Imagem de Jornalista retrata albinos que vivem isolados por medo de feitiçaria no megacurioso

Norte-americana foi até a Tanzânia conhecer a história de pessoas que vivem com medo de perder mãos e braços para feiticeiros que buscam ossos para suas magias negras

Voc&ecirc; j&aacute; imaginou como &eacute; viver com albinismo? Enquanto algumas pessoas conseguem achar uma brecha contra o preconceito e se firmar dentro de seus ramos &ndash; como o caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/71775-do-bullying-para-a-vida-de-modelo-conheca-a-historia-de-thando-hopa.htm" target="_blank">modelo Thando Hopa</a> &ndash;, a maioria sofre estigmas sociais muito al&eacute;m das limita&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas que sua condi&ccedil;&atilde;o lhe imp&otilde;e.
Os riscos de cegueira e c&acirc;ncer de pele s&atilde;o muito mais elevados entre os albinos, que t&ecirc;m um defeito gen&eacute;tico que afeta a produ&ccedil;&atilde;o de melanina. Felizmente, apenas 0,005% da popula&ccedil;&atilde;o mundial nasce com esse dist&uacute;rbio.
Na Tanz&acirc;nia, por&eacute;m, os albinos correm um risco ainda maior: a persegui&ccedil;&atilde;o. E se engana quem pensa que &eacute; por causa do preconceito ou coisa parecida. O buraco &eacute; bem mais embaixo. Nesse pa&iacute;s africano, h&aacute; a cren&ccedil;a popular de que os ossos dos albinos podem ser usados em feiti&ccedil;os para trazer fortuna e boa sa&uacute;de.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24182415381286.jpg" />Crian&ccedil;a de 12 &eacute; fotografada por jornalista norte-americana em aldeia onde vive isolada por conta de sua condi&ccedil;&atilde;o
A fotojornalista norte-americana Jacquelyn Martin tomou conhecimento dessa realidade em 2011 e publicou um ensaio com albinos da Tanz&acirc;nia na revista <a href="http://www.smithsonianmag.com/arts-culture/where-albinism-means-humans-are-risk-murder-and-dismemberment-180956263/?no-ist" target="_blank">Smithsonian</a>. Ela visitou uma aldeia em que essas pessoas podem viver em paz, longe de supostos curandeiros que chegam a mutilar m&atilde;os e bra&ccedil;os dos albinos para &ldquo;roubar&rdquo; os ossos e fazer os seus feiti&ccedil;os.
&ldquo;Sob press&atilde;o internacional, o governo da Tanz&acirc;nia proibiu os feiticeiros no in&iacute;cio de 2015&rdquo;, explicou Jacquelyn. Por&eacute;m, os crimes de mutila&ccedil;&atilde;o continuam acontecendo. A jornalista relata a hist&oacute;ria de um menino de seis anos que teve a m&atilde;o decepada em mar&ccedil;o deste ano, mesmo ap&oacute;s a proibi&ccedil;&atilde;o da pr&aacute;tica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24182638559287.jpg" />Fot&oacute;grafa Jacquelyn aparece abra&ccedil;ada a duas mulheres albinas na Tanz&acirc;nia
&ldquo;Existem v&aacute;rias ONGs internacionais que trabalham para aumentar a conscientiza&ccedil;&atilde;o do que &eacute; o albinismo e por que esses ataques devem acabar&rdquo;, conta a jornalista. Jacquelyn tamb&eacute;m falou que o caso n&atilde;o &eacute; isolado: ataques contra albinos j&aacute; foram relatados em 24 pa&iacute;ses, como Qu&ecirc;nia, Burundi e Malawi. Em todos eles, algo em comum: a busca pelos ossos dessas pessoas.
Entretanto, o elevado n&uacute;mero de albinos na Tanz&acirc;nia e a cren&ccedil;a popular na magia negra elevam a preocupa&ccedil;&atilde;o de ativistas no pa&iacute;s.&nbsp;Ainda n&atilde;o se sabe, por&eacute;m, por que h&aacute; uma alta taxa de albinismo por l&aacute; &ndash; tanto que se acredita que esse seja o ber&ccedil;o dessa muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica. &Eacute; poss&iacute;vel que isso tamb&eacute;m seja resultado do isolamento que os albinos enfrentam na Tanz&acirc;nia, que gera casamentos entre pessoas que j&aacute; possuem essa caracter&iacute;stica, perpetuando ainda mais a muta&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/24/24182848664288.jpg" />Meninas conversam em aldeia isolada
*Publicado em 24/08/2015
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Jornalista retrata albinos que vivem isolados por medo de feitiçaria

Imagem de Descoberta nova “droga” natural contra o diabetes tipo 2: o brócolis no megacurioso

Outros vegetais crucíferos, como a rúcula, o repolho roxo, a couve-flor e o agrião, também possuem o mesmo componente capaz de reduzir a produção de glicose pelo fígado

O diabetes tipo 2 &eacute; o mais comum em adultos e acontece quando o corpo se torna resistente &agrave; insulina. Dessa forma, o horm&ocirc;nio n&atilde;o age nas c&eacute;lulas, fazendo com que elas n&atilde;o absorvam o a&ccedil;&uacute;car corretamente. Esse tipo de diabetes est&aacute; mais associado ao estilo de vida dos pacientes, como o sedentarismo, o sobrepeso, a hipertens&atilde;o e o consumo de &aacute;lcool. Apesar de existirem alguns tratamentos, os cientistas ainda buscam formas naturais para controlar a doen&ccedil;a, e uma descoberta recente pode ajudar nesse sentido.
O br&oacute;colis, assim como outros vegetais cruc&iacute;feros, tipo a r&uacute;cula, o repolho roxo, a couve-flor e o r&aacute;bano, possuem um componente qu&iacute;mico chamado sulforafano. Em testes de laborat&oacute;rio, ele foi capaz de diminuir os n&iacute;veis de glicose na corrente sangu&iacute;nea dos ratos. &ldquo;Estamos muito entusiasmados com os efeitos que vimos e estamos ansiosos para trazer o extrato aos pacientes&rdquo;, explicou Anders Rosengren, da Universidade de Gotemburgo, na Su&eacute;cia, que &eacute; um dos pesquisadores do sulforafano.
J&aacute; em estudo com volunt&aacute;rios humanos, a diminui&ccedil;&atilde;o da glicose foi de 10% em m&eacute;dia. Pode parecer pouco, mas j&aacute; &eacute; o suficiente para reduzir complica&ccedil;&otilde;es nos olhos, nos rins e no sangue. As 97 pessoas da pesquisa tomaram concentra&ccedil;&otilde;es de sulforafano equivalente a 5 kg de br&oacute;colis, sendo que o composto beneficiou principalmente os obesos e os com maior quantidade de glicose basal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/23/23173542998442.jpg" />Alimentos cruc&iacute;feros s&atilde;o ricos em sulforafano
Futuramente, os cientistas dizem que o componente poder&aacute; virar um p&oacute; que poder&aacute; ser usado para &ldquo;temperar&rdquo; outros alimentos ou ser misturado em bebidas. &Eacute; importante salientar que apenas 3 das 97 pessoas pararam de tomar o medicamento metformina durante a pesquisa. Acredita-se que o sulforafano poder&aacute; vir a substituir essa medica&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que 15% dos portadores de diabetes tipo 2 n&atilde;o podem tom&aacute;-la devido a problemas que ela pode causar aos rins.
A a&ccedil;&atilde;o dos dois compostos &eacute; diferente: a metformina faz com que as c&eacute;lulas sejam mais sens&iacute;veis &agrave; insulina, absorvendo, assim, o a&ccedil;&uacute;car da corrente sangu&iacute;nea, j&aacute; o sulforafano inibe enzimas do f&iacute;gado respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o da glicose. No final, o resultado de menor concentra&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car no sangue &eacute; semelhante.
Agora, mais an&aacute;lises precisam ser feitas para que medicamentos &agrave; base de suforafano cheguem ao mercado. Voc&ecirc; n&atilde;o deve jamais deixar de tomar algum rem&eacute;dio sem a orienta&ccedil;&atilde;o direta de um m&eacute;dico. Mas voc&ecirc; j&aacute; pode melhorar a alimenta&ccedil;&atilde;o e incluir alguns desses alimentos cruc&iacute;feros, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/23/23173750184443.jpg" />Nem adianta fazer cara feia!
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Descoberta nova “droga” natural contra o diabetes tipo 2: o brócolis

Imagem de Leite materno: por que ele é poderoso e precisa ser doado no megacurioso

O leite materno é fundamental para a criança crescer saudável, e tão importante quanto amamentar um filho é doar leite para ajudar a salvar a vida de milhares de outras crianças

Seres humanos s&atilde;o mam&iacute;feros e, por isso, ao longo da gesta&ccedil;&atilde;o, a mulher come&ccedil;a a se preparar para produzir o alimento que nutrir&aacute; seu filho durante os primeiros anos de vida. &Eacute; pela ingest&atilde;o do leite materno, que &eacute; rico em vitaminas, nutrientes e anticorpos, que um beb&ecirc; rec&eacute;m-nascido vai crescer e se desenvolver, ganhar peso, sa&uacute;de e vitalidade.&nbsp;
O leite materno &eacute; t&atilde;o importante e t&atilde;o completo que a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que a crian&ccedil;a seja amamentada at&eacute; os dois anos ou mais e que, nos seis primeiros meses, ele seja seu &uacute;nico alimento. N&atilde;o h&aacute; necessidade de dar ch&aacute;s, sucos ou qualquer outro tipo de comida antes desse per&iacute;odo. Ap&oacute;s o sexto m&ecirc;s, o beb&ecirc; deve come&ccedil;ar a receber outros alimentos saud&aacute;veis e continuar sendo amamentado.
Algumas m&atilde;es acreditam, por algum motivo, que produzem &ldquo;leite fraco&rdquo;, especialmente quando seus filhos n&atilde;o est&atilde;o ganhando peso como deveriam. Nesses casos, &eacute; importante garantir que a crian&ccedil;a esteja conseguindo sugar todo o leite e chegar at&eacute; o fim da mamada, que &eacute; quando o leite fica mais espesso, mais gorduroso. &Agrave;s vezes, a mulher n&atilde;o percebe que o beb&ecirc; n&atilde;o est&aacute; conseguindo mamar certinho e acaba achando que seu leite n&atilde;o &eacute; suficiente para ele &ndash; dica: n&atilde;o existe leite fraco!
<h2>Amamentar aumenta o v&iacute;nculo entre m&atilde;e e filho</h2>
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Vale lembrar que, al&eacute;m de garantir que o beb&ecirc; cres&ccedil;a com sa&uacute;de, o ato de amamentar estreita os la&ccedil;os entre m&atilde;e e filho, o que &eacute; fundamental. Durante a suc&ccedil;&atilde;o, a m&atilde;e produz dois horm&ocirc;nios: a prolactina, essencial para que ela tenha leite; e a ocitocina, que &eacute; um dos agentes respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o de la&ccedil;o afetivo entre m&atilde;e e beb&ecirc;.
Amamentar, embora algumas mulheres tenham receio, n&atilde;o deve causar dor nem medo. No in&iacute;cio, podem existir dificuldades, mas, com o apoio de toda a fam&iacute;lia, amigos e profissionais de sa&uacute;de, a m&atilde;e vai aprendendo a deixar o beb&ecirc; na melhor posi&ccedil;&atilde;o para que ele pegue no peito de modo que consiga sugar bem sem a machucar. O ideal &eacute; que a crian&ccedil;a sugue o seio na regi&atilde;o da ar&eacute;ola e n&atilde;o no bico, para evitar as rachaduras.
O leite materno ajuda no desenvolvimento do sistema imunol&oacute;gico da crian&ccedil;a, evita que ela tenha muitas doen&ccedil;as e diminui drasticamente as chances de morte na inf&acirc;ncia. A doen&ccedil;a mais frequente entre beb&ecirc;s que n&atilde;o s&atilde;o alimentados com leite materno &eacute; a diarreia &ndash; o leite da m&atilde;e faz com que a crian&ccedil;a seja 17 vezes mais protegida contra essa doen&ccedil;a, por conter o anticorpo IGA, respons&aacute;vel por proteger a mucosa intestinal do beb&ecirc;.
<h2>Benef&iacute;cios inigual&aacute;veis</h2>
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Crian&ccedil;as que recebem o leite materno tamb&eacute;m apresentam menos doen&ccedil;as pulmonares e dos ouvidos. A longo prazo, s&atilde;o pessoas que crescem com menos chances de desenvolver alguns tipos de c&acirc;ncer, obesidade e diabetes, de acordo com a especialista Keiko Teruya, que falou sobre o assunto com o <a href="https://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/aleitamento-materno/" target="_blank">Dr. Dr&aacute;uzio Varella</a>.
Os beb&ecirc;s prematuros e de baixo peso, que necessitam ficar internados em unidades neonatais, precisam do leite materno para sua sa&uacute;de e melhor recupera&ccedil;&atilde;o. &Agrave;s vezes, esses beb&ecirc;s n&atilde;o conseguem receber o leite da sua pr&oacute;pria m&atilde;e. Nesses casos, a crian&ccedil;a recebe leite do Banco de Leite Humano, onde o leite de m&atilde;es doadoras passa por um rigoroso controle de qualidade e pasteuriza&ccedil;&atilde;o para ser oferecido posteriormente aos beb&ecirc;s internados.
Infelizmente, ainda &eacute; pequeno o n&uacute;mero de doadoras. Por isso &eacute; fundamental que as mulheres que amamentam, assim como os profissionais que trabalham em hospitais e centros de sa&uacute;de, de um modo geral, entendam a import&acirc;ncia da doa&ccedil;&atilde;o.
<h2>Doar &eacute; um gesto de solidariedade</h2>
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O <a href="http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doacaodeleite/" target="_blank">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> trabalha h&aacute; muito tempo para que as pessoas tenham consci&ecirc;ncia a respeito da import&acirc;ncia do aleitamento materno e para que mulheres que estejam em per&iacute;odo de lacta&ccedil;&atilde;o se tornem doadoras de leite, independente da quantidade que conseguirem doar &ndash; cada pequena por&ccedil;&atilde;o j&aacute; faz a diferen&ccedil;a.
Para descobrir como doar, basta consultar o site da <a href="http://rblh.fiocruz.br/pt-br/pagina-inicial-rede-blh" target="_blank">Rede Global de Bancos de Leite Humano</a> &ndash; l&aacute;, &eacute; poss&iacute;vel se informar a respeito de Bancos de Leite Humano e postos de coleta que estejam perto de onde voc&ecirc; mora.
<h2>Exemplo de quem j&aacute; doou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/02/02091947523426.jpg" />
A leitora Maria Cristina, que tem tr&ecirc;s filhos, contou &agrave; reda&ccedil;&atilde;o que foi doadora de leite desde que teve seu primeiro filho, h&aacute; 17 anos. Na ocasi&atilde;o, ela foi instru&iacute;da por funcion&aacute;rias do hospital onde deu &agrave; luz e aprendeu a amamentar. Depois de alguns dias, recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o do mesmo hospital: os funcion&aacute;rios queriam saber se ela gostaria de ser doadora.
O problema foi que Maria Cristina teve mastite, que &eacute; quando as mamas ficam inflamadas pelo fato de o leite n&atilde;o ser totalmente esgotado a cada mamada. Ela recebeu de seu m&eacute;dico a orienta&ccedil;&atilde;o para tomar inje&ccedil;&otilde;es e medicamentos para n&atilde;o produzir mais leite, mas se lembrou de sua m&atilde;e contando sobre a satisfa&ccedil;&atilde;o de amamentar os pr&oacute;prios filhos e, mesmo com muita dor, optou por n&atilde;o interromper a lacta&ccedil;&atilde;o.
Maria conta que, com muita paci&ecirc;ncia e apoio, conseguia amamentar o filho e coletar o leite que doou durante oito meses. Ela sabia que, assim como seu filho, outras crian&ccedil;as receberiam o leite materno, que &eacute; essencial para a sobreviv&ecirc;ncia de beb&ecirc;s, especialmente os prematuros e de baixo peso (menos de 2,5 kg).
<h2>Quem pode doar?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/20/20123704117725.jpg" />
Assim como Maria Cristina, toda mulher que amamenta pode doar leite, desde que esteja saud&aacute;vel e n&atilde;o fa&ccedil;a uso de medicamentos que interfiram na amamenta&ccedil;&atilde;o.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, em 2016, as mulheres que doaram seu leite contribu&iacute;ram para o desenvolvimento de 165 mil crian&ccedil;as rec&eacute;m-nascidas. Ao todo, o Brasil contou com a solidariedade de 171 mil doadoras, coletando um total de 182 mil litros de leite materno.
Com esses dados incr&iacute;veis n&atilde;o &eacute; de se espantar que nosso pa&iacute;s tenha a maior Rede de Bancos de Leite Humano do mundo e que, por isso, seja considerado uma refer&ecirc;ncia internacional no assunto. Em todo o pa&iacute;s, temos 221 bancos de leite humano e 187 postos de coleta.
<h2>Mais alguns dados interessantes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/02/02092006085428.jpg" />
Ainda que esses n&uacute;meros sejam altamente comemorativos, infelizmente eles n&atilde;o d&atilde;o conta de toda a necessidade de leite materno e conseguem suprir apenas 60% da demanda para os beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos internados nas UTIs neonatais do pa&iacute;s. Ou seja: 40% desses beb&ecirc;s internados ainda precisam da solidariedade das mulheres que est&atilde;o amamentando.
Como bem lembrou Maria Cristina, que tem experi&ecirc;ncia de sobra no assunto: &eacute; preciso que as mulheres entendam que a produ&ccedil;&atilde;o de leite depende do esvaziamento da mama &ndash; ou seja: quanto mais a mulher amamenta e coleta o leite que sobrou depois da mamada do filho, mais leite ela produz.
Cada pote de leite encaminhado &agrave; doa&ccedil;&atilde;o pode alimentar at&eacute; 10 beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos por dia, o que ajuda a garantir que essas crian&ccedil;as cres&ccedil;am com sa&uacute;de, ficando protegidas de infec&ccedil;&otilde;es, diarreias e alergias.
<h2>Incentivo &eacute; fundamental</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/20/20123804647728.jpg" width="640" height="257" />
Vale lembrar tamb&eacute;m que o leite coletado passa por an&aacute;lise antes de ser distribu&iacute;do &agrave;s crian&ccedil;as que necessitam. &Agrave;s vezes, por exemplo, o leite congelado &eacute; descongelado e, depois disso, volta para o congelador &ndash; pode n&atilde;o parecer, mas esse processo prejudica a qualidade do leite, ent&atilde;o ele n&atilde;o &eacute; recomendado.
O recado aqui &eacute; para quem est&aacute; amamentando ou conhece algu&eacute;m que esteja: incentive a doa&ccedil;&atilde;o de leite materno sempre que puder! Esse gesto salva vidas! Informe-se no <a href="http://rblh.fiocruz.br/pt-br/pagina-inicial-rede-blh" target="_blank">banco de leite humano mais pr&oacute;ximo</a>.
<h2>B&ocirc;nus</h2>
Aproveitando o assunto, resolvemos preparar um v&iacute;deo com algumas curiosidades sobre a vida dos mam&iacute;feros, para descontrair e aprender algumas coisas bacanas. Assista e depois nos conte o que achou:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/21UACDW2hO8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Leite materno: por que ele é poderoso e precisa ser doado

Imagem de Especialistas apontam causa para os altos índices de obesidade no mundo no megacurioso

Hoje, 10% das pessoas que vivem no planeta já podem ser consideradas obesas

Somos 7,5 bilh&otilde;es de pessoas habitando o planeta Terra e, dentro de toda essa gente, um total de 10% j&aacute; pode ser considerado obeso. A percentagem foi descoberta durante <a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1614362#t=article" target="_blank">um estudo</a> realizado recentemente que comprovou que a taxa de pessoas acima do peso aumentou consideravelmente em todo o mundo nos &uacute;ltimos 30 anos.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia da propor&ccedil;&atilde;o do problema, entre os 195 pa&iacute;ses avaliados, 73 deles apresentaram &iacute;ndices simplesmente dobrados de obesidade &ndash; os EUA ficaram no topo da lista, como o pa&iacute;s com o maior n&uacute;mero de pessoas obesas no mundo.
De acordo com o autor do estudo, Ashkan Afshin, professor assistente do Instituto de M&eacute;tricas e Avalia&ccedil;&atilde;o de Sa&uacute;de, o fator que mais contribui para que as pessoas ganhem peso de modo excessivo &eacute; o ambiente alimentar, j&aacute; que alimentos processados e com altos &iacute;ndices cal&oacute;ricos est&atilde;o cada vez mais dispon&iacute;veis do que em qualquer outro momento da Hist&oacute;ria.
<h2>&Eacute; muita comida ruim dispon&iacute;vel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/22/22095554255154.gif" width="600" height="134" />
A falta de op&ccedil;&otilde;es de alimentos saud&aacute;veis tamb&eacute;m foi apontada como um fator que atrapalha a vida de quem quer perder peso e precisa comer fora de casa. De acordo com o nutricionista Andy Bellatti, em declara&ccedil;&atilde;o divulgada pelo <a href="http://www.businessinsider.com/obesity-rates-rising-food-environment-2017-6?utm_content=buffer24ba4&amp;utm_medium=social&amp;utm_source=facebook.com&amp;utm_campaign=buffer-ti" target="_blank">Business Insider</a>, nossa sociedade dificulta cada vez mais as nossas tentativas de levar uma vida saud&aacute;vel, at&eacute; mesmo porque alimentos n&atilde;o saud&aacute;veis s&atilde;o mais baratos e est&atilde;o em toda parte.
Bellatti nos mostra essa realidade de uma forma bastante clara e simples: &eacute; ou n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil encontrar lojas diversas que vendam chocolates na fila do caixa? Agora pare e pense: tem alguma que venda fruta? Se sim, possivelmente n&atilde;o &eacute; algo t&atilde;o corriqueiro quanto as que nos possibilitam comprar chocolates, bolachas e salgadinhos o tempo todo.
&Eacute; justamente por causa dessa forma&ccedil;&atilde;o social que fica cada vez mais dif&iacute;cil perder peso com dietas restritivas e que prometem a perda r&aacute;pida de gordura &ndash; afinal, essas dietas s&atilde;o tempor&aacute;rias quando, na verdade, dever&iacute;amos nos preocupar em manter um progresso lento de reeduca&ccedil;&atilde;o alimentar, que tem benef&iacute;cios em longo prazo.
De acordo com Bellatti, esse processo de reeduca&ccedil;&atilde;o pode durar dois, tr&ecirc;s, quatro anos e ele &eacute; um trabalho &aacute;rduo, uma vez que se constitui da constru&ccedil;&atilde;o de novos h&aacute;bitos.
<h2>Vale a pena</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/22/22095607958155.gif" width="600" height="434" />
Basicamente, o melhor que se pode fazer n&atilde;o apenas para perder peso, mas para ter mais sa&uacute;de tamb&eacute;m, &eacute; deixar de focar em dietas de algumas semanas ou meses de dura&ccedil;&atilde;o &ndash; voc&ecirc; at&eacute; vai perder peso com elas, mas, uma vez que volte a se alimentar como antes, possivelmente recuperar&aacute; o peso perdido. Por isso, o fundamental &eacute; investir em uma reeduca&ccedil;&atilde;o alimentar e descobrir, inclusive, que alimentos saud&aacute;veis n&atilde;o s&atilde;o ruins &ndash; muito pelo contr&aacute;rio!
J&aacute; pensou em mudar a forma como voc&ecirc; come e observar a qualidade dos alimentos que fazem parte do seu cotidiano? Aos poucos, passe a consumir mais vegetais, mais legumes e mais frutas. Evite o consumo de carboidratos simples e aposte em alimentos integrais. Aproveite para comer uma fruta quando sentir vontade de algo doce, e n&atilde;o uma barra de chocolate. Al&eacute;m do mais, n&atilde;o deixe de consumir bastante &aacute;gua ao longo do dia, todos os dias.
Se voc&ecirc; tem dificuldade de fazer esses ajustes, se come compulsivamente e se desconta na comida seus momentos de raiva, de tristeza e at&eacute; de alegria, como se comida fosse uma recompensa, &eacute; poss&iacute;vel buscar ajuda psicol&oacute;gica para lidar com a quest&atilde;o. Al&eacute;m disso, visitar um m&eacute;dico endocrinologista e um nutricionista s&atilde;o medidas que certamente facilitar&atilde;o o seu entendimento a respeito do seu peso corporal. Importante &eacute; n&atilde;o desanimar e ter em mente que, se for do seu interesse, &eacute; poss&iacute;vel mudar, sim.
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Especialistas apontam causa para os altos índices de obesidade no mundo

Imagem de Você já ouviu falar na síndrome do coração partido? no megacurioso

Síndrome que ataca principalmente as mulheres tem efeitos muito mais duradouros e preocupantes do que se imaginava anteriormente

Muita gente relata que uma desilus&atilde;o amorosa ou a perda de um ente querido pode deixar o cora&ccedil;&atilde;o despeda&ccedil;ado &ndash; e isso &eacute; verdade! Bem, n&atilde;o de maneira literal, &eacute; claro, mas a s&iacute;ndrome de takotsubo, tamb&eacute;m conhecida como s&iacute;ndrome do cora&ccedil;&atilde;o partido, trata justamente de distor&ccedil;&otilde;es no desempenho do cora&ccedil;&atilde;o depois de algum evento extremamente estressante ou traum&aacute;tico.
Ela foi observada pela primeira vez em 1990, no Jap&atilde;o, e se trata de uma disfun&ccedil;&atilde;o no ventr&iacute;culo esquerdo do cora&ccedil;&atilde;o. Ela apresenta um quadro cl&iacute;nico semelhante ao do infarto do mioc&aacute;rdio e normalmente ataca mais o sexo feminino e pacientes de 60 a 80 anos. Existem tratamentos que podem curar a s&iacute;ndrome em at&eacute; 8 semanas.
Entretanto, um novo estudo mostra que os danos causados podem ser muito mais duradouros do que se imaginava. &ldquo;N&oacute;s costum&aacute;vamos pensar que as pessoas que sofreram a cardiomiopatia takotsubo se recuperariam completamente, sem interven&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica&rdquo;, afirmou o Dr. Dana Dawson, da Universidade de Aberdeen, na Esc&oacute;cia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21203108019091.jpg" />S&iacute;ndrome afeta o ventr&iacute;culo esquerdo
A pesquisa foi feita com 52 pessoas entre 28 e 87 anos que j&aacute; tinham sido diagnosticadas com essa s&iacute;ndrome. Atrav&eacute;s de ultrassons e resson&acirc;ncia magn&eacute;tica card&iacute;aca, descobriu-se que o cora&ccedil;&atilde;o desses pacientes fora afetado de maneira permanente! Isso foi visto atrav&eacute;s de um atraso no movimento de tor&ccedil;&atilde;o do m&uacute;sculo durante os batimentos card&iacute;acos e redu&ccedil;&atilde;o na compress&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o, conforme relata o <a href="http://www.iflscience.com/health-and-medicine/a-broken-heart-may-cause-longterm-damage-to-your-health/" target="_blank">site IFLScience</a>.
A doen&ccedil;a tamb&eacute;m n&atilde;o parece ser t&atilde;o rara quanto se imaginava. Algumas partes dos m&uacute;sculos card&iacute;acos foram substitu&iacute;das por cicatrizes, o que danifica a elasticidade do &oacute;rg&atilde;o de maneira permanente. Estima-se que de 3 a 17% das pessoas morre em no m&aacute;ximo 5 anos ap&oacute;s a detec&ccedil;&atilde;o da s&iacute;ndrome. A pesquisa, agora, pretende identificar m&eacute;todos mais eficazes para o tratamento dessas pessoas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21202853567090.jpg" />Takotsubo, que d&aacute; nome &agrave; s&iacute;ndrome, &eacute; uma armadilha para capturar polvos no Jap&atilde;o
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Você já ouviu falar na síndrome do coração partido?

Imagem de Apneia do sono: saiba mais sobre a doença que vitimou a atriz Carrie Fisher no megacurioso

Intérprete da eterna princesa Leia também tinha históricos de uso de drogas e de problemas relacionados ao sono

No dia 27 de dezembro de 2016, os f&atilde;s de cinema do mundo todo lamentaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/101587-15-ilustracoes-emocionantes-que-homenageiam-a-atriz-carrie-fisher.htm" target="_blank" title="15 ilustra&ccedil;&otilde;es emocionantes que homenageiam a atriz Carrie Fisher">morte da atriz Carrie Fisher</a>, a eterna princesa Leia da saga Star Wars. Ela teve uma parada card&iacute;aca dentro de um avi&atilde;o, ficou alguns dias internada e n&atilde;o resistiu. Na &uacute;ltima sexta-feira (16), saiu um relat&oacute;rio oficial alegando que Carrie teria morrido em decorr&ecirc;ncia de uma apneia do sono, al&eacute;m de outros fatores.
J&aacute; nesta segunda-feira (19), foi divulgado que exames toxicol&oacute;gicos identificaram a presen&ccedil;a de drogas como coca&iacute;na, metadona, etanol e opi&aacute;ceos. Tamb&eacute;m existiam tra&ccedil;os da potente droga MDMA. Mesmo assim, o relat&oacute;rio diz que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que Carrie morreu em decorr&ecirc;ncia do uso dessas subst&acirc;ncias.
Segundo seu filho, Billie Lourd, a atriz tinha um hist&oacute;rico de depend&ecirc;ncia e de problemas relacionados ao sono. A apneia noturna &eacute; desses <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100013-as-possiveis-explicacoes-para-3-problemas-de-sono.htm" target="_blank" title="As poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es para 3 problemas de sono">transtornos mais comuns</a>, mas extremamente grave, j&aacute; que bloqueia a respira&ccedil;&atilde;o e pode levar ao &oacute;bito. Normalmente, a pessoa acaba acordando quando tem alguma crise de apneia, mas, no caso de Carrie, que estava em coma, a apneia foi fatal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/19/19182309423503.jpg" />Carrie Fisher ficou famosa ao interpretar a princesa Leia Organa nos cinemas
Esse transtorno acontece devido ao bloqueio das vias respirat&oacute;rias pelos tecidos localizados na parte de tr&aacute;s da garganta. Quem sofre desse problema pode ter pausas na respira&ccedil;&atilde;o mais de uma centena de vezes por noite, sendo mais grave quando se dorme de barriga para cima. A longo prazo, a apneia pode desencadear press&atilde;o alta, doen&ccedil;as card&iacute;acas, acidente vascular cerebral, diabetes e depress&atilde;o.
Como &eacute; um problema do sono, a apneia pode fazer com que as pessoas acordem cansadas, principalmente por n&atilde;o terem dormido direito. Isso pode afetar a concentra&ccedil;&atilde;o diurna e levar a estados sonolentos, inclusive com adormecimentos involunt&aacute;rios. Quem sofre desse transtorno pode nem sequer saber que ele existe, sendo notado por algum parente ou parceiro.
Entre os sintomas poss&iacute;veis da apneia noturna est&atilde;o roncos, dores de cabe&ccedil;a de manh&atilde;, ins&ocirc;nia, falta de ar durante o sono e irritabilidade. O tratamento mais comum inclui a mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos de vida, como largar o v&iacute;cio do cigarro, perder peso, evitar &aacute;lcool e rem&eacute;dios para dormir, fazer exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, dormir de lado, estimular m&uacute;sculos da regi&atilde;o da boca e usar um dilatador nasal. Por&eacute;m, em todo caso, um m&eacute;dico precisa analisar o paciente para poder indicar a melhor forma de contornar esse problema.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/19/19182536609504.jpg" />Obstru&ccedil;&atilde;o de ar acontece atr&aacute;s da garganta e pode ter graves consequ&ecirc;ncias
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Apneia do sono: saiba mais sobre a doença que vitimou a atriz Carrie Fisher

Imagem de Gêmeas unidas pela cabeça passam por complicada cirurgia de separação no megacurioso

Um total de 30 profissionais trabalhou por 11 horas para separar as duas garotinhas

N&atilde;o &eacute; todo dia que ouvimos falar a respeito de g&ecirc;meos siameses, muito menos de irm&atilde;os unidos pela cabe&ccedil;a. Isso porque, al&eacute;m de o nascimento de beb&ecirc;s conectados por alguma parte do corpo ser raro &mdash; ocorrendo uma vez em cada 200 mil partos &mdash;, nem sempre &eacute; poss&iacute;vel separar os irm&atilde;os e, quando &eacute;, as cirurgias costumam envolver riscos e ser supercomplicadas.
Pois, de acordo com Lindsey Bever, do <a href="https://www.washingtonpost.com/news/to-your-health/wp/2017/06/14/doctors-just-separated-twin-girls-joined-at-the-head-in-one-of-the-worlds-rarest-surgeries/?utm_term=.7e13538607a4" target="_blank">The Washington Post</a>, os beb&ecirc;s que v&ecirc;m ao mundo unidos pelo cr&acirc;nio s&atilde;o ainda mais raros &mdash; representando apenas 2% de todos os siameses &mdash; e, como voc&ecirc; pode imaginar, os procedimentos de separa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o bem mais arriscados para os beb&ecirc;s e envolvem mais dificuldades. Mas uma dupla de garotinhas acabou de passar por uma longa cirurgia nos EUA e, de momento, parece que as duas est&atilde;o reagindo bem.
<h2>Dificuldades</h2>
Segundo Lindsey, as g&ecirc;meas nasceram h&aacute; dez meses na Carolina do Norte e os m&eacute;dicos identificaram sua condi&ccedil;&atilde;o logo no comecinho da gesta&ccedil;&atilde;o, quando a m&atilde;e estava gr&aacute;vida de 11 semanas, aproximadamente. Ent&atilde;o, os pais dos beb&ecirc;s decidiram procurar ajuda de um hospital na Pensilv&acirc;nia para realizar o pr&eacute;-natal e, mesmo sem saber se as garotinhas poderiam ser separadas ap&oacute;s o nascimento, uma equipe m&eacute;dica come&ccedil;ou a planejar a cirurgia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/19/19113102745175.jpg" />(Ed Cunicelli/Children's Hospital of Philadelphia via AP)
As g&ecirc;meas nasceram em julho do ano passado por meio de uma ces&aacute;rea e, desde ent&atilde;o, o time do hospital passou meses realizando exames e estudando a melhor maneira de separar as meninas. O problema com esse tipo de cirurgia especificamente &eacute; determinar quais s&atilde;o as estruturas compartilhadas pelos g&ecirc;meos, em especial os vasos sangu&iacute;neos e veias relacionadas com a drenagem no c&eacute;rebro, uma vez que normalmente uma das crian&ccedil;as apresenta uma melhor condi&ccedil;&atilde;o que a outra.
Al&eacute;m disso, os m&eacute;dicos precisam considerar as quest&otilde;es &eacute;ticas envolvidas na cirurgia, j&aacute; que as crian&ccedil;as podem n&atilde;o sobreviver ao procedimento &mdash; ou, ainda, pode acontecer de uma delas suportar a interven&ccedil;&atilde;o enquanto a outra acaba falecendo ou vivendo com problemas neurol&oacute;gicos graves. Sem falar nos desafios relacionados com a recupera&ccedil;&atilde;o e o progn&oacute;stico a longo prazo.
<h2>Cirurgia de alto risco</h2>
De acordo com Lindsey, a cirurgia aconteceu no dia 6 de junho e envolveu a participa&ccedil;&atilde;o de um time composto por 30 pessoas &mdash; incluindo cirurgi&otilde;es, enfermeiros e uma equipe de apoio. O procedimento teve dura&ccedil;&atilde;o de 11 horas e, primeiro, os m&eacute;dicos trataram as g&ecirc;meas como um &uacute;nico organismo e, depois, eles se dividiram em dois grupos para operar as meninas individualmente uma vez que a separa&ccedil;&atilde;o foi conclu&iacute;da.
A cirurgia foi meticulosamente organizada e todos os equipamentos utilizados foram codificados por meio de cores, uma para cada paciente. Os m&eacute;dicos come&ccedil;aram a separa&ccedil;&atilde;o pelos vasos sangu&iacute;neos e pela dura-m&aacute;ter, a camada mais externa e resistente das meninges &mdash; sistema de membranas que envolvem e protegem o c&eacute;rebro &mdash;, e a etapa mais complicada foi a separa&ccedil;&atilde;o do seio sagital. Por fim, a equipe se dividiu em dois times, e cada um prosseguiu com a parte reconstrutiva da opera&ccedil;&atilde;o.
De acordo com os m&eacute;dicos, as g&ecirc;meas provavelmente ter&atilde;o que passar por outras cirurgias, mas todos est&atilde;o confiantes de que as garotinhas poder&atilde;o receber alta at&eacute; o final do ano. Os pais das bebezinhas, como voc&ecirc; deve imaginar, est&atilde;o superfelizes e contando os dias para finalmente lev&aacute;-las para casa.
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Gêmeas unidas pela cabeça passam por complicada cirurgia de separação

Imagem de Dia Mundial da Doação de Sangue: conheça 5 benefícios para quem doa no megacurioso

Quem doa saúde também ganha saúde! Bora lá doar um pouquinho de sangue?

Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, hoje &eacute; o Dia Mundial da Doa&ccedil;&atilde;o de Sangue &mdash; e a gente nem precisa falar sobre a import&acirc;ncia de doar sangue regularmente, n&eacute;? Mas, e sobre as vantagens para quem participa das campanhas e d&aacute; um pouquinho de si para o pr&oacute;ximo, o que voc&ecirc; sabe? Pois &eacute;, caro leitor, quem doa sa&uacute;de tamb&eacute;m ganha sa&uacute;de! Quer ver? Confira a seguir:
<h2>1 &ndash; Cora&ccedil;&atilde;o mais saud&aacute;vel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/14/14183434995321.jpg" />
Apesar de o ferro ser essencial para que o nosso organismo funcione direitinho, o ac&uacute;mulo desse elemento pode ocasionar o estresse oxidativo, uma condi&ccedil;&atilde;o relacionada ao surgimento de diversos problemas de sa&uacute;de, como o Parkinson, o Alzheimer e a aterosclerose. Al&eacute;m disso, estudos revelaram que o excesso de ferro pode aumentar o risco de derrames e ataques card&iacute;acos. Pois as doa&ccedil;&otilde;es regulares podem ajudar a manter os n&iacute;veis de ferro sob controle, especialmente em homens, sabia?
<h2>2 &ndash; Menor risco de desenvolver c&acirc;ncer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/14/14183446338322.jpg" />
Al&eacute;m de o excesso de ferro poder ocasionar o estresse oxidativo &mdash; conforme explicamos no item anterior &mdash;, seu ac&uacute;mulo no organismo pode levar ao surgimento de alguns tipos de c&acirc;ncer, como o de intestino, o de pulm&atilde;o e o de f&iacute;gado. Portanto, as doa&ccedil;&otilde;es regulares tamb&eacute;m ajudam a evitar que essas terr&iacute;veis doen&ccedil;as se desenvolvam, pois mant&ecirc;m os n&iacute;veis de ferro em equil&iacute;brio.
<h2>3 &ndash; Queima de calorias</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/14/14183458244323.jpg" />
Sabia que uma simples doa&ccedil;&atilde;o de sangue pode levar &agrave; queima de 650 calorias? Tanto que a pratica regular &eacute; recomendada a pessoas que est&atilde;o tentando perder peso &mdash; mas &eacute; importante lembrar que o doador precisa estar com a sa&uacute;de em dia e ter n&iacute;veis saud&aacute;veis de ferro no organismo. Al&eacute;m disso, &eacute; imprescind&iacute;vel respeitar os intervalos m&iacute;nimos entre as doa&ccedil;&otilde;es, que variam entre 2 e 3 meses.
<h2>4 &ndash; F&iacute;gados protegidos</h2>
O f&iacute;gado, como voc&ecirc; deve saber, tem uma por&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&otilde;es importantes no nosso organismo, entre elas ajudar a processar prote&iacute;nas, vitaminas, minerais, gorduras e carboidratos e converter a glicose em glicog&ecirc;nio &mdash; a principal reserva de energia das c&eacute;lulas &mdash;, bem como auxiliar em seu armazenamento. O &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m atua na purifica&ccedil;&atilde;o do sangue e na s&iacute;ntese de prote&iacute;nas plasm&aacute;ticas e agentes coagulantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/14/14183538994326.jpg" />
Pois n&oacute;s j&aacute; falamos bastante em como o ac&uacute;mulo de ferro no organismo pode ser prejudicial &agrave; sa&uacute;de, certo? Ent&atilde;o, ele tamb&eacute;m pode causar s&eacute;rios danos ao f&iacute;gado, especialmente porque &eacute; principalmente esse &oacute;rg&atilde;o que, junto com o p&acirc;ncreas, absorve e armazena o excesso de ferro. Assim, as doa&ccedil;&otilde;es regulares ajudam a evitar problemas como a cirrose e a insufici&ecirc;ncia hep&aacute;tica.
<h2>5 &ndash; Melhor fluxo sangu&iacute;neo</h2>
Estudos apontaram que quest&otilde;es como estresse, ansiedade, dietas ricas em a&ccedil;ucares, altos &iacute;ndices de &aacute;cido &uacute;rico, colesterol elevado, tabagismo etc. podem contribuir para a hipercoagula&ccedil;&atilde;o do sangue, isto &eacute;, torn&aacute;-lo mais &ldquo;grosso&rdquo; e menos fluido. Isso, por sua vez, pode levar a um maior risco de tromboses e derrames, assim como inflama&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que o fluxo reduzido evita que o oxig&ecirc;nio chegue a todos os tecidos como deveria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/14/14183602056327.jpg" />
Entretanto, pesquisas revelaram que as doa&ccedil;&otilde;es frequentes podem ajudar o sangue a fluir melhor e prevenir o entupimento de art&eacute;rias e danos &agrave;s paredes internas de vasos sangu&iacute;neos. Al&eacute;m disso, as estat&iacute;sticas sugerem que os doadores de sangue s&atilde;o hospitalizados com menos frequ&ecirc;ncia e recebem alta mais depressa do que os n&atilde;o doadores.
<h2>Importante!</h2>
Vale destacar que os requisitos b&aacute;sicos para a doa&ccedil;&atilde;o de sangue s&atilde;o:
<ul>
<li>Pesar no m&iacute;nimo 50 quilos;</li>
<li>Estar em boas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de;</li>
<li>Ter dormido pelo menos 6 horas nas &uacute;ltimas 24 horas;</li>
<li>Estar alimentado;</li>
<li>Ter entre 16 e 69 anos de idade &mdash; lembrando que os menores de 18 anos precisam de autoriza&ccedil;&atilde;o para doar;</li>
<li>Apresentar documento original com foto recente;</li>
<li>Respeitar o intervalo m&iacute;nimo entre as doa&ccedil;&otilde;es &mdash; 2 meses para os homens e 3 para as mulheres.</li>
</ul>
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Dia Mundial da Doação de Sangue: conheça 5 benefícios para quem doa

Imagem de 4 vezes em que a Ciência acabou com o nosso dia no megacurioso

Confira uma seleção de descobertas que só serviram para deixar as nossas vidas mais tristes

Al&eacute;m de desenvolver novas tecnologias e de encontrar formas de tornar nossas vidas mais f&aacute;ceis, a Ci&ecirc;ncia &agrave;s vezes nos brinda com not&iacute;cias que fazem a nossa alegria &mdash; como quando rolou o papo de que a pr&aacute;tica do sexo equivaleria &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de atividades f&iacute;sicas moderadas ou que comer chocolate faria bem para a sa&uacute;de. J&aacute; pensou? Se empanturrar com uma bela barra da guloseima e queimar as calorias... com prazer?
Mas, sabe como s&atilde;o os cientistas! Eles adoram questionar as pesquisas uns dos outros &mdash; o que &eacute; muito bom &mdash;, e n&atilde;o &eacute; raro que uma equipe acabe encontrando resultados que contradizem os anteriores. Acontece que, com isso, os estudiosos n&atilde;o apenas derrubam o trabalho dos colegas, como &agrave;s vezes descobrem que algumas coisas que todo mundo gosta de fazer com frequ&ecirc;ncia podem ser prejudiciais. Veja alguns exemplos a seguir:
<h2>1 &ndash; Quando desmentiram que o vinho e o chocolate podem ser milagrosos</h2>
Os amantes de uma bela <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/37982-conheca-10-alimentos-que-mantem-voce-sempre-saudavel.htm" target="_blank">ta&ccedil;a de vinho</a> tinto sem d&uacute;vida brindaram quando os cientistas anunciaram que a bebida era rica no antioxidante resveratrol, e que o consumo regular (e moderado) podia prevenir uma s&eacute;rie de problemas de sa&uacute;de &mdash; como decl&iacute;nio cognitivo, derrames e dist&uacute;rbios cardiovasculares. E quando foi divulgado que uma tacinha equivalia a <a href="https://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/36693-estudo-revela-que-uma-taca-de-vinho-equivale-a-30-minutos-de-exercicios.htm" target="_blank">30 minutos de exerc&iacute;cio</a>? Certeza que muita gente reabasteceu a adega feliz da vida! Coitados...
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Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, e da Universidade de Barcelona, na Espanha, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/43205-antioxidante-resveratrol-encontrado-no-vinho-e-chocolate-nao-previne-o-envelhecimento.htm">conduziram um estudo</a> ao longo de nove anos com 783 habitantes &mdash; homens e mulheres &mdash; de uma regi&atilde;o da It&aacute;lia onde o consumo de vinho &eacute; consider&aacute;vel. Ap&oacute;s medirem os n&iacute;veis de resveratrol em amostras de urina coletadas diariamente, os cientistas conclu&iacute;ram que o antioxidante n&atilde;o tinha efeito significativo na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05124217009196.jpg" />
E j&aacute; que estamos no assunto, outro alimento que, infelizmente, perdeu o status de &ldquo;ben&eacute;fico para a sa&uacute;de&rdquo; foi o chocolate. O mito surgiu depois que pesquisas apontaram que o cacau &eacute; rico em flavanol, um antioxidante que pode ter efeito positivo sobre a mem&oacute;ria e o cora&ccedil;&atilde;o. Contudo, cientistas descobriram que <a href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/7159051.stm">muitos fabricantes removem</a> essa subst&acirc;ncia durante o processo de produ&ccedil;&atilde;o por conta de seu sabor amargo &mdash; inclusive das barras de chocolate meio amargo.
<h2>2 &ndash; Quando revelaram que fazer sexo n&atilde;o substitui a academia</h2>
Quem nunca ouviu &mdash; com um sorriso no rosto &mdash; que a pr&aacute;tica de sexo equivale &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o moderada de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos? Inclusive existe um <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/39710-estudos-apontam-que-sexo-equivale-a-pratica-moderada-de-exercicios-fisicos.htm" target="_blank">estudo sobre o tema</a>, conduzido por pesquisadores da Universidade de Quebec, no Canad&aacute;, que apontou que os homens e as mulheres podem queimar, em m&eacute;dia, 4,2 e 3,1 calorias por minuto, respectivamente, durante o &ldquo;rala e rola&rdquo;.
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No entanto, <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/44862-prepare-se-para-desvendar-16-mitos-sobre-sexo.htm" target="_blank">isso n&atilde;o significa</a> que as atividades realizadas entre quatro paredes s&atilde;o equivalentes &agrave;s praticadas na academia! Uma pesquisa publicada no <a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsa1208051" target="_blank">The New England Journal of Medicine</a> apontou que, embora 30 minutos de sexo possam fazer uma pessoa queimar entre 85 e 150 calorias &mdash; dependendo do entusiasmo &mdash;, a verdade &eacute; que a maioria perde menos de 30 calorias durante o ato.
Como pode? Um levantamento realizado com 500 homens entre 18 e 30 anos revelou que durante o sexo intravaginal eles levam, em m&eacute;dia, 6,5 minutos at&eacute; a ejacula&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, o tempo entre homens com mais de 51 anos cai para 4,3 minutinhos. Fa&ccedil;a as contas...
<h2>3 &ndash; Quando descobriram que ver TV demais pode ser letal</h2>
Voc&ecirc; &eacute; do tipo que mal pode esperar para, no seu tempo livre, se jogar diante da TV e colocar as suas <a href="http://www.minhaserie.com.br/" target="_blank">s&eacute;ries</a> em dia, assistindo a um epis&oacute;dio atr&aacute;s do outro durante horas a fio? Nesse caso, a Ci&ecirc;ncia tem m&aacute;s not&iacute;cias para voc&ecirc;! Isso porque <a href="http://mic.com/articles/110164/science-has-bad-news-for-people-who-binge-watch-tv-shows" target="_blank">estudos apontaram</a> que pessoas que passam <a href="http://www.npr.org/sections/health-shots/2015/02/04/383527370/does-binge-watching-make-us-depressed-good-question" target="_blank">tempo demais diante do televisor</a> s&atilde;o mais propensas a ser solit&aacute;rias e a apresentar quadros de depress&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/05/05125607824217.jpg" />
De acordo com pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, a situa&ccedil;&atilde;o piora no caso de pessoas que se sentem culpadas por passar horas assistindo aos seus programas favoritos em vez de estar fazendo o que deveriam &mdash; como estudar ou finalizar algum trabalho importante. E isso n&atilde;o &eacute; tudo!
Um <a href="http://blogs.voanews.com/science-world/2015/09/04/binge-watching-tv-could-kill-you/" target="_blank">estudo realizado</a> ao longo de 18 anos com mais de 86 mil indiv&iacute;duos apontou que aqueles que frequentemente assistem TV durante muitas horas por dia apresentam um maior risco de sofrer <a href="http://drauziovarella.com.br/letras/e/embolia-pulmonar/" target="_blank">embolia pulmonar</a> &mdash; ou seja, uma obstru&ccedil;&atilde;o das art&eacute;rias dos pulm&otilde;es por co&aacute;gulos que, na maioria das vezes, s&atilde;o formados nas veias profundas das pernas ou da pelve e caem na corrente sangu&iacute;nea.
<h2>4 &ndash; Quando apontaram que sonhar acordado n&atilde;o &eacute; bom</h2>
Sabe aqueles momentos em que voc&ecirc; para e fica imaginando o que voc&ecirc; faria se ganhasse na loteria, se, em vez de trabalhando, voc&ecirc; estivesse de boa em uma ilha paradis&iacute;aca ou, ainda, se voc&ecirc; fosse membro da realeza de algum pa&iacute;s fabuloso? Pois fazer isso com muita frequ&ecirc;ncia pode ser um sinal de que n&atilde;o estamos muito felizes com as nossas vidas &mdash; al&eacute;m de n&atilde;o ter um efeito muito ben&eacute;fico sobre a sa&uacute;de emocional.
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De acordo com <a href="http://www.scientificamerican.com/article/a-wandering-mind-is-an-un/" target="_blank">pesquisadores da Universidade de Harvard</a>, nos EUA, a mente humana parece estar programada para devanear. Tanto que, conforme explicaram, as pessoas passam 47% de seu tempo pensando em coisas que n&atilde;o t&ecirc;m muito a ver com as atividades que elas est&atilde;o desempenhando. Al&eacute;m disso, eles descobriram que a regularidade com a qual as mentes divagam costuma ser um excelente indicativo sobre a satisfa&ccedil;&atilde;o pessoal de cada um.
Segundo os cientistas, n&oacute;s costumamos sonhar acordados com mais frequ&ecirc;ncia quando estamos trabalhando ou usando o computador em casa. Entretanto, geralmente, quando as nossas mentes &ldquo;viajam&rdquo;, elas nos levam a remoer eventos do passado &mdash; muitas vezes sobre os quais lamentamos &mdash; ou a imaginar como ser&aacute; o futuro, o que pode ser assustador. E isso, por sua vez, pode despertar sentimentos negativos.
Para os pesquisadores, em vez de ficar imaginando como seria a sua vida se voc&ecirc; tivesse estudado mais ou como ser&atilde;o as suas pr&oacute;ximas f&eacute;rias, o melhor mesmo &eacute; tentar focar exclusivamente no presente e no que voc&ecirc; est&aacute; fazendo agora &mdash; seja o seu trabalho ou estudando para uma prova.
*Publicado em 05/10/2015
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4 vezes em que a Ciência acabou com o nosso dia

Imagem de Já é possível criar pele artificial em laboratório com pelos e tudo! no megacurioso

Cientistas conseguiram recriar o órgão completo a partir de células-tronco

Como voc&ecirc; sabe, existem cientistas pelo mundo trabalhando duro no desenvolvimento de todo tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37437-7-orgaos-que-ja-foram-produzidos-em-laboratorio.htm" target="_blank">&oacute;rg&atilde;o em laborat&oacute;rio</a> &mdash; e eles j&aacute; conquistaram muitos avan&ccedil;os importantes. O &uacute;ltimo progresso, de acordo com Jane Javelosa, do site <a href="https://futurism.com/can-now-grow-skin-complete-hair-follicles-glands-nerves-lab/" target="_blank">Futurism</a>, veio do Jap&atilde;o, onde um time liderado por Takashi Tusuji, do Centro Riken de Biologia do Desenvolvimento, situado em Kobe, conseguiu criar pele humana.
Mas, segundo Jane, a equipe n&atilde;o desenvolveu uma simples camada de pele, como foi o caso de um grupo anterior de pesquisadores, que criaram epiderme em laborat&oacute;rio. Na verdade, o time de Takashi conseguiu produzir o &oacute;rg&atilde;o completo, com fol&iacute;culos pilosos, gl&acirc;ndulas, camada de gordura e at&eacute; mesmo nervos &mdash; o que &eacute; um feito e tanto.
<h2>Pacote completo</h2>
De acordo com Jane, embora os cientistas j&aacute; tivessem tentado desenvolver pele artificial em laborat&oacute;rio anteriormente, as pesquisas nunca avan&ccedil;aram muito justamente pelo fato de o material ser desprovido de estruturas como gl&acirc;ndulas e fol&iacute;culos pilosos, por exemplo, que s&atilde;o fundamentais na regula&ccedil;&atilde;o da temperatura corporal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/13/13183054659402.jpg" />&Oacute;rg&atilde;o completo
Contudo, os cientistas japoneses parecem ter conseguido solucionar esse problema com sua nova t&eacute;cnica. O experimento consistiu em usar c&eacute;lulas-tronco para criar as camadas de pele e, depois, esse &oacute;rg&atilde;o &mdash; completo com todas as estruturas que o comp&otilde;em &mdash; foi transplantado em um ratinho.
O acompanhamento p&oacute;s-operat&oacute;rio do bichinho revelou que o tecido transplantado apresentou crescimento de pelos e transpirou normalmente, assim como replicou todas as fun&ccedil;&otilde;es de uma pele normal. Os cientistas acreditam que a mesma t&eacute;cnica poder&aacute; ser aplicada em humanos e em um futuro pr&oacute;ximo e se tornar uma op&ccedil;&atilde;o de tratamento regenerativo para pacientes que sofreram queimaduras graves &mdash; e at&eacute; para os que sofrem de alopecia.
De qualquer maneira, o avan&ccedil;o conquistado pelo time japon&ecirc;s &eacute; muito significativo, pois, segundo explicou Jane, a pele &eacute; o maior &oacute;rg&atilde;o do corpo, e conseguir recri&aacute;-lo em laborat&oacute;rio coloca a Ci&ecirc;ncia um pouquinho mais perto de desenvolver &oacute;rg&atilde;os internos em laborat&oacute;rio para serem usados em transplantes ou como alternativa aos testes realizados com animais.
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