Imagem de Stephen King: autor vende direito de adaptação de suas obras por apenas 1 dólar no megacurioso

Cineastas emergentes que quiserem adaptar os gloriosos trabalhos do Rei do Horror para as telonas só precisam desembolsar algumas moedas 

<head></head><body>Stephen King é um dos escritores mais prolíficos da história, tendo sido responsável pela criação de mais de 60 romances ao longo de sua carreira. Durante várias décadas, suas histórias têm fornecido inspiração para que cineastas possam mostrar esses contos nas telonas.Desde obras-primas icônicas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123794-os-6-melhores-filmes-de-todos-os-tempos-segundo-1600-criticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> de terror como Carrie (1976) e The Shining (1980) até filmes emocionantes como Stand by Me (1986) e The Green Mile (1999), o trabalho de King gerou alguns dos sucessos de bilheteria mais memoráveis das últimas décadas. Então, quando custa para adaptar uma obra do autor? Para quem está começando no mundo do cinema, o preço é de apenas US$ 1.<h2>Stephen King e o contrato Dollar Baby</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02173602112361.jpg" alt="(Fonte: Scott Eisen/Getty Images)">(Fonte: Scott Eisen/Getty Images)Como dito anteriormente, grandes produtores não são os únicos com chances de adaptarem uma obra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123349-stephen-king-5-fatos-desconhecidos-sobre-o-rei-do-horror.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a>. Isso porque o autor criou um acordo chamado de "Dollar Baby", o que permite que estudantes de cinema comprem os direitos de adaptação de seu trabalho por apenas US$ 1.O contrato envolve a compra dos direitos de adaptação de um dos mais de 20 contos disponíveis por esse preço — mas com algumas restrições. O filme não pode ter mais de 45 minutos de duração e não pode ser distribuído a ninguém sem o consentimento de King, a menos que seja para um festival de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122480-sera-que-desaprendemos-a-ir-ao-cinema.htm#:~:text=Segundo%20pesquisa%20do%20Instituto%20Gallup,suas%20TVs%2C%20tablets%20e%20smartphones." rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema</a> sem fins lucrativos ou projeto escolar.Os direitos são válidos por apenas um ano, o que significa que o filme precisa ser concluído dentro desse período. Quando a obra for finalizada, ela deve ser enviada ao próprio autor para análise. Por fim, é preciso destacar que não é possível adquirir mais de um Dollar Baby por vez.&nbsp;Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123349-stephen-king-5-fatos-desconhecidos-sobre-o-rei-do-horror.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King: 5 fatos desconhecidos sobre o 'Rei do Horror'</a> <h2>Criação de contratos baratos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02173625618362.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Você pode estar se perguntando: por que alguém tão famoso como Stephen King venderia os direitos de uma obra por apenas um dólar? Logicamente, caso ele quisesse, poderia vender seus contos por preços muito mais exorbitantes do que isso. Em 1996, o autor já dizia que tinha o desejo de tornar a adaptação de suas histórias mais acessível aos criativos, apesar da falta de lucro que isso causaria."Por volta de 1977, quando comecei a fazer sucesso popular, vi uma maneira de retribuir um pouco da alegria que o cinema me proporcionava. Apesar das objeções do meu contador, que viu todos os tipos de possíveis problemas jurídicos, estabeleci uma política que é válida ainda hoje. Concederei a qualquer estudante de cinema o direito de fazer um filme a partir de qualquer conto que eu tenha escrito (não os romances, isso seria ridículo), desde que os direitos do filme ainda sejam meus para atribuir", disse na introdução do livro The Shawshank Redemption: The Shooting Script (1996).Os acordos Dollar Baby são uma forma dos cineastas em ascensão praticarem seu ofício e terem acesso de forma barata a um material sólido para adaptarem. Além disso, King, que é um notável cinéfilo, também pode desfrutar de adaptações de suas obras mais curtas que jamais seriam adequadas para se tornar um longa-metragem. Para conseguir esses direitos, basta entrar no site oficial de Stephen King e enviar suas informações!</body>

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Stephen King: autor vende direito de adaptação de suas obras por apenas 1 dólar

Imagem de 6 livros que teriam sido escritos por fantasmas no megacurioso

Esses obras possuem origem supostamente sobrenatural

<head></head><body>Os amantes de mistério e curiosos sobre o sobrenatural que se preparem: essa é uma lista perfeita. As recomendações não envolvem obras falando sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127485-5-casos-judiciais-bizarros-envolvendo-seres-sobrenaturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fantasmas</a>, mas sim livros produzidos quando seus supostos autores já não estavam mais respirando.O período entre os séculos XIX e XX é considerado a era de ouro do espiritismo. Nesses anos, diversas pessoas afirmaram ter se comunicado com <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127457-conheca-a-historia-que-ajudou-a-criar-e-popularizar-o-vampiro-moderno-e-nao-e-dracula-de-bram-stoker.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjrwYDXsduBAxXorZUCHeyfB_IQFnoECAAQAg&amp;usg=AOvVaw0zUa9zLzvJMaYsme_JLvSE" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espíritos</a>, que guiaram seus corpos ou ditaram palavras para escrever volumes inteiros. Confira a seguir seis exemplos cuja origem ainda é um mistério!<h2>1. Jap Herron, de Mark Twain e Emily Grant Hutchings</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04002654555006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O romance Jap Herron foi publicado em 1917, sete anos após a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125390-4-lendas-urbanas-japonesas-inspiradas-em-historias-reais.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjrwYDXsduBAxXorZUCHeyfB_IQFnoECAQQAg&amp;usg=AOvVaw2FXbXdu28BObe9mRWk7805" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> do famoso escritor Mark Twain. Ele conta a história de um rapaz pobre que, com a ajuda de um casal generoso, torna-se um nobre e restaura sua cidade natal.&nbsp;Segundo Hutchings, a obra foi ditada por Twain através de um tabuleiro Ouija. A filha do escritor, Clara Clemens, e a editora Harper &amp; Brothers — que detinha os direitos de publicação de Twain — não gostaram do rumor e processaram a autora em 1918. No fim, Hutchings concordou em cessar a publicação do livro.<h2>2. Historical Revelations,&nbsp;do Imperador Juliano e Thomas Cushman Buddington</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04144014941206.jpg" alt="(Fonte: Library of Congress/Reprodução)">(Fonte: Library of Congress/Reprodução)O título completo do livro é, na verdade, Historical Revelations of the Relation Existing Between Christianity and Paganism Since the Disintegration of the Roman Empire&nbsp;("Revelações históricas sobre a relação existente entre o cristianismo e paganismo desde a desintegração do Império Romano", em tradução livre).A obra, que teria sido supostamente escrita pelo Imperador Juliano em 1886, mais de 1500 anos depois de sua morte, foi datilografada pelo escritor Thomas Cushman Buddington. O livro traz críticas ao cristianismo, uma "religião falsa" que gerou violência e teria "estagnado o desenvolvimento da Europa".<h2>3. My Tussle With the Devil and Other Stories, de O. Henry e Albert Houghton Pratt</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04003308299008.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Essa coleção foi publicada em 1918, oito anos após a morte de William Sydney Porter, que assinava seus contos como O. Henry. Embora diversos leitores tenham chamado atenção para a diferença no estilo de escrita, o médium Albert Houghton Pratt afirma ter conversado com o escritor por meio de um tabuleiro Ouija.Segundo Pratt, o primeiro "diálogo" aconteceu em 1917 e a ocasião teria se repetido — a ponto de se tornar um evento para o qual convidava seus amigos.<h2>4. To Woman,&nbsp;de Meslom e Mary McEvilly</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04144045282208.jpg" alt="(Fonte: The University of British Columbia Library/Internet Archive/Reprodução)">(Fonte: The University of British Columbia Library/Internet Archive/Reprodução)Neste caso, o "autor do além" não era ninguém famoso. A médium francesa Mary McEvilly diz ter recebido visitas de um espírito misterioso chamado Meslom, que a orientou a escrever um livro sobre o papel da mulher na sociedade.Segundo McEvilly, Meslom era um homem com diversas ideias machistas. Curiosamente, o livro foi publicado em 1920, alguns meses antes das mulheres nos EUA conquistarem o direito ao voto.<h2>5. Hope Trueblood, de Patience Worth e Pearl Curran&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04144150199210.jpg" alt="(Fonte: American Libraries/Internet Archive/Reprodução)">(Fonte: American Libraries/Internet Archive/Reprodução)Patience Worth foi um espírito supostamente responsável não apenas por Hope Trueblood, mas também por diversos outros romances, poemas e até mesmo peças de teatro. Ela é considerada o espírito-autor mais famoso de todos.Nesta obra publicada em 1918, Pearl Curran, a "canalizadora" dos textos, conta a história de uma garota inglesa que procura por seu pai.&nbsp;<h2>6. A Wanderer in the Spirit Lands, de Franchezzo e A. Farnese</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04144241561211.jpg" alt="(Fonte: The Great School of Natural Science/Internet Archive/Reprodução)">(Fonte: The Great School of Natural Science/Internet Archive/Reprodução)Outro caso misterioso é o do espírito Franchezzo, que através de A. Farnese descreveu sua jornada pelo mundo espiritual. A experiência resultou em um livro de 300 páginas que narra o caminho do inferno ao céu — quase literalmente.</body>

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6 livros que teriam sido escritos por fantasmas

Imagem de Conheça a história que ajudou a criar e popularizar o vampiro moderno – e não é Drácula de Bram Stoker! no megacurioso

Um conto publicado em 1819 ajudou a gerar as bases para a visão que temos dos vampiros

&Eacute; sabido que a figura m&iacute;tica do vampiro se popularizou muito depois do lan&ccedil;amento do romance <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127122-o-naufragio-que-inspirou-a-historia-de-dracula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dr&aacute;cula</a>, de Bram Stoker, publicada em maio de 1897 pela Archibald Constable and Company de Londres.
Ocorre que, cerca de 80 anos antes disso, o vampiro moderno j&aacute; havia sido apresentado &agrave; cultura popular. Segundo o livro&nbsp;Legends of Blood: The Vampire in History and Myth, de Wayne Bartlett e Flavia Idriceanu, a figura dos predadores sugadores de sangue j&aacute; circulava durante o s&eacute;culo XVII e in&iacute;cio do XVIII, &agrave; medida em que se proliferava uma epidemia de hist&oacute;rias de vampiros pela Europa.
Mas algumas das obras nesse per&iacute;odo se tornariam mais definidoras da imagem do vampiro do que outras!
<h2>O conto "O Vampiro"</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/90/Bela_Lugosi_as_Dracula%2C_anonymous_photograph_from_1931%2C_Universal_Studios.jpg/400px-Bela_Lugosi_as_Dracula%2C_anonymous_photograph_from_1931%2C_Universal_Studios.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18175718740288.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1816, o poeta rom&acirc;ntico <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122663-as-3-figuras-historicas-mais-esquisitas-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lord Byron</a> convidou seus amigos &ndash; Percy Bysshe Shelley e sua futura esposa Mary Shelley, sua meia-irm&atilde;, Claire Clairmont, e o m&eacute;dico John Polidori &ndash; para que lessem uma cole&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias alem&atilde;s de fantasmas chamada Fantasmagoriana, para ent&atilde;o criar suas pr&oacute;prias obras.
Byron elaborou um fragmento de poema, Mary Shelley criou o embri&atilde;o de seu futuro romance <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105972-frankenstein-completa-200-anos-em-2018-teria-sido-a-historia-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Frankenstein</a>, e Polidori teria publicado um conto chamado O Vampiro em 1819. Mary Shelley mais tarde contestaria essa vers&atilde;o, dizendo que, na verdade, John Polidori desenvolveu uma ideia terr&iacute;vel sobre uma mulher com cabe&ccedil;a de caveira.
Mais tarde, na reuni&atilde;o, Byron teria lido seu fragmento de poema para o grupo, que apresentava a hist&oacute;ria de um personagem que morre ap&oacute;s o narrador prometer n&atilde;o contar sobre a sua morte para ningu&eacute;m. Segundo vers&otilde;es, Polidori teria copiado ideias de Byron para acrescentar na sua hist&oacute;ria.
Anos depois, em 1819, John Polidori publicou o conto <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120516-dracula-qual-e-a-verdadeira-historia-do-famoso-vampiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Vampiro</a>, quando j&aacute; estava bastante afastado de Lord Byron. &Eacute; poss&iacute;vel que o conto tenha sido impresso apenas para chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a sua pr&oacute;xima publica&ccedil;&atilde;o,&nbsp;Ernestus Berchtold; Or, the Modern OEdipus, que se vinculou ao movimento liter&aacute;rio de horror em alta por conta do sucesso de Frankenstein de Mary Shelley.
Ocorre que a sua hist&oacute;ria acabou sendo publicada pela The New Monthly Magazine com um nome curioso: O Vampiro: Um Conto de Lord Byron. Mais tarde, Polidori reclamou para a revista e acusou-a de ter cometido um erro, j&aacute; que o conto seria completamente dele. Byron negou tamb&eacute;m ter escrito a hist&oacute;ria.
<h2>A repercuss&atilde;o em torno de "O Vampiro"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/18/18175018302286.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A repercuss&atilde;o em torno de O Vampiro&nbsp;foi escandalosa e a carreira liter&aacute;ria de Polidori (que era, por forma&ccedil;&atilde;o, m&eacute;dico) acabou arruinada. Mas a hist&oacute;ria foi republicada e traduzida durante v&aacute;rias d&eacute;cadas, ajudando a formatar a vis&atilde;o moderna sobre os vampiros.
Segundo o editor Robert Morrison, at&eacute; ent&atilde;o, os vampiros que apareciam na literatura eram criaturas fedidas e peludas, que ca&ccedil;avam sobretudo gado. &ldquo;Polidori elevou o vampiro &agrave;s fileiras da aristocracia, e lan&ccedil;ou uma mania de vampiros que depois de dois s&eacute;culos ainda mant&eacute;m sua capacidade de nos agarrar pela garganta&rdquo;, afirmou.
O editor ainda completa que John Polidori teria claramente moldado seu vampiro, Lord Ruthven, na figura de Lord Byron, pois ambos "t&ecirc;m em comum boa apar&ecirc;ncia, insensibilidade, posi&ccedil;&atilde;o elevada, mobilidade, riqueza e apetites sexuais agu&ccedil;ados".
O conto provavelmente influenciou muita gente importante, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120852-como-o-livro-de-edgar-allan-poe-amaldicoou-um-nome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edgar Allan Poe</a>, que pode ter se inspirado nele para escrever A Queda da Casa de Usher, publicado em 1839. Alguns estudiosos dizem j&aacute; ter encontrado elementos vinculados a vampiros no romance <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122743-5-coisas-estranhas-sobre-a-cantora-kate-bush.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Morro dos Ventos Uivantes,</a> de Emily Bront&euml;, publicado em 1847. Ou seja, tudo antes de Bram Stocker ter trazido ao mundo o seu Dr&aacute;cula.

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Conheça a história que ajudou a criar e popularizar o vampiro moderno – e não é Drácula de Bram Stoker!

Imagem de Divina Comédia: 5 coisas que você não sabia sobre a obra de Dante no megacurioso

Conheça mais sobre algumas das particularidades mais incríveis sobre uma das obras literárias mais épicas de todos os tempos

<head></head><body>Poucas obras literárias são tão épicas, duradouras e amplamente lidas na história como A Divina Comédia, de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/100955-5-pessoas-reais-que-dante-alighieri-jogou-em-seu-inferno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dante Alighieri</a>. O poema escrito no século XIV pelo autor italiano é dividido em três partes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso. Extremamente complexa e rica em detalhes, a história conta sobre como o próprio Dante — autor, narrador e personagem principal — atravessou os mundos após a morte.O objetivo principal do protagonista é chegar até o Paraíso, onde a alma de sua amada Beatrice está em busca de salvação. No entanto, como dito anteriormente, o poema é tão rico em detalhes que muitas surpresas acabam passando desapercebidas. Nessa lista, citaremos cinco das mais curiosas!<h2>1. Não se trata de uma comédia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/26/26002934608005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora o nome sugira uma coisa, A Divina Comédia não foi feita para ter humor entre suas prioridades. Quando o texto foi colocado no papel no século XIV, a comédia era simplesmente uma narrativa divertida com final feliz. Foi somente no século XVI que o humor se tornaria central para a definição da palavra.Porém, é inegável que existam momentos engraçados no poema, que não vêm de piadas deliberadas, mas sim das punições criativas que o protagonista imagina que seus inimigos sofrerão no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125231-joseph-geefs-e-a-estatua-de-lucifer-que-fazia-fieis-se-ajoelharem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inferno</a>.<h2>2. Importância da traição e fraude</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/26/26002948314006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Na obra literária de Dante, descobrimos que o Inferno é composto por nove camadas — cada uma delas mais profunda e punitiva que a anterior. Ao criar esse conceito, o autor basicamente diz aos seus leitores que alguns pecados são mais graves do que outros. Por exemplo, o sétimo círculo de punição é reservado para seres violentos.Curiosamente, os dois últimos círculos são os espaços para quem comete fraudes e traidores em geral, sendo o último grupo o pior de todos. Logo, o autor acreditava que essas eram as piores ações que um ser humano poderia ter em vida.<h2>3. Inferno congelante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/26/26003005086009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora o conceito geral de Inferno seja de um lugar quente, o espaço imaginado por Dante nem sempre era feito de chamas. Na verdade, o círculo mais profundo punia os traidores numa forma de lago congelado, que é constantemente resfriado pelo vento produzido pelo bater de asas de Lúcifer.&nbsp;Quando o protagonista visita essa parte, o Diabo está comendo alguns dos traidores mais famosos da história, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121768-como-cada-um-dos-12-apostolos-de-jesus-morreu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Judas Iscariotes</a> e Brutus.<h2>4. O único e verdadeiro amor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/26/26003023689011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A Divina Comédia é um texto onde Dante Alighieri fala sobre o único e verdadeiro amor de sua vida: Beatrice Portinari, uma nobre italiana por quem o autor se apaixonou quando se conheceram numa festa com apenas 9 anos. Porém, Dante foi casado mesmo apenas com Gemma Donati durante sua vida.Beatrice já havia sido a musa do seu outro poema La Vita Nuova (1293). Naquela época, ela já tinha morrido e Dante já era casado. Posteriormente, ele acabou quebrando a promessa e tornou ela o grande objetivo de sua maior obra.<h2>5. Ausência do cristianismo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/26/26003045849013.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Ao longo do poema, Dante utiliza deuses e figuras pagãs como personagens de sua saga, sobretudo no Inferno. Satanás, por exemplo, é conhecido como Dis, um nome usado para o antigo deus grego do submundo. A Divina Comédia também lida com o enigma de onde vão parar as pessoas virtuosas que não conheciam Cristo, os chamados "pagãos virtuosos".Este grupo inclui pessoas como o poeta grego Homero e o guia de Dante, o poeta romano Virgílio. Suas almas estavam confinadas ao Limbo, o círculo do Inferno com menos sofrimento, mas do qual não dá acesso ao Céu.</body>

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Divina Comédia: 5 coisas que você não sabia sobre a obra de Dante

Imagem de Ernest Hemingway sobreviveu a 2 acidentes aéreos em um dia no megacurioso

Depois que seu avião caiu no rio Nilo, Hemingway embarcou com a esposa em outra aeronave que pegou fogo

<head></head><body>Uma cena real protagonizada <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119787-ernest-hemingway-e-sua-tecnica-para-vencer-a-procrastinacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pelo escritor norte-americano Ernest Hemingway</a> pode ter suplantado em muito todas as cenas marcantes de seus famosos romances. Na primavera de 1954, ele e sua esposa Mary Welsh estavam em uma viagem turística pela África, quando foram vítimas de dois acidentes de avião. E ambos no mesmo dia.Em agosto passado, uma carta na qual Hemingway conta os detalhes de ambos os acidentes foi arrematada em uma casa de leilões de Los Angeles por US$ 237 mil (R$ 1,17 milhão). Na correspondência, dirigida ao seu advogado Alfred Rice, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122712-4-livros-que-provavelmente-foram-perdidos-para-sempre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o autor de O Velho e o Mar</a> fala também de várias pendências pessoais e financeiras.Embora o escritor tente imprimir um tom despreocupado aos relatos, a leitura da carta é reveladora: seu braço direito e a mão esquerda tinham queimaduras de terceiro grau. Mas “O [maior] problema está lá dentro, onde o rim direito foi rompido e o fígado e o baço foram feridos”, escreveu Hemingway, afirmando que o fato de não ter escrito antes era por estar "fraco de tanta hemorragia interna".&nbsp;<h2>O primeiro acidente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Daily News&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/i_mwuvqwqGWXdB9rTswroiQC08s=/fit-in/1072x0/filters:focal(1650x2106:1651x2107)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/cc/7d/cc7dbc2f-fed3-478f-bd63-b9afbf5f2b00/gettyimages-461136064.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/22/22134518451209.jpg" alt="(Fonte: Dailey News)">(Fonte: Dailey News)A maior aventura de Hemingway teve início quando ele decidiu surpreender sua quarta esposa com um exótico presente de Natal: uma excursão pela África, lugar onde ele havia morado e escrito algumas de suas obras.&nbsp;O destino eram as famosas cataratas de Murchison, em Uganda. Como o país na época era ainda inacessível, o escritor contratou um piloto para levar o casal em um pequeno avião Cessna. Logo após o embarque, o avião fez uma manobra evasiva repentina para evitar um bando de pássaros selvagens,<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127067-3-acidentes-aereos-que-redefiniram-a-seguranca-nos-voos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;colidiu com um cabo telegráfico, e caiu no rio Nilo.</a>Com pequenas fraturas e escoriações, o casal passou a noite no local até ser resgatado, na manhã seguinte, por um barco de turistas.&nbsp;<h2>Um segundo encontro com a morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/22/22170659318366.jpg" alt="(Fonte: Getty Images).">(Fonte: Getty Images).Levados pela embarcação até a cidade de Butiabá, no oeste de Uganda, o casal embarcou em outro avião que, inacreditavelmente, pegou fogo durante a decolagem e retornou ao solo. O piloto escapou pela janela e salvou Mary, mas Hemingway, um pouco mais parrudo, não passava pela abertura.Desesperado, o escritor "mergulhou" de cabeça na porta, conseguindo arrombá-la e sair vivo, porém com graves ferimentos, que incluíam uma concussão e fratura no crânio. Levados de carro até a capital Entebbe, o casal foi recepcionado por jornalistas. Sorridente, Hemingway carregava <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125611-cientistas-desenvolvem-superbanana-capaz-de-salvar-vidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">“um cacho de bananas e uma garrafa de gim”</a> e mostrou-se “animado” ao relatar o duplo encontro com a morte, disseram as publicações da época.&nbsp;O psiquiatra Andrew Farah afirmou em uma palestra de 2017 que, nos anos seguintes, o escritor teve pelo menos nove concussões graves, do tipo que afeta jogadores de futebol americano. Com perda de memória e dores de cabeça constantes, Ernest Hemingway se matou com uma espingarda de caça no dia 2 de julho de 1961.&nbsp;Tinha 61 anos.</body>

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Ernest Hemingway sobreviveu a 2 acidentes aéreos em um dia

Imagem de Partes do mapa da Terra-média de Tolkien podem ter sido baseadas na Ásia no megacurioso

Tolkien nunca escondeu que baseou sua obra na Inglaterra medieval, porém estudiosos apontam que a inspiração pode ir mais longe do que a Europa

<head></head><body>J. R. R. Tolkien é um escritor celebrado e admirado pelo tamanho dos detalhes em suas obras. Acadêmico, estudioso e extremamente meticuloso, ele chegou a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/29887-quer-ouvir-j-r-r-tolkien-recitar-um-poema-no-idioma-dos-elfos-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criar diversas línguas</a> dar mais riqueza para <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121464-dia-de-ler-tolkien-por-que-a-obra-do-autor-e-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o universo que criou</a>. Isto pode não ser surpresa, já que Tolkien era um filólogo, alguém que estuda a história das linguagens. Mas além de do intenso detalhamento linguístico, ele também criou mapas riquíssimos, que renderam adaptações deslumbrantes nos filmes de O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson.Tolkien nunca escondeu que baseou o Condado, terra natal de Bilbo e Frodo (protagonistas de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, respectivamente) no interior da Inglaterra. A área rural foi perfeita para transmitir a sensação de nostalgia, segurança e paz da sua infância para as obras. Como muitas outras partes da história encontram influências em mitos e lendas de diferentes culturas nórdicas, sempre houve uma sensação de que a Terra-média de suas obras eram uma reimaginação heroica da Europa.Porém, não é exagero dizer que um continente é pequeno demais para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/145805-entendendo-senhor-aneis-j-r-r-tolkien.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imaginação de Tolkien</a>. Um iraniano estudioso da obra de Tolkien afirmou que parte da topografia criada pelo autor, é, na verdade, baseada em montanhas, rios e ilhas do que hoje é o Paquistão e parte da China.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/19/19204532720013.jpg" alt="Mapa do deserto de Taclamacã em 1917. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)">Mapa do deserto de Taclamacã em 1917. (Fonte: WikimediaCommons/Reprodução)<h2>Mordor fica na Ásia?</h2>Mohammad Reza Kamali, membro da Sociedade Persa de Estudos de Tolkien, fez as afirmações no site iraniano Arda.ir, e os principais argumentos foram publicados pelo AtlasObscura.Segundo Kamali, a cadeia de montanhas do Himalaia e a cordilheira de Pamir se encontram formando um espaço oval, onde fica o deserto Taclamacã. Esta formação é praticamente idêntica a região de Mordor, morada do antagonista da obra, Sauron.Nos livros, as montanhas são chamadas de Ephel Duath e Ered Lithui, as Montanhas das Sombras e as Montanhas das Cinzas, respectivamente. O cenário é tão parecido que até a formação onde, na obra, fica o portão negro, por onde Frodo e Sam tentam entrar em Mordor pela primeira vez, pode ser encontrado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/19/19205125781016.jpg" alt="Rio Indo pode ter sido a influência para a Anduin, na obra de Tolkien. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Rio Indo pode ter sido a influência para a Anduin, na obra de Tolkien. (Fonte: GettyImages/Reprodução)<h2>Um rio emprestado</h2>E as semelhanças com a Ásia não param por aí. O rio Anduin, que cumpre um importante papel no deslocamento dos protagonistas, foi aparentemente baseado no rio Indo, que se origina no Tibet e deságua no mar Arábico, cortando todo o Paquistão.Vale lembrar que a Índia e o Paquistão faziam parte do Império Britânico durante o período em que Tolkien escreveu O Senhor dos Anéis e as obras relacionadas ao universo da Terra-média. Por isso, anotações topográficas da região seriam bem mais fáceis de achar do que a de outras partes do mundo.Além disso, Tolkien já escreveu em entrevistas e cartas que seu mundo foi concebido de modo dramático e não geológico ou paleontológico. Isso confirma a suspeita de que influências de diferentes partes do mundo foram tomadas para construir um novo cenário, ideal para as aventuras narradas.</body>

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Partes do mapa da Terra-média de Tolkien podem ter sido baseadas na Ásia

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Historiadores e arqueólogos debateram por anos sobre as evidências em torno da Guerra de Troia e os eventos da Ilíada de Homero

<head></head><body>A Ilíada está, sem dúvida, entre as maiores obras literárias da humanidade. Trata-se de um dos dois principais poemas gregos da Grécia antiga (o outro é a Odisseia), cuja autoria seria do poeta Homero, que teria vivido na região da Jônia (atual Turquia) por volta do século VIII a.C.Basicamente, a Ilíada narra o que aconteceu nos 51 dias da Guerra de Troia, conflito surgido por conta de uma disputa entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125260-4-personalidades-historicas-que-fazem-parte-da-comunidade-queer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aquiles</a> e Agamemnon, e que resultou na morte de Heitor. Mas será que os fatos narrados nesse poema clássico ocorreram de verdade? Vejamos a seguir o que os documentos históricos nos contam.<h2>O que teria ocorrido na Guerra de Troia?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/11/11202623479464.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A história da Guerra de Troia é mundialmente conhecida. Ela envolve uma trama complexa que reúne a bela Helena, o príncipe Páris, de Troia, o forte Aquiles e o nobre Heitor. A guerra, em si, teria acontecido depois que os aqueus atacaram a cidade de Troia, no intuito de se vingar pelo rapto de Helena, que era esposa do rei Menelau, irmão de Agamemnon.Para os gregos antigos, a Guerra de Troia era tida como um evento histórico. Mas, ainda assim, houve um forte debate em torno dos eventos narrados. O historiador Heródoto, por exemplo, achava que Homero havia exagerado na narrativa, e que a trama continha algumas imprecisões. Só que, mais tarde, a história passou a ser considerada como apenas um mito. Essa ideia persistiu sem muita discussão até o século XIX.Por volta de 1860, um arqueólogo alemão apaixonado por mitologia grega chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125485-heinrich-schliemann-o-homem-que-apresentou-a-suastica-para-a-alemanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heinrich Schliemann</a> viajou para a Anatólia (uma península da Ásia) e escavou o sítio arqueológico do Hisarlik, revelando algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110158-soube-que-acharam-uma-cidade-lendaria-relacionada-com-a-guerra-de-troia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidades</a> que haviam sido construídas ali no passado. Ele então chamou uma delas de Troia VI, e ela foi identificada com frequência como a Troia Homérica.&nbsp;O que Schliemann descobriu é que Troia VI correspondia a várias descrições de Homero. Isso se evidenciava na arquitetura, nos templos aos deuses e nos artefatos encontrados. Por conta disso, levantou-se a perspectiva de que talvez ele havia descoberto a verdadeira Troia. Mas os achados (de que aquela seria uma cidade destruída durante os conflitos da Guerra de Troia) logo foram desmentidos: o território havia sido arruinado por um terremoto.<h2>Outras evidências</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/11/11202708920466.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Contudo, outros historiadores fizeram interpretações menos literais sobre a Ilíada, sugerindo que talvez alguns elementos pudessem ter existidos de outras formas. Há uma ideia de que o próprio texto de Homero aponte à ocorrência de um terremoto, e que o famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121607-o-famoso-cavalo-de-troia-realmente-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cavalo de Troia</a> poderia ser uma referência a Poseidon, que era associado justamente a este fenômeno ambiental.Há ainda outra cidade encontrada por Schliemann, chamada de Troia VII. Arqueólogos que depois encontraram no local armas como pontas de flecha e fundas (que seriam resquícios de uma guerra) levantaram uma nova hipótese: a de que Homero teria fundido Troia VI e VII para contar uma única história. Só que isso nunca foi provado.Ainda assim, certos fatos geraram algum consenso entre pesquisadores. Entre eles, está a convicção de que a guerra não poderia ter sido iniciada pelo sequestro de Helena. Outros personagens, como Aquiles, Heitor e Páris, são considerados ficcionais, assim como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126775-as-3-melhores-historias-de-amor-da-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deuses gregos</a> que aparecem na trama, que fazem parte da religiosidade de sua cultura.Por fim, outra linha de raciocínio defende a ideia de que a Guerra de Troia tenha sido apenas uma narrativa ficcional criada pelos gregos para tentar dar algum sentido ao mundo inferior e cheio de batalhas sangrentas que eles viviam, em comparação com o mundo que seria habitado pelos deuses do Olimpo. Mas, mesmo assumindo que é tudo invenção, o fato é que a Ilíada, assim como a Odisseia, está entre as obras mais imortais e encantadoras que já foram criadas por humanos.</body>

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A Guerra de Troia realmente aconteceu? 

Imagem de A cruel história por trás da lenda do Flautista de Hamelin no megacurioso

A pequena cidade alemã de Hamelin mantém viva a lenda sobre o flautista que roubava crianças

<head></head><body>Há 26 anos, o ator americano Michael Boyer faz todos os dias uma apresentação em Hamelin, cidade de 60 mil habitantes na Alemanha, onde ele mora com sua mulher e filho. Boyer veste uma meia calça colorida, amarra uma capa vermelha nas costas e sai pelas ruas tocando flauta.Ou seja, ele faz uma performance como o Flautista de Hamelin, personagem folclórico criado na cidade ainda durante a Idade Média. Naquela pequena comunidade, Boyer virou uma espécie de "ponto turístico vivo", e os visitantes o acompanham em um tour pelas etapas desse conto tradicional.Mas essa não é a é única atração dessa cidade medieval, que tira proveito de várias formas do famoso mito do flautista que roubava crianças.<h2>A história do Flautista de Hamelin</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30113326184108.jpeg" alt="(Fonte: Wikipedia)">(Fonte: Wikipedia)O conto do Flautista de Hamelin é uma história clássica que inspirou um poema de Goethe chamado Der Rattenfänger&nbsp;(em português, "O Apanhador de Ratos"). Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ilustracao-e-pintura/74086-algumas-das-melhores-ilustracoes-ja-feitas-para-os-contos-dos-irmaos-grimm.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Irmãos Grimm</a> também já compartilharam essa narrativa.Em todas as versões, o enredo básico é o mesmo: na cidade de Hamelin, um flautista é contratado para livrá-la dos ratos a partir das notas hipnóticas de sua flauta. O plano dá certo e os roedores vão embora.Só que, quando a cidade se recusa a pagar o flautista pelo serviço prestado, ele trama uma vingança: começa a atrair as crianças com a sua melodia. Os pequenos seguem o músico por conta de um transe e simplesmente desaparecem de Hamelin. É uma história que continua sendo contada também porque fala de valores importantes, como a gratidão, a necessidade de reconhecimento do trabalho alheio e os riscos corridos pelos mais vulneráveis.<h2>O turismo em Hamelim</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30122202720135.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os turistas que compram o passeio de Michael Boyer visitam vários espaços incríveis, como as casas tipicamente alemãs, chamadas de enxaimel, montadas com vigas de madeira em posições horizontais, verticais e inclinadas, ou em mansões góticas do século XVI, &nbsp;adornadas por elementos de uma arquitetura do final do período <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119307-as-7-imagens-mais-estranhas-em-pinturas-renascentistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">renascentista</a>, como as gárgulas e outros tipos de esculturas.A cidade de Hamelin tira proveito do mito de várias formas: os restaurantes oferecem "pratos de rato" (tudo uma brincadeira, claro) e as padarias produzem pães na forma do roedor. Por fim, o Museu Hamelin apresenta montagens teatrais e vendem souvenirs.&nbsp;<div dir="ltr"><div dir="ltr"><div data-e2e="image-placeholder">É possível que o mito do Flautista de Hamelin siga interessando as pessoas por mexer com o medo muito profundo, que envolve tanto as crianças quanto seus pais. Para os pequenos, ele é outra versão do "<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125574-bicho-papao-conheca-a-origem-e-outras-versoes-do-monstro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bicho-papão</a>" e personifica uma forma de assombração.</div>Já para os adultos, ele centraliza o medo comum de que seus filhos sejam roubados. Vale lembrar que esse é um temor justificado, uma vez que crianças continuam desaparecendo todos os dias no mundo inteiro.Quem passeia por Hamelin sente que lá essa história está bem viva. E, por mais que seja um conto de fadas, ele pode ter algumas origens reais.</div></div><h2 dir="ltr">A origem do sumiço das crianças</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30122236214138.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em uma casa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117391-qual-e-a-historia-por-tras-de-o-flautista-de-hamelin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hamelin</a>, há uma placa em que se lê: "em 26 de junho de 1284, no dia de São João e São Paulo, 130 crianças nascidas em Hamelin foram retiradas da cidade por um flautista vestido com roupas multicoloridas. Depois de passar pelo Calvário perto de Koppenberg, desapareceram para sempre", diz a inscrição.Há outra anotação nos registros da cidade, datada de 1384, em que se expressa o lamento que "já se passaram 100 anos desde que nossas crianças partiram". Essas referências se repetem em outros lugares, como um manuscrito de Luneburg do século XV, que menciona uma história semelhante com 130 crianças desaparecidas e levadas por um flautista até um local chamado Calvário ou Koppen.Os historiadores ainda estão investigando o que teria ocorrido realmente na cidade no dia 26 de junho de 1284. Mas há algumas teorias. Uma delas é que os jovens da cidade podem ter participado de uma onda de migração para a Europa Oriental por conta da forte recessão econômica."Nesse cenário, o flautista desempenhava o papel do chamado localizador ou recrutador. Eles eram responsáveis por organizar as migrações para o leste, e dizem que usavam roupas coloridas e tocavam um instrumento para atrair a atenção dos colonos (clientes em potencial)", fala Wibke Reimer, coordenador de projetos do Museu Hamelin, que organizou uma exposição sobre o tema.Outra hipótese é que esses jovens teriam migrado para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/37336-transilvania-vira-atracao-turistica-devido-ao-sucesso-de-dracula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Transilvânia</a> e para as regiões ao redor de Berlim, no leste da Alemanha. A pista teria sido levantada por conta da incidência de nomes comuns em Hamelin e que apareciam nessa região na época analisada.Uma questão interessante ao mito é que a data que se acredita ter acontecido o sumiço (dia 26 de junho) coincide com o começo das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118493-saturnalia-a-festa-paga-que-deu-origem-ao-natal-e-ao-carnaval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celebrações pagãs</a> do solstício de verão. Além disso, a história envolve a subida do flautista e dos pequenos até as colinas. "Havia regiões na Alemanha onde a chegada do verão era celebrada acendendo fogueiras nas montanhas", explica Reimer, sugerindo alguma relação.Por fim, há hipóteses, digamos, mais fantasiosas. Há historiadores que falam de uma associação com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120209-cruzada-das-criancas-elas-acreditaram-que-reaveriam-jerusalem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cruzada das Crianças</a> no século XIII, envolvendo expedições medievais em busca da Terra Santa. E há ainda quem diga que as crianças teriam morrido durante o surto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122272-peste-bubonica-onde-foi-que-tudo-comecou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Peste Negra</a>, embora as datas dos dois eventos não coincidam.De todo modo, o mistério permanece vivo e suscita o interesse pela pequena cidade alemã, fomentando o turismo e, por consequência, a saúde financeira de Hamelin.</body>

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A cruel história por trás da lenda do Flautista de Hamelin

Imagem de O naufrágio que inspirou a história de Drácula no megacurioso

Bram Stoker teria se inspirado num naufrágio conhecido para criar um dos capítulos de Drácula

<head></head><body>Escrito em 1897, o romance <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106394-conheca-7-incriveis-catedrais-do-estilo-gotico-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gótico</a> Drácula, do escritor irlandês <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124788-a-poesia-da-amizade-as-cartas-de-amor-de-bram-stoker-a-walt-whitman.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bram Stoker</a>, foi inspirado em alguns episódios que realmente aconteceram. E um deles foi o naufrágio do navio Dmitry, ocorrido em Whitby, Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1885. A história real acabou inspirando Stoker a criar um dos capítulos de seu famoso livro.<h2>A descoberta do naufrágio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/19/19114501115000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 1890, o romancista irlandês Bram Stoker passou um mês de férias na cidade litorânea de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108177-conheca-whitby-a-cidade-que-inspirou-bram-stoker-a-escrever-dracula.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Whitby</a>, localizada no nordeste da Inglaterra. Ele se encantou com o ambiente repleto de grandes mansões e hotéis que adornavam a região. Havia também um cemitério da igreja, que o inspirou diretamente para a criação de Drácula.Ele também se interessou pelos navios que desembocavam no porto local. Ao visitar o Museu Whitby, para pesquisar sobre essas embarcações, ele teria encontrado um livro escrito por William Wilkinson, e cujo nome era An account of the principalities of Wallachia and Moldavia. Nesta obra, Bram Stoker teria tido contato pela primeira vez com a palavra "drácula", que na língua <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126931-radu-o-belo-o-irmao-esquecido-do-brutal-vlad-o-empalador.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">valáquia</a> (que vinha de uma província da Romênia) significa "diabo".Em seguida, Stoker percorreu a costa e começou a investigar sobre o naufrágio do navio cargueiro Dmitry, que havia ocorrido cinco anos antes. A embarcação saiu de Narva, na Rússia, e desembarcou em Whitby por conta de uma grande tempestade. Outro navio, chamado Mary and Agnes, teria encalhado no mar, e um bote-salva vidas foi enviado para resgatar a tripulação.Os tripulantes do Mary and Agnes conseguiram descer, mas os que estavam no Dmitry ficaram presos, porque o mar seguia batendo violentamente contra o navio. Em certo momento, a embarcação começou a se partir. Não se sabe exatamente como isso aconteceu, mas sete tripulantes conseguiram ser trazidos à costa.Bram Stoker transformou os fatos e colocou-os no seu famoso livro. Dmitry virou Demeter, e Narva virou Varna. Ele contou então na sua obra que o navio carregava várias caixas de madeira cheias de mofo.A partir de suas conversas com pescadores de Whitby, Stoker descobriu que várias mortes ocorreram nessa costa. Ele anotou cerca de 90 nomes escritos em lápides de Whitby para usar na sua história, incluindo o sobrenome "Swales". Ele aparece em certo trecho de Drácula, em que se lê que, logo após do desembarque de Demeter, "o senhor Swales foi encontrado morto, com o pescoço quebrado".<h2>O naufrágio encontra a história de Drácula</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/90/Black_Dog_by_Vasilios_Markousis_2015.jpg/640px-Black_Dog_by_Vasilios_Markousis_2015.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/19/19114811375005.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em seu romance, Bram Stoker escreveu que o próprio Drácula teria se tornado um cachorro para desembarcar do Demeter até a terra seca. Contudo, não se sabe de nenhum cachorro que tenha estado no Dmitry, o que poderia ser então uma homenagem a outro naufrágio, do Greyhound, ocorrido em 1770, em que um cão teria pulado da embarcação.Contudo, no romance Drácula, algo parecido acontece quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111875-4-misterios-sobre-a-grecia-antiga-que-ainda-intrigam-os-historiadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Demeter</a> chega à costa: "no exato instante em que a costa foi tocada, um imenso cão saltou para o convés vindo de baixo, como se tivesse sido atingido pela concussão e, correndo para a frente, saltou da proa na areia", escreve Stoker.Na história, portanto, o cachorro era Drácula disfarçado, e foi responsável por causar um grande derramamento de sangue e várias mortes no navio. Este cão se assemelhava ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/lendas-urbanas/49272-13-criaturas-folcloricas-e-monstros-menos-conhecidos-pelo-mundo-afora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Barghest</a>, um monstruoso cão sobrenatural com enormes dentes e garras, que foi imaginado na cultura do norte da Inglaterra, especialmente em Yorskhire.Na mitologia, o Barghest é um ser que prenuncia a existência de dor, desastre e até a morte para aqueles que o viram. Isso inclusive é relatado em Drácula por Mina Murray, a protagonista da obra. E foi assim que um naufrágio real foi parar dentro de um dos romances de terror mais famosos de todos os tempos.</body>

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O naufrágio que inspirou a história de Drácula

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Confira como surgiram as histórias sobre 4 seres mitológicos que habitam o nosso imaginário

<head></head><body>Desde pequenos, somos acostumados a consumir livros e filmes com diversas criaturas mitológicas que continuam presentes em nosso imaginário ao longo de nossa vida. Mas de onde será que elas surgiram? Aprenda a origem de 4 seres que só existem na ficção.<h2>1. Unicórnios</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/22/22173744575409.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A primeira descrição de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109094-unicornios-realmente-existiram-e-viveram-com-nossos-antepassados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">unicórnio</a> foi feita no século IV a.C., quando o médico Ctésias de Cnido falou sobre um animal grande e forte, com corpo branco, cabeça vermelha e um chifre de cerca de meio metro que crescia em sua testa. Segundo ele, o bicho era violento e, se encurralado, faria de tudo para proteger seus filhotes.Essa primeira descrição (o animal era chamado de "burro selvagem") se repetiu em outras culturas ao redor do mundo. Nos contos europeus, o unicórnio apareceu como um animal branco, parecido com um cavalo, e com um chifre em forma de espiral. No folclore asiático, outros bichos apareceram, como qilin, que lembra um cervo e tem escamas de dragão.Por algum tempo, imaginou-se que os unicórnios realmente existiam. <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/49190-bomba-teria-marco-polo-descoberto-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marco Polo</a> descreveu em seus relatos ter visto um deles chafurdando na lama (hoje, acredita que ele falava de um rinoceronte). Durante toda a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120995-conheca-6-leis-ridiculas-da-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a>, mercadores vendiam chifres longos, com forma de espiral, que diziam vir desses incríveis animais. Usar o chifre como um copo ajudava a proteger contra doenças. Foi apenas no século XVIII, com o aumento da exploração novas terras, que se começou a acreditar que eles não existiam.<h2>2. Sereias e outras criaturas do mar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/22/22174500003412.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os primeiros relatos sobre seres meio peixes, meio humanos — como as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125173-conheca-o-inusitado-concurso-de-homens-sereia-na-franca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sereias e os tritões</a> — remetem às lendas presentes na Mesopotâmia. Na mitologia eslava, há a figura da Russalka, uma ninfa da água que seria uma mulher que havia morrido afogada e voltado para se vingar. Na África, circula nos contos a Mami Wata, uma divindade da água que muitas vezes é representada como uma sereia, e que é capaz de encantar serpentes.Contudo, a história mais famosa com este ser mitológico é mesmo A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, publicada pela primeira vez em 1837. Acredita-se, inclusive, que o conto tenha influenciado vários folclores. A sereia passou a simbolizar a sorte, a fertilidade ou então os perigos do mar.Em suas expedições, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120126-6-fatos-sobre-cristovao-colombo-que-nao-sao-contados-nos-livros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cristóvão Colombo</a> relatou ter avistado um grupo de sereias. Segundo escreveu, elas “não eram tão bonitas quanto são pintadas, embora até certo ponto tenham a forma de um rosto humano”. Na verdade, ele teria visto um grupo de peixes-boi descansando.<h2>3. Lobisomens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/22/22175328364422.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O mito do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117800-chupa-cabra-lobisomem-criatura-estranha-assombra-itaparica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobisomem</a> é absolutamente antigo. Esse ser mítico já aparecia no poema Epopeia de Gilgamesh, que é uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Lá, conta-se a história de uma mulher que transformou um ex-amante em um lobo.A figura do homem que vira lobo também é presente na mitologia da Roma antiga e na Grécia. O historiador grego <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/111131-barco-herodoto-descoberto-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heródoto</a> chegou a escrever sobre uma tribo de pessoas na Europa oriental que se transformavam em lobo em uma época do ano. Hoje, os historiadores mais modernos defendem que Heródoto pode ter visto pessoas usando peles para se aquecer.<h2>4. Vampiros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/22/22175949633425.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Já os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120516-dracula-qual-e-a-verdadeira-historia-do-famoso-vampiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vampiros</a> são mais recentes do que se pode imaginar: a palavra só aparece registrada por escrito pela primeira vez no século XVIII. Segundo a professora Deborah Mutch, autora de The Modern Vampire and Human Identity,&nbsp;“os europeus ocidentais se interessaram pelo fenômeno do vampiro durante o final do século XVII e início do século XVIII, quando surgiram relatórios da Europa Oriental sobre uma série de 'epidemias' de vampiros”.E o que significaria essa tal <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118567-a-era-das-pandemias-sera-essa-a-nossa-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epidemia</a> de vampirismo? Hoje, imagina-se que as pessoas falavam de doenças reais, como a porfiria, que causa sensibilidade à luz. Já a raiva se associava a mordidas e à hipersensibilidade a coisas com cheiro forte, como o alho.Outro fator que pode explicar a crença em vampiros é a decomposição dos corpos. Os cadáveres de pessoas que se suspeitava serem vampiras eram frequentemente desenterrados. Quando era constatado que o cabelo e as unhas haviam crescido, provavelmente se nutria a desconfiança de que a pessoa não havia morrido de fato.</body>

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