Imagem de Homem apaga incêndio em sua casa na Califórnia com latas de cerveja no megacurioso

Decidido a enfrentar a onda de incêndios para defender sua casa, Chad Little não contava que o distrito de irrigação iria cortar o fornecimento de água

<head></head><body>Quando as chamas dos incêndios florestais que vêm assolando o norte da Califórnia chegaram à casa de Chad Little na semana passada, o encanador resolveu proteger seu lar de uma forma inusitada: com uma caixa de 30 latas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115738-receita-de-cerveja-de-5-mil-anos-de-idade-e-leiloada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerveja</a> Bud Light.Assim que Little acordou na noite daquela quarta-feira, ele se deparou com a proximidade de um incêndio do chamado LNU Lightning Complex Fires, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115741-incendio-na-california-veja-imagens-do-fenomeno-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">série de incêndios</a> florestais provocados principalmente pela queda de raios que têm atingido grande parte da região <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113644-acidente-faz-torneiras-italianas-vazarem-vinho-ao-inves-de-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vinícola</a> do norte da Califórnia em 2020.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26233621314001.jpg" alt="Chad Little (Fonte: Famous Times/Reprodução)">Chad Little (Fonte: Famous Times/Reprodução)<h2>Enfrentando as chamas</h2>Chad decidiu permanecer no local para defender a sua casa em Vacaville, pois tem experiência no uso de mangueiras e hidrantes. Porém, ele não contava que o Distrito de Irrigação de Solano iria fechar o abastecimento de água.Sem ter o que fazer, o homem lançou mão do único recurso líquido que tinha à sua disposição: um pacote de latas de cerveja. Lembrando-se de outro incêndio que destruiu sua oficina há alguns anos, ele foi à luta e enfrentou as chamas com a refrescante cerveja lager.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26233312266000.jpg" alt="O &quot;equipamento&quot; de combate a incêndio (Fonte: KCRA3 TV/Reprodução)">O "equipamento" de combate a incêndio (Fonte: KCRA3 TV/Reprodução)<h2>Usando cerveja contra o incêndio</h2>Ao jornal Mercury News, Little explicou que “essa era a única coisa que eu tinha, e tinha muito, que era molhada”. A princípio “eu estava abrindo e sacudindo [as latas], mas o líquido estava se dispersando muito rápido”, disse ele.Até que ele viu um prego. “Quando eu vi aquele prego, eu simplesmente comecei a furar e sacudir as latas, e podia mirar no fogo e concentrar em suas partes ruins”. Ele disse que a sorte dele foi ter várias caixas de Bud Light estocadas. Logo depois, um caminhão de bombeiros chegou e ajudou a apagar o incêndio na sua garagem.No entanto, o incêndio voltou e acabou destruindo totalmente a garagem, mas a casa ficou intacta. Chad permaneceu no local e direcionou a água do distrito de irrigação para as propriedades dos seus vizinhos, para extinguir o restante das chamas. &nbsp;Segundo informações da emissora de TV KCRA, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112320-pesquisadores-criam-gel-que-pode-impedir-incendios-florestais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndios</a> daquela noite de segunda-feira consumiram 142.375 hectares de florestas em cinco condados. Pelo menos cinco pessoas morreram e 900 estruturas foram completamente destruídas. &nbsp;</body>

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Homem apaga incêndio em sua casa na Califórnia com latas de cerveja

Imagem de Furacão Laura atinge categoria 4 no megacurioso

Após deixar 9 mortos no Caribe, furacão chega aos Estados Unidos

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=furac%C3%A3o#gsc.tab=0&amp;gsc.q=furac%C3%A3o&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furacão</a> Laura atingiu nesta quarta-feira (26) a categoria 4 na escala Saffir-Simpson de cinco graus para medição da força de furacões segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC na sigla em inglês), divisão do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos. Na categoria 4 são classificados furacões podem gerar ventos de até 250 quilômetros por hora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26210135956014.jpg" alt="Imagem de satélite da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) mostra a tempestade se movimentando sobre o Golfo do México nesta quarta-feira (26)">Imagem de satélite da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) mostra a tempestade se movimentando sobre o Golfo do México nesta quarta-feira (26)Ainda de acordo com o órgão, a tempestade levou ondas "catastróficas" de até 4,6 a 6 metros em alguns pontos, ventos extremos e inundações ao longo da costa noroeste do Golfo. Estas ondas podem afetar as praias de areia e as ilhas-barreira ao longo da costa central do Golfo, podendo causar erosão na base das dunas, transportar grandes quantidades de areia através dos ambientes costeiros causando mudanças na paisagem e inundações e submergir completamente praias e dunas.A passagem da tempestade também deixou um rastro de morte no Caribe, com pelo menos nove vítimas fatais na República Dominicana e no Haiti, incluindo um menino de sete anos, que morreu junto com sua mãe depois que um muro desabou em sua casa na República Dominicana e uma menina de dez anos no Haiti.<h2>Furacão Laura chega aos Estados Unidos</h2>Além disso, Laura aproximou-se do Texas e do sudoeste da Louisiana na noite passada, com possíveis danos ao Parque Estadual Sea Rim, no Texas, e à Intracoastal City, na Louisiana, fazendo com que o Storm Prediction Center emitisse um alerta de tornado para grande parte dos dois estados. Segundo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=cbs+news#gsc.tab=0&amp;gsc.q=cbs%20news&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CBS News</a>, pelo menos 20 milhões de pessoas moram no caminho do <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=fen%C3%B4meno+meteorol%C3%B3gico#gsc.tab=0&amp;gsc.q=fen%C3%B4meno%20meteorol%C3%B3gico&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fenômeno meteorológico</a> e mais de meio milhão foram obrigados a evacuar. As autoridades pediram aos evacuados que fiquem com parentes ou em hotéis para evitar a propagação do coronavírus.Entre quarta e sexta-feira, Laura deverá produzir chuvas com volumes entre 127 a 254 milímetros. A previsão é que o furacão se movimente sobre o Arkansas na noite de quinta-feira (27) e sobre o vale do Mississippi na sexta-feira (28), de acordo com o NHC.</body>

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Furacão Laura atinge categoria 4

Imagem de Incêndio na Califórnia: veja imagens do fenômeno do espaço no megacurioso

Nuvens de fumaça tomam oceano pacífico e já alcançam o estado vizinho

O incêndio que tomou a região oeste de Sacramento, município da Califórnia, Estados Unidos, está sendo monitorado do espaço. Satélites foram capazes de capturar fotografias e vídeos da fumaça que se espalha pela área dos incêndios e determinam o alcance das chamas.É um período de muito calor na região oeste dos Estados Unidos. As temperaturas batem recordes e estão provocando incêndios em regiões florestadas, aproximadamente 50 mil hectares foram tomados pelo fogo, de acordo com o New York Times.<blockquote class="twitter-tweet">SATELLITE SPOTLIGHT: <a href="https://twitter.com/NOAA?ref_src=twsrc%5Etfw">@NOAA</a>'s <a href="https://twitter.com/hashtag/GOES17?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#GOES17</a>??? continues to track the extensive <a href="https://twitter.com/hashtag/smoke?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#smoke</a> from the <a href="https://twitter.com/hashtag/wildfires?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#wildfires</a> across Northern California. This <a href="https://twitter.com/hashtag/GeoColor?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#GeoColor</a> view shows the smoke blowing well away for the <a href="https://twitter.com/hashtag/fires?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#fires</a>, stretching hundreds of miles over the Pacific Ocean. <a href="https://twitter.com/hashtag/CAwx?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#CAwx</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/CaliforniaWildfires?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#CaliforniaWildfires</a> <a href="https://t.co/tjskieth8E">pic.twitter.com/tjskieth8E</a>— NOAA Satellites - Public Affairs (@NOAASatellitePA) <a href="https://twitter.com/NOAASatellitePA/status/1296223063906885641?ref_src=twsrc%5Etfw">August 19, 2020</a></blockquote>O satélite da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA&nbsp;</a>Terra flagrou nuvens de fumaça sendo originada pelas chamas na Califórnia. O clima seco, junto às altas temperaturas, provocam os assustadores incêndios que já evacuaram milhares de pessoas, segundo a agência.Pelas imagens e de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), são cerca de 40 diferentes focos de incêndio distribuídas pela costa do estado norte-americano — neste caso, flagrado pelo satélite Sentinel-3, gerenciado pela instituição.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21180347811294.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.space.com/california-wildfires-astronaut-space-photo-august-2020.html">&nbsp;Space/Reprodução&nbsp;</a></figure>São quilômetros totalmente tomados pela nuvem de fumaça, consequência do fogo chama a atenção e destoa completamente das nuvens naturais. O impacto vai bem além da Califórnia, alcançando o estado de Nevada e parte do oceano pacífico.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21181400407296.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/Astro_SEAL/status/1296572621786497024/photo/2">&nbsp;Chris Cassidy/Reprodução&nbsp;</a></figure><h2>A visão dos astronautas</h2>Enquanto habitam as estações espaciais, astronautas também flagraram o fenômeno. As fotografias assustam pela dimensão da destruição causada pelas chamas.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21180405577295.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.space.com/california-wildfires-astronaut-space-photo-august-2020.html">&nbsp;Space/Reprodução&nbsp;</a></figure>Em seu twitter, Chris Cassidy, responsável pelas capturas, agradece os esforços das autoridades locais e pede orações para todos os habitantes das áreas afetadas.<blockquote class="twitter-tweet">Thanks to all of the fire fighters and emergency teams who are working around the clock trying to get these fires contained. Thoughts and prayers to all of the people in the impacted areas. <a href="https://twitter.com/hashtag/CaliforniaFires?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#CaliforniaFires</a> <a href="https://t.co/XKx6Yak5bP">pic.twitter.com/XKx6Yak5bP</a>— Chris Cassidy (@Astro_SEAL) <a href="https://twitter.com/Astro_SEAL/status/1296572621786497024?ref_src=twsrc%5Etfw">August 20, 2020</a></blockquote><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176335-incendio-california-veja-imagens-fenomeno-do-espaco.htm">Incêndio na Califórnia: veja imagens do fenômeno do espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Incêndio na Califórnia: veja imagens do fenômeno do espaço

Imagem de Como se formam tornados de fogo e por que eles serão mais comuns? no megacurioso

Eventos, que antes eram raros, agora podem ser previstos – e isso não é um bom sinal

Recentemente, manchetes do mundo inteiro falaram sobre um fenômeno raro ocorrido em meio ao Loyalton Fire, incêndio que assola a Califórnia, nos Estados Unidos: a formação de tornados de fogo. Apesar de ter parecido uma trágica coincidência envolvendo um cenário climático específico e as queimadas em curso, a verdade é ainda mais assustadora quando se considera que tais manifestações ardem tão intensamente que criam seus próprios ambientes e que elas podem se mostrar mais comuns do que desejamos.Caso esteja se perguntando como algo assim é produzido, basicamente, o calor faz com que o ar suba, gerando redemoinhos que são capazes de ficar ainda mais potentes. Enquanto em <a href="https://www.tecmundo.com.br/video/104668-coragem-video-360-permite-voce-persiga-tornado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tempestades normais</a> a umidade cria nuvens chamadas cumulonimbus, as de incêndio dão origem às pirocumulonimbus, que, junto a ventos ao redor mudando de direção rapidamente, começam a organizar uma espiral de correntes fortíssimas – os vórtices – e, enfim, os próprios tornados. <blockquote class="twitter-tweet">A rarely photographed fire tornado was spotted in Lassen County, California, amid massive wildfire burning so hot that it generated its own thunderstorm. <a href="https://t.co/EzPZTlUt5g">https://t.co/EzPZTlUt5g</a> <a href="https://t.co/Oi9mnYPCSD">pic.twitter.com/Oi9mnYPCSD</a>— ABC News (@ABC) <a href="https://twitter.com/ABC/status/1295150095810228225?ref_src=twsrc%5Etfw">August 17, 2020</a></blockquote> Somente durante o Loyalton, no último final de semana, ao menos cinco foram identificados, lançando fumaça a até 9 mil metros de altura e marcando a primeira vez na História em que um serviço meteorológico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156297-tornado-fogo-estados-unidos-emitem-alerta-fenomeno-raro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emitiu alertas</a> para a população. Até então, mesmo especialistas tinham dificuldades de prever quando isso poderia acontecer.<h2>Cada vez mais comuns – e preocupantes</h2>Tornados de fogo não são necessariamente inéditos. Há dois anos, também no estado norte-americano, ventos de fogo de mais de 230 quilômetros por hora desafiaram a cidade de Redding no incêndio conhecido como Carr Fire. Em 2003, Camberra, capital da Austrália, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/30371-tornado-de-fogo-de-30-metros-de-altura-e-gravado-na-australia-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enfrentou algo do tipo</a>, com correntes que passavam dos 250 quilômetros por hora – e, na Nova Zelândia, em 2007, a cidade de Christchurch testemunhou uma tempestade ardente que chegou a 330 metros de altura. <blockquote class="twitter-tweet">Close up video of a massive “fire tornado” in Northern <a href="https://twitter.com/hashtag/California?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#California</a> today <a href="https://t.co/qzNEmuml6G">pic.twitter.com/qzNEmuml6G</a>— SV News ?? (@SVNewsAlerts) <a href="https://twitter.com/SVNewsAlerts/status/1294820373561847808?ref_src=twsrc%5Etfw">August 16, 2020</a></blockquote> A ação humana não deixa de dar à luz esses verdadeiros monstros. Na Segunda Guerra Mundial, após um <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/35759-5-explosoes-espetaculares-que-entraram-para-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombeamento</a> ocorrido em Hamburgo, unido às condições climatológicas, uma pirocumulonimbus se formou 9 quilômetros acima do local. Se mudanças climáticas continuarem ocorrendo na velocidade em que estão, avisam especialistas, as condições ideais para que os tornados de fogo surjam estarão cada vez mais presentes, assim como seus potenciais de destruição.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/161867-formam-tornados-fogo-eles-comuns.htm">Como se formam tornados de fogo e por que eles serão mais comuns?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Como se formam tornados de fogo e por que eles serão mais comuns?

Imagem de "Portal para o submundo" na Sibéria aumenta devido ao aquecimento no megacurioso

A cratera de Batagaika, na Sibéria, aumenta no coração da floresta boreal à medida que o permafrost derrete 

<head></head><body>Enquanto teorizamos sobre os efeitos do aquecimento global, um grupo de cientistas russos, liderados por Alexander Kizyakov, exploram a cratera de Batagaika, na Sibéria, conhecida como "<a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/52351-portais-do-inferno-veja-4-lugares-considerados-passagens-para-as-trevas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">portal para o submundo</a>", que é na verdade uma rachadura no permafrost, o solo que deveria ficar permanentemente congelado nas regiões árticas.&nbsp;Essa cratera surgiu na década de 1960 como consequência dos desmatamentos da floresta boreal. A região, que era inteiramente coberta por gelo, ficou exposta aos raios solares sem a proteção das árvores e começou a derreter. Com o degelo, formou-se uma rachadura, que se transformou num barranco que hoje tem 900 metros de largura e cerca de 85 metros de profundidade.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Thomas Opel&nbsp;" data-fonte-url="https://www.sciencemag.org/sites/default/files/styles/article_main_image_-_1280w__no_aspect_/public/secondary_batagai_1280p2.jpg?itok=_VT23t5M"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14104303051498.jpg" alt="Cientistas descem o paredão (Fonte/; Thomas Opel/Reprodução)">Cientistas descem o paredão (Fonte/; Thomas Opel/Reprodução)<h2>Uma cápsula do tempo</h2>Se, por um lado, o crescimento da cratera, a uma velocidade que chega a 14 metros por ano, representa um risco ao meio-ambiente, ela acaba se tornando para os cientistas uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111223-sangue-liquido-mais-antigo-do-mundo-pode-ressuscitar-cavalo-extinto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cápsula do tempo&nbsp;</a>a céu aberto, com amostras de climas e ecossistemas antigos.Thoms Opel, paleontologista do Instituto Alfred Wegener na Alemanha, explicou à revista Science que a exploração da cratera, feita de rapel no paredão íngreme, "nos dá uma janela para os tempos em que o permafrost era estável e os tempos em que estava se desgastando”. O gelo coletado revelou mostras do mais antigo permafrost exposto na Eurásia, abrangendo os últimos 650 mil anos.O principal motivo para o crescimento da cratera é o aquecimento global. Nos últimos 30 anos, as temperaturas do Ártico foram o dobro das médias registradas no resto do mundo. Em julho passado, a cidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114987-cidade-na-siberia-bate-recorde-de-calor-no-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Verkhoyansk</a> na Rússia registrou o recorde de temperatura de todos os tempos na região, chegando a 38ºC.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Alexander Gabyshev / Instituto de Pesquisa em Ecologia Aplicada do Norte&nbsp;" data-fonte-url="https://super.abril.com.br/ciencia/aquecimento-global-amplia-entrada-para-o-submundo-na-siberia/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14104038206492.jpg" alt="Fonte: &nbsp;Alexander Gabyshev / Instituto de Pesquisa em Ecologia Aplicada do Norte - Reprodução">Fonte: &nbsp;Alexander Gabyshev / Instituto de Pesquisa em Ecologia Aplicada do Norte - Reprodução<h2>Outros impactos do aquecimento</h2>A cidade, que fica a apenas 75 km da cratera de Batagaika, tem sido um dos muitos exemplos dos impactos causados pelo degelo do permafrost. Explosões do gás metano liberado perfuraram as desoladas planícies russas de Yamai e Gydan com buracos de dezenas de metros de diâmetro.&nbsp;Nas áreas urbanas, prédios de apartamentos têm tombado e desmoronado no terreno agora instável, causando prejuízos que podem chegar a US$ 2 bilhões por ano. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115155-as-florestas-do-artico-voltaram-a-ser-devastadas-por-incendios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndios florestais</a> ocorridos durante os últimos três verões queimaram milhões de hectares em toda a Sibéria, cobrindo a terra com fuligem e carvão que absorvem calor e aceleram o degelo.</body>

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'Portal para o submundo' na Sibéria aumenta devido ao aquecimento

Imagem de 41 dias à deriva: a terrível jornada de Tami Ashcraft no megacurioso

Após ser atingida por um furacão, como a jovem de 24 anos sobreviveu em alto-mar?

<head></head><body>Nascida em 23 de março de 1960, em San Diego (EUA), Tami Ashcraft nutria uma paixão pelos mares desde a sua infância, sendo interessada por tudo ligado ao assunto. Assim que completou 24 anos, decidiu abandonar o conforto de sua casa e viajar pelo mundo trocando o seu trabalho pelo que a mantivesse indo cada vez mais longe. Depois de 1 ano e meio velejando pelo Pacífico Sul, ela acabou aprendendo tudo sobre comércio marítimo e como um barco funcionava na prática.Tami viu a sua vida mudar quando chegou ao Taiti (maior ilha da Polinésia Francesa) e conheceu um velejador britânico chamado Richard Sharp, que na época tinha 34 anos. Depois de muito conversarem, ele a convidou para velejar o Pacífico Sul a bordo de seu Mayluga.Durante os 5 meses que passaram juntos sob as estrelas, eles se conheceram, namoraram e ficaram noivos. Assim que atracaram novamente no Taiti, no início de outubro daquele mesmo ano, um amigo de Richard perguntou se ele aceitaria o trabalho de levar o iate Hazana até San Diego – uma viagem de mais de 6 mil quilômetros.&nbsp;O casal aceitou a empreitada e, um dia depois, já estava nas águas de novo.<h2>Mar em fúria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154607045205.jpg" alt="(Fonte: Hungarian Geographic/Reprodução)">(Fonte: Hungarian Geographic/Reprodução)A jornada de Tami e Richard começou tão bem quanto a última viagem que o casal tinha feito, muito embora não fosse nada bom velejar contra o vento. Depois de 2 semanas, eles já estavam ao norte do Equador quando ouviram falar da depressão tropical no Panamá, que surgia a oeste e aumentava de intensidade.Era o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111946-voce-sabe-como-e-escolhido-o-nome-de-um-furacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furacão Raymond</a>, com ventos de até 235 km/h, considerado um furacão moderado de categoria 4 na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103926-voce-sabe-quantas-categorias-existem-de-furacoes-e-o-que-elas-significam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escala Saffir-Simpson</a>. O casal tentou entrar na área segura para não ser pego, porém o tornado viajava muito rapidamente naquele momento. De modo geral, os furações dão uma guinada e saem pelas Bajas, no México; contudo, a água que continuava quente – fruto do fenômeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98010-4-efeitos-perturbadores-do-el-nino-em-todo-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a> – fez aquele seguir para o oeste.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154724561208.jpg" alt="(Fonte: Mogaz News/Reprodução)">(Fonte: Mogaz News/Reprodução)Em 12 de outubro de 1983, em pleno oceano Pacífico, o iate Hazana se encontrou com ondas violentas de mais de 10 metros de altura e ventos catastróficos do furação Raymond. Richard implorou para que Tami ficasse dentro da cabine enquanto ele tentava controlar o barco, pois tinha mais experiência.Assim que a jovem fechou a porta, porém, ouviu o noivo gritar “Ai, meu Deus!” antes de o barco virar bruscamente. A manobra lançou Tami contra a parede, fazendo-a bater a cabeça e desmaiar. Ela só acordou cerca de 27 horas depois, com o iate praticamente todo destruído.Não demorou muito para que a jovem percebesse a cruel realidade quando olhou à sua volta e não encontrou Richard: ele havia sido carregado pela fúria do furacão Raymond. Ele estava morto, e essa era a única certeza que ela tinha naquele momento.<h2>Barco à deriva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16154855609209.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Sem sistema de rádio e navegação, não havia como Tami conseguir ajuda. Não havia nada que ela pudesse fazer, senão acionar o seu instinto de sobrevivência, mesmo enlutada. Ela precisava encontrar o local mais próximo para atracar o que restara do iate, uma vez que San Diego, o destino final do casal, já não era mais uma opção.Felizmente, ela encontrou um sextante para direcioná-la. De acordo com o instrumento, estava a 2.400 quilômetros de distância da cidade Hilo, no Havaí. Tami então improvisou uma vela com um poste quebrado e fabricou uma bomba para retirar a água de dentro da cabine do iate, que tinha se transformado em seu barco.Com um baixíssimo estoque de salada de frutas e sardinha em lata, a jovem passou 41 dias se esforçando para se manter viva, temendo o perigo que seus precários equipamentos apresentavam e se lamentando pela perda de seu noivo – cujo corpo jamais foi encontrado. Rapidamente, buscá-lo boiando pelas água se tornou o seu único lazer e também a sua ruína.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RNLI&nbsp;" data-fonte-url="https://rnli.org/-/media/rnli/images/magazine/tami-after-her-survival-credit-courtesy-of-tami-oldham-ashcraft-16x9.jpg?w=920&amp;h=518&amp;hash=6710C3A2B8CD626210CE3E4F239C15BD"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16155212751213.jpg" alt="(Fonte: RNLI/Reprodução)">(Fonte: RNLI/Reprodução)Enfraquecida a cada dia que passava, Tami começou a delirar devido à perda de sangue pelo corte em sua testa e à desidratação severa. Por vezes, ela entrou em um estado de paralisia tão grande que não sentia dor, fome, sede ou cansaço. Era uma voz interior que insistia que ela precisava manter as forças e continuar, apesar de tudo. Foi só por causa disso que todos os dias, às 12h, Tami consultava o horário em um relógio que encontrara e usava o sextante para reajustar a sua rota.Quando a jovem carregou uma espingarda e mirou o cano para a sua boca, pronta para explodir a própria cabeça por não aguentar mais todo o sofrimento, foi a mesma voz que falou três vezes para que ela parasse.Em 22 de novembro de 1983, ela foi resgatada por um barco de pesquisa japonês que a avistou boiando a poucos quilômetros do porto de Hilo.<h2>Sobrevivente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RNLI&nbsp;" data-fonte-url="https://rnli.org/-/media/rnli/images/magazine/tami-ashcraft-headshot-credit-north_west_gem_productions-16x9.jpg?w=920&amp;h=518&amp;hash=534608F45FE79140B4250279672D9904"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16160301349219.jpg" alt="(Fonte: RNLI/Reprodução)">(Fonte: RNLI/Reprodução)Depois que casou e teve o seu primeiro filho, Tami Ashcraft escreveu e autopublicou o seu livro de memórias Céu Vermelho de Luto: Uma Verdadeira História de Amor, Perda e Sobrevivência no Mar, relatando tudo o que viveu. Em meados de 2002, a obra foi lançada pela Editora Hachette sob o título À Deriva.Entre os admiradores do livro estavam os roteiristas Aaron e Jordan Kandell, que adquiriram os direitos de reprodução e o transformaram em uma adaptação cinematográfica, estrelando Shailene Woodley e Sam Claflin, em 2018. O filme gerou uma receita de quase US$ 60 milhões, o dobro de seu orçamento.Em entrevista ao Chicago Tribune, em 2003, Tami Ashcraft revelou que acreditava que a voz que a manteve viva era de seu espírito, que clamava pela sobrevivência, muito embora o seu emocional dissesse o contrário.&nbsp;Ainda, quando indagada sobre o conselho que daria às outras mulheres que enfrentavam obstáculos em suas vidas, Tami disse apenas: “Sejam determinadas”.</body>

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41 dias à deriva: a terrível jornada de Tami Ashcraft

Imagem de Rio preto de material orgânico é filmado depois de incêndio nos EUA no megacurioso

Lodo e carvão desceram por canal de drenagem após a ocorrência de um incêndio no Arizona

<head></head><body>Autoridades do condado de Pima, no Arizona, Estados Unidos, publicaram um vídeo no Twitter mostrando um rio de lodo e carvão descendo pelo Cañada del Oro Wash, um canal de drenagem e trilha de mountain bike. As imagens mostram uma massa escura e fumegante fluindo como se fosse um rio.De acordo com uma estação local de notícias, o fluxo de detritos parece ter sido originado em um incêndio que queimou 48 mil quilômetros na área de Bighorn. Nenhuma vítima ou dano ao patrimônio foi registrado, apesar das imagens fortes.<h2>Origem do rio de lama</h2><blockquote class="twitter-tweet">Who had this on their 2020 hellscape bingo card? <a href="https://t.co/fUNvIVS7aw">pic.twitter.com/fUNvIVS7aw</a>— Official Pima County (@pimaarizona) <a href="https://twitter.com/pimaarizona/status/1283863569314930689?ref_src=twsrc%5Etfw">July 16, 2020</a></blockquote>Os incêndios podem mudar a maneira como a água da chuva flui sobre a terra, explica o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Em condições normais, a terra é capaz de absorver muita água proveniente da chuva, o que impede a ocorrência de inundações toda vez que chover. Mas após uma queimada, o solo perde a sua capacidade de absorção.Desta forma, até chuvas menores podem gerar <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/29787-fim-dos-tempos-maior-rio-da-asia-aparece-misteriosamente-vermelho.htm?fb_comment_id=432537136793065_91065249" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rios de detritos</a>. Caso as chuvas sejam intensas, o fluxo de movimento dessa massa orgânica pode ser muito rápida e podem se tornar altamente destrutivos e perigosos. &nbsp;No sul da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/109999-california-em-chamas-veja-uma-selecao-de-fotos-assustadoras-dos-incendios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Califórnia</a>, apenas sete milímetros de chuva em 30 minutos puderam provocar um fluxo de detritos, afirma o USGS. Em 2018, O fluxo matou 13 pessoas em duas cidades do estado americano após uma tempestade de inverno, de acordo com o site Santa Barbara Family Life.<h2>Perigo duradouro</h2><blockquote class="twitter-tweet">I just got back from this exact location to check and see how the wash looks today... Officials are saying this year, the flood risk is higher due to the <a href="https://twitter.com/hashtag/BighornFire?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BighornFire</a>. Thanks to Billy, a nearby resident, who gave me permission to enter the area! <a href="https://twitter.com/KVOA?ref_src=twsrc%5Etfw">@KVOA</a> <a href="https://t.co/sJ77BIW7uz">https://t.co/sJ77BIW7uz</a> <a href="https://t.co/LHJjdo9JV3">pic.twitter.com/LHJjdo9JV3</a>— Frankie McLister (@FrankieMcLister) <a href="https://twitter.com/FrankieMcLister/status/1284169389571313665?ref_src=twsrc%5Etfw">July 17, 2020</a></blockquote>O risco de inundações pesadas e cheias de detritos desse tipo permanece por anos após um incêndio, de acordo com o USGS. Os maiores eventos desse tipo geralmente acontecem na primeira temporada de tempestades após um grande incêndio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21123627050145.jpg" alt="(Fonte: AZPM)">(Fonte: AZPM)Para evitar grandes desastres após o incêndio, o USGS examina as regiões <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111696-fumaca-de-queimadas-na-amazonia-escurecem-cidades-do-centro-oeste-e-sudeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queimadas</a> em busca de riscos em potencial e configura medidores de inundação para fornecer alertas de emergência se as águas da inundação passarem rapidamente.À medida que o clima muda, os incêndios florestais se tornaram mais comuns em todo o mundo, trazendo consigo todos os tipos de riscos, de acordo com a NASA. Pesquisa publicada em junho pelo Bureau Nacional de Pesquisa Econômica sugere que incêndios florestais queimam quatro vezes mais terras por ano nos Estados Unidos do que há 40 anos.</body>

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Rio preto de material orgânico é filmado depois de incêndio nos EUA

Imagem de Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo no megacurioso

O estudioso dividiu as possibilidades em cinco categorias, dentre as quais estão perigos biológicos, nucleares e climáticos

Um trabalho desenvolvido por Jeff Schlegelmilch, diretor do Centro Nacional de Prepara&ccedil;&atilde;o para Desastres, da Universidade de Columbia, explora grandes fen&ocirc;menos que poderiam levar ao fim do mundo. Na abordagem, publicada no livro Rethinking Readiness: a brief guide to twenty-first-century megadisasters, eles s&atilde;o descritos como de dimens&otilde;es t&atilde;o massivas que seriam capazes de destruir os pr&oacute;prios sistemas projetados para a solu&ccedil;&atilde;o desse tipo de problema.
Em entrevista ao blog do Instituto Terra da universidade, o autor dividiu os riscos explorados na pesquisa em cinco categorias: mudan&ccedil;a clim&aacute;tica; amea&ccedil;as cibern&eacute;ticas; era nuclear; falhas cr&iacute;ticas de infraestrutura (como redes el&eacute;tricas); e perigos biol&oacute;gicos (inclusive pandemias).
&ldquo;Acredito sinceramente que os megadesastres potenciais s&atilde;o produtos de uma trajet&oacute;ria de desenvolvimento insustent&aacute;vel, atrav&eacute;s do qual o crescimento &eacute; priorizado em vez da resili&ecirc;ncia&rdquo;, disse Schlegelmilch. O pesquisador ainda ressaltou que no processo de desenvolvimento da sociedade crescem os riscos de desastres em larga escala, como &eacute; o caso das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16182945307284.jpg" alt="Capa do livro de Schlegelmilch" />Capa do livro de Schlegelmilch
&ldquo;Estamos bombeando poluentes para a atmosfera a taxas sem precedentes, levando a eventos clim&aacute;ticos mais extremos. Outros desastres, como pandemias, t&ecirc;m componentes em que o desenvolvimento social aumenta a amea&ccedil;a e a nossa vulnerabilidade&rdquo;, comentou.
Segundo ele, esse sistema de transforma&ccedil;&otilde;es, torna mais complexo o planejamento para enfrentar desastres. Assim, o aprendizado via observa&ccedil;&otilde;es e pesquisas deve ser constante, pois algo elaborado no passado pode n&atilde;o ser suficiente para um problema futuro. &ldquo;Podemos ver isso atrav&eacute;s de mais eventos clim&aacute;ticos que necessitam de bilh&otilde;es de investimentos e gastos como resposta para suas recupera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, destacou.
<h2>Coronav&iacute;rus</h2>
Ao ser questionado se o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus">coronav&iacute;rus</a> se qualifica nessa classifica&ccedil;&atilde;o, Schlegelmilch afirmou que certamente ter&aacute; um grande impacto na sociedade global. Contudo, apesar de a situa&ccedil;&atilde;o ter ficado fora de controle muito rapidamente, as consequ&ecirc;ncias poderiam ter sido muito piores em compara&ccedil;&atilde;o com outras pandemias, como a peste bub&ocirc;nica e a gripe de 1918.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16183205589287.jpg" alt="Pandemias tamb&eacute;m s&atilde;o parte de poss&iacute;veis desastres" />Pandemias tamb&eacute;m s&atilde;o parte de poss&iacute;veis desastres.
&ldquo;Ela [pandemia do coronav&iacute;rus] &eacute; horr&iacute;vel e deixar&aacute; cicatrizes em nossa sociedade por gera&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, ainda temos o poder de mitigar os impactos e criar sistemas mais resilientes para futuras pandemias. Ent&atilde;o, reluto em coloc&aacute;-la na mesma categoria do que outras. Ainda temos tempo para reduzir os impactos, se formos hol&iacute;sticos em nossa perspectiva e colaborativos em nossas abordagens&rdquo;, destacou.
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o resolver&aacute; esses cen&aacute;rios concentrando-se em apenas um [aspecto]. E nenhum desses cen&aacute;rios ocorre isoladamente dos outros. Precisamos promover recursos que se apliquem a v&aacute;rios contextos e que possam responder &agrave; incerteza que temos pela frente&rdquo;, completou.
<h2>Guerras nucleares</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16183352215288.jpg" alt="Conflitos nuclares tamb&eacute;m foram indicados" />Conflitos nuclares tamb&eacute;m foram indicados.
O autor tamb&eacute;m falou sobre a percep&ccedil;&atilde;o popular de que a amea&ccedil;a de aniquila&ccedil;&atilde;o nuclear desapareceu ap&oacute;s o colapso da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Ele destacou que isso apenas mudou de forma e criou novas rivalidades entre R&uacute;ssia, Estados Unidos e China. Outro ponto dito foi que o &ldquo;surgimento de pot&ecirc;ncias nucleares adicionais aumentaram o potencial de conflitos e terrorismo nuclear&rdquo;.
&ldquo;O uso de armas nucleares pode ser mais prov&aacute;vel do que nunca, mas tamb&eacute;m &eacute; muito mais pass&iacute;vel de sobreviv&ecirc;ncia do que no auge da Guerra Fria. Em vez dos vastos arsenais globais de superpot&ecirc;ncias do passado, as amea&ccedil;as hoje s&atilde;o mais sutis. N&atilde;o &eacute; uma causa perdida pensar na vida ap&oacute;s um conflito nuclear, com o tipo certo de prepara&ccedil;&atilde;o&rdquo;, finalizou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155275-cientista-descreve-cenarios-catastroficos-fim-mundo.htm">Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo

Imagem de Como um vulcão no Alasca afetou Roma e o Egito Antigo? no megacurioso

A reverberação da erupção do Okmok II na natureza afetou a população de Roma e do Egito Antigo em um momento crucial da História 

<head></head><body>Na História das civilizações, não era incomum que a natureza desempenhasse um papel importante nas mudanças políticas. Um novo estudo mostrou que a erupção de um vulcão no Alasca no ano de 44 a.C. pode ter influenciado grandes eventos históricos, como, por exemplo, a queda da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109982-como-roma-acabou-com-sua-propria-republica-apos-500-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">República de Roma</a> e o fim do Reino Ptolomaico do Egito.&nbsp;A descoberta foi publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences por uma equipe de cientistas internacionais que estudam clima e História. No mundo todo, os pesquisadores analisaram núcleos de gelo, que funcionam como registros dos níveis climáticos e atmosféricos dos séculos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094026197562.jpg" alt="A erupção do vulcão se deu na época do Reino Ptolomaico do Egito. (Fonte: Pexels)">A erupção do vulcão se deu na época do Reino Ptolomaico do Egito. (Fonte: Pexels)Depois, eles compararam a análise com os registros climáticos baseados em anéis de árvores de lugares como Escandinávia, Áustria e as Montanhas Brancas da Califórnia. Os cientistas também traçaram comparações com registros climáticos de formação de cavernas no nordeste da China.&nbsp;Com o cruzamento dessas informações, a equipe percebeu que, em 43 a.C. e nos dois anos seguintes, grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112087-mudancas-climaticas-comecam-a-ter-impactos-na-saude-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças atmosféricas</a> aconteceram. Por meio de análises geoquímicas de cinzas vulcânicas encontradas no gelo da Groenlândia, tudo aponta para que a causa das mudanças tenha sido a erupção do Okmok II, que ocorreu perto do ano de 43 a.C..&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094311276563.jpg" alt="A caldeira de 10 quilômetros de largura criada, principalmente, pela erupção do vulcão, no Alaska. (Fonte: IFL Science)">A caldeira de 10 quilômetros de largura criada, principalmente, pela erupção do vulcão, no Alaska. (Fonte: IFL Science)Para se ter ideia da dimensão dessa erupção, o evento explodiu uma cratera de dez quilômetros de largura ao redor do vulcão. Os dois anos seguintes à erupção do Okmok II foram os mais frios do Hemisfério Norte em 2500 anos, com temperaturas 7 °C mais geladas do que o normal. Nos meses de outono, a quantidade de chuva chegou a aumentar 400% em relação ao período normal.&nbsp;Mas como tudo isso afetou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103575-viaje-na-historia-com-estas-15-curiosidades-aleatorias-sobre-o-antigo-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a> e a República de Roma? Em 44 a.C., o ano do assassinato de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109442-13-fatos-fascinantes-e-malucos-sobre-os-antigos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júlio César</a>, os registros mostram que houve um período de fome, doença e um clima bastante frio no Mediterrâneo.&nbsp;Além da combinação de múltiplos fatores que culminaram nas mudanças históricas, as mudanças climáticas podem ter representado a gota d´água para o fim do Reino Ptolomaico do Egito e da República de Roma, que resultaram no Império Romano.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23094824153570.jpg" alt="O ano do assassinato de Júlio César foi marcado por mudanças climáticas. (Fonte: Pexels)">O ano do assassinato de Júlio César foi marcado por mudanças climáticas. (Fonte: Pexels)"Na região do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111373-nova-ilha-se-formou-no-mediterraneo-e-ela-e-feita-de-toneladas-de-lixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mediterrâneo</a>, essas condições úmidas e extremamente frias durante a agricolamente importante primavera e passando para as estações do outono provavelmente reduziram a produção agrícola e agravaram os problemas de abastecimento durante as revoltas políticas em andamento no período" explicou Andrew Wilson, arqueólogo clássico da Universidade de Oxford, em uma declaração.&nbsp;"Os efeitos do clima foram um choque severo para uma sociedade já estressada em um momento crucial da História" declarou o historiador da Universidade de Yale Joe Manning.</body>

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Como um vulcão no Alasca afetou Roma e o Egito Antigo?

Imagem de Quais foram as 10 pragas do Egito? Entenda o que pode ter acontecido no megacurioso

Descubra mais sobre as pragas que teriam assolado o Egito Antigo segundo a Bíblia e os possíveis motivos científicos por trás delas

Este ano realmente n&atilde;o est&aacute; sendo para os fracos de cora&ccedil;&atilde;o. Come&ccedil;amos janeiro com os inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia, seguidos pelo avan&ccedil;o da pandemia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114925-como-paraguai-conteve-a-covid-19-estando-no-epicentro-da-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, o aparecimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114379-vespas-assassinas-asiaticas-chegam-aos-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vespas assassinas</a> e agora uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114949-nuvem-de-gafanhotos-avanca-e-ameaca-plantacoes-no-sul-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvem de gafanhotos</a> avan&ccedil;ando da Argentina para o Brasil.
Essa &uacute;ltima situa&ccedil;&atilde;o deve ter lembrado muitas pessoas sobre as 10 pragas b&iacute;blicas; mas calma, n&oacute;s n&atilde;o estamos amaldi&ccedil;oados, e provavelmente os habitantes do Egito Antigo tamb&eacute;m n&atilde;o estavam.
Pesquisas realizadas em diversos campos nos &uacute;ltimos anos podem fornecer explica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas para esses eventos tr&aacute;gicos retratados na B&iacute;blia, al&eacute;m de nos ajudarem a compreender a import&acirc;ncia da preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente.
<h2>1. &Aacute;guas do rio Nilo tingidas de sangue</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142428632444.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A B&iacute;blia diz que, com a primeira praga, toda a &aacute;gua do Egito foi transformada em sangue, matando todos os peixes.
O rio Nilo era de import&acirc;ncia vital para a sobreviv&ecirc;ncia eg&iacute;pcia, pois fornece &aacute;gua em um ambiente &aacute;rido e permite que as terras pr&oacute;ximas sejam cultivadas.
Stephan Pflugmacher, bi&oacute;logo e professor da Universidade T&eacute;cnica de Berlim, explicou que a maldi&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas transformadas em &ldquo;sangue&rdquo; foi causada por muitos fatores, como aquecimento clim&aacute;tico, seca, aumento da temperatura e prolifera&ccedil;&atilde;o de algas e suas toxinas.
&ldquo;Os eg&iacute;pcios estavam absolutamente corretos ao perceberem que a &aacute;gua n&atilde;o podia ser utilizada. No entanto, hoje sabemos que ela n&atilde;o era sangue, e sim o efeito de algas microsc&oacute;picas e cianobact&eacute;rias. Esses microrganismos se desenvolvem de forma massiva quando a &aacute;gua &eacute; rica em nutrientes e a deixam vermelha&rdquo;, afirmou o bi&oacute;logo.
Outra hip&oacute;tese, levantada pelo document&aacute;rio The Exodus Decoded (&Ecirc;xodo Decodificado), explica que a erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Thera &mdash; em uma ilha grega a 700 quil&ocirc;metros do Egito &mdash; pode ter causado terremotos que transformaram o rio.
Isso porque o Nilo possui uma grande concentra&ccedil;&atilde;o de ferro dissolvido; essa subst&acirc;ncia, ao ser misturada com o g&aacute;s liberado pelos tremores, teria criado uma ferrugem de tonalidade avermelhada que tamb&eacute;m tornava a &aacute;gua impr&oacute;pria para o consumo, al&eacute;m de matar todos os peixes.
<h2>2. R&atilde;s cobrem a terra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142455491445.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo retratado na B&iacute;blia, o Fara&oacute; n&atilde;o liberta os hebreus mesmo ap&oacute;s a primeira praga, ent&atilde;o uma nova puni&ccedil;&atilde;o &eacute; enviada na forma de r&atilde;s que come&ccedil;am a sair de todos os lugares.
J&aacute; Colin Humphreys, f&iacute;sico brit&acirc;nico da Universidade de Cambridge, explica em seu livro Os Milagres do &Ecirc;xodo que o aparecimento dos anf&iacute;bios tem uma liga&ccedil;&atilde;o direta com o que ocorreu com o Nilo. Afinal, com a falta de oxig&ecirc;nio na &aacute;gua, os animais precisaram fugir da margem do rio e migraram para a terra.
<h2>3. Piolhos atormentando homens e animais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142519444448.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como se um ataque de r&atilde;s j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, a terceira praga inclu&iacute;a uma infesta&ccedil;&atilde;o de piolhos.
Bem, lembram-se da seca que pode ter servido com uma das causas do rio de sangue? Acontece que aparentemente ela tamb&eacute;m &eacute; o clima ideal para a prolifera&ccedil;&atilde;o desse parasita insuport&aacute;vel.
Al&eacute;m disso, piolhos eram muito comuns no Egito Antigo, tanto que muitas pessoas optavam por raspar a cabe&ccedil;a para evit&aacute;-los. E se considerarmos que a &aacute;gua contaminada tamb&eacute;m prejudicava h&aacute;bitos de higiene, essa infesta&ccedil;&atilde;o faz todo o sentido.
<h2>4. Moscas escurecem o ar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142542226449.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A quarta praga foi muito semelhante &agrave;s duas anteriores, assolando o povo eg&iacute;pcio com uma nuvem de moscas.
Humphreys explica em seu livro que o surgimento excessivo desses insetos se deve &agrave; morte dos sapos que perderam seu habitat natural e s&atilde;o os predadores naturais das moscas. Outra teoria defendida por cientistas afirma que a falta de higiene e a morte de animais no ecossistema do Nilo em virtude da escassez de &aacute;gua limpa podem ter sido respons&aacute;veis por atrair esses insetos.
<h2>5. Morte dos animais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142602397450.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De acordo com a B&iacute;blia, o Fara&oacute; acaba concordando em libertar os hebreus depois das moscas; por&eacute;m, ao perceber que a praga havia sido retirada, volta atr&aacute;s em sua decis&atilde;o. Sendo assim, Mois&eacute;s estende sua m&atilde;o sobre o Egito e envia uma quinta maldi&ccedil;&atilde;o, que mata os animais.
Com a imensa quantidade de moscas e piolhos circulando devido &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es no Rio Nilo, n&atilde;o &eacute; nenhuma surpresa que os animais ficariam doentes. Afinal, as picadas e mordidas desses insetos podem gerar doen&ccedil;as, especialmente a mosca-de-est&aacute;bulo, que transmite um v&iacute;rus fatal para cavalos e vacas.
<h2>6. P&uacute;stulas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25151920760494.jpg" alt="a" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como o Fara&oacute; ainda se recusava a libertar seu povo, o Senhor ordenou que Mois&eacute;s e seu irm&atilde;o Ar&atilde;o enchessem as m&atilde;os de cinzas e as jogassem aos c&eacute;us. Essas cinzas se transformaram em &uacute;lceras e chagas, afetando a popula&ccedil;&atilde;o do Egito e seus animais.
Werner Kloas, bi&oacute;logo do Instituto Leibniz na Alemanha, acredita que as feridas tenham surgido pelo avan&ccedil;o descontrolado de piolhos e moscas, que atacaram n&atilde;o somente os animais, mas&nbsp;tamb&eacute;m os eg&iacute;pcios.
Por&eacute;m, o document&aacute;rio The Exodus Decoded apresenta uma teoria diferente, que explica que a erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica liberou grandes quantidades di&oacute;xido de carbono, o que teria gerado bolhas nos habitantes &mdash; as quais acabaram se tornando feridas.
<h2>7. Chuva de pedras destruindo planta&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/a-25151642505492.jpg" alt="a" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Aparentemente, um rio de sangue, r&atilde;s, moscas, piolhos, animais morrendo e feridas ainda n&atilde;o eram o bastante para mudar a opini&atilde;o do Fara&oacute;. Ent&atilde;o, o Senhor ordenou que Mois&eacute;s estendesse seu cajado por toda a &aacute;rea que n&atilde;o fosse habitada pelos hebreus, causando uma chuva de pedras que destru&iacute;ram as planta&ccedil;&otilde;es.
Do ponto de vista cient&iacute;fico, tempestades de granizos s&atilde;o raras em regi&otilde;es &aacute;ridas, mas ainda podem ocorrer. E a f&iacute;sica Nadine von Blohm, do Instituto de F&iacute;sica Atmosf&eacute;rica da Alemanha, acredita que tamb&eacute;m pode ser sido uma chuva de pedras vulc&acirc;nicas causada pela erup&ccedil;&atilde;o do Thera.
Segundo Blohm, nuvens de cinzas podem percorrer grandes dist&acirc;ncias e, ao se misturarem com o vapor de &aacute;gua, podem ter criado algo semelhante ao granizo, dando a impress&atilde;o de uma chuva que mistura &aacute;gua, pedras e fogo.
<h2>8. Nuvem de gafanhotos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142916444455.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Pois o Fara&oacute; continuou resistindo e, dessa vez, o Senhor mandou uma nuvem de gafanhotos para devorar as planta&ccedil;&otilde;es eg&iacute;pcias (pelo menos aquelas que sobraram depois da chuva de pedras).
O livro Os Milagres do &Ecirc;xodo explica que esses insetos invadiram o Egito porque as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas &mdash; seja a chuva de granizo ou erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica &mdash; causaram altera&ccedil;&otilde;es comportamentais que os levaram a se agruparem em grandes nuvens.
Outra poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que o tempo frio e o solo &uacute;mido da s&eacute;tima praga teriam criado um cen&aacute;rio ideal para o aumento dos ovos dos gafanhotos; e, quando eles eclodiram, surgiu a oitava maldi&ccedil;&atilde;o.
<h2>9. Escurid&atilde;o por 3 dias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25142939366457.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O Fara&oacute; mais uma vez considerou libertar os hebreus ap&oacute;s os gafanhotos, mas isso s&oacute; durou at&eacute; os insetos sumirem; depois, a nona praga envolveu o c&eacute;u em trevas por 3 dias.
Segundo os cientistas, uma tempestade de areia muito comum at&eacute; hoje, chamada khamsin, pode ter sido a respons&aacute;vel por isso. J&aacute; a teoria da erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica explica que as cinzas do imenso vulc&atilde;o podem ter coberto o sol, e que o p&oacute; vulc&acirc;nico liberado contribuiria para passar a sensa&ccedil;&atilde;o de &ldquo;escurid&atilde;o palp&aacute;vel&rdquo;.
<h2>10. Morte dos primog&ecirc;nitos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25143054319460.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Finalmente chegamos &agrave; &uacute;ltima praga, que tomou a vida de todos os primog&ecirc;nitos, inclusive o filho do pr&oacute;prio Fara&oacute;. De acordo com a B&iacute;blia, somente os filhos de fam&iacute;lias que passaram sangue de cordeiro nos batentes das portas foram poupados. As mortes causaram uma grande como&ccedil;&atilde;o entre os eg&iacute;pcios, e no fim o Fara&oacute; permitiu que os hebreus partissem.
O motivo cient&iacute;fico para esse fato pode ter um aspecto cultural: os filhos mais velhos tinham o privil&eacute;gio de se alimentarem primeiro quando a comida era escassa, ent&atilde;o podem ter consumido alimentos contaminados com as fezes dos gafanhotos. Isso pode ent&atilde;o ter causado uma intoxica&ccedil;&atilde;o que levou ao falecimento durante o sono.
Ainda considerando esse fator cultural, a teoria vulc&acirc;nica explica que eles morreram por causa da quantidade de di&oacute;xido de carbono liberada no ar, visto que &eacute; altamente t&oacute;xico para os humanos. Somente os filhos mais velhos podiam dormir em camas, enquanto seus irm&atilde;os tinham que se virar com carro&ccedil;as e telhados. Sendo assim, por estarem mais pr&oacute;ximos do ch&atilde;o, os primog&ecirc;nitos inalaram o g&aacute;s t&oacute;xico que se desloca perto do solo e morreram intoxicados.

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