Imagem de Jurassic Flor: cientistas descobrem fóssil da mais antiga pétala da Terra no megacurioso

Planta floresceu há 174 milhões de anos!

Pesquisadores encontraram um f&oacute;ssil com a mais antiga flor a brotar na Terra: ela encantou Pangeia h&aacute; 174 milh&otilde;es de anos! At&eacute; ent&atilde;o, o f&oacute;ssil mais antigo de uma flor datava de 130 milh&otilde;es de anos, enquanto programas computacionais haviam estimado que elas teriam surgido no m&aacute;ximo h&aacute; 140 milh&otilde;es. A matusal&eacute;m do jardim foi chamada de Najinganthus dendrostyla.
A grande maioria das flores surgiu no per&iacute;odo Cret&aacute;ceo, muito tempo depois dessas antiguinhas a&iacute;... Por isso &eacute; importante essa descoberta j&aacute; que ela pode solucionar como &ldquo;misteriosamente&rdquo; diversas flores surgiram em diversos lugares do planeta praticamente ao mesmo tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/10/10232722749232.jpg" alt="" />F&oacute;ssil e representa&ccedil;&atilde;o de como seria a&nbsp;Najinganthus dendrostyla
A pesquisa foi feita por cientistas do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing, na China. De acordo com Qiang Fu, autor da pesquisa, foram analisadas 264 esp&eacute;cimes de 198 flores diferentes preservadas em placas rochosas encontradas na Forma&ccedil;&atilde;o Xiangshan Sul, nos arredores de Nanjing, um local com grande incid&ecirc;ncia de f&oacute;sseis do per&iacute;odo Jur&aacute;ssico.
A N. dendrostyla &eacute; uma angiosperma com p&eacute;talas espa&ccedil;adas e em formato de colher. Sua compreens&atilde;o pode ajudar a elucidar a &aacute;rvore geneal&oacute;gica das flores. A pr&oacute;xima quest&atilde;o &eacute; definir se a flor &eacute; uma angiosperma monofil&eacute;tica, igual &agrave;s suas supostas descendentes, ou se ela &eacute; polifil&eacute;tica, que pode dar um n&oacute; ainda maior na cabe&ccedil;a dos pesquisadores.

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Jurassic Flor: cientistas descobrem fóssil da mais antiga pétala da Terra

Imagem de Cientistas do Novo México descobrem nova espécie de dinossauro no megacurioso

Conheça o Crittendenceratops krzyzanowskii

Um grupo de paleont&oacute;logos do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico descobriram recentemente outra esp&eacute;cie de dinossauro. O f&oacute;ssil do r&eacute;ptil foi encontrado no Arizona, Estados Unidos.
Nomeado de&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii, o dinossauro faz parte da fam&iacute;lia dos&nbsp;ceratopsianos, conhecidos por terem um chifre entre os olhos, como o famoso Tricer&aacute;tops.&nbsp;Segundo os pesquisadores, o esp&eacute;cime viveu h&aacute; cerca de 73 milh&otilde;es de anos, tinha cerca de 3,35 metros de comprimento e pesava aproximadamente 680 quilos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17161131595259.jpg" alt="" />
O f&oacute;ssil do&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii foi encontrado h&aacute; cerca de 20 anos no Arizona e vinha sendo tema de pesquisas no Novo M&eacute;xico desde ent&atilde;o. Ap&oacute;s longos estudos, os palent&oacute;logos conclu&iacute;ram que se trata de uma esp&eacute;cie diferente de dinossauro. Inclusive, o nome cient&iacute;fico foi dado em homenagem ao cientista&nbsp;Stan Krzyzanowski, que encontrou o f&oacute;ssil 2 d&eacute;cadas atr&aacute;s.
Segundo os paleont&oacute;logos, o que diferencia o novo dinossauro dos outros membros da fam&iacute;lia dos&nbsp;ceratopsianos &eacute; o formato dos ossos no "escudo", a grande placa &oacute;ssea localizada na parte traseira da cabe&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17161201033261.jpg" alt="" />
"Sab&iacute;amos que tipo de dinossauro era, mas n&atilde;o que fosse t&atilde;o significativo", comentou Spencer Lucas, curador do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico, em entrevista na quinta-feira (13), data em que a os resultados da pesquisa foram divulgados.&nbsp;
Al&eacute;m de o estudo ser significativo por ter descoberto um novo dinossauro, o trabalho dos paleont&oacute;logos do Novo M&eacute;xico abriu novos horizontes sobre as investiga&ccedil;&otilde;es dos r&eacute;pteis gigantes.
Os cientistas acreditam que os dinossauros surgiram na &Aacute;sia e migraram para outros locais do mundo. Como os ossos do&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii foram encontrados no Sul do Arizona, onde poucos dinossauros foram descobertos at&eacute; hoje, a regi&atilde;o receber&aacute; mais aten&ccedil;&atilde;o dos paleont&oacute;logos. "A distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica &eacute; mais ampla do que prev&iacute;amos anteriormente", explicou Lucas.
Um modelo em tamanho real do dinossauro deve ser exibido futuramente no Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico. At&eacute; l&aacute;, quem sabe o r&eacute;ptil gigante receba um nome mais amig&aacute;vel que&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii?&nbsp;Voc&ecirc; tem alguma sugest&atilde;o? Deixe a&iacute; nos coment&aacute;rios!

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Cientistas do Novo México descobrem nova espécie de dinossauro

Imagem de Você bebe xixi de dinossauro todos os dias e não sabia no megacurioso

Dados levantados pelo canal Curious Minds, do YouTube, indicam que praticamente todas as moléculas de água do mundo já foram bebidas e urinadas pelos répteis gigantescos algum dia

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Você bebe xixi de dinossauro todos os dias e não sabia

Imagem de 15 coisas que você talvez não saiba sobre dinossauros no megacurioso

Na Bolívia há um penhasco de calcário com mais de 5 mil pegadas de dinossauros, sendo que muitas delas datam de 68 milhões de anos, sabia?


1 &mdash; Dinossauros viveram em nosso planeta por 150 milh&otilde;es de anos; n&oacute;s estamos aqui por apenas 0,1% desse tempo;
2 &mdash; Tecnicamente, os dinossauros n&atilde;o est&atilde;o extintos uma vez que os p&aacute;ssaros s&atilde;o considerados pela ci&ecirc;ncia um tipo de dinossauro;
3 &mdash; Estima-se que tenham existido entre 1.543 e 2.468 esp&eacute;cies de dinossauros na era mesozoica;
4 &mdash; O dinossauro mais comprido do mundo media 27 metros e seus f&oacute;sseis foram encontrados em Wyoming, nos EUA;
5 &mdash; J&aacute; o menor dinossauro media cerca de 10 cm e pesava menos do que um chihuahua;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/dinossauros-26141643394104.gif" alt="dinossauros" />
6 &mdash; A maioria dos dinossauros eram b&iacute;pedes, mas muitos eram quadr&uacute;pedes e alguns tinham a capacidade de alterar entre essas duas modalidades;
7 &mdash; A maioria dos dinossauros pode ser identificados atrav&eacute;s de apenas um osso ou dente;
8 &mdash; A palavra &ldquo;dinossauro&rdquo; vem do grego antigo e significa &ldquo;lagarto terr&iacute;vel&rdquo;;
9 &mdash; Se a vida no planeta fosse condensada em 24 horas, a primeira forma de vida teria aparecido &agrave;s 4h, as plantas terrestres &agrave;s 22h24, a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros &agrave;s 23h41 e os primeiros humanos teriam surgido &agrave;s 23h58m43;
10 &mdash; Na Bol&iacute;via h&aacute; um penhasco de calc&aacute;rio com mais de 5 mil pegadas de dinossauros, sendo que muitas delas datam de 68 milh&otilde;es de anos;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/26/dinossauros-26141841097105.gif" alt="dinossauros" />
11 &mdash; Os barulhos dos dinossauros que voc&ecirc; ouviu em &ldquo;Jurassic Park&rdquo; foram, na verdade, tartarugas fazendo sexo;
12 &mdash; Um dos menores dinossauros j&aacute; descobertos tinha o tamanho de uma galinha e se alimentava de insetos;
13 &mdash; Dinossauros acabavam engolindo pedras com frequ&ecirc;ncia; essas pedras ficavam em seus est&ocirc;magos e os ajudavam a triturar a comida;
14 &mdash; Membros de tribos da China usaram ossos de dinossauros em receitas de cura, acreditando que eram ossos de drag&otilde;es;
15 &mdash; Na Europa, antes do s&eacute;culo 17, ossos de dinossauros eram tidos como ossos de gigantes ou de criaturas b&iacute;blicas.
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15 coisas que você talvez não saiba sobre dinossauros

Imagem de Encontrado fóssil de animal que viveu há 558 milhões de anos no megacurioso

A condição diferenciada de preservação do fóssil, que foi encontrado na Rússia, tornou a confirmação possível


A origem do Homo sapiens, que surgiu na &Aacute;frica entre 190 e 160 mil anos atr&aacute;s, j&aacute; &eacute; algo bem distante. Imaginar que os primeiros animais que passaram pelo nosso planeta existiram h&aacute; 558 milh&otilde;es de anos se torna algo ainda mais impressionante, dif&iacute;cil at&eacute; de imaginar.
A explos&atilde;o Cambriana, que aconteceu h&aacute; aproximadamente 540 milh&otilde;es de anos, possui uma grande quantidade de f&oacute;sseis e foi o per&iacute;odo em que surgiram os parentes distantes dos animais modernos, que evolu&iacute;ram ao longo do tempo e se tornaram o que s&atilde;o hoje. Mesmo com a escassez de f&oacute;sseis de &eacute;pocas anteriores, evid&ecirc;ncias indicam que seres vivos j&aacute; existiam antes disso, uma forma de vida categorizada dentro da chamada Biota Ediacarana.
<h2 dir="ltr">G&ecirc;nero Dickisonia</h2>
Dentro dessa biota est&aacute; o g&ecirc;nero Dickisonia, que foi descrito pela primeira vez em 1947 e desde ent&atilde;o &eacute; alvo de muitos debates. Caracterizado por seu formato oval, achatado e com 1,4 metro de comprimento, ele n&atilde;o se parece com nada conhecido atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064601418015.jpg" alt=" />
Como em toda boa discuss&atilde;o, existem diversas teorias tentando apontar o que realmente o f&oacute;ssil foi um dia. Dentre essas op&ccedil;&otilde;es, ele j&aacute; foi comparado a algas, protozo&aacute;rios, l&iacute;quens, col&ocirc;nias de bact&eacute;rias, corais e vermes, mas a falta de caracter&iacute;sticas com outros seres vivos tornou todas essas correla&ccedil;&otilde;es mera especula&ccedil;&atilde;o.
A grande reviravolta aconteceu quando um f&oacute;ssil apresentando mol&eacute;culas de gordura foi descoberto na R&uacute;ssia, mas n&atilde;o como nos filmes, onde tudo acontece sem querer.
<h2 dir="ltr">Ca&ccedil;ador do f&oacute;ssil perdido</h2>
Encontrar um f&oacute;ssil t&atilde;o antigo j&aacute; &eacute; uma tarefa bem complicada. Juntar esse achado com a presen&ccedil;a de material org&acirc;nico se torna quase uma busca ao tesouro, considerando os 558 milh&otilde;es de anos que separam o per&iacute;odo em que eles viveram da atualidade.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7J7lBv_qmiI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A maioria dos f&oacute;sseis Dickinsonia analisados at&eacute; hoje t&ecirc;m origem australiana, onde foram seriamente comprometidos pela press&atilde;o e pelo calor da regi&atilde;o, acabando com qualquer vest&iacute;gio de material org&acirc;nico.
A constata&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel a partir da obten&ccedil;&atilde;o de amostras encontradas na R&uacute;ssia; pela combina&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;sticas clim&aacute;ticas, elas mantiveram caracter&iacute;sticas essenciais para a an&aacute;lise dos cientistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064614902016.jpg" alt=" />
O respons&aacute;vel pela busca dos f&oacute;sseis foi Ilya Bobrovskiy, da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia (ANU), que declarou ter acessado uma remota localidade de helic&oacute;ptero, procurando o material em uma regi&atilde;o infestada de mosquitos e ursos.
"Esses f&oacute;sseis estavam localizados no meio das fal&eacute;sias do Mar Branco, que possuem de 60 a 100 metros de altura. Eu tive que ficar pendurado na borda de um penhasco em cordas e cavar grandes blocos de arenito, jog&aacute;-los para baixo, lavar o arenito e repetir o processo at&eacute; encontrar os f&oacute;sseis que eu estava procurando", explicou.
No fim todo o esfor&ccedil;o valeu a pena, pois ele conseguiu amostras de material org&acirc;nico do f&oacute;ssil. No laborat&oacute;rio, foram detectados resqu&iacute;cios de carbono, que pode ser associado a algas que existiram no passado. O grande achado foram as mol&eacute;culas de colesterol, compostos lip&iacute;dicos essenciais para a estrutura das membranas celulares de animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/01/01064625496017.jpg" alt=" />
A presen&ccedil;a desse material exclui qualquer possibilidade de que o f&oacute;ssil seja proveniente de outra forma de vida, como l&iacute;quens ou protistas, que n&atilde;o produzem compostos como esses.
Os pesquisadores publicaram em seu <a href="http://science.sciencemag.org/cgi/doi/10.1126/science.aat7228">artigo</a> que &ldquo;os f&oacute;sseis moleculares colocam de forma indiscut&iacute;vel os dickinson&iacute;deos no Reino Animal, estabelecendo a Dickinsonia como o animal macrosc&oacute;pico mais antigo confirmado no registro f&oacute;ssil (558 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s), ao lado da Kimberella mais jovem de Zimnie Gory (555 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s)&rdquo;.
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Encontrado fóssil de animal que viveu há 558 milhões de anos

Imagem de 6 mitos que você deve parar de acreditar agora mesmo no megacurioso

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6 mitos que você deve parar de acreditar agora mesmo

Imagem de De acordo com cientistas, dinossauros evoluíram para aves no megacurioso

Você talvez se lembre de ver uma menção a essa evolução em 'Jurassic Park' e 'Jurassic World'

As primeiras teorias de que os dinossauros pudessem ter muitas semelhan&ccedil;as com aves surgiu na comunidade cient&iacute;fica em 1960, mas levou bastante tempo para que essa ideia se tornasse mais acess&iacute;vel ao p&uacute;blico e mais bem assimilada em um contexto geral. E n&atilde;o &eacute; para menos; afinal, n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o f&aacute;cil enxergar o dinossauro, que mais parece um lagart&atilde;o, como um antepassado de uma galinha.
<h2>Os avan&ccedil;os da ci&ecirc;ncia</h2>
Pesquisadores da Universidade de Kent publicaram um artigo na Nature Communications explicando como o rastreamento de DNA, somado ao estudo de f&oacute;sseis, levou-os &agrave; conclus&atilde;o de que n&oacute;s convivemos diariamente com o que eles chamaram de &ldquo;dinossauros modernos&rdquo;, os p&aacute;ssaros.
F&oacute;sseis revelaram, j&aacute; nos anos 60, que muitos dinossauros tinham&nbsp;n&atilde;o s&oacute; caracter&iacute;sticas esquel&eacute;ticas semelhantes &agrave;s dos p&aacute;ssaros, mas tamb&eacute;m penas. Mas a coisa n&atilde;o para por a&iacute;: a evolu&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia permitiu que testes de DNA ficassem cada vez mais detalhados, o que possibilita que os cientistas investiguem cada vez mais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/04/04215249069231.jpg" alt="" />
Depois de uma an&aacute;lise evolutiva de tr&aacute;s para frente, usando o DNA de diversos animais que, assim como as aves, s&atilde;o considerados parentes dos dinossauros, eles descobriram que o DNA das nossas aves modernas t&ecirc;m muitas semelhan&ccedil;as com os r&eacute;pteis mais antigos, o que s&oacute; serviu para refor&ccedil;ar o &ldquo;parentesco&rdquo; entre os p&aacute;ssaros e os dinossauros.
Talvez essa possa parecer uma evolu&ccedil;&atilde;o estranha, mas, de acordo com o depoimento do professor Darren Griffin &agrave; BBC, ela aconteceu porque os dinossauros que sobreviveram &agrave;s bruscas mudan&ccedil;as ambientais ocorridas na Terra precisavam se adequar rapidamente ao ambiente em constante mudan&ccedil;a. Felizmente, eles tinham tantos cromossomos que eram capazes de embaralhar seus genes muito mais do que qualquer outro animal, o que tornou essa r&aacute;pida evolu&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/04/04215348834232.jpg" alt="" />
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De acordo com cientistas, dinossauros evoluíram para aves

Imagem de Conheça algumas das peças únicas destruídas no incêndio do Museu Nacional no megacurioso

Diversos itens de extrema importância histórica e cultural foram destruídos pelo fogo que tomou o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Saiba mais sobre o que foi perdido nessa tragédia

No fim da tarde do domingo, dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que &eacute; vinculado &agrave; Universidade Federal do Rio de Janeiro, pegou fogo ap&oacute;s o final do expediente de visitas. O inc&ecirc;ndio se espalhou pelos tr&ecirc;s andares do casar&atilde;o hist&oacute;rico chamado Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que abrigou a fam&iacute;lia real portuguesa &ndash; e posteriormente a fam&iacute;lia imperial brasileira &ndash; de 1808 at&eacute; 1892, quando passou a sediar o Museu Nacional, fundado h&aacute; exatamente 200 anos.
A institui&ccedil;&atilde;o abrigava um acervo impressionante com 20 milh&otilde;es de pe&ccedil;as &ndash; divididas entre as &aacute;reas de antropologia, bot&acirc;nica, entomologia, geologia e paleontologia, e das quais cerca de 3 mil estavam expostas ao p&uacute;blico &ndash;, uma biblioteca com mais de 474 mil volumes, entre livros, peri&oacute;dicos e outras publica&ccedil;&otilde;es sobre ci&ecirc;ncias naturais, e em torno de 2,4 mil obras raras.
Confira as pe&ccedil;as mais importantes que estavam guardadas no Museu Nacional do Rio de Janeiro:
<h2>Dinossauros</h2>
O Museu Nacional do Rio de Janeiro abrigava em seu acervo os f&oacute;sseis do Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte encontrado e montado no Brasil. Tratava-se de um animal herb&iacute;voro com cerca de 13 metros de comprimento e 9 toneladas. Os f&oacute;sseis que permitiram a descoberta desse dinossauro foram encontrados no estado de Minas Gerais, na Serra da Boa Vista, perto da cidade de Prata, que rendeu a ele o nome popular de &ldquo;dinoprata&rdquo;,
Al&eacute;m do museu abrigar os f&oacute;sseis originais do Maxakalisaurus topai, ele exibia ao p&uacute;blico uma r&eacute;plica perfeita do esqueleto do animal, al&eacute;m de outros f&oacute;sseis de outras esp&eacute;cies j&aacute; conhecidas da paleontologia, todos descobertos em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos brasileiros e importantes para retratar quais desses animais caminhavam pelo solo que hoje constitui o Brasil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03144743583111.jpg" alt="a" />R&eacute;plica do esqueleto completo do Maxakalisaurus topai que estava em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Nacional
<h2>Sala do trono de Dom Pedro II</h2>
Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu
O Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que sediava o Museu Nacional, serviu anteriormente como resid&ecirc;ncia da fam&iacute;lia imperial brasileira. L&aacute; nasceu o imperador Dom Pedro II, que governou o Brasil de 1831 at&eacute; a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889, e nesse mesmo local ficava a famosa sala do trono, onde acontecia a famosa cerim&ocirc;nia de beija-m&atilde;o do monarca.
O museu mantinha na sala um dos tronos de Dom Pedro II e dava destaque para a pintura inigual&aacute;vel das paredes do c&ocirc;modo: ela criava uma ilus&atilde;o especial de alto relevo criada pelo pintor italiano Mario Bragaldi. Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu para imitar o mobili&aacute;rio original da &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145209175114.jpg" alt="a" />Parte da Sala do Trono de Dom Pedro II 
<h2>Acervo eg&iacute;pcio</h2>
Dom Pedro II era um grande admirador das Ci&ecirc;ncias Naturais e da Hist&oacute;ria e um grande colecionador de artefatos que remetiam ao Egito Antigo. Entre os que se encontravam no Museu nacional estava o esquife de Sha-amun-em-su, uma cantora/sacerdotisa que teria vivido em torno de 750 a.C. no Egito e morrido com seus 50 anos de idade. O imperador brasileiro ganhou o caix&atilde;o do quediva Ismail &ndash; uma esp&eacute;cie de soberano local na &eacute;poca do Imp&eacute;rio Otomano &ndash; em uma visita ao pa&iacute;s africano. Deu a ele em troca um livro sobre o Brasil.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina
O esquife foi mantido no gabinete do imperador at&eacute; sua derrubada com a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889 e passou a fazer parte do acervo do museu desde ent&atilde;o. Dizem que Dom Pedro II estimava tanto essa pe&ccedil;a que chegava at&eacute; a trocar algumas palavrinhas com ela quando sozinho em seu escrit&oacute;rio. A pe&ccedil;a havia passado por an&aacute;lises de todos os tipos para o melhor entendimento da sociedade dos antigos eg&iacute;pcios.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional antes de seu inc&ecirc;ndio uma m&aacute;scara dourada datada de 304 a.C., per&iacute;odo conhecido como ptolemaico; a Estela de Raia, de 1.300 a 1.200 a.C.; a m&uacute;mia da princesa Kherima, de rar&iacute;ssimo m&eacute;todo de mumifica&ccedil;&atilde;o com apenas outros oito exemplos no mundo e mais cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina, que foi iniciada por Dom Pedro I e ampliada por seu filho e herdeiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145336362098.jpg" alt="a" />Esquife da sacerdotisa Sha-amun-em-su
<h2>Trono do Daom&eacute;</h2>
Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o
Tamb&eacute;m com cerca de 700 itens, a cole&ccedil;&atilde;o de etnologia africana e afro-brasileira era um dos destaques do Museu Nacional. Dentre as pe&ccedil;as com maior destaque est&aacute; o Trono do Daom&eacute;, presente do rei Adandozan, do antigo reino do Daom&eacute; &ndash; onde hoje &eacute; o Benim, na &Aacute;frica &ndash; para o ent&atilde;o Rei de Portugal e do Brasil Dom Jo&atilde;o VI. Trata-se de uma r&eacute;plica do trono do av&ocirc; de Adandozan, o rei Kpengla. A pe&ccedil;a datava do fim do s&eacute;culo XVIII.
Al&eacute;m do trono, o museu tamb&eacute;m exibia objetos de uso di&aacute;rio de reinos africanos, m&aacute;scaras ritual&iacute;sticas, instrumentos musicais, armas de ca&ccedil;a e de luta e uma bandeira de guerra do Daom&eacute;. Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o que durou at&eacute; 1888 no Brasil e fazem parte importante e insepar&aacute;vel da cultura do nosso pa&iacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145443956099.jpg" alt="a" />O Trono do Daom&eacute;
<h2>Luzia&nbsp;</h2>
Talvez o item mais singular e importante presente no Museu Nacional fosse o f&oacute;ssil de Luzia, um dos esqueletos humanos mais antigos j&aacute; encontrados nas Am&eacute;ricas e certamente o mais antigo do Brasil, com cerca de 11.500 anos. Luzia foi encontrada em Lagoa Santa, perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no ano de 1975 por um grupo de arque&oacute;logos brasileiros e franceses. Ganhou esse nome do arque&oacute;logo Walter Neves em homenagem &agrave; Lucy, o f&oacute;ssil de australopiteco (esse com 3,5 milh&otilde;es de anos) encontrado na Eti&oacute;pia um ano antes. Seria a nossa vers&atilde;o brasileira do mais antigo habitante humano do nosso territ&oacute;rio.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas
A descoberta de Luzia fez muitos estudiosos reverem suas teorias de ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas, pois suas fei&ccedil;&otilde;es, de acordo com an&aacute;lises de diversos tipos, mostram que o esqueleto encontrado pertencia a uma jovem de etnia mais similar aos negros africanos ou abor&iacute;genes australianos, diferente dos povos mongoloides que teriam chegado &agrave; Am&eacute;rica do Norte inicialmente vindo da Sib&eacute;ria por meio do estreito de Bering.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas e, portanto, para a antropologia do mundo como um todo. A perda dos f&oacute;sseis que compunham seu esqueleto &eacute; gigantesca para o mundo das ci&ecirc;ncias naturais e, claro, da cultura como um todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145604690101.jpg" alt="a" />Cr&acirc;nio de Luzia
<h2>Meteorito do Bendeg&oacute;</h2>
A &uacute;nica pe&ccedil;a de destaque do museu que, at&eacute; agora, sabe-se que sobreviveu ao inc&ecirc;ndio &eacute; o meteorito do Bendeg&oacute;, ou pedra do Bendeg&oacute;, o maior meteorito j&aacute; encontrado em solo brasileiro. Ele foi achado em 1784 por um garoto, Domingos da Motta Botelho, em uma fazenda perto de onde &eacute; hoje a cidade de Monte Santo, no sert&atilde;o da Bahia.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera
A pe&ccedil;a &eacute; considerada o 16&ordm; maior meteorito j&aacute; encontrado no mundo e pesa pouco mais de 5 toneladas. Ele &eacute; composto principalmente de ferro e n&iacute;quel e mede 2,2 metros por 1,45 metros por 58 cent&iacute;metros. Foi Dom Pedro II que tomou conhecimento do objeto em 1886 e enviou uma comiss&atilde;o de engenheiros para transportar a pedra para a capital.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera terrestre e muitas outras prova&ccedil;&otilde;es por parte de quem o estudou na tentativa de remover peda&ccedil;os para an&aacute;lises mais detalhadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145650408102.jpg" alt="a" />Meteorito do Bendeg&oacute;
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Sem nenhuma d&uacute;vida, &eacute; imposs&iacute;vel calcular o tamanho da perda causada pelo inc&ecirc;ndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. S&atilde;o 200 anos de Hist&oacute;ria queimados pelo descaso das autoridades respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de cultura no Brasil e, como diz a sabedoria popular, um pa&iacute;s sem hist&oacute;ria &eacute;, infelizmente, um pa&iacute;s sem futuro.

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Conheça algumas das peças únicas destruídas no incêndio do Museu Nacional

Imagem de Você soube sobre o cavalinho de 40 mil anos que foi descoberto na Sibéria? no megacurioso

Filhote extinto tinha 3 meses quando morreu, coitadinho

N&oacute;s do Mega Curioso j&aacute; falamos por aqui sobre o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108364-assustador-verme-que-ficou-congelado-por-mais-de-40-mil-anos-volta-a-vida.htm" target="_blank" title="Assustador: verme que ficou congelado por mais de 40 mil anos volta &agrave; vida">permafrost</a> &mdash; um tipo de solo que pode ser encontrado na regi&atilde;o do &Aacute;rtico e que se caracteriza(va) por permanecer constantemente congelado. Por conta dessa caracter&iacute;stica, o permafrost funciona(va) como uma esp&eacute;cie de freezer natural, preservando toda classe de coisas durante s&eacute;culos e at&eacute; v&aacute;rios mil&ecirc;nios.
Boa parte da Sib&eacute;ria &eacute; coberta por esse tipo de solo, mas, com a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>, algumas regi&otilde;es est&atilde;o apresentando degelo e revelando coisas que estavam ali, sepultadas no permafrost e congeladas no tempo. A &uacute;ltima descoberta revelada por l&aacute; foi o corpo perfeitamente preservado de um cavalinho j&aacute; extinto que morreu h&aacute; pelo menos 40 mil anos! Veja o bichinho:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/cavalo-preservado-30153751950059.jpg" alt="Cavalo preservado" />Completamente preservado (Science Alert/Michil Yakoklev/North-Eastern Federal University)
<h2>Inteirinho</h2>
De acordo com os pesquisadores que encontraram o exemplar &mdash; um time composto por cientistas russos e japoneses &mdash;, o animal foi achado enterrado a 30 metros de profundidade em um local chamado Cratera de Batagi, situado na regi&atilde;o de Yakutia, uma estrutura geol&oacute;gica com cerca de 1 quil&ocirc;metro de extens&atilde;o, 800 metros de largura e 100 m de profundidade e cujo surgimento est&aacute; ligado ao aquecimento global.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/focinho-de-cavalo-30153836776060.jpg" alt="Focinho de cavalo" />Detalhe do focinho do cavalo&nbsp;(Science Alert/Michil Yakoklev/North-Eastern Federal University)
As estimativas s&atilde;o de que o cavalinho tinha mais ou menos de 3 meses de vida quando morreu, e foi datado como sendo do final do per&iacute;odo paleol&iacute;tico. Entretanto, o que mais chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores foi o estado de preserva&ccedil;&atilde;o da criatura. O animalzinho foi encontrado ainda com a cauda, crina, cascos e pelagem intactos, sem falar que o permafrost permitiu que inclusive os &oacute;rg&atilde;os internos do bichinho permanecessem protegidos &mdash; mesmo depois de 40 mil anos!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/cascos-de-cavalo-30153921601062.jpg" alt="Cascos de cavalo" />As patinhas do animal (Science Alert/Michil Yakoklev/North-Eastern Federal University)
Os exames conduzidos at&eacute; o momento revelaram que o cavalinho era da esp&eacute;cie Equus lenensis, tinha pouco menos de um metro de altura e que seu DNA &eacute; diferente dos animais que vivem hoje na Sib&eacute;ria. Outro aspecto interessante relacionado com a descoberta &eacute; que os cientistas tamb&eacute;m coletaram amostras de solo no local onde o filhote foi encontrado e os exames permitir&atilde;o que eles recriem o ambiente em que a criatura vivia.
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Você soube sobre o cavalinho de 40 mil anos que foi descoberto na Sibéria?

Imagem de Megalodon: o peixão mais assustador que já rondou os mares da Terra no megacurioso

Ainda bem que esse monstrão não existe mais! Ou existe?

O megalodon &mdash; esp&eacute;cie extinta de tubar&atilde;o &mdash; voltou a virar not&iacute;cia por conta do lan&ccedil;amento recente do longa &ldquo;Megatubar&atilde;o&rdquo;, cujo enredo gira em torno do mergulhador Jonas Taylor (interpretado por Jason Statham), que &eacute; contratado para resgatar a tripula&ccedil;&atilde;o de um submarino atacada pelo peix&atilde;o pr&eacute;-hist&oacute;rico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/cena-do-filme-megatubarao-21182309320288.jpg" alt="Cena do filme Megatubar&atilde;o" />J&aacute; pensou? (Reel Advice Net)
No filme, Taylor &eacute; acionado por ser um profissional especializado em se aventurar por &aacute;guas profundas &mdash; e por ter sido um dos poucos humanos a ter cruzado com uma dessas criaturas gigantes. Mas, e na vida real, qual &eacute; a probabilidade de que algum azarado encontre com um megalodon e, mais: o que se sabe sobre esse tubar&atilde;o insano?
<h2>Dentinhos modestos</h2>
At&eacute; hoje existe um debate sobre o tamanho que os megalodons &mdash; cujo nome cient&iacute;fico &eacute; Carcharocles megalodon &mdash; podiam alcan&ccedil;ar, j&aacute; que todas as estimativas foram feitas, principalmente, a partir de dentes desses megatubar&otilde;es. Pois &eacute;, caro leitor, nenhum exemplar completo jamais foi descoberto e os modelos que existem por a&iacute; foram criados quase exclusivamente com base no tamanho dos dentinhos desses bichos.
Ali&aacute;s, &ldquo;Carcharocles megalodon&rdquo;, o nome da esp&eacute;cie, significa &ldquo;dente gigante&rdquo;, o que, em nossa opini&atilde;o, &eacute; bastante apropriado, considerando o tamanho dos dentinhos que preenchiam as bocas dos tubar&otilde;es. Veja s&oacute; que coisinha mais modesta a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/dente-de-megalodon-21182408508289.jpg" alt="Dente de megalodon" />Pequeno... (I&rsquo;m Curious Too)
O maior dente de megalodon de que se tem not&iacute;cia mede impressionantes 17,8 cent&iacute;metros de comprimento, ou seja, cerca de tr&ecirc;s vezes maior do que o dente de um grande-tubar&atilde;o-branco. &Eacute; claro que para comportar uma boca repleta de &ldquo;dentinhos&rdquo; dessa dimens&atilde;o &mdash; eles tinham mais de 270 &mdash;, o bicho tinha que ser enorme!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/modelo-de-mandibula-21182515883290.jpg" alt="Modelo de mand&iacute;bula" />Esse modelo foi criado em 1909 (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
No entanto, estudos mais recentes apontam que os megalodons provavelmente n&atilde;o eram t&atilde;o gigantes quanto apontaram algumas estimativas do passado &mdash; e certamente bem menores do que o monstro do filme! Enquanto alguns pesquisadores calcularam que os tubar&otilde;es pr&eacute;-hist&oacute;ricos podiam alcan&ccedil;ar por volta de 25 metros de comprimento, outras estimativas mais comedidas conclu&iacute;ram que os peix&otilde;es podiam medir at&eacute; 18 m.
J&aacute; os estudos mais atuais sugerem que os megalodons contavam com mais ou menos 10 metros, o que significa que eles eram maiores do que seus descendentes modernos, os grandes-tubar&otilde;es-brancos, que podem chegar aos 6 metros, e praticamente do tamanho dos tubar&otilde;es-baleia, que somam por volta de 9,5 m.
<h2>Reis dos mares</h2>
Mesmo que os megalodons n&atilde;o fossem t&atilde;o colossais como o monstr&atilde;o do filme, eles eram criaturas de respeito e provavelmente se encontravam no topo da cadeia alimentar de seu habitat natural. Os cientistas acreditam que esses animais se alimentavam de mam&iacute;feros marinhos, como golfinhos e baleias, criaturas como focas, le&otilde;es-marinhos, tartarugas e possivelmente outros tubar&otilde;es tamb&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/megalodon-cacando-21182636664291.jpg" alt="Megalodon ca&ccedil;ando" />N&atilde;o tinha pra ningu&eacute;m! (Daily Motion)
Al&eacute;m disso, os pesquisadores ainda apostam que os megalodons eram predadores vorazes &mdash; e inclusive existem teorias de como eles ca&ccedil;avam suas presas! Uma possibilidade &eacute; a de que ele esses peix&otilde;es atacassem as caudas e nadadeiras para que as v&iacute;timas n&atilde;o pudessem fugir e, s&oacute; depois, abocanhassem seus corpos.
Outra coisa interessante &eacute; que dentes de megalodon j&aacute; foram descobertos em todo o mundo &mdash; com exce&ccedil;&atilde;o da Ant&aacute;rtida &mdash; e, portanto, os cientistas pensam que, assim como ocorria com os dinossauros, esses tubar&otilde;es preferiam locais de clima mais quente. Sendo assim, eles possivelmente buscavam as &aacute;guas rasas e c&aacute;lidas para ca&ccedil;ar.
<h2>Foram extintos mesmo?</h2>
Como n&atilde;o existe um registro f&oacute;ssil completo desses tubar&otilde;es, ningu&eacute;m sabe ao certo quando os megalodons entraram em extin&ccedil;&atilde;o. Mas as an&aacute;lises realizadas nos f&oacute;sseis encontrados sugerem que essas criaturas desapareceram da Terra entre o Mioceno e o Plioceno, isto &eacute;, entre 15,9 milh&otilde;es e 2,6 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/21/dente-de-megalodon-21182812930292.jpg" alt="Dente de megalodon" />Se um bicho desses existisse, a gente saberia, n&atilde;o? (Wikimedia Commons/Kalan)
Isso significa que os megatubar&otilde;es sumiram do planeta antes de os humanos evolu&iacute;rem por aqui, uma vez que os ancestrais do g&ecirc;nero Homo sapiens mais antigos surgiram por volta de 2,5 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s na Terra. Uma possibilidade &eacute; que eles tenham perecido como resultado da redu&ccedil;&atilde;o de habitat e fome, assim como de frio, por conta do resfriamento resultante da chegada de uma Era do Gelo.
Sobre a hip&oacute;tese de ainda haver algum desses megatubar&otilde;es nadando de forma sorrateira nas regi&otilde;es abissais dos oceanos, como jamais foram encontradas carca&ccedil;as, corpos inteiros, f&oacute;sseis com menos de milh&otilde;es de anos e nem qualquer sinal que atente sua sobreviv&ecirc;ncia, a chance de que exista algum megalodon vivo por a&iacute; &eacute; m&iacute;nima. &ldquo;M&iacute;nima&rdquo; porque sempre vamos encontrar algu&eacute;m convencido de que esses monstros dos mares n&atilde;o foram extintos, mas, at&eacute; onde &eacute; poss&iacute;vel garantir com certeza, para ver um deles, s&oacute; assistindo aos filmes mesmo!
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