Imagem de Manchas de óleo são encontradas perto da costa da Bahia no megacurioso

Imagem de radar europeu constatou que a mancha já chega a uma extensão 200 km²  e está a cerca de 50 km de distância da costa

Um estudo realizado&nbsp;por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)&nbsp;descobriu a presen&ccedil;a de uma mancha de &oacute;leo a&nbsp;aproximadamente&nbsp;50 km de dist&acirc;ncia da costa sul da Bahia. As informa&ccedil;&otilde;es foram verificadas na manh&atilde; do dia 28 de outubro a partir de imagens de radar, captadas por um sat&eacute;lite pertencente &agrave; Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.

Apresentando 200 km&sup2; de extens&atilde;o, a mancha de &oacute;leo &eacute; um dos resultados do vazamento petrol&iacute;fero ocorrido no litoral do Nordeste brasileiro&nbsp;que j&aacute; afetou&nbsp;pelo menos&nbsp;nove&nbsp;estados do pa&iacute;s. A pesquisa feita pela UFRJ foi a primeira que constatou a exist&ecirc;ncia de &oacute;leo na superf&iacute;cie mar&iacute;tima &mdash; anteriormente, o produto s&oacute; havia sido observado na extens&atilde;o das praias litor&acirc;neas.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Manchas de óleo no litoral da Bahia. (Fonte: Veja/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/30/30103429482115.jpeg" width="990" />
<figcaption>Manchas de &oacute;leo no litoral da Bahia. (Fonte: Veja/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2>O vazamento de &oacute;leo</h2>

A princ&iacute;pio, o derramamento de &oacute;leo foi visto no estado da Para&iacute;ba, no dia 30 de agosto.&nbsp;Desde ent&atilde;o&nbsp;j&aacute; existem mais de 260 localidades afetadas, sendo elas localizadas em 94 munic&iacute;pios&nbsp;de nove estados brasileiros.&nbsp;

Segundo dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Renov&aacute;veis, o Ibama, esse vazamento teria acontecido a uma dist&acirc;ncia de 200 e 600 km do litoral. Al&eacute;m disso, ao longo dos meses que j&aacute; se passaram, o &oacute;leo se alastrou por&nbsp;aproximadamente 2.200 km de extens&atilde;o do Nordeste do Brasil, sendo a Praia de Acu&iacute;pe, localizada em Ilh&eacute;us, o ponto mais ao Sul registrado.

N&atilde;o se sabe ao certo a dimens&atilde;o dos danos causados por tamanho desastre, nem o per&iacute;odo de tempo que levar&aacute; para recuper&aacute;-los, se houver essa disponibilidade.&nbsp;

<h2>Imagens do sat&eacute;lite europeu&nbsp;</h2>

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Imagens de satélite europeu das manchas de óleo na costa da Bahia. (Fonte: O Globo/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/30/30123121732157.jpg" width="990" />
<figcaption>Imagens de sat&eacute;lite europeu das manchas de &oacute;leo na costa da Bahia. (Fonte: O Globo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O sat&eacute;lite utilizado pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia proporciona a capta&ccedil;&atilde;o de imagens e consequentes dados, apresentando muita qualidade de pesquisa. Neste caso, o radar utiliza uma t&eacute;cnica bem conceituada para verificar a exist&ecirc;ncia de manchas de &oacute;leo no mar.&nbsp;

Segundo Jos&eacute; Carlos Seoane, professor do Departamento de Geologia da UFRJ, a t&eacute;cnica aplicada para a constata&ccedil;&atilde;o de &oacute;leo d&aacute;-se a partir da compara&ccedil;&atilde;o da ondula&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua nas imagens. Ou seja, a exist&ecirc;ncia de &oacute;leo torna essa ondula&ccedil;&atilde;o inexistente, mantendo a &aacute;gua mais lisa. Essa condi&ccedil;&atilde;o &eacute; visualizada em fun&ccedil;&atilde;o da sensibilidade que o radar apresenta para medir a rugosidade e lisura.

Dessa forma, a partir dessas imagens de sat&eacute;lite, foi poss&iacute;vel perceber a grande mancha de &oacute;leo na costa da Bahia&nbsp;com todas as suas dimens&otilde;es aproximadas e dist&acirc;ncias. E, apesar de nada ter sido feito efetivamente&nbsp;pelas autoridades, dados como esse podem ajudar a popula&ccedil;&atilde;o a ter uma no&ccedil;&atilde;o de todo impacto que o vazamento pode acarretar.

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Manchas de óleo são encontradas perto da costa da Bahia

Imagem de Polvo bebê usava copo como casa e mergulhador o convence a se mudar no megacurioso

O filhote de molusco tinha um copo plástico como proteção e teve que ser convencido por um mergulhador a adotar uma conchinha como novo lar

N&atilde;o &eacute; de hoje que nos deparamos com not&iacute;cias sobre a polui&ccedil;&atilde;o dos oceanos e, de fato, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito preocupante. Cientistas estimam que h&aacute; mais de 260 mil toneladas de lixo nos mares. Um v&iacute;deo recente mostra uma equipe de mergulhadores na Indon&eacute;sia convencendo um polvinho a trocar de casa: de um copo de pl&aacute;stico para uma concha. A hist&oacute;ria serve de alerta sobre como o nosso descaso com o lixo afeta outras formas de vida.&nbsp;
Pall Sigurdisson e alguns colegas estavam mergulhando quando um amigo avistou um pequeno polvo e chamou Pall para ajud&aacute;-lo. O animal em quest&atilde;o era um polvo&nbsp;conhecido por usar cocos ou conchas de outros animais como forma de prote&ccedil;&atilde;o, mas este carregava consigo um pequeno copo de pl&aacute;stico.
<figure class="image"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank"><img alt="polvo usando copo como prote&ccedil;&atilde;o" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27234522228052.jpg" width="1366" /></a> <figcaption>Filhote de polvo usava copo pl&aacute;stico como prote&ccedil;&atilde;o. Fonte:&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank">Pall Sigurdsson</a></figcaption></figure>
O mergulhador diz que n&atilde;o estranhou esse comportamento, pois os polvos s&atilde;o conhecidos por serem animais inteligentes e capazes de utilizar o ambiente a seu favor, e infelizmente o pl&aacute;stico agora faz parte do ambiente dele. Por&eacute;m, o pequeno animal n&atilde;o sabia que aquele copo n&atilde;o apresentava nenhuma seguran&ccedil;a e trazia problemas em dobro, pois a transpar&ecirc;ncia o deixava exposto aos predadores que tamb&eacute;m poderiam acabar morrendo engasgados ao se alimentar dele e de sua casa feita de pl&aacute;stico.
Pall e seus colegas se empenharam para reverter a situa&ccedil;&atilde;o, procurando diversas conchas diferentes para oferecer ao polvo.&nbsp;No final, quase sem oxig&ecirc;nio, os mergulhadores concluiram a mudan&ccedil;a com &ecirc;xito.
<figure class="image"><img alt="polvo trocando o copo" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/27/27234816619053.jpg" width="1366" /> <figcaption>Mergulhador ajuda o polvo a trocar de casa. Fonte:&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=DTJbdy097m0&amp;feature=youtu.be" target="_blank">Pall Sigurdsson</a></figcaption></figure>
Veja como foi a troca:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DTJbdy097m0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;H&aacute; dias que voc&ecirc; v&ecirc; tanto pl&aacute;stico que &eacute; imposs&iacute;vel filmar alguma criatura sem que apare&ccedil;a algum tipo de lixo&rdquo;, comenta Sigurdisson quando perguntado sobre a fr&ecirc;quencia com a qual encontra lixo em seus mergulhos. &ldquo;(...) Uma vez eu vi uma fam&iacute;lia de peixes palha&ccedil;o vivendo do lado de uma bateria corro&iacute;da. Aquilo foi de quebrar o cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, complementou o mergulhador.
Atualmente, o pl&aacute;stico &eacute; o maior poluente dos oceanos, mas cada um pode ajudar a reverter essa situa&ccedil;&atilde;o. Pall diz que muitas pessoas apenas falam da pequena parte que conseguem ver, mas o problema vai muito al&eacute;m daquele lixo que est&aacute; flutuando na superf&iacute;cie. O canudinho de pl&aacute;stico &eacute; apenas uma min&uacute;scula parte do problema.

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Polvo bebê usava copo como casa e mergulhador o convence a se mudar

Imagem de “The Blob”: massa de água quente volta ao Oceano Pacífico no megacurioso

A “bolha” de água quente do tamanho do Alasca já passou pela região há cerca de cinco anos e foi novamente detectada na costa oeste dos EUA e Canadá

H&aacute; cerca de cinco anos, uma imensa &ldquo;bolha&rdquo; de &aacute;gua quente foi detectada no Oceano Pac&iacute;fico perto da costa oeste dos Estados Unidos e do Canad&aacute; e, mesmo ap&oacute;s ficar ausente por anos, ela voltou a ser registrada pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Os impactos podem ser devastadores sobre os ecossistemas marinhos do Pac&iacute;fico.

O aumento das temperaturas da superf&iacute;cie do mar na costa oeste norte-americana foi registrado pelo NOAA com semelhan&ccedil;as incr&iacute;veis com rela&ccedil;&atilde;o ao est&aacute;gio inicial de &ldquo;The Blob&rdquo;, como foi chamado o epis&oacute;dio anterior, entre 2014 e 2016. Os sat&eacute;lites detectaram anomalias 3 &deg;C acima da m&eacute;dia em uma &aacute;rea do pac&iacute;fico de mais de 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros quadrados, &aacute;rea que supera os estados do Texas, Calif&oacute;rnia e Montana. Somados.

As previs&otilde;es apontam que esse aquecimento &eacute; apenas o come&ccedil;o de um fen&ocirc;meno que pode piorar muito e ainda assim &eacute; apontado como a segunda maior onda de calor marinha nesta &aacute;rea norte do pac&iacute;fico em quatro d&eacute;cadas. &ldquo;&Eacute; uma trajet&oacute;ria t&atilde;o forte quanto o evento anterior. J&aacute; &eacute;, por si s&oacute;, um dos eventos mais significativos que vimos&rdquo;, afirmou o cientista do Centro de Ci&ecirc;ncias da Pesca da NOAA na Calif&oacute;rnia, Andrew Leising, em comunicado.

A nova onda do &ldquo;The Blob&rdquo; est&aacute; intimamente ligada aos ventos que, neste ver&atilde;o, estiveram &ldquo;fracos&rdquo; sobre o nordeste do oceano pac&iacute;fico. Aliado a isso, a alta press&atilde;o sobre o Alasca e baixa press&atilde;o entre o Hava&iacute; e a Costa Oeste permitiu que a &aacute;gua da superf&iacute;cie esquentasse sem ser interrompida, aumentando a temperatura do mar.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="667" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21183654223356.jpg" width="1000" />
<figcaption>Mapa mostra temperaturas acima da m&eacute;dia. (Fonte: NOAA) 
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Os efeitos do &uacute;ltimo fen&ocirc;meno sobre o pac&iacute;fico acendem o alerta dos cientistas com os poss&iacute;veis efeitos que o atual &ldquo;Blob&rdquo; possa ter nos ecossistemas marinhos vizinhos. A onda de calor provocou a maior prolifera&ccedil;&atilde;o de algas t&oacute;xicas registrada na Costa Oeste, causando estragos em caranguejos e outros frutos do mar por meses.

Al&eacute;m disso, os peixes e a pesca sofreram com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a dificuldade de fontes alimentares. Os le&otilde;es marinhos tamb&eacute;m foram for&ccedil;ados a viajar mais longe e muitos deles ficaram presos em praias desconhecidas da esp&eacute;cie.

A experi&ecirc;ncia anterior deixou os cientistas mais preparados para enfrentar o novo &ldquo;Blob&rdquo;. As previs&otilde;es atuais estimam que a onda de calor no pac&iacute;fico pode continuar por meses, mas n&atilde;o descartam a possibilidade do blob se dissipar rapidamente se o padr&atilde;o clim&aacute;tico for interrompido por um inverno mais rigoroso no hemisf&eacute;rio Norte.

Nick Bond, meteorologista do Instituto Conjunto para o estudo da Atmosfera e do Oceano, em Seattle, ressaltou que, sem d&uacute;vida, h&aacute; s&eacute;rias implica&ccedil;&otilde;es para o ecossistema, mas destaca tamb&eacute;m que o impacto real depende da intensidade e da dura&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno.

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“The Blob”: massa de água quente volta ao Oceano Pacífico

Imagem de Carlsberg desenvolve garrafa de papel para sua cerveja no megacurioso

A empresa dinamarquesa de cerveja apresentou dois protótipos e tem o objetivo de criar garrafa com base completamente biológica

A preocupa&ccedil;&atilde;o com o meio ambiente e a inova&ccedil;&atilde;o no desenvolvimento de solu&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis para seus produtos v&ecirc;m se mostrando tend&ecirc;ncias em diversos segmentos do mercado e, desta vez, uma marca de cerveja resolveu dar um passo nesta dire&ccedil;&atilde;o.
A Carlsberg, empresa dinamarquesa de cerveja, est&aacute; fazendo sua parte para reduzir a utiliza&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;sticos e lan&ccedil;ou uma garrafa de papel. De acordo com a Bloomberg, foram lan&ccedil;ados, para pesquisa, dois prot&oacute;tipos feitos de fibra de madeira e revestidos com uma camada de pol&iacute;mero. Eles foram mostrados na C&uacute;pula Mundial de Prefeitos, em Copenhague.
O lan&ccedil;amento das embalagens de papel para cerveja &eacute; apenas parte da iniciativa da empresa de acabar com as emiss&otilde;es de carbono em suas cervejarias at&eacute; 2030. A Carlsberg j&aacute; eliminou de suas embalagens a utiliza&ccedil;&atilde;o de an&eacute;is de pl&aacute;stico que uniam as latas de cerveja. A a&ccedil;&atilde;o aconteceu depois que a empresa come&ccedil;ou a ver e se certificar de que esses itens eram frequentemente respons&aacute;veis pela morte de diversas esp&eacute;cies da vida marinha.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1333" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/20/20175656269064.jpg" width="2000" /> <figcaption>Empresa quer criar embalagem de base totalmente biol&oacute;gica. (Foto: Carlsberg Group/Divulga&ccedil;&atilde;o) </figcaption></figure>
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<h2 style="margin-bottom: 11px;">Pensando na natureza</h2>
Embora sejam esteticamente diferentes, os dois prot&oacute;tipos s&atilde;o totalmente recicl&aacute;veis. Enquanto um utiliza uma camada de filme reciclado de tereftalato de polietileno, o outro possui uma camada de filme de pol&iacute;mero de polietileno furanoato de base biol&oacute;gica. A empresa tem como objetivo criar uma garrafa com 100% de base biol&oacute;gica sem os pol&iacute;meros para armazenar sua cerveja.
A vice-presidente de desenvolvimento de grupo do Carlsberg Group, Myriam Shingleton, salientou que os dois prot&oacute;tipos s&atilde;o um passo importante enquanto a empresa ainda &ldquo;n&atilde;o chegou l&aacute;&rdquo;. Ela explicou ainda que a ambi&ccedil;&atilde;o final &eacute; inovar o mercado. &ldquo;A inova&ccedil;&atilde;o leva tempo e continuaremos a colaborar com os principais especialistas, a fim de superar os desafios t&eacute;cnicos remanescentes, assim como fizemos com o nosso Snap Pack&rdquo;, complementou em comunicado.
A empresa dinamarquesa tamb&eacute;m trabalha em parceria com a Coca-Cola Co., Absolut e L&rsquo;Oreal em um projeto para desenvolver alternativas de embalagens mais sustent&aacute;veis.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1333" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/20/20175800468065.jpg" width="2000" /> <figcaption>Prot&oacute;tipos foram apresentados em Copenhague . (Foto: Carlsberg Group/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
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Carlsberg desenvolve garrafa de papel para sua cerveja

Imagem de Por que o céu do Japão ficou roxo com o tufão Hagibis? no megacurioso

A beleza incrível do céu roxo no Japão escondia a devastação e o drama do país que seria atingido por um dos piores tufões dos últimos anos

No &uacute;ltimo dia 12 de outubro, o c&eacute;u em diversas partes do Jap&atilde;o&nbsp;foi tingido de uma forma impressionante e bela com tonalidades que variavam entre violeta, roxo e p&uacute;rpura. Rapidamente, os moradores come&ccedil;aram a fazer registros do fen&ocirc;meno e a compartilhar as fotos em suas redes sociais.
Como bem sabemos, a natureza costuma agir de forma muito piedosa e generosa com as pessoas, mas tamb&eacute;m pode ser imprevis&iacute;vel e altamente destruidora. Ainda assim, conhecendo alguns sinais dados por ela, conseguimos nos proteger melhor de suas rea&ccedil;&otilde;es.
E foi exatamente isso que aconteceu com o c&eacute;u roxo no Jap&atilde;o: foi a maneira de avisar que o tuf&atilde;o Hagibis j&aacute; estava chegando.
<h2>A explica&ccedil;&atilde;o</h2>
A ci&ecirc;ncia chama o evento que leva o c&eacute;u a ter uma colora&ccedil;&atilde;o p&uacute;rpura de dispers&atilde;o, sendo que nada mais &eacute; que um fen&ocirc;meno clim&aacute;tico.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://pbs.twimg.com/media/EGlau5BVAAAW1WL?format=jpg&amp;name=small" /> <figcaption>(Fonte: CBSNews/Ca_Virgo)</figcaption></figure>
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A dispers&atilde;o ocorre quando part&iacute;culas min&uacute;sculas e mol&eacute;culas na atmosfera afetam de alguma forma a dire&ccedil;&atilde;o da luz.&nbsp;Normalmente, ela&nbsp;surge em situa&ccedil;&otilde;es de fortes&nbsp;tempestades, pois esses eventos clim&aacute;ticos tendem a retirar da atmosfera as part&iacute;culas maiores, que s&atilde;o as respons&aacute;veis por absorver uma quantidade maior de luz e a fornecer&nbsp;muita umidade.
Com isso, as cores chegam at&eacute; a superf&iacute;cie da Terra com quase nenhuma interrup&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, os comprimentos de onda mais curtos, a exemplo do azul e violeta, tendem a se espalhar por todas as dire&ccedil;&otilde;es por meio das mol&eacute;culas gasosas do ar, permitindo esses registros incr&iacute;veis.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="1092" src="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2019/10/pink-sky-typhoon-hagibis-japan-15-5da56837ae9cf__700.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Boredpanda/Stardustjaem)</figcaption></figure>
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Apesar de parecer tudo muito novo, esse fen&ocirc;meno j&aacute; ocorreu antes em v&aacute;rias regi&otilde;es do mundo. Mais recentemente, ele foi verificado na Fl&oacute;rida, em 2018, ap&oacute;s a passagem do furac&atilde;o Michael e tamb&eacute;m em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111932-ceu-da-florida-ganha-tons-inusitados-apos-passagem-do-furacao-dorian.htm">setembro desse ano com o&nbsp;furac&atilde;o Dorian</a>.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="700" src="https://static.boredpanda.com/blog/wp-content/uploads/2019/10/pink-sky-typhoon-hagibis-japan-21-5da56d56c9b20__700.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Boredpanda/&nbsp;joanna_kocholl)</figcaption></figure>
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<h2>Beleza dram&aacute;tica</h2>
Esse cen&aacute;rio lindo tamb&eacute;m trazia a promessa de destrui&ccedil;&atilde;o que iria atingir o pa&iacute;s por meio de um dos tuf&otilde;es mais fortes dos &uacute;ltimos anos na regi&atilde;o.
&Aacute;reas enormes do Norte, Oeste e Leste do Jap&atilde;o foram prejudicadas, 14 mil pessoas ficaram sem &aacute;gua e quase 400 mil casas n&atilde;o tinha energia el&eacute;trica. Para ajudar nos resgastes, o governo mobilizou de 27 mil soldados, sem contar as equipes que trabalham nas opera&ccedil;&otilde;es de limpeza.

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Por que o céu do Japão ficou roxo com o tufão Hagibis?

Imagem de Gelo com cloro radioativo é descoberto na Antártica no megacurioso

Mesmo passados 60 anos desde os testes nucleares na área, gelo da Antártica preserva isótopos de cloro radioativo

De acordo com um grupo de cientistas, h&aacute; material radioativo que ainda est&aacute; sendo expelido das geleiras da Ant&aacute;rtica, resultado de testes nucleares feitos anos atr&aacute;s.&nbsp;Durante a Guerra Fria, mais precisamente entre as d&eacute;cadas de 1950 e 1960, os Estados Unidos fizeram uma s&eacute;rie de testes nucleares no Oceano Pac&iacute;fico, jogando v&aacute;rios is&oacute;topos radioativos artificiais de cloro (cloro-36) na estratosfera. Com o passar dos anos, esses elementos foram descendo e indo parar no gelo da Ant&aacute;rtica. &nbsp;
Normalmente, esses elementos qu&iacute;micos somem ap&oacute;s alguns anos, fato que n&atilde;o ocorreu nas camadas de gelo onde se aglomeraram. Esses resultados levam os cientistas a perceberem que as regi&otilde;es do continente gelado funcionam de forma diferente de como eles entendiam, abrindo caminho para que novos estudos sejam feitos para compreender como funciona a atmosfera terrestre.
<figure class="image"><img alt="geleiras da Ant&aacute;rtica" height="666" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22122645809102.jpg" width="1000" /> <figcaption>Fonte: Freepik</figcaption></figure>
Antes que voc&ecirc; entre em p&acirc;nico e pense no perigo do material radioativo exposto &nbsp;assim como ocorreu no do desastre de Chernobyl, &eacute; preciso esclarecer que o cloro-36 &eacute; um elemento radioativo que ocorre naturalmente, sendo originado pela rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de gases em contato com raios c&oacute;smicos ou, como no caso, gerado a partir de explos&otilde;es nucleares. Tanto &eacute; comum que os cientistas usam esses is&oacute;topos para conseguir determinar a idade do gelo contido em determinada &aacute;rea do continente.
Al&eacute;m disso, a quantidade de radioatividade que est&aacute; sendo liberada &eacute;&nbsp;baix&iacute;ssima, atingindo de forma muito pequena o ambiente, sem&nbsp;representar&nbsp;um perigo para quem vive na regi&atilde;o. Logo, a descoberta tem um valor positivo por representar uma nova maneira de os estudiosos perceberem como o cloro-36 age.
Por isso que entender como esse fen&ocirc;meno ocorre &eacute; importante, j&aacute; que&nbsp;ajudar&aacute;&nbsp;os cientistas a aperfei&ccedil;oar&nbsp;o m&eacute;todo de data&ccedil;&atilde;o, tornando poss&iacute;vel e precisa a compreens&atilde;o de como o clima da Terra mudou durante os anos.&nbsp;

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Gelo com cloro radioativo é descoberto na Antártica

Imagem de 55 elefantes morreram de fome no Zimbábue nos últimos 2 meses no megacurioso

A seca, considerada a pior em 20 anos pela UNICEF, está sendo a causa da morte dos elefantes

Em menos de tr&ecirc;s meses, 55 elefantes morreram de fome no Parque Nacional Hwange, no Zimb&aacute;bue. A seca, que assola o pa&iacute;s desde o come&ccedil;o do ano e se agravou nos &uacute;ltimos dois meses, est&aacute; causando crise econ&ocirc;mica, al&eacute;m de deixar a popula&ccedil;&atilde;o em car&ecirc;ncia de alimentos, &aacute;gua e trabalho. Causada pelo fen&ocirc;meno El Ni&ntilde;o, est&aacute; sendo considerada pela UNICEF a seca mais grave em 20 anos na &Aacute;frica Austral.

O parque nacional, que abriga os grandes animais, tem capacidade para 15 mil elefantes, mas h&aacute; algum tempo a popula&ccedil;&atilde;o mais que duplicou: h&aacute; mais de 50 mil paquidermes&nbsp;vivendo no espa&ccedil;o. A situa&ccedil;&atilde;o dificulta o controle dos animais e a&ccedil;&otilde;es para minimizar as consequ&ecirc;ncias da seca, o que acaba facilitando a sa&iacute;da do parque para a procura de &aacute;gua e comida.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="(Fonte: Pixabay)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22142427968039.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption>
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<h2>Elefantes e crise econ&ocirc;mica</h2>

A administra&ccedil;&atilde;o do parque n&atilde;o conta com fundos derivados do governo, o que agrava ainda mais o quadro. A grande seca afeta os animais e seres humanos em propor&ccedil;&otilde;es semelhantes, mas os animais, por terem grande porte, acabam causando alguns transtornos a mais &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. As autoridades contabilizaram, em m&eacute;dia, 22 mortes causadas pela sa&iacute;da dos animais do Parque Nacional, em busca de &aacute;gua. &quot;Os elefantes est&atilde;o morrendo de fome e isso &eacute; um grande problema&quot;, admite Tinashe Farawo, porta-voz da Zimparks &agrave; BBC.

Al&eacute;m de afetar os animais, a seca reduziu as colheitas do pa&iacute;s. Em meio a uma grande crise econ&ocirc;mica, a popula&ccedil;&atilde;o sofre com a falta de recursos, como alimentos e &aacute;gua. &ldquo;Por tr&aacute;s de tudo isso est&aacute; a quest&atilde;o monet&aacute;ria: a crise econ&ocirc;mica no pa&iacute;s significa que n&atilde;o h&aacute; recursos para administrar a vida selvagem corretamente&rdquo;, considera Andrew Harding, correspondente da BBC. A solu&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria sugerida seria cavar po&ccedil;os para capta&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, mas, em consequ&ecirc;ncia da crise, n&atilde;o h&aacute; recursos suficientes para suprir toda a localidade.&nbsp;

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55 elefantes morreram de fome no Zimbábue nos últimos 2 meses

Imagem de Ativista escala avião e se cola a ele para protestar pelo clima no megacurioso

O manifestante James Brown literalmente se prendeu a uma aeronave em Londres

O grupo de ativismo Extinction Rebellion (XR), fundado h&aacute; quase um ano,&nbsp;est&aacute; oganizando uma onda de protestos contra a crise clim&aacute;tica na cidade de Londres que se iniciou em 7 de outubro e continua incomodando o governo. Eles a chamaram "autumn uprising": o levante do outono.
A pol&iacute;cia londrina&nbsp;chegou a proibir manifesta&ccedil;&otilde;es na cidade, medida extrema e ainda assim incapaz de parar&nbsp;os manifestantes, que continuam realizando atos de desobedi&ecirc;ncia civil pac&iacute;fica: se colando &agrave; edif&iacute;cios, bloqueando passagens, realizando&nbsp;a ocupa&ccedil;&atilde;o da Trafalgar Square&nbsp;etc.
<figure class="image"><img alt=" src="https://www.thesun.co.uk/wp-content/uploads/2019/05/NINTCHDBPICT000483898305.jpg" /> <figcaption>(Fonte: AFP) </figcaption></figure>
<h2> Rebeldia pelo clima</h2>
At&eacute; agora foram aproximadamente&nbsp;1,5 mil pris&otilde;es em Londres&nbsp;relacionadas aos protestos contra a crise clim&aacute;tica. Na semana passada, foram realizados protestos focalizados em aeroportos de Londres, onde 50 pessoas&nbsp;foram presas.
Um destes protestos pelo clima foi o de James Brown, ex-atleta paral&iacute;mpico e&nbsp;membro do Extinction Rebellion.
Brown escalou um avi&atilde;o da British Airways que ia de Londres para <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/102956-aeroporto-de-amsterda-combate-poluicao-sonora-com-fisica-e-com-arte.htm">Amsterd&atilde;</a> e usou&nbsp;cola para se fixar ao topo da&nbsp;aeronave. L&aacute; de cima, o ativista fez um v&iacute;deo para divulgar sua causa, que mais tarde foi editado com filmagem adicional pelo grupo e postado no YouTube.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/no7W50CdKEo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;Tudo isso &eacute;&nbsp;contra a crise clim&aacute;tica e ecol&oacute;gica, estamos protestando contra a falta de atua&ccedil;&atilde;o do governo&rdquo;, disse Brown. O voo quase foi cancelado, mas a pol&iacute;cia foi capaz de deter o manifestante a tempo do avi&atilde;o decolar.
Outros&nbsp;protestos aconteciam ao mesmo tempo.&nbsp;Manifestantes do clima sentaram nas portas do aeroporto, dificultando seu&nbsp;acesso. Outro ativista atrasou um voo prestes a decolar para Dublin, levantando&nbsp;de sua poltrona&nbsp;e realizando&nbsp;um discurso sobre o clima. Tanto Brown&nbsp;quanto o homem no v&ocirc;o para Dublin, como muitos dos "sentados", foram presos.
<figure class="image"><img alt=" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/660/cpsprodpb/D3FC/production/_109186245_mediaitem109186244.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Reuters)</figcaption></figure>
<h2>Por que&nbsp;o aeroporto?</h2>
Um &uacute;nico v&ocirc;o de Londres a Nova York gera quase mil quilos de g&aacute;s carb&ocirc;nico por passageiro. Como muitas outras atividades que envolvem combust&atilde;o de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, a avia&ccedil;&atilde;o &eacute; grande respons&aacute;vel pela r&aacute;pida emiss&atilde;o de gases como di&oacute;xido de carbono.
Em poucos meses, emiss&otilde;es por avi&otilde;es devem aumentar&nbsp;5% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado e mais de 300% em rela&ccedil;&atilde;o a&nbsp;1990. No v&iacute;deo, Brown exemplifica a&nbsp;incoer&ecirc;ncia: porqu&ecirc;&nbsp;o&nbsp;Reino Unido sanciona a expans&atilde;o de aeroportos no pa&iacute;s, enquanto&nbsp;anuncia uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111285-reino-unido-decreta-que-mudancas-climaticas-sao-uma-emergencia-nacional.htm">emerg&ecirc;ncia</a> clim&aacute;tica?
<figure class="image"><img alt="climate-change-protest-extinction-rebellion-5" src="https://media.globalcitizen.org/thumbnails/4d/47/4d478458-63b0-4a5b-bfa6-c723fc2a6c0b/baby_with_sign.jpg__2020x1346_q85_crop_subject_location-1010%2C673_subsampling-2_upscale.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Extinction Rebellion)</figcaption></figure>

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Ativista escala avião e se cola a ele para protestar pelo clima

Imagem de Reino Unido explora energia limpa em busca da descarbonização  no megacurioso

Energia elétrica gerada por fontes renováveis supera combustíveis fósseis no Reino Unido

As energias renov&aacute;veis, que incluem parques e&oacute;licos, pain&eacute;is solares e usinas hidrel&eacute;tricas do Reino Unido geraram mais eletricidade do que a produ&ccedil;&atilde;o combinada de usinas a carv&atilde;o, petr&oacute;leo e g&aacute;s desde que a primeira esta&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade do pa&iacute;s foi aberta em 1882.

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17234251968373.jpg" width="990" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay 
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</figure>

Segundo levantamento realizado pelo site especializado Carbon Brief, as energias renov&aacute;veis geraram 29,5 terawatt-hora (TWh) de energia para os meses de julho, agosto e setembro, em compara&ccedil;&atilde;o com 29,1 TWh de combust&iacute;veis f&oacute;sseis. &ldquo;Quase todo esse progresso se deve ao setor de eletricidade, que, como mostra nossa an&aacute;lise, diminuiu a gera&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis f&oacute;sseis pela metade desde 2010&quot;, ressaltou Simon Evans, vice-editor do Carbon Brief em entrevista ao The Independent. &quot;Outras partes da economia fizeram muito pouco progresso. O Reino Unido n&atilde;o poder&aacute; cumprir suas metas de carbono legalmente vinculativas no futuro sem cortes de emiss&otilde;es em outras &aacute;reas, como aquecimento e transporte&rdquo;, disse ele.

<h2>Descarboniza&ccedil;&atilde;o da energia el&eacute;trica&nbsp;</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17234342233374.jpg" width="990" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay????</figcaption>
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O n&uacute;mero ressalta o mais recente marco na r&aacute;pida descarboniza&ccedil;&atilde;o do sistema el&eacute;trico do Reino Unido. Para se ter uma ideia, em 2010, 10 vezes mais energia veio da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis do que energia renov&aacute;vel. Atualmente, o g&aacute;s continua sendo a principal fonte de produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade, representando 38% do total nos tr&ecirc;s meses, seguido pela energia nuclear (21%) e energia e&oacute;lica (20%). O carv&atilde;o gera menos de 1% das necessidades de eletricidade do pa&iacute;s e deve ser completamente eliminado at&eacute; 2025.

A Gr&atilde;-Bretanha est&aacute; tentando explorar os recursos e&oacute;licos para atingir sua meta de neutralidade de carbono at&eacute; 2050. Em agosto, o governo autorizou a extens&atilde;o de um projeto para construir o maior parque e&oacute;lico do mundo no Mar do Norte, a 140 quil&ocirc;metros da costa de Yorkshire (norte da Inglaterra).

&quot;O sistema el&eacute;trico da Gr&atilde;-Bretanha est&aacute; descarbonizando mais rapidamente do que em qualquer outro pa&iacute;s do mundo. Passamos mais da metade do ver&atilde;o sem uma &uacute;nica usina a carv&atilde;o, e as energias renov&aacute;veis est&atilde;o quebrando novos recordes o tempo todo. Como resultado, nossas usinas est&atilde;o produzindo 100 milh&otilde;es de toneladas a menos de CO2 por ano do que h&aacute; seis anos. A quantidade de carbono economizada &eacute; equivalente a retirar todos os carros e vans das estradas do Reino Unido, ou o que aconteceria se cada pessoa no Reino Unido voasse para Pequim e voltasse&quot;, explica Ian Staffell, do Imperial College London.

Apesar do avan&ccedil;o no setor el&eacute;trico, em 2018 foram emitidos 6,8 toneladas de gases de efeito estufa por pessoa e, em 2050, isso precisar&aacute; cair para zero. O relat&oacute;rio anual do Comit&ecirc; de Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica (CCC) ao parlamento mostrou que a a&ccedil;&atilde;o do Reino Unido para reduzir as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa, impulsionando a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, est&aacute; muito atr&aacute;s do necess&aacute;rio. 
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Reino Unido explora energia limpa em busca da descarbonização 

Imagem de Abelhas são consideradas os seres mais importantes da Terra no megacurioso

Estudo apresentado pelo Earthwatch Institute na última reunião da Royal Geographical Society de Londres confirma que os seres vivos mais importantes do planeta são... as abelhas

A &uacute;ltima reuni&atilde;o da Royal Geographical Society de Londres, uma das mais respeitadas institui&ccedil;&otilde;es que estuda e apoia o estudo e a pesquisa da Geografia no mundo,&nbsp;foi palco de duas revela&ccedil;&otilde;es impactantes, uma boa e outra p&eacute;ssima.

A boa not&iacute;cia, apresentada por representantes do&nbsp;Earthwatch Institute, foi a de que as abelhas s&atilde;o comprovadamente&nbsp;os seres vivos mais importantes do planeta Terra. Paradoxalmente, de acordo com bi&oacute;logos e cientistas especializados em vida selvagem, essa importante esp&eacute;cie animal acaba de se juntar &agrave;quelas em vias de extin&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

Estudos recentes revelam um decl&iacute;nio preocupante na popula&ccedil;&atilde;o de abelhas nos &uacute;ltimos anos. Estima-se que quase 90% desses insetos foram eliminados e as principais raz&otilde;es para o exterm&iacute;nio s&atilde;o o uso indiscriminado de pesticidas, o deflorestamento e a redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de flores.&nbsp;

<img alt="Abelha fazendo polinização" height="1300" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17093503091025.jpeg" width="1734" />

<h2>A import&acirc;ncia das abelhas&nbsp;</h2>

Afinal de contas, por que um inseto t&atilde;o pequeno, que vive pouco mais de um m&ecirc;s, &eacute; reconhecido como a criatura mais importante da Terra?&nbsp;A resposta n&atilde;o &eacute; sofisticada, nem demanda mais do que um conhecimento b&aacute;sico de Ci&ecirc;ncias. Cerca de 70%&nbsp;da agricultura mundial depende, de forma exclusiva, das abelhas.&nbsp;

Quem j&aacute; se sentou num banco escolar sabe que a poliniza&ccedil;&atilde;o &eacute; o trabalho di&aacute;rio, e incessante, das abelhas. Como as plantas n&atilde;o s&atilde;o capazes de se reproduzir sozinhas, conclui-se que a flora, e consequentemente tamb&eacute;m a fauna planet&aacute;ria, se extinguiriam em pouco tempo sem a ajuda desses seres laborais.&nbsp;

Al&eacute;m disso, h&aacute; uma outra importante revela&ccedil;&atilde;o sobre nossas fabricantes de mel:&nbsp;pesquisa conduzida pelo Centro de Estudos Ap&iacute;colas da Universidade Mayor do Chile, com o apoio da Fundaci&oacute;n para la Innovaci&oacute;n Agraria (FIA), concluiu que abelhas s&atilde;o os &uacute;nicos seres vivos que n&atilde;o carregam no organismo nenhum pat&oacute;geno, ou seja, s&atilde;o seres sem risco de produzir qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o infecciosa.

<h3>Salvar as abelhas &eacute; fundamantal para o planeta&nbsp;&nbsp;</h3>

Ora, se as abelhas foram declaradas, e s&atilde;o mesmo, a esp&eacute;cie animal mais importante para o ecossistema planet&aacute;rio, e se foram consideradas como uma esp&eacute;cie em extin&ccedil;&atilde;o, temos que encarar esse asunto como agenda priorit&aacute;ria nas discuss&otilde;es sobre meio-ambiente.

&Eacute; preciso agir de forma imediata, enquanto ainda podemos implantar algum tipo de de solu&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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