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Reza a lenda que o espanhol Juan de La Cierva teria encontrado inspiração assistindo ao famoso duelo contra os Moinhos de Vento

<head></head><body>As invenções mais importantes da humanidade podem estar rodeadas de mistérios ou mesmo de acasos que tornam todo o processo ainda mais intrigante. E com o autogiro, que podemos considerar um precursor do helicóptero, parece não ter sido diferente!A pessoa por trás da concepção dessa obra foi Juan de La Cierva, nascido em Múrcia em 1895. O espanhol, apesar de formado em engenharia civil, se interessava desde jovem pelo universo aeronáutico, chegando a atuar no desenvolvimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121206-4-curiosidades-sobre-como-era-viajar-de-aviao-na-decada-de-1970.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aviões</a> comerciais antes de se dedicar ao desenvolvimento do autogiro, em 1919.Diferente do helicóptero, o chamado autogiro apresenta uma hélice voltada para cima, além de um rotor não motorizado voltado para frente, responsável por fornecer a sustentação no ar. Cierva desejava contribuir com o desenvolvimento de um modelo mais seguro, e após quatro anos, em 1923, realizou o primeiro voo bem-sucedido do autogiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16080751208008.jpg" alt="Há cem anos, foi realizado o primeiro voo do autogiro. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Há cem anos, foi realizado o primeiro voo do autogiro. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Quando a inspiração surge</h2>No livro Dom Quixote de La Mancha, há o famoso duelo do herói contra os moinhos de vento, encarados como gigantes, resultando numa derrota vergonhosa. Tida como uma metáfora da loucura, talvez ela não tenha sido considerada uma batalha inútil.Isso porque reza a lenda que a inspiração para o autogiro teria surgido quando de La Cierva assistia à peça inspirada no clássico, conforme relatou Roger Connor, curador da Smithsonian's National Air and Space Museum, em entrevista à Smithsonian.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20100319530049.jpg" alt="Especula-se que o duelo de Dom Quixote contra os moinhos de vento teria servido de inspiração ao engenheiro. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">Especula-se que o duelo de Dom Quixote contra os moinhos de vento teria servido de inspiração ao engenheiro. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Um mecanismo diferente</h2>O mecanismo de autorrotação do moinho de vento teria sido, então, o elemento que atraiu a atenção do espanhol, fazendo com que refletisse sobre como se daria a sua aplicação numa aeronave, o que se dedicou a trabalhar ao longo de sua vida.&nbsp;Também se especula que, na verdade, o espanhol teria tido o insight sobre os rotores flexíveis enquanto acompanhava uma ópera de Giuseppe Verdi, Aida. O ponto é que esse mecanismo exigia que o autogiro fosse "ativado". E nesse caso, a solução adotada era enrolar uma corda ao redor do rotor, forçando o giro até que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aeronave</a> ganhasse impulso para levantar voo.Ou seja, o modelo não era capaz de subir verticalmente, como o helicóptero, além de exigir uma maior área para a decolagem e conquistar estabilidade. Isso o tornava um tipo de aeronave que dependia da presença de ventos contrários. E, naturalmente, alguns fracassos fizeram parte de todo esse processo de concepção.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16081208977010.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Legado para a história</h2>Em 1928, Cierva conseguiu outro feito: o de atravessar o canal da mancha em 18 minutos. Apesar de obter relativo prestígio, após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> o helicóptero acabou tomando o espaço do modelo que o espanhol se dedicou a aperfeiçoar.O famoso engenheiro, por sua vez, faleceu em 1936, na Inglaterra, em um acidente de avião (que não pilotava). Pioneiro em seu trabalho, Juan de La Cierva ainda permanece sendo lembrado por sua grande contribuição no desenvolvimento de um modelo de aeronave com rotor.</body>

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Qual é a relação de Dom Quixote com a invenção do autogiro?

Imagem de 'I Will Always Love You' não é originalmente de Whitney Houston no megacurioso

Você conhece a verdadeira história da maior canção de todos os tempos? 

<head></head><body>Lançada em novembro de 1992 como o single principal da trilha sonora do filme O Guarda-Costas, a música "I Will Always Love You", na voz de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/36575-mulher-e-expulsa-de-aviao-por-nao-parar-de-cantar-whitney-houston.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Whitney Houston</a>, não foi apenas um sucesso – vendendo mais de 45 milhões de cópias em todo o mundo –, mas um verdadeiro fenômeno cultural sem precedentes.Também com sucessos como "I Have Nothing" e "Run To You", o álbum liderou a parada musical norte-americana Billboard Hot 100 por 14 semanas consecutivas, quebrando um recorde naquela época, e faturando dois prêmios Grammy.Mas você sabia que&nbsp;"I Will Always Love You" não é de Whitney Houston?<h2>A história por trás do fenômeno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19144357013243.jpg" alt="Dolly Parton. (Fonte: Good Housekeeping/Reprodução)">Dolly Parton. (Fonte: Good Housekeeping/Reprodução)Tudo começou com a lenda do country, Dolly Parton, que escreveu a canção memorável em 1973 para ser parte do seu álbum Jolene, lançado no ano seguinte. Muito embora o mundo só consiga relacionar a intenção da música com a despedida no aeroporto de Rachel Marron (Whitney) de seu guarda-costas Frank Farmer (Kevin Costner), a verdadeira intenção foi uma espécie de agradecimento – e também despedida – de Parton ao seu parceiro de negócios e mentor Porter Wagoner, ao expressar sua decisão de seguir em carreira solo após 7 anos – sem nada de beijos apaixonados por aqui.Seis anos antes, Dolly foi convidada pelo astro country Wagoner para co-apresentar seu programa de TV, The Porter Wagoner Show, da televisão americana, onde ambos ficaram mais famosos ainda, porém, especialmente, Dolly, que eclipsou seu parceiro com seu talento impressionante. Escrever "I Will Always Love You" foi uma maneira de ela demonstrar sua gratidão pelo tempo e espaço que ele cedeu a ela, sobretudo porque Wagoner achava que sua saída do programa era "errada e desleal".Na manhã seguinte que Dolly compôs a balada, tocou para seu parceiro que, aos prantos, definiu a canção como “a música mais bonita que ouviu”. A cantora disse que escreveu a música para expressar como se sentia, ressaltando que sempre o amaria, mas que precisava partir.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145319983246.jpg" alt="(Fonte: Dolly Parton/Reprodução)">(Fonte: Dolly Parton/Reprodução)O sucesso explosivo da música de Dolly, alcançando o 1º lugar nas paradas musicais, atraiu atenção do Coronel, empresário de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122400-elvis-presley-o-rei-que-mudou-a-historia-da-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elvis Presley</a>, que gostaria que o astro fizesse uma regravação da música. No entanto, ele insistiu que Presley deveria receber uma boa parte sobre os royalties da gravação.Ainda que esse pedido fosse algo comum na indústria, Dolly recusou. Em entrevista ao Mojo em 2004, a cantora revelou que, naquela época, as músicas eram o legado que ela estava deixando para sua família, tanto histórico como financeiro. &nbsp;“As pessoas diziam que eu era burra demais. Chorei a noite toda”, confessou.Essa recusa, no entanto, foi essencial para que "I Will Always Love You" chegasse até o colo de Whitney vinte anos mais tarde.<h2>De Dolly para Whitney</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145453773247.jpg" alt="(Fonte: Refinery29/Reprodução)">(Fonte: Refinery29/Reprodução)"What Becomes of the Brokenhearted", de Jimmy Ruffin, era a música escolhida para que Whitney cantasse como o single de lançamento do filme. Assim que ela descobriu que a música seria usada para a trilha sonora de Tomates Verdes Fritos (1991), solicitou ao produtor David Foster que outra fosse escolhida.A ideia de que a cantora gravasse "I Will Always Love You" partiu de Costner, amante da versão que Linda Ronstadt gravou para seu álbum Prisoner in Disguise (1975). Era a escolha perfeita, e quando Dolly soube que Whitney usaria a versão de Ronstadt como modelo para sua estreia no cinema, ela ligou para o produto e deu a ele o verso final que faltava, pois sentiu ser importante que Whitney cantasse a versão completa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19145615978248.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodução)">(Fonte: The Guardian/Reprodução)Whitney não quis apenas regravar a música de Dolly, mas torná-la sua – no melhor sentido possível da palavra. As mudanças foram logo no começo, com a decisão, apoiada por Costner, de que ela precisava introduzir a letra a capella.“Preciso que seja assim porque mostra o quanto ela gosta desse cara”, explicou Whitney a Clive Davis, chefe da Arista Records e mentor da cantora ao longo de sua carreira.Uma voz tecnicamente imensa e uma devoção na maneira com que cantou cada verso foi o que transformou "I Will Always Love You" na canção de uma era. Para os amantes e loucos. Para os tristes e para aqueles que estavam, sobretudo, de coração partido.</body>

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'I Will Always Love You' não é originalmente de Whitney Houston

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Lenda urbana diz que isqueiros brancos da BIC são amaldiçoados e estariam relacionados à morte de vários músicos

<head></head><body>Até a década de 1990, existiu uma lenda urbana envolvendo os famosos isqueiros BIC. Ela dizia que os modelos de cor branca davam azar para seus donos e eram relacionados <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112906-veja-como-estariam-12-astros-do-rock-se-nao-tivessem-morrido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">à morte de alguns músicos famosos</a>. A história voltou a circular em 2013, depois de uma publicações feitas nas redes sociais, mas existe alguma verdade por trás desse mito?<h2>A maldição do isqueiro branco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16073504880000.jpg" alt="(Fonte: Snopes)">(Fonte: Snopes)Não existe uma origem exata de quando essa história começou a circular, mas a lenda diz que os donos de isqueiro branco da BIC costumam ter falta de sorte. O lado mais sinistro da suposta maldição, é que ela relaciona a morte de quatro músicos famosos ao objeto.Segundo a lenda, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain estavam com um isqueiro desses quando morreram. <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/43220-artistas-morreram-clube-27-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os quatro faleceram de maneira trágica aos 27 anos</a>, no auge da fama.&nbsp;Hendrix morreu asfixiado pelo seu próprio vômito após <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124045-por-que-nao-devemos-misturar-alcool-e-remedios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">misturar vinho com remédio para dormir</a>. Joplin foi vítima de uma overdose de heroína e álcool. Morrison teve uma insuficiência cardíaca enquanto ele estava em uma banheira e Cobain cometeu suicídio em 1994.Porém, em todos estes casos, não existem evidências que sugiram que eles possuíam um isqueiro branco no momento da morte. Então, como a lenda conseguiu se espalhar a ponto de parecer verdade por muito tempo?<h2>Nada além de uma lenda urbana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16074831344003.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Jimi Hendrix e Janis Joplin morreram em setembro e outubro de 1970, respectivamente. Já Jim Morrison foi encontrado morto no dia 3 de julho de 1971. Porém, até 1973 os isqueiros descartáveis da BIC ainda não haviam sido criados.Ou seja, seria impossível que eles estivessem com um isqueiro desse modelo no momento da morte. Algumas pessoas sugerem que poderia ser um isqueiro parecido, mas de outra marca, como o Cricket. Mas até este era pouco provável que estivesse com Hendrix ou Joplin, uma vez que a marca só se tornou popular nos Estados Unidos depois que a Gillette a comprou, o que aconteceu apenas em 1972.Jim Morrison realmente poderia estar com um isqueiro Cricket, uma vez que ele morava em Paris quando morreu e a marca era bastante popular entre os franceses. Porém, não há nenhuma referência ao objeto nos registros oficiais.E quanto ao Kurt Cobain? O vocalista e guitarrista do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119763-nirvana-bebe-de-nevermind-processa-a-banda-por-pornografia-infantil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nirvana</a> realmente estava com dois isqueiros por perto no momento da sua morte. Mas nenhum deles era branco. No registro da autópsia não há referências às cores dos isqueiros, mas nas fotos divulgadas dos itens do músico é possível ver um isqueiro rosa e outro colorido.Então, por que a história se espalhou e ganhou fama? Quando a BIC começou a produzir os isqueiros, eles eram feitos apenas nas cores preto e branco. Quando os usuários de maconha utilizavam o branco para acender os cachimbos ou cigarros, as cinzas que ficavam depositadas no fundo eram visíveis. Quando eles eram pegos pela polícia, era possível saber se a pessoa havia fumado maconha ou não pelas cinzas. E quem tinha o isqueiro branco acabava sendo preso. A partir daí, criou-se uma lenda que o isqueiro branco dava azar.</body>

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Você já ouviu falar na maldição do isqueiro branco?

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Pela primeira vez na história brasileira, vivências transgêneras e de outras identidades são contadas em acervos totalmente gerenciados

O Museu Transg&ecirc;nero de Hist&oacute;ria e Arte (MUTHA) anunciou o lan&ccedil;amento do primeiro conjunto de arquivos museais dedicado &agrave;s viv&ecirc;ncias <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/96978-transgeneros-de-bh-poderao-fazer-cursinho-pre-vestibular-gratuitamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transg&ecirc;neras</a> e de identidades. Concebida pelo curador Ian Habib, a cole&ccedil;&atilde;o de registros hist&oacute;ricos, inaugurada oficialmente no final de 2022, apresenta um acervo arquiv&iacute;stico gratuito e com milhares de conte&uacute;dos &mdash; tudo organizado para gerenciar e disponibilizar o conjunto de saberes trans que determinaram o posicionamento social da comunidade.
A cole&ccedil;&atilde;o documental marca um importante s&iacute;mbolo de representatividade para a popula&ccedil;&atilde;o brasileira. A partir de agora, pessoas de corpo e g&ecirc;nero variantes &mdash; incluindo transg&ecirc;neras, travestis, n&atilde;o bin&aacute;rias, intersexo, ind&iacute;genas, LGBTQIAPN+ e outras identidades &mdash; t&ecirc;m a oportunidade de apresentar suas pr&oacute;prias hist&oacute;rias, com direito a salvaguardas, preserva&ccedil;&otilde;es, pesquisas, educa&ccedil;&otilde;es e frui&ccedil;&otilde;es de forma totalmente gratuita, online e de acesso imediato.
Os registros detalham conte&uacute;dos bibliogr&aacute;ficos, art&iacute;sticos, fotogr&aacute;ficos, cient&iacute;ficos, hist&oacute;ricos e documentais de tipologia arquiv&iacute;stica e museal, baseados em uma pesquisa de metodologia h&iacute;brida. Dessa forma, o p&uacute;blico consegue compreender as viv&ecirc;ncias enfrentadas por grupos diversos e entender de que forma &eacute; poss&iacute;vel garantir seu ingresso mais eficaz e representativo nas sociedades atuais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19031733394009.jpg" alt="(Fonte: MUTHA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MUTHA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;S&atilde;o itens musealizados e conjuntos de tecnologias de forma&ccedil;&atilde;o de arquivos museais e de produ&ccedil;&atilde;o de dados, funcionando como um espa&ccedil;o comunit&aacute;rio e aut&ocirc;nomo, onde &eacute; gerido parte do patrim&ocirc;nio simb&oacute;lico, social, pol&iacute;tico e cultural tang&iacute;vel e intang&iacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o corpo e g&ecirc;nero diversa do/no Brasil&rdquo;, explica Ian.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19031754890010.jpg" alt="(Fonte: MUTHA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MUTHA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo o organizador, os arquivos do MUTHA incentivam a criatividade e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120450-luiz-gama-o-advogado-que-conduziu-a-liberdade-escravos-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">liberdade</a>, bem como rompem a hist&oacute;ria produzida at&eacute; os dias atuais por meio de um choque de estruturas. A ideia do acervo &eacute; estimular a busca por conhecimento baseado na quebra das "leis cis-heteronormativas de saber e poder, de modelos temporais fixos e do que pode ser dito sobre as transgeneridades em universos cisg&ecirc;neros".&nbsp;
<h2>Composi&ccedil;&atilde;o do MUTHA e atividades oferecidas</h2>
O Museu Transg&ecirc;nero de Hist&oacute;ria e Arte &eacute; composto de tr&ecirc;s tipos de processos de arquivamento. Inicialmente, o Programa de Prote&ccedil;&atilde;o aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPPDH) se responsabiliza por coletar os acervos e organiz&aacute;-los por meio de pesquisa, documenta&ccedil;&atilde;o, digitaliza&ccedil;&atilde;o, registro, ficha catalogr&aacute;fica, disponibiliza&ccedil;&atilde;o, conserva&ccedil;&atilde;o preventiva e restauro. Essa etapa age em parceria com o voluntarismo de institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e privadas que fornecem materiais e fundos para custos.
O AD &eacute; uma biblioteca digital que opera por meio de um mecanismo de busca. A fun&ccedil;&atilde;o engloba todo o material musealizado e inclui Acervos de Pesquisa, Acervos Transcestrais (dedicados a personalidades importantes), Acervos MUTHANTES (produ&ccedil;&otilde;es experimentais) e Arquivo Vivo (curadoria compartilhada). Todas essas &aacute;reas tratam sobre temas pertinentes &agrave; diversidade e discutem ativismo, migra&ccedil;&atilde;o, cidadania, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110416-direitos-humanos-70-anos-da-declaracao-da-onu-e-a-polemica-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos humanos</a>, aposentadoria, comunidade, fam&iacute;lia, religi&atilde;o e v&aacute;rios outros departamentos relacionados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/19/19031817487011.jpg" alt="(Fonte: MUTHA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MUTHA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por fim, o MUTHA oferece o PED como um meio de educar as pessoas trans e ingress&aacute;-las no mercado das Artes e Humanidades. Essa capacita&ccedil;&atilde;o funciona por meio de cursos de empreendedorismo na ind&uacute;stria cultural e facilita o acesso a produ&ccedil;&otilde;es de corpo e g&ecirc;nero para quem deseja aprender mais e investir na carreira. Esse setor tamb&eacute;m organiza as atividades de Divulga&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica do AHMUTHA e garante suporte para todos os grupos interessados.
Desde dezembro, o museu vem oferecendo e realizando uma s&eacute;rie de cursos para promover a difus&atilde;o de conhecimento. As inscri&ccedil;&otilde;es variam com turmas, prazos e destina&ccedil;&atilde;o de cada n&iacute;vel de aprendizado e s&atilde;o totalmente gratuitos, suportando 100 alunos por sala e indicados para maiores de 18 anos. Para conhecer mais sobre a iniciativa e sobre o acervo pioneiro, basta acessar o <a href="https://mutha.com.br" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a>.

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Primeiro acervo transgênero museal do Brasil é lançado pelo MUTHA

Imagem de Metade dos europeus acredita que sua cultura é superior às demais no megacurioso

Pesquisa de opinião feita pela Pew Research Center mostra que os gregos são os mais propensos a acreditar nessa superioridade

A Europa é conhecida por sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124029-o-segredo-que-faz-as-construcoes-romanas-serem-tao-duraveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">riqueza cultural e história</a>, mas um estudo recente da Pew Research Center revelou que os europeus também acreditam em sua superioridade cultural em relação a outros continentes.O estudo, que ouviu mais de 25 mil pessoas em 25 países, descobriu que cerca de metade dos europeus entrevistados acredita que sua cultura é superior às demais.<h2>Os que se consideram mais superiores</h2><img data-idshutter="1916587334" data-licenciada="true" src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18134516202198.jpg" alt="9 em cada 10 gregos ouvidos pela pesquisa disseram que a sua cultura era superior (Fonte: Shutterstock)">9 em cada 10 gregos ouvidos pela pesquisa disseram que a sua cultura era superior (Fonte: Shutterstock)A pesquisa foi feita com pessoa de várias regiões da Europa. Os gregos foram os entrevistados que mais disseram acreditar na superioridade da sua cultura em relação às outras: 89% dos participantes, quase nove em cada dez, afirmaram que a cultura grega era superior.Na sequência, aparecem os georgianos (85%), cidadãos da Geórgia, pequeno país do leste europeu famoso pelas construções históricas. Em terceiro lugar nessa lista aparecem os armênios (84%).Abaixo do percentual de 80%, figuram os cidadãos dos seguintes países:<ul><li>Rússia (69%);</li><li>Bulgária (69%);</li><li>Bósnia (68%);</li><li>Romênia (66%);</li><li>Sérvia (65%).</li></ul><h2>Espanhóis aparecem na lanterna da lista</h2><img data-idshutter="2180763153" data-licenciada="true" src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/18/18134519527199.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">&nbsp;(Fonte: Shutterstock)Entre os cidadãos que não concordam que a sua cultura é superior à dos outros países, destacaram-se os espanhóis. Apenas dois em cada dez espanhóis entrevistados afirmaram que a cultura espanhola era superior.Estônia (23%), Bélgica (23%) e Suécia encerram a lista dos países em que esse percentual ficou abaixo dos 30%.<h2>Sentimento de superioridade não está ligado à riqueza do país</h2>Um fato curioso desse levantamento é que os cidadãos das maiores potências do continente tendem a acreditar menos na superioridade cultural de seus países do que os cidadãos das economias menores.Menos da metade dos alemães (45%), britânicos (46%) e franceses (36%) afirmam que seus países têm superioridade cultural em relação às outras nações — ao contrário de cidadãos de países com economias menores ou mais instáveis, como a Grécia.Menos da metade dos portugueses entrevistados acreditavam que a cultura lusitana era superior (47%).<h2>Dados devem ser contextualizados</h2>A pesquisa feita pela Pew Research Center pode dar a entender que as pessoas desses países são menos abertas a conhecer a cultura de outros povos. Embora essa hipótese seja viável, é importante considerar outras possibilidades. A cultura antiga da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124018-as-profecias-do-oraculo-de-delfos-eram-induzidas-por-gases-alucinogenos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia&nbsp;</a>moldou inúmeras áreas do conhecimento e isso pode justificar a crença de superioridade entre os gregos.Ao mesmo tempo, a história da Armênia é marcada por um grande trauma coletivo: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121666-os-6-dos-piores-genocidios-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genocídio armênio</a>, comandado pelo Império Otomano, atual Turquia. Esse fato histórico pode estimular um nacionalismo que culmine em um nacionalismo exagerado ou até no chauvinismo, um sentimento de obsessão pelas glórias passadas de seu país, como um ultranacionalismo.Paralelo a isso, podemos notar que quanto mais uma nação se abre ao diferente, seja por meio da imigração ou pela intensa troca comercial com outros países, menores são os índices dos seus habitantes que acreditam nessa pretensa superioridade cultural.

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Metade dos europeus acredita que sua cultura é superior às demais

Imagem de Tuvalu: 5 fatos sobre como é morar na menor nação insular do mundo no megacurioso

Com menos de 12 mil habitantes, Tuvalu é considerado o segundo menor país do mundo — ficando atrás apenas da Cidade do Vaticano

<head></head><body>Para quem nasce e mora a vida toda em cidades pequenas, conhecer praticamente todos os habitantes parece se tornar uma espécie de piada interna. Mas como é a experiência de viver em um país que é do tamanho ou até menor que uma cidade? Tuvalu, por exemplo, é o segundo menor país do mundo, ficando atrás no ranking apenas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123970-por-que-alguns-casamentos-sao-anulados-pelo-vaticano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vaticano</a>.Essa nação insular é formada por uma cadeira de nove ilhas no sul do Oceano Pacífico, onde cerca de 12 mil pessoas habitam. Sua capital, Funati, abriga cerca de metade da sua população. No entanto, a elevação do nível do mar está tornando a vida nesse país cada vez mais precária e incerta. Veja só cinco fatos sobre como é viver em Tuvalu!<h2>1. Território minúsculo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17193049228419.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em questão de área, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120597-tuvalu-mudancas-climaticas-podem-fazer-pais-desaparecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tuvalu</a> é o quarto menor país do mundo. Porém, todas suas ilhas nada mais são do que pedaços de terra em mar aberto, estando todas bem distantes uma das outras — sendo a maior distância entre duas ilhas de 804 km através do Pacífico.Os habitantes podem se locomover pela região em hidroaviões, mas o trajeto mais comum é feito de barco e oferecido pelo governo local. O curioso, entretanto, é que a ilha mais elevada está apenas 9,1 metros acima do nível do mar. Com pouca área disponível, a agricultura se torna inexistente e os residentes precisam realizar processos de dessalinização para obter água potável.<h2>2. Economia local</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17193051152420.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Justamente por ser um lugar tão <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118230-os-4-menores-paises-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pequeno</a>, não existem muitas formas de ganhar dinheiro em Tuvalu. A maioria dos moradores são agricultores de subsistência e que cuidam de jardins privados durante o ano todo. Pescar também é uma das maiores atividades econômicas do país. &nbsp;Sendo assim, Tuvalu precisa importar praticamente tudo, seja alimentos, produtos secos e até mesmo combustível. Porém, desde a criação da internet, os domínios ".tv" &nbsp;— referentes a Tuvalu — tornaram-se um grande atrativo para empresas no mundo todo. Por exemplo, vários sites em inglês têm buscado esse tipo de endereço eletrônico para suas marcas, criando uma fonte de renda muito necessária para o país.<h2>3. Esporte predileto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17193055139421.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Mesmo sendo um país minúsculo, Tuvalu também possui um grande gosto por modalidades esportivas. Depois que os britânicos tornaram as ilhas parte de seu protetorado em 1892, o críquete se tornou um esporte muito consolidado na região. Nos últimos anos, porém, o futebol se tornou o esporte favorito entre os locais.O país possui uma seleção nacional que também compete em eventos mundiais, mas nunca teve grande sucesso. Outra modalidade famosa entre os tuvaluanos é o Te Ano, um jogo que combina características do vôlei, críquete e até mesmo do beisebol. Inclusive, o príncipe William foi ensinado a jogar quando visitou Funafuti em 2012.<h2>4. Família em primeiro lugar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11015651953007.jfif" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Assim como nas cidades pequenas, em Tuvalu parece que todas as pessoas se conhecem. Contudo, isso não é exatamente verdade. De qualquer forma, a atmosfera da região faz com que a família se torne um foco para os habitantes. Normalmente, até três gerações de familiares convivem no mesmo recinto: pais, filhos e netos.Os avós passam o tempo cuidando de bebês e crianças, enquanto os pais trabalham, cultivam e pescam. As decisões familiares só são feitas após uma consulta aos membros mais velhos de um clã.<h2>5. Paz política</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e2/Government_office_building.jpg/1024px-Government_office_building.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/11/11015719899008.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Sabendo do seu tamanho, Tuvalu não é um país que se atreve a entrar em conflitos políticos. Inclusive, não existem partidos políticos lá. Todas as disputas verbais acontecem dentro do governo unicameral, com um parlamento de 15 pessoas reeleitas a cada quatro anos pelos cidadãos do país.Esse grupo, então, elege quem será o primeiro-ministro e um gabinete. Logicamente, os políticos se reúnem para criar alianças informais enquanto governam, mas são bastante maleáveis em todas as questões. Aliás, esse grupo é essencial para lidar com todas as crises ambientais que Tuvalu está passando e para decidir qual será o futuro dessa nação.</body>

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Tuvalu: 5 fatos sobre como é morar na menor nação insular do mundo

Imagem de Abaporu: história da obra mais icônica da arte brasileira no megacurioso

Criado para ser um presente de aniversário, o Abaporu se transformou na obra mais cara da arte brasileira

<head></head><body>Considerada a obra fundadora do período antropofágico <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121079-modernismo-brasileiro-as-caracteristicas-das-obras-do-movimento-artistico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do movimento modernista no Brasil</a>, a pintura a óleo Abaporu da artista Tarsila do Amaral tornou-se um símbolo máximo da nossa cultura. Uma série de eventos contribuiu para isso: a autora, seus relacionamentos e o momento efervescente da vanguarda que se formava na época de sua criação.Apesar de sua grandiosidade – e também do seu milionário valor atual – a obra começou como um singelo presente de aniversário preparado por Tarsila para comemorar os 38 anos do seu marido: o poeta, escritor e irrequieto dramaturgo brasileiro <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121078-os-7-principais-artistas-da-semana-de-arte-moderna-de-22.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwj3luK4us_8AhVSspUCHU5vAdkQFnoECAkQAg&amp;usg=AOvVaw3Z5c-H2bzQXxtnsP1CjQzk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oswald de Andrade</a>, no dia 11 de janeiro de 1928.De acordo com a sobrinha-neta e responsável pelos direitos da obra da artista de Capivari, Tarsilinha do Amaral, em entrevista à BBC News Brasil, Oswald encantou-se de cara com o quadro de 85 cm por 73 cm. Dizendo ser a melhor obra de Tarsila até então, decretou: "É excepcional este quadro. É o homem plantado na terra".&nbsp;<h2>O homem que come</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17180733793396.jpg" alt="Fonte: Revista de Antropofagia/Reprodução.">Fonte: Revista de Antropofagia/Reprodução.Levado por Oswald a outro expoente do movimento modernista – o também poeta Raul Bopp – a figura do quadro foi interpretada como um índio canibal, um antropófago que iria devorar a cultura dominante para incorporá-la e poder reinventá-la a seu modo.Se havia alguma motivação em sua alma de artista, Tarsila preferiu adotar a interpretação dos dois amigos e, recorrendo a um antigo dicionário de tupi-guarani, correu a batizar a obra. Ali encontrou os termos que definiriam a pintura: “aba”&nbsp;e “poru”, ou "<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123165-tribos-indigenas-brasileiras-praticam-canibalismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">homem que come</a>".Depois de virar a principal peça do movimento antropofágico brasileiro, o quadro foi exposto em Paris já em 1928, mas, no ano seguinte, a obra voltou para as mãos de Tarsila, quando o casal se separou (Oswald casou-se com Pagu). Na partilha, o poeta levou para si O Enigma de Um Dia, de Giorgio de Chirico.&nbsp;<h2>Abaporu: uma epopeia</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Museu Nacional de Belas Artes&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/ci/AC_FhM-KeUkdctLoklBiPxnN1vXYNLNuYsBAmFVqNoeatiLAAalK2gszHZSyT_vPVWGD9TnlYckmwQ=s1200"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/17/17180119671395.jpg" alt="Fonte: Museu Nacional de Belas Artes/Reprodução.">Fonte: Museu Nacional de Belas Artes/Reprodução.Em 1960, após expor o seu homem que come em diversos locais, Tarsila vendeu o quadro por um preço irrisório, para o colecionador e criador do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Pietro Maria Bardi, com a promessa de que a obra seria incorporada ao acervo do museu. Era mentira: um mês depois, Bardi vendeu a obra para o colecionador Érico Stickel “por uma fortuna”, diz Tarsilinha.Em 1984, o galerista Raul Forbes comprou o Abaporu por US$ 250 mil e decidiu, onze anos depois, levá-lo a leilão<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123553-por-que-obras-de-arte-sao-tao-caras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;na icônica galeria Cristie’s de Nova York</a>. A obra foi arrematada pelo empresário argentino Eduardo Constantini por US$ 1,35 milhão. Finalmente, o trabalho de Tarsila foi incorporado a um museu, porém fora do Brasil: o Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires).No livro Abaporu: Uma Obra de Amor, de 2014, Tarsilinha do Amaral faz uma revelação: o homem que come é, na verdade, um autorretrato da tia, provavelmente nua, feito a partir da imagem refletida em um espelho inclinado.</body>

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Abaporu: história da obra mais icônica da arte brasileira

Imagem de Cássia Kis e mais 5 artistas demitidos por seu comportamento no megacurioso

A atriz da novela 'Travessia' está sendo desligada da Rede Globo por seu apoio aos atos terroristas de partidários de Jair Bolsonaro

<head></head><body>Na última semana, diversos veículos de imprensa noticiaram que a atriz Cássia Kis não terá seu contrato renovado pela Rede Globo após Travessia, atual novela das 21h, onde interpreta a vilã Cidália. A demissão vem após diversas polêmicas causadas pela atriz nos últimos meses.Cássia Kis contestou o resultado das eleições, compareceu aos acampamentos golpistas, deu declarações homofóbicas em entrevistas...&nbsp;Há relatos de colegas que evitavam o contato com a atriz nos bastidores, por sua insistência em abordar estes assuntos. A "pá de cal" na situação de Cássia, segundo a imprensa, foi seu apoio aos terroristas que vandalizaram prédios públicos em Brasília, agora em janeiro.&nbsp;Porém, Cássia Kis está longe de ser a única artista que causou problemas (ou cometeu crimes), teve suas atitudes questionadas pelo público e acabou perdendo trabalhos por isso. Veja, nos próximos parágrafos, outros artistas demitidos por mau comportamento.<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/novela/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais sobre Novelas no Mega Curioso </a></li></ul><h2>1. Dado Dolabella</h2><h3>Motivo: agressão à equipe</h3><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Record TV&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tvprime.ig.com.br/noticia/106526/celebridades/dado-dolabella-foi-demitido-durante-gravacoes-de-vitoria-acusado-de-agredir-produtor-em-2014-relembre-17022022"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13193226290025.jpeg" alt="Fonte: Record TV">Fonte: Record TVEm 2014, o ator gravava a novela Vitória, da Record TV, fazendo parte do triângulo amoroso principal da história — mas foi sumariamente demitido da emissora após agressões a várias pessoas da produção.&nbsp;De acordo com relatos da época, as brigas começaram na gravação das primeiras cenas do personagem, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118316-quer-trabalhar-no-caribe-curacao-quer-o-seu-home-office-la.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caribe</a> — Dado Dolabella teria xingado uma funcionária por causa do café. Quando o produtor Carlos Henrique Andrade de Araújo pediu que todos voltassem a gravar, Dado o empurrou de uma escada. Aí, a confusão estava armada.&nbsp;Na volta ao Brasil, o produtor denunciou o ator e a Record o afastou da produção durante as investigações. Semanas depois, a emissora decidiu pela demissão e matou o personagem de Dado na novela, substituindo-o por outro.&nbsp;<h2>2. Kevin Spacey</h2><h3>Motivo: assédio sexual</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13194322727027.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsO ator norte-americano era um dos mais respeitados da indústria, com dois Oscars e enorme sucesso na série House of Cards, da Netflix. Mas, em questão de dias, sua carreira desabou.&nbsp;Isso porque uma matéria do portal Buzzfeed revelou que o ator Anthony Rapp foi assediado sexualmente por Kevin Spacey quando tinha 14 anos (e ele tinha 26).&nbsp;No início, o ator pediu desculpas e aproveitou para assumir sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123778-o-comportamento-homossexual-surgiu-antes-ou-depois-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">homossexualidade</a>... Então vieram as críticas de grupos LGBTQIA+ e novas denúncias. Depois, integrantes da produção de House of Cards também vieram a público reclamar da conduta do ator.&nbsp;Então, a Netflix cancelou as gravações da série e decidiu afastar o ator — reescrevendo toda a história para matar seu personagem. Spacey também foi excluído do filme Todo o DInheiro do Mundo,&nbsp;de Ridley Scott,&nbsp;refilmado com Christofer Plummer no seu papel.&nbsp;<h2>3. José Mayer</h2><h3>Motivo: assédio sexual</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13200320651033.jpg" alt="Fonte: G1/Globo">Fonte: G1/GloboUma denúncia de assédio sexual também foi o que afastou o ator José Mayer das novelas da Globo. A demissão veio depois que Susllem Tonani, figurinista de A Lei do Amor, contou que Mayer a assediou por meses — começando com elogios impróprios e chegando aos abusos físicos. A partir disso, ela denunciou o caso à emissora.&nbsp;Com o fim da novela e de seu contrato com a Globo, Tonani também levou o caso à imprensa em busca de justiça. No começo, o ator ironizou as denúncias, mas depois que diversas atrizes começaram uma campanha contra o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118144-patricia-douglas-como-hollywood-tratou-sua-denuncia-de-abuso-sexual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">assédio sexual</a>, Mayer publicou uma nota admitindo tudo e pedindo desculpas à figurinista. Desde então, ele não fez mais novelas.<h2>4. Charlie Sheen</h2><h3>Motivo: problemas com drogas e agressões</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13203637099000.jpeg" alt="Fonte: CBS/Divulgação">Fonte: CBS/DivulgaçãoDesde o início de sua carreira, Sheen tinha fama de "bad boy" — e esse até foi um dos motivos que o fizeram ganhar o papel de Charlie Harper na série Two and a Half Men.Durante oito anos, seu personagem foi um dos maiores sucessos da televisão. Mas, em 2011, os problemas de Sheen com <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drogas e álcool</a> ficaram mais sérios, fazendo-o buscar clínicas de reabilitação por três vezes em um ano. Além disso, o ator fez comentários maldosos sobre o criador da série, Chuck Lorre, e houve relatos de agressões durante as filmagens.Toda essa confusão fez com que Sheen fosse demitido de Two and a Half Men. Porém, Chuck Lorre quis provar que, diferentemente do que o ator pensava, a série não iria acabar sem ele: Ashton Kutcher foi contratado para interpretar um bilionário que compra a casa de Charlie e deixa seu irmão morar lá. Assim, ela durou por mais duas temporadas sem Sheen.&nbsp;<h2>5. Shannen Doherty</h2><h3>Motivo: brigas com colegas</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13204741307001.jpeg" alt="Fonte: Divulgação">Fonte: DivulgaçãoPara terminar nossa lista, o comportamento de Shannen Doherty fez com que ela perdesse seu papel não apenas em uma série, mas em duas.&nbsp;No início dos anos 1990, ela ficou mundialmente famosa como Brenda Walsh, de Barrados no Baile.&nbsp;Mas ela sempre arranjava problemas no set, chegando atrasada e brigando com vários colegas. Em alguns momentos, ela e Jennie Garth chegaram a sair no tapa.&nbsp;Os produtores já queriam diminuir o papel de Doherty para evitar as confusões, mas deram "mais uma chance" à atriz. Até que veio a gota d'água: um corte de cabelo repentino causou problemas de continuidade em cenas que já estavam gravadas. Então, seu personagem saiu de cena no fim da quarta temporada — das 10 que a série teve.Anos depois, Doherty vivia uma das três irmãs que protagonizavam Charmed.&nbsp;Mas suas&nbsp;brigas com Alyssa Milano, outra das irmãs, motivaram sua demissão no fim da terceira temporada. A personagem morreu e os roteiristas arranjaram uma prima para substituí-la.&nbsp;Nos últimos anos, Shannen Doherty admitiu que errou no passado motivada pela pressão da fama e problemas familiares. Ela até "fez as pazes" com o elenco para um revival de Barrados no Baile,&nbsp;em 2019. Hoje, ela luta contra um câncer de mama.&nbsp;</body>

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Cássia Kis e mais 5 artistas demitidos por seu comportamento

Imagem de Os mitos e mistérios dos cavaleiros e das lutas de espadas medievais no megacurioso

Saiba mais sobre a arte medieval da luta com espadas utilizada pelos cavaleiros e que intriga estudiosos até hoje

<head></head><body>É quase impossível pensar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121347-5-refeicoes-bizarras-que-eram-normal-na-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Medieval</a> sem lembrar dos cavaleiros, figuras cujos bravos feitos, em especial as lutas com espadas, foram retratados em poemas, pinturas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121056-5-das-ordens-mais-lendarias-de-cavaleiros-medievais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lendas</a>, sendo até hoje a fonte de inspiração para várias obras literárias, filmes e séries.Porém, as representações que vemos no cinema e na TV estão longe de serem corretas, pois muitas informações básicas sobre esta antiga técnica de combate foram perdidas durante os séculos, tornando-se um verdadeiro mistério que intriga estudiosos até hoje.<h2>Empenho, dinheiro e muito sangue</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10163655346526.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Ser reconhecido como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41885-6-dos-cavaleiros-mais-celebres-da-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavaleiro</a> envolvia muito mais do que ter uma bela armadura e um cavalo confiável, sendo preciso longos anos árduos de treinamento, muitas vezes desde a infância, para atingir o patamar de um verdadeiro mestre espadachim.Além disso, os gastos relacionados não eram pequenos, seja para o treinamento com os grandes mestres, que sabiam muito bem o valor das técnicas que estavam transmitindo para seus discípulos, seja para se ter uma arma.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10165448439564.jpg" alt="(Fonte: Alamy/Reprodução)">(Fonte: Alamy/Reprodução)"Até mesmo a fabricação de uma espada pequena exigia uma incrível quantidade de aço. O imenso custo significava que não era apenas ter uma arma e dizer, 'bem, vou sair agora e espetar alguém. Você não iria querer danificá-la'", explicou Richard Scott Nokes, professor de literatura medieval da Universidade Troy, no Alabama, Estados Unidos.Então, as lições aprendidas envolviam mais como sobreviver a qualquer custo e finalizar o oponente rapidamente do que fazer uma luta nobre e cheia de honra, com os livros restantes atualmente especializados nessas técnicas apresentando golpes com nomes como "enforcamento duplo" ou o singelo "esmaga crânios".<h2>Informações imprecisas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164239901540.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Porém, mesmo com esses manuais remanescentes, compreender com precisão as informações que seus autores queriam explicar não é uma tarefa fácil.&nbsp;Um dos motivos para isso é que imagens em três dimensões não eram comuns na época e as tentativas de transmitir profundidade ou ações dinâmicas só deixou tudo mais confuso, com algumas gravuras apresentando contorções corporais fisicamente impossíveis ou um número maior de braços e pernas.Outro detalhe é que é muito difícil decifrar qual dos dois guerreiros está vencendo na ilustração, ou até mesmo com que frequência o movimento apresentado realmente era viável durante um confronto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164504135545.jpg" alt="(Fonte: Alamy/Reprodução)">(Fonte: Alamy/Reprodução)A outra razão envolve o fato de muitos textos serem escritos como poesia, contando com versos tão obscuros que se transformaram em verdadeiros enigmas, e mesmo quando é possível compreender o que está sendo descrito, diversos estudiosos ainda acreditam que estão faltando informações básicas."Na maior parte das vezes, não é tanto questão de não conseguir entender o que está escrito, mas sim que existem quatro ou cinco possibilidades do que possa ser. E, às vezes, elas não fazem sentido", explicou Jamie MacIver, instrutor de luta de espadas e ex-presidente do Clube de Esgrima Histórica de Londres.<h2>Desvendando na prática</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164747511548.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Por mais que os cavaleiros tenham chegado ao seu ápice na era medieval, combates com espada ainda continuaram em alta por séculos, especialmente quando essas armas brancas se tornaram basicamente um artigo de moda no século XVI. Entretanto, as técnicas antigas já estavam em declínio desde então, com os golpes utilizados pendendo mais para a esgrima moderna.Atualmente, os principais envolvidos nas tentativas de compreender a arte do combate dos cavaleiros são <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-marciais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artistas marciais</a>, que utilizam seu tempo livre para estudar e traduzir antigos livros de luta, testando com segurança possíveis versões dos movimentos para depois apresentá-los à comunidade de entusiastas ou utilizá-los em competições de Artes Marciais Históricas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10165236597559.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)"É muito satisfatório quando você está em um torneio e faz algo que remonta a um livro escrito 500 anos atrás", disse MacIver.Embora o caminho seja árduo, envolvendo uma boa dose de tentativas, erros e muitos hematomas, os entusiastas não pretendem desistir de seus estudos, acreditando que os antigos mestres aprovariam seus esforços em revelar os segredos perdidos com o passar dos anos.E por mais que ainda haja muito o que aprender, tudo o que já foi revelado nos ajuda a compreender melhor os cavaleiros e suas formas reais de combate, trazendo mais contexto histórico para essas figuras "heroicas" e os mitos que populam a tanto tempo a imaginação de muitos.</body>

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Os mitos e mistérios dos cavaleiros e das lutas de espadas medievais

Imagem de 432 Park Avenue: o edifício mais caro e problemático do mundo no megacurioso

Por que muitos bilionários que moram no condomínio residencial se arrependem de ter pago até US$ 80 milhões em um apartamento?

<head></head><body>Em um dos metros quadrados mais caros de Nova York, no Midtown Manhattan, o distrito comercial central do mundo, está o conjunto de condomínios de alto padrão 432 Park Avenue – o lugar onde é horrível de se morar, segundo os bilionários.Não é qualquer um que pode – ou consegue – morar no arranha-céu de 426 metros de altura, 88 andares, e com apartamentos avaliados em mais de R$ 100 milhões – sendo que a unidade da cobertura foi adquirida por US$ 87,7 milhões, há 4 anos.Construído em 2015, o Park Avenue foi feito para os bilionários usufruírem do que há de melhor em Nova York, podendo, portanto, escolher entre apartamentos de 32 a 700 metros quadrados. Contudo, o que não esperavam é que fossem acumular uma série de problemas, mesmo tendo pago muito caro para não ter que ouvir essa palavra.<h2>Quanto vale a paz?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10154344338489.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Tudo o que diz respeito ao nome Park Avenue envolve cifrões – e muitos. Demorou 3 anos para que o edifício saísse do papel, em um empreendimento que custou US$ 1,25 bilhão para ser construído.Mas nem todo esse luxo afastou os multimilionários de uma vida sem problemas – o mínimo que esperavam, principalmente no quesito estrutural. Seis anos após o empreendimento ter sido entregue, os proprietários travam uma verdadeira guerra com os desenvolvedores devido a prejuízos de milhões de dólares em danos causados, por exemplo, devido a problemas em sistemas mecânicos e de encanamento da torre.Em 2018, uma falha no 74º andar inundou os poços dos elevadores, deixando dois deles inoperantes por algumas semanas, e apenas outros dois para dar conta do imenso prédio. Outra queixa tem relação com um dos maiores atrativos do Park Avenue: sua altura, que proporciona uma vista de tirar o fôlego, e tem sido alvo de controvérsias entre a comunidade arquiteta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10154453689491.jpg" alt="(Fonte: Compass/Reprodução)">(Fonte: Compass/Reprodução)Quanto mais alto, mais os moradores reclamam das paredes que rangem como um deque de navio e balançam incansavelmente o dia inteiro. O Park Avenue faz parte de uma leva de torres residenciais que quebraram recordes de alturas, levantando preocupações quanto a alguns dos métodos de construção e materiais usados – que não correspondem à engenharia comercial.“Eu estava certa de que seria o melhor prédio de Nova York”, disse Sarina Abramobich, uma das primeiras moradoras do Park Avenue, que teve um prejuízo de meio milhão de dólares após uma inundação em seu apartamento. “Eles ainda estão mostrando isso [o condomínio] como um presente de Deus para o mundo, e não é”.<h2>"Beleza não põe mesa"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10154858080494.jpg" alt="(Fonte: Trulia/Reprodução)">(Fonte: Trulia/Reprodução)É possível citar a cantora Jennifer Lopez como um nome familiar que sofreu com os problemas do prédio e não aguentou. Ela adquiriu um apartamento com seu ex-marido, Alex Rodriguez, em 2018, no valor de US$ 15,3 milhões. Um ano depois, porém, o espaço já estava no mercado novamente para ser arrematado por um desavisado.No ano em que Lopez abandonou sua propriedade de luxo, os moradores reclamaram de rangidos, batidas e estrondos em seus apartamentos; além de uma calha de lixo que "soa como uma bomba" quando o lixo é jogado por ela, como divulgado em uma nota de reunião de proprietários de 2019.Naquele mesmo ano, para que melhorias fossem feitas, despejas significativas foram adicionadas na conta do condomínio, aumentando anualmente as despesas em quase 400%.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10155651423497.jpg" alt="(Fonte: RVAPC/Reprodução)">(Fonte: RVAPC/Reprodução)E como se tudo isso não fosse o suficiente. Algumas promessas do residencial, que serviram como atrativo no momento de captação de moradores, nunca se realizaram. Foi prometido que o condomínio teria um restaurante particular comandado por um chefe com estrela no Guia Michelin (o Olimpo gastronômico) no valor de US$ 1.200 por ano para cada morador.Contudo, esse valor saltou para uma cobrança anual de US$ 15 mil, sendo que os moradores precisam pagar para tomar até mesmo um café da manhã. Por isso, Abramovich é categórica em dizer que tudo no 432 Park Avenue não passa de uma fachada. "Se eu soubesse o que sei agora, nunca teria comprado".</body>

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