Imagem de Parthenon: por que o monumento é considerado a 'desgraça da Escócia'? no megacurioso

O que deveria ser uma homenagem às vítimas das Guerras Napoleônicas, se tornou vergonha e fracasso

<head></head><body>Falar do que levou o Parthenon de Calton Hill, o Monumento Nacional da Escócia, popularmente conhecido como desgraça da Escócia e por também outros nomes infames, como "loucura" ou "vergonha" –, a ganhar esses tipos de alcunhas ao longo do tempo é fazer uma viagem fascinante em meio a lutas políticas, sociais e estéticas.Tudo começou em meados de 1815, quando foi proposto que erguessem um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120574-7-monumentos-historicos-que-nao-existem-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monumento</a> em homenagem aos mortos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101365-viagem-ao-passado-veteranos-das-guerras-napoleonicas-posam-para-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerras Napoleônicas</a>, compreendidas entre 1803 e 1815, em Londres. Rapidamente, várias propostas surgiram para que monumentos semelhantes fossem construídos em outras cidades, como Dublin e Edimburgo, como uma forma de acessibilidade para aqueles que não pudessem chegar à capital.A ideia do Monumento Nacional foi sugerida pela Highland Society of Scotland no ano seguinte, também como uma forma de promover os interesses escoceses no cenário britânico.<h2>Um empreendimento ambicioso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21163043868449.jpg" alt="(Fonte: The Dots/Reprodução)">(Fonte: The Dots/Reprodução)O arquiteto escocês Archibald Elliot apresentou um plano para o monumento, que consistia em uma igreja em estilo panteão (templo romano dedicado aos deuses), pensando em uma forma esférica, ideal para monumentos comemorativos. No entanto, os críticos afirmaram que uma igreja nesse estilo não seria inclusiva, pois celebrava o mérito militar acima das conquistas intelectuais que um partenon (templo grego), por exemplo, proposto por Robertson/Lord Elgin, poderia celebrar.O Partenon de Elgin foi escolhido como resultado da ideia de que Edimburgo era a Atenas do Norte, apoiada pelas realizações intelectuais do Iluminismo escocês, que se estendeu até às semelhanças geográficas entre a antiga Atenas e a moderna Edimburgo, como sua proximidade com o mar e a posição dominante de suas colinas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21163245490450.jpg" alt="(Fonte: Edinburgh Live/Reprodução)">(Fonte: Edinburgh Live/Reprodução)Após a idealização do projeto, o monumento começou a ser construído em janeiro de 1822 com um orçamento estimado de 42 mil libras, que deveria vir por doações. Seis meses depois, eles não haviam conseguido alcançar nem 16 mil libras, mas continuaram porque, uma vez que o Partenon foi planejado para incluir catacumbas, imaginavam que a venda imediata desses espaços funerários compensaria o rombo no orçamento.Com a visita do rei George IV naquele ano, esperava-se o entusiasmo das pessoas pelo monumento aumentaria, mas a passagem do monarca não criou relevância alguma. Ainda assim, a construção seguiu com mão de obra e peças da mais alta qualidade. Foram necessários 12 cavalos e 70 homens para mover algumas das maiores pedras morro acima, e foi essa exigência física e monetária que causou a paralisação das obras em 1829 pela falta de recursos. A essa altura, apenas uma pequena parte do empreendimento estava concluída – era o início do fracasso.<h2>O fracasso iminente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21163355132452.jpg" alt="(Fonte: EWH/Reprodução)">(Fonte: EWH/Reprodução)Desde o princípio, o governo deixou claro que não haveria alocação de financiamento público para a construção do empreendimento, sendo assim, o Comitê do Monumento Nacional propôs uma igreja nacional como monumento escocês com o objetivo de atrair doações por meio da Lei da Igreja de 1818, partindo para a criação do empreendimento sem esperar pela captação do valor.O fracasso do monumento não foi apenas culpa da má gestão financeira do governo, mas também da mudança estética ocorrida na Grã-Bretanha após as Guerras Napoleônicas, em que o renascimento grego (inspirado na antiguidade clássica) caiu em desuso, com muitos escoceses se voltando para seu legado medieval em busca de uma expressão autêntica de identidade cultural e com a arquitetura clássica escocesa se tornando um símbolo do poderio imperial inglês.Com isso, o Partenon perdeu relevância, apoio financeiro e significado. Antes projetado para unir a nação, o monumento era divisivo e até mesmo visto como "não escocês" por muitas pessoas. Assim, o Monumento Nacional se tornou a "desgraça da Escócia", resistindo ao tempo como se obrigasse os habitantes a aceitá-lo, até que se tornasse o elemento crucial da paisagem de Calton Hill como é hoje.</body>

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Parthenon: por que o monumento é considerado a 'desgraça da Escócia'?

Imagem de Unabomber: o terrorista doméstico que intimidou o FBI no megacurioso

O gênio matemático e ecoterrorista sonhava com a humanidade voltando as suas raízes primitivas, realizando atentados em protesto

Unabomber, ou, mais especificamente, Theodore John Kaczynski, foi um dos maiores pesadelos para o Departamento Federal de Investiga&ccedil;&atilde;o (FBI) nos Estados Unidos, entre as d&eacute;cadas de 1970 e 1990.
Nascido em 22 de maio de 1942, em Illinois, Chicago, o g&ecirc;nio matem&aacute;tico que poderia ter um futuro promissor e reverter seu conhecimento para a pr&oacute;pria na&ccedil;&atilde;o, acabou se tornando um <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123284-ecofascismo-a-falsa-luta-pelo-meio-ambiente-da-extrema-direita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terrorista</a> dom&eacute;stico. Mas isso n&atilde;o aconteceu da noite para o dia. Quando ainda pequeno, Kaczynski era considerado uma crian&ccedil;a feliz e com uma intelig&ecirc;ncia acima da m&eacute;dia, por&eacute;m, seu comportamento mudou a partir do momento em que foi isolado em uma ala hospitalar para tratar das graves erup&ccedil;&otilde;es de urtic&aacute;ria em sua pele.
De acordo com seus pais, Wanda Theresa e Theodore Kaczynski, o filho parou de demonstrar emo&ccedil;&atilde;o, tornando-se retra&iacute;do e obscuro. Eles consideram que foi ali que seu pequeno menino come&ccedil;ou a desenvolver a mentalidade que o levaria a preocupar as autoridades do pa&iacute;s, mas existem mais motivos nessa hist&oacute;ria.
<h2>Um homem nas trevas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17131808169491.jpg" alt="Ted Kaczynski. (Fonte: Murderpedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Ted Kaczynski. (Fonte: Murderpedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1952, ap&oacute;s a fam&iacute;lia se mudar para o sub&uacute;rbio de Evergreen Park, em Illinois, Kaczynski foi classificado com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123441-os-inconvenientes-sobre-o-qi-medido-em-testes-que-as-pessoas-nao-aceitam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">QI de 167 pontos</a> e transferido para a sexta s&eacute;rie do ensino fundamental, o que descentralizou ainda mais sua capacidade em socializar com as pessoas, sendo considerado uma "aberra&ccedil;&atilde;o" pelos demais. O bullying que sofreu por anos, certamente, contribuiu para despertar uma sensa&ccedil;&atilde;o de deslocamento do mundo.
Os grupos de matem&aacute;tica foram os &uacute;nicos lugares em que o jovem prosperou, e onde era mais aberto ao di&aacute;logo, conversando bastante com seus colegas sobre v&aacute;rios assuntos. Por esse &acirc;ngulo, ele n&atilde;o fazia o perfil t&iacute;mido e sempre constrangido que tinha.
O desempenho de Kaczynski foi t&atilde;o grande nos estudos, que se formou aos 15 anos e, no ano seguinte, ingressou com uma bolsa de estudos integral na Universidade Harvard.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17131906791492.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Depois que se tornou inimigo p&uacute;blico, colegas da &eacute;poca da faculdade relataram que ele preservou seu estilo reservado e de poucas palavras que tinha, mas que sempre se mostrou amig&aacute;vel quando entrava em debates &mdash; sem contar, &eacute; claro, na sua genialidade. Isso tudo pelo menos antes dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121406-4-experimentos-muitos-crueis-feitos-com-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">experimentos</a> psicol&oacute;gicos de Henry Murray, em 1959.
Nele, os universit&aacute;rios foram submetidos a ataques "veementes, abrangentes e pessoalmente abusivos", adaptados especificamente a seus egos, ideias e cren&ccedil;as para causar altos n&iacute;veis de estresse e ang&uacute;stia. O processo durou 3 anos, e Kaczynski passou por mais de 200 sess&otilde;es ao longo de sua vida acad&ecirc;mica, o que pode ter destru&iacute;do e refeito seu car&aacute;ter com base em suas experi&ecirc;ncias de horas trancado em uma sala tendo que, basicamente, se confrontar.
<h2>A grande virada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17132012836493.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Aos 25 anos, ele foi lecionar na Universidade da Calif&oacute;rnia, com forma&ccedil;&atilde;o, mestrado e doutorado em matem&aacute;tica, tornando-se o professor mais jovem da hist&oacute;ria da institui&ccedil;&atilde;o. A essa altura, por&eacute;m, Kaczynski j&aacute; se demonstrava desconfort&aacute;vel, n&atilde;o s&oacute; com o local e alunos, como com tudo a sua volta.
Sem nenhuma explica&ccedil;&atilde;o, em 30 de junho de 1969, o homem renunciou ao cargo e voltou a morar em Chicago para trabalhar em empregos incomuns, sustentado pela sua fam&iacute;lia. Dois anos depois, ele se mudou para uma cabana sem &aacute;gua ou eletricidade, aninhada na floresta perto de Lincoln, em Montana.
Sua resposta para a decis&atilde;o de morar na floresta foi porque ele queria viver um estilo de vida autossustent&aacute;vel, podendo se manter por meio de t&eacute;cnicas de sobreviv&ecirc;ncia, identificando plantas comest&iacute;veis e desenvolvendo m&eacute;todos de agricultura. Esse plano, por&eacute;m, fracassou quando Kaczynski percebeu que o desenvolvimento imobili&aacute;rio destru&iacute;a a floresta ao seu redor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17132112808496.jpg" alt="(Fonte: OAV Crime/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: OAV Crime/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Revoltado, o g&ecirc;nio falido embarcou em uma jornada de ecoterrorismo, a princ&iacute;pio, apenas contra os desenvolvedores locais, construindo sua pequena bomba em 1978 &mdash;, depois expandindo para campos filos&oacute;ficos e pol&iacute;ticos que transformaram sua &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o em escala nacional. Afinal, sua conclus&atilde;o era de que a &uacute;nica maneira de fazer a industrializa&ccedil;&atilde;o parar era por meio de uma rebeli&atilde;o contra o sistema &mdash; e isso envolvia sacrif&iacute;cio, de prefer&ecirc;ncia.
Seu primeiro explosivo caseiro e artesanal foi feito com peda&ccedil;os de sucata e madeira, sem aux&iacute;lio de ferramentas el&eacute;tricas. Ele fundiu algumas pe&ccedil;as de metal e alum&iacute;nio, derretendo o que foi preciso em seu fog&atilde;o a lenha, adquirindo materiais em lojas de outras cidades. Na maioria das vezes, ele estava disfar&ccedil;ado.
<h2>O manifesto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17132235127500.jpg" alt="(Fonte: OAV Crime/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: OAV Crime/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A primeira bomba foi enviada, em 25 de maio de 1978, a um professor da Northwestern University, que abriu o pacote e sofreu com os impactos da explos&atilde;o, por&eacute;m, felizmente, teve apenas ferimentos leves. Mas aquele era o in&iacute;cio do servi&ccedil;o postal explosivo de Kaczynski.
A primeira v&iacute;tima, John Hauser, veio em 1985. Ele era dono de uma loja de inform&aacute;tica em Sacramento, e morreu em decorr&ecirc;ncia aos estilha&ccedil;os causados pela bomba ao explodir. At&eacute; 1995, Kaczynski enviou 16 explosivos, que mataram 3 pessoas e feriram outras 23.
A essa altura, ele j&aacute; era procurado incessantemente pelo FBI, que temia seus pr&oacute;ximos movimentos e tentava rastre&aacute;-lo, mas sofria com a habilidade do terrorista em cobrir seus rastros e plantar evid&ecirc;ncias falsas nas bombas para confundir, arrastando a investiga&ccedil;&atilde;o por 17 anos e fazendo dela um dos casos mais hist&oacute;ricos do departamento.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Helena Independent Record&nbsp;" data-fonte-url="https://helenair.com/photos-a-look-inside-the-unabombers-montana-cabin/collection_41103cf1-dc68-5950-babc-17861f0b8858.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17132338371501.jpg" alt="(Fonte: Helena Independent Record/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Helena Independent Record/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 19 de setembro do mesmo ano em que postou seu &uacute;ltimo explosivo, Kaczynski enviou o manifesto "Sociedade Industrial e seu Futuro" ao The New York Times e ao Washington Post, acompanhado de uma carta exigindo que fosse publicado para as massas, caso contr&aacute;rio, continuaria seu processo terrorista.
As autoridades de seguran&ccedil;a optaram por dar visibilidade a sua loucura do que arriscar um pr&oacute;ximo atentado, principalmente inflamado por um ego corrompido por uma suposta frustra&ccedil;&atilde;o em transmitir sua mensagem &mdash; que se tratava de uma cr&iacute;tica aos processos da<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123472-mandibula-de-fosforo-a-doenca-que-levou-a-greve-de-trabalhadoras-de-1888.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;revolu&ccedil;&atilde;o industrial</a> que separou o homem de seu ambiente natural; de como a tecnologia tomou conta dos aspectos da vida; e o apelo ao retorno &agrave; vida primitiva.
<h2>Fim da linha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17132445808502.jpg" alt="(Fonte: Oxygen/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Oxygen/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim que Unabomber, como ficou conhecido, ganhou destaque nacional ao estampar os dois jornais mais famosos do pa&iacute;s, isso chegou at&eacute; seu irm&atilde;o e cunhada, David e Linda. Ap&oacute;s comparar o manifesto com cartas antigas do irm&atilde;o, David contratou um investigador particular para compilar um dossi&ecirc;, entregue ao FBI em fevereiro de 1996.
Ainda levaram dois meses at&eacute; que os investigadores chegassem a um consenso de que era o terrorista, o homem apontado no dossi&ecirc; entregue ao FBI anonimamente. Essa demora fez a investiga&ccedil;&atilde;o particular de David vazar para imprensa, dando in&iacute;cio a uma corrida do FBI para captur&aacute;-lo antes que ele ficasse sabendo que seu disfarce havia sido descoberto.
Foi s&oacute; em 3 de abril de 1996 que os agentes federais encontraram a cabana de Unabomber no meio da floresta. O g&ecirc;nio deca&iacute;do foi indiciado e condenado a 8 pris&otilde;es perp&eacute;tuas, sem direito &agrave; liberdade condicional, ao seu declarar culpado. Atualmente, ele segue preso, aos 80 anos, em um pres&iacute;dio de seguran&ccedil;a m&aacute;xima em Florence, Colorado.

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Unabomber: o terrorista doméstico que intimidou o FBI

Imagem de Ragnarok: a catástrofe da mitologia nórdica do novo God of War no megacurioso

Saiba mais sobre o Ragnarok, o famoso evento da mitologia nórdica responsável pela chegada do fim dos tempos

<head></head><body>O conceito de apocalipse nos é bastante familiar; no nosso país, não precisa ser especialmente religioso, nem mesmo cristão para correlacionar a palavra ao seu significado: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/56652-cinco-descricoes-do-fim-do-mundo-de-acordo-com-algumas-religioes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">final dos tempos</a>.Ainda que este seja o evento de fim do mundo mais conhecido por aqui, outras culturas têm diferentes versões de cataclismos — como o mitológico Ragnarok, dos povos nórdicos.<h2>Ragnarok, o evento catastrófico da mitologia nórdica</h2>Significando basicamente o "destino dos deuses", o Ragnarok era um termo utilizado pelos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118631-vikings-construiram-barco-de-pedras-para-se-proteger-do-ragnarok.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vikings</a>&nbsp;quando estes se referiam ao fim do universo. De acordo com sua cultura, o evento reunia uma porção de diferentes acontecimentos e ferozes batalhas que prenunciavam a chegada do fim.Descrito nos Eddas, obras escritas no século XIII encontradas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45056-proxima-parada-islandia-veja-as-paisagens-incriveis-dessa-ilha-nordica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Islândia</a> e que narram em muitos detalhes uma grande diversidade de histórias mitológicas, naquele mesmo século o Ragnarok acabou sendo influenciado pelo cristianismo (e vice-versa), resultando em algumas semelhanças em suas histórias. O intercâmbio cultural se deu por conta da expansão do território Viking vista na época, quando os guerreiros nórdicos atacavam vilas doutrinadas pela região cristã — que já dominava a maior parte da Europa.<h3>O começo do fim</h3>O fim do mundo nórdico começa o deus Aesir da benevolência e paz conhecido como Baldur. Muito popular e querido pela população de Asgard, a terra sagrada onde viviam os deuses, ele um dia começou a ter sonhos premonitórios sobre sua própria morte, evento este que indicava o começo do Ragnarok.Frigga, sua mãe, em uma&nbsp;tentativa de evitar o acontecimento, pede que uma servente chamada Gná consiga uma promessa de cada um dos seres vivos de que jamais fariam qualquer mal ao seu filho. O plano, porém, não contava com a participação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39170-loki-e-um-labrador-que-deita-rola-e-ainda-conversa-com-seus-donos-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Loki</a>, o deus da trapaça.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23105532057093.jpg" alt="Frigga ordenou Gná a pedir que todos os seres vivos jurassem nunca fazer mal a Baldur">Frigga ordenou Gná a pedir que todos os seres vivos jurassem nunca fazer mal a BaldurPrevendo que o plano de Frigga não era exatamente perfeito, Loki bolou um plano para descobrir quaisquer falhas na missão. Disfarçando-se de uma mulher idosa, ele foi até a mulher para dar-lhe os parabéns por tornar o filho invencível. Crendo que a vida de Baldur estava finalmente segura, ela acaba deixando escapar que, como a coisa toda foi feita na correria, de última hora, Gná acabou deixando de pedir que o visco, uma inofensiva plantinha, prometesse jamais causar mal ao filho de Frigga.De posse desta informação, enquanto assistia a um verdadeiro show no qual os deuses atiravam todo tipo de coisa contra Baldur para testar e comprovar sua recém-adquirida invencibilidade, o deus da trapaça procurou um galho de visco, afiou bastante e se aproximou de Hod, outro filho de Frigga. Aproveitando-se do fato de que Hod era cego, Loki deu a ele uma flecha — feita com o galhinho de visco — e, sem alertá-lo do potencial resultado, pediu a ele que atirasse o projétil contra o irmão. Ao ser atingido, Baldur morreu na mesma hora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23105229140091.jpg" alt="A morte de Baldur retratada em pintura de Eckersberg">A morte de Baldur retratada em pintura de EckersbergApesar do choque, Frigga continuou na esperança de trazer o filho de volta à vida: ela chegou a&nbsp;implorar para que Hel, a deusa da morte, ressuscitasse Baldur. O pedido foi aceito, mas Hel exigia que todos os seres vivos chorassem uma lágrima pela morte de Baldur como condição para reverter sua morte. E todo mundo chorou... exceto, é claro, Loki.<h3>O estopim dos conflitos</h3>Assim que os deuses descobriram que a morte de Baldur foi resultado de um plano do deus da trapaça, Loki foi pego e preso a três rochas, onde uma serpente ficou pingando veneno em seu rosto. A dor do líquido venenoso em contato com seu corpo fazia com que Loki urrasse de dor, com seus fortes gritos causando tremores na terra.&nbsp;A partir dali é que começaram as catástrofes que antecediam o Ragnarok. Os Nove Reinos passariam pelo Fimbulwinter, um período de três fortes invernos consecutivos, com o frio intenso e diversas catástrofes climáticas matando as plantações morreriam. A humanidade passaria fome e, consequentemente, haveria guerras. Loki viria então a se libertar, criando um exército composto por monstros que também haviam sido pelos deuses Aesir. Juntaram-se ainda ao grupo Fenrir, um lobo gigante, e Jormungandr, a Serpente do Mundo, ambos filhos do deus trapaça.<h3>O início do Ragnarok</h3>Dando sequência aos eventos, os lobos que perseguiam o Sol e a Lua durante toda a eternidade conhecidos, como Skoll e Hati, finalmente alcançariam seus objetivos e devorariam os dois astros. O mundo então cairia em um período de trevas eternas. Jormungandr deixaria o mar, contaminando água, solo e ar com seu veneno, além de causar muitos terremotos e maremotos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23111210355104.jpg" alt="Skoll e Hati perseguindo o Sol e a Lua">Skoll e Hati perseguindo o Sol e a LuaHeindall, o guardião da ponte arco-íris conhecida como Bifrost, percebe o perigo se aproximando e toca sua trombeta. Era o alerta de que a batalha final realmente havia começado.Além de figurar em diversos produtos midiáticos diferentes, como filmes, livros e histórias em quadrinhos, mais recentemente o fim do mundo dos Vikings foi retratado nos video games com o lançamento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/jogos/god-of-war-ragnarok" rel="noopener noreferrer" target="_blank">God of War: Ragnarok</a>. Exclusivo dos consoles PlayStation, o jogo mostra a segunda parte da nova saga de Kratos que, ao lado de seu filho Atreus, dá continuidade à sua batalha contra os deuses nórdicos.</body>

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Ragnarok: a catástrofe da mitologia nórdica do novo God of War

Imagem de 'Longtermism': a preocupante filosofia que dominou o Vale do Silício no megacurioso

Bilionários, como Elon Musk, já patrocinam a ideia utópica que foca no futuro da humanidade a qualquer preço

<head></head><body>No livro What We Owe the Future (2022, em tradução livre, "o que devemos ao futuro?"), escrito pelo filósofo William MacAskill, professor associado de filosofia na Universidade de Oxford, o longtermism ("longoprazismo") aparece como uma ideia de que devemos influenciar de maneira positiva o futuro distante como uma prioridade moral fundamental do nosso tempo, e que não está apenas baseado nos esforços para reverter as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a> ou evitar pandemias. Os seres humanos devem garantir que a civilização se recupere se entrar em colapso; que seja contrariado o fim do progresso moral e que sejamos preparados para um planeta onde os seres mais inteligentes são digitais, não humanos – ou seja, implicando na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122203-o-que-aconteceria-se-uma-ia-se-tornasse-completamente-consciente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dominação da inteligência artificial</a>.O longoprazismo, que tem um pouco de filosofia e também de credo ético foi, em parte, criado por professores da Universidade de Oxford, como MacAskill, e liderado pelas gigantes de tecnologia que dominam o Vale do Silício, na Califórnia. A crença pede que as pessoas olhem mil anos para frente e para todos os habitantes que podem nascer em uma humanidade que vive próspera no futuro.O problema é que esta ideia está associada aos gênios e gigantes tecnológicas, como se estes fossem os responsáveis por salvar o mundo, reforçando a ideia de que os poderosos vão salvar a todos. Essa presunção de poderio e alucinação apocalíptica estão incrustadas na medula espinhal do longoprazismo, levantando questionamentos sérios sobre a ideia do que é melhor para todos.<h2>Lutando pela "efetividade"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16220357884098.jpg" alt="(Fonte: Createquity/Reprodução)">(Fonte: Createquity/Reprodução)O longoprazismo nasceu da filosofia e movimento social do "altruísmo eficaz", que aplica evidências e razão para determinar as formas mais eficazes de beneficiar os outros, encorajando as pessoas a consideraram todas as causas para atuar da maneira que tragar o maior impacto positivo.É como você considerar se deve dar dinheiro para um desabrigado ou para uma organização que ajuda pessoas em situação de rua. É sobre a importância de ser inteligente sobre onde e como ajudamos o próximo. A partir do momento em que o altruísmo eficaz se enraizou na Universidade de Oxford, rendeu organizações como o Center for Effective Altruism, angariando pelo menos US$ 46 bilhões em financiamento para a causa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16220510767099.jpg" alt="(Fonte: Conditio Humana/Reprodução)">(Fonte: Conditio Humana/Reprodução)“Nossa preocupação é com decisões relativamente importantes, como direcionar financiamento filantrópico significativo”, foi escrito em The Case for Strong Longtermism, do Global Priorities Institute (GPI).MacAskill, membro do GPI, define o longoprazismo em "significância, persistência e contingência". Em ordem, essas palavras evocam as seguintes perguntas: "qual o impacto de uma decisão atual no futuro?", "quanto tempo durarão as consequências de tal decisão?", e "qual é a probabilidade de que tal decisão possa acontecer novamente?".<h2>A caixa de areia</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Folha&nbsp;" data-fonte-url="https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/11/twitter-de-elon-musk-esta-em-rota-de-colisao-com-autoridades-regulatorias-da-uniao-europeia.shtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16220650842100.jpg" alt="(Fonte: Folha/Reprodução)">(Fonte: Folha/Reprodução)O problema é que o longoprazismo é <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115982-utopia-dos-ratos-experimento-previu-a-extincao-da-humanidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utópico</a> e construído no pensamento cultuado pela elite, ignorando de maneira sistemática a pobreza, opressão e sofrimento da humanidade.Na porção extrema da filosofia, está a ideia de que os "fins justificam os meios", uma falácia moral muito utilizada na História para tentar minimizar a destruição já causada pelo ser humano pelo próprio bem, pensando em um "futuro melhor". Por esse ângulo, está tudo bem se para haver um futuro brilhante seja necessário a morte de milhões.Como parte desse intelectualismo, o longoprazismo aparece na literatura como uma obsessão numérica, se apresentando em um monte de taxas e estatísticas sobre o futuro da humanidade como forma de querer estrategiar o melhor possível nossos passos, fazendo o que for necessário para chegarmos lá. Não é para menos que a mídia criticou fortemente o movimento e o classificou como "eticamente incorreto".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16220941943101.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Pode até parecer que isso seja apenas uma grande bobagem de um bando de acadêmicos, porém, o que começou como uma discussão filosófica, foi absorvido pelo Vale do Silício e cooptado por nomes de grande influência, como Elon Musk, que já se diz apegado a filosofia.Jaan Tallinn, fundador do Skype, se afeiçoou ao longoprazismo por ter fundado o Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidade de Cambridge, especializado nos perigos da inteligência artificial – um dos nervos da filosofia.Em artigo ao The Washington Post, a jornalista Christine Emba parece ter resumido a opinião de muitos sobre o longoprazismo ao classificá-lo como a projeção de uma arrogância comum aos profissionais de tecnologia e finanças, baseada em uma confiança injustificada na capacidade de seus adeptos de prever o futuro e moldá-lo a seu gosto. Afinal, focar no futuro significa que não precisam sujar as mãos lidando com os seres humanos reais em necessidade."Uma população que ainda não existe não pode reclamar, criticar ou interferir, o que torna o futuro uma caixa de areia muito mais agradável", escreveu ela.</body>

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'Longtermism': a preocupante filosofia que dominou o Vale do Silício

Imagem de Os nomes mais populares de cães e gatos nos EUA em 2022 no megacurioso

Relatório revelou quais são os apelidos mais comuns para os animais de estimação entre os norte-americanos neste ano

<head></head><body>Apesar da escolha do nome de um animal de estimação ser algo bastante particular, você provavelmente já conheceu duas pessoas diferentes que deram o exato mesmo apelido para seus cachorros ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123378-6-coisas-que-podem-substituir-o-catnip-para-o-seu-gato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a>, não é mesmo? A realidade é que alguns padrões são simplesmente mais fortes do que nosso livre arbítrio.Por esse motivo, a empresa Rover.com realizou um relatório sobre tendências de nomes de animais de estimação nos Estados Unidos, o qual constatou que Max e Luna, por exemplo, aparecem entre os apelidos mais populares em 2022 para cães machos e fêmeas no país. Entenda!<h2>Ranking de nomes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22150300997339.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Se Max e Luna são nomes bastante populares entre os cachorros, curiosamente eles também são muito usados para batizar gatos. Assim como foi entre cães fêmeas, Luna igualmente apare no topo da lista de nomes para gatas, enquanto Max ficou em quinto lugar no ranking masculino.Os quatro primeiros lugares de nomes para gatos machos foram reservados para Oliver, Milo, Leo e Charlie — sendo que os três últimos também fazem parte da lista dos 10 nomes mais populares para cachorros &nbsp;machos. Isso quer dizer que Oliver não é um nome tão popular assim? Nada di<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123440-por-que-nossos-caes-nao-devem-fazer-coco-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sso. Apesar de não estar no top 10, esse nome aparece em 13º lugar na lista de&nbsp;</a>cães e chegou a ser o terceiro nome mais comum entre recém-nascidos humanos nos EUA em 2021.&nbsp;Tendo em vista que a cultura popular possui bastante impacto na escolha dos nomes, Simba e Nala — personagens de O Rei Leão (1994), da Disney — aparecem na lista de 10 nomes mais escolhidos para gatos. Loki, o deus da mentira e irmão de Thor, é outro nome que aparece bem colocado na lista. Veja só como ficaram as colocações:<h3>Top 10 nomes de cadelas</h3>1. Luna2. Bella3. Daisy4. Lucy5. Lily6. Zoe7. Lola8. Sadie9. Bailey10. Stella<h3>Top 10 nomes de cachorros</h3>1. Max2. Charlie3. Cooper4. Milo5. Buddy6. Rocky7. Bear8. Teddy9. Duke10. Leo<h3>Top 10 nomes de gatas</h3>1. Luna2. Lily3. Bella4. Lucy5. Nala6. Callie7. Kitty8. Cleo9. Willow10. Chloe<h3>Top 10 nomes de gatos</h3>1. Oliver2. Milo3. Leo4. Charlie5. Max6. Loki7. Simba8. Jack9. Ollie10. Jasper<h2>Pesquisa no Brasil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22150305856340.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Agora que você sabe quais são os nomes mais comuns de animais de estimação nos Estados Unidos em 2022, provavelmente deve estar se perguntando: Ok, mas onde estão os dados sobre o Brasil? Não precisa se preocupar. Promovido pela Unidade PetCenso, o Censo Canino e Felino de 2022 já está sendo realizado e logo devem surgir mais informações sobre a população de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123431-6-coisas-que-seu-pet-esta-dizendo-com-alguns-comportamentos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pets</a> no nosso país.Assim que esses resultados forem divulgados, você poderá encontrar todas as informações sobre esse estudo aqui mesmo no Mega Curioso!</body>

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Os nomes mais populares de cães e gatos nos EUA em 2022

Imagem de Sokushinbutsu: a antiga prática budista da automumificação no megacurioso

Em busca da iluminação, monges da escola budista Shingon passavam por um regime rigoroso para se tornarem múmias em vida

Quem utiliza o TikTok&nbsp;com frequ&ecirc;ncia, j&aacute; deve ter se deparado com os v&iacute;deos de Luang Pho Yai, um monge budista tailand&ecirc;s que viralizou devido ao seu estado f&iacute;sico extremamente fr&aacute;gil, gerando diversas alega&ccedil;&otilde;es falsas, como que ele seria uma mulher de 399 anos ou um adepto do Sokushinbutsu, a pr&aacute;tica budista de automumifica&ccedil;&atilde;o.
<blockquote cite="https://www.tiktok.com/@auy.saranya/video/7066272500526746906" class="tiktok-embed" data-video-id="7066272500526746906" style="max-width: 605px; min-width: 325px;">
<section><a href="https://www.tiktok.com/@auy.saranya?refer=embed" target="_blank" title="@auy.saranya">@auy.saranya</a>
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</blockquote>
Foram tantos boatos circulando pela internet, que v&aacute;rios sites decidiram investigar os fatos, desmentindo os rumores mencionados acima sobre o gentil monge, que faleceu em 22 de mar&ccedil;o aos 109 anos. E embora Luang Pho Yai n&atilde;o praticasse a arte de mumifica&ccedil;&atilde;o em vida, ela n&atilde;o deixa de ser um evento real que marcou a hist&oacute;ria do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123410-as-4-religioes-mais-comuns-no-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jap&atilde;o</a>.
<h2>Sokushinbutsu: a automumifica&ccedil;&atilde;o em busca da ilumina&ccedil;&atilde;o</h2>
Entre o per&iacute;odo de 1081 a 1903, os monges da escola de budismo Shingon, na prov&iacute;ncia japonesa de Yamagata, decidiram realizar a arte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122357-a-mumificacao-dos-mortos-ja-era-usada-muito-antes-dos-egipcios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumifica&ccedil;&atilde;o</a> em vida para atingir a ilumina&ccedil;&atilde;o suprema. A pr&aacute;tica ficou conhecida como Sokushinbutsu, ou o ato de se tornar &ldquo;um Buda neste corpo&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17115952471447.jpg" alt="Pintura de Kobo Daishi feita no s&eacute;culo XIV. (Fonte: Art Institute of Chicago/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Pintura de Kobo Daishi feita no s&eacute;culo XIV. (Fonte: Art Institute of Chicago/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A ideia surgiu de uma hagiografia do s&eacute;culo XI sobre Kobo Daishi, o fundador da escola, que afirmava que o monge n&atilde;o tinha falecido, mas sim entrado em nyujo - um estado meditativo t&atilde;o profundo que levava &agrave; anima&ccedil;&atilde;o suspensa. De acordo com os escritos, a figura religiosa iria retornar em cerca de 5,67 milh&otilde;es anos, para ent&atilde;o conduzir um determinado n&uacute;mero de almas ao Nirvana.
Embora a primeira tentativa realizada em 1081 por um homem chamado Shojin n&atilde;o tenha sido bem-sucedida, acredita-se que 17 a 30 asseclas Shingon tenham conseguido o feito, com quase dois s&eacute;culos de tentativa e erro aperfei&ccedil;oando a receita ideal para mumificar a si mesmo e atingir o estado de medita&ccedil;&atilde;o eterna.
<h2>Os passos para a mumifica&ccedil;&atilde;o em vida</h2>
O processo era longo e &aacute;rduo, voltado para se desidratar de dentro para fora, acabando com qualquer gordura, m&uacute;sculos ou umidade corporal antes de ser finalmente enterrado e deixado para meditar eternamente.
Para isso, os monges adotaram o mokujikigyo, uma dieta rigorosa que pode ser traduzida literalmente como "treinamento para comer &aacute;rvores", que envolvia se alimentar por mil dias de agulhas de pinheiro, nozes, ra&iacute;zes, brotos de &aacute;rvores e at&eacute; pedras encontradas nas montanhas, enquanto viviam em completa solid&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17124023154471.jpg" alt="Gr&atilde;os permitidos na dieta para o Sokushinbutsu. (Fonte: Prov&iacute;ncia de Yamagata/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Gr&atilde;os permitidos na dieta para o Sokushinbutsu. (Fonte: Prov&iacute;ncia de Yamagata/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Esse regime foi concebido para distanciar os praticantes do mundo humano comum, endurecendo seu esp&iacute;rito e os conduzindo ao nyujo. A dificuldade era t&atilde;o extrema que alguns asseclas chegaram a passar dez a onze anos se preparando para essa primeira fase, afinal, eles s&oacute; tinham uma chance de realizar a automumifica&ccedil;&atilde;o, e qualquer erro poderia levar a decomposi&ccedil;&atilde;o do corpo ap&oacute;s o enterro, o que significava uma falha em atingir o Sokushinbutsu.
Ap&oacute;s completarem essa dieta que deveria durar aproximadamente tr&ecirc;s anos, o pr&oacute;ximo passo era cortar qualquer tipo de alimento, sobrevivendo apenas de &aacute;gua salgada por seus &uacute;ltimos cem dias no plano terrestre, um feito espetacular para qualquer um, mas especialmente para homens idosos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17124702691479.jpg" alt="Shinnyokai-shonin, um dos monges mais famosos do Sokushinbutsu. (Fonte: Templo Dainichibou/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Shinnyokai-shonin, um dos monges mais famosos do Sokushinbutsu. (Fonte: Templo Dainichibou/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando seus corpos estivessem come&ccedil;ando a morrer, era a hora de consumir um ch&aacute; feito com a casca de uma &aacute;rvore que possui as mesmas toxinas da hera venenosa, evitando assim se tornarem hospedeiros vi&aacute;veis para bact&eacute;rias e parasitas, sendo depois enterrados em um caix&atilde;o de pinho em um buraco de tr&ecirc;s metros e coberto com carv&atilde;o, com apenas um canudo de bambu para garantir que pudessem respirar enquanto eram deixados ali para se tornarem Budas.
<h2>Comprovando o sucesso da automumifica&ccedil;&atilde;o</h2>
Como mencionado, era muito complexo encontrar o equil&iacute;brio ideal para atingir o Sokushinbutsu. Ser enterrado cedo demais significava ainda ter umidade corporal que dificultaria a mumifica&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; n&atilde;o era nada f&aacute;cil considerando o clima do Jap&atilde;o. Por&eacute;m, esperar por muito tempo tamb&eacute;m n&atilde;o era vi&aacute;vel, causando o risco de morte por desnutri&ccedil;&atilde;o ou qualquer doen&ccedil;a que pudesse acometer seus corpos fragilizados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17121205802456.jpg" alt="Templo que abriga o corpo de Bukkai, o &uacute;ltimo monge a realizar o Sokushinbutsu em 1903. (Fonte: Jakub Halun/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Templo que abriga o corpo de Bukkai, o &uacute;ltimo monge a realizar o Sokushinbutsu em 1903. (Fonte: Jakub Halun/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A comprova&ccedil;&atilde;o que o processo foi bem-sucedido vinha mil dias depois, quando o monge era exumado &mdash; e caso n&atilde;o houvesse sinais de decomposi&ccedil;&atilde;o &mdash; ele era finalmente consagrado por alcan&ccedil;ar o estado de imortalidade.
As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122067-6-fatos-curiosos-sobre-mumias-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&uacute;mias</a> eram ent&atilde;o levadas para um templo budista, no qual muitas, como Bukkai &mdash; o &uacute;ltimo religioso a realizar a pr&aacute;tica ilegalmente em 1903, ap&oacute;s ela passar a ser considerada oficialmente um costume ultrapassado em 1877 &mdash; permanecem em exposi&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje, reverenciadas e tratadas com todo respeito por seus cuidadores.

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Sokushinbutsu: a antiga prática budista da automumificação

Imagem de Os 7 melhores romances universitários de todos os tempos no megacurioso

Neste texto, apresentamos 7 indicações de livros que se passam em ambiente colegial ou universitário

O ambiente acad&ecirc;mico costuma ser um bom cen&aacute;rio para os romances. Tanto que h&aacute; v&aacute;rios deles que usam os campi das universidades ou escolas para desenrolar tramas dram&aacute;ticas e rom&acirc;nticas. Neste texto, apresentamos uma sele&ccedil;&atilde;o de 7 livros que valem a pena devorar e nos fazem sentir que estamos de volta &agrave; vida de estudante.
<h2>1. A hist&oacute;ria secreta, de Donna Tartt (1992)</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/11/14/14184212182063.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A popular escritora Donna Tartt retrata essa hist&oacute;ria situada em um campus, onde cinco sofisticados alunos de grego resolvem reproduzir as orgias dionis&iacute;acas da Antiguidade em uma antiga casa de campo. S&oacute; que a loucura daqueles momentos levar&aacute; a uma viol&ecirc;ncia descontrolada e &agrave; apari&ccedil;&atilde;o de uma manifesta&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio deus <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121251-os-12-deuses-mais-importantes-do-olimpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dioniso</a>.
<ul>
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</ul>
<h2>2. A marca humana, de Philip Roth (2000)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14184829859002.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
O c&eacute;lebre escritor americano Philip Roth publicou em 2000 o romance&nbsp;A marca humana, que se situa no final dos anos 1990 em uma pequena cidade universit&aacute;ria fict&iacute;cia. O narrador &eacute; o escritor Nathan Zuckerman, o famoso alter ego de Roth, que aparece em v&aacute;rios de seus livros.
&Eacute; Zuckerman que narra a hist&oacute;ria de Coleman Silk, um professor universit&aacute;rio que v&ecirc; sua vida destru&iacute;da por acusa&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120981-como-o-racismo-se-manifestou-em-palavras-ao-longo-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">racismo</a> e abuso sexual.
<ul>
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</ul>
<h2>3. N&atilde;o me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro (2005)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14185250237007.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Esse romance do escritor japon&ecirc;s Kazuo Ishiguro, vencedor do pr&ecirc;mio Nobel de Literatura, &eacute; uma obra delicada e que revela surpresas ao longo da leitura. &Agrave; primeira vista, a hist&oacute;ria foca na vida de v&aacute;rios jovens que vivem internados na escola Hailsham, onde dividem alegrias e ang&uacute;stias comuns a quase todos os adolescentes. Mas, ao decorrer da hist&oacute;ria, veremos que estes personagens carregam quest&otilde;es bem mais complexas em suas exist&ecirc;ncias.
<ul>
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<h2>4. A trama do casamento, de Jeffrey Eugenides (2011)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14185657645013.jpg" alt="(Fonte: Estante Virtual)" />(Fonte: Estante Virtual)
A trama do casamento, de Jeffrey Eugenides, acompanha a hist&oacute;ria da estudante de Letras Madeleine Hanna, que escreve uma tese sobre o conceito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121875-3-tradicoes-de-casamento-e-a-historia-por-tras-delas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casamento</a> na literatura. Mas as ideias que amadurece em seus estudos v&atilde;o se contaminando com a sua hist&oacute;ria pessoal: ela est&aacute; dividida entre o amor de Mitchell Grammaticus, um amigo de inf&acirc;ncia, e Leonard Bankhead, uma esp&eacute;cie de g&ecirc;nio com quem ela tem uma rela&ccedil;&atilde;o complicada.
<ul>
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<h2>5. A&nbsp;idiota, de Elif Batuman (2017)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14193959357034.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A idiota se passa em 1995, quando Selin, uma jovem americana filha de turcos, come&ccedil;a a estudar em Harvard. &Eacute; o come&ccedil;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/internet/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">internet</a> e as rela&ccedil;&otilde;es pessoais ainda n&atilde;o haviam sido transformadas por ela. O livro apresenta os relatos do primeiro ano de faculdade de Selin e nos carrega de volta &agrave;s agruras da vida universit&aacute;ria.
<ul>
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</ul>
<h2>6. Pessoas normais, de Sally Rooney (2018)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14194407143037.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Pessoas normais &eacute; um romance sensa&ccedil;&atilde;o que inspirou at&eacute; uma s&eacute;rie. Ele come&ccedil;a em uma escola da Irlanda, e foca Connell e Marianne &mdash; que fingem n&atilde;o se conhecer em p&uacute;blico, mas mant&ecirc;m um romance. Um ano depois, eles cursam a faculdade em Dublin e est&atilde;o longe um do outro, mas h&aacute; sentimentos ainda que os atraem. &Eacute; uma hist&oacute;ria entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas h&aacute; algo sempre os reaproximando.
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<h2>7. Mundo real, de Brandon Taylor (2020)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14194801741040.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
O romance de Brandon Taylor se passa durante um fim de semana em uma universidade norte-americana e acompanha Wallace, um doutorando em <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/81257-proteina-ossea-e-capaz-de-queimar-gordura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bioqu&iacute;mica</a> que &eacute; gay e negro. Ele circula entre um grupo de pessoas brancas e o seu desconforto n&atilde;o para de aumentar. Para completar, Wallace acabou de perder o pai e tem que tamb&eacute;m lidar com o seu luto.
<ul>
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Os 7 melhores romances universitários de todos os tempos

Imagem de 23 invenções vitorianas que capturaram o espírito steampunk da época no megacurioso

Apesar de nem todas terem avançado em seus projetos, essas invenções mostra como os séculos XVIII e XIX foram o auge da criatividade humana

<head></head><body>Inventores do futuro, os vitorianos foram responsáveis por unir a criatividade e tecnologia em níveis notórios, realizando feitos excepcionais e capazes de trazer uma praticidade nunca vista para as pessoas da época. Entre os séculos XVIII e XIX, cientistas, engenheiros e entusiastas da arte de fabricar coisas revolucionaram a sociedade para o termo "<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112032-artista-transforma-relogios-antigos-em-esculturas-steampunk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">steampunk</a>" e padronizaram um estilo de vida baseado em uma energia minimamente visionária.Enquanto muitas dessas invenções sequer têm um nome por trás ou saíram do papel, outras evoluíram com o passar da década e se tornaram habitual para muitos povos ao redor do planeta. Telefones, lâmpadas, teclados de computadores... Tudo parece muito palpável nos tempos de hoje, mas suas origens remontam a um passado onde as limitações técnicas impulsionaram o uso de engenhocas para mudar a dinâmica da civilização.O reinado da rainha Vitória durou aproximadamente de 1837 até sua morte, em 1901, mas deixou um legado marcado pelo estilo de vida, arte geral e conexão das pessoas com o meio em que se localizam. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122924-quais-foram-os-outros-reis-carlos-da-inglaterra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inglaterra</a>, nunca se havia imaginado um aumento de mobilidade urbana, maior eficácia nas comunicações e tendências comportamentais e em relação às necessidades humanas; as coisas mudaram rapidamente no antigo reino.Confira abaixo algumas das invenções mais surpreendentes e simbólicas realizadas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121700-3-habitos-considerados-peculiares-na-era-vitoriana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era vitoriana</a>:<h2>1. Braço prostético (1840-1940)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053318899121.jpeg" alt="(Fonte: The Board of Trustees of the Science Museum / Reprodução)">(Fonte: The Board of Trustees of the Science Museum / Reprodução)<h2>2. Espartilho conversível (1881-1884)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053438103122.jpeg" alt="(Fonte: The National Archives / Reprodução)">(Fonte: The National Archives / Reprodução)<h2>3. Abajur para globos incandescentes (1884)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053542133123.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>4. Versão inicial da máquina de escrever (1865)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053649353124.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>5. Máscara de beleza</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053747782125.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>6. Conversor de Bessemer para a produção em massa de aço (1856)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053856852126.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>7. Chapéu ventilado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16053942881127.jpeg" alt="(Fonte: The National Archives / Reprodução)">(Fonte: The National Archives / Reprodução)<h2>8. Trem expresso (1878)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054037543128.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>9. Fotografia por raio x (1900)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054145306129.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>10. Radiografia (1897)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054228313130.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>11. Câmera fotográfica (1900)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054336655131.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>12. Gravata antiestrangulamento (1888)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054451645132.jpeg" alt="(Fonte: The National Archives / Reprodução)">(Fonte: The National Archives / Reprodução)<h2>13. Máquina Eureca para gerar frases em latim (1845)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054543324133.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)<h2>14. Telefone (1876)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054647478134.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>15. Gramofone (1887)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054747202135.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>16. Motor analítico — Calculadora (1834)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16054900520136.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>17. Aparelho de descarga</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16055505931137.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>18. Metrô subterrâneo (1863)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16055637810138.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>19. Máquina de costurar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16055725195139.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>20. Cartões de Natal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16060454456140.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>21. Telégrafo (1837)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16060546758141.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>22. Cabine de motor elétrico (1897-1900)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16060702300143.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)<h2>23. Bicicleta (início do século XIX)</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16060800985144.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)</body>

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23 invenções vitorianas que capturaram o espírito steampunk da época

Imagem de Quais são as diferenças entre sultão, emir e xeique? no megacurioso

Títulos de liderança podem parecer ter o mesmo significado, mas diferem em origens e status de autoridade

Com o in&iacute;cio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123542-copa-do-mundo-2022-catar-acumula-polemicas-com-imigrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Copa do Mundo 2022 no Catar</a>, &eacute; normal esperar que os ve&iacute;culos de m&iacute;dia e as novidades na web apresentem mais curiosidades e informa&ccedil;&otilde;es sobre a cultura e as tradi&ccedil;&otilde;es do Oriente. Em meio a tanto luxo e riquezas, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel separar os costumes de ostenta&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s de seus t&iacute;tulos de nobreza, que fazem refer&ecirc;ncia &agrave;s maiores autoridades na regi&atilde;o. Falando nisso, voc&ecirc; sabe qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122307-como-um-sultao-deu-origem-ao-poderoso-imperio-otomano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sult&atilde;o</a>, emir e xeique?
Pensando nessas d&uacute;vidas e para ajudar o leitor a imergir nesses reinos cheios de peculiaridades, preparamos uma esp&eacute;cie de guia com denomina&ccedil;&otilde;es, origens e uso dos termos de nobreza.
Ao longo das d&eacute;cadas, especialmente no Ocidente, muito tem sido comentado sobre as pessoas localizadas entre as altas classes orientais, mas poucos realmente sabem quais s&atilde;o suas respectivas import&acirc;ncias na hist&oacute;ria de seus pa&iacute;ses.
Descubra, a seguir, quais s&atilde;o as diferen&ccedil;as entre sult&atilde;o, emir e xeique e como se d&atilde;o seus respectivos posicionamentos na sociedade local.
<h2>Sult&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21160713640439.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De origem &aacute;rabe, o sult&atilde;o &eacute; a mais alta autoridade civil e tem suas origens no termo aramaico &ldquo;sultana&rdquo;, que significa &ldquo;poder&rdquo;. S&iacute;mbolo de for&ccedil;a ou governo, o t&iacute;tulo equivale ao status do rei de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/88007-veja-erro-de-suposto-membro-do-estado-islamico-que-se-explode-sem-querer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estado isl&acirc;mico</a> e passou a ser amplamente utilizado ap&oacute;s o s&eacute;culo X, chegando aos atuais territ&oacute;rios de Brunei e Om&atilde; (monarquia) e nas Filipinas, na Indon&eacute;sia e na Mal&aacute;sia (lideran&ccedil;as regionais).
<h2>Emir</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21160832625440.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Designado pelo califa, o emir, tamb&eacute;m escrito como &ldquo;amir&rdquo;, tem origem na raiz &aacute;rabe &ldquo;amr&rdquo;, que significa &ldquo;comando&rdquo;. A autoridade tem um alto grau de nobreza nas na&ccedil;&otilde;es &aacute;rabes e em estados turcos, e est&aacute; relacionada a um t&iacute;tulo essencialmente militar. Os ex-delegados provinciais designam os atuais chefes-executivos do Catar e do Kuwait e indicam status de pr&iacute;ncipes ou princesas, sendo comumente nomenclaturas incorporadas como os primeiros nomes de algumas pessoas.
<h2>Xeique</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21160950478441.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
T&iacute;tulo tradicional de um l&iacute;der tribal bedu&iacute;no nos &uacute;ltimos s&eacute;culos, xeique &eacute; um dos termos mais familiares do planeta e tem sido utilizado nas mais diversas situa&ccedil;&otilde;es, por&eacute;m &eacute; corretamente referido a um &ldquo;senhor que governa um territ&oacute;rio entre os mu&ccedil;ulmanos&rdquo;. A nomea&ccedil;&atilde;o pode ser atribu&iacute;da a autoridades religiosas ou pol&iacute;ticas, bem como a um estudioso isl&acirc;mico &mdash; termo de honra que homenageia a idade e a sabedoria.

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Quais são as diferenças entre sultão, emir e xeique?

Imagem de Copa do Mundo 2022: Catar acumula polêmicas com imigrantes no megacurioso

Alegações de trabalho análogo à escravidão permeiam torneio construído pelas mãos de trabalhadores estrangeiros

A poucos dias de come&ccedil;ar, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123415-quanto-custa-viajar-para-a-copa-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Copa do Mundo</a> do Catar tem sido recheada de pol&ecirc;micas desde a escolha do pa&iacute;s sede. Embora a festa j&aacute; esteja armada e as 32 sele&ccedil;&otilde;es participantes se encontrem prontas para lutar pela ta&ccedil;a mais importante do universo do futebol, os bastidores n&atilde;o s&atilde;o dos melhores.
Ao todo, sete est&aacute;dios foram constru&iacute;dos especialmente para receber os jogos do campeonato, sem contar um novo aeroporto, sistema de metr&ocirc;, novas estradas e cerca de 100 hot&eacute;is. Segundo o governo local, cerca de 30 mil trabalhadores estrangeiros foram contratados para as obras. Mas como essas pessoas est&atilde;o sendo tratadas no Catar? Entenda a situa&ccedil;&atilde;o controversa.
<h2>Chegada de estrangeiros</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18021919443049.jpg" alt="(Fonte: AFP)" />(Fonte: AFP)
A maioria dos trabalhadores que chegaram ao Catar em busca de trabalho vieram de lugares como Bangladesh, &Iacute;ndia, Nepal e Filipinas. Em fevereiro de 2021, no entanto, o jornal The Guardian publicou uma mat&eacute;ria que dizia que 6,5 mil desses imigrantes morreram desde que o pa&iacute;s venceu sua candidatura &agrave; Copa do Mundo.
O n&uacute;mero, inclusive, &eacute; baseado em dados fornecidos pelas embaixadas desses pa&iacute;ses no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123015-5-curiosidades-sobre-o-qatar-sede-da-copa-do-mundo-de-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Catar</a>. Na outra ponta da pol&ecirc;mica, o governo local chegou a afirmar que o n&uacute;mero total &eacute; enganoso e que nem todas as mortes registradas eram de pessoas participando de projetos relacionados &agrave; Copa do Mundo.
A resposta ainda dizia que muitos dos que morreram trabalharam no pa&iacute;s por v&aacute;rios anos e podem ter morrido de velhice ou causas naturais. Logo, seria tudo quest&atilde;o de coincid&ecirc;ncia e engano? Na vis&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT), n&atilde;o &eacute; bem assim que as coisas funcionam.
<h2>Dados conflitantes</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;FIFA/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://thenational-the-national-prod.cdn.arcpublishing.com/resizer/9jxutU5pXYrOH-WRkS-O1h9y2O0=/800x0/filters:format(jpg):quality(70)/cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/thenational/7PTHQ4FNJB3NPTMJK6VFFV2YG4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/18/18022028890050.jpg" alt="(Fonte: FIFA/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: FIFA/Divulga&ccedil;&atilde;o)
O governo do Catar afirma que seus registros de acidentes mostram que, entre 2014 e 2020, aconteceram um total de 37 mortes entre trabalhadores nas obras dos est&aacute;dios da Copa do Mundo, sendo que apenas tr&ecirc;s estavam relacionadas ao trabalho. O OIT, por sua vez, afirma que o pa&iacute;s sede n&atilde;o contabiliza mortes por ataques card&iacute;acos e insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria como relacionadas ao trabalho &mdash; mesmo que esses sejam sintomas de insola&ccedil;&atilde;o, causados por trabalhos pesados em temperaturas altas.
Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o, a partir da coleta de dados de hospitais p&uacute;blicos e servi&ccedil;os de ambul&acirc;ncia no Catar, constatou-se que cerca de 50 trabalhadores estrangeiros morreram e mais de 500 ficaram gravemente feridos apenas em 2021, enquanto outros 37,6 mil sofreram ferimentos leves a moderados.
Desde que o Catar conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo em 2010, diversos grupos de direitos humanos j&aacute; haviam criticado como os trabalhadores estrangeiros eram tratados no pa&iacute;s. As den&uacute;ncias diziam que muitas dessas pessoas viviam em acomoda&ccedil;&otilde;es miser&aacute;veis, eram for&ccedil;adas a pagar altas taxas de recrutamento e tiveram seus sal&aacute;rios retidos, bem como seus passaportes.
Nesse sentido, o pa&iacute;s esteve na mira de alega&ccedil;&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123301-copa-do-mundo-2022-conheca-as-inusitadas-regras-para-turistas-no-qatar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalho an&aacute;logo &agrave; escravid&atilde;o</a>, no qual os trabalhadores eram basicamente impedidos de trocar de emprego e &ldquo;retribu&iacute;dos&rdquo; com uma vida miser&aacute;vel. Diversas das sele&ccedil;&otilde;es participantes lan&ccedil;aram cr&iacute;ticas &agrave; forma como o Catar lida com direitos humanos, por&eacute;m tiveram como resposta da&nbsp;Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Futebol Associado&nbsp;(FIFA) uma ordem de &ldquo;focar no futebol&rdquo;.&nbsp;

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