Imagem de Burguer King culpa os gases das vacas por aquecimento global no megacurioso

Por que um hambúrguer com carne produzida com menos gases de efeito estufa irritou agricultores nos Estados Unidos?

<head></head><body>A campanha de lançamento da versão ecológica do sanduíche Whopper, do Burguer King, deixou os agricultores irritados nos Estados Unidos. O comercial apresenta uma música cantada por Mason Ramsey, adolescente cantor que se tornou viral no país, argumentando que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105999-que-tiro-foi-esse-o-que-esta-por-tras-do-pum-que-voce-solta-ou-segura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gases</a> das vacas são responsáveis pela produção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113545-efeito-estufa-humanos-emitem-mais-metano-do-que-se-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">metano</a> e contribuem para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107433-5-provas-de-que-o-aquecimento-global-e-uma-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>.O novo hambúrguer será feita com carne com redução na emissão do gás responsável pelo efeito estufa na atmosfera mundial. Para alcançar essa diminuição, a propaganda do Burguer King recomenda adicionar capim limão na dieta bovina.<h2>Reclamações de agricultores e cientistas</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Burguer King/Youtube/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://images2.minutemediacdn.com/image/upload/c_crop,h_950,w_1690,x_171,y_0/f_auto,q_auto,w_1100/v1595261132/shape/mentalfloss/626696-youtubehed.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/21/21080937892004.jpg" alt="Adolescente viral estrela campanha do Burguer King (Fonte: Burguer King/Reprodução)">Adolescente viral estrela campanha do Burguer King (Fonte: Burguer King/Reprodução)A iniciativa incomum para uma cadeia de restaurantes de fast-food incomodou a indústria agrícola e parte da comunidade científica. Os agricultores argumentam que o anúncio publicitário possa passar uma imagem de que o setor é insensível às questões climáticas e que as informações que subsidiaram a propaganda são incompletas.Por outro lado, os cientistas afirmam que associar a flatulência dos bovinos à produção de metano é uma interpretação incorreta. O professor do Departamento de Ciência Animal da Universidade da Califórnia, Frank Mitloehner, escreveu no twitter que, na realidade, o gás é produzido pelo arroto das vacas – e não pelos puns dos animais.<h2>Defesa do Burguer King</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zNI8zVmHCng" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A Restaurant Brans International, empresa proprietária do Burguer King, defendeu a sua estratégia de marketing, afirmando que a inclusão de 100 gramas de capim limão seco diariamente na nutrição bovina pode reduz as emissões de metano em até 33%. A companhia cita dados de uma pesquisa conduzida pela Universidade Autônoma do Estado do México.No entanto, o estudo não foi publicado. Além disso, críticos apontam que a diminuição na emissão de gases é percebida apenas nos últimos três a quatro meses de vida do animal. O restante do tempo, cerca de 24 meses, as vacas produzem quantidades normais do gás. Portanto, a variação de emissão do metano ao longo da vida seria apenas de 3% com essa medida.Mesmo que alimentar o gado com capim limão tenha um efeito mais reduzido que o anunciado, é louvável a decisão do Burguer King de pautar a questão climática em sua estratégia de marketing. O que vocês acham?</body>

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Burguer King culpa os gases das vacas por aquecimento global

Imagem de Instituto ambiental decreta extinção de peixe-mão australiano no megacurioso

Espécie Sympterichthys unipennis é o primeiro peixe moderno a ter sua extinção completa confirmada

<head></head><body>Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), o smooth handfish (Sympterichthys unipennis), uma das poucas espécies de peixes-mão ainda existentes no planeta, está oficialmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115152-exploracao-do-oleo-de-coco-esta-prejudicando-especies-ameacadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinto</a>. Devido a adaptações complicadas e a uma intensa atividade destrutiva de pesca no litoral australiano, os mais de 200 anos de perpetuação de gerações do animal no Pacífico chegaram ao fim.Dessa forma, apenas outras 13 espécies de peixes-mão ainda estão vivas, apesar de também estarem em risco de extinção e serem os únicos identificados nos últimos 20 anos.&nbsp;“Alguns clamam que o oceano é muito vasto para a vida marinha se tornar extinta”, disse Jessica Meeuwig, professora na Universidade da Austrália Ocidental. “Mas a industrialização do oceano na pesca, na mineração, na exploração de gás e óleo, no transporte e no desenvolvimento está acompanhando a escala de industrialização da terra e, com isso, o risco de extinção da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111519-vida-marinha-em-risco-pesquisa-destaca-o-impacto-do-plastico-nos-oceanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida selvagem marinha</a>”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/18/18151508865265.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Das 7.653 pesquisas subaquáticas realizadas no território oceânico desde 1990, nenhum peixe-mão foi observado, alertando para a possibilidade real do status de extinção que as espécies desses exóticos peixes podem estar prestes a adquirir.&nbsp;“Não sabemos o suficiente sobre os handfish para saber qual é o seu papel ecológico [e se sua extinção] vai impactar os ecossistemas em que eles fazem parte, ou se isso vai levar a outras extinções. O smooth handfish foi extinto antes que tivéssemos uma chance de estudá-los”, comentou Jemina Stuart-Smith, do Instituto pelos Estudos da Marinha e da Antártica.<h2>O peixe estranho de François Péron</h2>O primeiro espécime do peixe-mão foi descoberto em 1802, pelo naturalista francês François Péron, durante uma de suas saídas para pesca. Com uma aparência pouco incomum, o animal logo chamou a atenção do estudioso, especialmente por seu visual diferenciado em relação aos bichos marinhos mais tradicionais.&nbsp;Com olhos esbugalhados e uma crista na cabeça, esta criatura possui nadadeiras muito similares a braços e pernas, caminhando no fundo do mar e passando a maior parte do tempo sentado. Sem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113080-larvas-podem-comer-nosso-problema-com-plasticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estágio larval</a>, indivíduos da espécie não se dispersam para outros locais, estabelecendo-se em um território único e assim permanecendo até seu ciclo final de vida. Em contrapartida, o hábito desfavorece sua rotina, já que a torna mais suscetível a ataques de predadores e invasores.</body>

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Instituto ambiental decreta extinção de peixe-mão australiano

Imagem de Sabia que lagartos podem gerar mais de uma cauda? no megacurioso

Cientistas afirmam que a multiplicidade de caudas não é um feito raro, com algumas espécies apresentando até seis extensões 

<head></head><body>Um estudo publicado na Biological Reviews&nbsp;por cientistas da Universidade Curtin, na Austrália, apontou novas descobertas sobre o crescimento caudal de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108899-10-curiosidades-interessantes-e-aleatorias-relacionadas-com-lagartos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartos</a> após a perda do rabo, com algumas espécies passando a sofrer multiplicidade no processo regenerativo. Conhecidos por desacoplarem suas extensões corporais como mecanismo de defesa, a anormalidade aponta para uma adaptação prejudicial ao estilo de vida da criatura.A pesquisa, que utilizou como base a observação de 425 casos distribuídos em 63 países, buscou inspirações metodológicas em um projeto lançado em 2015 pelo Instituto de Diversidade e Ecologia Animal e o Centro de Zoologia Aplicada, na Argentina. Segundo o trabalho, um tegu-argentino, ou lagarto-marau, da espécie Salvator merianae, chegou a apresentar impressionantes seis caudas distintas após perder a original.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17162137831130.jpg" alt="(Fonte: Ecológica Montenegrina/Reprodução)">(Fonte: Ecológica Montenegrina/Reprodução)O ato de desacoplar o rabo, então, continua sendo um funcional mecanismo de defesa de lagartos para evitar a aproximação de predadores. Durante a perseguição, os répteis acabam deixando essa parte para trás e utilizando-a como isca para atrasar seus perseguidores enquanto buscam rotas de fuga, mas as consequências de uma possível regeneração múltipla pode trazer prejuízos irreparáveis para a mobilidade do animal.<h2>As conclusões da adaptação falha</h2>Segundo Bill Bateman, co-autor do estudo, professor, biólogo e ecologista da Universidade de Curtin, a regeneração múltipla das caudas pode chegar a ocorrer em 3% dos lagartos de todo o planeta. Tido como um índice "surpreendentemente alto", o número preocupa especialmente pela implicação do crescimento nas futuras gerações dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115190-dinossauro-famoso-de-jurassic-park-nao-era-nada-como-imaginamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">répteis</a>, que podem sofrer com o aumento da massa corporal.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/17/17162217455134.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Curtin/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Curtin/Reprodução)“Trocar um rabo para escapar de um predador e depois regenerá-lo parece uma boa tática; no entanto, quando essa regeneração dá errado e resulta em várias caudas anormais, é provável que isso tenha um efeito sobre o lagarto ”, disse Bateman, em comunicado publicado no portal da universidade. “Por exemplo, duas caudas poderiam afetar sua capacidade de encontrar um parceiro e, portanto, reduzir as oportunidades de reprodução? Ou, pelo contrário, poderia ser potencialmente benéfico?".Os pesquisadores esperam que os próximos passos sejam análises comportamentais e de habitat dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114890-fossil-misterioso-achado-na-antartida-e-um-ovo-de-reptil-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a>, a fim de verificar na prática como se dá a relevância social da regeneração múltipla.</body>

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Sabia que lagartos podem gerar mais de uma cauda?

Imagem de Chuva da era glacial pode dar pistas sobre as mudanças climáticas no megacurioso

Estalagmites mostram que o clima pode sofrer com eventos a milhares de quilômetros de distância

Assim como o exame do gelo profundo dos polos, a an&aacute;lise geoqu&iacute;mica de estalagmites e estalactites pode dar pistas sobre como era o planeta durante a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147842-queda-asteroide-ter-causado-gelo-extincoes-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&uacute;ltima era glacial</a> (entre 14 mil e 37 mil anos atr&aacute;s), e foi esse o estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade Vanderbilt.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/SkeletalSpicyCricket-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/SkeletalSpicyCricket-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
A paleoclimatologista Jessica Oster desceu &agrave;s profundezas das cavernas do Lago Shasta, ao norte da Calif&oacute;rnia, para recolher estalagmites. A regi&atilde;o &eacute; considerada uma importante zona clim&aacute;tica de transi&ccedil;&atilde;o entre o noroeste do Pac&iacute;fico e o sudoeste dos Estados Unidos por apresentar climas diversos entre si e responder de maneira diferente &agrave;s mudan&ccedil;as que levaram &agrave; era glacial.
<h2>Milhares de anos para crescer</h2>
Estalactites (no teto) e estalagmites (no ch&atilde;o) s&atilde;o forma&ccedil;&otilde;es que resultam da sedimenta&ccedil;&atilde;o e da cristaliza&ccedil;&atilde;o de minerais dissolvidos na &aacute;gua, em especial o carbonato de c&aacute;lcio. Podem levar milhares de anos para crescer: gotas de &aacute;gua provenientes da chuva na superf&iacute;cie atravessam a terra e se infiltram em fraturas no teto das cavernas, levando com elas minerais dissolvidos.
O estudo se concentrou nas estalagmites, que se formam quando a &aacute;gua com o carbonato de c&aacute;lcio dissolvido pinga das estalactites para o ch&atilde;o (as duas terminar&atilde;o por se unir, criando uma coluna).&nbsp;
Essas forma&ccedil;&otilde;es guardam registros precisos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que podem ser lidos atrav&eacute;s da medi&ccedil;&atilde;o dos is&oacute;topos de ur&acirc;nio e t&oacute;rio presos na estalagmite &agrave; medida que ela cresce. &Eacute; poss&iacute;vel, assim, retroceder at&eacute; 500 mil anos (a data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono d&aacute; aos pesquisadores uma vis&atilde;o de, no m&aacute;ximo, 60 mil anos atr&aacute;s).
<h2>Chuvas influenciadas pela Groenl&acirc;ndia</h2>
A equipe da paleoclimatologista analisou duas estalagmites, dando especial aten&ccedil;&atilde;o &agrave; quantidade de is&oacute;topos est&aacute;veis de oxig&ecirc;nio e de carbono. Os resultados encontrados mostraram que a quantidade de chuvas na regi&atilde;o variava com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas conhecidas durante e ap&oacute;s a &uacute;ltima era glacial, j&aacute; determinadas por outros registros paleoclim&aacute;ticos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vanderbilt University/Jessica Osten&nbsp;" data-fonte-url="https://news.vanderbilt.edu/2020/07/14/geochemical-analysis-from-the-last-ice-age-may-hold-clues-for-future-climate-change-and-preparedness-strategies/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/19/19213124761110.jpg" alt="Se&ccedil;&atilde;o de uma estalagmite cortada e polida; as datas em que cada parte se formou pode ser vista na imagem." />Se&ccedil;&atilde;o de uma estalagmite cortada e polida; as datas em que cada parte se formou podem ser vistas na imagem.
As evid&ecirc;ncias das grandes e r&aacute;pidas varia&ccedil;&otilde;es nas chuvas registradas nas estalagmites das cavernas do Lago Shasta mostraram que o clima ao norte da Calif&oacute;rnia &eacute; sens&iacute;vel &agrave;s mudan&ccedil;as que acontecem em outras partes do mundo. Oster descobriu que as chuvas na regi&atilde;o aumentavam ou diminu&iacute;am em resposta a altera&ccedil;&otilde;es relativamente pequenas no clima global. Essa revela&ccedil;&atilde;o veio do cruzamento das informa&ccedil;&otilde;es da an&aacute;lise geoqu&iacute;mica das estalagmites com os registros do n&uacute;cleo de gelo profundo da Groenl&acirc;ndia.
<h2>Clima local, mudan&ccedil;as globais</h2>
Segundo a cientista, &eacute; plaus&iacute;vel supor que se as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas na Groenl&acirc;ndia e no norte da Calif&oacute;rnia estavam relacionadas h&aacute; 30 mil anos tamb&eacute;m podem estar agora, com o derretimento acelerado da camada de gelo no extremo do hemisf&eacute;rio norte.
"Essas descobertas nos oferecem pistas sobre o comportamento do sistema clim&aacute;tico da regi&atilde;o em resposta &agrave;s mudan&ccedil;as no clima que j&aacute; podem estar ocorrendo em todo o mundo. O ambiente semi&aacute;rido ao redor do lago &eacute; sens&iacute;vel &agrave;s mudan&ccedil;as nas chuvas, e o Shasta &eacute; o maior reservat&oacute;rio de &aacute;gua do estado. Qualquer mudan&ccedil;a tem potencial para impactar os recursos h&iacute;dricos de todo o estado da Calif&oacute;rnia", disse Osten.
A pesquisa, publicada na revista Quaternary Science Reviews, ser&aacute; unida a outras que, hoje, tentam esclarecer se e como a Terra est&aacute; entrando em mais uma era glacial, prevista para acontecer a partir de 2030.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155329-chuva-glacial-dar-pistas-mudancas-climaticas.htm">Chuva da era glacial pode dar pistas sobre as mudanças climáticas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Chuva da era glacial pode dar pistas sobre as mudanças climáticas

Imagem de Homem salva coiote de afogamento e o leva para passeio de jangada no megacurioso

O filhote ainda chegou a perder a respiração por um momento, mas o canadense provou estar preparado para contornar a situação

<head></head><body>Durante uma viagem de rafting pelos rios Red Deer e Saskatchewan, no Canadá, um homem identificado como Justin tornou-se herói ao resgatar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114929-gato-de-duas-cores-vira-pai-e-tem-um-filhote-de-cada-cor-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filhote</a> de coiote que estava prestes a se afogar. O encontro foi possível logo após o canadense escutar nas proximidades algo que se assemelhava a uma "briga de cães", despertando imediatamente a atenção do navegador.Em entrevista para a Sociedade de Reabilitação da Vida Selvagem de Saskatchewan (WRSOS), Justin informou que inicialmente, havia realizado apenas uma averiguação de rotina ao escutar os sons, encostando sua jangada na margem para poder alcançar uma elevação local e tentar ver o que se passava no rio. Porém, ao retornar seu passeio para pescar, o homem logo percebeu que algo sério estava acontecendo e um pequeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114043-10-fotos-de-animais-que-dominaram-as-cidades-na-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animal</a> estava em risco.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20085318321071.jpg" alt="(Fonte: WRSOS/Reprodução)">(Fonte: WRSOS/Reprodução)O canadense correu para as águas para concluir o resgate, apenas entendendo o que estava em afogamento instantes depois, devido à intensidade da correnteza e a escuridão do rio. Um pequeno focinho acima do nível da água tentando respirar e sobreviver revelou, então, um desesperado filhote de coiote que lutava bravamente para escapar da situação.Segundo o WRSOS, quando Justin retornou à jangada para socorrer o animal, “o filhote estava inconsciente e não parecia estar respirando". O navegador, então, teve que aplicar todos os seus conhecimentos adquiridos sobre reanimação cardiopulmonar e conseguiu realizar uma manobra modificada de Heimlich, pressionando a barriga do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115154-morcego-gigante-assustador-viraliza-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamífero</a> para possibilitar a eliminação da água dentro de seu organismo.<h2>Uma aventura recompensadora</h2>Após o animalzinho recuperar a consciência e voltar a respirar normalmente, Justin o levou junto em sua viagem planejada de 10 dias pelas águas canadenses, aproveitando uma "folga" de serviço. YipYip, como passou a ser carinhosamente chamado pelo salvador, ainda aparentava estar bastante assustado, então passou boa parte da aventura aconchegado na mochila do canadense.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/20/20085400930072.jpg" alt="(Fonte: WRSOS/Reprodução)">(Fonte: WRSOS/Reprodução)Ao encerrar a emocionante jornada da dupla, Justin conseguiu entrar em contato com algumas instituições de resgate animal, até alcançar a WRSOS, que se comprometeu a dar todo o suporte necessário para YipYip.</body>

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Homem salva coiote de afogamento e o leva para passeio de jangada

Imagem de Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo no megacurioso

O estudioso dividiu as possibilidades em cinco categorias, dentre as quais estão perigos biológicos, nucleares e climáticos

Um trabalho desenvolvido por Jeff Schlegelmilch, diretor do Centro Nacional de Prepara&ccedil;&atilde;o para Desastres, da Universidade de Columbia, explora grandes fen&ocirc;menos que poderiam levar ao fim do mundo. Na abordagem, publicada no livro Rethinking Readiness: a brief guide to twenty-first-century megadisasters, eles s&atilde;o descritos como de dimens&otilde;es t&atilde;o massivas que seriam capazes de destruir os pr&oacute;prios sistemas projetados para a solu&ccedil;&atilde;o desse tipo de problema.
Em entrevista ao blog do Instituto Terra da universidade, o autor dividiu os riscos explorados na pesquisa em cinco categorias: mudan&ccedil;a clim&aacute;tica; amea&ccedil;as cibern&eacute;ticas; era nuclear; falhas cr&iacute;ticas de infraestrutura (como redes el&eacute;tricas); e perigos biol&oacute;gicos (inclusive pandemias).
&ldquo;Acredito sinceramente que os megadesastres potenciais s&atilde;o produtos de uma trajet&oacute;ria de desenvolvimento insustent&aacute;vel, atrav&eacute;s do qual o crescimento &eacute; priorizado em vez da resili&ecirc;ncia&rdquo;, disse Schlegelmilch. O pesquisador ainda ressaltou que no processo de desenvolvimento da sociedade crescem os riscos de desastres em larga escala, como &eacute; o caso das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16182945307284.jpg" alt="Capa do livro de Schlegelmilch" />Capa do livro de Schlegelmilch
&ldquo;Estamos bombeando poluentes para a atmosfera a taxas sem precedentes, levando a eventos clim&aacute;ticos mais extremos. Outros desastres, como pandemias, t&ecirc;m componentes em que o desenvolvimento social aumenta a amea&ccedil;a e a nossa vulnerabilidade&rdquo;, comentou.
Segundo ele, esse sistema de transforma&ccedil;&otilde;es, torna mais complexo o planejamento para enfrentar desastres. Assim, o aprendizado via observa&ccedil;&otilde;es e pesquisas deve ser constante, pois algo elaborado no passado pode n&atilde;o ser suficiente para um problema futuro. &ldquo;Podemos ver isso atrav&eacute;s de mais eventos clim&aacute;ticos que necessitam de bilh&otilde;es de investimentos e gastos como resposta para suas recupera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, destacou.
<h2>Coronav&iacute;rus</h2>
Ao ser questionado se o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus">coronav&iacute;rus</a> se qualifica nessa classifica&ccedil;&atilde;o, Schlegelmilch afirmou que certamente ter&aacute; um grande impacto na sociedade global. Contudo, apesar de a situa&ccedil;&atilde;o ter ficado fora de controle muito rapidamente, as consequ&ecirc;ncias poderiam ter sido muito piores em compara&ccedil;&atilde;o com outras pandemias, como a peste bub&ocirc;nica e a gripe de 1918.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16183205589287.jpg" alt="Pandemias tamb&eacute;m s&atilde;o parte de poss&iacute;veis desastres" />Pandemias tamb&eacute;m s&atilde;o parte de poss&iacute;veis desastres.
&ldquo;Ela [pandemia do coronav&iacute;rus] &eacute; horr&iacute;vel e deixar&aacute; cicatrizes em nossa sociedade por gera&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, ainda temos o poder de mitigar os impactos e criar sistemas mais resilientes para futuras pandemias. Ent&atilde;o, reluto em coloc&aacute;-la na mesma categoria do que outras. Ainda temos tempo para reduzir os impactos, se formos hol&iacute;sticos em nossa perspectiva e colaborativos em nossas abordagens&rdquo;, destacou.
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o resolver&aacute; esses cen&aacute;rios concentrando-se em apenas um [aspecto]. E nenhum desses cen&aacute;rios ocorre isoladamente dos outros. Precisamos promover recursos que se apliquem a v&aacute;rios contextos e que possam responder &agrave; incerteza que temos pela frente&rdquo;, completou.
<h2>Guerras nucleares</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/16/16183352215288.jpg" alt="Conflitos nuclares tamb&eacute;m foram indicados" />Conflitos nuclares tamb&eacute;m foram indicados.
O autor tamb&eacute;m falou sobre a percep&ccedil;&atilde;o popular de que a amea&ccedil;a de aniquila&ccedil;&atilde;o nuclear desapareceu ap&oacute;s o colapso da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Ele destacou que isso apenas mudou de forma e criou novas rivalidades entre R&uacute;ssia, Estados Unidos e China. Outro ponto dito foi que o &ldquo;surgimento de pot&ecirc;ncias nucleares adicionais aumentaram o potencial de conflitos e terrorismo nuclear&rdquo;.
&ldquo;O uso de armas nucleares pode ser mais prov&aacute;vel do que nunca, mas tamb&eacute;m &eacute; muito mais pass&iacute;vel de sobreviv&ecirc;ncia do que no auge da Guerra Fria. Em vez dos vastos arsenais globais de superpot&ecirc;ncias do passado, as amea&ccedil;as hoje s&atilde;o mais sutis. N&atilde;o &eacute; uma causa perdida pensar na vida ap&oacute;s um conflito nuclear, com o tipo certo de prepara&ccedil;&atilde;o&rdquo;, finalizou.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155275-cientista-descreve-cenarios-catastroficos-fim-mundo.htm">Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientista descreve cenários catastróficos para o fim do mundo

Imagem de Até 2025, níveis de CO2 serão maiores do que há 3 milhões de anos no megacurioso

Pesquisa baseada na reconstrução de fósseis oceânicos aponta que a Terra sofrerá mais daqui há cinco anos do que durante o calor do Plioceno

<head></head><body>Publicado na última semana na revista Nature Scientific Reports, um estudo iniciado por pesquisadores e cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, aponta fatos preocupantes para o futuro próximo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115200-astronomos-divulgam-nova-teoria-sobre-o-planeta-nove.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a> Terra. As notícias foram divulgadas após a análise da composição química de fósseis oceânicos e indicam que a atmosfera terrestre irá sofrer com uma presença de dióxido de carbono (CO2) excessiva, nunca experimentada durante os últimos 3,3 milhões de anos.Segundo os autores da pesquisa, até 2025 a Terra irá passar pelas mesmas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115127-cinzas-de-estrelas-podem-desvendar-origem-do-carbono-na-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condições climáticas</a> impostas no período Plioceno, compreendido entre 5 a 2 milhões de anos atrás quando o planeta vivia o final da era Terciária do Cenozoico. Na época, apesar do clima e vegetação terem sido bastante semelhantes aos encontrados atualmente, o esfriamento da água, junto com o consequente aumento das calotas polares e diminuição dos níveis oceânicos contribuíram para a ocorrência de temperaturas 3ºC maiores do que as de hoje.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reuters&nbsp;" data-fonte-url="https://www.reuters.com/article/us-usa-climatechange-trump/trump-climate-deregulation-could-boost-co2-emissions-by-200-million-tonnes-a-year-study-idUSKCN1QM2KC"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/15/15101842326092.jpg" alt="(Fonte: Reuters/Reprodução)">(Fonte: Reuters/Reprodução)“O conhecimento de CO2 durante o passado geológico é de grande interesse, porque nos mostra como o sistema climático, as camadas de gelo e o nível do mar reagiram anteriormente aos elevados níveis de CO2", comentou Elwyn de la Vega, líder do estudo. "Estudamos esse intervalo específico com detalhes sem precedentes, pois ele fornece ótimas informações contextuais para o nosso estado climático atual".&nbsp;<h2>Pesquisa exaustiva em zooplâncton</h2>A partir da observação da composição química de zooplânctons fossilizados microscópicos, informações em um intervalo de 200 mil anos localizados entre 3,35 e 3,15 milhões de anos atrás foram suficientes para reconstruir a composição química da concentração de dióxido de carbono da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115156-como-o-campo-magnetico-da-terra-se-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atmosfera</a>&nbsp;Cenozoica. Os resultados passaram, então, a ser projetados em uma base de dados capaz de mensurar as variações da presença de CO2 na atmosfera terrestre com o passar dos anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/15/15102020010095.jpg" alt="(Fonte: Universidade de Southampton/Reprodução)">(Fonte: Universidade de Southampton/Reprodução)“Atualmente, nossos níveis de CO2 estão subindo cerca de 2,5 ppm [partes por milhão] por ano, o que significa que até 2025 teremos superado tudo o que foi visto nos últimos 3,3 milhões de anos”, disse o Dr. Thomas Chalk, um dos líderes do projeto, alertando ainda que em maio deste ano os índices alcançaram 417 ppm, exatamente a média de concentração de dióxido de carbono presente na atmosfera do Plioceno.Neste momento, os especialistas preocupam-se não somente com a quantidade da substância na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115178-novo-estudo-detecta-sinfonia-na-atmosfera-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camada de ozônio</a>, mas também com a rapidez em que seu aumento vem sendo notado, dando uma ligeira ideia do que poderá acontecer com o planeta nos próximos anos.</body>

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Até 2025, níveis de CO2 serão maiores do que há 3 milhões de anos

Imagem de Beluga é avistada se aventurando a 4 mil km de seu habitat no megacurioso

A baleia foi vista nas águas de San Diego, nos EUA. Pesquisadores apontam desorientação como possível causa para o deslocamento do animal

Uma baleia <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112054-video-fofo-mostra-beluga-tentando-fazer-amizade-com-uma-gaivota.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beluga</a> solit&aacute;ria foi avistada rondando a costa leste dos Estados Unidos durante a &uacute;ltima semana de junho. De acordo com os pesquisadores locais, a apari&ccedil;&atilde;o da baleia-branca desperta espanto, visto que os &uacute;ltimos registros de popula&ccedil;&otilde;es do animal apontam para regi&otilde;es muito distantes de San Diego, na Calif&oacute;rnia.&nbsp;
Os motivos exatos que levaram o animal at&eacute; as &aacute;guas californianas ainda s&atilde;o desconhecidos pelos especialistas americanos em vida marinha. As belugas s&atilde;o uma esp&eacute;cie de cet&aacute;ceos naturais das regi&otilde;es &aacute;rticas e sub&aacute;rticas, com o grupo mais pr&oacute;ximo estando ligado ao estado do Alaska &mdash; mais de 4 mil km de dist&acirc;ncia de San Diego.
<h2>Belugas costumam nadar em grandes grupos</h2>
As belugas n&atilde;o s&atilde;o uma esp&eacute;cie de baleia que costuma nadar sozinha por &aacute;guas internacionais conforme indicam os dados obtidos pelos bi&oacute;logos marinhos. Esses animais nadam sempre em grandes grupos que, por vezes, s&atilde;o muito inclusivos &mdash; em 2018, um baleal adotou um filhote de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/100213-conheca-o-narval-o-unicornio-marinho-que-corre-risco-de-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">narval</a> perdido.
E foi justamente esse motivo que deixou o fot&oacute;grafo do resort Mission Bay, Domenic Biagini, espantado ao avistar a criatura cor de p&eacute;rola com mais de quatro metros de comprimento. Em entrevista para o National Geographic,&nbsp;o funcion&aacute;rio destacou que poucas pessoas acreditariam em seu relato sem a presen&ccedil;a de imagens.
Ent&atilde;o confira o v&iacute;deo do momento do encontro feito por Biagini utilizando um drone:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Ky6AJHXGpRs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Apari&ccedil;&otilde;es inesperadas de belugas pelo mundo</h2>
Apesar de muito incomum, essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que uma baleia beluga foi vista em locais inusitados pelo planeta. Tamb&eacute;m em 2018, um indiv&iacute;duo apelidado de "Benny" foi visto nadando tranquilamente pelas &aacute;guas do Rio Tamisa, em Londres, no Reino Unido.
Quando um esp&eacute;cime de baleia-branca &eacute; encontrado perambulando solitariamente por rios e oceanos, os motivos n&atilde;o costumam ser positivos. Entre as causas mais prov&aacute;veis para a separa&ccedil;&atilde;o de uma beluga do baleal est&atilde;o a desorienta&ccedil;&atilde;o ou um estado deficit&aacute;rio de sa&uacute;de.&nbsp;
A melhor das hip&oacute;teses, entretanto, &eacute; a de que os animais simplesmente possu&iacute;am um vasto instinto de explora&ccedil;&atilde;o e se separaram do restante de suas fam&iacute;lias para desbravar a imensid&atilde;o dos mares da Terra.
<h2>Amea&ccedil;as &agrave; vida mar&iacute;tima</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/15/15004437810460.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
O elevado n&uacute;mero de casos de esp&eacute;cies amea&ccedil;adas pode estar diretamente ligada &agrave;s a&ccedil;&otilde;es humanas. De acordo com os bi&oacute;logos marinhos, a separa&ccedil;&atilde;o de um esp&eacute;cime de beluga pode ser sinal do aumento do tr&aacute;fego naval nas regi&otilde;es &aacute;rticas.
Como os cet&aacute;ceos s&atilde;o criaturas direcionadas pela ecolocaliza&ccedil;&atilde;o, a grande escala de embarca&ccedil;&otilde;es deixa os oceanos muito barulhentos e prejudica seus radares naturais. Por fim, os &uacute;ltimos relat&oacute;rios sobre a beluga de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114900-tartaruga-diego-finalmente-se-aposenta-em-galapagos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">San Diego</a> n&atilde;o indicaram quaisquer sinais de graves problemas na sa&uacute;de do animal.

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Beluga é avistada se aventurando a 4 mil km de seu habitat

Imagem de Amazônia: alertas de desmatamento aumentam 25% em 2020 no megacurioso

Segundo dados do INPE, mais de 3 mil km² de floresta foram destruídos nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o ano passado

<head></head><body>O desmatamento na Amazônia foi um assunto que gerou muitos debates — <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111841-segundo-alerta-da-onu-queimadas-na-amazonia-terao-impacto-em-todo-o-mundo.htm">e deixou o mundo inteiro alarmado</a> — ao longo de 2019. Infelizmente, pelo que indica um relatório divulgado recentemente pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), esse cenário tem tudo para se repetir em 2020.&nbsp;Na verdade, pelo que os dados indicam, o desmatamento em 2020 tende a ser ainda maior do que no ano anterior. Isso porque, segundo o relatório divulgado recentemente, os alertas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112108-relatorios-podem-subestimar-impacto-de-incendios-na-amazonia.htm">desmatamento na Amazônia</a> aumentaram 25% nos primeiros seis meses de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior.&nbsp;<h2>Dados oficiais devem trazer números alarmantes</h2>Esse dado não corresponde à taxa oficial de desmatamento, que é medida por outra metodologia e divulgada uma vez ao ano. Esses alertas servem para que as equipes de fiscalização saibam onde pode estar ocorrendo crimes ambientais.&nbsp;Porém os dados dos alertas servem como um indicador do que está por vir na taxa oficial de desmatamento, daqui a um mês: no acumulado dos últimos 11 meses, até junho de 2020, os alertas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111789-afinal-como-fica-a-amazonia-pos-queimadas.htm">queimadas</a> aumentaram 64%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em entrevista ao portal G1, da Globo, o pesquisador Carlos Rittl afirmou que a taxa oficial deve ser 30% maior do que em 2019.&nbsp;De agosto de 2018 a julho de 2019, foram derrubados mais de 10 mil quilômetros quadrados de floresta — a maior perda dos últimos 10 anos. Se as previsões dos especialistas se confirmarem, o Brasil baterá esse infeliz recorde novamente.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13233246427447.jpg" alt="Desmatamento deve bater recorde em 2020 (Fonte: Pexels)">Desmatamento deve bater recorde em 2020 (Fonte: Pexels)<h2>Assunto polêmico</h2>Na segunda-feira, 13 de julho, apenas três dias após a divulgação do relatório sobre os alertas de desmatamento, a coordenadora do INPE responsável por ele foi exonerada.&nbsp;O governo alegou, por meio de nota, que Lubia Vinhas — que é servidora concursada do INPE há mais de 20 anos —, vai trabalhar em outros projetos importantes e que sua exoneração não tem nada a ver com os dados divulgados.&nbsp;Mesmo assim, os dados e a subsequente demissão da servidora não foram bem vistos por entidades de defesa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/meio-ambiente">meio-ambiente</a>. Além disso, o governo brasileiro tem sofrido uma pressão cada vez maior de empresários e governos estrangeiros para tomar ações mais eficientes contra a destruição da Amazônia.&nbsp;Vale lembrar que, em 2019, o governo já havia demitido outro diretor do INPE — Ricardo Galvão — em meio a uma polêmica sobre dados de desmatamento. Vamos ver o que vem por aí, em 2020.</body>

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Amazônia: alertas de desmatamento aumentam 25% em 2020

Imagem de Conheça os kakapos, os papagaios com cara de coruja da Nova Zelândia no megacurioso

Pela sua docilidade e características físicas, os cácapos se encontram na classificação de 'perigo crítico' quanto ao estado de conservação

Os p&aacute;ssaros c&aacute;capos s&atilde;o uma das esp&eacute;cies mais interessantes do mundo. Al&eacute;m de serem os maiores papagaios do planeta, o seu visual meio <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114986-buraquinhos-em-cima-das-orelhas-podem-ter-uma-explicacao-evolutiva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mutante</a>, metade papagaio metade coruja, fazem com que esses bichos fofinhos sejam totalmente diferentes de tudo que aprendemos sobre p&aacute;ssaros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13202143827400.jpg" alt="Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o
Primeiramente, eles n&atilde;o voam. Com uma m&eacute;dia de 60 cent&iacute;metros de comprimento, e chegando a pesar 4 quilos, eles est&atilde;o entre os maiores tipos de aves que n&atilde;o voam. Origin&aacute;rios das ilhas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115005-saiba-mais-sobre-o-continente-perdido-abaixo-da-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Zel&acirc;ndia</a>, receberam o nome cient&iacute;fico de Strigops habroptilus, algo como "penas suaves com cara de coruja".
Embora esse nome tenha "pegado" e muita gente cham&aacute;-los de papagaios-coruja, a verdade &eacute; que as pesquisas gen&eacute;ticas chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que as duas esp&eacute;cies n&atilde;o est&atilde;o intimamente relacionadas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13201849472399.jpg" alt="Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Os c&aacute;capos est&atilde;o amea&ccedil;ados</h2>
Hoje existem apenas 211 c&aacute;capos no mundo.
O Departamento de Conserva&ccedil;&atilde;o de Esp&eacute;cies da Nova Zel&acirc;ndia criou um Programa de Recupera&ccedil;&atilde;o dos C&aacute;capos, que envolveu a limpeza de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=ilha#gsc.tab=0&amp;gsc.q=ilha&amp;gsc.sort=date" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algumas ilhas</a> do pa&iacute;s para torn&aacute;-las livres de predadores, e a realoca&ccedil;&atilde;o das aves remanescentes nesses habitats.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13203338511403.jpg" alt="Dr. Andrew Digby (Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Dr. Andrew Digby (Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Hoje, os &uacute;ltimos representantes dos c&aacute;capos s&oacute; podem ser encontrados nas quatro ilhas livres de predadores: Anchor, Whenua Hou, Hauturu e Chalky, na Nova Zel&acirc;ndia. Nesses locais, uma equipe de conservacionistas trabalha num programa de cria&ccedil;&atilde;o de aves amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o, mantido pelo governo da Nova Zel&acirc;ndia.
Liderados por Andrew Digby, conselheiro cient&iacute;fico do governo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114731-mundo-vive-onda-de-extincoes-em-massa-provocada-pelo-homem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conservacionistas</a> t&ecirc;m feito grandes avan&ccedil;os no programa de prote&ccedil;&atilde;o aos c&aacute;capos. Eles montam esta&ccedil;&otilde;es de alimenta&ccedil;&atilde;o suplementar para as aves, e fornecem incuba&ccedil;&atilde;o artificial e at&eacute; alimenta&ccedil;&atilde;o manual dos filhotes quando necess&aacute;rio.
<h2>O renascimento dos c&aacute;capos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/13/13201354717393.jpg" alt="Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Andrew Digby/Twitter - Reprodu&ccedil;&atilde;o
A utiliza&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicas cient&iacute;ficas avan&ccedil;adas t&ecirc;m sido utilizadas para incrementar as taxas de sucesso na forma&ccedil;&atilde;o de novas ninhadas. Isso se tornou necess&aacute;rio pelo fato de 40% dos ovos de c&aacute;capo serem inf&eacute;rteis, devido &agrave;s altas taxas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114885-incesto-e-poder-estudo-de-dna-revela-era-dos-reis-na-irlanda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consanguinidade </a>causadas pela redu&ccedil;&atilde;o da diversidade quando da perda do habitat.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/hV6-oNRSqCk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No ano passado, o programa atingiu recordes de sucesso: de 86 filhotes nascidos, aproximadamente 70 sobreviveram ao seu primeiro ano. Ainda assim, nove c&aacute;capos morreram v&iacute;timas de aspergilose, uma infec&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria causada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115176-conheca-o-cogumelo-se-parece-com-dedos-de-zumbi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungos</a>.
Animados com os resultados obtidos, os conservacionistas continuam ajudando os heroicos c&aacute;capos a sobreviver. &Eacute; poss&iacute;vel que um dia esses belos gorduchinhos possam passear livremente pelas florestas paradis&iacute;acas da Nova Zel&acirc;ndia.

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