Imagem de "Tornados de mosquitos" assombram e preocupam cidade russa no megacurioso

Apesar de serem comuns durante o verão, os moradores da pequena vila não deixam de comparar os tornados a filmes de terror

<p>Aldeões da região de Kamchatsky Krai, na Rússia, estão reportando, em suas redes sociais e em veículos de imprensa, estranhos fatos que vêm ocorrendo no local. Segundo comunicado, enormes tornados de mosquitos estão dominando a cidade de Ust-Kamchatsk, sendo visíveis a olho nu e a uma certa distância e configurando cenas apavorantes que parecem ter sido retiradas de ficção científica e obras de terror.</p><p>Conhecido como "furacão do mosquito", o evento parece ser comum nas localidades da costa oeste russa, ocorrendo rigorosamente em todo verão, já que os insetos se adaptam a climas quentes e úmidos. Porém, o caso mais recente vem preocupando bastante a população local, que já está vendo o fenômeno durar por mais de 10 dias enquanto os tornados anteriores duravam entre três e quatro dias.</p><p>A justificativa mais plausível seria a anormalidade climática que o país vem vivenciando nas últimas semanas. Em média, a temperatura de verão na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115360-eua-acusam-russia-de-disparar-arma-antissatelites-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia</a> varia entre 15 ºC a 20 ºC, porém vem apresentando números que vão dos 20 ºC até os 25 ºC, atraindo significativamente uma maior quantidade de mosquitos e levando boa parte dos habitantes a se manter trancados em suas casas, mesmo sem impedir os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115161-mina-de-12-mil-anos-e-descoberta-sob-as-aguas-do-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insetos</a> de passarem pelas reentrâncias dos cômodos.</p><p style="text-align: center;"><iframe width="600" height="338" src="https://www.youtube.com/embed/xtZNOhGgH9Q" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>"Sempre tivemos um grande número de mosquitos aqui no verão e sempre teremos, mas há muitos deles este ano", comenta Maria Zubkova, moradora de Ust-Kamchatsk, cidade que abriga mais de 100 espécies de mosquitos. "Eles entram em cada rachadura e mesmo que haja redes nas janelas eles ainda conseguem passar."</p><h2>Preocupação além do visível</h2><p>Em suas casas, alguns moradores chegam a se sentir parcialmente seguros, porém os maiores danos serão sentidos pelo território, que verá sua movimentação e fluxo serem significativamente prejudicados pela presença massiva dos animais. Certamente, estradas e rodovias deverão ser temporariamente interditadas, já que veículos e pedestres tendem a ficar completamente cobertos pela massa de mosquitos.</p><p>Apesar do susto ao presenciar um fenômeno tão estranho, especialistas do "furacão do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114791-vila-onde-nao-ha-mosquitos-e-um-misterio-para-moradores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mosquito</a>" afirmam que não há necessidade de se assustar com as prováveis picadas que os insetos possam dar em quem estiver por perto dos tornados. O processo é apenas parte de um tradicional ritual de acasalamento dos insetos, onde enormes contingentes de machos se reúnem para disputar a fertilização.</p>

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'Tornados de mosquitos' assombram e preocupam cidade russa

Imagem de Estudo conclui que o fim do homem virá antes do fim das florestas no megacurioso

Estudo mostra que há 10% de chances de a humanidade sobreviver ao desmatamento desenfreado no planeta

<p>"N&atilde;o &eacute; realista imaginar que a sociedade humana s&oacute; seria afetada pelo desmatamento quando a &uacute;ltima &aacute;rvore fosse cortada.&rdquo; Essa declara&ccedil;&atilde;o fatalista resume a situa&ccedil;&atilde;o da civiliza&ccedil;&atilde;o humana, segundo um estudo que modelou as taxas atuais de crescimento populacional e desmatamento em rela&ccedil;&atilde;o ao consumo de recursos. O resultado da chance de a ra&ccedil;a humana entrar em colapso nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas &eacute; de 90%.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IESYMFtLIis" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>&ldquo;Do ponto de vista estat&iacute;stico, a probabilidade de nossa civiliza&ccedil;&atilde;o sobreviver a si mesma &eacute; inferior a 10%, no cen&aacute;rio mais otimista. Mantidas as taxas reais de crescimento populacional e de consumo de recursos, teremos apenas algumas d&eacute;cadas antes de um colapso irrevers&iacute;vel de nossa civiliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disseram, no estudo publicado pela revista <em>Nature Scientific Reports</em>, os f&iacute;sicos Gerardo Aquino, do Alan Turing Institute, e Mauro Bologna, da Universidad de Tarapac&aacute;.</p>
<p>Antes que a &uacute;ltima &aacute;rvore caia, sofreremos com o fim dos sistemas planet&aacute;rios que suportam a vida, a menor produ&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio, o esgotamento do solo, a quebra do ciclo da &aacute;gua e, principalmente, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153823-mundo-vive-onda-extincoes-massa-provocada-homem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o de animais</a> essenciais &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de comida (como as abelhas) &ndash; levando n&atilde;o apenas o homem, mas todas as cadeias alimentares abaixo dele &agrave; fome. Esse &eacute; o chamado &ldquo;ponto de n&atilde;o retorno&rdquo;, que &eacute; quando o processo n&atilde;o poder&aacute; mais ser revertido.</p>
<h2>Energia diretamente do Sol</h2>
<p>Segundo os pesquisadores, sem alterar os n&iacute;veis de crescimento e consumo populacional, s&oacute; evitar&iacute;amos a decad&ecirc;ncia da civiliza&ccedil;&atilde;o com a eleva&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o de energia a limites hoje inalcan&ccedil;&aacute;veis, atrav&eacute;s de um grau sem precedentes de desenvolvimento tecnol&oacute;gico &ndash; como a constru&ccedil;&atilde;o de uma esfera de Dyson, hipot&eacute;tica megaestrutura ao redor do Sol que absorveria e enviaria &agrave; Terra a energia produzida pela estrela.</p>
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/3SzY74f?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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<p>&ldquo;O consumo dos recursos naturais, em particular as florestas, est&aacute; em concorr&ecirc;ncia com o nosso n&iacute;vel tecnol&oacute;gico. A esfera de Dyson representa um valor energ&eacute;tico a ser produzido, por exemplo, via fus&atilde;o nuclear&rdquo;, disse Aquinos.</p>
<p>A equa&ccedil;&atilde;o que une progresso com aumento populacional e o uso da natureza &eacute;, segundo os pesquisadores, delicada. &ldquo;Um n&iacute;vel tecnol&oacute;gico mais alto leva ao aumento da popula&ccedil;&atilde;o e ao maior consumo florestal, mas tamb&eacute;m ao emprego mais eficaz de energia. Se f&ocirc;ssemos mais avan&ccedil;ados, poder&iacute;amos desenvolver solu&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas para evitar o colapso ecol&oacute;gico do nosso planeta ou mesmo reconstruir a civiliza&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o extraterrestre&rdquo;.</p>
<p>Como abandonar o planeta n&atilde;o &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel, os dois pesquisadores usaram seu modelo de intera&ccedil;&otilde;es entre o ser humano e as florestas, aplicando as taxas de crescimento populacional e de avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico, para medir as chances de a humanidade conseguir atravessar a crise ecol&oacute;gica via progresso. Assim eles chegaram aos 10% mencionado.</p>
<p>O modelo foi baseado em n&uacute;meros de hoje, sem avaliar probabilidades de mudan&ccedil;as e mostrando o que o futuro nos reserva se nada for feito: ele registra as tend&ecirc;ncias atuais e as extrapola no tempo.</p>
<h2>Tarde demais</h2>
<p>Enquanto estudos apontam que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155322-populacao-mundial-deve-encolher-fim-deste-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">popula&ccedil;&atilde;o mundial deve encolher at&eacute; 2100</a>, um relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Alimenta&ccedil;&atilde;o e Agricultura (FAO) mostrou que as taxas globais de desmatamento v&ecirc;m diminuindo nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.&nbsp;</p>
<p>N&atilde;o h&aacute; motivos para comemorar, por&eacute;m, segundo o projeto Global Forest Watch, a perda de floresta prim&aacute;ria foi 2,8% maior em 2019 do que em 2018 (abaixo, Porto Velho e Rond&ocirc;nia entre 1975 e 2014. Imagens: Reuters/Nacho Doce).</p>
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 66.6667%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/W8U5EBk?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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<p>Para os pesquisadores, &eacute; preciso &ldquo;redefinir a nossa sociedade para privilegiar o ecossistema acima do interesse individual do ser humano e, eventualmente, de acordo com as necessidades da comunidade.&rdquo;</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155788-estudo-conclui-fim-homem-vira-do-fim-florestas.htm">Estudo conclui que o fim do homem virá antes do fim das florestas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Estudo conclui que o fim do homem virá antes do fim das florestas

Imagem de Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90% no megacurioso

Só uma mudança radical e imediata no comportamento da sociedade poderia evitar um colapso.

<head></head><body><p>De acordo com um estudo realizado por físicos do Instituto Alan Turing, no Reino Unido, e da Universidade Tarapacá, no Chile, a sociedade poderá entrar em um colapso total e irreversível, deixando de existir da forma como a conhecemos hoje, dentro de 20 a 40 anos. A pesquisa foi publicada na Scientific Reports no dia 6 de maio.</p><h2>Desmatamento seria principal razão para crise</h2><p>Segundo os cientistas, se a taxa atual de desmatamento se mantiver nos próximos anos, todas as florestas do planeta desaparecerão dentro de 100 a 200 anos.</p><p>É importante lembrar que a taxa global de desmatamento diminuiu nos últimos anos. Porém, a perda líquida de área florestal total é tão considerável, que o reflorestamento não surtiria o efeito desejado, no tempo necessário. Esse fenômeno deve ocorrer, pois as árvores recém-plantadas não têm o mesmo impacto para o meio ambiente que as árvores mais antigas.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pixabay&nbsp;" data-fonte-url="https://pixabay.com/pt/photos/macaco-bebe-incendio-florestal-medo-4273153/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/29/29140603387605.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução"><span class="desc">Fonte: Pixabay/Reprodução</span></span></p><p>Os cientistas modelaram o nosso futuro com base nas atuais taxas de desmatamento, consumo de recursos e crescimento populacional, e suas projeções mais otimistas sugeriram que há 90% de chances de haver um colapso social global de enorme proporção em no máximo quatro décadas.</p><p>Os físicos explicaram que a humanidade tende a acreditar que só sentirá os efeitos da devastação dos ecossistemas apenas quando a última árvore for derrubada. No entanto, crises sociais globais deverão se iniciar bem antes disso, e o reflorestamento não poderá reverter, de forma instantânea, estragos que serão causados por décadas e décadas de desmatamento.</p><p>Dessa forma, por mais recursos tecnológicos que tenhamos, o colapso será irreversível, uma vez que não poderemos acelerar a ação da natureza.</p><h2>Mudança radical na sociedade</h2><p>Na opinião dos cientistas, só uma mudança radical e imediata no comportamento da sociedade poderia evitar um colapso.</p><p>Eles sugeriram um modelo de sociedade que “privilegie o interesse do ecossistema acima do interesse individual de seus componentes e, eventualmente, esteja de acordo com o interesse comum da comunidade”.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155678-chances-colapso-social-irreversivel-dentro-40-anos-90.htm">Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90%</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Chances de um colapso social irreversível dentro 40 anos é de 90%

Imagem de Pandemia silencia o planeta e cientistas ouvem a Terra no megacurioso

Segundo pesquisa, ruído produzido pelo homem caiu 50%

<p>O ser humano &eacute; barulhento, e isso ficou evidente quando uma pesquisa, liderada pelo&nbsp;Observat&oacute;rio Real da B&eacute;lgica envolvendo seis institui&ccedil;&otilde;es, conseguiu determinar o quanto o mundo ficou silencioso entre mar&ccedil;o e maio de 2020: as vibra&ccedil;&otilde;es emitidas pela vida humana ca&iacute;ram, em m&eacute;dia, 50% no per&iacute;odo em que o <a href="http://www.tecmundo.com,br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a> for&ccedil;ou um ter&ccedil;o da popula&ccedil;&atilde;o mundial a se isolar.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/v9YwxKRel9E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>"Esse &eacute; o per&iacute;odo silencioso mais longo e mais pronunciado do ru&iacute;do s&iacute;smico j&aacute; registrado desde que come&ccedil;amos a monitorar a Terra via redes de sism&ocirc;metros. Nosso estudo destaca o quanto as atividades humanas afetam a Terra e pode nos permitir ver o que diferencia o ru&iacute;do humano do natural", explicou o ge&oacute;grafo e sism&oacute;grafo Stephen Hicks, da Imperial College London, um dos coautores do estudo.</p>
<p>N&atilde;o somente terremotos sacodem a superf&iacute;cie da Terra como tamb&eacute;m a &aacute;gua correndo dos rios para o mar ou milhares de torcedores pulando nas arquibancadas de um est&aacute;dio de futebol &mdash; os seres humanos s&atilde;o a terceira maior fonte de ru&iacute;do captado por sism&oacute;grafos, abafando a atividade s&iacute;smica natural.</p>
<h2>Sil&ecirc;ncio para escutar a Terra</h2>
<p>Ao se iniciar o per&iacute;odo de quarentena em boa parte do mundo, as ruas desertas, o com&eacute;rcio fechado, os est&aacute;dios vazios e o transporte urbano parado com as cidades silenciadas pela pandemia representaram uma oportunidade &uacute;nica para os pesquisadores ouvirem o ru&iacute;do s&iacute;smico.</p>
<p>Os sons do planeta foram captados n&atilde;o apenas por 268 esta&ccedil;&otilde;es de monitoramento s&iacute;smico em 117 pa&iacute;ses, equipadas com sism&oacute;grafos alojados em institui&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas e respons&aacute;veis por 60% dos dados coletados, como tamb&eacute;m pelos chamados "cientistas cidad&atilde;os", usando Raspberry Shakes, que s&atilde;o sism&oacute;grafos pessoais constru&iacute;dos e usados por entusiastas. Vieram deles os 40% restantes das informa&ccedil;&otilde;es para a pesquisa, que reuniu quase uma centena de cientistas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Imperial College London/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.imperial.ac.uk/news/200454/covid-19-lockdown-causes-50-global-reduction/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/26/26023653525003.jpg" alt="Os sism&oacute;grafos Raspberry Shakes, respons&aacute;veis por 40% dos dados coletados." /><span class="desc">Os sism&oacute;grafos Raspberry Shakes, respons&aacute;veis por 40% dos dados coletados.</span></span></p>
<p>Os dados s&iacute;smicos consolidados pela an&aacute;lise das amostras de 185 esta&ccedil;&otilde;es indicaram redu&ccedil;&otilde;es significativas de ru&iacute;do em compara&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo antes das medidas de isolamento social. A queda se mostrou como uma onda, come&ccedil;ando na China, em janeiro, e rumando primeiro em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Europa e depois para o restante do mundo, seguindo o avan&ccedil;o do Sars-CoV-2.</p>
<h2>Metr&oacute;poles desertas</h2>
<p>Grandes centros urbanos, como Singapura e Nova York (EUA), mostraram maior queda nas vibra&ccedil;&otilde;es usualmente registradas, mas tamb&eacute;m em &aacute;reas escassamente povoadas, como a cidade de Rundu, na Nam&iacute;bia, ou a alem&atilde; Floresta Negra.</p>
<p>Enquanto os sism&oacute;grafos de institui&ccedil;&otilde;es de pesquisa captaram os ru&iacute;dos em grandes &aacute;reas, os aparelhos de particulares foram respons&aacute;veis pelos dados locais, desde a Cornualha, no Reino Unido, a Boston, nos EUA. Distritos escolares mostraram queda 20% maior do que a registrada durante as f&eacute;rias de inverno no hemisf&eacute;rio norte &mdash; destinos tur&iacute;sticos, como Barbados, revelaram diminui&ccedil;&atilde;o de 50% do ru&iacute;do s&iacute;smico.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Imperial College London/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.imperial.ac.uk/news/200454/covid-19-lockdown-causes-50-global-reduction/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/26/26024606607004.jpg" alt="No mapa, &eacute; poss&iacute;vel ver as &aacute;reas onde houve queda de ru&iacute;do antropog&ecirc;nio (quadrados vermelhos) de onde n&atilde;o houve (quadrados azuis)." /><span class="desc">No mapa, &eacute; poss&iacute;vel ver as &aacute;reas onde houve queda de ru&iacute;do antropog&ecirc;nico (quadrados vermelhos) e onde n&atilde;o houve (quadrados azuis).</span></span></p>
<p>Essa queda do barulho antropog&ecirc;nico (causado pelo ser humano) possibilitou n&atilde;o apenas medir o quanto nossa esp&eacute;cie gera de polui&ccedil;&atilde;o sonora como tamb&eacute;m ouvir os sinais de terremotos anteriormente ocultos em alertas que a Terra d&aacute; sobre desastres naturais.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/QuickTemptingDeer-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/QuickTemptingDeer-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>"Com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o e da urbaniza&ccedil;&atilde;o, mais pessoas viver&atilde;o em &aacute;reas geologicamente perigosas; &eacute; preciso saber isolar o ru&iacute;do antropog&ecirc;nico ao monitorarmos os movimentos do solo", explicou o sismologista Thomas Lecocq, do Observat&oacute;rio Real da B&eacute;lgica, principal autor do trabalho.</p>
<h2>Trabalhando de casa</h2>
<p>O estudo em si foi um produto da pandemia: enquanto escrevia um c&oacute;digo para separar o ru&iacute;do s&iacute;smico do antropog&ecirc;nico, Lecocq come&ccedil;ou a trocar mensagens no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> com alguns colegas que&nbsp; rapidamente se organizaram, primeiro em grupos no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Whatsapp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp</a> e depois no Slack, e passaram a compartilhar informa&ccedil;&otilde;es e consolidar os dados coletados em tempo recorde.</p>
<p>"N&atilde;o &eacute; todo dia que voc&ecirc; publica resultados depois de menos de 4 meses de trabalho. Agora, podemos estudar as rela&ccedil;&otilde;es entre a atividade humana e a sismologia e entender o que gera ru&iacute;do em determinado momento: se a Terra ou os seres humanos", disse o sism&oacute;grafo da Universidade Nacional Aut&ocirc;noma do M&eacute;xico Raphael De Plaen, coautor do artigo.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155579-pandemia-silencia-planeta-cientistas-ouvem-terra.htm">Pandemia silencia o planeta e cientistas ouvem a Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Pandemia silencia o planeta e cientistas ouvem a Terra

Imagem de Vazamento de metano no mar da Antártica pode afetar meio ambiente no megacurioso

A descoberta do vazamento levanta a possibilidade de outras regiões da Antártica apresentarem o mesmo fenômeno. 

<p>Cientistas descobriram um vazamento subaquático de metano na Antártica que pode ser bastante prejudicial para o clima da região. O estudo foi publicado no <em>Proceedings of the Royal Society B</em>.</p><p>Casos semelhantes já haviam sido encontrados em outros lugares do mundo, mas a diferença era que micróbios conseguiam controlar os vazamentos ao devorarem o gás antes que ele pudesse chegar à atmosfera.&nbsp;</p><p>No caso da Antártica, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113547-antigos-microbios-podem-ser-a-chave-para-salvar-cidades-costeiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micróbios</a> comedores de metano demoraram cinco anos para responder ao vazamento e ainda não consumiram todo o gás.&nbsp;</p><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/25/25194058576165.jpg" alt="A "><figcaption style="text-align: center;">A "manta" que serve como indício do vazamento. (Fonte: Andrew Thurber)</figcaption></figure><p>"O atraso [no consumo do gás metano] é a descoberta mais importante. Isso não é uma boa notícia" disse o ecologista marinho Andrew Turber, o principal autor do estudo, ao jornal <em>The Guardian</em>.&nbsp;</p><p>A preocupação dos cientistas é de que o vazamento subaquático provavelmente enviou gás <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/109446-esieh-lake-um-lago-que-cospe-metano-e-no-qual-voce-pode-atear-fogo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metano</a> para a atmosfera nos anos em que não foi impedido pelas bactérias.</p><p><br></p><h2>Como ocorreu a descoberta?</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/25/25194252936166.jpg" alt="Levou cinco anos para os micróbios chegarem ao vazamento. (Fonte: Andrew Turber)"><figcaption style="text-align: center;">Levou cinco anos para os micróbios chegarem ao vazamento. (Fonte: Andrew Turber)</figcaption></figure><p>Em 2011, mergulhadores descobriram o vazamento a uma distância de 10 metros abaixo do Mar de Ross, no sul da Antártica. Quando os pesquisadores foram ao local depois, encontraram fortes indícios de metano revelados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/21825-video-mostra-a-danca-dos-micro-organismos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">micro-organismos</a> — simbióticos com os micróbios comedores de metano — que formavam "mantas" brancas no fundo do mar. &nbsp;</p><p>A análise dos sedimentos coletados comprovou que o gás estava escapando do fundo do mar. Após cinco anos, os cientistas retornaram ao local e constataram que o metano continuava fluindo.</p><p><br></p><h2>A importância para o meio ambiente</h2><p>A descoberta comprova que quantidades consideráveis do gás estavam sendo emitidas na atmosfera acima do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mar de Ross</a> há anos. De forma isolada, esse vazamento não vai afetar a escala climática.&nbsp;</p><p>No entanto, o caso levanta a possibilidade de que mais vazamentos possam estar acontecendo sem que ninguém se dê conta. E o mais preocupante é que as águas do continente sul podem conter até 25% do metano marinho do planeta.&nbsp;</p><p>De acordo com os pesquisadores, o lado positivo é que o vazamento forneceu um laboratório natural para novas pesquisas sobre o assunto.&nbsp;</p><p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/aWlfJ0gmMhs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p>

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Vazamento de metano no mar da Antártica pode afetar meio ambiente

Imagem de Coronavírus: animais sofrem com descarte incorreto de máscaras no megacurioso

Luvas de látex e outros itens de proteção podem prejudicar a vida dos animais caso não haja um descarte correto

<head></head><body><p dir="ltr">A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), no Reino Unido, vem alertando a sociedade com relação ao descarte de itens de proteção individual e como pode estar afetando os animais de forma catastrófica. Por exemplo, recentemente, na cidade inglesa de Chelmsford, uma gaivota foi encontrada enroscada em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114372-como-higienizar-sua-mascara-de-pano-da-maneira-correta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscara de proteção</a>.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RSPCA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/face-masks-and-latex-gloves-are-becoming-a-problem-for-wildlife-/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23104559977548.jpg" alt="(RSPCA/Reprodução)"><span class="desc">(RSPCA/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">“Eu saí para pegá-la e quando ela tentava fugir, tropeçava e caía. Assim que consegui segurá-la, ficou claro o motivo. Havia uma máscara de proteção descartável emaranhada em suas duas patas", relatou o inspetor Adam Jones, da RSPCA.</p><p dir="ltr">A ave foi levada para o South Essex Wildlife Hospital, e a equipe constatou que o aparato de proteção estava enroscado no animal há algum tempo. “Os elásticos estavam apertando as patas, enquanto suas articulações estavam inchadas e doloridas", explicou o inspetor. A equipe passou a monitorá-la de perto e afirmou que, por enquanto, estava fora de perigo.</p><h2 dir="ltr">Impacto do coronavírus</h2><p dir="ltr">De alguma forma, a pandemia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113951-so-noticias-boas-sobre-o-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> trouxe alguns benefícios à vida selvagem. Por conta da quarentena e do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114432-o-que-e-lockdown-e-como-isso-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><em>lockdown</em></a> em diversos lugares, os níveis de poluição diminuíram e até mesmo os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113982-quarentena-mundial-mudou-a-maneira-como-a-terra-se-move.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abalos sísmicos da Terra</a> mudaram. A influência da atividade humana parecia estar pausada especialmente nesse período em que o mundo sofre cada vez mais com o contágio do vírus.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;RSPCA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/face-masks-and-latex-gloves-are-becoming-a-problem-for-wildlife-/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/23/23104625306550.jpg" alt="(Fonte: RSPCA/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: RSPCA/Reprodução)</span></span></p><p>Com a falta de conscientização em relação ao descarte de lixo, os membros da RSPCA temem que outros casos semelhantes continuem a acontecer.</p><p>Os equipamentos de proteção individual devem ser descartados cuidadosamente em latas de lixo comuns e nunca com itens recicláveis. Esses objetos podem estar contaminados com o vírus ou outras impurezas que são consideradas perigosas para a nossa saúde.</p><p dir="ltr">A gaivota relatada pelo RSPCA não foi o primeiro caso de máscara de proteção encontrada em um local inapropriado. Em junho, um grupo francês informou que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108283-afinal-quais-sao-os-sete-mares-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mar Mediterrâneo</a> estava repleto de máscaras descartáveis, luvas de látex e outros itens hospitalares não recicláveis.&nbsp;</p></body>

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Coronavírus: animais sofrem com descarte incorreto de máscaras

Imagem de Floresta francesa abriga mais de 100 espécimes de cangurus-anões no megacurioso

A floresta de Rambouillet é conhecida por abrigar diversas espécies exóticas de mamíferos, onde muitos deles chegam a ser considerados mitos

<p>Abrigado em mais de 22 mil hectares distribu&iacute;dos pela regi&atilde;o de Yvelines, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114942-franca-anuncia-reducao-no-numero-de-casos-graves-de-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fran&ccedil;a</a>, um vasto grupo de esp&eacute;cies animais selvagens utiliza a floresta de Rambouillet como seu ambiente natural, muitas delas estando protegidas por leis de prote&ccedil;&atilde;o ambiental vigentes. Por&eacute;m, quem mais a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; um raro grupo de mam&iacute;feros parecidos com os cangurus, os wallabies, tamb&eacute;m conhecidos como cangurus-an&otilde;es ou cangurus de Bennett, que se espalharam pela regi&atilde;o durante a d&eacute;cada de 1970.</p>
<p>Segundo os ambientalistas do Centro Florestal de Rambouillet, os ex&oacute;ticos cangurus de Bennett haviam sido transportados em massa, em 1970, para o distrito de Emance, localizado a poucos quil&ocirc;metros da reserva e a oeste de Paris. Cercados por grades e enormes arames, alguns dos pequenos animais encontraram uma falha na cerca suficiente para permitir que escapassem e fugissem de sua clausura. Assim, deu-se in&iacute;cio &agrave; jornada de desbravamento dos wallabies pela regi&atilde;o, criando col&ocirc;nias e grupos maiores em alguns pontos.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.co.uk/animals/2020/03/marsupial-only-animal-thats-always-pregnant"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21210854147417.jpg" alt="(Fonte: Minden Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Minden Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Outros fatores que levaram &agrave; tal migra&ccedil;&atilde;o foram as pr&oacute;prias condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas do local, que costumavam ser bastante semelhantes &agrave;s mesmas encontradas na terra natal dos cangurus-an&otilde;es, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112614-tigre-da-tasmania-ja-extinto-pode-ter-sido-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tasm&acirc;nia</a>. Dessa forma, com todos os requisitos locais cumpridos e com a mata de Rambouillet fornecendo o sustento necess&aacute;rio para a preserva&ccedil;&atilde;o, sustenta&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a dos animais, foi apenas quest&atilde;o de tempo para que cerca de 150 indiv&iacute;duos se instalassem em definitivo.</p>
<h2>Um animal tratado com lenda</h2>
<p>Raramente vistos mesmo durante seus hor&aacute;rios de maior atividade, muitas pessoas acreditam que a exist&ecirc;ncia dos wallabies na floresta de Rambouillet seja pura fic&ccedil;&atilde;o, havendo muita desconfian&ccedil;a caso hist&oacute;rias em que os animais foram identificados sejam contadas nos distritos vizinhos. Dessa forma, diversos observadores chegaram ao ponto de assinar atestados e declara&ccedil;&otilde;es confirmando que conseguiram ver o canguru.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="750" height="422" src="https://www.youtube.com/embed/iio-5fHo3rY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>Outro problema sobre o caso est&aacute; relacionado aos comuns acidentes de estradas. Segundo os moradores locais, companhias de seguro duvidam, muitas vezes, das justificativas apresentadas pelos acidentados que chegaram a ter seus ve&iacute;culos danificados ap&oacute;s o encontro com um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115060-fosseis-descobertos-em-gaveta-de-museu-revelam-marsupial-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">marsupiais</a>, chegando a bloquear a a&ccedil;&atilde;o do seguro conta o fato e prejudicando quem necessita de reparos nos autom&oacute;veis. At&eacute; mesmo as placas de advert&ecirc;ncia sobre movimenta&ccedil;&atilde;o dos cangurus, colocadas nos acostamentos de estradas, s&atilde;o motivos de piada.&nbsp;</p>

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Floresta francesa abriga mais de 100 espécimes de cangurus-anões

Imagem de Massacre de 250 baleias torna mar vermelho nas Ilhas Faroé no megacurioso

Por mil anos, moradores da ilha usam seus barcos de pescas para pegar baleias com armadilhas e matá-las usando mãos e facas

<p>Cerca 250 <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42101-8-fatos-estranhos-e-surpreendentes-sobre-as-baleias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleias-piloto</a> e 35 golfinhos foram mortos em um ritual anual no arquip&eacute;lago das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110759-ihas-faroe-como-e-a-vida-em-um-dos-lugares-mais-despovoados-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ilhas Faro&eacute;</a>, no Atl&acirc;ntico Norte. O massacre dos mam&iacute;feros &eacute; uma tradi&ccedil;&atilde;o local que remonta pelo menos h&aacute; mil anos. Durante a noite, os moradores locais usam pequenos barcos para encurralar os mam&iacute;feros e mat&aacute;-los.</p>
<p>A quantidade de sangue no mar tornou a &aacute;gua vermelha e as imagens geraram revolta nas redes sociais. As fotografias sangrentas geraram revolta da Sea Sepherd, uma organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG) internacional de defesa da fauna marinha. A ONG j&aacute; realizou campanhas para que a pr&aacute;tica fosse abolida.</p>
<p>A entidade chamou o evento de &ldquo;triste&rdquo; e &ldquo;b&aacute;rbarie&rdquo;. A Sea Sheperd conseguiu interromper o abate anual em 2014. Ap&oacute;s esse fato, o governo local proibiu qualquer navio da Sea Shepherd de entrar no territ&oacute;rio da ilha. A ORCA Conservancy, outra ONG ambiental, descreveu a pr&aacute;tica como um "esporte de sangue insano", tamb&eacute;m pressionaram o governo das Faro&eacute;s a encerrar o abate.</p>
<h2>Tradi&ccedil;&atilde;o milenar</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.seashepherd.org.uk/images/news/2016/news-160706-1-2-Faroes-Grind-112486_r_960_620-large.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21144231947220.jpg" alt="(Fonte: Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Os assassinatos fizeram parte da tradi&ccedil;&atilde;o de ver&atilde;o chamada de Grindadr&agrave;p, que envolve prender baleias em volta da ba&iacute;a. Para tanto, primeiros os pescadores cercam os grupos de baleia usando barcos, e empurrando-as para dentro da ba&iacute;a. Em seguida, os participantes do Grindadr&agrave;p se dirigem para a &aacute;gua para matar os animais &agrave; m&atilde;o usando suas facas.</p>
<p>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111164-descoberto-antigo-ancestral-das-baleias-com-cauda-poderosa-e-4-patas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baleias</a> abatidas s&atilde;o levadas para a costa, onde sua carne e gordura s&atilde;o cortadas e distribu&iacute;das gratuitamente aos moradores locais. De acordo com o site do governo das Ilhas Faro&eacute;, "quanto maior a captura, mais as pessoas recebem uma parte". A carne e a gordura de baleia tamb&eacute;m podem ser compradas em supermercados e nas docas do mar.</p>
<h2>Abate sustent&aacute;vel</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://allthatsinteresting.com/wordpress/wp-content/uploads/2020/07/slaughtered-whales.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21144327479225.jpg" alt="(Fonte: Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Sea Sheperd/Divulga&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Eles tamb&eacute;m argumentaram que, embora sangrento, o abate anual de baleias era uma pr&aacute;tica sustent&aacute;vel e regulamentada.Apenas ca&ccedil;adores licenciados podem participar do costume, segundo o governo de Faro&eacute;.&nbsp;</p>
<p>Cerca de 800 baleias s&atilde;o capturas por ano e as autoridades locais afirmam que o n&uacute;mero "n&atilde;o &eacute; considerado como tendo um impacto significativo na abund&acirc;ncia de baleias-piloto". As Ilhas Faro&eacute; dizem que existe uma popula&ccedil;&atilde;o de cerca de 778 mil dessas baleias no mundo.</p>
<p>E voc&ecirc;, o que acha dessa estranha tradi&ccedil;&atilde;o do arquip&eacute;lago localizado no Atl&acirc;ntico Norte?</p>

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Massacre de 250 baleias torna mar vermelho nas Ilhas Faroé

Imagem de Rio preto de material orgânico é filmado depois de incêndio nos EUA no megacurioso

Lodo e carvão desceram por canal de drenagem após a ocorrência de um incêndio no Arizona

<head></head><body><p>Autoridades do condado de Pima, no Arizona, Estados Unidos, publicaram um vídeo no Twitter mostrando um rio de lodo e carvão descendo pelo Cañada del Oro Wash, um canal de drenagem e trilha de <em>mountain bike</em>. As imagens mostram uma massa escura e fumegante fluindo como se fosse um rio.</p><p>De acordo com uma estação local de notícias, o fluxo de detritos parece ter sido originado em um incêndio que queimou 48 mil quilômetros na área de Bighorn. Nenhuma vítima ou dano ao patrimônio foi registrado, apesar das imagens fortes.</p><h2>Origem do rio de lama</h2><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="en">Who had this on their 2020 hellscape bingo card? <a href="https://t.co/fUNvIVS7aw">pic.twitter.com/fUNvIVS7aw</a></p>— Official Pima County (@pimaarizona) <a href="https://twitter.com/pimaarizona/status/1283863569314930689?ref_src=twsrc%5Etfw">July 16, 2020</a></blockquote><p>Os incêndios podem mudar a maneira como a água da chuva flui sobre a terra, explica o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Em condições normais, a terra é capaz de absorver muita água proveniente da chuva, o que impede a ocorrência de inundações toda vez que chover. Mas após uma queimada, o solo perde a sua capacidade de absorção.</p><p>Desta forma, até chuvas menores podem gerar <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/29787-fim-dos-tempos-maior-rio-da-asia-aparece-misteriosamente-vermelho.htm?fb_comment_id=432537136793065_91065249" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rios de detritos</a>. Caso as chuvas sejam intensas, o fluxo de movimento dessa massa orgânica pode ser muito rápida e podem se tornar altamente destrutivos e perigosos. &nbsp;</p><p>No sul da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/109999-california-em-chamas-veja-uma-selecao-de-fotos-assustadoras-dos-incendios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Califórnia</a>, apenas sete milímetros de chuva em 30 minutos puderam provocar um fluxo de detritos, afirma o USGS. Em 2018, O fluxo matou 13 pessoas em duas cidades do estado americano após uma tempestade de inverno, de acordo com o site <em>Santa Barbara Family Life</em>.</p><h2>Perigo duradouro</h2><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="en">I just got back from this exact location to check and see how the wash looks today... Officials are saying this year, the flood risk is higher due to the <a href="https://twitter.com/hashtag/BighornFire?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BighornFire</a>.<br><br>Thanks to Billy, a nearby resident, who gave me permission to enter the area! <a href="https://twitter.com/KVOA?ref_src=twsrc%5Etfw">@KVOA</a> <a href="https://t.co/sJ77BIW7uz">https://t.co/sJ77BIW7uz</a> <a href="https://t.co/LHJjdo9JV3">pic.twitter.com/LHJjdo9JV3</a></p>— Frankie McLister (@FrankieMcLister) <a href="https://twitter.com/FrankieMcLister/status/1284169389571313665?ref_src=twsrc%5Etfw">July 17, 2020</a></blockquote><p>O risco de inundações pesadas e cheias de detritos desse tipo permanece por anos após um incêndio, de acordo com o USGS. Os maiores eventos desse tipo geralmente acontecem na primeira temporada de tempestades após um grande incêndio.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AZPM&nbsp;" data-fonte-url="https://media.azpm.org/master/image/2014/9/8/spot-stock/floods1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21123627050145.jpg" alt="(Fonte: AZPM)"><span class="desc">(Fonte: AZPM)</span></span></p><p>Para evitar grandes desastres após o incêndio, o USGS examina as regiões <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111696-fumaca-de-queimadas-na-amazonia-escurecem-cidades-do-centro-oeste-e-sudeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queimadas</a> em busca de riscos em potencial e configura medidores de inundação para fornecer alertas de emergência se as águas da inundação passarem rapidamente.</p><p>À medida que o clima muda, os incêndios florestais se tornaram mais comuns em todo o mundo, trazendo consigo todos os tipos de riscos, de acordo com a NASA. Pesquisa publicada em junho pelo Bureau Nacional de Pesquisa Econômica sugere que incêndios florestais queimam quatro vezes mais terras por ano nos Estados Unidos do que há 40 anos.</p></body>

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Rio preto de material orgânico é filmado depois de incêndio nos EUA

Imagem de Mudanças climáticas podem extinguir ursos polares até 2100 no megacurioso

Cientistas afirmam que a extinção de todas as populações de ursos polares, devido ao aquecimento global, é inevitável

<p>Por meio de um estudo publicado no <em>Nature Climate Change</em>, cientistas da Universidade de Toronto passaram a debater o futuro das popula&ccedil;&otilde;es restantes de ursos polares, comentando sobre s&eacute;rios e claros riscos de desaparecimento que os animais vivem devido &agrave;s altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e o aquecimento global. Com perspectivas bastante desfavor&aacute;veis, a expectativa sugere que a extin&ccedil;&atilde;o dos mam&iacute;feros seria apenas quest&atilde;o de tempo, independente do caso de as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa continuarem ou n&atilde;o no mesmo ritmo.</p>
<p>Dependendo essencialmente das calotas de gelo para poderem ca&ccedil;ar as focas indispens&aacute;veis na sua alimenta&ccedil;&atilde;o, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112931-urso-polar-teve-corpo-pichado-com-tinta-spray-preta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ursos polares</a> est&atilde;o cada vez mais isolados devido ao derretimento dos blocos marinhos. Comprometidos pelo aquecimento global e com o aumento das amplitudes anuais de temperaturas, as estruturas congeladas tamb&eacute;m se movem para locais distantes das popula&ccedil;&otilde;es dos ursos, dificultando seus h&aacute;bitos e for&ccedil;ando um jejum que vai muito al&eacute;m de seus limites fisiol&oacute;gicos.</p>
<p>Com o nicho comprometido e a continuidade da produ&ccedil;&atilde;o e emiss&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115252-francesa-coleta-urina-de-banheiros-publicos-para-fabricar-paes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gases estufa</a>, a tend&ecirc;ncia natural do meio ambiente contaminado seria "prejudicar" popula&ccedil;&otilde;es de animais que sobrevivem em baixas temperaturas. "Eles precisam ca&ccedil;ar focas em condi&ccedil;&otilde;es adequadas para poupar gordura e produzir o leite necess&aacute;rio para alimentar os pequenos", disse Steven Amstrup, um dos principais autores do estudo.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Britannia&nbsp;" data-fonte-url="https://www.britannica.com/animal/polar-bear"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21100536612034.jpg" alt="(Fonte: Fotonia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Fotonia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>"Ao estimar os pesos m&aacute;ximo e m&iacute;nimo dos ursos, al&eacute;m do seu gasto de energia, calculamos o n&uacute;mero m&aacute;ximo de dias de jejum que um urso polar pode suportar antes que as taxas de sobrevi&ecirc;ncia de adultos e filhotes comecem a declinar", conclui Peter Molnar, da Universidade de Toronto.</p>
<h2>Proje&ccedil;&otilde;es baseadas em fatos reais</h2>
<p>Ao utilizar perspectivas passadas em compara&ccedil;&atilde;o com dados atuais de altera&ccedil;&otilde;es de temperatura e desaparecimento de algumas popula&ccedil;&otilde;es de ursos polares, os pesquisadores observaram um padr&atilde;o suficiente para trazer not&iacute;cias preocupantes sobre o futuro dos animais. Apesar de n&atilde;o haver algum c&aacute;lculo mais preciso sobre o in&iacute;cio do decl&iacute;nio completo dos 19 grupos de ursos polares ainda existentes, os cientistas confirmam que "n&atilde;o h&aacute; caminho alternativo quanto &agrave; iminente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114918-amizade-nascida-na-pandemia-vira-sucesso-na-web.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o</a>" at&eacute; 2100.</p>
<p>Apesar de o aquecimento global ser limitado a 2,4 &deg;C em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; era pr&eacute;-industrial, o degelo dever&aacute; persistir com a emiss&atilde;o dos gases estufa, que ser&atilde;o (e j&aacute; s&atilde;o) comprometedores para cerca de 25 mil esp&eacute;cimes na mesma propor&ccedil;&atilde;o.</p>

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