Imagem de Excesso de empatia pode afetar sua saúde mental no megacurioso

Ser demasiadamente empático com outras pessoas pode causar fadiga e esgotamento mental, levando a experimentar ansiedade e depressão

<head></head><body>Compartilhar as emoções de pessoas de quem gostamos é uma etapa importante das relações humanas. É o que chamamos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104532-mais-9-cenas-impactantes-que-descrevem-o-sentido-de-empatia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">empatia</a>. No entanto, pesquisas recentes demonstram que ser empático demais pode trazer graves impactos à vida, em especial à saúde mental.Saber lidar com as questões emocionais é um dos grandes desafios contemporâneos, que vê os índices de doenças como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122431-por-que-os-casos-de-depressao-estao-aumentando-tanto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depressão</a> crescerem na sociedade. As novas descobertas devem ser aliadas a derrubar o tabu que ainda recai sobre os cuidados com a saúde mental, em especial com homens.<h2>O que é empatia?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12170003554342.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)De modo amplo (e um tanto genérico), a empatia diz respeito a capacidade humana de se colocar na situação de outro indivíduo, de se identificar e sentir o mesmo que outra pessoa. Porém, é importante frisar que não há consenso entre cientistas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119771-6-funcoes-de-um-psicologo-que-voce-provavelmente-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicólogos</a> sobre este conceito.No entanto, um estudo publicado no ano de 2021 parece ser capaz de resolver este problema. Analisando a literatura publicada ao longo de 40 anos, concluíram que a melhor forma de definir a empatia seria centralizar em temas que envolvem compreender, sentir e compartilhar os sentimentos de outra pessoa, sem perder a diferença entre o eu e o outro.<h2>Quando ter empatia passa a fazer mal?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12170133210343.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Ter empatia é um fator decisivo para que os humanos sejam capazes de construir e manter relacionamentos. Ela é preponderante em nos fazer estabelecer conexões com outras pessoas de modo mais profundo. Contudo, esse compartilhamento de emoções envolve contágio emocional. Isto é, experimentamos as sensações de outras pessoas, positivas e negativas.Logo, o excesso de experimentações de emoções negativas pode levar ao desenvolvimento de sérios problemas de saúde mental. Isto porque no momento em que somos empáticos acabamos priorizando as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122423-5-dicas-para-lidar-com-as-emocoes-em-conversas-dificeis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emoções</a> de outras pessoas, o que pode desencadear processos como ansiedade e depressão. Psicólogos chamam de "fadiga da compaixão".Então, quando perdemos a capacidade de regulação emocional, de modular nossas emoções oriundas de outras pessoas, podemos nos machucar. Situações como estas podem nos tornar menos produtivos e menos úteis às pessoas que podem precisar de nossa ajuda. Também afetam nossa tomada de decisão moral, levando a que ajamos menos com a nossa razão.<h2>Como evitar ser afetado?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12165847085341.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)O primeiro passo é procurar identificar que você esteja se sentindo esgotado e sobrecarregado emocionalmente pela preocupação com outras pessoas. Dores de cabeça, sensação de desesperança, insônia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121286-fadiga-muscular-o-que-e-e-como-evita-la.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fadiga física</a> e mudanças no apetite também são sintomas associados com excesso de empatia.A melhor maneira de tomar medidas para evitar passar por isso é procurar treinar a regulação emocional para encontrar equilíbrio e preservar seu bem-estar. Identificar as causas da ansiedade é um passo importante. Para aliviar a mente, concentração e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/226718-7-melhores-apps-meditacao-android-ios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meditação</a> são eficazes. Estar atento à alimentação é importante para manter-se nutrido.Outras medidas eficazes envolvem a prática regular de exercícios, a busca de atividades de lazer, dormir bem e recorrer à terapia. Esse passo, tão carregado de tabus, é uma maneira excelente para ajudar a descobrir a fonte de angústias e determinar as melhores maneiras de tratá-la. Ter empatia é importante, mas manter a saúde mental é ainda mais.</body>

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Excesso de empatia pode afetar sua saúde mental

Imagem de Epidemia do riso de Tanganica: o estranho caso de histeria coletiva no megacurioso

O fenômeno foi tão arrebatador que causou tonturas, erupções cutâneas e até episódios de violência

<head></head><body>De julho a setembro de 1518, durante o Sacro Império Romano, mais de 400 habitantes de Estrasburgo, Alsácia, foram arrebatadas pela “<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37340-conheca-a-bizarra-historia-do-surto-que-fazia-as-pessoas-dancar-ate-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">praga da dança</a>”, uma espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120433-especialistas-acreditam-que-estamos-vivendo-uma-histeria-coletiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">histeria coletiva</a> incontrolável que fazia as pessoas dançarem sem parar.Estima-se que mais de 100 pessoas tenham morrido até a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118178-quais-sao-as-diferencas-entre-pandemia-epidemia-e-surto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epidemia</a> simplesmente acabar, algumas de exaustão, outras de fome ou alguma lesão grave. O bizarro e mortal evento ainda é um dos maiores mistérios científicos, após mais de 500 anos, exatamente porque ninguém consegue desvendar o motivo.Em 31 de janeiro de 1962, um trio de garotas estava na hora do recreio em uma escola no antigo estado de Tanganica, uma vila tanzaniana de Kashasha, quando começaram a rir sem parar.<h2>Rindo até chorar</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Arabia Weather&nbsp;" data-fonte-url="https://www.arabiaweather.com/en/content/the-epidemic-of-laughter-appeared-and-disappeared-mysteriously-and-it-is-still-a-mystery-that-has-puzzled-scientists"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/16/16170631634382.jpg" alt="(Fonte: Arabia Weather/Reprodução)">(Fonte: Arabia Weather/Reprodução)O que começou com três garotas, rapidamente afetou as 95 meninas do internato de 159 alunas, com idades entre 12 e 18 anos, até que alcançou mais de 1 mil pessoas, incluindo os pais dos alunos, se espalhando pela região de Tanganica e causando o fechamento temporário de 14 escolas.O ataque de risos durou entre 6 horas a duas semanas, se tornando ainda mais perturbador à medida que o tempo passava e as pessoas tentavam entender o que estava acontecendo. As vítimas da epidemia do riso começaram a manifestar tontura, problemas respiratórios, ataques de grito, choro incontrolável, erupções cutâneas, inquietação, flatulência extrema e descontrole físico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/16/16171029277391.jpg" alt="(Fonte: Naked History/Reprodução)">(Fonte: Naked History/Reprodução)O riso descontrolado provocou o desespero e terminou em violência. Incapazes de explicar o que estavam sentindo, as pessoas começaram a atacar os demais, desesperadas em tentar se fazer ouvir, mas frustrados por não conseguirem emitir nada além de risadas.Pouco mais de 1 ano após os relatos iniciais da epidemia do riso, os casos desapareceram tão misteriosamente quanto surgiram, e tudo voltou ao normal.<h2>O que aconteceu</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/16/16170922558387.jpg" alt="(Fonte: Listen Notes/Reprodução)">(Fonte: Listen Notes/Reprodução)Segundo o sociólogo e médico americano Robert Bartholomew, citado em uma matéria da BBC, casos de doença psicogênica de massa, mais conhecida como histeria coletiva, trata-se de uma reação ao estresse que leva uma superestimulação do sistema nervoso. “Pense nisso como um problema de software”, disse ele.O riso induzido pela ansiedade de uma estudante desencadeou um efeito em massa, engolindo as pessoas que se aproximavam da cena. A razão por trás da histeria em massa é pouco compreendida e não está listada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.No caso de Tanganica, o riso, que também pode demonstrar angústia, estimulado pela raiva ou tristeza, pode ter motivado o estresse crônico pelo qual a população sofria. O pesquisador Christian Hempelmann, da Texas A&amp;M Unviersity, descreveu que o incidente ocupa um caso de doença psicogênica ou sociogênica em massa muito comum em uma variedade de ambientes de alto estresse.No final das contas, acredita-se que as garotas possam ter reagido inconscientemente às expectativas repletas de incertezas impostas pela administração britânica da escola e sobre a independência da região, que aconteceu apenas um mês após o fenômeno em massa.&nbsp;</body>

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Epidemia do riso de Tanganica: o estranho caso de histeria coletiva

Imagem de Esportes de alta performance e os cuidados com a saúde mental no megacurioso

A prática de esportes de forma profissional e com alta demanda de desempenho físico e mental torna necessário o acompanhamento especializado

A pr&aacute;tica de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes" target="_blank" title="Esportes">esportes</a> &eacute; altamente indicada para a preven&ccedil;&atilde;o e tratamento de diversas doen&ccedil;as pelos seus in&uacute;meros benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, mas em alguns casos o esporte vem acompanhado de press&otilde;es por desempenho que podem prejudicar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119771-6-funcoes-de-um-psicologo-que-voce-provavelmente-nao-conhecia.htm" target="_blank" title="6 fun&ccedil;&otilde;es de um psic&oacute;logo que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o conhecia">sa&uacute;de mental dos atletas</a>.
Pensando nisso, resolvi me aprofundar nas t&eacute;cnicas usadas para melhorar o bem-estar mental dos atletas de alto rendimento e me deparei com dois principais tratamentos. Com base nas informa&ccedil;&otilde;es obtidas nessa pesquisa, escrevi o artigo &ldquo;O uso da psicologia e da psican&aacute;lise para alta performance esportiva&rdquo;, publicado pela Editora Atena na revista International Journal of Health Scienc.
Nele, apresento as press&otilde;es sofridas pelos atletas na busca de melhores resultados e no trato de emo&ccedil;&otilde;es que podem ser perigosas, como a culpa, a responsabiliza&ccedil;&atilde;o, necessidade de conviver em equipe, fama, les&otilde;es, exposi&ccedil;&atilde;o, dentre outras.
A psicologia pode auxiliar na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119591-como-funciona-o-exame-antidoping-e-quais-criterios-sao-avaliados.htm" target="_blank" title="Como funciona o exame antidoping e quais crit&eacute;rios s&atilde;o avaliados?">performance do atleta</a> por meio do estabelecimento de limites, exerc&iacute;cios respirat&oacute;rios, defini&ccedil;&atilde;o de objetivos e relaxamento, mas recentemente tem se utilizado a tecnologia como aliada. No entanto, ela n&atilde;o trata todas as necessidades do esportista, sendo necess&aacute;rio us&aacute;-la em conjunto com a psican&aacute;lise.
O uso da psican&aacute;lise para ganho esportivo ainda &eacute; um pouco controverso devido &agrave;s suas ra&iacute;zes te&oacute;ricas n&atilde;o focarem na adapta&ccedil;&atilde;o do indiv&iacute;duo aos padr&otilde;es de performance e rendimento estabelecidos pelos esportes, mas, apesar disso, a t&eacute;cnica pode trazer ganhos no contexto esportivo, ajudando a lidar com as altas exig&ecirc;ncias e lidar com a rigidez dos treinos.
Outro ponto bastante perigoso e muito comum na pr&aacute;tica desse tipo de esporte &eacute; a fixa&ccedil;&atilde;o pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/78112-4-maneiras-bem-divertidas-de-perder-peso.htm" target="_blank" title="4 maneiras bem divertidas de perder peso">supera&ccedil;&atilde;o dos limites</a>, essa busca incessante pela perfei&ccedil;&atilde;o, a necessidade de estar no topo do p&oacute;dio, os sacrif&iacute;cios sociais feitos em nome da produtividade podem contribuir para moldar uma personalidade narcisista.
A competitividade, a responsabilidade do sucesso, a press&atilde;o por resultados e a tentativa incessante de superar os seus limites est&atilde;o presentes na rotina de atletas de alto rendimento e n&atilde;o podem ser dissociadas, mas podem ser trabalhadas de uma maneira mais saud&aacute;vel com o devido acompanhamento especializado.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, &eacute; PhD em Neuroci&ecirc;ncias; mestre em Psicologia; P&oacute;s Graduado em neuropsicologia, entre outras p&oacute;s gradua&ccedil;&otilde;es; licenciado em Biologia e em Hist&oacute;ria, tecn&oacute;logo em antropologia, jornalista, especializado em programa&ccedil;&atilde;o Python, Intelig&ecirc;ncia Artificial e tem forma&ccedil;&atilde;o profissional em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, professor e investigador cientista na Universidad Santander.

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Esportes de alta performance e os cuidados com a saúde mental

Imagem de Por que algumas áreas da saúde não são parte do curso de Medicina? no megacurioso

Entenda como as práticas de saúde e seu ensinamento evoluíram com os anos

<head></head><body>Se hoje a área da saúde conta com uma gama de especializações que permitem a atuação nas mais diversas áreas, certamente não faltaram desafios para isso se concretizar. A medicina, por exemplo, é praticada há milênios, mas quando vemos como os cursos da área chegaram ao país, é possível ter uma noção de como esse avanço se deu de forma gradual.Ao longo da história, as profissões foram passando por mudanças até que pudéssemos chegar ao que temos hoje. Na idade média, por exemplo, a profissão mais comum na área médica era a do barbeiro-cirurgião. Além de cortar os cabelos e fazer a barba, ele atuava em pequenos procedimentos. Hoje essa ideia parece um tanto quanto estranha, não é mesmo?E não parava por aí, pois o médico também fazia <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120736-a-obsessao-da-medicina-do-seculo-xix-pelas-sanguessugas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangrias</a> em seus pacientes. A duvidosa prática terapêutica de aplicar sanguessugas em determinadas áreas do corpo foi adotada por séculos, perdurando até o início do século XX. No Brasil, o cenário não foi tão diferente assim e os barbeiros também trabalhavam como dentistas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/15/15090317519037.jpg" alt="Já imaginou ir ao barbeiro para arrancar um dente? (Fonte: Unsplash)">Já imaginou ir ao barbeiro para arrancar um dente? (Fonte: Unsplash)<h2>O avanço das profissões</h2>Apenas com o avanço das universidades que isso foi mudando. No Brasil, foi a chegada da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119895-a-conturbada-e-imunda-jornada-da-corte-portuguesa-para-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">família real portuguesa</a> ao país que contribuiu de forma decisiva para o surgimento dos cursos. Afinal, a mudança de endereço culminou com a vinda de aproximadamente 15 mil portugueses para terras brasileiras em 1808.A primeira faculdade de Medicina surgiu no país neste mesmo ano. Por meio de uma Carta Régia, o então príncipe regente Dom João autorizou a abertura da chamada Escola Cirúrgica, na Bahia, e alguns meses depois, da Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro.&nbsp;Ainda assim, o acesso ao ensino superior no Brasil era bastante restrito e os barbeiros não tinham condições de ingressar no curso. Outro ponto é que naquele momento ainda não existiam faculdades de odontologia sendo ofertadas, dificultando ainda mais o exercício da profissão por pessoas com instrução adequada.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/15/15090734429043.jpg" alt="A distinção entre as profissões de médico e barbeiro ganhou força ao longo do século XIX. (Fonte: Unsplash)">A distinção entre as profissões de médico e barbeiro ganhou força ao longo do século XIX. (Fonte: Unsplash)<h2>Um período de mudanças</h2>Um outro fato importante ocorreu em 1826: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120154-qual-a-relacao-de-dom-pedro-i-com-o-dia-do-professor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dom Pedro I</a> permitiu que os formados no curso da Academia Médico-Cirúrgica no Rio de Janeiro tivessem o diploma emitido após sua conclusão. O curso, de forma geral, seguiu sendo ofertado isoladamente até o surgimento das universidades pelo país.Em 1856, um decreto imperial permitiu que aqueles que desejassem atuar como dentistas fossem avaliados para ter o direito de exercer a profissão. O documento oficial chegava até mesmo a determinar quais conteúdos seriam cobrados na prova. O primeiro curso de odontologia, por sua vez, só surgiu em 1884 no Brasil.A conclusão dessa história é que aquela antiga fala, "o verdadeiro doutor deve ser um perito na cura de todas as moléstias", atribuída a Scribonius Largus, um médico da Roma Antiga, demorou bastante para perder efeito. Com o avanço da medicina e do acesso à educação, as especializações foram se segmentando, impossibilitando que hoje um profissional seja o responsável por avaliar e cuidar da saúde completa dos pacientes sozinho.</body>

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Por que algumas áreas da saúde não são parte do curso de Medicina?

Imagem de 8 testes vocacionais para ajudar na escolha da profissão no megacurioso

Se você está em dúvida sobre qual profissão seguir, estes 8 testes podem ajudar

<head></head><body>Quem está prestes a escolher a carreira que vai seguir e por qual <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118175-de-onde-vem-o-trote-universitario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curso universitário</a> vai optar costuma ter muita dúvida. Afinal, esta é uma decisão difícil, pois é preciso ponderar muitas coisas: quais são os seus próprios gostos, as ambições para o futuro, o mercado de trabalho de cada profissão, etc.Os conhecidos testes vocacionais prometer ajudar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122484-tabela-periodica-ilustrada-ajuda-estudantes-a-entenderem-quimica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudantes</a> com estas decisões. Para facilitar a vida de muitos, hoje há vários destes testes que estão disponíveis online. Neste texto, trazemos 8 testes prontos para você fazer.<h2>1. <a href="https://descomplica.com.br/faculdade/teste-vocacional/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Descomplica</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13194047031000.jpg" alt="(Fonte: Brazil Journal)">(Fonte: Brazil Journal)O site Descomplica traz um teste vocacional bem completo e com uma metodologia interessante. Você primeiro responde perguntas que ajudam a montar o seu perfil. Após esta primeira fase, o estudante escolhe palavras que mais o representam, o que o levará para as suas opções de <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/73036-mais-7-profissoes-inusitadas-para-voce-variar-o-seu-curriculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carreira</a>, em primeira e segunda opções.<h2>2. <a href="https://quecurso.com.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Que Curso</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13194508515001.jpg" alt="(Fonte: Que Curso)">(Fonte: Que Curso)A plataforma Que Curso traz um teste vocacional criado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119771-6-funcoes-de-um-psicologo-que-voce-provavelmente-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicólogos</a>. Segundo o site, ele foi gerado a partir de entrevistas com profissionais que estão satisfeitos em suas carreiras. Após isso, essas informações foram analisadas em relação às grades curriculares dos cursos universitários, oferecendo um resultado fidedigno à realidade.<h2>3. <a href="https://querobolsa.com.br/teste-vocacional-gratis" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quero Bolsa</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13195241953002.jpg" alt="(Fonte: Quero Bolsa)">(Fonte: Quero Bolsa)Já a plataforma Quero Bolsa promete oferecer um teste embasado em uma metodologia criada na Universidade de Harvard. Ele se baseia nas 9 <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242046-entenda-feito-teste-qi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligências</a> (lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal (ou cinestésica), interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencialista) identificadas pelo psicólogo Howard Gardner. A partir de algumas perguntas, o perfil do estudante é definido e ele recebe suas opções de carreira.<h2>4. <a href="https://www.neora.com.br/teste-vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neora</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13195621859003.jpg" alt="(Fonte: Neora)">(Fonte: Neora)No site Neora, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122669-3-tipos-de-testes-vocacionais-para-quem-deseja-encontrar-o-curso-ideal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teste vocacional</a> se baseia no autoconhecimento. O estudante seleciona palavras e frases que correspondem à sua reação em diversas situações, para assim identificar quais são as suas características e talentos. A ideia é traçar seu perfil de maneira a fazer uma escolha mais segura sobre a carreira.<h2>5. <a href="https://testevocacionalgratis.com.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teste Vocacional Grátis</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13200426817004.jpg" alt="(Fonte: Canal do Ensino)">(Fonte: Canal do Ensino)Neste teste, que dura menos que 10 minutos, o estudante responde 48 questões que lhe dá acesso a um mapa que aponta ao seu grau de afinidade com 6 áreas profissionais diferentes. As perguntas trazem uma escala sobre opções pessoais (opondo, em dois extremos, "gosto" e "não gosto") para que você preencha e identifique qual é o seu perfil.<h2>6. <a href="https://www.guiadacarreira.com.br/teste-vocacional/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guia da Carreira</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13201023527005.jpg" alt="(Fonte: Estácio)">(Fonte: Estácio)O teste do site Guia da Carreira foi criado pela orientadora profissional Thais Helena Lima a partir da Teoria das Escolhas Vocacionais de John Holland. Baseia-se também na autopercepção: você vai escolhendo nas perguntas as respostas com que mais se identifica, para então ter acesso à leitura sobre o seu perfil. O site também oferece instruções sobre cada profissão, apresenta a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118578-saiba-o-piso-salarial-de-10-profissoes-populares-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">média salarial</a>, a grade curricular dos cursos e outras informações úteis.<h2>7. <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/teste/vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Educa Mais Brasil</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13201458670006.jpg" alt="(Fonte: Educa Mais Brasil)">(Fonte: Educa Mais Brasil)O teste da plataforma Educa Mais Brasil também se baseia na Teoria das Inteligências Múltiplas, proposta pelo psicólogo educacional Howard Gardner. Ele promete ajudar também quem já escolheu a futura profissão, pois o direciona a atividades específicas que podem trazer uma boa visão do que o espera.<h2>8. <a href="https://orientu.com.br/teste-vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Orientu</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/13/13201907764009.jpg" alt="(Fonte: Inscrição)">(Fonte: Inscrição)A promessa do teste da Orientu é ser simples e intuitivo. As perguntas giram em torno de 4 eixos: quais são as matérias preferidas, as matérias que você não gosta, o que você gosta de fazer e quais são suas habilidades. A partir daí, o site oferece um perfil do estudante e dá acesso a informações sobre a área, a profissão e o mercado de trabalho.</body>

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8 testes vocacionais para ajudar na escolha da profissão

Imagem de Como a ativação de uma proteína pode desencadear o câncer no megacurioso

Estudo investigou a atuação de uma proteína específica que está presente em alguns tipos de tumores

<head></head><body>Se descobrir mais sobre as proteínas atuantes no desenvolvimento de câncer se configura como um desafio para os pesquisadores que se debruçam sobre o tema, agora eles já podem encontrar um novo caminho para explorar na busca da cura da doença.Um estudo publicado na Revista Life Science Alliance trouxe as descobertas que uma equipe de cientistas teve a partir da investigação sobre algumas das formas de câncer mais recorrentes: o câncer de pele, de pâncreas e o tumor cerebral infantil.O que chamou a atenção dos estudiosos da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, é a presença da proteína GLI1, ativa tanto na renovação celular quanto em várias espécies de tumores.O mecanismo da interação em que ela está envolvida, por sua vez, é bastante complexo: uma vez que a proteína GLI1 é ativada pela de sinalização Hedgehog (HH), um processo relacionado ao desenvolvimento de células embrionárias e de renovação dos tecidos, ela acaba ligada a uma outra proteína chamada SUFU, que a suprime e impede de ativar os genes das células.&nbsp;Entretanto, o enfraquecimento dessa ligação pode ocorrer em circunstâncias específicas e dá espaço para que a proteína GLI1 entre no núcleo das células e provoque o crescimento desordenado delas, aumentando a chance de um indivíduo apresentar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122193-novo-tratamento-consegue-curar-pacientes-com-cancer-de-colon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a>.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/15/15114852077124.jpg" alt="O objetivo da pesquisa é possibilitar avanços na compreensão do mecanismo em que a proteína GLI1 está envolvida. (Fonte: Unsplash)">O objetivo da pesquisa é possibilitar avanços na compreensão do mecanismo em que a proteína GLI1 está envolvida. (Fonte: Unsplash)<h2>A busca pela prevenção</h2>Outro ponto importante levantado nessa investigação é que várias mutações presentes na proteína SUFU foram detectadas em outros tipos de tumores em virtude da transcrição feita a partir da GLI1, reforçando o quanto o papel da interação entre essas partículas merece ser cuidadosamente analisado.A busca por formas de prevenir o surgimento dos tumores tem sido constante e a medicina tem conseguido obter avanços significativos nesse sentido. Hoje, temos como exemplo o fato de novas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119390-voce-sabe-como-surgiram-as-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinas</a> serem resultados destas conquistas.&nbsp;No caso das doenças provocadas por vírus, a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV, é capaz de prevenir a formação de câncer no colo do útero. O desafio, contudo, é o de reduzir a ocorrência de outros tipos de tumores de forma eficaz.Se essas descobertas sobre a atuação das <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/81257-proteina-ossea-e-capaz-de-queimar-gordura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">proteínas</a> presentes no câncer soam promissoras, é porque também abrem a possibilidade de desenvolver tratamentos menos invasivos para os pacientes futuramente.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:20.719Z

Como a ativação de uma proteína pode desencadear o câncer

Imagem de Filmes de terror: o poder terapêutico do medo na saúde mental no megacurioso

O gênero pode ter vários benefícios para a nossa saúde mental e nos ajuda a enfrentar situações estressantes

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109698-13-curiosidades-sobre-filmes-de-terror-famosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema de horror</a> nasceu quase junto com o pr&oacute;prio cinema. H&aacute; mais de um s&eacute;culo, diretores s&atilde;o respons&aacute;veis por causar os mais variados tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/69478-e-possivel-morrer-de-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medo</a> e terror nas pessoas ao redor do mundo. De Dr&aacute;cula a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109687-12-curiosidades-sobre-o-filme-o-exorcista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Exorcista</a> e de Sexta-feira 13 a O Chamado, o terror &eacute; um dos g&ecirc;neros que mais consegue mexer com os nossos sentimentos.
Mas por que n&oacute;s somos t&atilde;o fascinados em nos submetermos a isso? Embora cada um tenha sua pr&oacute;pria motiva&ccedil;&atilde;o, alguns estudos da psicologia sugerem que filmes de terror podem nos ajudar a enfrentar momentos de dificuldade.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120094-por-que-gostamos-tanto-da-sensacao-de-ver-filmes-de-terror.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que gostamos tanto da sensa&ccedil;&atilde;o de ver filmes de terror?</a>
<h2>O poder terap&ecirc;utico do terror</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05122118601074.jpg" alt="O Massacre da Serra El&eacute;trica (1974). (Fonte: Vortex/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O Massacre da Serra El&eacute;trica (1974). (Fonte: Vortex/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim como acontece atualmente com <a href="https://www.megacurioso.com.br/games/102077-games-violentos-nao-afetam-a-empatia-revela-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos violentos</a>, acreditava-se que os filmes pudessem estimular as pessoas a se tornarem, de alguma forma, nos vil&otilde;es que elas assistiam nos cinemas. Andrew Scahill, professor do departamento da Universidade do Colorado, lembra que essa era uma interpreta&ccedil;&atilde;o muito comum, mas que hoje j&aacute; foi superada. Ao contr&aacute;rio do que se imaginava, a influ&ecirc;ncia do horror pode ser muito positiva para n&oacute;s.
&ldquo;Parece contra-intuitivo, para qualquer imagem evolutiva da humanidade, que o terror possa nos ajudar de alguma forma&rdquo;, disse o professor. &ldquo;Hoje, temos o que chamamos de &lsquo;teoria da barriga de aluguel&rsquo;, que diz que filmes de terror nos permitem controlar nosso medo da morte, dando-nos uma experi&ecirc;ncia substituta. Nosso corpo est&aacute; nos dizendo que estamos em perigo, mas sabemos que estamos seguros nos assentos confort&aacute;veis do cinema. Permitir-se ter essas experi&ecirc;ncias em um ambiente seguro pode realmente ser um processo de terap&ecirc;utico&rdquo;, conclui Scahill.
<h2>Construindo resili&ecirc;ncia a cada grito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05122608898075.jpg" alt="Ring: O Chamado (1998). (Fonte: Kadokawa Shoten/Omega Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Ring: O Chamado (1998). (Fonte: Kadokawa Shoten/Omega Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A&nbsp;terapia de exposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;submete um paciente a uma situa&ccedil;&atilde;o estressante para ele. Como a pessoa &eacute; colocada em um ambiente controlado, &eacute; poss&iacute;vel reduzir o desconforto com o tempo. Kurt Oaklee, fundador da Oaklee Psychotherapy em San Francisco, acredita que filmes de terror oferecem uma experi&ecirc;ncia parecida.
&ldquo;[O horror] pode realmente nos ensinar como lidar melhor com o estresse do mundo real&rdquo;, disse Oaklee. &ldquo;Durante um filme estressante, estamos nos expondo intencionalmente a est&iacute;mulos produtores de ansiedade. Normalmente, n&atilde;o nos envolvemos nos mesmos mecanismos de enfrentamento prejudiciais que utilizamos na vida real. Essa pr&aacute;tica pode se traduzir em nos ajudar a gerenciar os estressores e medos do dia a dia&rdquo;.
Por&eacute;m, o pr&oacute;prio Oaklee destaca que pessoas com problemas de ansiedade ou com fobias espec&iacute;ficas podem reagir de maneira oposta. Como elas s&atilde;o mais sens&iacute;veis a certas situa&ccedil;&otilde;es, os filmes podem aumentar os sentimentos de estresse e p&acirc;nico.
Mesmo assim, &eacute; interessante observar como um g&ecirc;nero que nos perturbou longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas pode tamb&eacute;m ser uma resposta para lidar com as dificuldades do dia a dia. De acordo com o Business Insider, em maio de 2020, durante o auge da pandemia de covid-19, filmes digitais de terror tiveram um aumento de 194% em rela&ccedil;&atilde;o a maio anterior. Em um momento em que o mundo enfrentava seus pr&oacute;prios horrores, foi este g&ecirc;nero que ajudou muitas pessoas a lidarem com parte do problema.

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Filmes de terror: o poder terapêutico do medo na saúde mental

Imagem de 3 tipos de testes vocacionais para quem deseja encontrar o curso ideal no megacurioso

Não fique em dúvida sobre qual curso escolher!

<head></head><body>Nem sempre escolher a carreira se trata de uma decisão rápida. Afinal, não são raros os momentos em que nos vemos atraídos por mais de uma opção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118403-10-sites-para-fazer-cursos-online-gratuitos-com-certificado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curso</a> ou mesmo em dúvida sobre qual caminho seguir. E para ajudar na hora de fazer a escolha, existem os testes vocacionais. Mas por que confiar num teste online?Se responder a algumas perguntas parece simples demais para se chegar a alguma decisão, é importante lembrar que os testes são desenvolvidos por psicólogos e especialistas e feitos para promover uma reflexão mais ampla sobre a escolha do&nbsp;futuro profissional — &nbsp;já que nem sempre chegamos a refletir sobre certos detalhes sem um empurrãozinho.&nbsp;De forma geral, os testes são rápidos e podem ser concluídos em alguns minutos. Também é possível, em muitos casos, receber resultados mais detalhados por e-mail. Como existem diferentes abordagens, para auxiliar, vamos apresentar cada uma delas para você escolher por onde começar! Depois, é só reservar alguns minutos para realizar o teste sem distrações.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12151205481237.jpg" alt="Os testes vocacionais ajudam na hora da escolha do curso, reduzindo a ansiedade que volta e meia pode aparecer. (Fonte: Pexels)">Os testes vocacionais ajudam na hora da escolha do curso, reduzindo a ansiedade que volta e meia pode aparecer. (Fonte: Pexels)<h2>1. Teste de aptidão</h2>Este modelo segue por um caminho amplo. Além de promover o autoconhecimento, facilita na hora de ter uma visão sobre quais combinações de capacidades cada pessoa apresenta. Também há testes que seguem uma linha que avalia o interesse em determinadas atividades.No teste de inteligências múltiplas de Howard Gardner, psicólogo e professor de Harvard, por exemplo, as perguntas partem do pressuposto que existem 8 tipos de potencialidades. A partir disso, o objetivo é identificar quais delas se destacam mais no perfil de cada um.&nbsp;<ul><li><a href="https://descomplica.com.br/faculdade/teste-vocacional/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Descomplica</a></li><li><a href="https://querobolsa.com.br/teste-vocacional-gratis" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quero Bolsa</a></li><li><a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/teste/vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Educa Mais Brasil</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12152320496250.jpg" alt="Uma boa pesquisa sobre o curso é fundamental para uma realizar uma escolha mais consciente. (Fonte: Pexels)">Uma boa pesquisa sobre o curso é fundamental para uma realizar uma escolha mais consciente. (Fonte: Pexels)<h2>2. Teste de interesse</h2>Este teste é mais específico e avalia a compatibilidade com uma determinada formação, identificando afinidade com elementos da grade e mesmo o interesse por certas disciplinas e áreas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122444-6-dicas-cientificamente-comprovadas-para-estudar-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a>.&nbsp;Além de descobrir novas possibilidades de graduação, este tipo de teste também pode ajudar a tornar a decisão mais segura. Como as opções são atualizadas com todos os cursos ofertados, pode acontecer de se descobrir uma opção nova ou que nunca foi cogitada antes.&nbsp;<ul><li><a href="https://www.guiadacarreira.com.br/teste-vocacional/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guia da Carreira</a></li><li><a href="https://orientu.com.br/teste-vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Orientu</a></li><li><a href="https://www.pravaler.com.br/testes/teste-vocacional-online-gratis/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pra Valer</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12152639950259.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>3. Teste de comportamento</h2>Essa linha de questionamento segue uma abordagem interessante, identificando também as características e forma de pensar de cada um. Ou seja, ele se enquadra como uma espécie de teste comportamental, possibilitando que seja considerado o perfil pessoal e profissional.Desta forma, é possível avaliar se há uma maior preferência por um determinado grupo de atividades e sua a correlação com um curso que permita destacar os traços predominantes e os talentos de cada um.<ul><li><a href="https://www.neora.com.br/teste-vocacional" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neora</a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12153052012270.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>Pesquisa é fundamental</h2>Os testes são importantes para oferecer um direcionamento, mas é importante lembrar que eles não substituem a pesquisa sobre o curso e a instituição de ensino. Também é essencial trocar ideias com estudantes e profissionais da área, participar das feiras de profissões a aproveitar para tirar dúvidas mais específicas sobre o curso.Outro ponto interessante é que, como nossa personalidade pode mudar, o resultado dos testes poderá não ser o mesmo depois de um certo período. O importante é aproveitar todos os recursos disponíveis para escolher a melhor formação e investir numa boa <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">educação</a> com mais tranquilidade e segurança!</body>

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3 tipos de testes vocacionais para quem deseja encontrar o curso ideal

Imagem de O que Harry Harlow descobriu sobre o amor com os macacos? no megacurioso

O psicólogo Harry Harlow gerou bastante polêmica ao fazer experimentos com macacos rhesus que foram separados de suas mães

<head></head><body>O psicólogo americano Harry Harlow ficou conhecido por conta de seus experimentos: ele fazia alguns testes com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/59849-macacos-aprendem-a-se-reconhecer-em-espelhos-mostra-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos rhesus</a> para entender como os bebês desenvolvem conexões amorosas com suas mães. Para isso, ele criou experiências (que se tornaram bastante controversas) em que os pequenos filhotes de macacos interagiam com "mães" substitutas feitas de pano ou de arame.Nesta época, os cientistas ainda acreditavam que a conexão dos bebês com suas mães se dava pela necessidade de conseguir comida: seria, portante, um instinto de sobrevivência. Por conta disso, alguns psicólogos recomendavam aos pais que não "confortassem" muito os seus filhos para que eles não se tornassem dependentes.No entanto, os experimentos de Harlow revelaram outra coisa: quando os macaquinhos tinham que escolher entre uma mãe de arame com leite e uma mãe de pano sem leite, eles preferiam se agarrar à mãe de pano. Ele ainda provou que os bebês que viviam isolados dos pais não conseguiam desenvolver certas habilidades sociais.<h2>Quem foi Harry Harlow?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/04/04194553457381.jpg" alt="(Fonte: University of Wisconsin)">(Fonte: University of Wisconsin)Harry Harlow nasceu em 1905 no estado de Iowa, nos Estados Unidos. Ele era uma criança brilhante, porém entediada, que passou por algum sofrimento por conta da doença sofrida por seu irmão, Delmer — que, segundo ele escreveu em sua biografia, teria feito que sentisse falta do afeto materno.<div data-google-query-id="CKvIiOqHrvkCFVQN1AodJw4O_A">Harlow começou a estudar na Universidade de Stanford em 1924, onde cursou <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Psicologia</a>. Lá, foi aluno de mestres como Lewis Terman, o desenvolvedor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118090-nota-de-qi-define-inteligencia-veja-as-pessoas-mais-inteligentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teste de QI</a> Stanford-Binet. Quando se formou, em 1930, Harry Harlow conseguiu um emprego na Universidade de Winconsin, em Madison. Foi lá que ele começou seus experimentos com macacos rhesus.</div><h2>As experiências com macacos e suas mães&nbsp;</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Verywell Mind&nbsp;" data-fonte-url="https://www.verywellmind.com/thmb/ixvUv221ETcM_ghOVXncdlVWBYI=/2269x2269/smart/filters:no_upscale()/378550-001-cropped-56a793f45f9b58b7d0ebdb4f.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/04/04194746222382.jpg" alt="(Fonte: Verywell Mind)">(Fonte: Verywell Mind)Em 1957, Harry Harlow começaria um experimento com macacos rhesus que seria bastante polêmico, mas também o tornaria famoso. Muitos psicólogos da época — em especial, os behavioristas — viam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/101206-descubra-quais-sao-os-30-sinais-mais-comuns-de-que-alguem-gosta-de-voce.htm?f&amp;utm_source=facebook.com&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=thumb" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afeto</a> excessivo como perigoso para as crianças, pois elas se tornariam dependentes.&nbsp;Harlow quis explorar esta questão, e começou uma série de testes com macacos bebês em seu laboratório. Primeiramente, ele criou alguns filhotes de macaco em completo isolamento. O que ele observou é que, crescendo sozinhos, os macacos se machucavam e pareciam sempre perdidos. Eventualmente, um parava de comer e morria.Mas ele também notou que esses macacos se agarravam às fraldas de pano, o que os levou para outra fase do estudo: ele começou a colocar "mães" substitutas para os filhotes. Uma era de arame e outra, feita de pano.Às vezes, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119730-frustracao-de-mae-o-lado-da-gravidez-que-poucos-enxergam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mãe</a> de arame tinha uma mamadeira; às vezes, a mãe de pano. O que Harlow notou é que os bebês macacos passavam sempre mais tempo com a mãe de pano, mesmo quando ela não tinha leite. Eles podiam se aproximar da mãe de arame para mamar, mas logo voltavam para a de pano.Ele ainda notou que a mera presença da mãe deixou os bebês mais confiantes: eles eram capazes de explorar mais o território pelo simples fato de a mãe estar lá. Quando eram colocados em um lugar sem a mãe, os macacos gritavam e choravam de medo.<div data-google-query-id="CMW6odmbrvkCFXwuuQYdGPgIsQ">Ele também quis observar como a presença de pares (como irmãos) afetava os filhotes. Harlow descobriu que os macacos que cresceram com colegas e uma mãe interagiam muito facilmente com os outros. Os que só tinham a mãe também interagiam, só que levavam mais tempo. Por fim, macacos sem mãe nem colegas não tinham habilidades sociais.</div><h2>O legado dos estudos de Harry Harlow</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Madison.com&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.chicago2.vip.townnews.com/madison.com/content/tncms/assets/v3/editorial/a/88/a8880a26-bd12-561b-b090-9dbe207dd8e3/542dadda2a077.image.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/04/04200037457384.jpg" alt="(Fonte: Madison.com)">(Fonte: Madison.com)Estes estudos serviram para refutar uma certeza circulante entre os cientistas da época, de que o contato entre mãe e bebê não era importante. Para contrapor isso, Harlow desenvolveu um conceito que chamou de "conforto de contato": quando isso era oferecido aos filhotes (sejam macacos ou humanos), eles tendiam a crescer melhor e serem bem ajustados à sociedade.No entanto, alguns de seus experimentos foram refutados e considerados antiéticos. Ao separar os filhotes de macaco de suas mães, o psicólogo teria causado um dano irreparável a eles. Mas Harlow se defendeu dizendo que este recurso foi essencial para entender o funcionamento do <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42099-17-fatos-impressionantes-a-respeito-do-amor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amor</a>, uma das emoções mais poderosas que existem.Ele escreveu: "O amor é um estado maravilhoso, profundo, terno e recompensador. Por sua natureza íntima e pessoal, é considerado por alguns como um tema impróprio para pesquisas experimentais. Mas, quaisquer que sejam nossos sentimentos pessoais, nossa missão como psicólogos é analisar todas as facetas do comportamento humano e animal em suas variáveis componentes". </body>

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O que Harry Harlow descobriu sobre o amor com os macacos?

Imagem de Por que sentimos enjoo ao viajar de carro ou avião? no megacurioso

Quem sofre com enjoos pode utilizar alguns métodos para aliviar o desconforto

<head></head><body>Não conseguir usar o celular para trocar mensagens, ou assistir a vídeos, durante o trajeto dentro do ônibus ou do carro pode ser um tanto quanto desconfortável. Se você pertence ao grupo de pessoas que fica enjoado durante o deslocamento em meios de transporte, estamos aqui para te trazer algum consolo: você não está só!&nbsp;Mas, afinal de contas, o que poderia estar por trás disso? Uma refeição que não caiu bem? Excesso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118344-dormir-mal-engorda-3-mitos-e-verdades-sobre-o-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">noites mal dormidas</a>? A verdade que é existe um outro motivo responsável pelo incômodo. Segundo a National Geographic, a razão está na sua mente. Em geral, isso não significa que exista qualquer doença envolvida.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05163140856242.jpg" alt="Não existe regra: enquanto algumas pessoas ficam enjoadas durante viagens de carro, outras sentem desconforto em barcos. (Fonte: Unsplash)">Não existe regra: enquanto algumas pessoas ficam enjoadas durante viagens de carro, outras sentem desconforto em barcos. (Fonte: Unsplash)<h2>Resposta às ameaças</h2>O organismo reage dessa forma por acreditar que está sendo envenenado. E o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120815-6-mitos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-escuta-por-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> é o responsável por fazer essa leitura da realidade e lidar com o suposto perigo. Ter a percepção que o corpo está se deslocando em um meio de transporte mesmo enquanto permanece em repouso, sentado ou em pé no veículo, é o que causa essa confusão sensorial.&nbsp;E isso é tão sério que o cérebro entende que está ocorrendo a destruição de tecidos nervosos. A partir disso, os enjoos e mesmo a tontura podem ser o sinal de alerta emitido. Apesar de você saber que não há a menor chance disso estar ocorrendo, a mente processa milhares de informações recebidas o tempo todo e segue respondendo instintivamente a elas.&nbsp;Existem diversas regiões do corpo que estão, de alguma forma, ligadas à noção de movimento. Por isso, tanto no carro ou barco quanto no carrossel do parque de diversões ocorre a recepção de estímulos sensoriais que são contraditórios, causando essa confusão. Algumas pessoas chegam a vomitar devido à náusea persistente.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05161405528199.jpg" alt="Algumas pessoas se sentem enjoadas durante os voos, principalmente quando há turbulência. (Fonte: Unsplash)">Algumas pessoas se sentem enjoadas durante os voos, principalmente quando há turbulência. (Fonte: Unsplash)<h2>Lidando com o desconforto</h2>Temos algumas dicas simples que podem ser úteis para reduzir esse conflito entre os sentidos e aliviar os sintomas: observar o trajeto pela janela, fixando o olhar em algum ponto do horizonte, é uma boa medida. Evitar ler e utilizar dispositivos móveis também pode ser útil! E claro, não abusar de refeições mais pesadas antes de sair também reduz o desconforto.O importante é não recorrer a nenhum tratamento milagroso, como ficar de cabeça baixa ou tomar qualquer remédio sem antes consultar um médico. Também não há nenhuma comprovação científica de que cheirar limão possa ter qualquer utilidade nesse sentido, viu?Um fato curioso é que, apesar de soar estranho, esse mecanismo de defesa é bastante similar ao das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120586-por-que-temos-alergias-e-sera-elas-podem-sumir-sozinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reações alérgicas</a>, mostrando que nosso organismo está sempre atento aos sinais captados externamente para nos alertar e tentar nos proteger – mas às vezes acaba exagerando nisso.</body>

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