Menina americana de 2 anos tem QI de 146 e é admitida na Mensa

28/05/2021 às 06:002 min de leitura

Uma garotinha de dois anos do estado da Califórnia, nos EUA, tornou-se a cidadã americana mais jovem a entrar para a Mensa, a sociedade mundial para pessoas com QI elevado. Conforme reportagem da emissora KTTV na última terça-feira (25), Kashe Quest foi admitida na tradicional confraria após obter um resultado 46 pontos mais alto do que a média nacional do país.

Fonte: Mensa International/Facebook/ReproduçãoFonte: Mensa International/Facebook/Reprodução

Em seu segundo ano de vida, Kashe já conta até 100 e, ao contrário de muitos adultos, consegue identificar um por um todos os estados da federação americana pela sua forma e apontá-los no mapa. Além disso, ela navega pela tabela periódica de elementos, é bilíngue e está se aperfeiçoando em linguagem de sinais.

A mãe da pequena gênia, Sukhjit Athwal, contou ao canal Fox 11 que a inteligência extraordinária da filha começou a se manifestar por volta dos 18 meses. Segundo Athwal, o que se destacou primeiro foi a ótima memória. Em seguida foi a disposição em aprender. “Por volta dos 17, 18 meses, ela reconheceu todo o alfabeto, números, cores e formas”, disse a mãe.

Como a Mensa avaliou o QI de Kashe?

Fonte: The Milpitas Beat/Facebook/ReproduçãoFonte: The Milpitas Beat/Facebook/Reprodução

Membro da Mensa, o PhD, neurocientista, biólogo e neuropsicólogo Fabiano de Abreu explicou ao Mega Curioso que, embora a sociedade de QI seja apta a avaliar Kashe Quest, essa testagem pode estar sendo feita cedo demais: "Como cientista, acredito ser precoce, o cérebro está em desenvolvimento e nuances podem interferir neste desenvolvimento. Fatores correlacionados às conexões podem ser determinantes. Claro, não contando com os obstáculos, se a sequência no desenvolvimento for mediante a uma homeostase, tende a se manter", disse Fabiano.

"A Mensa tem especialistas renomados, sabem bem o que e como fazer. Comprovaram que a bebê tem uma inteligência acima da média, tem superdotação e são aptos para este tipo de avaliação", contou o neurocientista. Afirmando que o desenvolvimento cerebral não se dá apenas no cérebro, ele explicou que "é necessário atividades lúdicas que auxiliem na psicomotricidade para um melhor desenvolvimento cognitivo e contribuir na neuroplasticidade neuronal".

Fabiano de Abreu concluiu: "A inteligência humana ainda é motivo de pesquisas, nada está 100% determinado. Mas mediante aos meus estudos, tenho algumas convicções sobre inteligência e uma delas é que ela se desenvolve. Também publiquei uma nova nomenclatura de inteligência, a DWRI, onde a pessoa tem alto QI e não há nuances que causam défices cognitivos e determinam uma personalidade que difere de uma pessoa de alto QI com interferências cognitivas. Essas diferenças também ajudam no desenvolvimento da inteligência, no comportamento em sociedade e nas chances de sucesso profissional".

Sukhjit Athwal é diretora de uma pré-escola onde Kashe estuda, junto com outras crianças. O desejo da mãe é que sua filha tenha a vida mais normal possível, e possa escolher o seu caminho. Ela diz que o mais importante é que sua filha viva sua infância e não seja forçada a nada. "Estamos indo no ritmo dela, e queremos ter certeza de que ela seja jovem pelo tempo que puder", concluiu.

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