Imagem de "Mel louco": o alucinógeno usado como remédio nas montanhas do Nepal no megacurioso

O 'mel louco' é empregado em várias terapias alternativas, mas as grayanotoxinas presentes na substância podem causar efeitos alucinógenos

<head></head><body>Vendido comercialmente nos EUA, mas proibido em muitos países do mundo pelas suas propriedades psicodélicas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124397-5-drogas-recreativas-comumente-usadas-na-antiguidade.htm#:~:text=Mel%20louco&amp;text=Quando%20consumida%2C%20a%20subst%C3%A2ncia%20causa,digestivo%2C%20problemas%20card%C3%ADacos%20e%20paralisia." rel="noopener noreferrer" target="_blank">o "mel louco" tem sido empregado por séculos</a> no tratamento de doenças como diabetes, distúrbios gastrointestinais e artrite. Também conhecido como deli bal, em turco, diz a tradição que a substância é um poderoso elixir com propriedades afrodisíacas para melhorar o desempenho físico e mental.Além disso, o mel é também usado há mais de 2,4 mil anos por pessoas em busca dos efeitos alucinógenos que comprovadamente alteram a percepção sensorial e proporcionam experiências intensas de euforia ou sensações de conexão espiritual.Produzido nas altas montanhas do Himalaia, no Nepal, ou na região do Mar Negro, na Turquia, o "mel louco" é fabricado pelas maiores abelhas melíferas do mundo, a Apis dorsata laboriosa, a partir das flores de rododendro. Em muitas espécies dessa planta, há um composto químico chamado grayanotoxina, responsável pelos efeitos psicoativos do produto.<h2>A tradição milenar da caça ao mel</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07194026910434.jpg" alt="(Fonte: Bees for Peace)">(Fonte: Bees for Peace)Equilibrando-se em escadas precárias nas falésias do Himalaia, um número cada vez menor de representantes do povo Gurung, do Nepal Central, arrisca a vida <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128149-metodos-atuais-de-apicultura-podem-causar-sofrimento-as-abelhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na secular tradição de caça ao mel</a>. Por várias gerações, a substância vem sendo usada para diversos tratamentos medicinais e também em cerimônias religiosas.&nbsp;Após sedar as abelhas com fumaça, os caçadores usam varas compridas de bambu para retirar as colmeias do alto dos penhascos, jogando-as em um balaio abaixo. Para manter o equilíbrio, os nativos tentam permanecer calmos, mesmo submetidos a uma série de dolorosas picadas de abelhas.&nbsp;Após extração do mel, os participantes se reúnem para compartilhá-lo e saboreá-lo, além de reservar uma parte para o mercado negro, onde 500 gramas do produto chegam a US$ 80 (cerca de R$ 393), segundo o&nbsp;Atlas Obscura.<h2>Os riscos de consumir "mel louco"</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07174159507368.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Com o aumento da popularidade do "mel louco", principalmente pelos seus efeitos de alteração da mente, casos de intoxicação por grayanotoxina têm sido relatados em muitos países ao redor do mundo, como Turquia, China, Filipinas, Coreia, Indonésia, Japão, Nepal, Áustria, Alemanha, Brasil e América do Norte. No entanto, a maioria de casos continua ocorrendo na Ásia Menor e Turquia.Pessoas que consomem o "mel louco", <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128061-psicodelicos-podem-ser-a-solucao-para-os-disturbios-alimentares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tanto como remédio como pelo seu efeito alucinógeno</a>, devem ficar cientes que, embora as abelhas diluam a grayanotoxina com outras substâncias presentes no néctar, ela pode, dependendo da quantidade de mel consumida, causar desorientação, tontura, náusea, vômito, queda de pressão, perda de controle muscular, disritmia e até paralisia temporária.De acordo com um estudo publicado na revista RSC Advances, essas reações podem durar até 24 horas, mas, "exceto por um único caso no condado de Lanping (sudoeste da China), o prognóstico para intoxicação por "mel louco" é ótimo, e nenhuma morte foi relatada na literatura médica moderna", dizem os autores, &nbsp;</body>

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'Mel louco': o alucinógeno usado como remédio nas montanhas do Nepal

Imagem de 5 cineastas que ultrapassaram muitos limites para fazer seus filmes no megacurioso

O que é necessário fazer para criar um longa-metragem histórico? Para esses cineastas, não existiram barreiras durante a busca pelo reconhecimento

Dentro de um set de filmagem, muitas coisas bizarras podem acontecer. Certamente, n&atilde;o &eacute; exatamente incomum que um diretor fa&ccedil;a exig&ecirc;ncias grandiosas para que seu filme seja um sucesso, ordenando que os mares se abram para conseguir atingir uma cena perfeita. No entanto, existem aqueles que foram longe demais para conseguir isso.
Em nome da criatividade, autenticidade, aud&aacute;cia e at&eacute; mesmo da loucura, esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124515-5-cineastas-mulheres-que-moldaram-a-forma-como-se-fazem-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cineastas</a> quebraram barreiras e foram pioneiros em inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas, construindo estruturas impec&aacute;veis e levando os atores ao limite. Veja s&oacute; cinco grandes exemplos disso tudo!
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125255-5-cineastas-famosos-que-se-arrependeram-de-seus-filmes-classicos.htm" target="_blank" rel="sponsored">5 cineastas famosos que se arrependeram de seus filmes cl&aacute;ssicos</a></li>
</ul>
<h2>1. Alfred Hitchcock</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/01/01141824710213.jpg" alt="(Fonte: Universal Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universal Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de ser um dos cineastas mais respeitados de todos os tempos, &eacute; sabido que os relacionamentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116925-sadismo-de-hitchcock-atriz-viveu-um-inferno-em-os-passaros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alfred Hitchcock</a> com suas estrelas femininas eram notoriamente tensos. O maior exemplo disso aconteceu com a atriz Tippi Hedre, protagonista do ic&ocirc;nico filme Os P&aacute;ssaros (1963).
Os dois n&atilde;o gostavam um do outro desde o in&iacute;cio e a tens&atilde;o acumulada veio &agrave; tona durante as filmagens da cena em que a personagem de Hedren &eacute; cercada por p&aacute;ssaros que invadiram sua casa. Para tornar essa sequ&ecirc;ncia a mais real poss&iacute;vel, Hitchcock insistiu em usar p&aacute;ssaros vivos nas filmagens. Apesar da cena durar apenas um minuto na tela, os treinadores atiraram p&aacute;ssaros de todas as formas poss&iacute;veis em Hedren por cinco dias seguidos.&nbsp;
<h2>2. Terrence Malick</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Paramount Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ourgoldenage.com.au/user/pages/film/days-of-heaven/699dfc900b34808d9974989c5b2b2bce.jpg?page_context&amp;media&amp;caption"><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/01/01142013867216.jpg" alt="(Fonte: Paramount Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Paramount Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Levemente inspirado por Hitchcock, Terrence Malick era outro diretor disposto a fazer grandes esfor&ccedil;os para criar o filme que desejava fazer. Isso pode ser visto durante as grava&ccedil;&otilde;es de Days of Heaven (1978), seu segundo drama na carreira. Malick n&atilde;o sabia como criar o efeito de uma praga de gafanhotos subindo dos campos de trigo.
Ao contr&aacute;rio de Hitchcock, no entanto, ele n&atilde;o considerou a utiliza&ccedil;&atilde;o de animais vivos. Gra&ccedil;as ao seu diretor de fotografia, N&eacute;stor Almendros, Malick alugou helic&oacute;pteros contratados para lan&ccedil;ar milhares de cascas de amendoim pelo c&eacute;u enquanto dirigiam as c&acirc;meras para tr&aacute;s. Na proje&ccedil;&atilde;o frontal, a imagem faz parecer gafanhotos voando do ch&atilde;o e girando em torno dos atores.&nbsp;
<h2>3. James Cameron</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/01/01142412863218.jpg" alt="(Fonte: Paramount Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Paramount Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/100138-james-cameron-da-dicas-de-viagem-para-a-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">James Cameron</a> tenha constru&iacute;do sua carreira combinando inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica e produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica, impulsionando avan&ccedil;os no cinema para se adequar aos seus projetos, um dos exemplos mais impressionantes de sua engenhosidade surgiu enquanto ele fazia seu filme O Segredo do Abismo (1989).
Buscando um n&iacute;vel de manobrabilidade subaqu&aacute;tica durante as filmagens, Cameron colaborou em um projeto que permitia aos operadores e equipamentos de c&acirc;mera se moverem com mais facilidade durante sequ&ecirc;ncias embaixo d'&aacute;gua. O processo deu t&atilde;o certo que colaborou incrivelmente para a produ&ccedil;&atilde;o do filme Titanic&nbsp;(1997) anos depois.&nbsp;
<h2>4. Jacques Tati</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/01/01142514706221.jpg" alt="(Fonte: Jacques Tati/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Specta Films/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O filme mais ousado de Jacques Tati, PlayTime (1967), v&ecirc; o diretor situar sua narrativa numa Paris do futuro que se deformou significativamente sob a bota do capitalismo. Na maior parte do filme, muitas maravilhas arquitet&ocirc;nicas da cidade foram substitu&iacute;das por fileiras e mais fileiras de edif&iacute;cios id&ecirc;nticos, cinzentos e brutalistas.
Mas como fazer isso? Para filmar sua obra, Tati construiu uma esp&eacute;cie de "vila" inteira para servir como cen&aacute;rio, apelidando o lugar de "Tativille". A cidade foi constru&iacute;da em um campo aberto a leste de Paris, possu&iacute;a seu pr&oacute;prio aeroporto, lojas e arranha-c&eacute;us. Ap&oacute;s as filmagens, no entanto, Tativille foi demolida por ordem do Ministro da Cultura da Fran&ccedil;a, Andr&eacute; Malraux.&nbsp;
<h2>5. Klim Shipenko</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/wikimedia-commons-07180244160387.jpg" alt="Wikimedia Commons" />P&ocirc;ster original de O Desafio (2023). (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A corrida espacial foi um dos acontecimentos sociais e tecnol&oacute;gicos mais marcantes da Guerra Fria. Embora os Estados Unidos tenham sa&iacute;do vitoriosos, isso n&atilde;o impediu que os russos continuassem desesperadamente ofusc&aacute;-los nos anos seguintes. O filme do diretor russo Klim Shipenko, O Desafio (2023), mostra exatamente isso.
No longa-metragem, uma cirurgi&atilde; (Yulia Peresild) &eacute; enviada &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) para salvar um cosmonauta que est&aacute; fraco demais para retornar &agrave; Terra. Acontece que o Shipenko e Peresild realmente viajaram at&eacute; a ISS real em 2021 para filmar a pel&iacute;cula no espa&ccedil;o &mdash; um feito nunca realizado antes pela humanidade.

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5 cineastas que ultrapassaram muitos limites para fazer seus filmes

Imagem de Púrpura tíria: o pigmento que era mais valioso que ouro e não pode ser recriado no megacurioso

Durante milênios, o púrpura tíria foi a cor mais valiosa do planeta, mas viu a sua receita ser perdida para sempre pela humanidade

<head></head><body>Em 2002, uma equipe de arqueólogos recebeu permissão para buscar um antigo palácio real que teoricamente estava localizado às margens de um lago há muito tempo desaparecido em Qatna, na Síria. Depois de navegar pelo local, eles se depararam com um poço profundo que guardava um tesouro de maravilhas antigas: 2 mil objetos, incluindo joias e uma grande mão de ouro. Contudo, a descoberta mais intrigante foi a de algumas manchas escuras intrigantes no chão.Eles enviaram uma amostra dessas manchas para teste, eventualmente separando uma camada roxa vívida de poeira e sujeira. A análise do produto demonstrou se tratar de púrpura tíria, um pigmento que forjou impérios, derrubou reis e consolidou o poder de gerações de governantes globais. No entanto, durante o século XV, as receitas elaboradas para extrair e processar o corante necessário para essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113358-conheca-4-das-cores-mais-raras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cor</a> simplesmente desapareceram.<h2>Pigmento extremamente valioso</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30184140325355.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No passado, o púrpura tíria era uma cor tão apreciada que chegou até mesmo a ser usada pela rainha egípcia Cleópatra nas velas de seu barco. Alguns imperadores romanos também decretaram que qualquer pessoa flagrada usando esse pigmento deveria ser condenada à morte. A realidade é que ele valia mais de três vezes o seu peso em ouro, sendo extremamente requisitado pela nobreza.Mas por que essa cor atraente desapareceu? E será que ela ainda pode ser ressuscitada? Numa pequena cabana de jardim no nordeste da Tunísia, um homem passou os últimos 16 anos esmagando caracóis marinhos para tentar transformar suas entranhas em algo que se assemelhasse ao púrpura tíria, mas em um processo muito frustrante.Esse pigmento era adorado por civilizações antigas no sul da Europa, no norte da África e na Ásia Ocidental. Contudo, ele misteriosamente desapareceu junto com a queda do Império Romano do Oriente em 1453, quando a cidade bizantina de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122307-como-um-sultao-deu-origem-ao-poderoso-imperio-otomano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Constantinopla foi capturada pelos otomanos</a>.&nbsp;Segundo os pesquisadores, as tinturarias da cidade estavam no centro da indústria naquela época e o púrpura tíria tornou-se profundamente ligado ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121451-6-fatos-curiosos-sobre-a-igreja-catolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">catolicismo</a>. Uma vez que a igreja perdeu o controle sobre a produção do pigmento, o vermelho acabou se tornando o novo símbolo do poder cristão e a cor sumiu de vez.<h2>Ressurgimento e nova ameaça</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30184224902357.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 2007, um homem chamado Mohammed Ghassen Nouira estava fazendo sua habitual caminhada em uma praia nos arredores da Tunísia quando notou uma mancha colorida de cor roxo-avermelhada escorrendo de um caracol marinho rachado. Nouira, que trabalha como gerente de consultoria, lembrou-se de ter aprendido sobre o púrpura tíria no colégio e decidiu ressuscitar o pigmento como novo objetivo de vida.Graças ao trabalho de Nouira, cientistas agora sabem que para tirar os produtos químicos desses caracóis no seu estado incolor, seria necessário expô-los à luz visível. Porém, mesmo esse processo não gera o púrpura tíria instantaneamente. A coloração, na verdade, é uma mistura de muitas moléculas de pigmento diferentes, todas trabalhadas juntas.Por meio de diversas avaliações históricas e comparações com obras do passado, pesquisadores agora acreditam ter encontrado uma fórmula muito semelhante ao púrpura tíria original. Contudo, o pigmento está novamente sob ameaça. Como os caracóis marinhos que produzem a matéria-prima da cor estão ameaçados de extinção, é bem possível que o pigmento suma do mundo de uma vez por todas. Logo, o resgate histórico dessa brilhante cor dependerá de como a humanidade saberá controlar seus impulsos destrutivos.</body>

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Púrpura tíria: o pigmento que era mais valioso que ouro e não pode ser recriado

Imagem de Quando foi que o presépio começou a ser símbolo do Natal? no megacurioso

Tradição de organizar um presépio para representar o nascimento de Jesus Cristo começou com um santo bastante conhecido

<head></head><body>Em muitas casas, a decoração de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123793-5-tradicoes-de-natal-e-suas-origens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Natal</a> só fica completa quando, além da árvore, os moradores também organizam o presépio. Essa é uma tradição que já existe há séculos, mas quando exatamente esse ato começou?Nas linhas a seguir, você vai descobrir quem foi o inventor do presépio, quando essa tradição começou e outras curiosidades referentes a essa representação tão popular. Confira!<h2>Popularizando um grande evento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07231526531510.jpg" alt="O presépio surgiu como uma maneira de simplificar e facilitar a explicação dos eventos acerca do nascimento de Jesus Cristo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">O presépio surgiu como uma maneira de simplificar e facilitar a explicação dos eventos acerca do nascimento de Jesus Cristo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)O nome São Francisco certamente é popular para várias pessoas. Conhecido como padroeiro dos animais e fundador da Ordem dos Franciscanos, ele também foi o responsável por tentar popularizar uma explicação para os eventos que cercam o nascimento de Jesus Cristo.Segundo a tradição, São Francisco foi o criador do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112915-presepio-mostra-jesus-maria-e-jose-como-imigrantes-engaiolados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">presépio</a>, e a primeira versão dessa representação aconteceu em 1223. Nesse período, o santo estava em uma viagem em Greccio, na Itália, e tentava explicar para alguns camponeses qual era a história do nascimento de Jesus Cristo.Vale lembrar que estamos falando de uma época em que o conhecimento era bem mais limitado para diversas coisas, por isso os ouvintes não conseguiam fazer um desenho mental dos acontecimentos. Foi então que São Francisco montou o primeiro presépio no interior de uma gruta.Um ponto importante: neste período, a igreja não permitia nenhum tipo de representação, ainda que religiosa, em seu interior. Logo, a saída foi organizá-lo do lado de fora do templo, e o local onde o primeiro presépio foi montado recebe visitas até hoje.<h2>Milagres associados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/07/07231655551514.jpg" alt="Presépio foi fruto da sensibilidade de São Francisco, um dos santos mais populares da igreja católica. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Presépio foi fruto da sensibilidade de São Francisco, um dos santos mais populares da igreja católica. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Segundo o site The Conversation, o primeiro presépio era bem simples e não tinha toda composição que vemos atualmente. A representação tinha apenas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117114-cachorrinha-que-dormia-em-manjedoura-e-adotada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">manjedoura</a> com uma base de feno, um boi e um burro.Uma das pessoas presentes no evento de inauguração relatou que São Francisco colocou um boneco para representar Jesus Cristo dormindo na manjedoura. Porém, ao ser colocada nos braços do santo, a figura "parecia ter acordado de seu sono" e derramou algumas lágrimas de alegria.Curiosamente, esse não é o único milagre relacionado ao primeiro presépio. Pessoas que viveram nesse período diziam ainda que o feno usado na manjedoura ajudou a curar animais de doenças, além de proteger pessoas contra problemas de saúde.&nbsp;Por fim, ainda foram necessários mais alguns anos para vermos o presépio da forma como ele é hoje. Dessa forma, posteriormente ele também recebeu a inclusão de São Jose e Maria, pastores, anjos e os três reis magos.</body>

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Quando foi que o presépio começou a ser símbolo do Natal?

Imagem de Barão Samedi: o guardião da vida e da morte no vodu haitiano no megacurioso

Conhecido como 'Mestre dos Mortos', o Barão Samedi é um dos espíritos mais significativos da religião vodu, responsável por decidir quem vive e quem morre

<head></head><body>Na encruzilhada entre a vida e a morte, onde o mistério se encontra com o encanto, surge o Barão Samedi, figura única e intrigante do <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/98387-17-curiosidades-fascinantes-sobre-o-vodu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vodu haitiano</a>. Trajando um impecável terno roxo e preto, uma cartola ornamentada e revelando um rosto de caveira, este mestre dos mortos desempenha o papel de guia entre a vida e a morte.&nbsp;Na tradição do vodu haitiano, o Barão Samedi (Samedi significa "sábado", em francês) cava a cova e saúda a alma da pessoa recém falecida, conduzindo-a ao além. Ao contrário de entidades sombrias de outras culturas, sua personalidade tranquila, sua inclinação ao humor perverso e sua predileção por danças sensuais, o tornam uma entidade única no panteão vodu.<h2 style="text-align: justify;">O vodu haitiano</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05221746087465.jpg" alt="Rum e charuto, dois prazeres inseparáveis de Samedi. (Fonte: GettyImages / Reprodução)">Rum e charuto, dois prazeres inseparáveis de Samedi. (Fonte: GettyImages / Reprodução)A tradição do vodu haitiano, muitas vezes mal compreendida e vítima de preconceito, tem suas raízes na resistência à opressão durante os tempos sombrios do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125158-quando-comecou-a-escravidao-de-pessoas-negras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comércio de escravos</a>. Misturando elementos do catolicismo romano e das tradições religiosas africanas, o vodu é uma fonte de esperança e força para muitos haitianos.&nbsp;Na religião vodu, o deus supremo, chamado de Bondye (o mesmo que Bon Dieu, que significa "bom deus" em francês), não tem qualquer gerência sobre as coisas que acontecem na Terra, pois ele é muito elevado e distante de qualquer compreensão que o ser humano possa alcançar.&nbsp;Assim, é preciso que alguns espíritos façam essa "ponte" entre os humanos e Bondye. É aqui que entram em cena os loa (ou lwa), seres que desempenham funções específicas e podem acessar Bondye, levando a seus devotos bençãos e proteção.<h2 style="text-align: justify;">O Mestre dos Mortos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05222139810670.jpg" alt="Samedi é o principal loa da religião vodu. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">Samedi é o principal loa da religião vodu. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)O Barão Samedi, como líder da família Ghede (os loa são divididos nas famílias Ghede, Petro e Rada), personifica a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127637-uma-parte-crucial-de-nosso-corpo-segue-viva-depois-que-morremos-voce-sabe-qual-e.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dualidade da vida e da morte</a>. Com suas três encarnações — Barão La Croix, Barão Cimetière e Barão Criminel — ele mostra diferentes faces de sua personalidade.&nbsp;Do afável ao obsceno, do suave ao sádico, o Barão mantém uma presença vibrante e imprevisível. Seus gostos requintados, como rum picante com 21 pimentas e seu chique charuto, refletem sua natureza extravagante.Além de seu papel como guia espiritual, o Barão Samedi é um doador de vida. Ele possui o poder de curar doenças e quebrar maldições, podendo até mesmo neutralizar feitiços poderosos. No entanto, ele só interfere quando convém, baseado em sua avaliação de se vale a pena salvar o indivíduo.O impacto cultural do Barão Samedi transcende as fronteiras do vodu haitiano. Inspirando personagens em filmes, jogos, séries e até mesmo na Disney, sua presença ressoa nos corações e mentes das pessoas. As celebrações anuais do Fèt Gede, o Dia dos Mortos do Vodu Haitiano, destacam a exuberância e a alegria, desafiando a ideia convencional de que a morte é um tema sombrio.</body>

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Barão Samedi: o guardião da vida e da morte no vodu haitiano

Imagem de As incríveis vidas de 6 cães que mudaram o rumo da história no megacurioso

Em um reino onde a devoção canina encontra-se com atos extraordinários de heroísmo, as vidas de alguns cães transcendem a mera lealdade

<head></head><body>Além dos olhares ternos e rabos abanando, os cães muitas vezes desempenham papéis surpreendentemente vitais na história humana. Conheça as vidas de seis cães notáveis que não apenas compartilharam suas vidas com os humanos, mas também deixaram uma marca indelével na história, desempenhando papéis cruciais em momentos que moldaram o curso da humanidade.<h2>1. Balto: o husky siberiano que desafiou a tempestade no Alasca</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03215139162011.jpg" alt="Estátua de Balto. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Estátua de Balto. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Em 1925, Nome, uma cidade do Alasca, estava à beira de uma epidemia de difteria. Balto, o intrépido <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127684-por-que-os-huskies-siberianos-tem-olhos-azuis-tao-vibrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">husky siberiano</a>, liderou a última etapa de uma jornada épica para entregar medicamentos salva-vidas, enfrentando tempestades de neve e temperaturas congelantes. Sua coragem audaciosa se tornou a linha tênue entre a vida e a morte para a comunidade.<h2>2. Greyfriars Bobby: a lealdade imortal nas ruas de Edimburgo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03215333366012.jpg" alt="Estátua de Greyfriars Bobby. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Estátua de Greyfriars Bobby. (Fonte: Getty Images / Reprodução)No século XIX, Bobby emocionou Edimburgo, na Escócia, com sua lealdade inabalável. Passando 14 anos junto ao túmulo de seu falecido dono, sua dedicação transcendeu a morte e se tornou um símbolo atemporal de lealdade canina. Durante sua vigília ao túmulo, Bobby ganhou o coração dos moradores locais, que forneciam comida e carinho. A comunidade se uniu para cuidar dele até sua própria morte. Seu monumento em Edimburgo é testemunho de uma amizade eterna.<h2>3. Judy: a pointer inglesa que desafiou a Segunda Guerra Mundial</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03215519228013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Nascida em 1936, Judy enfrentou os horrores da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. Capturada pelos japoneses, se tornou uma prisioneira de guerra, mas sua bravura não conheceu limites. Enquanto prisioneira de guerra, Judy sofreu junto com seus companheiros e foi essencial para mantê-los motivados. Ela não apenas alertou sobre perigos, mas também compartilhou os momentos de desespero e triunfo com os soldados. Seu papel na sobrevivência de soldados cativou corações e, após a guerra, ela foi condecorada por sua devoção.<h2>4. Hachiko: persistência japonesa e devoção eterna</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03215721162017.jpg" alt="Estátua de Hachiko. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Estátua de Hachiko. (Fonte: Getty Images / Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124303-hachiko-a-historia-do-cachorro-inspiracao-do-filme-sempre-ao-seu-lado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hachiko</a>, nascido em 1923, personificou a devoção ao esperar diariamente na estação de trem de Shibuya por uma década após a morte de seu dono. Durante sua espera, Hachiko não apenas emocionou transeuntes, mas também se tornou uma presença consoladora para aqueles que perderam entes queridos, destacando a capacidade dos cães de oferecer conforto emocional. Sua lealdade transcendeu o tempo, transformando-o em um ícone do amor incondicional.<h2>5. Sargento Stubby: o pequeno que desafiou a Primeira Guerra Mundial</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03215935938018.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)Encontrado durante o treinamento em Yale, em 1917, Stubby participou de quatro grandes ofensivas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Alertando para ataques de gás, capturando espiões e conquistando presidentes, ele provou que até os menores podem ter um impacto colossal. Stubby não apenas participou das batalhas, mas também inspirou a criação do primeiro memorial para cães nos Estados Unidos após sua morte em 1926.<h2>6. Buddy: o primeiro cão-guia americano</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/03/03221129771019.jpg" alt="(Fonte: CBS News / Reprodução)">(Fonte: CBS News / Reprodução)Nascida em 1926, Buddy, originalmente "Kiss", tornou-se o primeiro cão-guia nos EUA. Associada a Morris Frank, um veterano cego, Buddy proporcionou independência e inaugurou uma revolução para pessoas com deficiência visual nos Estados Unidos. Após a morte de Buddy em 1938, Morris Frank continuou a causa com Buddy II, estabelecendo a escola "The Seeing Eye". </body>

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As incríveis vidas de 6 cães que mudaram o rumo da história

Imagem de 5 línguas mortas que ainda "conversam" conosco no megacurioso

Muitas línguas transcenderam a morte e continuam a nos contar um pouco da nossa história

<head></head><body>Quando falamos em idiomas antigos, o latim deve ser a primeira sugestão que vem à mente, não é mesmo? Contudo, há um mar de línguas que se perderam com o tempo, muitas das quais nos afetam até hoje.&nbsp;Estas não são apenas línguas esquecidas, mas línguas que moldaram culturas, influenciaram religiões e deixaram um legado que transcende o tempo. Vamos lembrar de cinco línguas que, mesmo depois de terem silenciado, continuam a ecoar em nossa sociedade.<h2 style="text-align: justify;">1) Hebraico bíblico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/04/04224938782020.jpg" alt="O hebraico bíblico deu origem ao hebraico moderno. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">O hebraico bíblico deu origem ao hebraico moderno. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)Antes do Holocausto lançar sua sombra sobre o mundo e levar consigo muitos falantes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127967-nota-em-hebraico-de-500-anos-revela-terremotos-perdidos-mais-antigos-da-italia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hebraico</a>, o hebraico bíblico já estava na encruzilhada do esquecimento. Mesmo sendo uma das línguas que narraram os eventos contidos na Bíblia, sua trajetória mudou graças a diversos conflitos.&nbsp;Com a drástica destruição do Segundo Templo (monumento construído no mesmo local onde havia o Templo de Salomão) no ano 70 d.C., e após o imperador romano Adriano devastar a Judeia na guerra contra Bar Kokhba, em 135 d.C., a língua bíblica foi se perdendo ao passo que seus falantes eram dizimados.Os judeus sobreviventes continuaram a usar o hebraico apenas na forma escrita, principalmente no estudo do Torá. &nbsp;Mesmo não sendo mais a língua do dia a dia, ela ressurge nas raízes do hebraico moderno, mantendo-se viva nas tradições e na interpretação original da Bíblia.<h2 style="text-align: justify;">2) Sânscrito</h2>Poucas línguas podem reivindicar o título de mais antiga do mundo e o sânscrito é uma delas. Embora tenha caído no silêncio por volta de 600 a.C., sua influência permanece arraigada em algumas religiões asiáticas.&nbsp;Como uma das línguas oficiais da Índia, o sânscrito continua a ser uma testemunha silenciosa das escrituras antigas, uma peça-chave nas fundações do budismo, hinduísmo e jainismo. Mesmo não sendo mais falado no cotidiano, sua presença é inegável na riqueza filosófica e espiritual do subcontinente indiano.<h2 style="text-align: justify;">3) Cóptico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/04/04225314876021.jpg" alt="O copta é baseado no alfabeto grego modificado. (Fonte: GettyImage/ Reprodução)">O copta é baseado no alfabeto grego modificado. (Fonte: GettyImage/ Reprodução)Há quase dois milênios o copta era a língua única e cristalina do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antigo Egito</a>, escrita boa parte com o alfabeto grego. Hoje, mesmo superado pelo árabe, o copta sobrevive como a provável primeira língua cristã, tendo sido dominada por um bom tempo apenas por membros do clero e por pesquisadores (tal qual aconteceu com o latim).&nbsp;O copta, ao que indicam os estudiosos, nasceu de quatro bases: os hieróglifos, o demótico, o hierático e o grego. Seu eco ressoa em textos religiosos, ligando o passado cristão ao presente e provando que, mesmo em meio às sombras, uma língua pode continuar a iluminar.<h2 style="text-align: justify;">4) Acadiano</h2>Do coração da Mesopotâmia surge o acadiano, reconhecido como a primeira língua semítica. Apesar de ter desaparecido por volta do século VIII a.C., seu legado vive através do hebraico e do árabe, as línguas semíticas modernas.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/04/04225948070025.jpg" alt="O acadiano era feito em escrita cuneiforme. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">O acadiano era feito em escrita cuneiforme. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)Além disso, o acadiano foi um dos pioneiros na escrita cuneiforme, permitindo que seus escritos resistissem ao teste do tempo. Hoje, arqueólogos e linguistas mergulham na escrita cuneiforme para aprender o acadiano e desvendar os segredos de uma língua que moldou civilizações.<h2 style="text-align: justify;">5) Aramaico</h2>Intitulada "a língua de Jesus Cristo", o aramaico não apenas testemunhou sua era, mas também a transcendeu. Originário de Aram, sobreviveu a quedas de impérios e conquistou boa parte do Oriente Médio, sendo usada principalmente no comércio e na administração. Ainda, é um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123608-a-biblia-sagrada-e-a-mesma-desde-que-foi-escrita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">três idiomas que constituem a Bíblia</a>. &nbsp;Apesar de ter enfrentado a ameaça da extinção, pesquisadores modernos garantem sua preservação. Hoje, o aramaico, em suas formas antigas e modernas, continua a sussurrar os ensinamentos do passado, sustentando o legado de uma língua que transcendeu sua própria época.</body>

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5 línguas mortas que ainda 'conversam' conosco

Imagem de Cucuteni: a civilização antiga que queimava suas casas de propósito no megacurioso

Há 7 mil anos, foram muitos os motivos pelos quais as civilizações do sudeste e leste da Europa decidiam queimar suas casas

<head></head><body>Por volta de 7 mil anos atrás, entre 5500 a.C. e 2750 a.C., durante o período Neolítico, algumas regiões dos atuais países da Moldávia, Romênia e Ucrânia foram povoados pela cultura do povo nômade conhecido como Cucuteni-Trypillia. Classificados como "a sociedade mais antiga da Europa", eles podem muito bem ter sido um dos principais progenitores da civilização humana.Apesar de não serem tão conhecidos como os sumérios, com os quais dividiam espaço, eles se destacaram por seus enormes assentamentos, que atingiram mais de um milhão de habitantes em seu ápice, e foram repletos de construções de arquitetura impressionante, com algumas de até 700 metros quadrados e mais de um andar.Os cucuteni também entraram para a história por criar peças artísticas de cerâmica com belos padrões geométricos e estatuetas misturando características humanas e animais. O mais surpreendente nisso, no entanto, é que os artefatos possuíam um estilo considerado semelhante à arte moderna.Mas não há nada mais marcante sobre os cucuteni do que eles terem sido a civilização antiga que ateava fogo nas próprias casas.<h2>O fenômeno</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05085640326019.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Os edifícios erguidos pela cultura cucuteni não intrigam os arqueólogos até hoje pelos seus vários andares e superfícies de até 7 mil metros quadrados, quase o tamanho de duas quadras de basquete, mas pelo seu estado peculiar de preservação, sendo que foram queimados repetidamente por esse povo a cada 60 a 80 anos.Em seu artigo The Age of Clay: The Social Dynamics of House Destruction, a arqueóloga sérvia Mirjana Stevanovic argumentou que a civilização cucuteni queimava suas casas de maneira deliberada como um ato simbólico, uma espécie de catarse para quando seus habitantes faleciam, transformando-as de habitações de vivos para "casas dos mortos", como chamavam.&nbsp;Por outro lado, a abordagem do arqueólogo russo Evgeniy Yuryevich Krichevski foi a mais difundida e amplamente aceita, de que esses povos pré-históricos destruíram suas estruturas com intuito de reforçá-las. Isso porque, segundo ele, o calor das chamas endurecia as paredes de barro, fora que a fumaça contribuía para fumegar os espaços das pragas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05085842066020.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Em 1977, para testar essa teoria, os arqueólogos Arthur Bankoff e Frederik Winter compraram uma casa em ruínas de uma família camponesa no Vale do Baixo Rio Morava, na Sérvia, então parte da Iugoslávia. A dupla ateou fogo no local para descobrir como a construção reagiria às chamas. Como imaginavam, apenas o teto da casa foi destruído, enquanto as paredes rebocadas de barro permaneceram intactas, comprovando que as casas não só resistiam àquele tempo como também foram queimadas intencionalmente.Os pesquisadores também ficaram surpresos com a quantidade de combustível que os povos pré-históricos usaram para atingir as temperaturas máximas registradas no sedimento. Estima-se que tenham usado mais de 130 árvores como lenha para cada casa de um andar e 250 árvores para casas de dois andares. Portanto, um assentamento de 100 casas exigia 3,8 quilômetros quadrados de floresta como lenha.Segundo os pesquisadores, esse dado não apenas descarta a possibilidade de que o fenômeno "horizonte das casas queimadas" – como é chamado o ato pré-histórico de queimar casas de propósito – possa ser explicado principalmente por guerras, incêndios florestais ou outros infortúnios, mas também realça a capacidade logística absurda dos povos antigos.</body>

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Cucuteni: a civilização antiga que queimava suas casas de propósito

Imagem de Qual país tem o melhor churrasco do mundo? no megacurioso

Se você chegou até aqui pensando no Brasil, esteja preparado: o resultado deste levantamento pode surpreender bastante

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/81168-como-aproveitar-o-churrasco-sem-sair-da-dieta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Churrasco</a> é uma paixão nacional, e não é apenas no Brasil que essa iguaria é aproveitada. Uma prova disso é o ranking mundial do TasteAtlas divulgado em novembro deste ano, indicando quais regiões do globo se destacam neste campo.E desde já, podemos antecipar: se você chegou nessa lista imaginando ver o Brasil entre os três melhores quando falamos sobre churrasco, o resultado pode surpreender.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05011507608002.jpg" alt="Churrasco é uma tradição não apenas no Brasil, mas também em outros países ao redor do globo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Churrasco é uma tradição não apenas no Brasil, mas também em outros países ao redor do globo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)<h2>Preparo asiático</h2>Possivelmente surpreendendo algumas pessoas, o melhor <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/95797-como-preparar-um-insano-churrasco-mongol-em-6-passos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">churrasco</a> do mundo está no Japão, onde eles fazem um prato chamado yakiniku. Ele consiste basicamente em pegar carnes de boa qualidade e prepará-las com cortes finos, e se tornou tão popular que, na terra do Sol nascente, há cerca de 20 mil restaurantes especializados nesse prato.Na sequência, temos o asado da Argentina, que é literalmente o equivalente ao nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/45116-churrasco-e-preparado-utilizando-calor-de-lava-e-descargas-eletricas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">churrasco</a> e sempre preparado em reuniões familiares ou com amigos. Já o terceiro lugar vai para o kushiyaki, também do Japão.Confira a seguir o ranking dos dez melhores churrascos do mundo:<ol><li>Yakiniku, no Japão</li><li>Asado, na Argentina</li><li>Kushiyaki, no Japão</li><li>Shashlik, na Rússia</li><li>Gui, na Coréia do Sul</li><li>Churrasco gaúcho, no Brasil</li><li>Parrila, na Argentina</li><li>Braai, na África do Sul</li><li>Barbacoa, no México</li><li>Churrasco do Texas, nos Estados Unidos</li></ol> <iframe class="instagram-media instagram-media-rendered" id="instagram-embed-0" src="https://www.instagram.com/p/CzbOzp-IXtU/embed/captioned/?cr=1&amp;v=14&amp;wp=540&amp;rd=https%3A%2F%2Fplataforma.nexperts.co&amp;rp=%2Fprojetos%2Fgerenciar%2Fpublisher%2Fedit%2Fxbqz6%2Fk5K1a#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A1630501.2999999523%7D" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" frameborder="0" height="1023" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0" scrolling="no" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid rgb(219, 219, 219); box-shadow: none; display: block; margin: 0px 0px 12px; min-width: 326px; padding: 0px;"></iframe><script async="" src="http://www.instagram.com/embed.js"></script> <h2>O melhor do Brasil</h2>Na relação do TasteAtlas, o churrasco gaúcho é o representante máximo do Brasil quando se fala em preparo de carne com qualidade. E, de fato, quem o experimenta realmente elogia bastante o preparo."É um método de churrasco brasileiro onde suculentos pedaços, fatias, bifes e costeletas de carne bovina, vitela, cordeiro, porco e frango são colocados em espetos grandes e grelhados em fogo de lenha. Tudo começou no início de 1800, quando os gaúchos (imigrantes europeus que se estabeleceram na região do Rio Grande do Sul) se reuniam e acendiam uma fogueira, colocando grandes porções de carne no espeto e grelhando lentamente a carne", diz a avaliação do site.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/05/05011602503003.jpg" alt="Churrasco gaúcho é considerado o melhor do Brasil e um dos 10 mais apreciados do mundo; (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Churrasco gaúcho é considerado o melhor do Brasil e um dos 10 mais apreciados do mundo; (Fonte: GettyImages/Reprodução)Apesar de o churrasco gaúcho ser o nosso representante máximo, todas as regiões do Brasil apreciam esse preparo de carne. Aliás, nosso país também é bastante conhecido por conta da modalidade rodízio, em que após o pagamento de uma taxa pré-determinada é possível experimentar diversos cortes de carnes.Além disso, o churrasco também é capaz de ajudar em diversos setores da economia, o que compreende tanto os pecuaristas quanto os donos de restaurantes.</body>

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Qual país tem o melhor churrasco do mundo?

Imagem de Idade das Trevas? Afinal, a Idade Média foi realmente tão sombria? no megacurioso

Uma narrativa vibrante e complexa da Europa Medieval desafia concepções ultrapassadas e destaca um período histórico rico em realizações e progressos

<head></head><body>A chamada "Idade das Trevas" refere-se a um período na história europeia associado à Idade Média. Tradicionalmente, a Era Medieval foi caracterizada como um período de declínio após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., sendo frequentemente retratada como um período de estagnação e obscuridade na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125423-como-era-a-vida-de-uma-pessoa-comum-na-europa-da-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Europa Medieval</a>.No entanto, muitos historiadores modernos destacam que essa perspectiva é simplista e não reflete totalmente a complexidade desse período, uma vez que houve avanços significativos em várias áreas, como arquitetura, arte, filosofia e ciência.<h2>A origem do termo "Idade das Trevas"</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30000330083462.jpg" alt="Renascimento. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Renascimento. (Fonte: Getty Images / Reprodução)No Renascimento, especialmente durante o século XIV, intelectuais e estudiosos começaram a referir-se à época medieval como a "Idade das Trevas". Essa designação refletiu a visão renascentista de que a Idade Média representava um período de declínio cultural em comparação com a grandeza da cultura clássica da Grécia e de Roma. Os humanistas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119307-as-7-imagens-mais-estranhas-em-pinturas-renascentistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">renascentistas</a>, inspirados pelos ideais da antiguidade clássica, viam a si mesmos como uma "renovação" ou "renascimento" desse esplendor perdido.<h2>Contexto global do período medieval</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30000801354463.jpg" alt="Civilização Maia. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Civilização Maia. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Ampliando a perspectiva global, torna-se evidente que a Idade Média coincidiu com realizações notáveis em outras partes do mundo. Enquanto a Europa vivenciava seu período, a civilização islâmica celebrava sua Idade de Ouro, a China passava por um renascimento sob a Dinastia Tang, e a civilização maia atingia seu ápice nas Américas. A visão de uma Europa isolada e estagnada é, portanto, questionável.Além disso, longe de ser uma era de obscuridade, a Europa Medieval foi um centro efervescente de atividade cultural e comercial. Contrariando a noção de estagnação, a Europa testemunhou períodos de renovação cultural, conhecidos como "renascenças medievais". Os vikings, por exemplo, estabeleceram extensas rotas de comércio e interagiram com dezenas de culturas distintas durante esse período.<h2>Contribuições científicas e tecnológicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30002029941468.jpg" alt="Castelo medieval. (Fonte: Getty Images / Reprodução)">Castelo medieval. (Fonte: Getty Images / Reprodução)Além dos avanços culturais e sociais, a "Idade das Trevas" também foi palco de contribuições notáveis para a ciência e a tecnologia. Durante esse período, monges copistas desempenharam um papel fundamental na preservação e transmissão do conhecimento antigo, copiando manuscritos clássicos que, de outra forma, poderiam ter sido perdidos para sempre.A arquitetura medieval testemunhou inovações marcantes, com a construção de magníficas catedrais góticas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125540-7-formas-de-defesa-incriveis-usadas-em-castelos-medievais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">castelos fortificados</a>. Além disso, a introdução de moinhos d'água e técnicas agrícolas aprimoradas contribuiu para o desenvolvimento econômico, melhorando a eficiência na produção de alimentos.Ao considerar esses aspectos adicionais, percebemos que a "Idade das Trevas" foi um período mais dinâmico e multifacetado do que muitas vezes é retratado, com contribuições significativas em diversos campos. Ao desvendar os equívocos que envolvem essa época, surge uma representação mais complexa e dinâmica da Europa Medieval, em que inovação, intercâmbio cultural e desenvolvimento caracterizaram esse capítulo muitas vezes mal compreendido da história.</body>

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