eacute;m destaca que os felinos eram amados por todos, portanto se trata de uma perda muito dolorosa.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: San Diego Zoo Wildlife Alliance/ Associated Press/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nytimes.com/2021/11/13/us/snow-leopards-covid-nebraska-zoo.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/16/16124609996244.jpg" alt="(Fonte: San Diego Zoo Wildlife Alliance/ Associated Press/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: San Diego Zoo Wildlife Alliance/ Associated Press/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No mesmo zool&oacute;gico onde viviam os tr&ecirc;s leopardos, dois tigres de Sumatra tamb&eacute;m foram infectados. Por&eacute;m, as not&iacute;cias s&atilde;o positivas, pois aparentemente ambos conseguiram se recuperar por completo da doen&ccedil;a.
Os respons&aacute;veis pelo lugar tamb&eacute;m afirmaram &agrave; imprensa local que, devido &agrave; covid-19, uma s&eacute;rie de medidas foram tomadas visando &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114775-pastor-alemao-e-o-primeiro-cachorro-com-covid-19-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&ccedil;&atilde;o dos animais</a>, incluindo o uso de m&aacute;scaras por parte de todos os funcion&aacute;rios.&nbsp;
Assim, uma investiga&ccedil;&atilde;o foi feita sobre a ocorr&ecirc;ncia desses casos; no entanto, n&atilde;o foi poss&iacute;vel determinar a causa do recente surto de coronav&iacute;rus entre os felinos.&nbsp;Os tr&ecirc;s leopardos-da-neve do Lincoln Children's Zoo eram muito populares.&nbsp;Everest, devido &agrave; personalidade soci&aacute;vel e as habilidades com acrobacias, n&atilde;o demorou muito para conquistar o favoritismo entre os visitantes do parque. <a href="https://www.facebook.com/watch/?v=2749101515362753" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neste v&iacute;deo</a>, &eacute; poss&iacute;vel ver o animal dando um salto mortal para tr&aacute;s.&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">Seres humanos podem passar covid-19 para felinos</h2>
Cientistas continuam tentando entender como o novo coronav&iacute;rus age no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119356-afinal-qual-a-relacao-do-morcego-e-a-pandemia-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">organismo de animais</a>. Pelo mundo, h&aacute; v&aacute;rios zool&oacute;gicos e parques que perderam animais infectados pela doen&ccedil;a.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Reuters File Foto/ Daily Sabah/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dailysabah.com/life/environment/rare-snow-leopards-spotted-near-kazakhstans-almaty-amid-covid-19-lockdown"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/16/16123559996223.jpg" alt="(Fonte: Reuters File Foto/ Daily Sabah/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Reuters File Foto/ Daily Sabah/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo o Cornell Feline Health Center, unidade de veterin&aacute;ria da Universidade Cornell (EUA), n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que os seres humanos podem infectar felinos com a covid-19, podendo transmitir para outros. Contudo, os especialistas do centro ressaltam n&atilde;o haver evid&ecirc;ncias de que eles possam transmitir a doen&ccedil;a para os seres humanos.
No m&ecirc;s passado, o Lincoln Children's Zoo informou que os tratadores notaram os sintomas de perda de apetite, fadiga e tosse nos animais. Ap&oacute;s testes feitos com amostras de fezes, a infec&ccedil;&atilde;o pelo novo coronav&iacute;rus foi confirmada.&nbsp;
Ainda em outubro, o parque soltou uma nota para informar que os tr&ecirc;s leopardos estavam sendo tratados com antibi&oacute;ticos e esteroides. Por&eacute;m, a nota n&atilde;o detalhava se eles foram vacinados.
Vale destacar que nos Estados Unidos, a Zoetis, sediada em Nova Jersey, desenvolveu uma vacina espec&iacute;fica para animais e liberou o imunizante para zool&oacute;gicos de todo o pa&iacute;s. Apesar da triste not&iacute;cia, o zool&oacute;gico continua aberto para o p&uacute;blico. &nbsp;
Nos Estados Unidos, diversos zool&oacute;gicos enfrentam problemas porque seus animais est&atilde;o apresentando sintomas de covid-19. Agora, em novembro, o Zool&oacute;gico de Denver informou ter registrado os 2 primeiros casos da patologia em hienas. J&aacute; o Zool&oacute;gico de St. Louis, notificou 8 casos positivos entre seus felinos, incluindo 2 leopardos-da-neve.

Coronavírus

Novidades