Imagem de Wicca: um ritual de bruxas tentou parar invasão nazista no megacurioso

Será que a bruxaria foi capaz de impedir nazistas de conquistarem o Reino Unido?

<head></head><body>É no mínimo irônico imaginar que antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122166-o-caso-do-coco-que-afundou-um-navio-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> estourar no mundo inteiro, o líder do Partido Nazista, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121500-hitler-tinha-planos-de-aniquilar-a-etnia-polonesa-em-ate-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heinrich Himmler</a>, chegou a “ficar do lado” das bruxas que a Igreja Católica tanto perseguiu no passado.Esse pensamento alucinante surgiu com o Hexenkartothek, um projeto de investigação organizado por ele sobre a época da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45625-curiosidades-gerais-sobre-o-sinistro-tribunal-da-santa-inquisicao-espanhola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inquisição</a> com o objetivo de provar que a Igreja usou os julgamentos como uma espécie de cruzada contra a herança alemã. Ainda que não passasse de uma invenção da imaginação histórica do nazismo, Himmler fez o grupo de pesquisadores persegui-la obstinadamente em paralelo ao pano de fundo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122129-quadrinhos-foram-pioneiros-no-ensino-sobre-o-holocausto-aos-americanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto.</a>Diante a esse fato inusitado, o renomado historiador William Monter acabou definindo o regime nazista como "o primeiro governo pró-bruxa da Europa", no entanto, eles não faziam ideia de que, na verdade, as bruxas tramaram em prol do fim de tudo aquilo.<h2>O menino na floresta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14103832331088.jpg" alt="Gerald B. Gardner. (Fonte: Code Pan/Reprodução)">Gerald B. Gardner. (Fonte: Code Pan/Reprodução)Baseada no culto aos elementos e ciclos da natureza através de rituais de magia, a Wicca é uma religião neopagã que surgiu em meados da década de 1950, sendo grandemente difundida por Gerald B. Gardner.A história dele com as forças do ocultismo e seu longo caminho até a criação da religião, aconteceu no começo do século XX, nas cercanias de New Forest, uma das maiores extensões de pastagens não fechadas no sul da Inglaterra, cobrindo o sudoeste de Hampshire e o sudeste de Wiltshire. Foi lá que ele alegou que descobriu o que chamou de New Forest Coven.Um coven&nbsp;é a palavra usada para designar um grupo de bruxos ou bruxas, e este de New Forest formarou a base da bruxaria britânica moderna, apesar de ser algo que remonta à Antiguidade.Gardner pertencia a uma família rica de classe média em Lancashire, mas foi enviado para Hampshire pelos pais na esperança de curar sua asma, devido ao clima quente. Na vida adulta, ele passou grande parte do tempo viajando pela Ásia e aprendendo sobre religião, arqueologia e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120066-arthur-conan-doyle-e-sua-obsessao-pelo-espiritismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espiritismo</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14103931784090.jpg" alt="(Fonte: INHS/Reprodução)">(Fonte: INHS/Reprodução)Em 1936, às portas da Segunda Guerra Mundial, ele voltou para a Inglaterra, mas acabou adoecendo novamente. Seu médico sugeriu que ele tentasse a prática de nudismo ao ar livre como uma forma de cura.Em seu livro publicado em 1954, Witchcrat Today, Gardner revelou que em uma de suas caminhadas noturnais, ele se deparou com um círculo de mulheres nuas em uma clareira em New Forest, e que acabaram o inicializando em um ritual cerimonial. Foi durante o processo que ele disse ter ouvido a palavra "wicca" ecoando em seus ouvidos.<h2>O cone de poder</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;History Extra&nbsp;" data-fonte-url="https://www.historyextra.com/period/second-world-war/operation-sealion-hitler-nazi-germany-invasion-britain-why-cancelled-failed-plans-how-what-if/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104033487093.jpg" alt="(Fonte: History Extra/Reprodução)">(Fonte: History Extra/Reprodução)O ano de 1940 foi um ponto de virada na história da Europa, devido ao aumento da ofensiva militar de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>, seguida pela invasão alemã à Holanda no início de maio, avançando para o oeste, chegando ao Canal da Mancha e se movendo para o norte, colocando em risco os portos franceses, as tropas britânicas e belgas.No verão, após os meses derradeiros provocados pela Batalha de Dunkirk, a Grã-Bretanha enfrentava seu ponto mais baixo com a Força Expedicionária Britânica tendo escapado por pouco das praias da região. Em 10 de julho, a Batalha da Grã-Bretanha começou quando a Luftwaffe lançou um ataque aéreo maciço contra o Reino Unido, colocando a nação sob a iminente invasão alemã, visto que a maioria das armas para defesa do Exército foram abandonadas na costa francesa, deixando-os sem a menor chance de defesa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104140956096.jpg" alt="(Fonte: Wicca Now/Reprodução)">(Fonte: Wicca Now/Reprodução)Em meio a esse cenário, em agosto, o coven&nbsp;de New Forest se reuniu para realizar um ritual mágico chamado "cone de poder". Gardner descreveu o cone como uma elevação e direção de energia psíquica em prol de algum objetivo. De mãos dadas e ao redor de uma fogueira, as bruxas e bruxos gritam o objetivo até que todos estejam exaustos ou alguém desmaie, indicando que a energia liberada foi enviada para o propósito com sucesso.As bruxas de New Forest e Gardner teriam erguido um cone de poder apontado para a Alemanha, visando transmitir mensagens impedindo que os líderes alemães cruzassem o ar e chegassem até o Reino Unido. No processo, algumas mulheres teriam morrido com o excesso de energia que colocaram no ritual, segundo ele.Apesar de a falta de evidências sobre o que realmente aconteceu naquela floresta, o que importa é que Hitler não conseguiu conquistar o Reino Unido, e é impossível saber se a energia das bruxas contribuiu para esse feito ou não. Seja como for, a história se espalhou pela Europa com tamanha força que reacendeu o interesse pelo ocultismo.</body>

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Wicca: um ritual de bruxas tentou parar invasão nazista

Imagem de O caso do cocô que afundou um navio na Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Um submarino da tropa alemã foi destruído depois que seu capitão foi ao banheiro e não soube acionar a descarga

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120136-submarino-bate-em-objeto-desconhecido-no-mar-do-sul-da-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submarino</a> destruído já é uma tragédia. Mas imagine então um submarino que foi destruído por conta de um cocô? Foi isso que aconteceu durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. Contamos esta história bizarra aqui.Em 14 de abril de 1945, no 9º dia de sua primeira missão, um submarino alemão atravessava a costa da Escócia. Tratava-se de um U-1206, um submarino bastante moderno, capaz de se mover sem ser detectado e de derrubar navios vinte vezes maiores que ele.Só que algo aconteceu no meio da viagem: seu capitão estava apertado e resolveu ir ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118889-6-truques-infaliveis-para-limpar-o-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro</a>. Até aí tudo bem, pois o submarino trazia o que havia de mais moderno em sistema sanitário para navios na época. Todos os resíduos da tripulação eram lançados diretamente no mar, ao invés de serem armazenados no navio. Havia, portanto, uma economia de espaço e de peso.Por isso, o capitão, que se chamava Karl-Adolf Schlitt, se direcionou a um dos banheiros do submarino quando a natureza o chamou. Mas havia um detalhe: depois de fazer a "obra", ele viu que não sabia acionar o mecanismo da descarga, que era realmente muito complexo. Ele havia faltado ao treinamento que ensinava como fazer isso.<h2>Uma sequência de erros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12182903900089.jpg" alt="(Fonte: History)">(Fonte: History)Schlitt então resolveu que precisava de ajuda. Ele encontrou em seguida um engenheiro - agora havia dois homens tentando desvendar os caminhos para o funcionamento da descarga da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119705-banheiros-de-luxo-as-5-privadas-mais-caras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">privada</a> no submarino.No entanto, a ajuda saiu pela culatra: o engenheiro conseguiu acionar a válvula errada. Por consequência, o banheiro começou a se encher de água do mar e fezes. A cena, como se pode imaginar, não devia ser nada cheirosa.Os submarinos são equipamentos realmente complicados e, por ficarem embaixo da água, é certo que a população terá que conviver por meses com cheiro de suor, fumaça de diesel e outros odores pouco agradáveis. Mas o problema real ia muito além do olfato.<h2>O desastre</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12183036415090.jpg" alt="(Fonte: Medium)">(Fonte: Medium)O que aconteceu é que toda aquela água de privada passou a escoar para a parte de baixo do submarino, onde ficavam armazenadas as baterias.Água sobre eletricidade causa o fenômeno da eletrólise, e água se decompõe em hidrogênio e oxigênio. No entanto, começou a liberar também gás cloro, que é uma arma química potente e que foi muito usada durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm#:~:text=Curtiu%3F,quais%2010%20milh%C3%B5es%20eram%20civis." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Dizem que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hitler</a> não quis usar cloro pois o considerava uma arma cruel demais.Ou seja, o submarino foi se enchendo de gás tóxico, e o capitão Schlitt não teve outra alternativa além de ordenar uma subida à superfície de emergência.E já que desgraça pouca é bobagem, assim que o U-1206 submergiu, ele foi visto por uma grande quantidade de aviões que circulavam e começaram a atacá-lo. O capitão Schlitt conseguiu escapar, mas 50 homens de sua tropa foram feitos prisioneiros de guerra. Outros 10 escaparam, mas acabaram detidos, e quatro morreram.A história do U-1206 ficou então para sempre conhecida pela desgraça vergonhosa causada pelas fezes de seu capitão. Schlitt viveu até 90 anos e morreu em 2009, mas sempre negou que fosse seu cocô que teria causado tamanho desastre.</body>

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O caso do cocô que afundou um navio na Segunda Guerra Mundial

Imagem de Batalha de Campo Grande: o dia em que crianças viraram soldados no megacurioso

A Batalha de Campo Grande foi tão traumática para a história paraguaia que sua data foi escolhida como Dia das Crianças desse país

<head></head><body>No dia 16 de agosto de 1889, milhares de crianças paraguaias saíram de casa para nunca mais voltar. Trata-se de um dos mais horrendos episódios da história latino-americana e uma das cicatrizes mais profundas da história paraguaia: a Batalha de Campo Grande — ou Batalla de Acosta Ñu, como é chamada no país vizinho. Esse conflito marca o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107639-drops-historicos-001-dose-semanal-mega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do Paraguai</a>, maior conflito da história da América Latina.Ainda que tenha tido algumas vitórias nos primeiros momentos do conflito, o exército paraguaio não conseguiu fazer frente às <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118579-quais-sao-as-funcoes-do-exercito-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forças brasileiras</a>, argentinas e uruguaias. Dessa forma, o país lidou com baixas imensas.Para evitar a rendição, mulheres e crianças passaram a ser convocadas para a luta. As mulheres assumiram papéis logísticos e os meninos se tornaram soldados. Sendo assim, não é exagero dizer que, durante a Batalha de Campo Grande, o exército brasileiro lutou contra um exército infantil.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08100312279074.jpg" alt="Pintura retratando a Batalha de Campo Grande. (Fonte: Reprodução: Wikepedia)">Pintura retratando a Batalha de Campo Grande. (Fonte: Reprodução: Wikepedia)Segundo historiadores, o exército paraguaio que lutou essa batalha tinha crianças com idades entre 9 e 15 anos, mas meninos ainda mais jovens, com seis anos, também acompanhavam o grupo. Esse grupo somou cerca de 3 mil pessoas.Do outro lado, o Brasil contava com 20 mil homens, melhor armados e treinados. As armas brasileiras tinham alcance de 500 metros de distância e isso ajudava a proteger a vida dos soldados. Já as armas usadas pelos paraguaios tinham alcance de apenas 50 metros, o que obrigava os combatentes a se exporem mais. Outro ponto de desvantagem era a falta de treinamento militar dos paraguaios, uma vez que, nesse momento, era a população quem lutava.<h2>População paraguaia dizimada</h2>Os números das vítimas dessa guerra são incertos. Estima-se que ela tenha matado até 450 mil pessoas, sendo que cerca de 200 mil mortos eram paraguaios. Contudo, o impacto nesse país foi brutal, pois praticamente dizimou a população adulta do Paraguai.<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121444-relembre-5-guerras-das-quais-o-brasil-participou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No Brasil</a>, a guerra também ceifou vidas, mas uma das principais consequências foi o aumento dos gastos. O Brasil também lidou com a falta de soldados, mas, em vez de crianças, escravos acabaram sendo convocados. Eram os chamados “voluntários da Pátria” — e isso contribuiu para o fortalecimento do movimento abolicionista. Já a Argentina precisou se endividar para conseguir se manter na guerra.Além de ver sua população morta, o Paraguai perdeu 25% do seu território para o Brasil e a Argentina, além de ter contraído uma dívida relacionada aos custos da guerra. Essa dívida foi perdoada cerca de 100 anos depois do fim do conflito.A Batalha de Campo Grande foi a última grande batalha da guerra, uma vez que o presidente paraguaio, Solano López, foi capturado e morto na sequência, marcando o fim desse trágico evento.No Paraguai, o dia 16 de agosto foi escolhido como o Dia das Crianças, em homenagem aos pequenos soldados paraguaios.</body>

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Batalha de Campo Grande: o dia em que crianças viraram soldados

Imagem de Como os EUA mantinham os soldados entretidos durante a guerra?  no megacurioso

Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos traçaram um plano para que os seus soldados não sofressem de tédio durante o conflito armado

Quando os Estados Unidos (EUA) entraram para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, existia uma s&eacute;ria preocupa&ccedil;&atilde;o entre os l&iacute;deres militares norte-americanos para que seus soldados n&atilde;o sofressem problemas em territ&oacute;rio estrangeiro. Em guerras passadas, a falta de planejamento fez que muitos homens n&atilde;o tivessem qualquer tipo de determina&ccedil;&atilde;o em seus tempos livres.
Na Primeira Guerra Mundial e na Guerra Hispano-Americana, isso gerou m&uacute;ltiplos problemas como&nbsp; Infec&ccedil;&otilde;es Sexualmente Transmiss&iacute;veis (IST), uso excessivo de &aacute;lcool e endividamento com jogos de sorte. Com isso, surgiu a United Services Organization (USO), um grupo para facilitar a vida dos militares e seus aliados.
<h2>Cria&ccedil;&atilde;o da USO</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08160741074403.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em fevereiro de 1941, o presidente Franklin Roosevelt reconheceu os esfor&ccedil;os feitos pelos militares norte-americanos fora do pa&iacute;s e criou um plano para elevar a moral desses jovens guerreiros ao redor do mundo. Foi da&iacute; que surgiu a USO, um grupo criado em parceria com o presidente do Conselho Nacional da Associa&ccedil;&atilde;o de Jovens Crist&atilde;os (YWCA).
Na vis&atilde;o de Roosevelt, a USO deveria prestar servi&ccedil;os &agrave;s tropas em edif&iacute;cios constru&iacute;dos ou adquiridos pelo governo, al&eacute;m de angariar fundos para a causa militar. Criada como uma opera&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos, a organiza&ccedil;&atilde;o passou a operar meses antes do bombardeio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120575-o-ataque-a-pearl-harbor-na-visao-de-um-sobrevivente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pearl Harbor</a>.
Foram US$ 16 milh&otilde;es arrecadados para auxiliar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121233-como-era-a-vida-de-um-soldado-americano-na-guerra-do-vietna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soldados norte-americanos</a>. Esse dinheiro foi usado para financiar shows em acampamentos militares e estabelecer uma rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com celebridades e estrelas de cinema americanas &mdash; algo que traria entretenimento para todas as tropas.
<h2>Sedes da USO</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08160655105400.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Cada acampamento da USO era criado em por&otilde;es de igrejas, escolas, bibliotecas, prefeituras e clubes locais. Nesses locais, os soldados poderiam encontrar diversos tipos de atividade para se entreter durante o tempo livre da guerra. Alguns ofereciam bebidas quentes, rosquinhas, tortas, bolos, etc., outros apresentavam espet&aacute;culos elaborados por celebridades locais e nacionais.&nbsp;
A dan&ccedil;a fazia muito parte desse plano. Os soldados poderiam comprar ingressos que eram trocados por uma noite de dan&ccedil;a com uma garota local. Em outras instala&ccedil;&otilde;es, tamb&eacute;m existiam campos de futebol americano, academias, bicicletas e outras formas de exerc&iacute;cio para que todos pudessem desfrutar.
As a&ccedil;&otilde;es desenvolvidas pela USO serviram bastante para estreitar la&ccedil;os entre norte-americanos e brit&acirc;nicos enquanto os primeiros permaneciam instaurados no Reino Unido para a guerra. Era nesses locais onde soldados conheciam mais uns aos outros e trocavam artigos como cigarros, cerveja e outros luxos.
<h2>Resultados da opera&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/cod-08160836090404.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Refor&ccedil;ar a moral das tropas por entret&ecirc;-las foi um empreendimento enorme durante a Segunda Guerra Mundial. Mas mesmo com tudo o que foi realizado por volunt&aacute;rios e militares, o t&eacute;dio continuou sendo um fator dominante da vida militar. Com isso, a implementa&ccedil;&atilde;o da USO se tornou um sucesso para opera&ccedil;&otilde;es al&eacute;m daquela realizada em solo europeu.
Desde ent&atilde;o, mesmo se os Estados Unidos estiverem em tempos de paz ou guerra, o governo norte-americano segue com a miss&atilde;o de proporcionar entretenimento de qualidade &agrave;s tropas no exterior e no pr&oacute;prio territ&oacute;rio &mdash; algo que se mostrou um grande agrado para as for&ccedil;as armadas do pa&iacute;s.&nbsp;

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Como os EUA mantinham os soldados entretidos durante a guerra? 

Imagem de Quadrinhos foram pioneiros no ensino sobre o Holocausto aos americanos no megacurioso

Uma pesquisa de 2020 chocou a mídia americana ao revelar que quase 2 terços dos jovens adultos entrevistados não sabiam o massacre que foi o Holocausto

Em 2020, uma pesquisa encomendada pela Confer&ecirc;ncia sobre Reivindica&ccedil;&otilde;es Materiais Judaicas Contra a Alemanha chocou a m&iacute;dia norte-americana ao divulgar os n&uacute;meros que mostram o quanto os jovens n&atilde;o sabem quase nada sobre a era do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119291-paul-gruninger-ajudou-milhares-de-judeus-a-escaparem-do-holocausto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto</a>, que aconteceu durante o governo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121500-hitler-tinha-planos-de-aniquilar-a-etnia-polonesa-em-ate-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>, na Alemanha, de 1938 a 1945, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, respons&aacute;vel pela morte de 11 milh&otilde;es de pessoas.
Foi divulgado que quase 2 ter&ccedil;os dos jovens adultos dos Estados Unidos n&atilde;o sabem que 6 milh&otilde;es de judeus foram dizimados durante esse per&iacute;odo, e mais: de 1 em cada 10 acredita que os judeus causaram o Holocausto.
Praticamente metade dos adultos considerados pertencentes &agrave;s&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119725-geracao-z-e-sua-relacao-com-a-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gera&ccedil;&otilde;es Y e Z</a>&nbsp;(48%), com idades entre 18 anos e 39 anos, n&atilde;o consegue citar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121561-campo-de-concentracao-uma-historia-muito-anterior-a-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo de concentra&ccedil;&atilde;o</a> ou gueto onde aconteceram massacres coordenados pelo Terceiro Reich, nem mesmo Auschwitz-Birkenau, o mais famoso campo da hist&oacute;ria, presente em livros, s&eacute;ries, filmes e difundido amplamente pela sociedade.
Um quarto dos entrevistados (23%) alegaram que o Holocausto &eacute; um mito, que foi exagerado pela m&iacute;dia e por aqueles que &ldquo;venceram a guerra&rdquo; ou que n&atilde;o tinham certeza de sua verdade. Assim, 1 em cada 8 jovens disse que n&atilde;o tinha ouvido falar ou achava que n&atilde;o tinha ouvido sobre o acontecimento mais emblem&aacute;tico do s&eacute;culo XX. Nacionalmente, por&eacute;m, 63% dos entrevistados n&atilde;o sabiam dos assassinatos dos judeus, e 36% deles achavam que 2 milh&otilde;es ou menos haviam sido mortos.
<h2>Ensinando sobre o passado</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Independent&nbsp;" data-fonte-url="https://www.independent.co.uk/news/world/europe/remains-of-86-jewish-holocaust-victims-used-for-human-experiments-by-nazis-found-hidden-in-strasbourg-lab-10400263.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/06/06151633301409.jpg" alt="(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Independent/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando a professora Roselle Kline Chartock, ent&atilde;o com 28 anos, ouviu seu colega Jack Spencer se lamentar da falta de textos sobre o massacre sistem&aacute;tico desempenhado pelos nazistas &agrave;s minorias na Segunda Guerra Mundial em livros did&aacute;ticos nas escolas p&uacute;blicas eram meados de 1972, e ele trabalhava na Monument Mountain Regional High School em Nova Jersey (EUA).
Mesmo consumida pelo idealismo e pela vontade de tentar fazer seus alunos entenderem que era necess&aacute;rio tornar o mundo um lugar melhor ap&oacute;s todos os horrores daquele s&eacute;culo, Chartock chegou &agrave; conclus&atilde;o de que tudo o que ela sabia sobre o Holocausto vinha do romance &Ecirc;xodo (1952), de Leon Uris, apesar de sua educa&ccedil;&atilde;o judaica.
Ent&atilde;o ela teve dificuldade para procurar uma maneira de despertar uma sensa&ccedil;&atilde;o de empatia em seus alunos pelo sofrimento alheio e entendimento sobre os perigos de ficar calado diante do mal usando o Holocausto como instrumento de refer&ecirc;ncia.
No ver&atilde;o daquele ano, Chartock reuniu livros de prosa e poesia, lembran&ccedil;as de sobreviventes, reflex&otilde;es filos&oacute;ficas e at&eacute; letras de m&uacute;sicas que fizessem refer&ecirc;ncia ao Holocausto, a fim de ter como base para discuss&otilde;es sobre o t&oacute;pico em sua aula de hist&oacute;ria mundial. Naquele momento, surgiu a primeira grade educacional sobre o que Hitler fez com milhares de pessoas, com adi&ccedil;&atilde;o do assassinato em massa de arm&ecirc;nios ap&oacute;s a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, o deslocamento de nativos americanos, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120203-e-se-a-escravidao-nao-tivesse-existido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravid&atilde;o</a> e o com&eacute;rcio de pessoas escravizadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/06/06151748176412.jpg" alt="(Fonte: History Today/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: History Today/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Enquanto isso, em outras partes do pa&iacute;s, professores de Hist&oacute;ria e de estudos sociais tamb&eacute;m tinham a mesma ideia, desenvolvendo os pr&oacute;prios m&eacute;todos para ensinar a nova gera&ccedil;&atilde;o sobre o Holocausto, enxergando como uma oportunidade de conduzir os alunos aos primeiros est&aacute;gios do que o renomado psic&oacute;logo Lawrence Kohlberg chamava "desenvolvimento moral".
A Anti-Difamation League (ADL) uniu Chartock a esses demais professores na empreitada contra o esquecimento do nazismo, cruzando o caminho de Harry Furman, o &uacute;nico judeu e professor de Ensino M&eacute;dio, filho de um pai que havia sobrevivido a Auschwitz e de uma m&atilde;e transportada aos 14 anos da Pol&ocirc;nia para um campo de concentra&ccedil;&atilde;o na Tchecoslov&aacute;quia.
O desejo de Furman em conscientizar as pessoas&nbsp;dos horrores do passado foi inspirado pela pr&oacute;pria nega&ccedil;&atilde;o de seus pais, que apenas queriam deixar tudo o que sofreram para tr&aacute;s na Europa, esfor&ccedil;ando-se para dar um senso de normalidade a tudo o que viveram, como se aquilo fosse algum tipo de "ossos do of&iacute;cio" da guerra.
Demorou at&eacute; 1978 para ser desenvolvida a grade curricular "O Holocausto e o genoc&iacute;dio: uma busca pela consci&ecirc;ncia", testada em todo o estado de Nova Jersey em 1980 e incorporada aos planos de aula de estudos sociais em todas as escolas.&nbsp;
Dois anos mais tarde, a iniciativa ganhou o maior impulso que poderia ter, quando o governador Thomas Kean criou um Conselho Consultivo de Educa&ccedil;&atilde;o sobre o Holocausto, com o Estado fornecendo um or&ccedil;amento para isso.
<h2>Os pioneiros da hist&oacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/06/06152009567418.jpg" alt="(Fonte: Rolling Stone/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Rolling Stone/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Antes de a implementa&ccedil;&atilde;o do estudo sobre as causas e os efeitos do nazismo no s&eacute;culo XX se infiltrar na sociedade por meio dos livros did&aacute;ticos das crian&ccedil;as, os artistas de hist&oacute;ria em quadrinhos (HQ) j&aacute; estavam fazendo isso desde a d&eacute;cada de 1950, quando toneladas de rel&iacute;quias do Holocausto ainda eram resgatadas dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.
Com isso, os quadrinhos considerados "obscuros", devido ao teor s&oacute;lido e ilustrativo sobre o destino das pessoas que entravam nas c&acirc;maras de g&aacute;s, ganharam conhecimento dos americanos, levando-os para a realidade de muitos sobreviventes do Holocausto.
Em janeiro de 1945, poucos antes da liberta&ccedil;&atilde;o de Auschwitz, um grupo de jornalistas e artistas, muitos dos quais eram imigrantes europeus, publicou uma revista de 50 p&aacute;ginas intitulada The Bloody Record of Nazi Atrocities, impressa pela Arco Publishing Company, uma editora com sede em Nova York.
Apesar de a HQ ter omitido que a etnia das v&iacute;timas foi o fator motivador do nazismo, pensando em fomentar a m&aacute;quina da guerra para os Aliados, focando apenas a ampla desumanidade nazista, ela combinava fotografias, ilustra&ccedil;&otilde;es, desenhos e textos fi&eacute;is ao que realmente aconteceu por tr&aacute;s dos muros e cercas de arame farpado dos campos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/06/06152224630422.jpg" alt="(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Acompanhando a revista, o intitulado&nbsp;Nazi Death Parade, o quadrinho de 6 p&aacute;ginas criado em 1944, pelo emigrante austro-h&uacute;ngaro August Maria Froehlich, foi considerada a mais antiga representa&ccedil;&atilde;o do destino que as v&iacute;timas do Holocausto tiveram ao chegar &agrave;s c&acirc;maras de g&aacute;s.
A narrativa mostra que os presos eram desnudados de roupas e pertences, depois encaminhados para banhos que abriam seus poros para um envenenamento mais r&aacute;pido antes de serem expostos ao g&aacute;s letal. O quadrinho tamb&eacute;m descreve soldados nazistas resgatando os dentes de ouro das v&iacute;timas e colocando os cad&aacute;veres em um forno para crema&ccedil;&atilde;o.
Na &eacute;poca em que Froehlich desenhou o quadrinho, em 1944, poucas informa&ccedil;&otilde;es sobre o que acontecia nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o estavam dispon&iacute;veis, e os americanos, em espec&iacute;fico, esfor&ccedil;avam-se menos ainda para saber pelo que as v&iacute;timas do Holocausto estavam passando.
Os l&iacute;deres Aliados se preocupavam mais em n&atilde;o se entregarem &agrave; propaganda que falava do lado ruim da guerra, porque poderia aparentar um comportamento comunista. Al&eacute;m disso, eles tamb&eacute;m temiam que, ao relatar o sofrimento dos judeus, sucumbiriam &agrave; manipula&ccedil;&atilde;o judaica. Nos Estados Unidos, o sentimento anti-imigra&ccedil;&atilde;o, o nativismo e antissemitismo enorme ajudaram a atenuar o sentimento de indigna&ccedil;&atilde;o causado pelos crimes dos nazistas.
<h2>O legado das p&aacute;ginas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/07/07184209505479.jpg" alt="(Fonte: Jewcy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Jewcy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Os criadores de quadrinhos foram realmente pioneiros desconhecidos na educa&ccedil;&atilde;o sobre o Holocausto&rdquo;, disse Rafael Medoff, historiador e diretor do Instituto David S. Wyman para Estudos do Holocausto, em Washington, em uma mat&eacute;ria ao Huffpost.
Em uma &eacute;poca em que a globaliza&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o havia acontecido, sem a expans&atilde;o da internet ou da televis&atilde;o, os quadrinhos eram uma esp&eacute;cie de compuls&atilde;o social, principalmente entre os jovens, por isso os pais temiam que o ve&iacute;culo "atrofiasse" suas mentes.
Enquanto isso, os quadrinistas se aproveitaram do fato de que as revistas eram f&aacute;ceis de produzir e estavam em alta, para contar uma hist&oacute;ria que estava acontecendo em outra parte do mundo, com pessoas que, em tese, ningu&eacute;m se preocupava.
Por&eacute;m, o apelo do Holocausto tamb&eacute;m fez parte da ansiedade do capitalismo. Uma vez que os jovens estavam gastando dinheiro para comprar quadrinhos, e n&atilde;o livros, os artistas, sobrecarregados e mal pagos, ansiosos por um sucesso, fizeram de tudo por isso, inclusive tocar em assuntos mais complicados, como o nazismo, para prender o leitor por meio de hist&oacute;rias perturbadoras que ficavam "melhores ainda" sendo verdadeiras.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Smithsonian Magazine&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/history/the-holocaust-comic-that-brought-americans-into-the-nazis-gas-chambers-180980114/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/07/07184652287484.jpg" alt="(Fonte: The Smithsonian Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Smithsonian Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando as editoras perceberam essa "f&oacute;rmula para o sucesso", narrativas nazistas se tornaram cada vez mais frequentes. No caso da Marvel ou DC Comics, o tema foi absorvido em aspectos fict&iacute;cios do pr&oacute;prio universo dos quadrinhos, dando uma pitada a mais na narrativa.
Ainda que esse tipo de quadrinho n&atilde;o tenha sido criado com um tom moral ou educativo em mente, eles refletiram a consci&ecirc;ncia social de seus artistas por tr&aacute;s das p&aacute;ginas. E funcionou, ainda mais sob a necessidade de universalizar horrores de uma mancha hist&oacute;rica para um p&uacute;blico americano c&eacute;tico, preconceituoso, autocentrado e at&eacute; maldoso &mdash; ainda que, por vezes, muitos achassem que aquilo n&atilde;o passasse de pura fic&ccedil;&atilde;o.

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Quadrinhos foram pioneiros no ensino sobre o Holocausto aos americanos

Imagem de 3 das mulheres mais destemidas da história que botam medo em qualquer um no megacurioso

A história guarda espaço para as mulheres mais impetuosas que já existiram - nem sempre, por conta de seus bons feitos

<head></head><body>Muitas mulheres tiveram suas vidas registradas na história por conta de grandes feitos - que, nem sempre, promoveram o bem de outras pessoas. Isto é ainda mais impressionante porque sabemos que, por milênios, as mulheres tiveram poucas chances de se destacar coletivamente. Neste texto, contamos a história de mulheres que foram realmente destemidas.<h2>1. A sanguinária Condessa Elizabeth Bathory de Ecsend&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05113349763000.jpg" alt="(Fonte: Biography)">(Fonte: Biography)A condessa Elizabeth Bathory de Ecsend (1560 – 1614) é considerada uma das mulheres mais sanguinárias da história. Ela era uma aristocrata muito rica que ficou conhecida por ter matado centenas de jovens entre 1585 e 1609, sendo considerada uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/serial-killers-e-psicopatas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">serial killer</a>&nbsp;extremamente cruel.Elizabeth nasceu em uma família rica que governou a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110697-muito-alem-da-floresta-um-olhar-magico-pelas-paisagens-da-transilvania.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Transilvânia</a>, que era um principado do reino da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/53450-proxima-parada-hungria-conheca-melhor-mais-essa-riqueza-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hungria</a>. Ela foi prometida para o casamento com um aristocrata, mas acabou engravidando de um plebeu. Em represália, seu então noivo mandou castrar seu amante. Sua primeira filha, quando nasceu, foi escondida.Ela casou com o noivo em 1575, mas o traiu durante toda a vida. Elizabeth então começou a se tornar sádica: passou a torturar e matar jovens, especialmente meninas, tanto pobres quanto ricas.Não bastando assassinar essas adolescentes, Elizabeth também usava métodos absurdamente cruéis: ela a atacava com facas, perfurava e queimava seus lábios com brasa, mordia seus seios e rostos e as espancava. Já no inverno, mandava as mulheres para a neve e as congelava. No verão, cobria as vítimas com mel e as via ser atormentadas por abelhas e outros insetos.Para finalizar sua loucura, ela bebia e se banhava no sangue das vítimas, imaginando que isso a tornaria eternamente jovem. Junto com seus cúmplices, Elizabeth foi julgada apenas em 1610, depois de ter matado 650 pessoas. Ela nunca foi mandada para a prisão, mas permaneceu confinada dentro de um quarto sem janelas em um castelo na Eslováquia, onde morreria 5 anos depois.<h2>2. Joana D'Arc, a heroína da França</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;UOL Educação&nbsp;" data-fonte-url="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/61/2020/07/21/ilustracao-de-joana-darc-queimada-em-fogueira-em-10-de-maio-de-1431-1595345799684_v2_1x1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05104754831000.jpg" alt="(Fonte: UOL Educação)">(Fonte: UOL Educação)<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101655-3-pontos-que-vao-mudar-a-forma-como-voce-ve-a-lendaria-joana-d-arc.htm#:~:text=Como%20todo%20mundo%20sabe%2C%20Joana,acusada%20e%20condenada%20por%20heresia." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Joana D'Arc</a>, heroína nacional da França, é provavelmente a guerreira mais famosa de todos os tempos. Ela foi uma camponesa que teve uma participação muito relevante na Guerra dos Cem Anos. Mas a verdade é que, desde sua infância, Joana D'Arc chamou a atenção.Filha de uma família muito católica, quando criança, ela teria começado a ter visões de santos, que a orientaram que teria de lutar para ajudar a salvar a França. O país estava arrasado e desmoralizado frente a várias derrotas para a Inglaterra, em uma disputa iniciada em 1328, quando o rei francês Carlos IV, faleceu e não deixou herdeiros diretos para o trono.Em 1429, Joana D'Arc, que tinha 16 anos, convenceu Carlos VII, o herdeiro francês, a lhe dar um exército para liderar. Ela recebeu soldados, armas, armaduras e passou a comandar as tropas, tendo um papel muito ativo na Guerra dos Cem Anos.Várias de suas batalhas foram bem sucedidas, repelindo as tentativas inglesas de conquistar a França. Joana também convenceu o delfim Carlos VII a se auto-intitular rei.&nbsp;Em uma expedição em 1430, Joana foi derrubada do cavalo e capturada pelos ingleses. Presa, ela foi acusada de heresia e feitiçaria. Acabou queimada na fogueira aos 19 anos. Em 1920, foi canonizada pela Igreja Católica e considerada uma santa.<h2>3. A pirata chinesa Zheng Yi Sao</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05114538623003.jpg" alt="(Fonte: Acast)">(Fonte: Acast)Zheng Yi Sao, que também era chamada de Madame Chin, viveu entre 1775 e 1844. Ela era uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121580-6-fatos-para-desmistificar-os-piratas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirata</a> chinesa, pertencente à dinastia Qing. O grupo de bandidos comandado por ela aterrorizou o sul da China no século XIX.Madame Chin desafiou o império britânico, português, e a própria <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121572-como-o-ultimo-imperador-chines-acabou-a-vida-como-um-jardineiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinastia Qing</a>. E o mais impressionante é que, depois de tantos crimes, ela conseguiu sobreviver e se "aposentar" de sua vida pirata.Zheng Yi Sao era uma ex-prostituta que se casou com um pirata poderoso chamado Cheng. Quando ele morreu, ela herdou seu "negócio" e passou a ser chamada de Ching Shih, que quer dizer "Viúva de Cheng".O mais curioso é que sua fama superou muito a do falecido marido. Ela era conhecida pelo talento ao escolher seus subordinados. Um deles foi Cheung Po Tsai, um filho de pescador sequestrado por Madame Ching e revelou ter um pendor para a criminalidade, tornando-se seu braço direito. Em pouco tempo, eles se casaram.No auge de seu poder, Madame Ching e seu novo marido comandavam 300 navios com cerca de 80 mil bandidos. Em 1810, ela resolveu se aposentar dos negócios e voltou à sua cidade natal, onde abriu uma casa de jogos e um bordel. Morreu pacificamente em sua casa em 1844.</body>

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3 das mulheres mais destemidas da história que botam medo em qualquer um

Imagem de 6 invenções militares bizarras que nunca foram utilizadas no megacurioso

Nem todas as criações feitas pelos exércitos ajudaram a humanidade avançar. Algumas foram apenas bizarras e nós vamos te mostrar 6 delas

Não dá para questionar como as forças armadas, em vários países, foram responsáveis por grandes avanços tecnológicos. Com grande orçamento, os militares costumam ter departamentos de pesquisa destinados a pensar em produtos (leia-se, armamento e equipamento tecnológico) para uso do próprio <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122030-por-que-o-exercito-foi-abolido-de-alguns-paises.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Exército</a>.O que nem todo mundo tem em mente é que algumas das ideias que nascem nos quartéis são muito bizarras, toscas, parecendo esquete de Os Trapalhões. Duvida de mim? Então confira 6 dessas invenções esdrúxulas que nunca foram utilizadas.<h2>1. O Grande Panjandrum</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/DJQqXXENYsI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/45071-8-misterios-da-segunda-guerra-mundial-que-continuam-sem-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, países como o Reino Unido tentaram desenvolver estratégias ofensivas e armamentos militares capazes de causar danos às defesas do sistema de fortificação costeira dos nazistas. Uma das tentativas criadas pelo time de engenheiros das forças armadas britânicas foi o Panjandrum.Tratava-se de um equipamento estranho, que lembrava uma roda d'água, conectada por um eixo semelhante a um tambor, com foguetes nas rodas para impulsioná-lo. A ideia era que o Panjandrum disparasse munições contra as forças inimigas e, ao colidir com elas, explodisse, criando uma brecha na defesa dos alemães. Preciso dizer que deu errado?<h2>2. Balão bomba Fu-Gu</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0m9EqDlBBeg" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Antes dos Estados Unidos lançar as bombas sobre o território japonês, os militares do país asiático rascunharam um plano igualmente maléfico de despejar bombas de vapor sobre os norte-americanos. A proposta era desenvolver balões de papel que carregassem explosivos, despejando-os quando estivessem sobre o território adversário.Batizado de Fu-Gu, ele chegou a ser utilizado pelo exército nipônico: estimativas estipulam que 900 foram lançados. Porém, apenas um balão bomba causou vítimas fatais. O projeto foi abandonado com o fim da Segunda Guerra.<h2>3. A bomba de fedor</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SxUNMVthIls" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O artigo não começou com a bomba de fedor porque tivemos medo que você caísse na gargalhada e desistisse de ler. Contudo, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119827-o-inacreditavel-plano-de-salvar-napoleao-bonaparte-do-exilio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exército francês</a> realmente desenvolveu um artefato do gênero, no ano de 1943. Ernest Crocker, além de soldado, era químico que já havia atuado em projetos para desenvolvimento de gases venenosos.Crocker foi incumbido de produzir uma bomba tão fedida que deixaria os militares alemães atordoados, possibilitando que a resistência francesa à ocupação pelos nazistas pudessem interceptá-los. Chegaram a ser produzidos mais de 600 sprays, mas nada saiu como planejado e o projeto foi abandonado.<h2>4. A mina rastreada Golias</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TM4ZTBrp66M" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Mais uma das ideias estapafúrdias criadas ao longo da Segunda Guerra Mundial, a mina rastreada Golias foi um projeto do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121119-o-experimento-nazista-que-raptava-criancas-em-busca-da-raca-superior.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exército nazista</a> para desenvolver um veículo guiado por controle remoto capaz de explodir à distância.Ele era compacto, relativamente leve (se pensarmos que era um protótipo militar), mas foi um fracasso retumbante. A razão? O tal controle remoto que guiava o Golias possuía um fio. Se cortado, o veículo era neutralizado. Sim, parece ideia de Os Trapalhões.<h2>5. Rotabuggy, o carro com hélice</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/42KpuqSNAEw" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Quando eram crianças, vocês também tinham o hábito de juntar peças de brinquedos diferentes com o objetivo de criar um super-hiperbrinquedão? O Rotabuggy foi mais ou menos isso.Hafner Rotabuggy teve seu projeto levado adiante pelo exército britânico, que era a junção de um jipe Willys MB com um conjunto de hélices, além da traseira mais alongada, como a de um helicóptero. O Rotabuggy foi deixado para trás quando cálculos mostraram que pequenos planadores eram mais eficazes para os fins desejados.<h2>6. Plataforma voadora Hiller VZ-1 Pawnee</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8aVIzyWO1HE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Hiller VZ-1 Pawnee, esse era o nome para uma plataforma voadora desenvolvida pelo exército norte-americano. A ideia era muito estranha, pois envolvia manter um militar no ar, em uma espécie de torre móvel, para poder alvejar inimigos no ar.Além de caro, o Hiller VZ-1 Pawnee foi abandonado por ser considerado de uso complexo, frágil em combate, pequeno e lento. Nunca passou da fase de protótipo, como pode ser visto no vídeo acima, um alívio para quem tenha imaginado que um projeto desse seria viável.

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6 invenções militares bizarras que nunca foram utilizadas

Imagem de 5 mitos a respeito da Primeira Guerra Mundial no megacurioso

Com menos informações do que combates mais modernos, alguns mitos sobre a Primeira Guerra Mundial costumam ser propagados

<head></head><body>Mais de 100 anos depois de seu início e também de seu término, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> é um tema muito menos abordado no cotidiano. Mesmo a literatura e o cinema recorrem muito menos a este período de nossa história, ajudando a que alguns mitos sejam perpetuados.Se somarmos essas questões ao fato de esse conflito possuir muito menos registros oficiais do que guerras mais recentes, encontramos uma boa explicação para que estes equívocos permaneçam até os dias atuais. Vamos olhá-los mais de perto e mostrar qual a verdade dos fatos? Confira.<h2>1. O naufrágio do Lusitania não levou os Estados Unidos à guerra</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b3/Lusitania_Leaving_NY_Harbor_on_Last_Voyage.jpg/640px-Lusitania_Leaving_NY_Harbor_on_Last_Voyage.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30152148930340.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O Lusitania foi um importante navio de passageiros britânico, que afundou em 7 de maio de 1915, depois de ser alvejado por um submarino alemão, quando estava em viagem para Nova Iorque. Foi uma tragédia que muita gente acreditou que aconteceria, já que navios de passageiros partiam dos Estados Unidos com suprimentos para a Europa.Os militares alemães viviam de olho nesses navios, para interceptá-los. Contudo, não foi o naufrágio do Lusitania o responsável por retirar os norte-americanos da posição de neutralidade (com a qual ganhavam muito dinheiro, diga-se).Os EUA só entraram na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106240-13-curiosidades-sobre-a-primeira-guerra-mundial-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> em abril de 1917, muito pelo receio de que o México entrasse no conflito ao lado dos alemães. Eles haviam feito uma promessa de que territórios tomados pelos EUA seriam devolvidos caso os mexicanos lutassem ao lado alemão.<h2>2. Britânicos não apoiavam a guerra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30153142352346.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Muitas fotos que temos acesso sobre o conflito, especialmente em solo britânico, mostram pessoas sorridentes, algumas com homens e mulheres posados, rindo. Porém, ao contrário do que possa parecer, a população britânica não reagiu animosamente ao conflito.Ainda que aceitassem o fato de que o país estivesse em guerra, eles não eram entusiastas do conflito, inclusive porque sabiam dos efeitos a médio e longo prazo da participação na batalha. Historiadores creditam esse mito à divulgação do acervo de fotos do chanceler David Lloyd George, que descreveu o cenário como de um "entusiasmo selvagem".<h2>3. Primeira Guerra Mundial não foi a pior batalha da história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30153412790348.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O senso comum por vezes perpetua a ideia de que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> foi o conflito mais desagradável e arrasador já visto na história. Ainda que proporcionalmente os estragos tenham sido grandes, é impreciso afirmar que a guerra tenha sido a pior e mais devastadora.Acontece que se tratava de uma geração de cidadãos e militares que não tinham vivenciado o terror de uma guerra de modo tão próximo. Foi especialmente a literatura, por meio de poetas e romancistas, que ajudou a eternizar esse mito. Criou-se no imaginário coletivo essa terrível imagem daquele conflito como o mais tenebroso, o que não é verdade.<h2>4. Conflito não envolveu apenas a Europa e os Estados Unidos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30154857543366.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Uma pesquisa mais rasa, seja de documentos ou de fotos, pode dar a impressão de que a Primeira Guerra Mundial envolveu apenas nações europeias e os Estados Unidos. Na realidade, no início do século XX, muitos países da África e da Ásia seguiam sob o controle de potências da Europa, como Reino Unido, França, Alemanha e Portugal.Quando a guerra foi deflagrada, militares e muitos cidadãos dessas nações ocupadas foram recrutados para combaterem nos campos da Europa. Estimativas de historiadores apontam que cerca de 2 milhões de africanos tenham guerreado, sendo que pelo menos 200 mil faleceram.<h2>5. Muitos civis morreram em decorrência da guerra - direta e indiretamente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30160046159380.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outra balela é a que afirma que o primeiro conflito de proporções mundiais resultou em poucas mortes de civis. Historiadores explicam que esse mito se perpetuou porque a vida de soldados era mais valorizada, logo, suas mortes representavam um grande abalo.Faltam dados precisos sobre os números, mas a estimativa é que 500 mil alemães tenham morrido de fome em virtude da guerra; cerca de 1 milhão de armênios tiveram destino semelhante.Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">invasão alemã</a> à Bélgica, o exército fuzilou 6.500 civis, incluindo mulheres e crianças. Nenhum lado de um conflito possui só heróis ou bandidos, mas a morte de civis é sempre a morte de inocentes.</body>

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5 mitos a respeito da Primeira Guerra Mundial

Imagem de 5 sítios arqueológicos que foram campos de batalha pré-históricos no megacurioso

É possível analisar a humanidade olhando para os campos de batalha de nossa pré-história. Confira 5 deles e o que dizem os arqueólogos a seu respeito

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121550-como-a-ucrania-pode-ganhar-a-guerra-contra-a-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conflito entre Rússia e Ucrânia</a> é coberto pela mídia com relatos diários sobre os acontecimentos, mas as guerras não são uma invenção contemporânea, muito pelo contrário. Os embates entre diferentes povos estão presentes na história da humanidade, há mais tempo e com mais baixas do que gostaríamos.Para fazer um pequeno resgate, apresentamos nesse artigo uma lista com 5 campos de batalha históricos, em que tragédias e mortes ocorreram, ajudam a moldas o mundo de alguma maneira. Pegue seu balde de pipocas e confira esse mergulho no conhecimento conosco.<h2>1. Batalha do Vale Tollense (Alemanha)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xZ3qA-cqq5s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Localizado na Alemanha, o sítio arqueológico do Vale Tollense guarda um campo de batalha no qual dois grupos teriam se confrontado na estreita travessia que conduz ao Mar Báltico, por volta de 1200 a.C.A maior parte dos restos mortais pertencem a jovens, de acordo com a análise de isótopos feitas pelos arqueólogos que cuidavam do sítio. Eles identificaram que a maior parte das pessoas que ali morreram teriam vindo de locais distantes.Atualmente, um grupo de pesquisadores contesta essa interpretação. Para eles, o sítio não abriga um campo de batalha do período conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118619-idade-do-bronze-vila-submersa-de-3-mil-anos-e-encontrada-na-suica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Bronze</a> (entre 3300 a.C. e 1200 a.C.). Na realidade, teria havido um massacre sobre uma caravana de comerciantes, vítima de uma emboscada realizada por bandidos.<h2>2. O Cemitério 117 de Jebel Sahaba (Sudão)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3cUCUd261-U" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Descoberto na década de 1960, o Cemitério 117 foi um campo de batalha datado em mais de 13.400 anos. Segundo a equipe de pesquisadores envolvidos com a descoberta e posterior estudo, os restos mortais encontrados em Jebel Sahaba, norte do Sudão, evidenciam que uma comunidade tenha sido alvo de ataques de grupos muito violentos.Pela teoria aceita atualmente, a motivação para os ataques seriam mudanças climáticas. Elas teriam motivado que agrupamentos com recursos limitados se aproximassem do Vale do Nilo. Lá chegando, combateram por alimentos, suprimentos e pelo domínio da terra.<h2>3. Ruínas de Tell Hamoukar (Síria)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/xVf5kZA0HtQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Um dos maiores <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115973-garimpeiros-destroem-sitio-arqueologico-de-2-mil-anos-no-sudao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítios arqueológicos</a> da Idade do Bronze descobertos, Teel Hamoukar está no terreno que compreendia a Mesopotâmia. Trabalhos de escavação conduzidos no início dos anos 2000 identificaram que a cidade ali presente, Hamoukar, foi destruída por volta do ano de 3500 a.C., em uma sangrenta batalha.A se confirmar a precisão das datas, isso significa que essa pode ter sido a guerra urbana mais antiga registrada no Antigo Oriente. Entre as hipóteses levantadas para o desenrolar da guerra, seria o desejo de outra cidade, Uruk, em expandir seus domínios, levando à completa destruição de Hamoukar.<h2>4. Cidade Maia de Witzna (Guatemala)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7MFKy7DJsCY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No norte da Guatemela, um sítio arqueológico guarda as ruínas de uma antiga cidade maia chamada Witzna. Pesquisas por lá conduzidas identificaram que um grande conflito foi deflagrado na região, levando, entre outras coisas, a que plantações fossem queimadas, degradando o solo.Porém, o que terminou de fazer ruir as estruturas daquele povo foi terem passado os próximos anos em sucessivas guerras de pequeno porte. As seguidas batalhas na região ampliaram essas queimadas, que juntamente com os longos períodos de seca ajudaram a levar ao colapso a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109445-as-caracteristicas-mais-marcantes-da-civilizacao-maia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civilização maia</a>.<h2>5. Poço da Morte de Talheim (Alemanha)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/iNyDCh5E21s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Mais um sítio arqueológico localizado na Alemanha, o Poço da Morte de Talheim foi descoberto em 1983. Tratava-se de uma vala comum, em que os pesquisadores encontraram restos mortais de 34 pessoas.O povo que vivia nessa região, o Linearbandkeramik, foi responsável por uma das culturas agrícolas mais antigas de toda Europa. Indícios apontam que eles teriam iniciado uma série de massacres (ou até mesmo atos de canibalismo) por volta de 5200 a.C., em virtude da crescente desigualdade entre eles.O poço que dá nome a esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118494-6-descobertas-arqueologicas-incriveis-feitas-nos-ultimos-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítio arqueológico</a> sugere que os LBK, como também são conhecidos (em virtude do estilo cerâmico por eles desenvolvido), teriam guerreado contra outros grupos, invadindo suas terras e sequestrado suas mulheres. Por essa razão, os corpos ali seriam predominantemente de homens.

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5 sítios arqueológicos que foram campos de batalha pré-históricos

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Atualmente, 39 países e territórios se desfizeram das forças armadas e tudo o que as acompanham

<head></head><body>O mundo conhece a palavra <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121830-entenda-a-relacao-entre-a-1-guerra-mundial-e-as-revolucoes-russas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra</a> há muito tempo, pelo menos desde 2700 a.C., com os primeiros registros históricos de um conflito travado no atual Irã, no Oriente Médio, pelos povos sumérios contra os vizinhos elamitas. O que aconteceu naquele dia ficou gravado em antigas tábuas de pedras escavadas milhares de anos depois por arqueólogos nas cercanias onde essas civilizações começaram, floresceram e tiveram um fim.De acordo com um artigo do Active Post, nos últimos 3.400 anos, os humanos estiveram em paz em apenas 268 deles, o que configura apenas 8% do tempo. O século XX foi o período mais bélico e mortal da humanidade até então, com mais de 100 guerras e conflitos registrados, sendo que estimativas para o número total de mortos ao longo de toda História pode alcançar 1 bilhão.Desde 1775, quando os primeiros meses da Revolução Americana fizeram o Congresso dos EUA criar o Exército Continental, a primeira força de combate regular do país, as forças armadas têm sido associadas ao poder ofensivo de uma nação, tendo papel crucial nas atrocidades que aconteceram no século passado, como as duas grandes Guerras Mundiais.<h2>Derrubando a instituição</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/25/25163433347381.jpg" alt="(Fonte: Frealain Jocard/Agence France-Presse/Getty Images)">(Fonte: Frealain Jocard/Agence France-Presse/Getty Images)No entanto, apesar de ser uma potência armada autorizada e destinada principalmente à guerra, o exército também pode realizar trabalhos humanitários, como fornecimento de suprimentos e assistência médica aos necessitados em momentos de calamidade.Um levantamento do Statista mostrou que os EUA são o governo que mais destina dinheiro ao exército, gastando US$ 801 bilhões só em 2021, seguido pela China, com US$ 293 bilhões. E no meio dessa conta, existem 39 países e territórios que simplesmente se livraram desses gastos abrindo mão de suas defesas militares.A maioria deles não são protagonistas na geopolítica mundial, portanto, dependem inteiramente de países maiores para defendê-los em caso de necessidade. Financeiramente, esses países eliminaram bilhões de gastos com todo o tipo de equipamento e serviços diretos ou indiretos necessários para manter um exército funcionando, podendo destiná-los ao crescimento da máquina da economia e no fornecimento de outras atividades para a sociedade.Consequentemente, eles reduziram as chances de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118211-ditadura-militar-como-e-por-que-aconteceu-o-golpe-de-1964.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golpe</a> pela eliminação de uma instituição que pode divergir dos pensamentos e decisões políticas feitas por seus governantes, aumentando a prosperidade do país.<h2>Os 3 mais famosos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/25/25163636910382.jpg" alt="(Fonte: Military History Now/Reprodução)">(Fonte: Military History Now/Reprodução)Andorra, a sexta menor nação da Europa, está entre os 3 países mais conhecidos que se livrou de sua potência militar. O país assinou tratados de proteção com a Espanha e a França, mantendo apenas uma força policial, responsável por manter a ordem interna dos 78 mil habitantes.O Vaticano figura a lista como um dos locais mais conhecidos, mas, diferente do governo andorrano, não possui tratado de defesa assinado com a Itália, ainda que as Forças Armadas italianas ofereçam proteção ao território de maneira informal.A Pontifícia Guarda Suíça, a unidade armada encarregada da proteção apenas do Papa, não é considerado um exército e não está sob a autoridade do Estado. Para combater os crimes que geralmente perseguem os turistas, a maior parte do trabalho é feita pelo Corpo de Gendarmaria, unidades de polícia e bombeiro do Vaticano.Desde 1868, outro país que aboliu o exército foi Liechtenstein, muito conhecido pelos amantes de futebol na Europa, devido aos custos muito alto para a economia, visto que não desfruta de muitos recursos naturais de valor, com pouca agricultura e nenhuma indústria pesada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/25/25164114832385.jpg" alt="(Fonte: 24 France/Reprodução)">(Fonte: 24 France/Reprodução)Por outro lado, o setor turístico e bancário sustenta bem as 38 mil pessoas que vivem em Liechtenstein, que apresentou um PIB de US$ 6 bilhões em 2019, de acordo com dados do Banco Mundial. Para manter sua segurança, foi feito um acordo informal com a Áustria e a Suíça.No entanto, há outros 6 países que não tem exército, mas forças militares limitadas, como a Costa Rica, cujo artigo 12 da Constituição aboliu o exército como instituição permanente em 1º de dezembro de 1948, permitindo apenas a organização de forças para defesa ou por acordo internacional. Desde então, o país só recorreu à força militar em 1955 e 1965.</body>

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