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Segundo cientistas, mulheres costumam lidar melhor com a dor do que os homens 

<head></head><body>As mulheres são mais tolerantes a dor do que os homens, é o que indica a ciência. De acordo com um estudo feito pela McGill University, no Canadá, tudo está ligado a maneira como cada <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99676-7-animais-que-mudam-de-sexo-e-nao-se-enquadram-em-um-genero-especifico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sexo</a> se lembra das agonias vividas no passado. O documento relata que, enquanto as mulheres costumam "apagar" o sofrimento, os homens se lembram de tudo.Dessa forma, quando o assunto é encarar um mesmo tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36337-o-que-sera-que-doi-mais-trabalho-de-parto-ou-chute-no-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dor</a> por múltiplas vezes, o sexo masculino é mais "estressado e hipersensitivo" ao incômodo do que o sexo feminino. Em estudos anteriores, pesquisadores apontam diferença hormonal como fator-chave para variação na percepção de dor.<h2>Fase de experimentação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11103614171080.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para obter os resultados, a McGill University reuniu voluntários para participar de duas fases de um experimento. Na primeira, 41 homens e 38 mulheres foram expostos a dor moderada na forma de calor nos antebraços. Então, cada um deles avaliaram seu sofrimento em uma escala de zero a 100.Logo após, eles foram submetidos a uma experiência um pouco mais dolorosa. Durante 20 minutos, os candidatos tiveram que realizar exercícios para o braço enquanto portavam uma braçadeira de pressão sanguínea bem inflada presa aos membros — o que pode gerar severo incomodo.O mesmo experimento foi repetido no dia seguinte. Como prova, os cientistas descobriram que os homens classificaram sua dor como mais alta do que no dia anterior e mais alta do que as mulheres. "Eles estavam antecipando a braçadeira e o estresse dessa antecipação causou maior sensibilidade à dor", relatou o líder do estudo, Jeffrey Mogil.<h2>Ação hormonal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11103721937083.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Se por um lado a memória da dor cumpre importante papel na maneira como vivenciamos o sofrimento no futuro, também existe uma influência hormonal por trás dessa história. No passado, estudos mostraram que o estrogênio pode exacerbar ou diminuir a dor, dependendo de sua concentração e localização.Segundo a McGill University, a dor pode ser medida entre os sexos dependendo do "caminho" formado pelas micróglias — as células imunológicas do cérebro —, que são ditadas pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114300-medicos-testam-hormonios-femininos-no-combate-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hormônios</a> de cada sexo, como o estrogênio e a testosterona. Porém, isso também é um fator que varia de pessoa para pessoa.As pessoas podem necessitar de diferentes medicamentos para a dor quando os níveis hormonais variam ao longo da vida. Dessa forma, o sexo de uma pessoa nem sempre se encaixa claramente nas categorias de masculino e feminino: é determinado por um espectro de características, incluindo genética, desenvolvimento anatômico e níveis hormonais, cada um dos quais pode afetar as necessidades de uma pessoa na terapia da dor.</body>

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Por que homens e mulheres não sentem dor da mesma forma?

Imagem de Por que algumas pessoas tremem quando fazem xixi? no megacurioso

As duas principais hipóteses sobre o tremor no momento da micção são: a mudança de temperatura corporal e uma confusão de sinais do sistema nervoso autônomo

<head></head><body>Hoje <a href="https://www.tecmundo.com.br/google/113995-dr-google-site-buscas-ganha-pesquisa-sintomas-aval-de-medicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o Google</a> nos dá explicações para praticamente tudo o que acontece em nossas vidas. Qualquer sensação, dor, sintoma ou sinal pode ser levado ao buscador para termos a devida explicação, algumas vezes aterrorizante. Mas um mistério permanece sem solução, até mesmo nos serviços de busca: por que muitas pessoas tremem ao urinar?O fenômeno é conhecido por muitas mães para saber se <a href="https://www.megacurioso.com.br/humor/98449-13-bebes-que-atenderam-ao-chamado-da-natureza-na-hora-errada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seu bebê</a> está precisando trocar a fralda: a criança do nada estremece o corpo inteiro. Sinal de que fez xixi. Mas essa reação não se limita a bebês, atingindo muitas pessoas adultas. A pergunta que fazemos é: o que será que acontece em nossos corpos para gerar esse arrepio associado a uma função corporal tão simples?Existem duas hipóteses, ainda não comprovadas, sobre o motivo pelo qual trememos ao urinar: a primeira diz que isso se deve a uma queda de temperatura quando o xixi quente sai do corpo, e a outra suposição é de que o fato ocorre devido a uma confusão entre os sinais enviados pelo sistema nervoso autônomo (SNA).<h2>As hipóteses sobre o tremor na hora do xixi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/12/12154239153354.webp" alt="Fonte: iStock/Getty Images Plus/Reprodução">Fonte: iStock/Getty Images Plus/ReproduçãoA primeira hipótese parte da premissa de que, quando expomos os nossos "fazedores de xixi" ao ar frio, no caso dos que não usam fraldas, e esvaziamos o corpo de um líquido quente, isso gera um desequilíbrio da temperatura interna, provocando um calafrio que, por sua vez, resulta em um tremor na maioria das vezes.&nbsp;No entanto, alguns cientistas, como o Dr. Simon Fulford, urologista consultor do James Cook University Hospital no Reino Unido, rejeitam essa teoria por achá-la simplista. Para ele, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/98748-por-que-ouvir-barulho-de-agua-em-movimento-nos-da-vontade-de-fazer-xixi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nossa bexiga está cheia</a>, minúsculos receptores detectam isso, e ativam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104064-por-que-e-tao-estranho-tocar-em-seu-proprio-umbigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nervos sacrais</a>, na medula espinhal, que acionam o sistema nervoso parassimpático (SNP).A interação entre os dois componentes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104182-por-que-sentimos-vontade-de-fazer-xixi-quando-ficamos-nervosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema nervoso</a>, um que controla a bexiga (o simpático) e o que a relaxa (SNP) provoca a liberação de substâncias chamadas catecolaminas, que restauram a pressão arterial, que cai quando a urina sai do corpo. Para alguns especialistas a redução das catecolaminas, ou mesmo a mudança do SNS para o SNP, pode ser a causa do arrepio que sentimos.</body>

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Por que algumas pessoas tremem quando fazem xixi?

Imagem de Covid-19: posso ingerir bebidas alcoólicas depois de tomar a vacina? no megacurioso

A preocupação com a ingestão de bebidas alcoólicas antes e depois da aplicação da vacina da covid-19 surgiu após um alerta de cientistas russos

<head></head><body>Vivendo há mais de um ano em estado constante de opressão devido à pandemia, quando chega enfim a sua vez de tomar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211549-nao-deve-fazer-tomar-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tão desejada vacina</a>, certamente tudo o que você quer fazer é tomar “umas e outras” com os amigos para celebrar o importante momento. Mas, e se o álcool interferir na ação do imunizante?O problema é que não existe ainda <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117030-quizmega-verdades-e-mentiras-sobre-a-vacina-contra-a-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma resposta certa</a> para essa pergunta. Mas também não há nenhuma evidência de que tomar um ou dois copos de cerveja possa tornar as vacinas contra covid existentes menos eficazes. Ou seja, uma pesquisa séria iria depender do quanto você bebe.Indagada sobre o assunto, a agência regulatória do Reino Unido (MHRA) afirmou que o consumo de bebidas alcoólicas não tem nenhum efeito sobre a efetividade das vacinas contra a covid. A nota se ampara em falta de literatura sobre o assunto e faz uma recomendação óbvia: “converse com o seu profissional de saúde”.<h2>Quando a ingestão de álcool após a vacinação se torna perigosa?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Tony Cenicola / The New York Times&nbsp;" data-fonte-url="https://static01.nyt.com/images/2021/05/04/well/askwell-wine/merlin_161506203_0c27f239-661f-4a08-8ee9-3149877e7a9f-superJumbo.jpg?quality=90&amp;auto=webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/07/07141330383188.jpg" alt="Fonte: Tony Cenicola/The New York Times/Reprodução">Fonte: Tony Cenicola/The New York Times/ReproduçãoA preocupação sobre a ingestão de bebidas alcoólicas antes e depois da aplicação da vacina da covid-19 surgiu após uma sugestão de cientistas russos que apontaram, em uma entrevista no final do ano, a necessidade de se <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/71703-parece-impossivel-vodka-proibida-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evitar o álcool</a> por seis dias após a aplicação da <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115941-vacina-russa-e-forte-e-tem-acao-duradoura-contra-covid-19-diz-estudo.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiH-ZWeirjwAhUOpZUCHfu-CCsQFjAHegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw3zbdaRE7jLcJ1ypo-jjdl-" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sputnik V</a>.A justificativa dos especialistas é de que o consumo excessivo de álcool, especialmente de forma continuada, pode suprimir a ação do sistema imunológico e interferir na resposta da vacina. Essa interferência é preocupante quando se leva em conta que pode levar semanas para que o corpo inicie a proteção suficiente de anticorpos contra o coronavírus.O pesquisador Ilhem Messaoudi, diretor do Centro de Pesquisa em Vírus da Universidade da Califórnia concorda com a recomendação. Em entrevista ao The New York Times, ele alerta que beber grandes quantidades de álcool pode ser perigoso.Para ele, “os efeitos em todos os sistemas biológicos, incluindo o imunológico, são bastante severos e acontecem rapidamente depois que se passa da zona de consumo moderado”. Ele afirma, no entanto, que as pessoas que <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/78534-beber-com-moderacao-pode-levar-a-uma-vida-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebem moderadamente</a> não precisam se preocupar. </body>

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Covid-19: posso ingerir bebidas alcoólicas depois de tomar a vacina?

Imagem de Comer placenta é uma prática natural ou é maluquice? no megacurioso

Algumas mães acreditam que consumir o órgão ajuda a evitar a depressão pós-parto e reduz as dores, benefícios sem comprovação científica

<head></head><body>O hábito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/103133-atencao-mamaes-comer-a-placenta-pode-fazer-mal-ao-bebe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comer a placenta</a> após o parto é comum em quase todos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40358-5-mamiferos-que-quase-nao-possuem-pelos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamíferos</a>, exceto entre os humanos e aqueles que vivem no ambiente aquático. Apesar disso, o número de mulheres apostando na prática cresceu bastante ao longo da última década, em todo o mundo.As mães que comem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/102471-afinal-como-surgiu-a-placenta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">placenta</a>, como é o caso da apresentadora <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/40295-vestido-de-fernanda-lima-faz-tv-iraniana-cortar-o-sorteio-da-copa-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fernanda Lima</a>, que no domingo (9) revelou ter ingerido o órgão após o nascimento da filha Maria Manoela, em 2019, acreditam que a prática possa prevenir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/69601-como-descobrir-se-alguem-sofre-de-depressao-confira-5-sinais-a-seguir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a> pós-parto. Também há relatos de aumento da produção de leite e diminuição das dores.Conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/102387-8-fatos-curiosos-sobre-placentas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">placentofagia</a>, o hábito de comer o órgão depois do parto, entre os animais, é associado a uma tática de defesa, evitando alertar os predadores sobre a presença de um recém-nascido vulnerável. Já no caso dos humanos, acredita-se que as mães podem aproveitar os nutrientes e os hormônios ao consumi-lo, conforme os defensores da prática.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/12/12184046224467.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A ingestão pode acontecer de diferentes formas, incluindo o consumo da placenta crua. Há ainda as mulheres que optam por misturá-la a bebidas como smoothie, cozinhá-la ou por ingerir as cápsulas de placenta. Esta última é uma das mais populares atualmente, com as mães chegando a tomar várias unidades por dia.<h2>Médicos não recomendam a placentofagia</h2>Comer placenta faz bem? Ao contrário do que dizem os defensores do hábito, os médicos não indicam o consumo do órgão, de nenhuma das formas de preparo, pois não há comprovação científica da existência dos supostos benefícios oferecidos por ela.Além de não ter encontrado evidências de que o consumo da placenta proteja contra depressão pós-parto, auxilie na <a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/98734-10-mitos-e-verdades-sobre-a-amamentacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amamentação</a> ou reduza as dores, alguns estudos a respeito do tema já demonstraram a possibilidade do acúmulo de substâncias potencialmente tóxicas nela. Elas surgem durante a transferência de substâncias entre a mãe e o bebê.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/12/12184201851468.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Outras pesquisas também apontaram que algumas substâncias biologicamente ativas encontradas no material se perdem durante o processo de encapsulamento, geralmente realizado a altas temperaturas.&nbsp;E há ainda a possibilidade de contaminação das <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/47980-capsulas-de-coco-congelado-podem-resolver-problemas-de-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cápsulas</a>, como um caso relatado nos Estados Unidos em 2017. Uma mãe que consumiu pílulas contaminadas com a bactéria Streptococcus agalactiae infectou o bebê enquanto o amamentava.</body>

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Comer placenta é uma prática natural ou é maluquice?

Imagem de J. Marion Sims: o médico que fazia experimentos em escravas no megacurioso

Até hoje os cientistas tentam decidir se 'os fins justificam os meios'

<head></head><body>Nascido em 25 de janeiro de 1813, em Lancaster, na Carolina do Sul (EUA), James Marion Sims fez parte de um tempo em que a Medicina não precisava de estágios de aprendizado tão rigorosos como na modernidade. Depois que ele saiu do South Carolina College, onde era membro da Euphradian Society, o homem fez estágio com Dr. Churchill Jones antes de ir cursar Medicina no Medical College of Charleston (atual Medical University of South Carolina), em um curso que teve duração de apenas 3 meses.Com a morte de dois pacientes em suas mãos, Sims resolveu recomeçar a vida se mudando de Lancaster para Montgomery, no Alabama, onde construiu sua reputação entre os fazendeiros ricos donos de plantações e escravos. O homem ergueu um hospital no coração do distrito comercial da cidade, onde os carrascos levavam os escravos para que o médico os "consertasse".<h2>Desejo único</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/28/28110624688119.jpg" alt="J Marion Sims. (Fonte: Onedio/Reprodução)">J Marion Sims. (Fonte: Onedio/Reprodução)A fístula vesicovaginal acontece quando ocorre uma comunicação anormal entre a bexiga e a vagina, levando à perda contínua de urina através do canal vaginal. No século XIX, a complicação se tornou um problema catastrófico entre as mulheres norte-americanas, visto que nenhum médico sabia como reproduzir o primeiro reparo bem-sucedido feito por Johannes Fatio na Suíça de 1675.Além de que, naquela época, as mulheres também precisavam conviver com a problemática de que os médicos tinham pouco interesse em tratá-las, e que nenhum deles possuía treinamento ginecológico específico. Examinar e cuidar dos órgãos femininos era considerado ofensivo e desagradável.&nbsp;Contudo, Sims se demonstrou interessado desde 1845, quando foi convidado a ajudar uma escrava que havia caído de um cavalo e estava sofrendo de dores pélvicas e nas costas. Foi colocando a paciente na posição de quatro apoios e inserindo os dedos em sua vagina que o médico descobriu que ela possuía uma fístula vesicovaginal. A partir desse momento, ele começou a fazer experiências para tratar a condição.<h2>Obras do experimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/28/28110953660121.jpg" alt="(Fonte: Human Experiment and Ethics/Reprodução)">(Fonte: Human Experiment and Ethics/Reprodução)De acordo com a autobiografia do médico, The Story of My Life, a época mais memorável de sua vida foi poder trabalhar as escravas, que eram "essencialmente sua propriedade", pois ele poderia operá-las a qualquer momento do dia. Essas mulheres foram o único meio de estudo do homem.Entre as únicas pacientes com fístula que foram devidamente registradas nos documentos de Sims – Lucy, Anarcha e Betsey –, a primeira a ser cortada por ele foi Lucy, na época com apenas 18 anos. A jovem, que não conseguia mais controlar a própria bexiga desde que deu à luz, ficou completamente nua sobre a maca antes de ser amarrada para a operação. Ela gritou e chorou de dor enquanto mais de 12 médicos assistiam o processo.Em seu livro, Sims relatou que a agonia dela era extrema. Lucy ficou muito doente devido ao polêmico uso de uma esponja para drenar a urina da bexiga, o que a levou a contrair uma intoxicação sanguínea. Ela demorou cerca de 3 meses para se recuperar totalmente dos efeitos do procedimento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/28/28111045770128.jpg" alt="(Fonte: Revista Raça Brasil/Reprodução)">(Fonte: Revista Raça Brasil/Reprodução)As mulheres negras que foram operadas durante os vários experimentos de Sims não puderam receber nenhum dos anestésicos rudimentares que existiam na época. Uma vez que não possuíam poder sobre &nbsp;o próprio corpo, elas ficaram nas mãos do homem. Muitas crianças e bebês também morreram após serem submetidos a cirurgias para tratar o trismo, uma condição que consiste em uma contratura dolorosa da mandíbula e pode ser uma das consequências do tétano.Em 1993, Durrenda Ojenunga escreveu no Journal of Medical Ethics que o “pai da ginecologia” manipulou a instituição social da escravidão para realizar experimentação humana, considerada inaceitável em qualquer padrão. Nos hospitais de escravos no sul dos Estados Unidos, Sims sustentava as "enfermarias negras", que eram espaços privados destinados à experimentação humana, onde ele realizou procedimentos invasivos tanto em homens quanto em mulheres.<h2>O legado de sujeira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/28/28111350960135.png" alt="(Fonte: Semantic Scholar/Reprodução)">(Fonte: Semantic Scholar/Reprodução)Em Apartheid Médico, a autora Harriet A. Washington descreveu que cada escrava nua e não anestesiada era contida à força por outros médicos enquanto Sims cortava e suturava suas genitálias a sangue frio. Por muitas vezes, os próprios escravos eram obrigados pelos carrascos a segurarem uns aos outros durante o procedimento doloroso.Por outro lado, o médico L. L. Wall declarou no Journal of Medical Ethics que a cirurgia de fístula não teria sido eficaz se o paciente não cooperasse. Ele apontou que a documentação remanescente da época alega que as mulheres foram treinadas para se auxiliarem durante o procedimento, sugerindo também que elas consentiram, já que estavam motivadas a terem suas fístulas reparadas. A ginecologista Caroline M. de Costa, no Medical Journal of Australia, concordou com Wall e salientou que, por mais que todo o caso possa parecer sensível demais aos olhos do século XXI, sem dúvida Sims foi motivado, pelo menos em parte, pelo desejo de melhorar a situação de seus pacientes escravizados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/28/28111705378140.jpg" alt="(Fonte: Manhattan Times/Reprodução)">(Fonte: Manhattan Times/Reprodução)Apenas após 4 anos de experimentação que as cirurgias de fístula de Sims tiveram sucesso. Foram necessárias aproximadamente 30 operações em Anarcha, uma escrava de 17 anos, que teve um trabalho de parto muito traumático, para que o médico finalmente pudesse aperfeiçoar o seu método. A partir desse momento, ele começou a praticar a operação em mulheres brancas anestesiadas, apesar de muitas não confiarem na droga administrada para diminuir a dor.No entanto, o uso do anestésico foi encorajado por Sims sob a alegação de que os negros não sentiam dor como os brancos. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Virgínia e publicado em 4 de abril de 2016 na National Academy of Sciences, essa noção de que os negros não sentem tanta dor prevalece até hoje como parte do racismo estrutural.Em abril de 2018, a estátua de J. Marion Sims, há décadas posicionada no Central Park, em frente à Academia de Medicina de Nova York, foi retirada por ordem do prefeito da cidade como parte da reparação histórica que os Estados Unidos vêm tentando fazer sobre a celebração de figuras controversas.A remoção da estátua também representou a aceitação de como a América fracassou em reconhecer o racismo de seu passado e presente, parando de enaltecer legados como o de Sims, em que a política do opressor prevaleceu para poder fazer a humanidade caminhar, assim como aconteceu com os experimentos de sífilis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/89519-4-falcatruas-escandalosas-que-foram-expostas-ao-longo-da-historia.htm#:~:text=1%20%E2%80%93%20O%20Estudo%20da%20S%C3%ADfilis%20de%20Tuskegee&amp;text=Ele%20envolveu%20a%20participa%C3%A7%C3%A3o%20de,%C3%B3rg%C3%A3os%20e%20at%C3%A9%20a%20morte." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tuskegee&nbsp;</a>e o uso indiscriminado das células de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118195-henrietta-lacks-a-historia-da-jovem-que-virou-cobaia-sem-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Henrietta Lacks.</a></body>

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J. Marion Sims: o médico que fazia experimentos em escravas

Imagem de O uso das máscaras fez cair na real que é hora de parar de fumar no megacurioso

O hábito do fumo, além de ser prejudicial por si só, é bastante incompatível com a nova realidade do uso de máscaras. Entenda o motivo

Estou escrevendo este texto diante de um acontecimento que &eacute; t&iacute;pico de reflex&atilde;o: um homem, de mais ou menos 45 anos, fumante &mdash; sei disso pois h&aacute; 30 minutos ele estava fumando &mdash; teve que atravessar a rua correndo e subir uns degraus. Logo parou, baixou a m&aacute;scara, e respirou puxando o ar de uma maneira que choca a quem v&ecirc;.
O uso de m&aacute;scara &eacute; primordial, assim como outros h&aacute;bitos, para evitar a dissemina&ccedil;&atilde;o da covid-19 e n&atilde;o infectar-se. Mas obviamente, quando a usamos, h&aacute; uma diminui&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio e respira&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s carb&oacute;nico expelido por n&oacute;s mesmos. Obviamente nada que interfira para uma remo&ccedil;&atilde;o da m&aacute;scara.
<h2>Como funciona nossa respira&ccedil;&atilde;o?</h2>
Nosso sistema respirat&oacute;rio absorve oxig&ecirc;nio e elimina o di&oacute;xido de carbono. O oxig&ecirc;nio inspirado entra nos pulm&otilde;es e chega aos alv&eacute;olos pulmonares. O oxig&ecirc;nio passa por uma barreira, que s&atilde;o as camadas que revestem os alv&eacute;olos e os vasos capilares, de&nbsp;0,001 mil&iacute;metro de espessura, onde o sangue oxigenado viaja dos pulm&otilde;es passando pelas veias pulmonares at&eacute; ao lado esquerdo do cora&ccedil;&atilde;o e, nele, &eacute; bombeado para todo corpo. O sangue pobre em oxig&ecirc;nio e rico em di&oacute;xido de carbono segue de volta para o lado direito do cora&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da veia cava superior e a veia cava inferior, onde &eacute; bombeado pela art&eacute;ria pulmonar at&eacute; os pulm&otilde;es, onde ele coleta oxig&ecirc;nio e libera di&oacute;xido de carbono.
O di&oacute;xido de carbono dentro da m&aacute;scara n&atilde;o se acumula a ponto de prejudicar na respira&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o sendo uma desculpa para n&atilde;o usar m&aacute;scara.
<h2>O que acontece ao fumar?</h2>
A fuma&ccedil;a do cigarro inalada vai para os pulm&otilde;es distribuindo-se no sistema circulat&oacute;rio e a nicotina chega de 7 a 19 segundos ao c&eacute;rebro. A temperatura elevada da fuma&ccedil;a queima n&atilde;o somente os pulm&otilde;es, mas toda a via a&eacute;rea. A combust&atilde;o resultante gera part&iacute;culas de oxig&ecirc;nio, radicais livres, oxidam as estruturas celulares e destroem a base dos pulm&otilde;es. Essa inflama&ccedil;&atilde;o causa incha&ccedil;o e aumento de produ&ccedil;&atilde;o de muco, que funciona como uma capa protetora do tecido epitelial que reveste as vias a&eacute;reas. Sem contar com todas as subst&acirc;ncias que existem num cigarro e que s&atilde;o prejudiciais &agrave; sa&uacute;de.
A polui&ccedil;&atilde;o das cidades, vinculada &agrave; fuma&ccedil;a do cigarro, prejudica os pulm&otilde;es e todo sistema respirat&oacute;rio, dificultando a uma melhor respira&ccedil;&atilde;o.
A quest&atilde;o &eacute; que, para um fumante, que j&aacute; precisa de mais oxig&ecirc;nio, isso torna-se um tanto quanto desafiador e perigoso. Mas entre remover a m&aacute;scara e parar de fumar, melhor parar de fumar. At&eacute; porque estamos cansados de saber que o cigarro faz muito, muito mal.
A pandemia gerou consci&ecirc;ncia e h&aacute; os que refletem sobre ela e os que a ignoram. Devemos sempre na vida tirar aprendizados e fazer a plasticidade mediante &agrave; mudan&ccedil;a, &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o, ou seja, melhorar os h&aacute;bitos e entre eles, parar de fumar.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; Doutor e Mestre em Psicologia da Sa&uacute;de pela Universit&eacute; Libre des Sciences de l&rsquo;Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de na &aacute;rea de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncia pela Emil Brunner World University; Mestre em psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio, Unesco; P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Tr&ecirc;s P&oacute;s-Gradua&ccedil;&otilde;es em neuroci&ecirc;ncia; cognitiva, infantil, intelig&ecirc;ncia artificial, P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Psicologia Existencial e Antropologia, todas pela Faveni do Brasil; Especializa&ccedil;&atilde;o em Propriedade El&eacute;trica dos Neur&ocirc;nios em Harvard, Neuroci&ecirc;ncia Geral em Harvard; Especialista em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse de Portugal; Idealismo Filos&oacute;fico e Vis&otilde;es do Mundo &ndash; Universidade Aut&ocirc;noma de Madrid, Introdu&ccedil;&atilde;o &agrave; Filosofia da Passagens Escola de Filosofia, Hist&oacute;ria de La &Eacute;tica pela Universidad Carlos III de Madrid, MBA em Psicologia Positiva &ndash; Autorrealiza&ccedil;&atilde;o, Prop&oacute;sito e Sentido de Vida &ndash; PUC RS.

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O uso das máscaras fez cair na real que é hora de parar de fumar

Imagem de Indianos usam esterco de vaca para se proteger da covid-19 no megacurioso

Conforme a crença, passar as fezes do animal no corpo aumenta a imunidade, prática sem eficácia comprovada cientificamente

<head></head><body>Em meio à explosão de casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118674-entenda-como-funciona-a-cpi-da-covid-19-e-quais-os-seus-poderes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> no país e à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118709-conheca-a-nova-geracao-de-vacinas-contra-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinação lenta</a>, muitas pessoas na Índia estão buscando alternativas para se proteger da doença causada pelo novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>. Uma das estratégias adotadas pela população é o polêmico banho com estrume de vaca.Nos últimos dias, fotos e vídeos de indianos espalhando esterco de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69610-vacas-elas-parecem-simpaticas-e-inofensivas-mas-podem-matar-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vaca</a> pelo corpo para se proteger contra a covid-19 viralizaram nas redes sociais. As imagens mostram moradores do estado de Gujarat se reunindo nos currais pelo menos uma vez por semana para seguir o ritual, que já era praticado pelos hinduístas.Segundo a crença, as fezes do animal sagrado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/games/39613-22-ilustracoes-de-deuses-hindus-ao-estilo-god-of-war.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hinduísmo</a> possui propriedades terapêuticas, sendo capaz de aumentar a imunidade do organismo. Dessa forma, ela protegeria não só contra a doença que já matou mais de 240 mil pessoas no país, como também seria efetiva diante de outras enfermidades.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/05/11/medicos-da-india-pedem-para-que-pessoas-do-pais-nao-usem-esterco-bovino-contra-a-covid-19-veja-video.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11200816041456.jpg" alt="(Fonte: G1/Reprodução)">(Fonte: G1/Reprodução)Durante o ritual, os indianos usam a mistura de esterco e urina de vaca no corpo e esperam secar. Eles também se abraçam, praticam <a href="https://www.megacurioso.com.br/bem-estar/77041-que-tal-relaxar-na-ioga-com-a-companhia-do-seu-caozinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ioga</a> e homenageiam os animais, finalizando o “tratamento” com <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/85367-como-o-leite-que-consumimos-todos-os-dias-chega-ate-a-nossa-mesa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite</a> para limpar a pele. É importante ressaltar que não há nenhuma comprovação científica da eficácia do método.<h2>Risco de contrair outras doenças</h2>A aposta no ritual hinduísta para combater o novo coronavírus ganhou força depois que integrantes do governo da Índia recomendaram tratamentos alternativos para prevenir a doença, no ano passado. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111479-principe-charles-incentiva-homeopatia-e-revolta-comunidade-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homeopatia</a> e outras terapias também foram sugeridas.Diante do grande número de pessoas adotando a prática, os médicos precisaram alertar à população sobre os perigos do ritual. Além de causar uma falsa sensação de segurança, o costume também pode provocar o surgimento de outras doenças no contato com os dejetos dos animais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11201157951459.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Outro detalhe é que a aglomeração das pessoas nos currais vai contra todas as orientações de manter o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115638-como-e-um-show-musical-com-distanciamento-social.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distanciamento</a> para evitar a propagação da covid-19, principalmente em um país onde o número de infectados cresce a cada dia.Conforme os dados da Universidade Johns Hopkins, a Índia tem 22,9 milhões de casos da doença até o momento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (32,7 milhões de registros). Em relação às mortes, o país recentemente teve 4.187 óbitos em 24 horas, batendo o seu próprio recorde.</body>

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Indianos usam esterco de vaca para se proteger da covid-19

Imagem de Conheça a nova geração de vacinas contra covid-19 no megacurioso

Há mais de 200 imunizantes em teste no momento, em todo o mundo, alguns bem perto de obter autorização para uso

<head></head><body>Uma nova onda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118706-castelo-do-dracula-distribui-vacinas-contra-covid-19-na-romenia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas contra covid-19</a> está para chegar nos próximos meses, se juntando aos imunizantes em uso para fortalecer o combate ao novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a>. Elas devem surgir como uma alternativa para os países com dificuldade para lidar com os preços cobrados pelas farmacêuticas.Além de mais baratas, as novas vacinas podem trazer proteção contra as variantes do coronavírus que têm surgido, sendo associadas ao aumento de casos em vários países e a uma possível maior letalidade do Sars-CoV-2, dificultando o controle da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118567-a-era-das-pandemias-sera-essa-a-nossa-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>.No momento, há 93 vacinas sendo testadas em humanos, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), além de outras 184 na fase inicial de estudo. A seguir, você conhece as que estão mais próximas de serem lançadas, segundo a Bloomberg:<h2>CureVac</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11133605010200.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A empresa alemã, que tem parceria com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116410-carro-da-tesla-que-viaja-no-espaco-se-aproxima-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tesla</a>, desenvolveu uma vacina baseada em mRNA, mesma tecnologia usada pela Pfizer e a Moderna. Mas ao contrário das concorrentes, ela pode ser armazenada em qualquer geladeira, facilitando o transporte.O imunizante deve receber autorização para uso na Europa a partir de junho. E a companhia já está desenvolvendo outra versão do produto, em parceria com a GlaxoSmithKline, que protegeria contra diversas variantes do coronavírus.<h2>Novavax</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11133801917203.jpg" alt="(Fonte: Gavi/Reprodução)">(Fonte: Gavi/Reprodução)Os primeiros resultados do ensaio clínico realizado no Reino Unido pela farmacêutica americana mostraram 89,7% de eficácia contra a covid-19. Agora, a fabricante aguarda a finalização de um estudo maior nos EUA para solicitar a autorização de uso emergencial.<h2>Glaxo e Sanofi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11134039512204.jpg" alt="(Fonte: Forbes/Reprodução)">(Fonte: Forbes/Reprodução)Depois de resultados não muito bons em idosos, as duas farmacêuticas refizeram a fórmula usando DNA recombinante para uma vacina mais eficaz, que já apresentou melhorias. A expectativa é que as parceiras lancem o imunizante até o final do ano.<h2>Valneva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11134146201205.jpeg" alt="(Fonte: Japan Times/Reprodução)">(Fonte: Japan Times/Reprodução)A vacina francesa usa uma versão inativada do Sars-CoV-2 que pode oferecer bons resultados contra diferentes mutações do vírus. Ela já foi encomendada por alguns países europeus, devendo estar disponível em breve.<h2>Altimmune</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/11/11134353796206.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Outra representante da nova geração de vacinas contra covid-19 muita aguardada é a produzida pela Altimmune. Em vez de injeção, ela é aplicada em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118625-spray-nasal-pode-reduzir-severidade-de-sintomas-da-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">spray</a> diretamente no trato respiratório, o que aumentaria a sua eficácia, segundo a fabricante.</body>

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Conheça a nova geração de vacinas contra covid-19

Imagem de 6 técnicas que podem ajudar a melhorar nossa memória no megacurioso

Seja para lembrar de conteúdos que você estudou ou para evitar problemas na velhice, exercitar a memória sempre faz bem 

<head></head><body>Eu tenho um avô com Doença de Alzheimer, que já está naquela fase de esquecer das coisas, não reconhecer mais as pessoas e se sentir perdido no tempo ou espaço. Minha mãe, filha dele, se preocupa muito que ela ou eu possamos desenvolver a doença. Por isso, de vez em quando, ela convoca a família para <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116258-5-jogos-de-mesa-para-passar-o-tempo-lista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos</a> de baralho ou memória. "Para exercitar o cérebro", diz ela.Por isso, quando eu vi essa pauta sobre memória dando sopa no sistema dos redatores do <a href="https://www.megacurioso.com.br/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mega Curioso</a>, eu peguei sem pensar duas vezes. Será que a jogatina da minha mãe tem algum efeito positivo na nossa memória?&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05164703459272.jpg" alt="Fonte: Pexels">Fonte: PexelsAntes de responder a essa pergunta, é importante mencionar que ela errou na questão da hereditariedade: não é porque meu avô tem Alzheimer que nossa família tem mais chance de desenvolver a demência. Há um ligeiro aumento no risco, mas a doença não está ligada a fatores <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115966-quando-teremos-embrioes-humanos-com-genes-editados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genéticos</a>.&nbsp;Dito isso, a parte da jogatina está correta. Jogos que exigem raciocínio (como xadrez, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114222-kodak-lanca-quebra-cabeca-com-51-mil-pecas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quebra-cabeça</a> ou sudoku) são mesmo uma maneira bastante eficiente de exercitar o cérebro. Uma equipe de pesquisadores, liderada pela USP (Universidade de São Paulo) até criou um app, <a href="http://www.menteturbinada.com.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mente Turbinada</a>, com desafios que contribuem nesse sentido.Seja para lembrar dos conteúdos que você estuda ou para evitar problemas na velhice, é sempre bom estimular sua memória. Mas jogar não é a única técnica: nós preparamos essa lista abaixo para ajudar você. Confira!<h2>1. Valorize uma boa noite de sono</h2>Essa é uma das técnicas mais simples, porém mais ignoradas para exercitar a memória: dormir bem. É durante o sono que o nosso cérebro processa e organiza as informações que recebemos durante o dia. Há <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117740-como-o-sono-pode-auxiliar-na-ligacao-entre-a-memoria-e-as-emocoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diversos estudos</a> que demonstram a conexão entre o sono e a memória. Então, bons sonhos!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05164754241273.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: Unsplash<h2>2. Pratique exercícios e coma bem</h2>Essa é uma dica importante para quem precisa da memória para os estudos: parar por meia hora por dia para fazer exercícios pode ser mais benéfico do que continuar lendo de forma incansável. Além de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/114405-saiba-como-controlar-sua-ansiedade-na-quarentena-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diminuir a ansiedade</a>, as atividades físicas também ajudam na circulação — e o cérebro precisa de bastante sangue!&nbsp;Uma alimentação saudável, com variedade de vegetais, fibras e proteínas também é essencial para manter nosso organismo saudável e melhorar a memória.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05164829664275.jpg" alt="Fonte: Pexels">Fonte: Pexels<h2>3. Repita, repita e... repita!</h2>Revisar aquilo que você já aprendeu no dia seguinte e alguns dias depois é uma das técnicas mais conhecidas para memorizar informações. Afinal, ela funciona. Então, antes de aproveitar a aula de revisão para dormir ou mexer no celular, pense nisso.Conversar sobre as informações, fingir que está dando uma aula ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118596-6-figuras-historicas-que-mantiveram-um-diario-secreto-codificado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escrever tudo em um diário</a> são outras atividades que obrigam sua mente a acessar as mesmas coisas de novo, auxiliando na memorização.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05165010540277.jpg" alt="Fonte: Pexels">Fonte: Pexels<h2>4. Crie conexões entre as informações</h2>Você pode conectar as informações novas com aquilo que você já sabe, dando um contexto para o que aprendeu. Por exemplo: os conceitos de força e inércia da mecânica clássica podem ser aplicados aos esportes, quando um jogador de futebol chuta a bola ou alguém puxa pesos na musculação. Pense nisso, enquanto assiste a uma partida na televisão ou vai à academia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05165117010279.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: Unsplash<h2>5. Faça associações visuais e conexões estranhas</h2>Criar imagens na mente e associá-las aos conteúdos é uma ótima forma de lembrar das coisas. A memória espacial também pode ser utilizada nesse sentido, com o método de loci, também chamado de "palácio da memória". Em resumo, você cria um lugar na sua mente e distribui as informações nesse espaço, como móveis. Se você quer saber mais sobre essa técnica, para praticá-la, t<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117998-metodo-de-loci-tecnica-de-sherlock-holmes-realmente-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em uma matéria toda sobre ela.</a>Por fim, inventar conexões estranhas e engraçadas para as coisas que você que memorizar também é ótimo. Isso é especialmente recomendado para lembrar de pessoas que você conhece: faça uma associação bizarra com o nome dela ou imagine-a em alguma situação bem engraçada.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05165255027281.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: Unsplash<h2>6. Escreva, com papel e caneta</h2>O MegaCurioso publicou em outubro de 2020: "<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/116477-aprender-a-escrever-a-mao-desperta-a-criatividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprender a escrever à mão desperta a criatividade</a>". Usar papel e caneta para desenhar cada letrinha é uma atividade que exige muito mais do cérebro do que apertar teclas ou digitar no celular. Por isso, anotar as coisas é benéfico para a memória, mesmo que você não consulte as anotações.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/05/05165108010278.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: UnsplashAgora, com essas seis técnicas, minha mãe vai ter muitas outras atividades para exercitar a memória nos dias em que a gente não puder jogar com ela! Esperamos que essas dicas também ajudem você que está lendo.&nbsp;</body>

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6 técnicas que podem ajudar a melhorar nossa memória

Imagem de Doença rara faz com que que os dedos das pessoas fiquem azuis no megacurioso

A síndrome de Raynaud é causada pela falta de oxigenação das extremidades do corpo pela redução temporária do fluxo sanguíneo

<head></head><body>Uma condição médica rara, a princípio sem grandes consequências, consegue assustar muita gente: a mudança da cor dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44662-4-coisas-estranhas-sobre-nossas-maos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dedos das mãos</a> e dos pés para brancos ou azuis. Descrita como uma reação exagerada a estímulos de frio ou estresse, a chamada síndrome de Raynaud é um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112143-sangue-de-paciente-se-torna-azul-por-causa-de-medicamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cianose</a> (pele azulada) causada pela falta temporária de sangue nas extremidades do corpo. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08165534234024.jpg" alt="Fonte: Profpedia/Wikimedia Commons">Fonte: Profpedia/Wikimedia CommonsBatizada a partir do nome do médico que primeiro a descreveu, o francês Auguste Gabriel Maurice Raynaud, a síndrome responde à reação ao frio, diminuindo o fluxo sanguíneo para os pontos mais distantes do coração, para manter o calor. Para que isso seja possível, as pequenas artérias que levam sangue para esses lugares se contraem, fazendo com que as extremidades fiquem brancas ou azuis.Isso ocorre por <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/20150-se-o-sangue-e-vermelho-por-que-as-veias-sao-azuis-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">falta de oxigênio</a>, o gás que respiramos e que é transportado pela hemoglobina do sangue para as células de todos os órgãos e tecidos do nosso corpo. A manifestação do fenômeno de Raynaud dura geralmente em torno de 15 minutos, embora possa chegar a várias horas. Quando as artérias relaxam, a circulação volta ao normal.<h2>Manifestações, cura e prognóstico da síndrome</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08171425936026.jpg" alt="Fonte: Anastasia Nagornaya/Instagram/Reprodução">Fonte: Anastasia Nagornaya/Instagram/ReproduçãoAlém da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111742-por-que-costumava-se-dizer-que-os-nobres-tinham-sangue-azul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudança da cor da pele</a>, essas manifestações podem ser dolorosas algumas vezes, mas o que mais ocorre é só um formigamento na área afetada. Quando o sangue volta a fluir, os dedos ficam vermelhos e brilhantes, antes de retornarem à sua cor normal.O motivo pelo qual algumas pessoas (cerca de 4%) reagem de forma tão exagerada ao frio e ao estresse ainda é desconhecido pela Medicina, mas há consenso de que não existe cura para a síndrome. Independentemente da gravidade dos surtos, a diferença da coloração dos dedos quando a circulação sanguínea diminui é assustadora para os pacientes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/08/08171749614027.jpg" alt="Fonte: Rosy Nesbitt/Instagram/Reprodução">Fonte: Rosy Nesbitt/Instagram/ReproduçãoA princípio, as pessoas com a síndrome de Raynaud não sofrem nenhum impacto em sua qualidade de vida. Mas precisam ficar atentos, pois, em alguns casos raros e extremos, a redução do fluxo sanguíneo é tão intensa que pode causar danos, desde úlceras até a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117581-apos-cirurgia-plastica-atriz-revela-necrose-no-nariz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">necrose dos tecidos</a>, que devem então ser removidos cirurgicamente.</body>

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