Imagem de Limpeza de ouvidos: é seguro fazer irrigação auricular?  no megacurioso

Injeção de jatos de água nos ouvidos está viralizando nas redes sociais, mas será que esse procedimento é o mais seguro?

Nos últimos dias, o procedimento de irrigação auricular, popularmente conhecido como lavagem de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118660-cobras-tem-ouvidos-saiba-a-resposta-para-esse-enigma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouvido</a>, viralizou nas redes sociais, e apesar da experiência entrar no vasto catálogo de vídeos considerados satisfatórios a assistir, usuários estão questionando sua procedência e os riscos que pode trazer à saúde, especialmente por ser uma forma de tratamento que pode ser realizada em casa e sem a ajuda de um médico.Remover a cera de ouvido manualmente pode proporcionar uma sensação gostosa e dar aquela ideia de alívio, mas essa iniciativa, quando não é devidamente acompanhada por um especialista, tem grandes chances de trazer sérios riscos aos canais auditivos. A comunidade de otorrinolaringologistas condena severamente o uso de qualquer tipo de meio, como cotonetes e outros objetos semelhantes, para realizar a limpeza dos ouvidos, recomendando atendimento clínico para que a região seja avaliada.<h2>A irrigação auricular</h2>A irrigação auricular é um método alternativo no combate à cera e se destaca por sua eficiência e por apresentar um manuseio relativamente simples, que sugere ser utilizado por qualquer pessoa com uma boa coordenação motora. Sua aplicação consiste na injeção de fortes jatos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118725-como-os-navios-de-cruzeiro-flutuam-na-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água</a> que iniciam uma pressão reversa, expulsando rapidamente impurezas localizadas e amolecendo a cera que pode ter formado bloqueio nos canais auditivos. Porém, mesmo com tais facilidades, os médicos sugerem atenção e não indicam o uso caseiro do procedimento.<blockquote class="twitter-tweet">Era pra eu tá dormindo. Mas tô vendo vídeo de chuca de ouvido com trilha sonora de boate nos anos 2000 <a href="https://t.co/PfauhB8bEj">pic.twitter.com/PfauhB8bEj</a>— Dimitra Vulcana - Doutora Drag (@DimitraVulcana) <a href="https://twitter.com/DimitraVulcana/status/1398870165211729921?ref_src=twsrc%5Etfw">May 30, 2021</a></blockquote>Se você tem histórico de perfuração nos tímpanos ou já tratou cirurgicamente a região, fique longe da lavagem de ouvido, pois você poderá ficar sujeito a efeitos colaterais como náuseas e tonturas. Em casos mais graves, há até mesmo o desenvolvimento de condições inflamatórias, como otite externa ou média, gerando quadros irreversíveis com danos permanentes.<h2>Qual a forma adequada de limpar os ouvidos?</h2>Idealmente, não é recomendado que seja realizada uma limpeza dos canais auditivos. Porém, caso você perceba incômodos ou sinta que a cera está se acumulando e atrapalhando sua audição, é possível contornar os problemas com uma toalha de banho logo após amolecer a sujeira com algumas gotas de óleo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118907-banho-de-camomila-funciona-para-acalmar-os-bebes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebê</a>, peróxido de hidrogênio, óleo mineral ou glicerina.Utilizar cotonetes e itens pontiagudos pode causar infecções, rupturas no tímpano ou perda significativa de audição, então risque esses produtos de sua lista de compras e evite-os. Caso tenha problemas, visite um médico.

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Limpeza de ouvidos: é seguro fazer irrigação auricular? 

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Pesquisadores tentam descobrir porque essa experiência desagradável e nojenta causa tanta satisfação para alguns seres humanos

<head></head><body>Poucas coisas na vida são mais satisfatórias do que ver uma espinha bem amarelada sendo estourada e desaparecendo da pele de uma vez por todas — ou pelo menos é muito agradável para algumas pessoas. A prova disso é que esse tipo de conteúdo tem ganhado muita atenção no YouTube, tendo alguns dos vídeos ultrapassando a casa de 10 milhões de visualizações.Mas por que será que assistir esse ato nojento e desagradável gera uma sensação tão grande de satisfação em nossas mentes? Ao longo dos anos, são diversos campos da ciência que andam buscando explicações para as pessoas se interessarem incessantemente por conteúdos que trazem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/100620-sabia-que-espremer-as-espinhas-do-rosto-pode-matar-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espinhas</a> e cravos sendo estourados.<h2>Erradicando espinhas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/31/31150825069289.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Enquanto o ato de retirar o pus de uma espinha pode ser uma forma de eliminá-la de uma vez para algumas pessoas, outras parecem se sentir atraídas pelo aspecto grotesco dessas extrações. Como a acne pode ser algo muito frustrante, lidar com ela pode parecer de certa forma empoderador.&nbsp;"Isso permite a experiência momentânea e fugaz de ter algum controle sobre um fenômeno que você não escolheu e que terá muitos problemas para erradicar", explicou Marc La France, professor de sociologia da Universidade de Concordia, para a Men's Health.Esse sentimento de satisfação, dessa forma, também poderia ser obtido através de vídeos. Ao vermos outras pessoas se livrando desses incômodos cutâneos, possuímos a tendência de espelharmos os sentimentos vividos pela outra pessoa durante esse processo e absorver parte da "felicidade" durante a extração do pus.&nbsp;<h2>Reação neurológica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/31/31150726490288.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No campo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/37970-neurocientistas-inserem-bacterias-fecais-em-cerebros-de-pacientes-terminais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neurologia</a>, existem alguns argumentos que poderiam nos levar a entender a alegria usufruída dos vídeos da remoção de espinhas. A ação de ficar cutucando espinhas e cravos faz com que nosso cérebro libere uma maior quantidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/99561-descubra-como-o-alcool-afeta-nosso-cerebro-e-nos-torna-dependentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dopamina</a>, o hormônico que provoca a sensação de prazer e aumenta a motivação.Isso faz com que os níveis de estresse caiam momentaneamente e as pessoas se sintam compelidas a repetir esse ato no futuro ou encontrar maneiras parecidas de reviver essa sensação. A ativação desse sistema de recompensa do cérebro se torna algo vicioso e faz com que um indivíduo passe a buscar cada vez mais esse tipo de conteúdo.Por fim, outros estudos indicam que os seres humanos possuem alta curiosidade por conteúdos negativos. Dessa forma, quem sente satisfação ao assistir vídeos de espinhas estourando provavelmente possui maior propensão a buscar por "conteúdos mórbidos".&nbsp;</body>

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Por que gostamos de ver cravos e espinhas sendo espremidos?

Imagem de Dia Mundial sem Tabaco: como a nicotina mata milhões todo ano? no megacurioso

No Dia Mundial sem Tabaco, PhD e neurocientista Fabiano de Abreu explica como a nicotina vicia tanto as pessoas e quais os seus efeitos no organismo

Dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de apresentados no final de 2020 revelam que o tabaco mata mais de 8 milh&otilde;es em todo o mundo anualmente. Para preocupar ainda mais, mais de 7 milh&otilde;es dessas mortes resultam do uso direto deste produto, enquanto cerca de 1,2 milh&atilde;o de pessoas que perdem a vida s&atilde;o n&atilde;o-fumantes expostas ao fumo passivo. Al&eacute;m disso, a OMS estima que 80% dos mais de um bilh&atilde;o de fumantes do mundo est&atilde;o vivendo em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda onde o peso das doen&ccedil;as e mortes relacionadas ao tabaco &eacute; maior.
Para chamar a aten&ccedil;&atilde;o para as mortes que causam, o Dia Mundial sem Tabaco &eacute; celebrado anualmente no dia 31 de maio. Nessa oportunidade, a OMS promove uma s&eacute;rie de campanhas para informar o p&uacute;blico sobre os perigos do uso do tabaco, as estrat&eacute;gias da ind&uacute;stria do tabaco e as a&ccedil;&otilde;es para o controle do tabagismo.
<h2>Mas afinal, o que &eacute; o tabaco?</h2>
Conforme explica o PhD, neurocientista, neuropsic&oacute;logo e bi&oacute;logo Fabiano de Abreu, o tabaco &eacute; uma planta (Nicotiana tabacum) cujas folhas s&atilde;o utilizadas na confec&ccedil;&atilde;o de diferentes produtos que t&ecirc;m como princ&iacute;pio ativo a nicotina, que causa depend&ecirc;ncia. No mercado se encontram diversos produtos derivados de tabaco: cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguil&eacute;, rap&eacute;, fumo-de-rolo, dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar e outros.
"A mol&eacute;cula de Nicotina, considerada uma droga psicoativa, ela imita o papel de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que est&aacute; relacionado com o movimento muscular, respira&ccedil;&atilde;o, frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, apetite, humor, no aprendizado e na mem&oacute;ria. Inclusive tem rela&ccedil;&atilde;o com o tratamento da doen&ccedil;a de Alzheimer no retardamento da degenera&ccedil;&atilde;o do sistema nervoso central. Pessoas com a Doen&ccedil;a de Alzheimer t&ecirc;m n&iacute;veis baixos de acetilcolina no c&eacute;rebro&rdquo;, afirma o neurocientista.
Al&eacute;m disso, quando a nicotina chega no c&eacute;rebro, &ldquo;ela se junta aos receptores de acetilcolina imitando suas a&ccedil;&otilde;es assim como ativa &aacute;reas do c&eacute;rebro envolvidas com o prazer e gratifica&ccedil;&atilde;o aumentando os n&iacute;veis de dopamina, outro neurotransmissor, relacionado ao v&iacute;cio&rdquo;. A t&iacute;tulo de curiosidade, isso explica de forma cient&iacute;fica como o jogo tamb&eacute;m vicia, devido a ativa&ccedil;&atilde;o constante deste neurotransmissor da recompensa.
Fabiano revela que a nicotina tamb&eacute;m induz a libera&ccedil;&atilde;o de mais um neurotransmissor, "o glutamato, que &eacute; excitat&oacute;rio e est&aacute; envolvido com a plasticidade sin&aacute;ptica. Por isso a nicotina pode melhorar na mem&oacute;ria, mas n&atilde;o pela forma de tabaco, j&aacute; que &eacute; um redutor da oxigena&ccedil;&atilde;o cerebral&rdquo;.
Vale lembrar que pequenas doses de nicotina "pura" agem como est&iacute;mulo e subsequentemente como depressor. &ldquo;J&aacute; as altas doses tem efeito r&aacute;pido de est&iacute;mulo, mas tamb&eacute;m tem um efeito depressor duradouro e t&oacute;xico&rdquo;, e isso pode ser percebido por qualquer pessoa que tenha contato com fumantes, observa Fabiano. &ldquo;Sabe quando as pessoas ficam nervosas quando param de fumar? Isso acontece porque o c&eacute;rebro recebe menos dopamina. Por n&atilde;o absorver nicotina, outro neurotransmissor &eacute; produzido, na exig&ecirc;ncia de resposta para a libera&ccedil;&atilde;o de dopamina, a noradrenalina&rdquo;.
Al&eacute;m da nicotina, Fabiano lembra que h&aacute; outras subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que s&atilde;o prejudiciais para o c&eacute;rebro e o organismo em geral. Para quem n&atilde;o sabe, &ldquo;o tabagismo pode levar ao aumento da ansiedade, depress&atilde;o e esquizofrenia. Assim como aumentam os riscos para a pessoa desenvolver a doen&ccedil;a de Alzheimer&rdquo;, completa.
Tudo isso se reflete em n&uacute;meros cada dia mais preocupantes. No Brasil, por exemplo, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, 428 pessoas morrem por dia por causa da depend&ecirc;ncia &agrave; nicotina. Enquanto R$ 56,9 bilh&otilde;es s&atilde;o perdidos a cada ano devido a despesas m&eacute;dicas e perda de produtividade, e 156.216 mortes anuais poderiam ser evitadas. &ldquo;Que este dia traga mais conscientiza&ccedil;&atilde;o &agrave; sociedade, e quem sabe isso reflita numa queda desses n&uacute;meros nos pr&oacute;ximos anos&rdquo;, finaliza Fabiano.

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Dia Mundial sem Tabaco: como a nicotina mata milhões todo ano?

Imagem de O que é a Síndrome de Proteus e como ela ocorre? no megacurioso

Estima-se que apenas 120 pessoas vivas sejam portadoras da rara doença genética que causa crescimento excessivo de pele e outros tecidos

<head></head><body>A Síndrome de Proteus é uma doença crônica e extremamente rara que causa o crescimento excessivo de pele, ossos, vasos sanguíneos, tecido adiposo e conjuntivo durante a linhagem embrionária. Apesar desse crescimento anormal não costumar ser cancerígena, os portadores da doença possuem risco aumentado de desenvolvimento de tumor embrionário.Ao longo da história, menos de 500 pessoas foram diagnosticadas com essa condição — das quais apenas 120 ainda se encontram vivas. Tipicamente, o problema não se torna evidente durante o parto, mas torna-se mais perceptível dos 6 aos 18 meses de idade. Se não forem tratados, os crescimentos excessivos podem levar a sérios problemas de saúde e mobilidade.<h2>Origem da doença</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26093131043101.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A Síndrome de Proteus ganhou esse nome por conta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118103-qual-a-ligacao-entre-os-deuses-gregos-e-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deus grego</a> Proteu, o filho de Poseidon que tinha como habilidade mudar de forma para evitar ser capturado. A doença é ocasionada durante o desenvolvimento fetal quando o gene AKT1, responsável por regular o crescimento, sofre uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/70081-cientistas-identificam-mutacao-que-deu-origem-ao-surgimento-dos-olhos-azuis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mutação</a>.Até hoje, a ciência não sabe ao certo qual motivo é responsável pela mutação, sendo mais provável que ela ocorra de maneira aleatória e não seja herdada. Por essa razão, a Síndrome de Proteus não passa de uma geração para a outra e tampouco é causada por conta de algo que os pais deixaram ou não de fazer.Como a mutação ocorre em formato de mosaico, apenas algumas células do corpo são afetadas por esse processo. Isso explica o fato de alguns pacientes terem apenas um lado do corpo afetado, além de que a severidade dos sintomas da doença varia muito para cada caso.<h2>Sintomas e tratamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26093256122102.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)De maneira geral, os sintomas da Síndrome de Proteus costumam variar bastante entre casa caso. Porém, os mais comuns são estes:<ul><li>Um lado do corpo com membros maiores do que o outro;</li><li>Lesões na pele elevadas e ásperas;</li><li>Curvatura na espinha;</li><li>Má formação dos vasos sanguíneo, etc.</li></ul>Na medicina, não há cura para essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103550-pela-primeira-vez-cientistas-conseguem-retirar-doenca-genetica-de-embriao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condição genética</a>. Portanto, o tratamento da doença foca em minimizar e lidar com os sintomas. Nesse caso, é bastante provável que uma criança portadora da mutação necessite de acompanhamento médico de diversas especialidades, como cardiologia, dermatologia e ortopedia.&nbsp;Por fim, é possível que a cirurgia para remover o crescimento excessivo da pele e o excesso de tecido seja recomendada. Os médicos também podem sugerir a remoção cirúrgica das placas de crescimento do osso para evitar que o crescimento excessivo continua ocorrendo. </body>

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O que é a Síndrome de Proteus e como ela ocorre?

Imagem de Poluição causada por carros pode ser fator de risco para o Mal de Alzheimer no megacurioso

Evidências epidemiológicas já apontavam relação entre esses fatores, que foi comprovada após testes com ratos

<head></head><body>O Mal de Alzheimer é uma das principais causas de demência em idosos, acometendo mais de 35 milhões de pessoas no mundo e um milhão aqui no Brasil. E aparentemente a poluição pode ter a ver com esse problema.A descoberta é foi realizada pela toxicologista Pamela Lein e mais dois cientistas da Universidade da Califórnia em Davis. Eles colocaram viveiros de ratos perto de um túnel para automóveis no norte do estado. Os animais ficaram em meio à poluição dos carros por cerca de 14 meses — boa parte da expectativa de vida de um rato de laboratório — para que os cientistas observassem os efeitos da poluição no cérebro em longo prazo.<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116715-bailarina-com-mal-de-alzheimer-relembra-coreografia-por-meio-da-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bailarina com Mal de Alzheimer relembra coreografia por meio da música</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24183232851032.jpg" alt="Imagem: Steven HWG/Unsplash">Imagem: Steven HWG/Unsplash<h2>Poluição é um fator de risco para o Mal de Alzheimer</h2>Os ratinhos foram divididos em dois grupos: aqueles com genes que indicavam risco para o Mal de Alzheimer e outro sem esse problema. Era esperado que o primeiro grupo desenvolvesse a doença, mas os cientistas ficaram surpresos ao ver que os outros ratos também demonstraram sinais de demência, após viver na poluição."Isso é importante porque essa poluição está em todo lugar e pode explicar o aumento no número de casos de Mal de Alzheimer ao redor do mundo", afirmou Pamela Lein em nota sobre o estudo. De acordo com essa pesquisa, a contaminação dos automóveis pode não apenas fazer os<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110711-teste-de-sangue-pode-prever-alzheimer-16-anos-antes-dos-sintomas-surgirem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;sintomas do Mal de Alzheimer aparecerem</a> mais cedo, como acelerar seu progresso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24183515024038.jpg" alt="Imagem: Jacek Dylag/Unsplash">Imagem: Jacek Dylag/UnsplashO que os cientistas ainda não sabem é qual componente da poluição causada pelos automóveis é responsável pelo desenvolvimento da demência. A próxima etapa dos estudos científicos envolve, justamente, testar diferentes aspectos que podem estar relacionados com isso: gases, pó do asfalto, resquícios de pneus, poluição sonora...A ideia é que, sabendo quais são os principais fatores de risco, os cientistas possam pressionar as autoridades a criar novas leis de emissão de poluentes. "Mesmo que a gente só consiga atrasar o aparecimento do Alzheimer em cinco anos, nós podemos gerar uma economia enorme para nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118141-10-servicos-que-o-sus-oferece-e-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema de saúde</a>", afirma Lein. Estima-se que essa doença tenha gerado despesas 305 bilhões em 2020 — e que possa custar mais de 1 trilhão em 2050, conforme a população envelhece.&nbsp;</body>

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Poluição causada por carros pode ser fator de risco para o Mal de Alzheimer

Imagem de 6 contribuições curiosas do xixi para a sociedade no megacurioso

A urina é um processo normal do corpo humano e pode parecer completamente desinteressante... Mas esses fatos provam o contrário

<head></head><body>A urina é algo absolutamente normal para o corpo humano: com maior ou menor frequência, com alguma diferença na coloração, todos nós fazemos isso. Então o que teríamos de curioso — ou megacurioso — para falar sobre ela? Bom... Bastante coisa! Para começar, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/101926-descubra-por-quanto-tempo-as-drogas-ilicitas-permanecem-no-seu-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exames de urina comprovam que dá para descobrir</a> muita coisa sobre uma pessoa analisando o xixi dela. Mas, além disso, esse líquido tão comum já realizou diversas contribuições para a sociedade.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24201550477093.jpg" alt="Imagem: Unsplash">Imagem: Unsplash<h2>1. A urina foi usada como antisséptico por séculos</h2>Antes da medicina moderna, com seus remédios avançados e tecnologias, <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/69535-5-tratamentos-bizarros-que-a-medicina-antiga-considerava-como-eficazes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algumas soluções bem diferentes precisavam ser utilizadas</a>. É o caso do aproveitamento da urina como antisséptico para lavar feridas e machucados, que vem desde a antiguidade.Há escritos do autor italiano Plínio, o Velho, do século I D.C. recomendando uma mistura de urina com cinzas de conchas de ostras para erupções na pele de crianças. Na época da Renascença, outro médico fez xixi na cara de um soldado que havia perdido o nariz, antes de reimplantá-lo.Embora o líquido realmente tenha propriedades bactericidas, principalmente por conta da ureia, nós temos antissépticos bem mais eficazes (e menos nojentos) hoje em dia.&nbsp;<h2>2. A urina era utilizada para lavar roupas em Roma</h2>Hoje em dia, se você (ou, pior, outra pessoa) fizer xixi na sua roupa, você vai querer trocá-la imediatamente, já que está suja. Mas, na Roma do século I, o líquido era usado como uma espécie de sabão líquido para <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/85352-com-que-frequencia-voce-deve-lavar-suas-roupas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lavar roupas</a>.&nbsp;A associação até que faz bastante sentido. Isso porque a urina tem bastante amônia — substância que, inclusive, é a maior responsável pelo cheiro de xixi. A amônia também está presente em grande quantidade nos produtos de limpeza.&nbsp;Por isso, as lavanderias de Roma canalizavam a urina dos banheiros públicos e deixavam-na envelhecer por três dias, antes de amassar as roupas no líquido. Depois, os tecidos eram enxaguados em água, antes de serem vestidos novamente.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24201922931094.jpg" alt="Imagem: Freepik">Imagem: Freepik<h2>3. A urina era utilizada em armas de guerra</h2>Além de amônia, outra substância que a urina tem de sobra é nitrato de potássio — ou salitre, que é um dos principais ingredientes da pólvora. Durante séculos, o principal suprimento dessa substância eram minas na Índia e na Espanha. A Europa, que vivia em guerra, precisava de cada vez mais salitre — até que alguém descobriu que os restos de dejetos em estábulos eram repletos da substância.A partir daí, a população foi chamada para urinar nesses locais, armazenar sua urina em frascos e várias outras iniciativas para coletar essa importante arma de guerra. Depois, o salitre sintético seria inventado, diminuindo a busca desenfreada por xixi.<h2>4. A urina de freiras na menopausa foi utilizada em remédios para infertilidade</h2>Na década de 1940, cientistas de um laboratório farmacêutico italiano descobriram que duas substâncias extraídas da urina de mulheres na menopausa poderiam auxiliar em casos de infertilidade. Alguns anos depois, o laboratório pretendia começar os testes clínicos em grande escala do medicamento. Só havia um problema: conseguir milhares de litros de urina de mulheres na menopausa para produzir as doses.&nbsp;A solução veio de uma fonte bem inusitada: o Vaticano. Isso porque um dos diretores do laboratório era sobrinho do Papa Pio XII. O Santo Padre pediu às freiras de meia-idade de toda Itália que coletassem sua urina diariamente para auxiliar no desenvolvimento do remédio. O Menopur está no mercado até hoje.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24202026052095.jpg" alt="Imagem: Freepik">Imagem: Freepik<h2>5. A urina foi utilizada na primeira dose de penicilina</h2>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/37674-conheca-seis-invencoes-acidentais-que-mudaram-o-mundo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">invenção da penicilina é um dos avanços mais importantes</a> da história da medicina e a urina está envolvida nisso também! A americana Anne Miller recebeu a primeira dose de penicilina da história, em 1942 — e a substância foi extraída de sua própria urina.&nbsp;Isso aconteceu logo depois da descoberta da penicilina, quando produzi-la de forma sintética ainda era um processo extremamente caro e demorado. Como Miller estava com septicemia, correndo grandes riscos, seus médicos decidiram "pegar um atalho" e produzir uma dose do antibiótico a partir dos próprios dejetos da mulher.&nbsp;A estratégia funcionou e a penicilina continuou sendo extraída do xixi, até que pudesse ser fabricada em escala industrial, nos anos seguintes. &nbsp;<h2>6. A urina é usada para manter astronautas hidratados</h2>Não estamos falando de beber a urina em estado natural — <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/106930-existe-problema-em-beber-a-propria-urina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algo que algumas pessoas fazem</a> —, mas sim de reaproveitar os dejetos e filtrá-los até que eles voltem a ser água potável. Esse é um ambiente comum em missões espaciais, onde o líquido vital é bem escasso, como na Estação Espacial Internacional.&nbsp;</body>

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6 contribuições curiosas do xixi para a sociedade

Imagem de Caso de "fungo negro" é confirmado no Uruguai em curado de covid-19 no megacurioso

Depois do surto da doença na Índia, Uruguai confirma caso em paciente que havia contraído covid. Veja a relação. 

<head></head><body>No última terça-feira (25), no Uruguai, foi confirmado o caso de um homem de 50 anos que, depois de se recuperar da covid-19, foi infectado com o fungo negro, que causa mucormicose. O indivíduo, que também sofre de diabetes, começou a apresentar sinais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118454-infeccao-viral-o-que-e-e-como-acontece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecção</a> por fungos 10 dias depois de ter se curado da covid-19.&nbsp;Embora o paciente não tenha tido uma infecção grave de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118709-conheca-a-nova-geracao-de-vacinas-contra-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> não precisou de hospitalização, descobriu que está com mucormicose e agora essa é a sua principal batalha. O caso é um alerta, pois mostra o desgaste imunológico causado pelo coronavírus, que deixa um terreno fértil para outras infecções.<h2 style="text-align: justify;">O que é o fungo negro?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/28/28145752231319.png" alt="Os médicos procuram a manifestação de mucormicose nos olhos e na boca dos pacientes. (Fonte: Freepik/romanzalets)">Os médicos procuram a manifestação de mucormicose nos olhos e na boca dos pacientes. (Fonte: Freepik/romanzalets)Muito se falou do fungo negro recentemente, pois houve uma explosão de casos na Índia, mais de 11 mil até o momento. A mucormicose é uma infecção rara, mas grave, causada por fungos dos gêneros Mucor, Abdsidia e Rizopus.&nbsp;Essa doença afeta a cavidade nasal e os seios paranasais, tem uma taxa de mortalidade de 50% e muitos casos de mutilação. Por ser muito agressivo, o tratamento inclui cirurgia para retirada da parte necrosada e uso de medicamentos antifúngicos.A doença é causada por esporos de fungos encontrados no solo e matéria orgânica, geralmente inalados pelos humanos a partir do ar. O esporo entra no corpo e se manifesta ao redor do nariz e órbitas oculares, fazendo com que a região nasal fique enegrecida. Caso não seja interrompida, a doença pode se espalhar para o cérebro.&nbsp;O distúrbio geralmente aparece em pacientes com algum tipo de imunodeficiência, que é a capacidade do corpo de combater infecções, como diabetes e AIDS. A Índia tem a segunda maior <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/100094-estilo-de-vida-brasileiro-aumenta-casos-de-diabetes-no-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">taxa de diabetes</a> do mundo, por isso a incidência do país é alta.<h2 style="text-align: justify;">Qual a relação do fungo negro e a covid-19?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-premium/medico-usa-monitor-com-sinais-vitais-para-atendimento-medico-da-gripe-covid-virus-corona-cre-ou-vre-paciente-idoso-infectado-no-leito-do-paciente-em-unidade-de-terapia-intensiva-uti_12754041.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/28/28150010577320.png" alt="Com a imunidade baixa por causa dos esteroides utilizados para tratar a covid-19, o sistema imunológico fica fraco e desenvolve a mucormicose. (Fonte: Freepik/pongmoji)">Com a imunidade baixa por causa dos esteroides utilizados para tratar a covid-19, o sistema imunológico fica fraco e desenvolve a mucormicose. (Fonte: Freepik/pongmoji)Os médicos acreditam que a relação entre a mucormicose e a covid-19 pode ser o uso dos medicamentos esteroides usados para combater o coronavírus. Esses remédios reduzem a inflamação nos pulmões para deter os danos do sistema imunológico do corpo, mas eles também acabam reduzindo a imunidade.&nbsp;Os pacientes que possuem diabetes têm as defesas imunológicas do corpo mais baixas e o coronavírus a agrava. Assim, os esteroides que ajudam a combater a covid-19 agem como combustível desse incêndio, deixando o indivíduo suscetível a outras infecções.</body>

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Caso de 'fungo negro' é confirmado no Uruguai em curado de covid-19

Imagem de Menina americana de 2 anos tem QI de 146 e é admitida na Mensa  no megacurioso

Kashe Quest foi admitida na sociedade Mensa após conseguir uma pontuação no QI superior em 46 pontos à média nacional dos EUA

Uma garotinha de dois anos do estado da Calif&oacute;rnia, nos EUA, tornou-se a cidad&atilde; americana mais jovem a entrar para a Mensa, a sociedade mundial para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118090-nota-de-qi-define-inteligencia-veja-as-pessoas-mais-inteligentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas com QI elevado</a>. Conforme reportagem da emissora KTTV na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (25), Kashe Quest foi admitida na tradicional confraria ap&oacute;s obter um resultado 46 pontos mais alto do que a m&eacute;dia nacional do pa&iacute;s.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Mensa International/Facebook&nbsp;" data-fonte-url="https://scontent.fjdf2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.18169-9/14463125_1163223463772468_6181674052691902761_n.jpg?_nc_cat=110&amp;ccb=1-3&amp;_nc_sid=19026a&amp;_nc_eui2=AeFH23l1v0hucxbQel07zVa9YLqx_W-WjhtgurH9b5aOG7DDpT_Y5IKllHGCiWgV4bpxJPNt8JBXxIPeR48bjwFJ&amp;_nc_ohc=HoCroEP_ExEAX8MHfn9&amp;_nc_ht=scontent.fjdf2-2.fna&amp;oh=7fa4d1f4f24d3bd22ffe0569e6c87aba&amp;oe=60D5D06F"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26200054747536.jpg" alt="Fonte: Mensa International/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Mensa International/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Em seu segundo ano de vida, Kashe j&aacute; conta at&eacute; 100 e, ao contr&aacute;rio de muitos adultos, consegue identificar um por um todos os estados da federa&ccedil;&atilde;o americana pela sua forma e apont&aacute;-los no mapa. Al&eacute;m disso, ela navega pela tabela peri&oacute;dica de elementos, &eacute; bil&iacute;ngue e est&aacute; se aperfei&ccedil;oando em linguagem de sinais.
A m&atilde;e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118811-o-que-acontece-com-uma-crianca-prodigio-depois-de-crescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pequena g&ecirc;nia</a>, Sukhjit Athwal, contou ao canal Fox 11 que a intelig&ecirc;ncia extraordin&aacute;ria da filha come&ccedil;ou a se manifestar por volta dos 18 meses. Segundo Athwal, o que se destacou primeiro foi a &oacute;tima mem&oacute;ria. Em seguida foi a disposi&ccedil;&atilde;o em aprender. &ldquo;Por volta dos 17, 18 meses, ela reconheceu todo o alfabeto, n&uacute;meros, cores e formas&rdquo;, disse a m&atilde;e.
<h2>Como a Mensa avaliou o QI de Kashe?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26195541103534.jpg" alt="Fonte: The Milpitas Beat/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: The Milpitas Beat/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Membro da Mensa, o PhD, neurocientista, bi&oacute;logo e neuropsic&oacute;logo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210955-pesquisador-luso-brasileiro-descobre-conceito-inovador-inteligencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fabiano de Abreu</a> explicou ao Mega Curioso que, embora a sociedade de QI seja apta a avaliar Kashe Quest, essa testagem pode estar sendo feita cedo demais: "Como cientista, acredito ser precoce, o c&eacute;rebro est&aacute; em desenvolvimento e nuances podem interferir neste desenvolvimento. Fatores correlacionados &agrave;s conex&otilde;es podem ser determinantes. Claro, n&atilde;o contando com os obst&aacute;culos, se a sequ&ecirc;ncia no desenvolvimento for mediante a uma homeostase, tende a se manter", disse Fabiano.
"A Mensa tem especialistas renomados, sabem bem o que e como fazer. Comprovaram que a beb&ecirc; tem uma intelig&ecirc;ncia acima da m&eacute;dia, tem superdota&ccedil;&atilde;o e s&atilde;o aptos para este tipo de avalia&ccedil;&atilde;o", contou o neurocientista. Afirmando que o desenvolvimento cerebral n&atilde;o se d&aacute; apenas no c&eacute;rebro, ele explicou que "&eacute; necess&aacute;rio atividades l&uacute;dicas que auxiliem na psicomotricidade para um melhor desenvolvimento cognitivo e contribuir na neuroplasticidade neuronal".
Fabiano de Abreu concluiu: "A intelig&ecirc;ncia humana ainda &eacute; motivo de pesquisas, nada est&aacute; 100% determinado. Mas mediante aos meus estudos, tenho algumas convic&ccedil;&otilde;es sobre intelig&ecirc;ncia e uma delas &eacute; que ela se desenvolve. Tamb&eacute;m publiquei uma nova nomenclatura de intelig&ecirc;ncia, a DWRI, onde a pessoa tem alto QI e n&atilde;o h&aacute; nuances que causam d&eacute;fices cognitivos e determinam uma personalidade que difere de uma pessoa de alto QI com interfer&ecirc;ncias cognitivas. Essas diferen&ccedil;as tamb&eacute;m ajudam no desenvolvimento da intelig&ecirc;ncia, no comportamento em sociedade e nas chances de sucesso profissional".
Sukhjit Athwal &eacute; diretora de uma pr&eacute;-escola onde Kashe estuda, junto com outras crian&ccedil;as. O desejo da m&atilde;e &eacute; que sua filha tenha <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118076-como-o-nosso-qi-esta-ligado-a-nossa-felicidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a vida mais normal poss&iacute;vel</a>, e possa escolher o seu caminho. Ela diz que o mais importante &eacute; que sua filha viva sua inf&acirc;ncia e n&atilde;o seja for&ccedil;ada a nada. "Estamos indo no ritmo dela, e queremos ter certeza de que ela seja jovem pelo tempo que puder", concluiu.

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Menina americana de 2 anos tem QI de 146 e é admitida na Mensa 

Imagem de O que são medicamentos 'off label' e quando devem ser usados? no megacurioso

A prática, que cresceu durante a pandemia, consiste em utilizar remédios de forma diferente do indicado na bula

<head></head><body>O uso de medicamentos “off label” ganhou força no início da pandemia do novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>, quando ainda não se sabia quase nada da doença surgida na China. A expressão também tem sido bastante utilizada durante a CPI da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118808-covid-19-bebe-nasce-com-anticorpos-apos-mae-ser-vacinada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>, despertando a curiosidade em quem assiste às sessões.Afinal, o que é um medicamento off label? Em tradução livre, o termo em inglês significa “fora do rótulo”, ou seja, trata-se da utilização de um remédio desenvolvido para certa enfermidade no tratamento de outra doença que não consta na bula. Um grande exemplo dessa prática é a hidroxicloroquina.Originalmente desenvolvida para tratar artrite reumatoide, malária e lúpus, a substância foi cogitada como uma possível alternativa para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114587-governo-libera-uso-da-cloroquina-em-casos-leves-de-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tratamento do coronavírus</a>. Mas posteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou não mais utilizá-la, após estudos não comprovarem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114736-hidroxicloroquina-nao-previne-covid-19-conclui-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eficácia da cloroquina contra o Sars-CoV-2</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/closeup-vista-da-mao-do-farmaceutico-tirando-a-caixa-de-remedios-da-prateleira-da-farmacia_11036160.htm#page=1&amp;query=remC3A9dio&amp;position=1"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26183813861512.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Há ainda vários outros exemplos de uso off label de remédios, incluindo drogas bastante conhecidas comercialmente. Uma delas é a Aspirina (Ácido Acetilsalicílico), um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107076-como-o-analgesico-sabe-qual-lugar-do-seu-corpo-esta-doendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">analgésico</a> muito popular e que costuma ser utilizado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/100140-tomar-aspirina-a-cada-tres-dias-reduz-risco-de-infarto-aponta-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prevenção de infartos</a> e casos de trombose.<h2>Riscos da prática</h2>Mesmo se tratando de uma prática mundial, o uso de remédios fora da bula pode trazer riscos para o paciente, principalmente quando ela é confundida com a falta de prescrição médica. Neste caso, o doente acaba consumindo uma determinada substância não indicada para a sua condição por conta própria, sem qualquer orientação.Para evitar problemas que podem surgir também a médio e longo prazos (lesões em órgãos, mau funcionamento etc), a indicação de medicamentos off label deve ser feita exclusivamente por especialistas. Geralmente, a prática é adotada em situações nas quais o médico acredite que a fórmula seja benéfica para aquela condição, baseado em outras experiências.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/26/26184028770514.jpg" alt="(Fonte: Freepik)">(Fonte: Freepik)Dependendo da situação, a prática pode ser perigosa até quando há a prescrição médica, com o profissional assumindo os riscos. Mas de maneira geral, trata-se de um procedimento considerado seguro, se as regras forem seguidas.E quando ele se mostra eficaz, pode acelerar a aprovação daquela droga para tratar uma nova doença, mediante estudos. O registro é feito junto ao órgão regulador, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no caso do Brasil.</body>

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O que são medicamentos 'off label' e quando devem ser usados?

Imagem de 6 grandes avanços da medicina que aconteceram já no século XXI no megacurioso

A ciência continua avançando a passos largos e, nesse texto, você confere 6 descobertas da medicina realizadas nos anos 2000 e 2010

<head></head><body>Eu quase 30 anos e cresci acreditando que, a partir dos anos 2000, a ciência já teria desenvolvido quase tudo que tinha para desenvolver. Então, é interessante observar que a medicina avançou bastante desde o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116992-5-coisas-antigas-da-internet-que-voce-talvez-tenha-esquecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bug do milênio</a> ou das discussões sobre um possível <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118081-inshala-oxala-o-significa-o-bordao-de-carla-diaz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clone humano</a>, no início do século XXI — e continua avançando a cada dia. Até porque mais de um quinto deste século já se passou. Sim, estamos ficando velhos.Nos próximos parágrafos, a gente apresenta 6 das mais importantes descobertas da medicina realizadas desde os anos 2000. Se você tiver mais alguma sugestão para essa lista, pode mandar nos comentários.<h2>1. O tratamento da AIDS é mais simples e efetivo</h2>No final do século XX, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116432-hiv-cientistas-observam-pela-1a-vez-comportamento-do-virus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vírus HIV</a> se espalhou pelo mundo e se tornou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118567-a-era-das-pandemias-sera-essa-a-nossa-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma pandemia</a> muito antes das doenças respiratórias (H1N1, Covid-19) com que sofremos atualmente.&nbsp;Até o início dos anos 1990, contrair essa doença era quase uma sentença de morte. Depois, começaram a surgir alguns avanços que melhoraram o prognóstico — mas, mesmo assim, o paciente precisava tomar vários remédios, todos os dias, com uma infinidade de efeitos colaterais.&nbsp;As coisas começaram a mudar, de verdade, com o lançamento do Atripla, em 2006, combinando vários antirretrovirais em uma só medicação, com menos efeitos colaterais. Em anos seguintes, surgiram ainda o Stribild, Juluce e Dovato, que aumentaram muito mais as opções dos pacientes com HIV.&nbsp;Graças a esses avanços, é possível controlar o avanço do vírus em pouco tempo após o início do tratamento, com o paciente estando <a href="http://www.aids.gov.br/indetectavel/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indetectável</a> — isto é a carga viral em seu organismo é extremamente baixa e ele pode continuar sua vida normalmente.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19132728237236.jpg" alt="Imagem: Anna Shvets/Pexels">Imagem: Anna Shvets/Pexels<h2>2. Os membros biônicos se tornaram realidade</h2>Do Robocop ao Homem Biônico da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118302-12-traducoes-estranhas-de-filmes-e-series-em-portugues.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">série</a> dos anos 1970, implantes eletrônicos em seres humanos eram coisa de ficção científica no século XX e as pessoas que não possuíam algum membro de seu corpo tinham poucas opções de próteses, que eram caras e não funcionavam tão bem.Desde os anos 2000, a tecnologia e a medicina conseguiram desenvolver braços que podem ser manipulados pelo pensamento, com eletrodos ligados ao cérebro. Ainda é necessário avançar para que eles realmente funcionem como os braços biológicos, mas já existem próteses biônicas com dedos que a pessoa pode abrir e fechar para pegar um objeto, por exemplo.&nbsp;Nesse sentido, é interessante observar que a tecnologia de impressão 3D está sendo desenvolvida a passos largos, nos últimos anos. Assim, esse tipo de prótese poderá se tornar muito mais acessível, no futuro próximo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19133148112237.jpeg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<h2>3. A ciência já sabe muito sobre o genoma humano</h2>Na virada dos anos 2000, a grande expectativa da ciência moderna — com inúmeras matérias sobre o assunto em revistas e programas de televisão — era o projeto Genoma Humano, que iria mapear e ler nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115867-manipulacao-do-dna-e-a-base-da-nova-revolucao-alimentar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a>.&nbsp;O programa foi finalizado três anos depois, com descobertas importantíssimas sobre a genética humana e incontáveis avanços para a medicina. Agora, a ciência conhece os genes responsáveis por cerca de 5 mil doenças (contra 60, antes do projeto).&nbsp;Além disso, é muito mais simples e barato mapear a genética de uma única pessoa — o que permitiu o surgimento da medicina genética. É possível ir a um laboratório e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116240-sequenciamento-genetico-da-usp-mostra-o-futuro-do-ser-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mapear seus genes</a>, para saber se você tem tendência a desenvolver alguma doença antes que ela se manifeste. Um exemplo clássico é o da atriz Angelina Jolie, que removeu as duas mamas, após descobrir que tinha grandes chances de desenvolver um câncer.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19133325238243.png" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<h2>4. Os tratamentos de cânceres são muito mais assertivos</h2>Até os anos 2000, as principais opções para tratar algum câncer eram a radioterapia ou quimioterapia — que atacavam o câncer, mas também as células saudáveis, causando muitos efeitos colaterais e afetando a qualidade de vida do paciente. Em 2000 mesmo, o Brasil acompanhou o drama da personagem Camila, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116150-helena-no-helenaverso-quais-foram-as-helenas-de-manoel-carlos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na novela Laços de Família</a>, com um tipo de câncer de medula.&nbsp;Desde então, as terapias-alvo permitem que as células cancerígenas sejam atacadas de forma muito mais assertiva, sem afetar tanto o resto do organismo. Isso não apenas faz com que o tratamento seja menos sofrido, mas também mais efetivo.&nbsp;Esse item da lista está diretamente relacionado com o anterior, já que, nos últimos anos, a medicina genética começou a desenvolver medicações personalizadas para pacientes de câncer, com base em seu genoma e no que será mais efetivo em seu organismo. Isso não quer dizer que a humanidade venceu a guerra contra o câncer, infelizmente, porém venceu uma importante batalha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19133659911249.jpg" alt="Imagem: Anna Tarazevich/Unsplash">Imagem: Anna Tarazevich/Unsplash<h2>5. Vacinas de RNA já estão sendo aplicadas em pessoas</h2>Isso tem tudo a ver com a situação em que estamos vivendo, com a pandemia de covid-19 e a corrida mundial por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118709-conheca-a-nova-geracao-de-vacinas-contra-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas para a doença</a>. Em partes, foi possível desenvolver os imunizantes e iniciar a aplicação deles tão rápido porque a ciência já estava trabalhando em pesquisas de vacinas de RNA.&nbsp;A diferença é que as vacinas tradicionais injetam um vírus inteiro, mas inativo, no nosso corpo — o nosso sistema imunológico entende isso como uma ameaça e desencadeia a resposta que será usada numa infecção real. Já as vacinas de RNA injetam os códigos das células que o corpo precisa produzir na resposta imune, como se estivessem dando instruções para nosso corpo combater o vírus.Isso, claro, é uma explicação bem resumida e simplificada, mas que permite entender como as vacinas de RNA — incluindo as da covid-19 — estão entre os mais valiosos avanços da ciência no século XXI.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19132706003235.jpg" alt="Imagem: RF Studio/Pexels">Imagem: RF Studio/Pexels<h2>6. Menos pessoas morrem de problemas cardíacos</h2>Do início do século para cá, as mortes por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118224-e-possivel-morrer-de-coracao-partido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques cardíacos</a> diminuíram em cerca de 40%, de acordo com a American Heart Association. Isso é possível porque, em primeiro lugar, os medicamentos avançaram: novas drogas, como a Sinvastatina, desaceleram o progresso de problemas que causam ataques cardíacos. &nbsp;Mesmo quando os infartos acontecem, o tratamento é muito mais assertivo, hoje em dia: coágulos podem ser desmanchados com remédios, restaurando o fluxo sanguíneo.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19132601487233.jpg" alt="Imagem: Jesse Orrico/Unsplash">Imagem: Jesse Orrico/Unsplash</body>

Medicina e Psicologia

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