Imagem de 'Petites Curies': os carros que salvaram vidas durante a Guerra no megacurioso

Incapaz de continuar sua pesquisa científica, Marie Curie decidiu destinar sua inteligência para salvar vidas

<head></head><body>A física e química polonesa <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108600-marie-curie-eleita-mulher-mais-influente-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marie Curie</a>, responsável por ser a pioneira nos estudos sobre a radioatividade e se consagrar como a primeira mulher na história a ganhar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112375-como-mudar-o-mundo-atraves-do-premio-nobel.htm#:~:text=Estabelecido%20em%201895%2C%20o%20Pr%C3%AAmio,%2C%20economia%2C%20qu%C3%ADmica%20e%20f%C3%ADsica." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Prêmio Nobel</a>, também foi considerada uma das heroínas durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119011-as-tropas-britanicas-sofreram-com-as-ists-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>.Quando as tropas alemãs invadiram Paris, Curie suspendeu sua pesquisa científica, reuniu tudo o que tinha e selou em um contêiner forrado de chumbo, que transportou de trem para Bordeaux e trancou em um cofre em um banco local.De volta à <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110625-voce-conhece-o-motivo-de-paris-ser-chamada-de-a-cidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cidade Luz</a>, ela decidiu se juntar ao conflito usando suas habilidades científicas para salvar vidas.<h2>Os "Petites Curies"</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Business Insider&nbsp;" data-fonte-url="https://ocdn.eu/pulscms-transforms/1/XLhk9kpTURBXy83YTZkNDI3ZWY2ZjlhMjI4NTI3NDk1YzgwNWQ5MjA1MS5wbmeSlQLNAyAAw8OVAgDNAyDDw4GhMQE"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14195152032462.png" alt="Marie Curie. (Fonte: Business Insider/Reprodução)">Marie Curie. (Fonte: Business Insider/Reprodução)Quase imediatamente após a descoberta dos raios X, em 1895 por Wilhelm Roentgen, os médicos começaram a usá-los para obter imagens dos ossos dos pacientes e encontrar objetos estranhos em seus corpos.Com o início da guerra, o aparelho de raio X se tornou ainda mais necessário para conseguir tratar os soldados feridos, porém eram encontrados apenas em hospitais longe dos campos de batalha.Pensando nisso, Curie inventou o que ficou conhecido como o primeiro "carro radiológico", um veículo contendo uma máquina de raio X e equipamento fotográfico de câmara escura que poderia ser transportado para qualquer lugar, feito principalmente para os campos de batalha.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nobel Prize&nbsp;" data-fonte-url="https://images.ctfassets.net/eqlypemzu8y5/11NF2ACK7vOpeKd85E9FWC/b36fa5c67807ae4c38dc8b2f5e7ec4dd/MCurie_DISCOVERY_asset50_cropped.jpg?w=1000&amp;fm=jpg&amp;fl=progressive&amp;q=90"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14195319672463.jpg" alt="(Fonte: Nobel Prize/Reprodução)">(Fonte: Nobel Prize/Reprodução)Para resolver o problema da energia elétrica para produzir os raios, a mulher incorporou um dínamo (um tipo de gerador elétrico) na composição do carro. O motor do automóvel movido a petróleo poderia fornecer a eletricidade necessária para que o equipamento funcionasse.O carro foi apelidado de "Petite Curie" e a cientista buscou financiamento da União das Mulheres da França, devido aos atrasos de resposta do exército francês.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/14/14195502125466.jpeg" alt="(Fonte: Actively Learn/Reprodução)">(Fonte: Actively Learn/Reprodução)Com a ajuda de mais mulheres ricas de Paris, ela obteve 20 "Petites Curies", essenciais para o tratamento dos feridos da Batalha de Marne de 1914, que significou uma vitória importante dos Aliados contra a invasão dos alemães em Paris.Curie também recrutou mulheres e estabeleceu cursos de treinamento, habilitando mais de 150 mulheres a operarem os carros "Petites Curies". Não contente com isso, a cientista supervisionou a construção de 200 salas de radiologia em vários hospitais de campanha atrás das linhas de batalha.Muitas tralhadoras sofreram queimaduras devido à exposição excessiva aos raios X, e Curie sempre soube dos impactos futuros à saúde, porém ela não teve tempo para aperfeiçoar as práticas de segurança de seus "Petites Curies". O que ela pode fazer foi escrever um livro sobre segurança ao manusear raios X com base em suas experiências.Apesar de todo o impacto que sua participação teve na Primeira Guerra Mundial, a cientista pouco é lembrada como uma das protagonistas no salvamento de vidas durante o conflito.</body>

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'Petites Curies': os carros que salvaram vidas durante a Guerra

Imagem de Kamikaze: 4 fatos chocantes sobre os soldados suicidas japoneses no megacurioso

Conheça algumas curiosidades sobre os guerreiros japoneses que literalmente deram a vida por sua nação e seus ideais

Durante a Segunda Guerra Mundial, o ex&eacute;rcito japon&ecirc;s chamou a aten&ccedil;&atilde;o do mundo ao apresentar os kamikazes, grupos de soldados que deram suas vidas por honra, medo ou ordens.
Essa investida militar evocou vis&otilde;es apavorantes sobre a destrui&ccedil;&atilde;o e, n&atilde;o somente despertou a popula&ccedil;&atilde;o mundial para uma ideologia perigosa, como tamb&eacute;m mostrou at&eacute; onde subalternos podem chegar para alcan&ccedil;ar os objetivos de seus l&iacute;deres e suas na&ccedil;&otilde;es.
Confira abaixo alguns fatos sobre os kamikazes e entenda como a exist&ecirc;ncia deles foi importante no desenrolar de eventos hist&oacute;ricos.
<h2>1. Os samurais e o C&oacute;digo Bushido</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11171533409000.jpg" alt="(Fonte: iStock / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: iStock / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Condensado nas cren&ccedil;as Hagakure, que inspiravam os samurais a darem suas vidas a todo custo pelo imperador, o C&oacute;digo Bushido ("caminho do guerreiro") foi a filosofia de honra do s&eacute;culo XVIII que guiou os soldados de espada, definindo os par&acirc;metros de suas vidas e mortes. O c&oacute;digo foi resgatado em 1940 e elogiado por comentaristas, incentivando o surgimento dos suicidas durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119235-operacao-greif-a-ultima-tentativa-de-hitler-vencer-a-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.
<h2>2. Banzai e t&aacute;ticas suicidas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11172203483001.jpg" alt="(Fonte: Gate Wiki / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Gate Wiki / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A investida "Banzai!" &mdash; grito de guerra japon&ecirc;s que significa: "Que voc&ecirc; tenha 10 mil anos de vida longa!" &mdash; foi uma s&eacute;rie de ataques de ondas humanas que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. A t&aacute;tica de batalha foi uma decis&atilde;o suicida do Ex&eacute;rcito Imperial Japon&ecirc;s determinada ap&oacute;s a previs&atilde;o de que a batalha estava prestes a ser perdida, sendo respons&aacute;vel por estimular soldados a cometer gyokusai ("joia despeda&ccedil;ada", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), uma esp&eacute;cie de suic&iacute;dio honroso, ao lado de homens-<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119284-dambusters-as-bombas-saltadoras-de-barnes-wallis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bomba</a>.
<h2>3. As for&ccedil;as especiais tokko</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11172500996002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A Unidade de Ataque Especial tokko, ordenada em 1943 pelo primeiro-ministro Hideki Tojo, foi uma a&ccedil;&atilde;o de improviso realizada pelo ex&eacute;rcito japon&ecirc;s que consistiu no recrutamento de aviadores volunt&aacute;rios para servirem como armas dos avi&otilde;es de guerra. Esses pilotos dispens&aacute;veis e de baixo custo passaram a ser uma esp&eacute;cie de bomba guiada e, anos depois, foi comprovado que eram obrigados a servir a na&ccedil;&atilde;o como uma forma de negativar a popularidade do Imperador Hirohito.
<h2>4. O "suic&iacute;dio" do maior encoura&ccedil;ado da hist&oacute;ria naval</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/11/11173904533003.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikipedia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Considerada o orgulho da Marinha Japonesa, a classe Yamato de encoura&ccedil;ados ostentava 9 dos rifles navais Type 94, de 18 polegadas (460 mm), projetados para um alcance de 74.029 quil&ocirc;metros e para dispararem um proj&eacute;til de 1460 quilos. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118610-marinheiro-passa-4-anos-trancado-em-um-navio-abandonado-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">navio</a> foi a principal arma do ex&eacute;rcito na opera&ccedil;&atilde;o Ten-Go, a &uacute;ltima miss&atilde;o naval japonesa ofensiva da Segunda Guerra Mundial, quando pelo menos 3,7 mil tripulantes morreram afogados e queimados ap&oacute;s os militares ativarem uma t&aacute;tica suicida de autoexplos&atilde;o contra porta-avi&otilde;es inimigos.

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Kamikaze: 4 fatos chocantes sobre os soldados suicidas japoneses

Imagem de Campo 198: a fuga de prisioneiros alemães da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Proibidos de realizar trabalho escravo pela Convenção de Genebra, os homens tinham tempo o suficiente para tramar fugas em massa

<head></head><body>"Prisioneiros" e "fuga" são duas palavras que andaram juntas durante todo o turbulento período da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119303-v-j-day-quando-os-eua-comemoraram-o-fim-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. O clássico filme Fugindo do Inferno, de 1963, mostrando a fuga dos prisioneiros de guerra Aliados de Stalag Luft III, em Sagan (atual território da Polônia) na Alemanha nazista, é um retrato contundente da rotina do conflito.Um artigo da Journal of Conflict Archaeology revelou ao mundo um túnel oculto que serviu de fuga para os prisioneiros do Campo 198, localizado na Irlanda do Sul. Em 1944, as forças Aliadas no Reino Unido estabelecerem até 1.025 campos de prisioneiros, que abrigavam cerca de 400 mil prisioneiros alemães — visto que as forças nazistas sofriam pressão nas duas frentes de batalha.O Campo 198 foi construído na cidade de Bridgend e com a capacidade de confinar até 1.600 alemães, que não poderiam ser submetidos a trabalhos escravos devido a um dos acordos estabelecidos pela Convenção de Genebra. Portanto, eles tinham tempo o suficiente para tramar suas fugas.<h2>Buscando liberdade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13151823746348.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)Além disso, os homens do Campo 198 tiveram a vantagem de que o local não conseguia lidar com o fluxo de capturados que chegava diariamente, e as medidas de segurança acabaram demorando demais para serem desenvolvidas e implementadas com eficácia.Sem torres de sentinela, iluminação no perímetro das cercas e soldados o suficiente para a patrulha, os prisioneiros se aproveitaram do melhor meio de fuga usado durante a Segunda Guerra Mundial: os túneis. No entanto, o solo argiloso demais do campo de Bridgend tornou a operação ainda mais difícil do que já era, apesar de os homens não precisarem de tanto escoramento para impedir que o túnel desmoronasse quando cavado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/13/13151937792351.jpg" alt="(Fonte: Traces of War/Reprodução)">(Fonte: Traces of War/Reprodução)Construído a partir de um buraco no chão da Cabana 9, os prisioneiros usaram pés de camas, pedaços de madeira e todo o tipo de material para conseguir manter o túnel em pé. Foi por lá que 83 alemães escaparam com sucesso, em março de 1945, figurando uma das 69 fugas em massas durante todo o conflito.Assim que perceberam o que havia acontecido, os soldados de patrulha do Campo 198 acionaram a guarda doméstica, o Exército e a Força Aérea. Do grupo de 83 pessoas, apenas 3 homens conseguiram chegar até Birmingham, enquanto os demais foram capturados ao longo do caminho.Em meados de 1948, depois que as atividades foram encerradas, o local foi praticamente todo demolido na década de 1990, exceto a Cabana 9, que permanece perfeitamente preservada até hoje.</body>

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Campo 198: a fuga de prisioneiros alemães da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Como os judeus combateram o mortal tifo no Gueto de Varsóvia no megacurioso

Foi seguindo os protocolos de saúde que eles conseguiram combater a sentença de morte que era doença

Enquanto os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118915-gisella-perl-fez-abortos-para-salvar-as-mulheres-em-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentra&ccedil;&atilde;o</a> foram campanhas diretas para exterminar todos os tipos de pessoas que n&atilde;o se enquadravam no padr&atilde;o imposto por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119235-operacao-greif-a-ultima-tentativa-de-hitler-vencer-a-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>&nbsp;na Alemanha da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118129-criancas-lobo-os-orfaos-quase-esquecidos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, o Gueto de Vars&oacute;via, na Pol&ocirc;nia, foi um grande cativeiro a c&eacute;u aberto onde os judeus foram mantidos pelo ex&eacute;rcito para que fossem submetidos &agrave; fome, ao trabalho for&ccedil;ado e a doen&ccedil;as mortais, al&eacute;m de execu&ccedil;&otilde;es.
Com cerca de 400 mil judeus selados dentro de 2,4% do territ&oacute;rio da cidade, sem acesso &agrave; sa&uacute;de ou &agrave; higiene adequada, o tifo voltou a se espalhar depois de apresentar surtos durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119035-pesadelo-a-vida-nas-trincheiras-durante-a-1-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, com uma taxa de mortalidade de at&eacute; 40% nos casos.
Prosperando em condi&ccedil;&otilde;es pouco higi&ecirc;nicas e transmitida por piolhos, a doen&ccedil;a altamente contagiosa se proliferou entre os judeus como uma senten&ccedil;a de morte, mas, contrariando as expectativas, eles venceram.
<h2>A luta contra a morte</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/a000ee45dad81cc3169b34835cb7bfc30f7ebe02/0_443_4205_2522/master/4205.jpg?width=1200&amp;height=1200&amp;quality=85&amp;auto=format&amp;fit=crop&amp;s=ad70ef9f2834ed63b39d6c3feca946e8"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/03/03144549014003.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mais de 100 mil judeus foram infectados pelo tifo, dos quais 25 mil morreram por causa da doen&ccedil;a. Lutando contra a propaganda nazista que os retratava em p&ocirc;steres como vetores de uma doen&ccedil;a mortal (o que abria margem para justificar o genoc&iacute;dio), os judeus reuniram esfor&ccedil;os para combater o tifo por meio de m&eacute;todos de conten&ccedil;&atilde;o e seguindo protocolos de sa&uacute;de.
Com a ajuda do epidemiologista Ludwik Hirszfeld, os funcion&aacute;rios judeus da sa&uacute;de p&uacute;blica dividiram a popula&ccedil;&atilde;o do gueto em suscet&iacute;veis, expostos, infectados e recuperados; e os separaram em zonas de quarentena. Sem nenhum antibi&oacute;tico existente para o tifo na &eacute;poca, o tratamento era limpeza e pente para remover os piolhos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Brainstudy&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/ikThEH7C9E_jhn8SI-Is9ooiiaE=/1072x720/filters:no_upscale():focal(748x360:749x361)/https://public-media.si-cdn.com/filer/9e/1e/9e1e54d3-b9c7-4738-aff1-0a1e02d818e7/gettyimages-56462756_forweb.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/03/03144727874004.jpg" alt="(Fonte: Brainstudy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Brainstudy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por meio de centenas de palestras p&uacute;blicas, alguns m&eacute;dicos judeus montaram cursos sanit&aacute;rios e de higiene para instruir a popula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de criarem universidades m&eacute;dicas clandestinas para treinar jovens estudantes de Medicina a lidar com os efeitos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118178-quais-sao-as-diferencas-entre-pandemia-epidemia-e-surto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epidemias</a>. As pessoas foram incentivadas a vasculhar o corpo em busca de piolhos e a lavar, trocar e passar roupas o m&aacute;ximo o poss&iacute;vel.
Em 1941, quando a epidemia deveria aumentar devido &agrave; aproxima&ccedil;&atilde;o do inverno, os casos ca&iacute;ram cerca de 40% no Gueto. Muitos m&eacute;dicos poloneses descobriram como forjar testes positivos para apresentar &agrave; Gestapo, salvando-os do trabalho for&ccedil;ado e tamb&eacute;m mantendo a ideia de que os judeus ainda sucumbiam ao tifo.
Foi assim que eles conseguiram sobreviver &agrave; doen&ccedil;a em tempos de exterm&iacute;nio, mostrando a efic&aacute;cia das campanhas de sa&uacute;de p&uacute;blica e ouvindo o que os m&eacute;dicos tinham a dizer.

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Como os judeus combateram o tifo mortal no Gueto de Varsóvia

Imagem de Paul Gruninger ajudou milhares de judeus a escaparem do Holocausto no megacurioso

O homem chegou a falsificar mais de 3 mil documentos

<head></head><body>Ninguém poderia imaginar que o jovem Paul Gruninger, nascido em St. Gallen, na Suíça, em 27 de fevereiro de 1891 – e que passou a maior parte de sua juventude jogando futebol pelo time local –, se tornaria um dos maiores símbolos do combate aos primórdios do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/113046-acao-t4-o-holocausto-dos-esquecidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto.</a>Ele se alistou no Exército da Suíça logo durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, servindo como tenente e depois se juntando à força policial de St. Gallen no final do conflito. Promovido a capitão em 1925, Gruninger se tornou presidente da Associação de Policiais Suíços, chegando a fornecer segurança até para o imperador <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119098-em-1930-japao-tentou-viciar-nacoes-com-o-uso-de-drogas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hirohito</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;House of Switzerland&nbsp;" data-fonte-url="https://houseofswitzerland.org/sites/default/files/styles/portrait/public/story/portrait/Grueninger1.jpg?h=4a7d1ed4&amp;itok=GoZkJjnL"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05200806522211.jpg" alt="(Fonte: House of Switzerland/Reprodução)">(Fonte: House of Switzerland/Reprodução)O ano de 1938 foi marcado pela forte tensão da Suíça quando a Alemanha de<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Adolf Hitler</a> entrou na Áustria após uma malfadada votação de anexação. Então aconteceu o desespero dos refugiados judeus no país, que forçaram as fronteiras suíças para tentar escapar do genocídio que sabiam que estaria por vir.Mas a Suíça não os queria, por isso ordenou que os alemães marcassem todos os passaportes judeus com um "J", de modo a impedir sua emigração para o país. A rota de fuga judaica foi pelo sul do Lago de Constança, através da fronteira suíço-austríaca, em direção ao município de St. Margarethen, onde Gruninger era o líder da polícia de fronteira.Estima-se que 96 mil dos 192 mil judeus da Áustria fugiram.<h2>O benfeitor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05200918240213.jpg" alt="(Fonte: House of Switzerland/Reprodução)">(Fonte: House of Switzerland/Reprodução)Gruninger, responsável por repelir todos os refugiados, não aceitou aquela situação, sendo assim, em agosto de 1938, ele passou a permitir que os judeus cruzassem a fronteira para escapar do terror nazista.Desafiando seus superiores, ele falsificou 3,600 documentos para parecer que os refugiados chegaram antes das restrições de fronteira. Gruninger chegou a ir além, comprando, sapatos, roupas de inverno para as pessoas que abandonaram tudo na Áustria e estava só com a roupa do corpo, e oferecendo tratamentos médicos e dentários.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05201251737214.jpg" alt="(Fonte: Yad Vashem/Reprodução)">(Fonte: Yad Vashem/Reprodução)O homem entregou relatórios falsos, atrapalhou esforços das autoridades para rastrear os refugiados que haviam entrado ilegalmente na Suíça, e até montou um campo de refugiados perto de Diepoldsau com a Associação Suíça de Refugiados Judeus. Ele também ordenou que os oficiais sob seu comando cooperassem com seu trabalho.<h2>Um homem esquecido</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05201334487215.jpg" alt="(Fonte: Yad Vashem/Reprodução)">(Fonte: Yad Vashem/Reprodução)Em 3 de abril de 1939, Gruninger foi impedido de ocupar seu posto na fronteira pelo cadete Anton Schneider, após suas atividades terem sido descobertas por Heinrich Rothmund – responsável por pedir para que o "J" fosse adicionado aos passaportes dos judeus.Demitido do cargo, Gruninger enfrentou um julgamento que durou 2 anos, onde foi acusado de permitir que os judeus entrassem ilegalmente na Suíça. O tribunal o considerou culpado, e ele foi condenando a pagar multas altíssimas e perdeu seus benefícios de aposentadoria.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05201426830216.jpg" alt="(Fonte: Alchetron/Reprodução)">(Fonte: Alchetron/Reprodução)Com uma ficha criminal suja por crimes considerados "graves", o homem teve que trabalhar como operário, comerciante de tecidos, vendedor de tapetes, instrutor de direção e até gerente de uma loja de capas de chuva, até que se encontrasse na profissão de professor.Apesar das dificuldades que teve que enfrentar, em momento algum ele se arrependeu do que fez. “Tenho orgulho de ter salvado a vida de centenas de pessoas oprimidas. Meu bem-estar não era nada comparado com o destino cruel de milhares de judeus”, disse ele em 1954, logo após seu veredicto.Paul Gruninger faleceu em 22 de fevereiro de 1972 como um "tolo" qualquer que destruiu sua vida e carreira "por nada". Seu trabalho só foi reconhecido anos mais tarde.</body>

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Paul Gruninger ajudou milhares de judeus a escaparem do Holocausto

Imagem de 5 histórias fascinantes que envolvem explosões nucleares no megacurioso

Confira algumas histórias misteriosas sobre a fase de testes nucleares e as maiores catástrofes atômicas do planeta

Ao longo do s&eacute;culo XX, a humanidade viveu sob a tens&atilde;o de conflitos armados, e as primeiras hist&oacute;rias sobre iniciativa nucelar tomaram conta do planeta, com diversos grupos realizando testes e amea&ccedil;ando na&ccedil;&otilde;es com ataques. Alguns desses casos infelizmente se concretizaram e foram respons&aacute;veis por devasta&ccedil;&otilde;es sem precedentes, enquanto outros ficaram apenas nos bastidores, mas elevaram misteriosos rumores durante fases pr&eacute;-operacionais.
Conhe&ccedil;a abaixo algumas das mais misteriosas e fascinantes hist&oacute;rias envolvendo explos&otilde;es nucleares.
<h2>1. Dupla sobreviv&ecirc;ncia</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/6dtEWCfWGIY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em 6 de agosto de 1945, Tsutomu Yamaguchi foi uma das v&iacute;timas do ataque nuclear a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118087-por-que-chernobyl-continua-perigosa-e-hiroshima-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hiroshima</a> e, mesmo se escondendo do bombardeio, n&atilde;o conseguiu impedir que a sua pele fosse afetada pela explos&atilde;o. Gravemente queimado, ele passou uns dias com sua fam&iacute;lia para se recuperar, mas em 9 de agosto, ap&oacute;s conseguir ter condi&ccedil;&otilde;es suficientes para voltar a trabalhar, seu escrit&oacute;rio foi totalmente devastado pela segunda bomba at&ocirc;mica, e Yamaguchi foi tomado pela radia&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Mesmo doente, o homem viveu at&eacute; os 93 anos e ganhou o t&iacute;tulo nacional de nijyuu hibakusha, ou seja, "pessoa bombardeada duas vezes".
<h2>2. O encontro entre piloto e v&iacute;tima</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/xwpgmEvlRpM" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Koko Kondo tinha 8 meses quando a primeira bomba at&ocirc;mica detonou Hiroshima. A jovem cresceu acompanhando o sofrimento causado pelo ataque e as tristes hist&oacute;rias de pessoas que perderam tudo com a explos&atilde;o; assim, jurou vingan&ccedil;a contra a tripula&ccedil;&atilde;o do avi&atilde;o Enola Gay, respons&aacute;vel por liberar a bomba.&nbsp;
Quase 10 anos depois, Koko foi convidada para um programa de audit&oacute;rio norte-americano e acabou sendo surpreendida pela participa&ccedil;&atilde;o conjunta de seu algoz: o capit&atilde;o Robert Lewis. Inicialmente enfurecida, a japonesa controlou seu &iacute;mpeto ao ver o piloto chorando de arrependimento e, em vez de atac&aacute;-lo publicamente, segurou sua m&atilde;o em um gesto de solidariedade e perd&atilde;o.
<h2>3. Os testes nucleares de Maralinga</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/R0MgVjCEwd0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Escolhida como parte de um projeto da Guerra Fria, a &aacute;rea de Maralinga, Austr&aacute;lia, foi palco para uma s&eacute;rie de testes nucleares entre 1956 e 1963, quando sete <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118975-david-copeland-explodiu-bombas-com-pregos-em-londres-em-1999.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas</a> at&ocirc;micas explodiram, sendo uma delas duas vezes maior do que a que tinha destru&iacute;do Hiroshima. Assustadoramente, h&aacute; suspeitas que esses testes n&atilde;o foram realizados para experimentar o poder das bombas, mas sim a resist&ecirc;ncia humana ap&oacute;s o impacto, e muitos militares acabaram sendo expostos &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, com 30% deles sendo v&iacute;timas de c&acirc;ncer.
<h2>4. O misterioso incidente Vela-5B</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/HwLF785weFU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Em 22 de setembro de 1979, o sat&eacute;lite Vela-5B, projetado para detectar explos&otilde;es nucleares, registrou uma explos&atilde;o de 3 quilotons perto das Ilhas Pr&iacute;ncipe Edward, no Pac&iacute;fico, que aparentemente contou com um flash duplo e uma onda atmosf&eacute;rica. Por&eacute;m, as aeronaves de vigil&acirc;ncia n&atilde;o encontraram nada quando foram investigar o local e at&eacute; hoje n&atilde;o h&aacute; conclus&otilde;es sobre o que de fato aconteceu. Uma falha de leitura do sat&eacute;lite? Testes secretos da &Aacute;frica do Sul e Israel? A d&uacute;vida permanece.
<h2>5. O mel americano &eacute; radioativo</h2>
<iframe width="634" height="356" src="https://www.youtube.com/embed/ywHAtbqVkvs" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Durante um trabalho escolar que provaria o impacto dos testes nucleares de 1950 e 1960 ao meio ambiente, foi identificado que uma garrafa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118122-os-ursos-realmente-amam-comer-mel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mel</a> era 100 vezes mais quente do que v&aacute;rios outros alimentos e que essa amostra em espec&iacute;fico continha altos n&iacute;veis de c&eacute;sio-137, um is&oacute;topo radioativo encontrado em precipita&ccedil;&atilde;o. O caso despertou a aten&ccedil;&atilde;o de cientistas, e cerca de 122 amostras de mel foram coletadas pelas &aacute;reas de cria&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos, com cerca de 68 destas apresentando registros positivos para a presen&ccedil;a de c&eacute;sio-137.&nbsp;
Segundo os especialistas, as plantas absorveram o is&oacute;topo da terra e o armazenaram em n&eacute;ctar, por&eacute;m em concentra&ccedil;&otilde;es que, quando condensadas, n&atilde;o afetam o organismo humano.

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5 histórias fascinantes que envolvem explosões nucleares

Imagem de 'V-J Day': quando os EUA comemoraram o fim da Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Naquele dia de morte e destruição para os japoneses, surgiu uma das fotos mais emblemáticas de todos os tempos

Em 7 de maio de 1945, foi assinado o Instrumento de Rendi&ccedil;&atilde;o Alem&atilde;, o documento que marcou o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> na Europa, por&eacute;m o conflito apenas aumentou no Pac&iacute;fico, com a Batalha de Okinawa tornando-se uma das mais sangrentas que os Estados Unidos j&aacute; testemunharam.
No entanto, isso tudo acabou quando o governo lan&ccedil;ou os "assassinos americanos": as bombas Little Boy e Fat Man, sobre as cidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119216-os-horrores-do-bombardeio-mortal-de-toquio-em-1945.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hiroshima e Nagasaki</a>, matando cerca de 200 mil civis japoneses.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151844751272.jpg" alt="(Fonte: VFW/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: VFW/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 15 de agosto daquele ano, o presidente Harry S. Truman anunciou que o imperador Hirohito havia aceitado os termos da rendi&ccedil;&atilde;o incondicional do Jap&atilde;o, colocando os norte-americanos em festa, totalmente alheios ao "fim do mundo" que os japoneses estavam testemunhando naqueles dias de morte e desesperan&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151933094275.jpg" alt="(Fonte: FoundSF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: FoundSF/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Foi criado o V-J Day ("Dia V-J", em tradu&ccedil;&atilde;o livre) de Truman, uma sigla para "Vit&oacute;ria sobre o Jap&atilde;o", com as manchetes de jornais declarando que os bombardeios "lan&ccedil;aram uma chuva de paz pelos c&eacute;us de Manhattan". Milhares de marinheiros e soldados sorridentes lotaram a Times Square e o gramado verdejante da Casa Branca, em Washington.
<h2>O beijo da Times Square</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06152037109277.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Foi em meio a essa folia americana que o fot&oacute;grafo Alfred Eisenstaedt capturou uma das fotos mais ic&ocirc;nicas e marcantes de 1945: "O beijo da Times Square". Nela, o marinheiro George Mendonsa aparece beijando Greta Zimmer Friedman, uma assistente de dentista. A foto foi publicada uma semana depois em uma p&aacute;gina inteira na revista Life sobre o V-J Day, consolidando o fot&oacute;grafo para sempre.
Na &eacute;poca, Friedman trabalhava em um escrit&oacute;rio na Times Square e, quando saiu para saber qual era o motivo de toda aquela como&ccedil;&atilde;o, deparou-se com os bra&ccedil;os de Mendonsa vindo em sua dire&ccedil;&atilde;o. Por muitos anos, o mundo replicou a fotografia como um evento rom&acirc;ntico, por&eacute;m a mulher relatou anos mais tarde que n&atilde;o foi nada disso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06152258029280.jpeg" alt="(Fonte: AP News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: AP News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Foi apenas um momento de &lsquo;gra&ccedil;as a Deus, a guerra acabou&rsquo;. N&atilde;o havia nada de rom&acirc;ntico. Ele s&oacute; veio para cima de mim e n&atilde;o consegui evitar porque ele era mais forte do que eu&rdquo;, relatou Friedman, em uma entrevista para o Projeto de Hist&oacute;ria dos Veteranos da Biblioteca do Congresso, em 2005.

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V-J Day: quando os EUA comemoraram o fim da Segunda Guerra Mundial

Imagem de Taramae e Matsuo: duas sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki no megacurioso

Elas foram apenas duas entre os 650 mil civis que sobreviveram ao ataque

<head></head><body>As bombas Little Boy e Fat Man&nbsp;foram lançadas sobre as cidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119216-os-horrores-do-bombardeio-mortal-de-toquio-em-1945.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hiroshima e Nagasaki</a> em agosto de 1945, matando mais de 200 mil pessoas, mesmo após a rendição total do Japão assinada pelo imperador Hirohito.Estima-se que 650 mil civis japoneses sobreviveram ao ataque atômico, mas na época e durante muitos anos ninguém quis saber como foram suas vidas no pós-guerra, marcadas por problemas agudos de saúde, marginalização e estigmas sociais.<h2>Rosto em pedaços</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151107256255.png" alt="Taeko Teramae. (Fonte: 1945 Project/Reprodução)">Taeko Teramae. (Fonte: 1945 Project/Reprodução)Em 6 de agosto de 1945, a sobrevivente Taeko Teramae tinha apenas 15 anos quando foi uma das milhares de estudantes mobilizadas para ajudar na escassez de mão de obra em Hiroshima durante a guerra. Ela estava no Departamento de Telefonia da cidade quando ouviu um “barulho tremendo”, como escreveu em seu artigo de 1985 para a revista Heiwa Bunka.As paredes desabaram ao seu redor antes que ela pudesse se mover. “Comecei a engasgar com o cheiro de um gás venenoso e não consegui parar de vomitar na escuridão”, descreveu Taramae. Ela conseguiu escapar dos escombros pulando de uma janela do segundo andar e descendo por um poste telefônico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151242537259.jpg" alt="(Fonte: Hiroshima Peace Media/Reprodução)">(Fonte: Hiroshima Peace Media/Reprodução)Assim que tentou cruzar o Rio Kyobashi, ela se deparou com a única ponte para a travessia em chamas e sua cidade coberta por "um mar de fogo". Ela foi auxiliada pela professora Chiyoko Wakita, que a deixou em um centro de evacuação antes de voltar para ajudar seus outros alunos. Ela morreu em 30 de agosto daquele ano.“Wakita salvou minha vida, mas não fui capaz de dizer-lhe um simples ‘obrigado’. Lamento muito por isso até hoje”, disse Teramae.Com a queda da bomba, Taeko Taramae perdeu um de seus olhos, fraturou a mandíbula e teve o rosto dilacerado por centenas de cortes.&nbsp;<h2>O fim do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151342442262.jpg" alt="Sachiko Matsuo. (Fonte: 1945 Project/Reprodução)">Sachiko Matsuo. (Fonte: 1945 Project/Reprodução)Sachiko Matsuo tinha 11 anos quando seu pai encontrou um folheto lançado pelos pilotos norte-americanos para alertar sobre um ataque iminente que recairia sobre Nagakasi. Aterrorizado, o pai de Matsuo construiu uma cabana improvisada no alto de uma montanha com vista para a cidade, implorando para que sua família se abrigasse lá até o ataque.Quando o bombardeio não aconteceu no dia planejado, visto que o fuso horário dos Estados Unidos estava um dia atrás do Japão, a mãe e a tia de Matsuo disseram ao homem que queriam ficar em casa. Ele se opôs, mas elas não o escutaram, causando nele uma revolta que o fez sair para trabalhar.Receosas, as mulheres mudaram de ideia e ficaram na cabana improvisada por mais um dia. A bomba caiu poucas horas depois. Apesar de as centenas de lacerações graves e queimaduras de terceiro grau causa pela radiação, todos sobreviveram, incluindo o pai de Matsuo. Ele estava do lado de fora da fábrica onde trabalhava quando foi atingido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06151524628266.jpg" alt="(Fonte: Buhitter/Reprodução)">(Fonte: Buhitter/Reprodução)“Eu não consegui ver nada lá do alto. Lembro de minha avô começar a chorar, dizendo ‘Todo mundo está morto. É o fim do mundo’. Ela estava certa”, lembrou Matsuo, em 2017.Nas semanas seguintes ao bombardeio, o pai de Matsuo começou a sofrer com os efeitos imediatos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/96886-20-curiosidades-aleatorias-e-bizarras-sobre-a-radiacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiação</a>, tendo diarreia e febre alta. O cabelo dele caiu, manchas escuras se formaram em sua pele e ele morreu em agonia em 28 de agosto daquele ano.&nbsp;Ele foi apenas um dos milhares que acreditaram que haviam sobrevivido ao pior: o impacto da bomba.</body>

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Taramae e Matsuo: duas sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki

Imagem de Zyklon B: o gás mortal usado por Hitler para exterminar os judeus no megacurioso

O composto de cianeto de hidrogênio era usado na década de 1880 para fumigação de árvores na Califórnia

<head></head><body>Descoberto no final do século XVIII, o cianeto de hidrogênio é um gás tóxico e mortal que foi muito usado na década de 1880 para fumigação de árvores cítricas na Califórnia. Com isso, seu uso para dedetização se espalhou para outros países, sendo aplicado em silos, vagões de mercadorias, navios e moinhos.Em 1919, o químico alemão Fritz Haber, do Instituto Kaiser Wilhelm de Físico-Química e Eletroquímica, gerenciou uma pequisa para investigar o uso militar do produto químico na Fundação Degesch.&nbsp;Os cientistas adicionaram um composto irritante ocular ao cianeto menos volátil que reagiu com a água na presença de calor e se tornou cianeto de hidrogênio, sendo comercializado como pesticida de nome Zyklon&nbsp;("ciclone" em alemão) e teve sua fórmula copiada para uso durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119011-as-tropas-britanicas-sofreram-com-as-ists-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>.<h2>Comercializado para a morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05201712000217.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodução)">(Fonte: History/Reprodução)Em 1928, a empresa de inseticidas Tesch &amp; Stavenow, subsidiária da empresa Degesch, mudou-se para o prédio Messberghof, em Hamburgo, e se tornou a maior distribuidora de gás Zyklon B do leste do Rio Elba.A partir de 1º de janeiro de 1941 até 31 de março de 1945, a empresa forneceu o gás venenoso para ser usado como extermínio dos prisioneiros nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116259-hoeryong-e-os-bizarros-campos-de-concentracao-da-coreia-do-norte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentração</a> erguidos a mando de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119084-a-estranha-morte-de-geli-raubal-a-sobrinha-e-namorada-de-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>. Só em 1942, cerca de 79 mil quilos da substância foram encomendados, dos quais 9 mil deles foram programados para matar humanos em Sachsenhausen e<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118914-leszczynska-a-parteira-de-auschwitz-que-fez-mais-de-3-mil-partos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Auschwitz-Birkenau</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05201845405219.jpg" alt="(Fonte: Time Toast/Reprodução)">(Fonte: Time Toast/Reprodução)No ano seguinte, a demanda subiu para 12 mil quilos, e no início de 1944 já eram quase 2 toneladas só para Auschwitz mensalmente, onde foram assassinados cerca de 1, 1 milhão de pessoas nas câmaras de gás.A Tesch chegou a oferecer cursos aos soldados da SS sobre como manusear e aplicar o produto, com a autorização do Ministério da Agricultura e do Interior para que o Zyklon B fosse usado sem qualquer supervisão governamental. Bruno Tesch, chefe da empresa, sugeriu que os nazistas "tratassem os judeus como se fossem vermes" pulverizando ácido neles.<h2>Fim agonizante</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Time Toast&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTUARwXK5xaxdhjKaGOdp-jreyYUp4h_r17CXaXWX6b4t1ngcIP1Ct4OjaLBETHtTm8jwbAsjYWT7U&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05202132934220.jpg" alt="(Fonte: Time Toast/Reprodução)">(Fonte: Time Toast/Reprodução)Com o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118129-criancas-lobo-os-orfaos-quase-esquecidos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, Tesch e os demais envolvidos na comercialização do Zyklon B&nbsp;foram julgados em um tribunal militar britânico e executados.O uso do cianeto de hidrogênio como pesticida ou limpador foi proibido, ou restrito, em alguns países, com a maior parte dele sendo utilizada apenas em processos industriais no Japão, Holanda, Estados Unidos e Alemanha.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ThoughtCo&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thoughtco.com/thmb/51nuWIbxdkRMJqZFKtzSUEOp31c=/1024x691/filters:no_upscale():max_bytes(150000):strip_icc()/Crematorium1-5c4653d3c9e77c0001ede5f0.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/05/05202257792223.jpg" alt="(Fonte: ThoughtCo/Reprodução)">(Fonte: ThoughtCo/Reprodução)Após 76 anos sem ser usado como método de execução, um relatório obtido pelo The Guardian&nbsp;apontou que o estado do Arizona tem planos de usar o Zyklon B para executar os prisioneiros no corredor da morte.O Arizona é um dos 27 estados norte-americanos onde a pena de morte ainda é legal, e possui uma câmara de gás na Prisão Estadual do Arizona, em Florence, desde 1949. Lá foram executados 37 pessoas desde sua criação, sendo que a última vez aconteceu em 1999 – e ficou conhecida como um episódio de barbárie.</body>

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Zyklon B: o gás mortal usado por Hitler para exterminar os judeus

Imagem de Soldados nazistas usavam metanfetamina durante a Guerra no megacurioso

O uso em larga escala foi tão desenfreado pela população que o Terceiro Reich teve que intervir

<head></head><body>Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, foi comercializado um estimulante chamado fenprometamina, também conhecido como Vonedrine, usado como inalador nasal destinado a ajudar pessoas com asma. Ele surgiu para competir diretamente com a Benzedrina, um inalador à base de anfetamina.O estimulante foi frequentemente usado durante o período de guerra em 1944, principalmente pelos soldados do Terceiro Reich de<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Adolf Hitler</a>. Por via oral, eles se drogavam com Pervitin, uma metanfetamina considerada muito comum para os cidadãos da Alemanha.<h2>À beira da obsessão</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/6e03fc24ad9b14754ce2e8be9ba554fb046b8af3/3_0_1012_607/master/1012.jpg?width=445&amp;quality=45&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;dpr=2&amp;s=28d09c73f60c5eb7ebb89a47d8191212"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06145209690239.jpg" alt="(Fonte: The Guardian/Reprodução)">(Fonte: The Guardian/Reprodução)Segundo o Dr. Pieter Cohen, clínico geral da Cambridge Health Alliance, que liderou um estudo sobre o uso de fenprometamina em pílulas dietéticas, "tomar a droga por via oral pode mudar totalmente os efeitos que normalmente ela teria sendo consumida de outra forma".Após ser patenteada, a droga liderou os anúncios alemães em 1938 e, até o início da década de 1940, o país já havia se tornado viciado em Pervitin e na "energia" que ele provocava no corpo. Hitler também fez uso desenfreado da droga, além de ingerir testosterona, opiáceos, estimulantes e até sêmen de touro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/06/06145322346240.jpg" alt="(Fonte: Military/Reprodução)">(Fonte: Military/Reprodução)Estima-se que os nazistas tenham enviado 35 milhões de unidades de Pervetin e outros estimulantes para a frente de guerra entre abril e maio de 1940, na esperança de manter os soldados em ação e "ligados" durante todo o tempo. Por outro lado, temendo que a nação perdesse o controle com o uso desenfreado da droga, o Pervitin foi declarado tóxico e ilegal de ser comercializado para a população.Em 2013, o Dr. Cohen encontrou um composto semelhante à metanfetamina em um suplemente pré-treino muito popular nos Estados Unidos chamado "Craze", apesar de o Food and Drug Administration (FDA) nunca ter aprovado a fenprometamina para uso oral – além de ter retirado sua aprovação no país desde 1960.&nbsp;</body>

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