Imagem de Pi elevado ao espaço confirma teoria de Einstein no megacurioso

Ondas gravitacionais foram usadas para testar a relatividade geral

Apurar o valor de&nbsp;<span style="color: #404040; font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">&nbsp;&pi;, a constante que expressa a raz&atilde;o entre a circunfer&ecirc;ncia e o di&acirc;metro de um c&iacute;rculo, &eacute; algo que supercomputadores fazem sempre, alcan&ccedil;ando o j&aacute; conhecido 3,14, mas seguido de infinitas casas decimais.&nbsp;Carl-Johan Haster, astrof&iacute;sico te&oacute;rico do Institute of Techonology (MIT), chegou a um n&uacute;mero ligeiramente diferente: 3,115.
Essa imprecis&atilde;o n&atilde;o &eacute; nada, dada a real inten&ccedil;&atilde;o do pesquisador: testar a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, que liga a gravidade &agrave; din&acirc;mica do espa&ccedil;o e tempo. O resultado de seu trabalho foi publicado no reposit&oacute;rio de artigos cient&iacute;ficos <a target="_blank" class="c-link" data-sk="tooltip_parent" aria-describedby="sk-tooltip-31adea0f-a04e-4481-a048-32bed5904c7e" href="https://slack-redir.net/link?url=http%3A%2F%2FarXiv.org" rel="noopener noreferrer" style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff;">arXiv.org</a>.
Ondas gravitacionais s&atilde;o aquelas geradas no espa&ccedil;o-tempo quando objetos maci&ccedil;os, como buracos negros ou estrelas massivas, s&atilde;o formados.&nbsp;
<img src="https://66.media.tumblr.com/68d8a75ff667dd92a565162636dd8e9e/tumblr_o2czwwbj481t5fphqo4_500.gifv" class="b-debug__img" />
<h2>Vari&aacute;vel, n&atilde;o constante</h2>
Ao estud&aacute;-las, Haster (que colabora no Observat&oacute;rio de Ondas Gravitacionais com Interfer&ocirc;metro a Laser &mdash; LIGO, acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s), notou que Pi aparecia nos termos de uma equa&ccedil;&atilde;o que descreve sua propaga&ccedil;&atilde;o.
Apesar de Pi ser uma constante, o astrof&iacute;sico usou o n&uacute;mero como uma vari&aacute;vel (de maneira similar &agrave;s equa&ccedil;&otilde;es em que precisamos achar o valor de x ou de y) e tentou determinar seu valor a partir das observa&ccedil;&otilde;es das ondas gravitacionais. Haster usou os dados de 22 ondas gravitacionais observadas pelo LIGO e mostrou que Pi tem um valor prov&aacute;vel de 3,115.
&ldquo;A teoria de Einstein ainda n&atilde;o parece precisar de ajustes. Para mim, o estudo produziu um teste v&aacute;lido e bastante forte da relatividade geral", diz Haster.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Carl-Johan Haster/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.astroblogs.nl/2020/05/24/waarde-van-pi-is-bepaald-met-behulp-van-zwaartekrachtgolven-pi-3115/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/02/02195112252363.jpg" alt="A equa&ccedil;&atilde;o de Haster usou Pi como uma vari&aacute;vel e n&atilde;o, como uma constante." />A equa&ccedil;&atilde;o de Haster usou Pi como uma vari&aacute;vel, e n&atilde;o como uma constante.
Entender por que o valor de Pi aparece em equa&ccedil;&otilde;es para deduzir o caminho de ondas gravitacionais &eacute; um pouco mais complicado, principalmente porque as ondas interagem entre si. Colega de Haster e f&iacute;sica te&oacute;rica da Universidade Johns Hopkins, Emanuele Berti explica:
&ldquo;Ao jogar uma pedra em um lago, ela vai provocar ondula&ccedil;&otilde;es na &aacute;gua. Ao atirar outra, a superf&iacute;cie do lago n&atilde;o estar&aacute; mais lisa, j&aacute; que as ondas provocadas pela primeira pedra ainda estar&atilde;o se propagando e interferindo nas novas ondula&ccedil;&otilde;es. As ondas gravitacionais funcionam da mesma maneira: quando elas viajam, passam pela curvatura do espa&ccedil;o-tempo gerada pelas ondas gravitacionais produzidas no passado."
<h2>Estrelas de n&ecirc;utrons ser&atilde;o as pr&oacute;ximas</h2>
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que Pi e o trabalho de Einstein est&atilde;o entre os estudos feitos por pesquisadores do LIGO. Em 2016, uma pesquisa testou a relatividade geral usando Pi em outra abordagem. E, como antes, a quest&atilde;o levantada &eacute; a mesma: a incerteza relativa dos valores encontrados (no caso Haster, variando de 3,027 a 3,163).
Para refinar esse resultado e tentar chegar ao valor matem&aacute;tico aceito, ser&aacute; preciso observar objetos mais leves. Estrelas de n&ecirc;utrons devem ser as escolhidas, j&aacute; que as ondas gravitacionais que emanam delas chegam a durar 300 vezes mais do que as geradas por buracos negros maci&ccedil;os.
<h2>Pi no espa&ccedil;o desde o in&iacute;cio</h2>
Para alguns matem&aacute;ticos, aumentar a sequ&ecirc;ncia conhecida &eacute; um passatempo, mas, para a astrof&iacute;sica, Pi &eacute; mais do que divers&atilde;o. Segundo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a sequ&ecirc;ncia &eacute; usada, entre outras coisas, para:
1. determinar o tamanho do paraquedas das sondas enviadas ao solo de Marte;
2. fazer a sonda Cassini conseguir melhores &acirc;ngulos de Saturno e de sua lua Tit&atilde;;
3. mapear planetas conhecidos e inexplorados;
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</div>
4. descobrir mundos potencialmente habit&aacute;veis orbitando estrelas conhecidas;
5. colocar naves espaciais em &oacute;rbita;
6. rastrear os movimentos de asteroides;
7. elaborar as equa&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas necess&aacute;rias para dirigir&nbsp;sondas, ve&iacute;culos e telesc&oacute;pios espaciais, bem como se comunicar com eles; 
<div style="max-width: 768px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 54.6875%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/v7lIRQz" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
8. calcular a largura do feixe do laser que atingir&aacute; o gelo alien&iacute;gena a ser analisado;
9. estudar crateras;
10. revelar do que s&atilde;o feitos os asteroides.
Leia tamb&eacute;m:
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114202-ponto-pra-einstein-estrela-orbitando-buraco-negro-e-de-arrepiar.htm" target="_blank" title="Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro &eacute; de arrepiar">Ponto pra Einstein: estrela orbitando buraco negro &eacute; de arrepiar</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150118-astronomos-descobrem-estrelas-invisiveis-distorcem-espaco-tempo.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos descobrem estrelas &ldquo;invis&iacute;veis&rdquo; que distorcem o espa&ccedil;o-tempo">Astr&ocirc;nomos descobrem estrelas &ldquo;invis&iacute;veis&rdquo; que distorcem o espa&ccedil;o-tempo</a></li>
<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/149986-estrela-observada-arrastando-tecido-espaco-tempo.htm" target="_blank" title="Estrela &eacute; observada &ldquo;arrastando&rdquo; tecido espa&ccedil;o-tempo">Estrela &eacute; observada &ldquo;arrastando&rdquo; tecido espa&ccedil;o-tempo</a></li>
</ul>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm">Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pi elevado ao espaço confirma teoria de Einstein

Imagem de Estudante consegue resolver complexo problema matemático de décadas no megacurioso

Lisa Piccirillo, da Universidade do Texas, foi capaz de solucionar o nó de Conway em apenas alguns dias

<head></head><body>Lisa Piccirillo, aluna da pós-graduação da Universidade do Texas, conseguiu resolver um famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/matematica-e-estatistica/">problema matemático</a> bastante complexo. O nó de Conway intrigou especialistas da área durante décadas, confundindo-os por mais de 50 anos. A recente conquista foi publicada no mês de fevereiro deste ano no Annals of Mathematics. Piccirillo soube pela primeira vez deste enigma durante uma conferência no verão de 2018. Desde então, passou a trabalhar nesse problema até conseguir encontrar um resultado — surpreendentemente em menos de uma semana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/01/01182437630368.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Os nós matemáticos são, por si só, bastante complexos. Para entender melhor, eles são semelhantes a um nó normal torcido &nbsp;— &nbsp;quase como quando você guarda seu fone de ouvido de qualquer jeito dentro da bolsa e precisa desembaraçar depois. Entretanto, para ser, de fato, considerado um nó, ele precisa ter as duas extremidades conectadas uma a outra.&nbsp;De acordo com os matemáticos, a teoria dos nós, que faz parte dos estudos do campo da topologia, área da matemática que estuda a ciência dos nós, já ajudou a melhorar a compreensão acerca do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112548-duas-pessoas-podem-ter-o-mesmo-dna.htm">DNA</a> e também da possível forma do universo.<h2 dir="ltr">Um problema de décadas</h2>O nó de Conway foi descoberto pelo matemático britânico recém-falecido John Horton Conway. Ele havia conseguido identificar cerca de 11 encontros (quando um cruzamento é considerado irreversível) durante suas pesquisas. Entretanto, a pergunta que perdurou por décadas foi: o nó de Conway é uma fatia (slice, em inglês) de um nó de maior dimensão? Segundo especialistas, um nó que é "fatia" também é aquele que nasce a partir de uma esfera cortada com nós no espaço <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112798-novo-conceito-de-montanha-russa-4d-promete-um-passeio-alucinante.htm">quadridimensional</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/01/01182134321367.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mas de acordo com Lisa Piccirillo, a complexidade em desvendar o nó de Conway estava relacionada ao fato de ele não ser uma fatia, como se acreditava. A estudante conseguiu descobrir a solução do problema ao estudar uma forma quadridimensional associada a cada nó, conhecida popularmente como traço.&nbsp;Alguns dos nós possuem os mesmos padrões quadridimensionais e, desta forma, Piccirillo construiu um nó complicado a partir do traço do nó de Conway. Ela conseguiu identificar, portanto, que como o agora chamado nó de Piccirillo não era uma fatia, consequentemente o nó de Conway também não era.Joshua Greene, matemático do Boston College, que supervisionou a tese de graduação de Piccirillo, disse em entrevista à Quanta Magazine que o problema da fatia embargou diversas pesquisas acerca da teoria dos nós. "Foi realmente gratificante ver alguém que eu conhecia há tanto tempo de repente puxar a espada da pedra", afirmou ele em referência às lendas arturianas.</body>

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Estudante consegue resolver complexo problema matemático de décadas

Imagem de Estudos revelam plano geométrico no templo mais antigo do mundo no megacurioso

De acordo com dados arqueológicos recentes encontrados no Göbekli Tepe, tudo teria sido milimetricamente calculado antes de ser construído

<head></head><body>Algumas descobertas <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/">arqueológicas</a> se mostram impressionantes. Um local na Turquia, conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108579-conheca-as-13-maravilhas-culturais-nomeadas-pelo-unesco-em-2018.htm">Göbekli Tepe</a>, revela estruturas muito curiosas que apresentam aos estudiosos informações sobre uma idade remota. Por lá, os arqueólogos puderam notar que as famigeradas estruturas circulares indicam que o templo mais antigo do mundo conhecido até hoje tenha sido construído a partir de um plano geométrico bem desenhado previamente e com muita precisão.Para desvendar os mistérios que a região envolve, os arqueólogos Avi Gopher, professor do Departamento de Arqueologia e Civilizações Antigas do Oriente Próximo da Universidade de Tel Aviv, e o doutorando Gil Haklay, da mesma instituição, se aprofundaram em estudos utilizando um algoritmo de computador que pudesse analisar de forma certeira a arquitetura do local, sobretudo o que ainda estava escondido no subsolo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27012346431019.jpg" alt="(Gil Haklay/Reprodução)">(Gil Haklay/Reprodução)Conforme o avanço das pesquisas, os especialistas mediram as distâncias entre alguns dos pilares e puderam concluir que os que estavam mais ao centro eram alinhados exatamente com o ponto médio das estruturas circulares. Nesse sentido, eles também puderam perceber que, ao desenhar uma linha imaginária que conectasse os pontos centrais de três das estruturas, um triângulo com todas as medidas iguais (quase perfeito) poderia se formar.Essas descobertas sugerem, portanto, que as estruturas foram planejadas com antecedência e construídas a partir de um projeto que incluía alguns desenhos geométricos.<h2 dir="ltr">O templo mais antigo do mundo</h2>O Göbekli Tepe fica no topo de uma cordilheira na Turquia, mais precisamente na região sudeste do país. O templo mais antigo do mundo teria sido construído entre 11 mil e 12 mil anos atrás, muitos anos antes de surgirem, por exemplo, qualquer evidência de agricultura ou domesticação de animais no planeta. Nesse sentido, os pesquisadores acreditam que os indivíduos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111200-ossos-achados-em-monumentos-do-neolitico-mostram-interessante-parentesco.htm">neolíticos</a> chamados de caçadores-coletores tenham feito parte de sua criação.Segundo Avi Gopher, o que mais impressiona nesse templo, que antecede à construção do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106866-a-localizacao-de-stonehenge-pode-ter-sido-definida-antes-de-sua-construcao.htm">Stonehenge</a> por cerca de seis mil anos, é "um desvio do modo de vida de caça e coleta". E os pilares em forma de T do local também impressionam, já que aparecem esculpidos com diversas figuras místicas com símbolos que lembram animais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/27/27012647352020.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia)">(Fonte: Wikipedia)Os especialistas acreditam que muita história ainda está escondida no subsolo do local que pode revelar muito mais a respeito dos métodos de criação e também daqueles que o construíram. Desde que 1994, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113164-tecnologia-e-arqueologia-se-unem-para-desvendar-enigmas-do-passado.htm">arqueólogo</a> alemão Klaus Schmidt descobriu o Göbekli Tepe, muitas indagações foram feitas acerca da região, sobretudo nas teorias que envolvem as questões religiosas do período. Vale lembrar que, por enquanto, é consenso que a religião, de forma organizada, só teria aparecido quando as culturas da época passaram a adotar a agricultura como prática.Para o antropólogo Tristan Carter, da Universidade McMaster, que não participou dessa pesquisa em específico, a história de origem do local é bastante notável, pois revela algumas questões complexas que as pessoas da época não deveriam ser capazes de fazer. Nesse sentido, somente um aprofundamento nos estudos com relação a este templo antigo poderá fornecer ao mundo maiores informações a respeito dos nossos antepassados.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:43.991Z

Estudos revelam plano geométrico no templo mais antigo do mundo

Imagem de Matemática que decifrou código nazista morre aos 97 anos no megacurioso

Mitchell, que integrou a equipe de Alan Turing responsável por decodificar mensagens alemãs na Segunda Guerra Mundial, recentemente foi diagnosticada com covid-19

A matem&aacute;tica Ann Mitchell morreu no &uacute;ltimo 11 de maio, aos 97 anos, em uma casa de repouso em Edimburgo (Esc&oacute;cia). Ela participou da equipe de Alan Turing respons&aacute;vel por <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/35289-como-os-aliados-decifraram-as-mensagens-alemas-na-segunda-guerra-mundial-.htm">quebrar o c&oacute;digo nazista</a> da m&aacute;quina Enigma durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm">Segunda Guerra Mundial</a>. Com a sa&uacute;de fr&aacute;gil pela idade, Mitchell foi diagnosticada com covid-19 recentemente.
A vida dela foi repleta de grandes feitos. Ann foi uma das &uacute;nicas 5 mulheres aceitas para estudar Matem&aacute;tica na Universidade de Oxford em 1940. Depois de sua gradua&ccedil;&atilde;o, em 1943, passou a decifrar mensagens secretas do regime alem&atilde;o em Bletchley Park.
Na d&eacute;cada de 1950, come&ccedil;ou a trabalhar como conselheira de orienta&ccedil;&atilde;o matrimonial no Conselho de Orienta&ccedil;&atilde;o Escocesa, onde ficou durante d&eacute;cadas. Nos anos 1970, voltou aos estudos e graduou-se em Pol&iacute;tica Social, com mestrado em Filosofia pela Universidade de Edimburgo. Mitchell foi respons&aacute;vel por uma pesquisa pioneira sobre os efeitos do div&oacute;rcio nos filhos, que influenciou mudan&ccedil;as na lei escocesa.
<h2>Decifradora de c&oacute;digo nazista</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/19/19185118983043.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando Mitchell foi convocada para o servi&ccedil;o de guerra no Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, n&atilde;o tinha no&ccedil;&atilde;o do trabalho que estava aceitando. Ela foi trabalhar na "cabana 6", onde foi iniciada no mundo secreto da decriptografia.
A cabana 6 desvendava c&oacute;digos de alta prioridade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/98800-5-operacoes-mirabolantes-que-ocorreram-durante-a-segunda-guerra-mundial.htm">Luftwaffe</a> (for&ccedil;a a&eacute;rea alem&atilde;) por meio de v&aacute;rias m&aacute;quinas decifradoras de fabrica&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica. A matem&aacute;tica jurou nunca divulgar informa&ccedil;&otilde;es sobre o seu trabalho e n&atilde;o revelou as suas atividades nem para o seu marido.
Na d&eacute;cada de 1970, ela ficou impressionada ao descobrir a publica&ccedil;&atilde;o de livros sobre a Enigma. Depois da revela&ccedil;&atilde;o do segredo, ficou encantada em poder falar de seu trabalho e passou a dar palestras por toda a Inglaterra.
<h2>Pessoa extraordin&aacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/19/19185203952044.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A autora do livro The Bletchley Girls, Tessa Dunlop, disse: "Ann era uma ra&ccedil;a rara. Lembro-me da arquivista da faculdade da Universidade de Oxford que me enviou seu curr&iacute;culo &mdash; em uma &eacute;poca em que as mulheres geralmente n&atilde;o trabalhavam nisso."
"Conhecer e falar com Ann foi uma experi&ecirc;ncia esclarecedora e alegre&rdquo;, afirma a escritora. &ldquo;Esposa e m&atilde;e de quatro filhos, ela combinou uma empatia gentil (da&iacute; seu trabalho posterior na &aacute;rea de orienta&ccedil;&atilde;o em casamento) com uma extraordin&aacute;ria acuidade&rdquo;, Dunlop completa.

thumb-image-2024-02-29T14:04:42.523Z

Ann Mitchell, a matemática que decifrou código nazista, morre aos 97 anos

Imagem de Ettore Majorana: a mente brilhante que desapareceu no megacurioso

Por que alguém que fez uma das maiores descobertas da história da Física simplesmente abandonaria tudo?

Ettore Majorana tinha uma mente brilhante desde pequeno. Filho de Fabio Majorana e Dorina Corso Majorana, ele nasceu no dia 5 de agosto de 1906, em Catania, uma prov&iacute;ncia ao leste da Sic&iacute;lia na It&aacute;lia. Quando crian&ccedil;a, ele era t&iacute;mido demais para se enturmar na escola e fazer amizades, por isso era uma cena comum v&ecirc;-lo em algum canto, empunhando um l&aacute;pis e rabiscando um caderno.&nbsp;
Ele tamb&eacute;m era conhecido por ser medroso demais. Sempre que um problema surgia ou se via em uma situa&ccedil;&atilde;o na qual se sentia acuado, fugia para debaixo de uma mesa com l&aacute;pis e caderno em m&atilde;os e s&oacute; sa&iacute;a de l&aacute; a pedido de sua m&atilde;e ou depois que se sentisse suficientemente confort&aacute;vel de novo. Essa quietude e esse retraimento todo afetavam at&eacute; mesmo os la&ccedil;os familiares, pois tamb&eacute;m ele era raramente visto brincando entre os irm&atilde;os &mdash; sendo exclu&iacute;do por sua falta de entusiasmo e timidez.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27171133850309.jpg" alt="Ettore Majorana" />Ettore Majorana
Contudo, Ettore n&atilde;o estava totalmente sozinho. Para atenuar a solitude social de sua inf&acirc;ncia, os n&uacute;meros se tornaram seus melhores amigos e uma fonte inesgot&aacute;vel de divers&atilde;o que o deixava envolvido por horas. O garoto sempre apresentou uma habilidade al&eacute;m do normal para realizar opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas, das b&aacute;sicas at&eacute; as mais complicadas. A maioria ele aprendeu estudando sozinho por meio dos livros de Engenharia da enorme biblioteca que seu pai tinha em casa.
Obstinado em seguir os passos do pai, Ettore ingressou em 3 de janeiro de 1923 no curso de 2 anos para engenheiros na Faculdade de Ci&ecirc;ncias da Universidade de Roma. Em 1925, assim que se formou, ele entrou na Escola de Aplica&ccedil;&otilde;es para Engenheiros. Foi l&aacute; que ele conheceu Emilio Segr&egrave; (um f&iacute;sico que futuramente seria laureado pelo pr&ecirc;mio Nobel devido &agrave; descoberta do antipr&oacute;ton), com quem fez amizade e convenceu-o de que seu futuro estava no campo da F&iacute;sica. Inclusive, o pr&oacute;prio Segr&egrave; tinha come&ccedil;ado como um engenheiro, mas decidiu seguir o conselho de um professor e mudou de ramo.
<h2>A descoberta de um g&ecirc;nio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27171336271310.jpg" alt="Da esquerda para a direita: Oscar D'Agostino, Emilio Segre, Edoardo Amaldi, Franco Rasetti e Enrico Fermi" />Da esquerda para a direita: Oscar D'Agostino, Emilio Segr&egrave;, Edoardo Amaldi, Franco Rasetti e Enrico Fermi.
Assim que entrou na faculdade, n&atilde;o demorou muito para que Ettore Majorana, apresentado por Emilio Segr&egrave;, se juntasse ao f&iacute;sico Enrico Fermi (na &eacute;poca com apenas 27 anos) no grupo chamado &ldquo;Os rapazes da Via Panisperna&rdquo;. Essa denomina&ccedil;&atilde;o foi atribu&iacute;da em virtude do nome dessa via, que era a rua onde ficava o Instituto de F&iacute;sica da Universidade de Roma. A equipe consistia em promissores jovens cientistas que ao longo dos anos foram os respons&aacute;veis pela descoberta do n&ecirc;utron lento, o qual possibilitou a cria&ccedil;&atilde;o do reator nuclear e mais tarde da bomba at&ocirc;mica.
Durante os anos de estudos e descobertas, as pesquisas revolucion&aacute;rias de Ettore envolveram a melhor compreens&atilde;o de como funcionam os raios alfa, beta e gama, que produziram frutos para uma d&eacute;cada toda. Em 1932, ap&oacute;s desenvolver os estudos relacionados &agrave; espectroscopia at&ocirc;mica (o m&eacute;todo de an&aacute;lise usado para determinar qualitativa e quantitativamente a presen&ccedil;a de metais), Ettore mudou o seu foco para os trabalhos de Fr&eacute;d&eacute;ric Joliot e Ir&egrave;ne Joliot Curie.
Com base na part&iacute;cula nova e incomum, que se acredita ser o misterioso raio gama dos pesquisadores Joliot e Joliot Curie, Ettore pensava diferente do conceito proposto pelos dois estudiosos. Ele prop&ocirc;s a Enrico Fermi que essa part&iacute;cula possivelmente possu&iacute;a uma carga neutra em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras.
Impressionado, Fermi pediu a Majorana que publicasse um artigo sobre a sua teoria. No entanto, ele fez pouco caso da pr&oacute;pria descoberta e custou acreditar que valesse a pena escrever e lev&aacute;-la ao conhecimento p&uacute;blico. Ainda naquele ano, James Chadwick ganhou o Pr&ecirc;mio Nobel por descobrir a mesma part&iacute;cula que Ettore, a qual ele nomeou de n&ecirc;utron. De longe, esse possivelmente foi um dos maiores arrependimentos da vida acad&ecirc;mica de Ettore.
Dos poucos artigos que o homem dobrou a sua animosidade para publicar est&aacute; a famosa teoria sim&eacute;trica de el&eacute;trons e p&oacute;sitrons, respons&aacute;vel por introduzir a chamada hip&oacute;tese de neutrinos. Na &eacute;poca, em 1937, ele chocou f&iacute;sicos ao argumentar que uma part&iacute;cula poderia ser a sua pr&oacute;pria antipart&iacute;cula. Na atualidade, muitos experimentos s&atilde;o destinados &agrave; detec&ccedil;&atilde;o de alguns dos fen&ocirc;menos que surgem dessa hip&oacute;tese de Majorana, incluindo a oscila&ccedil;&atilde;o de neutrinos e o poss&iacute;vel decaimento beta duplo sem neutrinos.
Se n&atilde;o fosse por seus arquivos de anota&ccedil;&otilde;es, as declara&ccedil;&otilde;es de colegas de pesquisa e "apenas" seus nove artigos publicados ao longo de sua atividade, muito de sua contribui&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica e mundial na F&iacute;sica teria se perdido no decorrer do caminho.
<h2>O desaparecimento de um g&ecirc;nio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27171919709316.jpg" alt="Mat&eacute;ria da &eacute;poca do desaparecimento do f&iacute;sico" />Mat&eacute;ria da &eacute;poca do desaparecimento do f&iacute;sico.
Em meio ao per&iacute;odo mais "at&ocirc;mico" da hist&oacute;ria, em que os jovens f&iacute;sicos trabalhavam duro para desenvolver ainda mais a estrutura funcional do reator nuclear, Ettore decidiu ingressar como professor de F&iacute;sica na Universidade de N&aacute;poles, afastando-se de repente de tudo e de todos. A princ&iacute;pio, ele n&atilde;o disse nada, mas ap&oacute;s muita press&atilde;o, o f&iacute;sico alegou que era por motivos de sa&uacute;de e tamb&eacute;m familiares.
Depois de um tempo longe, Ettore simplesmente removeu do banco todas as suas economias. na noite de 23 de mar&ccedil;o de 1938, aos 32 anos, ele pegou um barco para Palermo e desapareceu. Al&eacute;m de uma quantidade extensa de artigos e pesquisas, ele deixou uma carta para Antonio Carrelli, diretor do Instituto de F&iacute;sica de N&aacute;poles, desculpando-se e retratando-se antecipadamente pelo o seu desaparecimento.
Assim que veio a p&uacute;blico o desaparecimento de Ettore, o seu amigo Enrico Fermi declarou: &ldquo;Existem v&aacute;rias categorias de cientistas no mundo. Os de segundo ou terceiro escal&atilde;o fazem o seu melhor, por&eacute;m sem nunca chegarem muito longe. E ent&atilde;o, h&aacute; os de primeiro escal&atilde;o, onde ficam aqueles que fazem descobertas importantes e fundamentais para o progresso cient&iacute;fico. Por&eacute;m, existem os g&ecirc;nios, como Galilei e Newton. Majorana era um deles&rdquo;. E ainda afirmou que se Ettore tinha desaparecido por vontade pr&oacute;pria, ele nunca seria achado, simplesmente por ser inteligente demais.
As suspeitas apontaram para um suic&iacute;dio (o homem teria saltado no Mediterr&acirc;neo durante a sua viagem de barco). Ele deixou um bilhete em um hotel em Palermo para a sua fam&iacute;lia no qual dizia:&nbsp;&ldquo;Eu desejo apenas uma coisa: n&atilde;o usem preto. Se estiverem em conformidade com o costume, ent&atilde;o usem esse emblema de luto. Depois disso, lembrem-se de mim em seus cora&ccedil;&otilde;es. Se puder, perdoem-me&rdquo;.
Por ser muito cat&oacute;lico, a fam&iacute;lia afirmou na &eacute;poca que ele jamais tiraria a pr&oacute;pria vida. E, se o tivesse feito, n&atilde;o fazia sentido ele ter tirado todo o seu dinheiro do banco para isso. Por outro lado, alguns estavam convencidos de que Ettore decidiu desaparecer por ter previsto que as for&ccedil;as nucleares levariam &agrave;s armas. Sendo assim, ele n&atilde;o teria suportado a hip&oacute;tese de ver o seu trabalho convertido em algo destrutivo.
Quando supuseram uma crise de f&eacute; existencial que poderia ter culminado em suic&iacute;dio ou reclus&atilde;o em um mosteiro, o Monsenhor Riccieri, com quem o f&iacute;sico se confessava, descartou apenas a possibilidade do suic&iacute;dio, mas guardou o resto para a privacidade do confession&aacute;rio.
<h2>O destino de um g&ecirc;nio</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/27/27173256811325.jpeg" alt="&Agrave; esquerda, o homem comparado a Ettore Majorana" />&Agrave; esquerda, o homem comparado a Ettore Majorana.
Em mar&ccedil;o de 2011, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Roma abriu um inqu&eacute;rito com base em uma declara&ccedil;&atilde;o feita por uma testemunha an&ocirc;nima na qual ela disse ter conhecido um amigo que esteve com Ettore em 1955. Na ocasi&atilde;o, o f&iacute;sico e o suposto amigo teriam conversado sobre a divulga&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias das principais descobertas cient&iacute;ficas Majorana.
No dia 7 de junho de 2011, a m&iacute;dia italiana divulgou que o Departamento de Investiga&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica de Roma estava analisando a fotografia de um homem tirada em 1955. Nela, encontraram dez pontos de semelhan&ccedil;a entre o rosto dele e o de Majorana, ent&atilde;o eles afirmaram que certamente era o f&iacute;sico naquela foto.
A Procuradoria de Roma iniciou uma investiga&ccedil;&atilde;o intensa acerca da morte do homem, muito diferente do que foi feito no passado. Em fevereiro de 2015, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Roma declarou que Majorana viveu bem enquanto se refugiou na Argentina e depois foi morar na Am&eacute;rica do Sul, onde passou o resto da sua vida.
No entanto, corpo nenhum jamais foi encontrado ou outro rastro al&eacute;m da foto e ainda fala-se que a investiga&ccedil;&atilde;o n&atilde;o checou a fundo os acontecimentos. Talvez porque, para muitos, Ettore Majorana desapareceu em si mesmo. Provavelmente, ele correu para debaixo da mesa que existia em sua mente, onde estava a salvo de tudo. Onde estava a salvo dele.

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Ettore Majorana: a mente brilhante que desapareceu

Imagem de Algoritmo é criado para colocar músicas em domínio público no megacurioso

O algoritmo projetado por Damien Riehl e Noah Rubin registrou todas as melodias possíveis com 8 notas em 12 batidas

O advogado americano Damien Riehl e o programador Noah Rubin usaram um algoritmo para gerar quase 69 bilh&otilde;es de melodias, com o objetivo de acabar os processos de pl&aacute;gio, que eles dizem estar sufocando a liberdade criativa dos m&uacute;sicos. Concretamente, o algoritmo projetado registrou todas as melodias poss&iacute;veis com 8 notas em 12 batidas. Eles as geraram a uma taxa de 300 mil melodias por segundo e depois as exportaram para o formato MIDI, um tipo de arquivo usado para compor m&uacute;sicas.

<figure class="image"><img alt="" height="365" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03021553434003.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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&ldquo;Quando ju&iacute;zes e advogados pensam em m&uacute;sicos, pensam em pessoas que se baseiam em sua pr&oacute;pria criatividade para dar &agrave; luz a algo que surgiu do nada. [...] Mas isso n&atilde;o &eacute; verdade&rdquo;, explicou Damien Riehl em uma confer&ecirc;ncia TED Talk, dizendo acreditar que existe um n&uacute;mero finito de melodias e que todos os artistas atraem apenas um e o mesmo &quot;banco&quot; de melodias.

<h2>Por que o algoritmo de m&uacute;sica faz sentido</h2>

Todo o conceito s&oacute; funciona porque a m&uacute;sica &eacute; constru&iacute;da sobre fatos. No TEDx Talk, de Damien Riehl, ele menciona que os n&uacute;meros s&atilde;o fatos, pois as quantidades existem desde tempos imemoriais e que os fatos raramente s&atilde;o afetados pelos direitos autorais. Da mesma forma, ele sugere, as notas musicais tamb&eacute;m s&atilde;o fatos. O som que um piano faz quando uma tecla &eacute; pressionada &eacute; apenas um ru&iacute;do acionado por objetos que entram em contato um com o outro. A humanidade qualificou esses sons de notas, mas n&atilde;o as criamos.

Riehl argumenta: &ldquo;Ent&atilde;o, se esses n&uacute;meros existem desde o in&iacute;cio dos tempos e os extra&iacute;mos, talvez as melodias sejam apenas matem&aacute;tica, que s&atilde;o apenas fatos, que podem n&atilde;o e n&atilde;o devem ser protegidas por direitos autorais&quot;.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03021310707002.jpg" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Considerando que a m&uacute;sica ocidental envolve apenas algumas dezenas de instrumentos e perfis sonoros, torna-se &oacute;bvio que a m&uacute;sica &eacute; quantific&aacute;vel. Voc&ecirc; pode atribuir um valor num&eacute;rico a cada nota em um piano, por exemplo, e depois organizar uma s&eacute;rie desses n&uacute;meros. Em resumo, as melodias podem ser geradas pela matem&aacute;tica, exatamente o que o algoritmo de Riehl e Rubin faz.

Certamente existem mais do que 68 bilh&otilde;es de melodias poss&iacute;veis, mas, limitadas a um tipo de m&uacute;sica, as possibilidades tornam-se subitamente limitadas. Os criadores deduziram que as melodias mais populares consistem em cerca de 8 notas, portanto, com base nisso, o software gerou todas as combina&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis de 8 notas e 12 melodias em uma batida.

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Algoritmo é criado para colocar músicas em domínio público

Imagem de Pesquisa aponta a importância da Babilônia para a matemática no megacurioso

Grande descoberta mostra a imensa contribuição que o povo babilônico fez para as ciências matemáticas

Um grupo de pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austr&aacute;lia, analisava&nbsp;uma t&aacute;bua com mais de 3.700 anos que pertenceu a uma civiliza&ccedil;&atilde;o antiga da Babil&ocirc;nia e o conte&uacute;do surpreendeu a todos por revelar que cidad&atilde;os estavam estudando trigonometria h&aacute; muito mais tempo do que se imaginava.

O Dr. Daniel Mansfield fez quest&atilde;o de ressaltar o quanto essa&nbsp;descoberta &eacute;&nbsp;importante, deixando seu grupo orgulhoso dos esfor&ccedil;os depositados na pesquisa. Ao analisar com precis&atilde;o, a equipe percebeu que se tratava de uma tabela trigonom&eacute;trica que estudava e classificava as formas geom&eacute;tricas de uma forma bem diferente do que se conhece hoje.

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19090934989443.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: UNSW/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>A import&acirc;ncia da descoberta</h2>

Boa parte dos historiadores associa o pioneirismo nos estudos trigonom&eacute;tricos aos gregos, mas a descoberta do Dr. Mansfield comprova que os povos da Babil&ocirc;nia j&aacute; faziam tal estudo 1.500 anos antes dos matem&aacute;ticos da Gr&eacute;cia.

A t&aacute;bua mostra uma forma diferente de analisar as formas, focando mais nas propor&ccedil;&otilde;es,&nbsp;n&atilde;o nos &acirc;ngulos e c&iacute;rculos. Gra&ccedil;as as discrep&acirc;ncias com os preceitos aritm&eacute;ticos e geom&eacute;tricos, o m&eacute;todo trigonom&eacute;trico da Babil&ocirc;nia encontrado na t&aacute;bua detalha como os estudiosos da &eacute;poca pensavam na matem&aacute;tica; tudo isso de forma explicada nos escritos.

Mesmo com mais de tr&ecirc;s mil&ecirc;nios, a relev&acirc;ncia da descoberta &eacute; ineg&aacute;vel, tendo influ&ecirc;ncia direta em &aacute;reas como topografia, computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, ensino e muitas outras.

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Pesquisa aponta a importância da Babilônia para a matemática

Imagem de 7 mortes bizarras! (e as chances de você morrer assim) [vídeo] no megacurioso

Sabia que existem chance de você morrer atingido por um coco na cabeça? Mas calma que são poucas.... Mas existem! Quer saber mais? Dá uma olhada na animação dessa semana!

Todo mundo vai morrer um dia... Mas como? Sabia que existem chance de voc&ecirc; morrer atingido por um coco na cabe&ccedil;a? Mas calma que s&atilde;o poucas.... Mas existem! Quer saber mais? D&aacute; uma olhada na anima&ccedil;&atilde;o dessa semana! T&aacute; de morrer de rir (hihihi)
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VWcbNpC579M?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Cr&eacute;ditos:
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<li>DIRE&Ccedil;&Atilde;O E ROTEIRO: Mike Ale</li>
<li>ANIMA&Ccedil;&Atilde;O: Vanessa Velozo</li>
<li>NARRA&Ccedil;&Atilde;O: Renan Pagliarusi</li>
<li>ARTE DA THUMB: Gustavo Silva</li>
<li>ARTE: Lucas Alves dos Santos</li>
</ul>

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7 mortes bizarras! (e as chances de você morrer assim) [vídeo]

Imagem de Capacidades matemáticas são as mesmas entre meninos e meninas no megacurioso

De acordo com novo estudo publicado na revista Science of Learning, gênero não tem qualquer papel determinante nas funções cerebrais e capacidades matemáticas

Quantas vezes voc&ecirc; j&aacute; ouviu de algu&eacute;m que &ldquo;garotos s&atilde;o melhores em matem&aacute;tica&rdquo;? Ou ent&atilde;o &ldquo;meninos tem a capacidade l&oacute;gica mais apurada, por isso s&atilde;o melhores nas exatas&rdquo;? Provavelmente muitas, mas se voc&ecirc; ouviu, saiba que estavam todos errados. Pelo menos &eacute; isso que aponta uma nova pesquisa publicada na revista Science of Learning. De acordo com o novo estudo, o c&eacute;rebro de garotos e garotas tem a mesma capacidade funcional ou capacidade matem&aacute;tica.

A autora s&ecirc;nior do estudo e professora de neuroci&ecirc;ncia do desenvolvimento na Universidade Carnegie Mellon, Jessica Cantlon, fala exatamente sobre as cren&ccedil;as populares e ressalta que a ci&ecirc;ncia n&atilde;o se alinha a esses &ldquo;ditos&rdquo; que diferenciam a capacidade do c&eacute;rebro das crian&ccedil;as. &ldquo;Vemos que o c&eacute;rebro das crian&ccedil;as funciona de maneira semelhante, independentemente do sexo, e esperamos recalibrar as expectativas do que as crian&ccedil;as podem alcan&ccedil;ar em matem&aacute;tica&rdquo;, ressalta.

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<figure class="image"><img alt="" height="553" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12214753505333.jpg" width="849" />
<figcaption>Estudo afirma que c&eacute;rebro de meninos e meninas n&atilde;o possuem qualquer diferen&ccedil;a. (Foto: Pixabay) 
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Este &eacute; o primeiro estudo de neuroimagem para avaliar as diferen&ccedil;as biol&oacute;gicas de g&ecirc;nero na aptid&atilde;o matem&aacute;tica de crian&ccedil;as. A equipe utilizou resson&acirc;ncia magn&eacute;tica funcional para medir a atividade cerebral das crian&ccedil;as enquanto elas assistiam a um v&iacute;deo educativo sobre t&oacute;picos matem&aacute;ticos iniciais.

<h3>C&eacute;rebro de meninos e menina n&atilde;o possuem diferen&ccedil;a no desenvolvimento, habilidades matem&aacute;ticas e maturidade</h3>

Os pesquisadores compararam os exames de meninos e meninas, examinaram a maturidade cerebral e ap&oacute;s diversas compara&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o encontraram qualquer diferen&ccedil;a no desenvolvimento cerebral, processamento de habilidades matem&aacute;ticas e maturidade cerebral de meninos e meninas. &ldquo;N&atilde;o &eacute; apenas o fato de meninos e meninas estarem usando a rede matem&aacute;tica da mesma maneira, mas as semelhan&ccedil;as eram evidentes em todo o c&eacute;rebro&quot;, afirma Alyssa Kersey, primeira autora e pesquisadora de p&oacute;s-doutorado no departamento de psicologia da Universidade de Chicago.

O estudo foi motivado por uma pesquisa anterior do grupo que j&aacute; havia encontrado desempenho comportamental equivalente entre meninos e meninas em uma s&eacute;rie de testes matem&aacute;ticos.

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<figure class="image"><img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12214852833334.jpg" width="960" />
<figcaption>Desenvolvimento, habilidades matem&aacute;ticas e maturidade s&atilde;o os mesmos. (Foto: Pixabay) 
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Cantlon chama a aten&ccedil;&atilde;o para o fato de a sociedade e a cultura afastarem meninas e jovens mulheres dos campos matem&aacute;ticos. Estudos anteriores mostraram que as fam&iacute;lias dedicam aos meninos as brincadeiras que envolvem cogni&ccedil;&atilde;o espacial. Al&eacute;m disso, professores costumam passar mais tempo com os meninos durante as aulas de matem&aacute;tica. &ldquo;A socializa&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica pode exacerbar pequenas diferen&ccedil;as entre meninos e meninas que podem se intrometer na maneira como as tratamos em ci&ecirc;ncias e matem&aacute;tica. Precisamos conhecer essas origens para garantir que n&atilde;o sejam as que causam as desigualdades de g&ecirc;nero&rdquo;, ressaltou.

A equipe deve continuar a pesquisa ampliando a gama de habilidades matem&aacute;ticas, analisando pontos como o processamento espacial e mem&oacute;ria, acompanhando as crian&ccedil;as por muitos anos para observar seu desenvolvimento.

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Capacidades matemáticas são as mesmas entre meninos e meninas

Imagem de Newton e Einstein estariam errados sobre as leis da natureza? no megacurioso

Cientistas tentam mostrar que forças fundamentais que regem a natureza não estariam tão certas assim

Voc&ecirc; ousaria questionar Albert Einstein ou Isaac Newton? Chegar em qualquer um deles &mdash;&nbsp;ou nos dois &mdash;&nbsp;e falar: &quot;sem tempo, irm&atilde;o,&nbsp;voc&ecirc; t&aacute; errad&iacute;ssimo?&quot; Dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;Ainda mais se voc&ecirc;, assim como eu, for versado em Ci&ecirc;ncias Humanas. Mas acredite: tem muito cientista cujo o trabalho da vida &eacute; comprovar que esses dois gigantes da hist&oacute;ria da F&iacute;sica e da Matem&aacute;tica estavam errados. Ou ao menos incompletos em suas teorias.&nbsp;

Isso porque&nbsp;a Teoria da Relatividade e a Lei de Newton, que basicamente explicam a &quot;ordem&quot; da natureza e como estamos aqui sem tombar ou flutuar para os lados, s&atilde;o consideradas leis fundamentais da natureza. Mas h&aacute; quem questione que os dois f&iacute;sicos pudessem n&atilde;o estar completamente certos e que os n&uacute;meros descobertos por eles&nbsp;n&atilde;o passam de aleat&oacute;rios.

Ousados, n&atilde;o?

Algu&eacute;m j&aacute; conseguiu desdizer Newton e Einstein? N&atilde;o. Mesmo porque&nbsp;um feito desse j&aacute; teria um Nobel garantido. No entanto, as pesquisas que&nbsp;podem descobrir que a natureza est&aacute; exposta ao caos&nbsp;seguem a todo vapor em v&aacute;rios lugares do mundo.

<h2>Jogando para o universo</h2>

Para comprovar essa nova teoria, os cientistas est&atilde;o buscando respostas no Universo, analisando estrelas e buscando varia&ccedil;&otilde;es &mdash;&nbsp;nem que sejam min&uacute;sculas &mdash;&nbsp;que fundamentem a incost&acirc;ncia nas teorias de Newton e Einstein.

At&eacute; mesmo a vida de uma estrela &eacute; levada em considera&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que os cientistas t&ecirc;m tentado comprovar que a evolu&ccedil;&atilde;o da vida de uma estrela n&atilde;o &eacute; exatamente como acreditava Newton. No entanto, at&eacute; o momento, todos os c&aacute;lculos levam a crer que est&aacute; tudo bem com as leis que fundamentam a natureza.

F&iacute;sicos e cientistas, por&eacute;m, seguem em busca do caos. O jeito &eacute; aguardar para ver se algum &quot;novinho&quot; vai desbancar os vov&ocirc;s da f&iacute;sica. Fa&ccedil;am suas apostas.

Matemática e Estatística

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