Imagem de Por que não devemos misturar álcool e remédios? no megacurioso

Mesmo que uma pessoa ingira uma quantidade pequena de bebidas alcoólicas, seu corpo pode ser afetado de várias maneiras

<head></head><body>Se você é do tipo de pessoa que costuma sair bastante nos finais de semana para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123787-o-que-acontece-com-nosso-corpo-se-ficamos-um-mes-sem-beber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beber</a> com os amigos, mesmo quando doente, provavelmente já deve ter escutado alguém dizer a frase "beber com remédio não dá nada, pode ficar tranquilo", ou algo do tipo.No entanto, essa frase não só está completamente errada como também é perigosa. O consumo de álcool, por menor que seja, misturado com algum tipo de medicamento, pode trazer diversos malefícios para o corpo humano e não é nem um pouco recomendado. Veja nos próximos parágrafos quais são os maiores riscos!<h2>Fígado sobrecarregado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13175329820430.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Assim que tomamos um medicamento por via oral, ele vai primeiramente para o nosso estômago. Lá, ele será transportado para o fígado, onde será metabolizado e decomposto antes de entrar na corrente sanguínea. Evidentemente, cada remédio possui sua dosagem recomendada, considerando até que ponto nosso fígado consegue suportá-lo.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123548-por-que-o-consumo-de-alcool-na-copa-do-catar-e-tao-polemico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">álcool</a>, por sua vez, também é decomposto no fígado. Isso significa que, se consumirmos tanto bebidas alcoólicas quanto medicamentos de uma só vez, isso poderá afetar o quanto do medicamento é metabolizado pelo nosso organismo. Ou seja, beber — mesmo que seja apenas um copo de cerveja — pode diminuir a eficácia do seu remédio.Medicamentos que não são facilmente metabolizados em primeiro lugar são um problema maior ainda, uma vez que o consumo de álcool pode fazer com que você receba uma dose muito maior do que foi previsto anteriormente. E isso pode levar a uma overdose. Logicamente, essas interações medicamentosas dependem de vários fatores, mas qualquer ser humano está exposto às consequências potenciais.<h2>Os remédios mais perigosos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/13175332271431.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em geral, grande parte dos medicamentos que ingerimos possui algum tipo de interação com o álcool — independente se isso inclui uma receita médica ou não. Por exemplo, medicamentos que deprimem o sistema nervoso central para reduzir a agitação podem sofrer efeito dobrado somado ao efeito retardante do álcool, deixando a pessoa sonolenta, diminuindo a respiração e também os batimentos cardíacos.No caso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123277-5-remedios-usados-no-brasil-que-sao-proibidos-no-exterior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">remédios</a> como o zolpidem, que facilita o sono, porém tem efeitos colaterais extremos, a mistura com álcool pode aumentar ainda mais os efeitos. Em certos casos, o indivíduo pode comer, dirigir ou caminhar enquanto ainda está dormindo, colocando-se em uma posição de risco.Alguns mitos sobre medicamentos e álcool é que não é possível beber enquanto se toma pílula anticoncepcional. No entanto, essa é uma mentira descabida, uma vez que as bebidas alcóolicas não afetam diretamente o funcionamento do controle de natalidade. Além disso, em geral não existem graves proibições sobre beber álcool enquanto se toma um antibiótico — exceto nos casos do metronidazol e linezolida.De todo modo, se você estiver doente e precisando de uma medicação forte para reduzir os sintomas, é melhor respeitar o limite do seu corpo, aposentar o copo de bebida por alguns dias e evitar que a situação se complique. Entendido?</body>

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Por que não devemos misturar álcool e remédios?

Imagem de Semaglutida: como funciona a injeção para tratar obesidade? no megacurioso

O medicamento aprovado pela Anvisa apresentou resultados favoráveis em um estudo recente

<head></head><body>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (2), o uso da&nbsp;primeira injeção contra obesidade no Brasil. O medicamento, nomeado comercialmente de Wegovy&nbsp;(semaglutida 2,4 mg), tem aplicação semanal e já é comercializado em outros países, como os Estados Unidos.De acordo com o órgão, a aprovação foi baseada em um estudo em que os participantes obtiveram redução média de peso de 17% ao utilizar a fórmula durante 68 semanas. O ensaio clínico mostrou ainda que 1 a cada 3 voluntários reduziu o peso em 20%.Com a aprovação da injeção para tratar obesidade, as buscas pelo remédio se intensificaram e os internautas querem saber: como a semaglutida funciona, para quem é indicada, quando estará disponível e quanto custará?Para esclarecer as dúvidas, reunimos aqui as principais informações sobre a&nbsp;injeção contra obesidade aprovada pela Anvisa.<h2>Como age a semaglutida?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06120610818113.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)A substância, igualmente encontrada no remédio Ozempic, indicado para tratamento da diabetes tipo 2, atua como inibidor de apetite. Ela imita o hormônio GLP1, liberado pelo organismo após as refeições, sinalizando ao cérebro a <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/98596-quer-perder-peso-aposte-nestes-5-alimentos-que-dao-a-sensacao-de-saciedade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sensação de saciedade</a>.Com a sensação de que está sem fome, o paciente diminui a quantidade de comida e, consequentemente, a ingestão de energia. Vale destacar que o efeito produzido pela semaglutida tem duração muito maior do que a promovida pelo hormônio.Segundo a Anvisa, a injeção aplicada uma vez por semana tem ainda um potencial terapêutico diferenciado, pois também atua sobre o metabolismo da glicose e outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/115016-trombose-inatividade-em-casa-pode-aumentar-o-risco-da-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comorbidades associadas ao peso</a>.<h2>Para quem é indicada?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06120612846114.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O&nbsp;remédio injetável para tratar obesidade tem como público-alvo as pessoas adultas com índice de massa corporal (IMC) acima de 27, o que caracteriza sobrepeso, ou acima de 30 (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110430-13-fatos-sobre-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obesidade</a>). Já as grávidas e pessoas que estejam amamentando não devem utilizá-lo, assim como menores de 18 anos.Durante o tratamento, podem surgir efeitos colaterais como náusea, vômito, diarreia, indigestão, refluxo, azia, inchaço no estômago, sensação de tontura e cansaço, entre outros sinais.A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) ressalta que a semaglutida só deve ser utilizada com prescrição médica e acompanhamento de especialista. O tratamento também precisa incluir mudanças nos hábitos alimentares e a prática de atividades físicas, segundo a entidade.<h2>Quando estará à venda e quanto custará?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06120614727115.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Até o momento, não há data para iniciar a venda do Wegovy (semaglutida 2,4 mg) no Brasil. A aprovação da Anvisa é apenas um dos passos para a comercialização do medicamento, que ainda vai enfrentar outros processos antes da chegada às farmácias.Quanto ao preço da semaglutida, a farmacêutica Novo Nordisk informou que os valores ainda não foram definidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Nos EUA, a injeção para obesidade é vendida por US$ 1.349, em média, o equivalente a R$ 7.219 pela cotação atual, valor referente à caixa para um mês.</body>

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Semaglutida: como funciona a injeção para tratar obesidade?

Imagem de Lecanemab: remédio contra Alzheimer pode revolucionar tratamento no megacurioso

Resultados positivos nos testes animaram os cientistas quanto a possibilidades futuras

<head></head><body>Você sabia que, apenas no Brasil, cerca de 2 milhões pessoas são <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123565-reserva-cognitiva-o-que-e-e-por-que-deve-ser-fortalecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diagnosticadas com a Alzheimer</a> todos os anos? É um problema de saúde que traz intensas dificuldades tanto para o doente quanto para seus entes queridos. Além disso, é uma doença muito complexa, pois se desenvolve por décadas sem que haja sinais aparentes de que algo está errado.Mas uma notícia divulgada nos últimos dias trouxe excelentes novidades para as pessoas que sofrem com essa condição e animou a comunidade médica: trata-se de um novo medicamento para o tratamento dessa condição médica.Os especialistas responsáveis pelos testes médicos consideraram o Lecanemab&nbsp;(nome dado ao novo medicamento) como importante, visto que os ensaios clínicos apresentaram descobertas positivas para o composto.Alguns deles até sugerem que estamos diante do “começo do fim” da difícil e intensa busca por tratamentos eficazes contra o mal de Alzheimer, após a nova droga ter se mostrado capaz de reduzir o declínio da memória&nbsp;entre os pacientes testados.<h2>Resultados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/11/11205345041013.jpg" alt="(Fonte: Michal Jarmoluk/Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Michal Jarmoluk/Pixabay/Reprodução)O avanço médico possibilitado por essa pesquisa é tido como de grande importância porque dá fim a décadas de fracasso na busca por um resultado positivo. Em outras palavras, podemos estar vendo o nascimento de uma nova era para as pessoas que sofrem com Alzheimer.De acordo com as informações divulgadas pela imprensa especializada, os resultados referentes ao ensaio clínico de fase três sobre o Lecanemab foram relatados pela Eisai, uma companhia farmacêutica sediada em Tóquio que se uniu a empresa de biotecnologia, Biogen, dos EUA, para o desenvolvimento do medicamento.Segundo a Eisai, os primeiros resultados obtidos no mês de setembro deste ano e que envolveu um estudo com 1.795 pacientes com Alzheimer precoce, apontaram que, após um período de 18 meses, o Lecanemab conseguiu impedir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123647-6-mitos-sobre-saude-mental-desmentidos-por-psicologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">progressão da doença</a> em 27% dos casos em comparação aos pacientes que receberam o placebo.Os resultados e demais detalhes dessa pesquisa foram divulgados no periódico médico-científico The New England Journal of Medicine.<h2>O Lecanemab</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/11/11205540959014.jpg" alt="(Fonte: Mircea - See my collections/Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Mircea - See my collections/Pixabay/Reprodução)Conforme os cientistas por trás do desenvolvimento do novo medicamento, o Lecanemab atua atacando uma substância denominada beta-amiloide. Basicamente, ela um tipo de composto pegajoso que se junta em quantidades significativas no cérebro de indivíduos com Alzheimer.Sendo assim, esse medicamento trabalha de maneira semelhante ao que o corpo humano faz naturalmente para se proteger e combater bactérias e vírus, já que funciona como um anticorpo desenvolvido para induzir o sistema imunológico para limpar o amiloide do cérebro.Para fins de esclarecimento, o amiloide é uma proteína. No cérebro, ela se acumula nos espaços situados entre os neurônios, dando início a formação de placas específicas que, por sua vez, são uma marca característica do mal de Alzheimer.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/19/19120821210187.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Mas nem tudo são flores. Apesar dos resultados promissores, há riscos elevados envolvidos. Por exemplo, varreduras cerebrais apontaram para a possibilidade de inchaço no cérebro e hemorragia. Dos mais de 1.700 participantes, cerca de 7% tiveram que interromper o tratamento devido aos efeitos colaterais. Além disso, a droga em questão foca nos estágios iniciais do Alzheimer.Porém, conforme comentou a pesquisadora Susan Kolhaas, do Alzheimer's Research UK, mesmo apresentando um efeito modesto, o Lecanemab lança um pouco luz e esperança, especialmente para a possibilidade de as próximas gerações de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123232-conheca-a-sinistra-sindrome-de-alice-no-pais-das-maravilhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos para o Alzheimer</a> serem muito mais eficientes.&nbsp;Há muito o que se comemorar, afinal, como apontamos no início desse artigo, é uma busca de décadas que só teve fracassos até agora.</body>

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Lecanemab: remédio contra Alzheimer pode revolucionar tratamento

Imagem de Possível vacina contra o HIV funciona em 97% voluntários no megacurioso

Resultados promissores animaram os pesquisadores 

<head></head><body>Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde quando o HIV&nbsp;passou a ser considerada uma epidemia, algo entre 33,6 e 48,6 milhões de pessoas morreram em decorrência do vírus.No final do ano passado, cerca de&nbsp;38,4 milhões de indivíduos viviam com o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123577-o-gibi-porno-usado-para-o-combate-do-hiv-no-carandiru.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV no mundo</a>. Ainda conforme a entidade, as estimativas apontam que 0,7% dos indivíduos adultos com idade entre 15 e 49 anos têm o vírus, embora as dificuldades e dramas variem de um país para outro.Mas, recentemente, a notícia sobre uma&nbsp;nova vacina para prevenção do HIV trouxe novas esperanças.<h2>A vacina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/10/10202817493033.jpg" alt="(Fonte: Artem Podrez / Pexels/ Reprodução)">(Fonte: Artem Podrez / Pexels/ Reprodução)Antes de tudo, é preciso ressaltar que a vacina para prevenir o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda está em estágio experimental. Contudo, os resultados observados pelos pesquisadores já foram suficientemente bons para deixá-los animados. O estudo preliminar sobre a vacina preventiva envolveu um pequeno grupo de voluntários.Nas pesquisas, ela se mostrou promissora quanto a estimulação da produção de células imunológicas raras, essenciais para existir a criação ou geração de anticorpos capazes de combater o HIV que, aliás, é um vírus de mutação rápida.A pesquisa em questão foi publicada de forma detalhada no início de dezembro na revista especializada Science. Conforme descreve o texto, a vacina conseguiu produzir uma resposta ampla em termos de anticorpos com ação neutralizante/inibidora em 35 dos 36 indivíduos receptores, vacinados com as duas doses (elas foram aplicadas em um intervalo de oito semanas). Aqui, estamos falando de um sucesso de 97%.O autor do estudo, William Schief, PhD, que atua como imunologista da Scripps Research, em La Jolla, no estado da Califórnia (EUA), disse, por meio de um comunicado à imprensa: “Com nossos muitos colaboradores na equipe de estudo, mostramos que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123247-contraceptivo-masculino-mostra-se-promissor-no-combate-ao-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas podem ser projetadas para estimular células imunes raras</a> com propriedades específicas, e essa estimulação direcionada pode ser muito eficaz nos seres humanos”.<h2>Mais pesquisas serão necessárias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/10/10203002509035.jpg" alt="(Fonte: Artem Podrez/ Pexels/ Reprodução)">(Fonte: Artem Podrez/ Pexels/ Reprodução)A notícia em questão, sem dúvidas, é animadora. Contudo, ainda serão necessários muitos estudos, especialmente envolvendo um grupo maior de participantes, de maneira a ser possível avaliar e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122585-pesquisadores-confirmam-4-caso-de-paciente-curado-do-hiv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">provar se a vacina é ou não funcional nos humanos.</a>A pesquisa conduzida por William Schief e sua equipe é bastante restrita, visto que, basicamente, consistiu na análise laboratorial do sangue dos participantes.Especialistas no assunto alertam que ainda é muito cedo para se tirar alguma conclusão. Afinal, frequentemente acompanhamos casos de vacinas ou medicamentos que se mostraram promissores em testes feitos nos laboratórios e em animais, mas, uma vez que chegaram aos humanos, as coisas não foram tão eficazes.No que diz respeito ao HIV e as pessoas afetadas pela AIDS, a região africana, segundo a OMS, continua a ser a mais prejudicada em todo mundo. Por lá, 1 em cada 25 adultos vive com HIV. Ao nível global, mais de dois terços da população que vive com o vírus está no continente africano que, como bem sabemos, carece de recursos financeiros, médicos e de ajuda internacional em várias questões, incluindo na saúde.</body>

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Possível vacina contra o HIV funciona em 97% voluntários

Imagem de Alho serve para aliviar dor de garganta? no megacurioso

Estudos indicam que consumo de alho diário pode ajudar a prevenir ou tratar infecções respiratórias superiores

<head></head><body>Sem dúvidas nenhuma, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122898-alho-7-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alho</a> é um dos ingredientes mais requisitados na cozinha, fazendo parte da receita de diversos dos pratos mais aclamados ao redor do país e do mundo. No entanto, será que ele também faz bem para a nossa saúde? Ao todo, o alho fornece 11% da nossa ingestão diária de ferro, 25% de cálcio e até 70% de vitamina C.Com todos esses nutrientes em conta, é possível imaginar que esse é um alimento que faz bem para a nossa saúde, certo? Mas será que também podemos usar o alho como um remédio para aliviar dor de garganta? Segundo pesquisas recentes, existem bons motivos para acreditar nisso. Veja só!<h2>Tratamento alternativo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30190049226697.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Uma série de coisas na vida pode causar a sensação de irritação na garganta, sejam bactérias, vírus, reações alérgicas, refluxo e por aí vai. No caso de uma infecção bacteriana, como a faringite estreptocócica, é bem provável que o seu médico lhe recomende uma série de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121315-da-penicilina-a-amoxicilina-conheca-a-historia-dos-antibioticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antibióticos</a> para colocar a sua saúde em dia.Mas em outros casos, existem alguns tratamentos caseiros que se mostram bastante efetivos para aliviar a dor e outros sintomas da dor de garganta. E nós não estamos falando apenas do consumo de líquidos quentes, uso de umidificadores e o fato de evitar uma série de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120586-por-que-temos-alergias-e-sera-elas-podem-sumir-sozinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alérgenos</a>. Nesse sentido, o alho também pode ser o melhor amigo do homem.Segundo um novo estudo publicado no MedicineNet, o alho cru possui um composto chamado alicina, que pode ser a chave para o alívio de uma dor de garganta relacionada à infecção. O artigo ressalta que esse composto é rico em propriedades antifúngicas, antibacterianas e antivirais, tornando-se um meio bastante efetivo de alívio a dor de garganta.<h2>Efeitos do alho cru</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/30/30190050974698.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Uma revisão científica feita em 2018 e publicada na revista médica Evidence-Based Practice já havia feito menções a respeito dos benefícios do alho cru para dores de garganta. Segundo o artigo, suplementos de alho contendo 180 miligramas de alicina foram diariamente consumidos por participantes no intuito de testar se o ingrediente poderia ou não ajudar na prevenção de infecções respiratórias superiores.Ao longo do estudo, foi possível notar uma notável queda nos casos de infecção entre aquelas pessoas que estavam sendo tratadas com os suplementos de alho. Além disso, o resultado também mostrou que, daqueles que contraíram uma doença respiratória superior, o consumo de alicina foi associado a reduções na duração média dos sintomas.Resumidamente, aqueles que ingeriram alho cru tiveram quatro dias a menos de sintomas do que os participantes sem esse tipo de tratamento. O documento ressalta, no entanto, que alicina no alho é liberada somente ao esmagá-lo. Logo, para que o efeito ocorra, é necessário mastigar um dente de alho cru ou chupá-lo por 15 minutos. Como o alho possui um sabor muito forte, outra sugestão é misturar esse ingrediente com um pouco de azeite ou mel — garantindo uma experiência mais leve.</body>

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Alho serve para aliviar dor de garganta?

Imagem de Urinoterapia funciona? Entenda o que é esse "tratamento" no megacurioso

Sem comprovação científica de eficácia, urinoterapia é apenas mais um boato que ganhou força nas redes sociais. Entenda as origens do método

<head></head><body>Ao contrário do que encontramos em blogs e em publicações nas redes sociais, a urinoterapia não possui nenhuma comprovação científica de eficácia como tratamento médico. Ainda que seja uma prática bastante antiga, ingerir, banhar-se ou utilizar o xixi em qualquer outro método não traz nenhum benefício à saúde, tampouco é capaz de curar doenças.A "terapia" é realmente estranha, mas já encontrou adeptos até mesmo em atletas de esportes de alto desempenho, como o brasileiro Lyoto Machida, ex-campeão dos meio-pesados do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122003-6-artes-marciais-das-quais-voce-provavelmente-nunca-ouviu-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ultimate Fighting Championship (UFC)</a>, que segue a prática. Nesse texto, vamos entender a origem do método de tratamento. Confira!<h2>As origens da urinoterapia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16090819703208.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Bem antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118861-6-grandes-avancos-da-medicina-que-aconteceram-ja-no-seculo-xxi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicina moderna</a>, as sociedades do mundo cuidavam de sua saúde das mais variadas formas, muitas delas baseadas em questões religiosas, mas não só. Historiadores apontam que diferentes povos usaram a urina como método de tratamento.Em relatos e achados arqueológicos, foi possível identificar que egípcios, chineses, indianos, astecas e romanos fizeram do xixi remédio para curar feridas causadas por batalhas, bem como para o clareamento de dentes.A tradição milenar, apesar da ausência de comprovação de eficácia, fazia sentido no contexto das épocas, principalmente pela dificuldade de acesso à água potável em muitas dessas sociedades. Acredita-se, então, que o uso de xixi estava relacionado com a lavagem de feridas pela ausência de água.Em tempos iniciais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120015-6-exemplos-de-guerras-quimicas-que-acontecem-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerras químicas</a>, quando era impossível obter uma máscara de gás, o uso de urina em um pano encharcado também ajudava a filtrar impurezas. Em suma, a ligação do método de uso de urina para fins medicinais só era justificado pela inexistência de alternativa.<h2>Urinoterapia faz mal?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Public_urination_in_Birkenhead.jpg/640px-Public_urination_in_Birkenhead.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16091323389211.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Sim, fazer ingestão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123448-por-que-os-homens-fazem-xixi-em-pe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xixi</a> pode ser bastante prejudicial. Em 2003, o governo britânico precisou até proibir uma iniciativa que visava criar "bebidas saudáveis" à base de urina. Ainda que 90% dela seja feita de água, é importante ter em mente que é através do xixi, também, que nosso corpo remove resíduos que não serão aproveitados por nosso organismo.Nela, podem estar contidas toxinas ambientais e outras substâncias consideradas nocivas. Até mesmo medicamentos são excretados através da urina, o que significa dizer que bebê-la pode fazer com que nosso corpo acumule níveis tóxicos dos compostos medicamentosos.Por último, mas não menos grave, ela também pode conter bactérias patogênicas que ao serem ingeridas causam distúrbios como diarreia, náusea, vômito e infecções do sistema digestivo. Até a famigerada ingestão para sobrevivência não encontra precedentes científicos. Devolver líquido para o organismo pode fazer sentido, mas você também devolverá o que colocou para fora.<h2>O que tem na urina? Ela é estéril?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16091025244209.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Cerca de 95% da urina é composta por água. Nos demais 5%, encontramos ureia, nutrientes e hormônios não absorvidos pelo nosso organismo. Ela é excretada pelos rins no momento em que estão filtrando o sangue, separando o que o corpo precisará e removendo os resíduos desnecessários, justamente aqueles 10%.A ureia&nbsp;é um composto orgânico seguro, fruto natural de proteínas metabolizadas. Na indústria em geral, há muitos produtos feitos à base dela, desde loções para pele e unhas, até hidratantes. Mas, como sua concentração é baixa, não dá para querer usar o xixi para obter seus eventuais benefícios.Agora, a ideia de que a urina possa ser estéril – isto é, livre de sujeiras e bactérias – é um mito completo. <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122971-quanto-xixi-nossa-bexiga-consegue-comportar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A bexiga, órgão que armazena a urina</a>, possui colônias bacterianas, significando que usá-la em caso de cortes ou feridas, por exemplo, pode causar sérias infecções.Reforçando: não há benefícios cientificamente comprovados da urinoterapia. Toda e qualquer necessidade de tratamento deve ser conversada com um médico. Somente ele saberá indicar o medicamento adequado para a boa qualidade de sua saúde.</body>

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Urinoterapia funciona? Entenda o que é esse 'tratamento'

Imagem de 5 remédios usados no Brasil que são proibidos no exterior  no megacurioso

Regras de países europeus e dos Estados Unidos colocam em uma lista de proibição remédios aprovados para uso no Brasil pela Anvisa

<head></head><body>Viajar é bom e todo mundo gosta, mas antes da sua próxima viagem é melhor ficar atento na hora de preparar sua bagagem de remédios. A razão é que nem todos os medicamentos aprovados pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252587-anvisa-prorroga-validade-vacinas-pfizer-15-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)</a>, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde, tem uso liberado no exterior.A proibição atinge, na maioria dos casos, fármacos de uso restrito aqui no Brasil, mas a lista também conta com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120161-embate-quais-sao-as-drogas-mais-poderosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drogas</a> de fácil acesso nos balcões das farmácias. Para te ajudar, trouxemos os principais remédios liberados em nosso território e que possuem alguma restrição internacional. Confira.<h2>1. Dipirona</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/15/15201629429003.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Algumas das marcas mais tradicionais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107076-como-o-analgesico-sabe-qual-lugar-do-seu-corpo-esta-doendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">analgésicos</a> no Brasil possuem dipirona em sua composição, sem contar as diversas fabricantes de medicamentos genéricos. Nomes como Neosaldina, Buscopan e Dorflex, muito consumidos para combater dor, levam a substância. No entanto, em países como Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, por exemplo, a substância é proibida.Uma das razões, segundo a FDS – &nbsp;órgão regulador do setor, equivalente à nossa Anvisa – é que a dipirona possui efeitos colaterais perigosos, como choques anafiláticos. Por essa razão, nestes países os médicos e farmacêuticos costumam indicar o uso de paracetamol.<h2>2. Diane 35</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/15/15200953110000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Produzida pela gigante alemã Bayer, a Diane 35 é um medicamento à base de acetato de ciproterona e etinilestradiol. Em território brasileiro, o remédio é usado como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123103-anticoncepcional-uso-indiscriminado-traz-riscos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticoncepcional</a>, enquanto no exterior é indicado no tratamento de doenças que possuem relação aos hormônios femininos, especialmente acne e síndrome de ovários policísticos.Desde 2013, sua venda é proibida na França, quando quatro mulheres morreram vítimas de trombose associada ao consumo do medicamento.<h2>3. Sibutramina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/15/15201345457001.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Quem está em um tratamento para perda de peso (que, é sempre importante enfatizar, deve ser feito acompanhado de médicos e nutricionistas) pode já ter ouvido falar em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/233836-existe-remedio-emagrecer-realmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sibutramina</a>. Ela é vendida no Brasil com prescrição médica, sendo utilizado no tratamento da obesidade.O seu efeito no organismo é o de aumentar a sensação de saciedade, levando o indivíduo que faz seu consumo a comer menos, o que facilitaria o emagrecimento.Porém, a sibutramina foi proibida em toda União Europeia, Estados Unidos, Uruguai, Austrália, Paraguai e outros países, principalmente por alguns estudos terem indicado que o medicamento trazia diversos efeitos colaterais, entre eles a possibilidade de derrame ou enfarte em pessoas com problemas cardíacos prévios.<h2>4. Avastin</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/15/15201456267002.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Pacientes em tratamento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122193-novo-tratamento-consegue-curar-pacientes-com-cancer-de-colon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> de mama podem, se seu médico assim recomendar, utilizar o comprimido Avastin, fabricado pela Roche cujo princípio ativo é a bevacizumabe. Ele é um dos remédios mais vendidos em todo o mundo para o tratamento do câncer.Contudo, foi proibido nos Estados Unidos pela FDA, pois, de acordo com a agência, não haveria eficácia comprovada para essa finalidade, além de apresentar efeitos colaterais considerados perigosos. Curiosamente, a mesma agência liberou o &nbsp;Avastin para ser utilizado em outras doenças.<h2>5. Mytedom</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/15/15201739491004.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Fabricado pela farmacêutica Cristália, o Mytedom é o nome comercial do cloridrato de metadona, medicamento usado no combate à dor aguda e crônica, bem como no tratamento para desintoxicação de entorpecentes, como heroína e ópio. No entanto, o remédio é proibido na Rússia, onde, inclusive, um brasileiro foi preso em 2019, por conta da posse do medicamento.Robson Oliveira, motorista do jogador Fernando, então atleta do Spartak Moscou, foi preso ao encontrarem duas caixas sob sua posse, que ele levava do Brasil para seu sogro com fortes dores nas costas. Ao todo, Robson ficou preso por dois anos, retornando ao país apenas em 2021.</body>

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5 remédios usados no Brasil que são proibidos no exterior 

Imagem de Anticoncepcional: uso indiscriminado traz riscos, diz estudo no megacurioso

Pesquisa entrevistou mulheres na faixa de 18 a 40 anos no Distrito Federal, as quais revelaram fazer o uso de pílulas sem receita médica

<head></head><body>Um estudo feito por estudantes de enfermagem do Centro Universitário de Brasília (CEUB) revelou alguns dados interessantes sobre como o uso indiscriminado de pílulas anticoncepcionais pode trazer problemas de saúde para mulheres em idade reprodutiva. Para a obtenção dos dados, as pesquisadoras Ana Beatriz Souza e Maynara Silva entrevistaram 189 mulheres entre 18 e 40 anos no Distrito Federal.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121484-anticoncepcional-masculino-tem-99-de-eficacia-em-testes-com-ratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anticoncepcional</a> oral, um dos métodos para a prevenção de gravidez indesejada mais utilizados no mundo, apresenta uma carga hormonal em sua composição farmacológica, o que eventualmente pode resultar no aparecimento de alguns efeitos adversos.<h2>O risco dos anticoncepcionais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/28/28005629155001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres que usam <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122731-5-medicamentos-importantes-e-os-efeitos-colaterais-de-seu-uso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pílulas</a> anticoncepcionais têm risco de quatro a seis vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso do que aquelas que não usam <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122375-quais-sao-os-metodos-mais-eficazes-de-controle-de-natalidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contraceptivos</a> orais. Além disso, sintomas como dores de cabeça, aumento do fluxo menstrual e diminuição da libido também são alguns dos riscos.Das 189 mulheres entrevistadas na pesquisa da CEUB, 99 delas afirmaram usar algum método contraceptivo há mais de seis meses. Conforme mostram os dados, 88,9% das entrevistadas disseram que a opção pelo medicamento de uso oral está diretamente relacionado com seu fácil acesso. Em comparação com métodos alternativos, apenas 4,4% das mulheres relataram que o método escolhido foi intramuscular, enquanto 2,2% escolheram DIU e 3,3% afirmaram utilizar outras opções no mercado.Na visão da pesquisadora Maynara Silva, muitas mulheres optam pelas pílulas e seus riscos por falta de orientação necessária. "Muitas dessas mulheres não recebem as orientações corretas sobre o uso do fármaco e começam a tomar por conta própria, sem prescrição médica, fazendo o uso do anticoncepcional de forma inadequada e por tempo prolongado", afirmou.<h2>Problemas de saúde</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/28/28005848054002.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O uso indiscriminado das pílulas anticoncepcionais é um problema que muitas mulheres simplesmente não estão atentas. Segundo o orientador do projeto científico da CEUB, Danilo Avelar, a falta de informação e da prescrição médica podem ser um agravante para a situação dessas pessoas.&nbsp;“O estudo confirmou ainda que grande parte das mulheres têm conhecimento que os anticoncepcionais orais podem apresentar risco à saúde da mulher. Isso ocorre devido à ingestão de hormônios sintéticos, que podem alterar a ação fisiológica de várias substâncias e vias metabólicas do organismo”, comentou.Para a acadêmica Ana Beatriz Souza, é essencial que essas mulheres, junto com um ginecologista, façam escolhas conscientes e adequadas as suas condições de saúde. Conforme levantado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a cada 100 mil mulheres, existem pelo menos cinco casos de trombose relacionados ao uso de anticoncepcionais orais.&nbsp;Portanto, o acompanhamento médico torna-se algo essencial para que essas pessoas se preservem e evitem sofrer com problemas de saúde mais graves. Além disso, incentivar o ensino e palestras educativas que falem sobre os diversos meios contraceptivos pode ser outra alternativa para que esse público feminino seja conscientizado.&nbsp;</body>

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Anticoncepcional: uso indiscriminado traz riscos, diz estudo

Imagem de Roid Rage: a erupção de fúria assassina causada por anabolizantes no megacurioso

A doença está associada ao uso excessivo dos hormônios sintéticos, muito comum em fisiculturistas

<head></head><body>Sally McNeil, também conhecida como 'Killer' McNeil, foi uma fisiculturista profissional norte-americana antes de se tornar uma criminosa ao assassinar com dois tiros – um na cabeça e outro no abdômen – seu marido Ray McNeil, em 19 de março de 1996.Poderia ser mais um caso de crime passional, visto que o casal enfrentava uma crise no casamento de 7 anos com as novas aspirações profissionais de Ray e o comportamento raivoso de Sally, que a fez perder sua licença de lutadora livre ao espancar uma das amantes do marido –, se os médicos não tivessem testado o casal e encontrado uma quantidade alarmante de esteroides em seu organismo, principalmente no de Sally.A lutadora foi considerada culpada pelo crime, apesar de ter alegado legítima defesa, e condenada a 19 anos de prisão na Califórnia, com liberdade condicional apenas em 2022. No entanto, o que fez o caso ser amplamente divulgado foi que o crime pode ter acontecido por um episódio associado à Roid Rage, uma doença provocada pela alta concentração de anabolizantes no sangue.<h2>Uma erupção de fúria</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Plague of Strength&nbsp;" data-fonte-url="https://plagueofstrength.com/valentines-day-massacre-edition-killer-workouts-sally-killer-mcneil-part-1-let-v-day-ring-with-a-shotgun-blast/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/05/05142632475104.jpg" alt="Sally McNeil. (Fonte: Plague of Strength)">Sally McNeil. (Fonte: Plague of Strength)O professor clínico de medicina associado à Universidade de Nova York, Gary Wadler, em entrevista ao WebMd, definiu a doença "Roid Rage" como uma forma de perda do controle dos impulsos, que acaba provocando reações exageradas com base em um estímulo qualquer que normalmente não produz uma reação tão grave.“Quando alguém diz algo que você não gosta, você pode socar uma parede ou não. Ou seja, o impulso está lá, mas seria uma reação exagerada. É essa raiva precipitada pela exposição do cérebro a esteroides e anabolizantes”, explicou Wadler.Desde a década de 1970, quando os esteroides se tornaram popular entre os fisiculturistas, que os pesquisadores têm se preocupado com o quanto a droga pode afetar o comportamento e humor de uma pessoa.&nbsp;Quando testada em animais, cerca de 80% das pesquisas indicaram que a droga os deixaram extremamente agressivos. Mas demorou para que fosse declarado que o mesmo acontecia com os humanos que injetavam altas doses, causando o fenômeno 'Roid Rage'.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/05/05143053464109.jpg" alt="(Fonte: Muscle &amp; Strength/Reprodução)">(Fonte: Muscle &amp; Strength/Reprodução)Rich Melloni, psicólogo PhD da Northeeastern University, observou que a ligação entre as variações normais no nível da testosterona e a agressão é fraca, porém há uma forte correlação quando são considerados os níveis anormalmente altos de testosterona alcançados por profissionais usuários de esteroides. Isso deixa claro que d<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/40691-5-casos-absurdos-envolvendo-pessoas-que-usaram-esteroides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oses superfisiológicas&nbsp;</a>estimulam a raiva.Em um artigo publicado em 2000, o psiquiatra da Harvard Medical School, Harrison Pope, ressaltou que altas concentrações da droga podem aumentar a agressividade até mesmo em homens que não são fisiculturistas, mostrando também que as reações individuais podem variar drasticamente, ainda que sob condições experimentais rigidamente controladas.Pope disse que as reações as<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119592-ostarina-o-que-e-a-substancia-detectada-no-antidoping-de-tandara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;anabolizantes</a> não podem ser explicadas por características de personalidade pré-mórbidas ou fatores de expectativa. Ou seja, deve haver um fenômeno biológico real que ocorre em algumas pessoas que desencadeia a raiva, mas não é possível saber em quais pessoas. Ele ressalta que a maioria dos homens que tomam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122798-dopesic-a-tragica-epidemia-silenciosa-de-opioides-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">droga&nbsp;</a>não têm problemas, mas uma pessoa pode ter uma reação muito grave de repente.</body>

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Roid Rage: a erupção de fúria assassina causada por anabolizantes

Imagem de 5 medicamentos importantes e os efeitos colaterais de seu uso no megacurioso

A indústria farmacêutica introduziu medicamentos que mudaram o mundo, mas seu uso também trouxe impactos e efeitos colaterais

&Eacute; dif&iacute;cil explicar em palavras como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122141-5-remedios-que-funcionam-mas-nao-sabemos-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica</a> foi e &eacute; fundamental. Respons&aacute;vel pela elabora&ccedil;&atilde;o de medicamentos, criou alguns dos rem&eacute;dios que mais salvaram vidas, mostrando que os n&uacute;meros, talvez, traduzam melhor a import&acirc;ncia do setor. No entanto, algumas de suas descobertas foram mal administradas, gerando efeitos nocivos.
De modo geral, o impacto mais prejudicial do uso indiscriminado de f&aacute;rmacos diz respeito ao poder viciante de alguns deles. A morfina, por exemplo, foi aplicada como anest&eacute;sico desde o s&eacute;culo XIX, mas sua origem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121576-veneno-de-perigoso-caracol-e-capaz-de-aliviar-dores-intensas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">opioide</a> fez dele uma droga, com impacto semelhante ao da <a href="https://www.megacurioso.com.br/publicidade-e-marketing/40390-tem-coca-ai-na-geladeira-mas-sera-que-tem-cocaina-na-coca-cola-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coca&iacute;na</a>, curiosamente popularizado para tratar a depend&ecirc;ncia na morfina.
Por&eacute;m, alguns efeitos colaterais t&ecirc;m origem mais complexa. Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria de 5 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242270-china-usar-remedio-hiv-tratar-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos</a> importantes at&eacute; hoje, respons&aacute;veis por salvar muitas vidas, e conhe&ccedil;a, tamb&eacute;m, os eventuais problemas que trouxeram.
<h2>1. P&iacute;lula anticoncepcional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/17/17205644206149.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A p&iacute;lula foi e &eacute; extremamente importante. Considerada um dos catalisadores da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118399-alfred-kinsey-revolucionou-a-sociedade-ao-falar-sobre-sexo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revolu&ccedil;&atilde;o sexual</a>, fen&ocirc;meno que se espalhou pelo mundo nas d&eacute;cadas de 1960 e 1970, a p&iacute;lula surgiu nos Estados Unidos, desenvolvida por Gregory Pincus a pedido de Margaret Sanger, conhecida defensora do controle de natalidade.
Em seus estudos, Pincus notou que a progesterona era eficaz na interrup&ccedil;&atilde;o da ovula&ccedil;&atilde;o e usou esse conhecimento para criar uma p&iacute;lula experimental. Foram quase 10 anos de pesquisa e ensaios cl&iacute;nicos (repletos de controv&eacute;rsias, diga-se), at&eacute; que fosse aprovado pela FDA em 1960.
No entanto, os primeiros anos do medicamento foram repletos de efeitos colaterais graves, at&eacute; que um inqu&eacute;rito resultasse na redu&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis hormonais do rem&eacute;dio. Ela gerou grandes mudan&ccedil;as demogr&aacute;ficas globais, mas segue sendo questionada por ativistas dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/direito/88051-10-coisas-que-as-mulheres-ja-foram-proibidas-de-fazer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos da mulher</a>.
<h2>2. Diazepam</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/a-19182930792333.jpg" alt="a" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Criada em 1954 pelo Dr. Leo Sternbach e comercializado ap&oacute;s oito anos de pesquisas, o diazepam, geralmente vendido sob o nome comercial de Valium, &eacute; um medicamento do grupo benzodiazepinas, utilizado como calmante no tratamento de diferentes condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de.
Pacientes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121412-crise-de-ansiedade-x-crise-de-panico-como-diferencia-las.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ansiedade</a>, convuls&otilde;es e ins&ocirc;nia, por exemplo, j&aacute; se beneficiaram do uso do medicamento. O que ningu&eacute;m contava &eacute; que ele seria o estopim de casos de depend&ecirc;ncia qu&iacute;mica. Entre 1969 e 1982, foi o medicamento mais comercializado nos Estados Unidos, gra&ccedil;as ao seu pre&ccedil;o baixo e o f&aacute;cil acesso, posteriormente dificultado.
<h2>3. Penicilina</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/a-19183211769336.jpg" alt="a" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A penicilina tem uma hist&oacute;ria bastante conhecida. Foi gra&ccedil;as ao trabalho do m&eacute;dico escoc&ecirc;s Alexander Fleming que muitas vidas foram salvas, na hist&oacute;ria que retrata a maior descoberta acidental de algo. Este antibi&oacute;tico s&oacute; foi ser produzido e utilizado em larga escala a partir da Segunda Guerra Mundial.
Para nossa infelicidade, seu uso indiscriminado (e de outros, al&eacute;m da penicilina) fez uma esp&eacute;cie de sele&ccedil;&atilde;o natural, levando ao desenvolvimento de cepas de bact&eacute;rias resistentes a diferentes tipos de medicamentos.
<h2>4. Anest&eacute;sicos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/a-19183256050337.jpg" alt="a" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Anest&eacute;sicos foram fundamentais na evolu&ccedil;&atilde;o da medicina, respons&aacute;veis por aliviar a dor em situa&ccedil;&otilde;es que envolvessem procedimentos dolorosos, como cirurgias. No final do s&eacute;culo XVIII, j&aacute; haviam pesquisas para o desenvolvimento de um medicamento do g&ecirc;nero, como foi o caso da inven&ccedil;&atilde;o do &oacute;xido nitroso pelo qu&iacute;mico ingl&ecirc;s Joseph Priestley.
Mas o primeiro rem&eacute;dio anest&eacute;sico, o <a href="https://megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122187-e-possivel-desmaiar-uma-pessoa-sem-machuca-la-igual-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clorof&oacute;rmio</a>, s&oacute; foi criado no s&eacute;culo XIX, quando o qu&iacute;mico franc&ecirc;s Jean-Baptiste Dumas desenvolveu um g&aacute;s a base dele capaz de oferecer melhores taxas de recupera&ccedil;&atilde;o para as cirurgias.
Gra&ccedil;as a ele, menos pacientes morreram pelo choque da dor. Em contrapartida, trouxe riscos que nem mesmo os anest&eacute;sicos modernos foram capazes de contornar, em especial o perigo de suprimir o sistema nervoso.
<h2>5. Nitroglicerina</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/a-19183341120338.jpg" alt="a" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Pouca gente sabe, mas at&eacute; substituir a p&oacute;lvora como explosivo mais poderoso, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122232-como-o-viagra-surgiu-a-partir-da-dinamite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nitroglicerina</a> foi um importante medicamento, usado no tratamento de angina, um tipo de dor no peito causada pela redu&ccedil;&atilde;o do fluxo sangu&iacute;neo para o cora&ccedil;&atilde;o.
Todavia, um estudo cient&iacute;fico associou o uso da nitroglicerina (e dos medicamentos para os quais ela abriu caminho, como os de controle da press&atilde;o arterial) ao aumento das taxas de morte por <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122193-novo-tratamento-consegue-curar-pacientes-com-cancer-de-colon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;ncer</a> e outras doen&ccedil;as. Tais rem&eacute;dios foram respons&aacute;veis pelo prolongamento da vida das pessoas, que passaram a sofrer de outros problemas. Ironias da vida, hein?

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