Imagem de Loja de velas recebe avaliações negativas de clientes com covid-19 no megacurioso

Sem saber que estavam com covid-19, clientes reclamaram por não conseguirem sentir cheiro de velas perfumadas

A fabricante de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116365-velas-de-meio-aniversario-sao-tendencia-na-franca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">velas</a> perfumadas norte-americana Yankee Candle passou por alguns problemas durante a pandemia de covid-19. Após analisarem as estatísticas pela internet, o empreendimento notou uma grande queda nas avaliações positivas de seus produtos durante os últimos meses. 



Entretanto, o razão para o descontentamento da clientela é o que faz essa história ser intrigante. Sem saber que tinham sido infectadas pelo vírus SARS-CoV-2, muitas pessoas acabaram perdendo suas capacidades olfativas e, por um momento, pensaram terem sido enganadas pela loja de produtos aromatizantes.



<h2>Aumento de reclamações</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/18/18194707812157.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>



“Enquanto vejo várias pessoas dizendo que o aroma desta vela é bastante sutil, eu acredito que a minha tenha pouco ou absolutamente nenhum odor”, era o que dizia uma entre as tantas reclamações achadas na página oficial da Yankee Candle. “Ela teria mais utilidade sendo utilizada como uma lâmpada do que para trazer algum aroma para o meu quarto.”



Desde então, a empresa tem buscado algumas formas alternativas para conter o problema e ganhado a ajuda de alguns “defensores virtuais”. Na seção de comentários da loja, diversos internautas têm apontado os dedos uns para os outros dizendo coisas como “você tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117087-eua-comecam-vacinacao-em-massa-contra-a-covid-19.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">covid</a>, Karen!”.



Por fim, ainda não se sabe ao certo se o aumento das críticas tem causado um impacto negativo financeiro para o segmento de velas aromatizantes, mas o tópico virou trend nas redes sociais. Além da instabilidade financeira gerada em todos os setores pela pandemia, agora os empreendimentos de vela terão que encontrar uma maneira descontraída de lidar com a situação.



<h2>Estatísticas de avaliações</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/18/18194755719158.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>



Em sua página no twitter, a estudante de Harvard Kate Petrova decidiu se aprofundar nos números fornecidos pela página da Yankee Candle para comprovar o padrão anormal de reclamações durante os últimos meses. Conforme a pesquisa de Petrova, existe uma queda acentuada no número de avaliações positivas desde o início de 2020 — logo quando a pandemia teve início.



Apesar da correlação das informações não necessariamente significar um efeito de causa entre elas, existe uma boa probabilidade do sintoma de perda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45006-estudo-revela-que-elefantes-tem-olfato-mais-poderoso-do-reino-animal.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">olfato</a> causado pela doença ter sido um fator-chave para que mais pessoas decidissem se manifestar negativamente nas páginas da loja de velas perfumadas.



Ainda por cima, o efeito em cadeia se torna mais evidente quando as estatísticas entre velas aromatizantes e velas sem odor são colocadas em comparação. Desde o início da pandemia, os produtos sem cheiro não sofreram nenhum tipo de variação nas notas dadas pelos clientes.

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Loja de velas recebe avaliações negativas de clientes com covid-19

Imagem de 2 hospitais abandonados que guardam passados sombrios no megacurioso

Da instalação que recebeu as vítimas de Chernobyl ao complexo que tratou Adolf Hitler e os nazistas, estes hospitais abandonados são mais assustadore

O medo ou apenas puro desconforto em precisar ir a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114002-hospital-colonia-de-barbacena-o-holocausto-brasileiro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">hospital</a> é algo que muitas pessoas sentem, mesmo que o local esteja novo em folha e bem iluminado. Mas se tem algo que já rendeu muitas histórias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/85338-26-atores-que-fizeram-filmes-de-terror-mas-voce-nao-se-lembrava.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">terror</a> são instituições de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103871-20-coisas-legais-para-aprender-sobre-a-sua-saude.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">saúde</a> abandonadas, e separamos duas com passados tão macabros quanto suas paredes agora decadentes. Confira abaixo:



<h2>1. Hospital Abandonado de Chernobyl, Pripyat, Ucrânia</h2>



Em abril de 1986, um erro irreversível na usina nuclear de Chernobyl, iria se tornar o pior acidente do século 20, marcando a vida de diversas pessoas, causando 28 mortes por síndrome de radiação aguda e mais 14 por câncer nos próximos dez anos.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21161515142219.jpg" alt="(Fonte: The Chernobyl Gallery/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: The Chernobyl Gallery/Reprodução)</figcaption></figure>



Devido ao acobertamento na época, os impactos totais deste desastre para os órgãos de saúde da cidade e arredores nunca foram completamente conhecidos. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21161337839217.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



O Hospital Pripyat tinha capacidade total para 410 pacientes, e na fatídica manhã de 26 de abril daquele ano, ele foi tomado por mais de 100 bombeiros e trabalhadores da usina sofrendo as consequências da radiação enquanto tentavam conter o inferno que a instalação havia se tornado.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21161359449218.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



Depois que a remoção dos habitantes foi realizada com segurança, o prédio médico ficou abandonado, com seus corredores vazios servindo de memória para este momento sombrio. Seu porão, mesmo depois de 30 anos, ainda é fascinante para muitos, com roupas deixadas ali ainda emitindo altos níveis de radiação.



<h2>2. Beelitz-Heilstätten, Alemanha</h2>



Este complexo hospitalar com 60 prédios foi usado como uma área de tratamento nazista, mas nem sempre foi assim. Entre 1898 até 1930, ele serviu como um sanatório para doenças pulmonares, como a tuberculose, e foi transformado em uma clínica de guerra no começo da Primeira Guerra Mundial.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21164235416221.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



Atendendo incontáveis soldados alemães feridos de uma forma até então sem precedentes, o local foi frequentado inclusive por Adolf Hitler, que havia ficado temporariamente cego devido um ataque com gás mostarda das forças britânicas, além de uma lesão na perna.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21165227283226.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



Eventualmente, após assumir o poder, Hitler designou o Beelitz-Heilstätten como um hospital de campanha durante a Segunda Guerra, e isso só mudou quando a União Soviética tomou Berlim em 2 de maio de 1945, transformando o lugar em um centro de cuidados para os militares soviéticos pelos próximos 50 anos.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21165258690227.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



Atualmente, algumas áreas do complexo hospitalar são utilizadas para pesquisa neurológica e reabilitação de pacientes com doença de Parkinson, além de ter servido de cenário para o drama O Pianista, que fala sobre o Holocausto.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21165447707228.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Reprodução)</figcaption></figure>



O restante das construções, como o campo de tiro, salas de cirurgias e ala psiquiátrica estão abandonados, e para aqueles que desejarem conhecer a área, é preciso se contentar com uma visita guiada em um caminho pré-determinado.

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2 hospitais abandonados que guardam passados sombrios

Imagem de Ameba 'comedora de cérebro' se expande para o norte dos EUA no megacurioso

O aumento das ocorrências de infecção pela ameba Naegleria fowleri no norte dos Estados Unidos pode ser devido ao aquecimento global

Um novo estudo, feito por cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e publicado na última quarta-feira (16) na revista científica Emerging Infectious Diseases, fez um levantamento geográfico dos locais com água contaminada pela Naegleria fowleri, a ameba “<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116255-ameba-comedora-de-cerebro-mata-garoto-de-6-anos-em-cidade-do-texas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">comedora de cérebros</a>”, nos EUA.  



Analisados os casos registrados de 1978 a 2018 e relacionados a exposição recreativa à água, como nadar em lagos, lagoas, rios ou reservatórios, foram detectados 85 casos de N. fowleri, 74 deles apenas em estados do sul. Porém, verificou-se uma dispersão geográfica em direção ao norte, com uma evolução na latitude dos casos de cerca de 13,3 quilômetros por ano.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/18/18000736744026.jpg" alt="Fonte: CDC/Divulgação" /><figcaption>Locais de exposições recreativas à água relacionadas à PAM, EUA, 1978-2018 (Fonte: CDC/Divulgação)</figcaption></figure>



Por fim, os pesquisadores fizeram uma análise dos dados meteorológicos próximos às datas de ocorrências de mortes por N. fowleri, e concluíram que as temperaturas diárias nas duas semanas que antecederam cada caso eram maiores que as médias históricas desses locais.  



<h2>Quem é a ameba comedora de cérebros?</h2>



Segundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154878-caso-ameba-comedora-cerebro-alerta-autoridades-eua.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o estudo do CDC</a>, a N. fowleri é um organismo unicelular encontrado naturalmente em água doce de lagos ou rios, que pode infectar o cérebro humano, subindo pelo nariz. A infecção, conhecida como meningoencefalite amebiana primária (PAM na sigla em inglês), destrói o tecido cerebral do portador, e pode levar à morte.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/18/18001126138027.jpg" alt="Fonte: Visvesvara/CDC/Divulgaão" /><figcaption>Fonte: Visvesvara/CDC/Divulgaão</figcaption></figure>



Os cientistas acreditam que, como a N. fowleri se desenvolve em águas quentes, até 45º C, é possível que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/37030-aquecimento-global-amebas-comedoras-de-cerebro-proliferam-em-lagos-dos-eua.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">aquecimento global</a>, que coincide com um aumento no uso recreativo da água, como natação e esportes aquáticos, possa contribuir para uma alteração no perfil epidemiológico da PAM.



Saber quando e onde os casos de PAM ocorreram no país pode ajudar a prever as épocas mais perigosas para visitar piscinas naturais, conforme os autores. Contudo, por não haver testes rápidos para a N. fowleri na água, a única maneira de prevenir a infecção é evitar nadar em água doce quente, ou, se o fizer, jamais permitir que o líquido entre pelo nariz.

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Ameba 'comedora de cérebro' se expande para o norte dos EUA

Imagem de Covid-19: show com 500 pessoas é teste para avaliar contaminação no megacurioso

O show realizado na Sala Apolo serviu para os cientistas avaliarem de que forma a transmissão do vírus ocorre em eventos de pequeno porte

Na semana passada (12), rolou um tremendo show em Barcelona, na Espanha, que durou cinco horas e teve um público de 500 pessoas. A aglomeração não teve nenhum tipo de distanciamento social, e foi promovida por um grupo de cientistas para avaliar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115964-covid-19-quais-atividades-do-dia-a-dia-oferecem-mais-riscos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">nível de transmissão</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117030-quizmega-verdades-e-mentiras-sobre-a-vacina-contra-a-covid-19.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">covid-19</a> numa balada desse tipo, que teve até DJ’s e bandas de rock.



Realizada na Sala Apolo, um dos espaços mais badalados da Catalunha, a experiência serviu também para avaliar os testes, numa parceria do Hospital de Can Ruti e a organização Primavera Sound.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/17/17223547790007.jpg" alt="Fonte: Sala Apolo/Divulgação" /><figcaption>Fonte: Sala Apolo/Divulgação</figcaption></figure>



<h2>Metodologia da balada</h2>



Foram mil voluntários, que passaram inicialmente por um teste rápido. Entre aqueles que testaram negativo, 500 puderam entrar no evento, e os outros 500 constituíram o grupo de controle, e foram mandados para casa.



Para compensar a falta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116515-banda-usa-bolhas-gigantes-em-show-para-manter-o-distanciamento.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">distanciamento social</a>, as pessoas usaram máscaras e álcool em gel. Foi autorizado o consumo de uma dose de bebida por pessoa, em um andar separado.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/17/17223856229008.jpeg" alt="Fonte: Toni Albir/Epa/Reprodução" /><figcaption>Testes realizados antes da entrada do show (Fonte: Toni Albir/Epa/Reprodução)</figcaption></figure>



Em entrevista à Associated Press, o cientista responsável pelo estudo, Boris Revollo, explicou que a experiência não foi uma festa, mas um estudo científico, que pretende avaliar a segurança da realização futura de shows, congressos e eventos esportivos.



No próximo dia 19 de dezembro, os voluntários repetirão os testes, para conferir sua confiabilidade, e também entender quem poderia ter contagiado algum dos presentes.

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Covid-19: show com 500 pessoas é teste para avaliar contaminação

Imagem de Pesquisa revela que muitas pessoas preferem sentir dor a pensar demais no megacurioso

Atividades mentais podem ser vistas como bastante aversivas

Uma pesquisa publicada em novembro deste ano no periódico científico <a href="https://elifesciences.org/articles/59410?utm_source=twitter&utm_medium=social">eLife</a> constatou que, quando diante de uma situação em que é possível escolher entre sentir <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107076-como-o-analgesico-sabe-qual-lugar-do-seu-corpo-esta-doendo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">dor</a> física ou pensar demais, surpreendentemente muitas pessoas preferem a primeira alternativa.



Embora se saiba que o esforço mental pode ser bastante cansativo e visto até mesmo como aversivo, a equipe de especialistas canadenses queria descobrir até que ponto os seres humanos podem ir a fim de evitá-lo. Por esse motivo, foi inserido nos testes um novo elemento em relação a experimentos realizados anteriormente: a dor física.



Primeiramente, os pesquisadores avaliaram o nível de tolerância dos participantes à dor, por meio de um aparelho que esquenta até uma temperatura predefinida e se resfria rapidamente, de modo a não machucar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103761-20-fatos-curiosos-e-estranhos-relacionados-com-a-pele.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pele</a>. Nessa etapa, todos tiveram de indicar sua percepção quanto a diferentes temperaturas, em uma escala de 0 (nenhuma dor) a 100 (dor bastante intensa). 



Na sequência, foi apresentado um exercício de memória conhecido como n-back, que no experimento exibia uma série de letras em uma tela, em cinco níveis de dificuldade. Conforme cada letra aparecia, os participantes tinham de confirmar se a letra mostrada naquele instante era igual à anterior, e o grau de exigência aumentava de acordo com a quantidade de “telas” que precisavam ser memorizadas.



<h2>O que dói mais?</h2>



Depois das etapas iniciais, os pesquisadores misturaram cinco níveis de dor e cinco níveis de dificuldade na tarefa cognitiva, dando a cada participante a chance de escolher entre um e outro em diferentes pares combinatórios. 



Considerando todas as rodadas dos testes, as pessoas preferiram sentir dor em 28% das vezes — inclusive quando as opções eram dor mais intensa e nível mais alto do exercício de memória. “Em determinado ponto, se for preciso escolher entre os dois, é como decidir jogando Cara ou Coroa”, explica Todd Vogel, um dos autores do estudo. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/15/15183459260347.jpg" alt="Cores mais claras indicam maior percentual de aceitação da dor. (Fonte: eLife/Reprodução)" /><figcaption>Cores mais claras indicam uma porcentagem maior de aceitação do estímulo doloroso. (Fonte: eLife/Reprodução)</figcaption></figure>



Outro aspecto avaliado nos testes foi o tempo necessário para os participantes tomarem suas decisões em cada caso. De modo geral, a resposta era mais rápida quando a balança pendia para o desafio mental; no caso da opção por sentir dor, havia certa hesitação. 



Segundo os especialistas, certamente há muitas nuances dessa comparação que podem ainda ser investigadas com mais detalhes em outros estudos. Um dos caminhos seria mapear como as pessoas se sentem diante de diferentes tipos de desafios mentais, bem como os sentimentos gerados pelo fato de cometer erros — preocupação e ansiedade, por exemplo.

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Pesquisa revela que muitas pessoas preferem sentir dor a pensar demais

Imagem de Bobo Doll: o controverso experimento que avaliava a agressividade no megacurioso

Em 1960, o psicólogo Albert Bandura estimulou a violência em crianças para poder fazer seu estudo

Em 2015, houve uma grande repercussão no meio científico após um estudo levantado pela American Psychological Association (APA) determinar que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114603-estudo-mostra-efeitos-do-vicio-em-videogames-a-longo-prazo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">jogos de videogames violentos</a> podem induzir alteração de comportamento, causando perda de empatia e sensibilidade, aumentando agressividade e gerando violência. Ficou estabelecido que as pessoas que jogam tem maior probabilidade de desenvolverem esse comportamento durante interações sociais.



Isso tudo porque o estudo também poderia criar um paralelo com o impacto que os jogos têm no desenvolvimento da mente de uma criança. De um lado, existem pesquisadores que concordam que nenhum fator isolado pode fazer com que uma criança não violenta passe a agir de tal forma, enquanto do outro lado há a sugestão de que a forte exposição de crianças à mídia violenta combinada com fatores de risco (especialmente conflitos familiares) estão mais propensas a serem agressivas.



Na década de 1960, o influente psicólogo Albert Bandura queria exatamente analisar a probabilidade de crianças desenvolverem esse comportamento agressivo através de uma exposição direta, visto que elas tendem a reproduzir de maneira involuntária ou como descarga de emoções esse comportamento.



<h2>A peneira</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02210040536000.jpeg" alt="(Fonte: Art19/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Art19/Reprodução)</figcaption></figure>



Em 1961, através de um processo de recrutamento, Bandura encontrou 36 meninos e 36 meninas do jardim de infância da Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, com idades de 3 a 6 anos, para integrar seu experimento comportamental.



O psicólogo separou-os em três grupos experimentais de 24 crianças cada, sendo que cada um seria exposto a um modelo de adulto agressivo, outro com modelo não agressivo e outro não teria modelo adulto algum (chamado de “grupo de controle”).



Os grupos eram de sexos mistos para garantir que metade das crianças tivessem contato com um modelo de comportamento de seu próprio sexo e com o sexo oposto. Todas as crianças já haviam sido avaliadas por Bandura para que ele pudesse identificar e registrar os níveis de agressão existentes em cada uma, além de poder combinar os grupos igualmente para que não tivessem níveis médios de reação agressiva durante o procedimento.



<h2>O boneco da agressão</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02210218741001.jpg" alt="(Fonte: Tutorialspoint/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Tutorialspoint/Reprodução)</figcaption></figure>



Para que o comportamento de uma não influenciasse a outra, uma criança por vez foi conduzida até a uma sala de jogos onde havia vários brinquedos e atividades diferentes. Um adulto então entrava no aposento, sentava-se a uma mesa do outro lado da sala e começava a interagir com os mesmos brinquedos por um período de 10 minutos.



No canto da sala, havia um Bobo Doll, mais conhecido no Brasil como o boneco inflável João Bobo, que consiste em um boneco com fundo arredondado e um peso central no interior que volta à posição vertical sempre que é derrubado. Na versão não agressiva do experimento, o adulto brincava tranquilamente com os brinquedos e sequer olhava para o Bobo Doll. Na outra versão, porém o adulto atacava violentamente o boneco.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02210407383002.jpg" alt="(Fonte: Econet/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Econet/Reprodução)</figcaption></figure>



O modelo dava vários socos no nariz do boneco, pisava, dava marteladas na cabeça dele, jogava-o para o ar e o chutava pela sala. Além disso, o modelo também o agredia verbalmente com xingamentos e palavras de ordem como “chute-o!”.



Após serem expostas a condições diferentes, as crianças eram encaminhadas para uma sala com diversos brinquedos atraentes, como conjunto de bonecas, carros de bombeiro, aviões etc. Visando aumentar os níveis de frustração, depois de 2 minutos de brincadeira, elas foram informadas de que não podiam mais brincar com nenhum deles.



<h2>O efeito João Bobo</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02210636072003.png" alt="(Fonte: Personal Performance Solution/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Personal Performance Solution/Reprodução)</figcaption></figure>



E então, cada criança foi conduzida para o último cenário experimental que tinha brinquedos de “descarga de agressão”, como martelo, bola de corda com um rosto pintado, dardos e o Bobo Doll. Os objetos não agressivos eram o giz de cera, animais de plástico, bonecas, papel e caminhões de brinquedos.



Durante 20 minutos, as crianças brincaram enquanto os psicólogos analisaram o comportamento de cada uma delas através de um espelho falso. As crianças do grupo exposto às agressões do adulto apresentaram frustração reprimida na maneira como interagiram com os brinquedos. Depois de alguns minutos, elas passaram a descarregá-la no boneco inflável através de marteladas e gritos. O “grupo de controle” e “o grupo com modelo não agressivo” apresentaram menos comportamentos violentos. 



No final das contas, o experimento serviu para testar a “teoria da aprendizagem social”, afirmando que as crianças aprendem observando e imitando modelos adultos. Bandura também verificou, em outro teste com dois grupos de sexos iguais, que cada sexo está mais propenso a repetir o exemplo de comportamento do modelo do mesmo sexo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02210849090006.jpg" alt="(Fonte: The Odyssey Online/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: The Odyssey Online/Reprodução)</figcaption></figure>



Portanto, ficou definido que os meninos eram mais violentos do que as meninas. Ao total, houveram 270 reações agressivas de meninos, como gritos e ataques físicos ao boneco inflável, em comparação às 128 reações apresentadas pelas garotas.



Bandura foi muito repreendido devido às circunstâncias nas quais os testes foram realizados. Os críticos apontaram que ser violento com um boneco é muito diferente de exibir agressão contra um ser humano no cotidiano social, fora de um ambiente laboratorial controlado. Foi observado por eles que as crianças não estavam sendo motivadas a exibir agressividade, e sim apenas tentando agradar os adultos. Além disso, o estudo foi acusado de sofrer de viés de seleção, pois todos os participantes foram escolhidos a partir do mesmo background racial e socioeconômico.



Em geral, o experimento Bobo Doll foi classificado como antiético e até mesmo prejudicial a longo prazo, visto que Bandura não pode acompanhar o impacto que ele teve na vida das crianças. Os pesquisadores alegaram que, ao manipular as crianças para que elas se comportassem agressivamente durante os 3 anos em que o estudo foi feito, estava sendo essencialmente ensinado a elas a serem assim. 



No entanto, o procedimento de Bandura continua sendo um dos mais influentes e fundamentais estudos comportamentais do Behaviorismo.

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Bobo Doll: o controverso experimento que avaliava a agressividade

Imagem de EUA começam vacinação em massa contra a covid-19 no megacurioso

Primeiros a serem imunizados com a vacina da Pfizer serão profissionais de saúde

Em 145 centros de saúde dos EUA começou hoje a campanha de vacinação contra a covid-19, com a imunização dos profissionais de <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a>. O rosto da campanha é o de Sandra Lindsay, enfermeira da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Judaico de Long Island, nomeada como a primeira pessoa a ser vacinada em território americano. A aplicação aconteceu ao vivo, em rede nacional, com a presença do governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, por vídeo.



<figure class="mt-2"><a href="https://pictures.reuters.com/archive/HEALTH-CORONAVIRUS-VACCINES-RC23NK9TD83S.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/14/14135242364121.jpg" alt="." /></a></figure>



Durante a semana, o governo planeja distribuir quase três milhões de doses, recomendando que os profissionais de saúde na linha de frente do combate à pandemia sejam os primeiros a serem imunizados, seguidos pelos que trabalham em instituições de cuidados de longo prazo (a partir de 21 de dezembro serão vacinados residentes de lares de idosos e instalações de vida assistida). 



A vacina da Moderna deve receber também o registro de uso emergencial até o fim de semana. Segundo o governo americano, 20 milhões de pessoas deverão receber ao menos a primeira dose das vacinas aprovadas.



<h2>Compra sem ter como armazenar</h2>



A vacina da Pfizer já começou a ser aplicada no Reino Unido, e foi aprovada em Bahrein, Canadá, Arábia Saudita, México e Singapura.  



No Brasil, o imunizante feito com RNA foi praticamente descartado pela anunciada falta de infraestrutura para armazenar vacinas gênicas (que demandam temperaturas de -70 °C). Dias depois, o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que assinará uma carta de intenção para a compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. 



Segundo ele, seria possível começar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208035-imunizacao-covid-19-comecaria-janeiro-vacina-pfizer.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">campanha de imunização em dezembro</a> ou em janeiro, se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial do imunizante. 



Na sexta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu a Pazuello 48 horas de prazo para que sejam apresentadas as datas de cada etapa do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207679-entenda-vacinacao-covid-19-brasil.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">plano de vacinação contra a covid-19</a>, intimando também a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o pedido. 



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208248-eua-comecam-vacinacao-massa-covid-19.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208248-eua-comecam-vacinacao-massa-covid-19.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">EUA começam vacinação em massa contra a covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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EUA começam vacinação em massa contra a covid-19

Imagem de Butantan inicia a produção da vacina CoronaVac no Brasil no megacurioso

O instituto vinculado ao governo paulista afirma ter capacidade para entregar até 1 milhão de doses por dia

Nesta quinta-feira (10), o Instituto Butantan deu início à produção da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207448-coronavac-anvisa-emite-nota-uso-vacina-autorizacao.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">CoronaVac</a> no Brasil, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, vacina contra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208074-anvisa-autoriza-uso-emergencial-vacinas-covid-19.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">covid-19</a> que será utilizada para <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207879-vacinacao-covid-19-comeca-dia-25-janeiro-paulo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">imunizar a população do estado de São Paulo a partir de janeiro</a>. A meta é produzir até 1 milhão de doses diariamente.



“É um momento histórico que orgulha todos nós, brasileiros. O Butantan mais uma vez sai à frente e começa a produzir uma vacina que vai salvar milhões de brasileiros. Para fazer a quantidade que a urgência nos impõe, a fábrica que funcionava em escalas passará a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana”, comentou o governador de São Paulo João Doria, durante o anúncio oficial.



Para dar conta da demanda, a instituição vinculada ao governo paulista está ampliando a sua fábrica, onde já são feitas imunizações contra outras doenças. Além das reformas, ela receberá 120 funcionários extras, para reforçar a produção da vacina contra o novo <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronavírus</a>.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/10/10162556322259.jpg" alt="" /><figcaption>A CoronaVac é considerada uma das vacinas contra covid-19 mais seguras entre as testadas no Brasil</figcaption></figure>



O local conta com seis máquinas para o envase dos insumos recebidos da China, além de rotulagem e embalagem do produto. O primeiro lote terá 300 mil doses, mas a previsão é de entregar 40 milhões de doses até o fim de janeiro, com a ampliação da capacidade.



<h2>Ensaio clínico ainda não foi concluído</h2>



Apesar de iniciada a produção da CoronaVac no Brasil, a vacina chinesa ainda não concluiu a fase 3 de teste clínico, estágio em que é comprovada a eficácia do imunizante. Segundo o instituto, a documentação final do ensaio será enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/207952-flavio-dino-pede-stf-comprar-vacinas-aval-anvisa.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Anvisa</a>) até o próximo dia 15.



Mesmo sem a conclusão desta etapa, mais de 900 cidades de 12 estados já manifestaram interesse em adquirir a vacina, conforme Doria. Anteriormente, o governador havia dito que o Butantan pretende fornecer 4 milhões de doses para aplicação em profissionais de saúde de outras regiões do país, em janeiro.



Nas fases 1 e 2, a imunização apresentou segurança e capacidade de produzir resposta imune em 97% dos casos, em um prazo de até 28 dias após a aplicação, de acordo com os resultados publicados na revista científica Lancet, em novembro.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208087-butantan-inicia-producao-vacina-coronavac-brasil.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208087-butantan-inicia-producao-vacina-coronavac-brasil.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Butantan inicia a produção da vacina CoronaVac no Brasil</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Butantan inicia a produção da vacina CoronaVac no Brasil

Imagem de #QuizMega: Verdades e mentiras sobre a vacina contra a covid-19 no megacurioso

Teste se você sabe tudo sobre as vacinas que prometem acabar com a pandemia do coronavírus

Diversas vacinas t&ecirc;m sido desenvolvidas na tentativa de barrar a pandemia de covid-19 que vem assolando o planeta neste ano de 2020 e estamos cada vez mais perto de ter acesso a esse medicamento que promete, mesmo que lentamente, solucionar os problemas de sa&uacute;de relacionados ao coronav&iacute;rus.
Ainda assim, gra&ccedil;as &agrave; desinforma&ccedil;&atilde;o e ao compartilhamento desenfreado de fake news, muitas d&uacute;vidas pairam sobre as vacinas contra a covid-19 que j&aacute; est&atilde;o sendo, inclusive, aplicadas na popula&ccedil;&atilde;o de alguns poucos pa&iacute;ses. Voc&ecirc; est&aacute; por dentro do que a Ci&ecirc;ncia diz sobre esses medicamentos?
Teste o que voc&ecirc; sabe aqui no nosso #QuizMega e, em seguida, aqui mesmo, confira as explica&ccedil;&otilde;es e as fontes das informa&ccedil;&otilde;es utilizadas. E n&atilde;o vale ler antes de fazer o quiz porque tem spoiler, hein!

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<h2>1. A vacina contra a covid-19 pode alterar o DNA de quem tomar</h2>
Essa informa&ccedil;&atilde;o falsa tem como origem, provavelmente, as duas vacinas que usam a tecnologia de mRNA, sendo elas a da Pfizer/BioNTech e da Moderna/NIH. Em muitos casos, essa afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; acompanhada da estat&iacute;stica que diz que 75% dos volunt&aacute;rios do teste desse tipo vacinas experimentaram efeitos colaterais, o que tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; verdadeiro.
A tecnologia chamada messenger RNA usa pequenos peda&ccedil;os do c&oacute;digo gen&eacute;tico do coronav&iacute;rus para produzir o v&iacute;rus dentro do corpo humano. O sistema imunol&oacute;gico ent&atilde;o o reconhece e come&ccedil;a a produzir anticorpos para atac&aacute;-lo. A inser&ccedil;&atilde;o de RNA n&atilde;o altera nem modifica de forma alguma o DNA humano.
Apesar de nenhuma vacina que use a tecnologia mRNA ter sido usada em larga escala at&eacute; hoje, diversos estudos cient&iacute;ficos comprovaram que seu uso &eacute; seguro para os seres humanos. Nos testes da Moderna, por exemplo, registraram apenas eventos adversos leves em uma parcela m&iacute;nima dos volunt&aacute;rios, como fadiga, dor de cabe&ccedil;a, dor e vermelhid&atilde;o no local da aplica&ccedil;&atilde;o. Os experimentos da Pfizer demonstraram resultados muito semelhantes.
<h2>2. Assim que a vacina for aprovada, a vacina&ccedil;&atilde;o vai ser obrigat&oacute;ria</h2>
Diversas imagens na internet mostram supostos centros de sa&uacute;de realizando campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o na presen&ccedil;a de militares ou policiais, dando a entender que em certos lugares a vacina contra a covid-19 vai ser ministrada de maneira obrigat&oacute;ria.
Enquanto muitas dessas informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o forjadas para causar algum tipo de indigna&ccedil;&atilde;o ou revolta por parte de quem as recebe, ainda n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o nenhuma sobre algum lugar que tenha tornado a vacina&ccedil;&atilde;o contra covid-19 obrigat&oacute;ria, at&eacute; mesmo porque ainda mal se tem a vacina para ser aplicada.
Por enquanto, tudo indica que a ades&atilde;o a futuras campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o no Brasil aconte&ccedil;a em n&uacute;mero suficiente para que a imuniza&ccedil;&atilde;o seja eficaz. O atual presidente Jair Bolsonaro, inclusive, manifestou-se em diversos momentos como contr&aacute;rio &agrave; obrigatoriedade da vacina e esse &eacute;, de fato, o plano atual do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
Apesar disso, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) declarou nessa quarta-feira (09) para a BBC News que &ldquo;a vacina&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria pode ser uma op&ccedil;&atilde;o adotada por pa&iacute;ses com baixa ades&atilde;o espont&acirc;nea e n&iacute;veis &ldquo;inaceitavelmente altos&rdquo; de cont&aacute;gio pela doen&ccedil;a.
&ldquo;Em situa&ccedil;&otilde;es em que a ades&atilde;o volunt&aacute;ria &agrave; vacina &eacute; inadequada e as taxas de transmiss&atilde;o de covid-19 permanecem inaceitavelmente altas, &eacute; poss&iacute;vel que alguns pa&iacute;ses considerem a introdu&ccedil;&atilde;o de programas obrigat&oacute;rios com a finalidade de salvar vidas&rdquo;, disse o &oacute;rg&atilde;o. Esse, por&eacute;m, dificilmente deve ser o caso do Brasil.
<h2>3. Se voc&ecirc; j&aacute; teve covid-19, ainda assim &eacute; necess&aacute;rio tomar a vacina</h2>
&Eacute; muito dif&iacute;cil afirmar atualmente como nossa imunidade funciona em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19. Ainda n&atilde;o sabemos por quanto tempo nosso organismo fica protegido contra o coronav&iacute;rus de maneira natural &mdash; ou seja, por j&aacute; termos contra&iacute;do a doen&ccedil;a &mdash;, mas alguns estudos recentes j&aacute; indicam que isso n&atilde;o dura muito.
Justamente por isso, para garantir a sa&uacute;de tanto de que j&aacute; contraiu a doen&ccedil;a e precisa se imunizar adequadamente quanto da sociedade, para evitar novas ondas da pandemia, &eacute; importante que todas as pessoas adiram &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o assim que ela estiver dispon&iacute;vel.
<h2>4. Mesmo depois de me vacinar, ainda preciso usar m&aacute;scara</h2>
Uma coisa que &eacute; muito importante saber em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina contra a covid-19: seu efeito n&atilde;o &eacute; instant&acirc;neo. Em alguns casos, inclusive, s&atilde;o necess&aacute;rias duas doses com uma diferen&ccedil;a de dias entre elas, al&eacute;m de aguardar mais algumas semanas, para que a vacina de fato fa&ccedil;a efeito.
Sabendo disso, fica mais clara a necessidade de se continuar com todos os m&eacute;todos de preven&ccedil;&atilde;o contra o coronav&iacute;rus: o uso de m&aacute;scaras, a higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os e de objetos e superf&iacute;cies com os quais tivermos contato, o distanciamento social, entre outros.
Mesmo com a vacina pronta, aprovada e dispon&iacute;vel, ainda deve levar alguns meses para que as pessoas recebam o medicamento e mais um tempo para que fiquem devidamente imunizadas. S&oacute; assim, quando uma quantidade representativa da popula&ccedil;&atilde;o estiver protegida contra o v&iacute;rus, vamos atingir o que se chama de &ldquo;imunidade de rebanho&rdquo; e a doen&ccedil;a para de se espalhar como acontece agora.
Afinal, j&aacute; usamos m&aacute;scaras por tanto tempo, n&atilde;o custa nada usar mais um pouquinho ap&oacute;s a vacina, certo?
<h2>5. Depois de tomar a vacina, estarei imunizado para o resto da vida contra a covid-19</h2>
Assim como ainda n&atilde;o se sabe quanto tempo dura a imunidade natural, ou seja, aquela adquirida quando contra&iacute;mos a covid-19, tamb&eacute;m n&atilde;o se conhece a dura&ccedil;&atilde;o da prote&ccedil;&atilde;o fornecida pelas vacinas. Pode ser, inclusive, que vacina&ccedil;&otilde;es frequentes e regulares, como acontece com a da gripe comum, sejam necess&aacute;rias para que novas pandemias n&atilde;o aconte&ccedil;am.
O que os cientistas est&atilde;o achando at&eacute; o atual momento &eacute; que pode ser necess&aacute;rio aplicar uma dose de refor&ccedil;o da vacina a cada tantos anos, assim como acontece com a antitet&acirc;nica, para restabelecer a quantidade ideal de anticorpos que eventualmente tenha se reduzido com o passar do tempo.
<h2>6. Tomar a vacina vai fazer com que eu pegue covid-19</h2>
Considerando as principais vacinas contra a covid-19 que est&atilde;o em fase avan&ccedil;ada de testes, poucas utilizam a tecnologia cl&aacute;ssica, que aprendemos na escola, de inserir um v&iacute;rus &ldquo;enfraquecido&rdquo; no nosso organismo para estimular a a&ccedil;&atilde;o dos anticorpos. Uma delas, por&eacute;m, &eacute; a Coronavac, desenvolvida pela Sinovac e o Instuto Butantan, em S&atilde;o Paulo.
Como a ideia por tr&aacute;s de todas as vacinas &eacute; ensinar nosso sistema imunol&oacute;gico a enfrentar um v&iacute;rus, esse m&eacute;todo &eacute; bastante eficaz, mas n&atilde;o significa que vamos contrair a doen&ccedil;a na busca de ficarmos livres dela. O que &eacute; injetado no nosso corpo &eacute; uma vers&atilde;o chamada inativa do v&iacute;rus
<h2>7. Quem j&aacute; tomou a vacina contra gripe comum n&atilde;o precisa tomar a vacina contra covid-19</h2>
Uma coisa n&atilde;o tem nada a ver com a outra. Tudo bem, a gripe comum tem uma por&ccedil;&atilde;o de sintomas muitos parecidos ou at&eacute; iguais aos da covid-19, mas s&atilde;o doen&ccedil;as completamente diferentes causadas por v&iacute;rus bem distintos que, inclusive, podem infectar uma pessoa simultaneamente.
Portanto, continua sendo extremamente importante tomarmos a vacina contra a gripe comum justamente para evitar que tenhamos sintomas que possam ser confundidos com os da covid-19 e atrapalhar um diagn&oacute;stico que poderia ser simples. Se j&aacute; tomou a vacina contra a gripe, parab&eacute;ns, voc&ecirc; fez sua parte, mas infelizmente continua vulner&aacute;vel em rela&ccedil;&atilde;o ao coronav&iacute;rus.
<h2>8. Algumas vacinas contra covid-19 ser&atilde;o aplicadas em duas doses</h2>
Das v&aacute;rias vacinas em fase avan&ccedil;ada de testes, algumas v&atilde;o ser aplicadas em duas doses separadamente, distantes uma da outra alguns dias ou semanas, para que a imunidade seja atingida de maneira satisfat&oacute;ria. Ou seja, &eacute; realmente necess&aacute;rio tomar as duas doses para que seu sistema imunol&oacute;gico esteja apto a combater o coronav&iacute;rus; tomar s&oacute; uma n&atilde;o vai adiantar nada, nem &ldquo;funcionar pela metade&rdquo;.
Segundo William Moss, diretor executivo do Centro Internacional de Acesso a Vacinas da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica Bloomberg, de Johns Hopkins, &ldquo;n&atilde;o sabemos o que acontece tomando uma &uacute;nica dose. Certamente, n&atilde;o podemos esperar [que uma dose ir&aacute; conferir] o alto grau de prote&ccedil;&atilde;o que ambas as doses demonstraram nos ensaios cl&iacute;nicos de fase 3&rdquo;.

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#QuizMega: Verdades e mentiras sobre a vacina contra a covid-19

Imagem de Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista no megacurioso

O primeiro caso do superfungo no Brasil pode ter sido identificado em um hospital na Bahia

Na última segunda-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta sobre a possível chegada da Candida auris ao Brasil, superfungo que representa “uma grave ameaça à <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a> global”, conforme o órgão regulador. O primeiro caso positivo de pessoa infectada no país pode ter sido identificado em um paciente internado na UTI de um hospital na Bahia.



Descoberta em 2009 no Japão, a C. auris já foi detectada em pelo menos 30 países e gera preocupação por apresentar cepas resistentes às três classes de medicamentos antifúngicos, pela sua facilidade em se espalhar e por ser fatal em quase 40% dos casos.



Como estamos em plena pandemia do novo <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronavírus</a>, uma notícia como essa pode deixar a população ainda mais assustada. Porém, o superfungo não é tão ameaçador quanto a covid-19, de acordo com o infectologista e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Alessandro Comarú Pasqualotto.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/09/09132809803151.jpg" alt="" /><figcaption>A Candida auris foi identificada pela primeira vez em 2009</figcaption></figure>



Em entrevista à BBC, ele disse que a Candida auris não deve chegar ao ponto de infectar muitas pessoas como o Sars-CoV-2. Para o especialista, o fungo pode causar surtos em pequenos núcleos, ficando restrito a locais como ambientes hospitalares, por exemplo. Além disso, há poucos casos registrados globalmente desde a sua descoberta, cerca de 4,7 mil em 33 países, e apenas uma suspeita no Brasil.



<h2>A resistência do fungo é o maior perigo</h2>



Entre todos os “poderes” do superfungo, Pasqualotto acredita que a sua grande capacidade de resistir aos remédios é a mais preocupante, principalmente nos hospitais, pois isso reduz consideravelmente as opções de tratamento.



Ainda de acordo com o estudioso dos fungos do gênero Candida, a C. auris é um “evento adverso do progresso da humanidade”. Com o desenvolvimento de novos procedimentos médicos e a grande produção de antibióticos, têm surgido novos patógenos altamente resistentes a estes medicamentos, assim como aconteceu com o Staphylococcus aureus e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">penicilina</a>.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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