Imagem de 6 doenças raras capazes de mudar a sua aparência no megacurioso

Embora todos os seres humanos nasçam com uma aparência diferente uns dos outros, algumas doenças podem causar transformações no visual humano

A gen&eacute;tica &eacute; respons&aacute;vel por tudo que reconhecemos no espelho em termos de apar&ecirc;ncia, seja o formato do cabelo, a cor dos olhos, ou o tom da pele. Entretanto, mesmo que todos os seres humanos venham ao mundo com um DNA diferente uns dos outros, algumas pessoas sofrem de doen&ccedil;as cong&ecirc;nitas respons&aacute;veis por mudar completamente o seu visual.
Confira, a seguir, uma lista com seis doen&ccedil;as extremamente raras que s&atilde;o capazes de mudar drasticamente a <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/101375-as-historias-incriveis-de-pessoas-que-tem-clones-de-aparencia-e-de-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apar&ecirc;ncia</a> de um indiv&iacute;duo.
<h2>1. Argiria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150147316379.jpg" alt="(Fonte: ABC News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: ABC News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ao contr&aacute;rio da maioria dos exemplos de doen&ccedil;as que transformam a apar&ecirc;ncia de uma pessoa, a argiria n&atilde;o &eacute; uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119088-teste-do-pezinho-como-funciona-e-para-que-serve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;a gen&eacute;tica</a>. Na verdade, essa condi&ccedil;&atilde;o &eacute; causada pela exposi&ccedil;&atilde;o em excesso &agrave; prata e aos seus compostos &mdash; o que significa que ela pode aparecer em qualquer idade.
Seu sintoma principal &eacute; bastante marcante: a pele da pessoa se torna azul. Mesmo que pequenas quantidades de prata sejam inofensivas para n&oacute;s, a exposi&ccedil;&atilde;o excessiva faz com que a subst&acirc;ncia se acumule em nosso organismo. Em todos os casos, a mudan&ccedil;a de apar&ecirc;ncia &eacute; irrevers&iacute;vel mesmo com o t&eacute;rmino do contato com a prata.
<h2>2. Elastoderma</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150231206380.jfif" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A elastoderma &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica dermatol&oacute;gica que provoca o aumento da flacidez e diminui&ccedil;&atilde;o do recuo da pele. A pele do paciente se torna hiperel&aacute;stica e tem maior probabilidade de se manter esticada do que a pele sem qualquer tipo de doen&ccedil;a.
Pela falta de compreens&atilde;o sobre a origem do problema e grande variedade da doen&ccedil;a, ainda n&atilde;o existem tratamentos ou cura para ela. Mesmo em regi&otilde;es onde o excesso de pele foi removido cirurgicamente, a elastoderma pode voltar ap&oacute;s determinado tempo.
<h2>3. S&iacute;ndrome do homem el&aacute;stico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150332160381.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A s&iacute;ndrome de Ehlers-Danlos, tamb&eacute;m chamada de S&iacute;ndrome do Homem El&aacute;stico, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de que se apresenta em m&uacute;ltiplos cen&aacute;rios. Apesar de ser um problema perigosa ao ponto de ser at&eacute; mesmo letal, ela pode ser vista at&eacute; mesmo como um &ldquo;talento especial&rdquo; por alguns pacientes.
Nesse caso, o problema cong&ecirc;nito cria uma hiperflexibilidade da pele e dos tecidos debaixo dela. Entretanto, as articula&ccedil;&otilde;es excessivamente flex&iacute;veis podem aumentar o risco de luxa&ccedil;&otilde;es e os vasos sangu&iacute;neos correm maior risco de se romper.
<h2>4. Hemolacria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150531863382.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Internet/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Se voc&ecirc; j&aacute; viu pela internet uma pessoa chorar sangue, &eacute; poss&iacute;vel que esse indiv&iacute;duo tenha nascido com hemolacria &mdash; uma condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de que faz as l&aacute;grimas sa&iacute;rem do corpo com uma colora&ccedil;&atilde;o avermelhada. A hemolacria pode ser sintoma de outros problemas de sa&uacute;de, alguns fatais e outros benignos.
De qualquer forma, esse &ldquo;fen&ocirc;meno&rdquo; existe por conta de uma fus&atilde;o das vias sangu&iacute;neas com as vias lacrimais, causando as &ldquo;l&aacute;grimas de sangue&rdquo;. A hemolacria tamb&eacute;m se parece muito com outra condi&ccedil;&atilde;o chamada hematidrose, na qual o paciente transpira sangue em vez de chorar.
<h2>5. Hipertricose</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150648691383.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar na s&iacute;ndrome do <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/99047-com-pelos-em-todo-o-corpo-menina-lobisomem-sofre-com-dor-e-reclusao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobisomem</a>? A hipertricose &eacute; uma rara condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica que faz com que um excesso absurdo de pelos cres&ccedil;a pelo corpo de uma pessoa. Essa doen&ccedil;a pode atingir uma &aacute;rea espec&iacute;fica do corpo ou se espalhar por todas as partes &mdash; ou pelo menos na face.
Na realidade, a hipertricose &eacute; uma jun&ccedil;&atilde;o de uma predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica com outros fatores adquiridos ao longo da vida, o que significa que ela pode se manifestar a qualquer momento.&nbsp;
<h2>6. Acromegalia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15150857035384.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Em quase todos os casos, a acromegalia &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o rara causada pela exist&ecirc;ncia de um tumor benigno na gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria, que resulta na produ&ccedil;&atilde;o excessiva do horm&ocirc;nio do crescimento. &Eacute; poss&iacute;vel que essa doen&ccedil;a provoque sintomas simples, como m&atilde;os maiores ou mand&iacute;bula larga.
Entretanto, h&aacute; casos em que a acromegalia causa um crescimento generalizado do corpo. Inclusive, foi esse problema de sa&uacute;de que fez com que o not&oacute;rio lutador da WWE Andr&eacute;, o Gigante, ganhasse fama pelos Estados Unidos.

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6 doenças raras capazes de mudar a sua aparência

Imagem de Burnout: o que é e porque se tornou doença ocupacional? no megacurioso

Doença data do século passado, mas está, infelizmente, cada vez mais popular

A partir de 2022, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) vai classificar o burnout como doen&ccedil;a ocupacional. Essa decis&atilde;o havia sido tomada em 2019.
Com esse parecer, fica clara a responsabilidade do ambiente de trabalho no surgimento ou agravamento de novos casos &mdash; o que exigir&aacute; alguma postura das empresas na luta pela preven&ccedil;&atilde;o da chamada s&iacute;ndrome do esgotamento profissional.
Mas, ser&aacute; que a s&iacute;ndrome de burnout &eacute; algo recente em nossa sociedade? Na verdade, n&atilde;o.
<h2 class="uk-text-justify">Primeiro caso de burnout data de 1974</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15145551595377.jpg" alt="(Imagem: Shutterstock)" />(Imagem: Shutterstock)
A rotina de trabalho do psicanalista alem&atilde;o Herbert J. Freudenberger era intensa. Durante o dia, ele trabalhava cerca de 12 horas corridas; &agrave; noite, ele tratava at&eacute; 10 dependentes qu&iacute;micos em 1 hora.
Um dia, ele "caiu de cama". A sensa&ccedil;&atilde;o que descrevia n&atilde;o era de um mero cansa&ccedil;o, daqueles que se resolve com uma boa noite de sono, mas de um completo esgotamento, como se ele fosse a chama de uma vela e estivesse &ldquo;queimado por completo&rdquo; &mdash; e &eacute; da&iacute; que vem o nome dessa doen&ccedil;a, da jun&ccedil;&atilde;o dos termos em ingl&ecirc;s burn&nbsp;(queima) e out (exterior).
O termo foi cunhado pelo pr&oacute;prio Freudenberger. Ele se dedicou a estudar o tema, e hoje as pesquisas dele s&atilde;o ponto de partida para qualquer um que deseja estudar o assunto.
<h2 class="uk-text-justify">&ldquo;Trabalhe enquanto eles dormem&rdquo;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/15/15145554501378.jpg" alt="(Imagem: Shutterstock)" />(Imagem: Shutterstock)
A frase acima &eacute; o press&aacute;gio do burnout. Isso porque suas causas est&atilde;o relacionadas com a falta de descanso f&iacute;sico e mental &mdash; e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116164-por-que-os-humanos-precisam-dormir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono &eacute; o principal meio para esse descanso.</a>
Al&eacute;m de dormir, a preven&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a pede que o indiv&iacute;duo pratique atividades f&iacute;sicas, de lazer e evite a progress&atilde;o de situa&ccedil;&otilde;es estressantes, como fazer hora extra todos os dias ou assumir mais responsabilidades do que realmente aguenta.&nbsp;Obviamente, outras situa&ccedil;&otilde;es estressantes do ambiente corporativo, como o ass&eacute;dio moral, devem ser evitadas pela empresa.
<h2 class="uk-text-justify">A import&acirc;ncia da classifica&ccedil;&atilde;o como doen&ccedil;a do trabalho</h2>
A decis&atilde;o da OMS &eacute; importante por v&aacute;rias raz&otilde;es. A primeira delas &eacute; que resolve um imbr&oacute;glio jur&iacute;dico, facilitando que pacientes tenham acesso a atestados m&eacute;dicos e aux&iacute;lios, como o aux&iacute;lio-doen&ccedil;a e estabilidade de trabalho no p&oacute;s-tratamento &mdash; tudo isso no caso da legisla&ccedil;&atilde;o brasileira.
A segunda &eacute; que entender o burnout como uma doen&ccedil;a &eacute; importante para diagnostic&aacute;-lo e trat&aacute;-lo corretamente, uma vez que &eacute; f&aacute;cil confundi-lo com um sintoma de outro transtorno mental, <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100658-8-sinais-sutis-de-que-voce-pode-estar-com-depressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a depress&atilde;o</a>.
<h2 class="uk-text-justify">Burnout: sintomas e tratamento</h2>
O tratamento inclui o uso de medicamentos e psicoterapia. O diagn&oacute;stico &eacute; feito por um m&eacute;dico psiquiatra ou psicoterapeuta.&nbsp;Os sintomas mais comuns dessa doen&ccedil;a s&atilde;o:
<ul class="uk-text-justify">
<li>estresse relacionado ao trabalho;</li>
<li>uso constante de estimulantes para conseguir trabalhar (<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120517-por-que-tomar-cafe-libera-o-intestino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inclusive o "cafezinho"</a>);</li>
<li>momentos em que &ldquo;d&aacute; um branco&rdquo; durante o expediente;</li>
<li>ins&ocirc;nia ou altera&ccedil;&atilde;o no sono;</li>
<li>fadiga;</li>
<li>desmotiva&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>altera&ccedil;&otilde;es na press&atilde;o arterial e no apetite.</li>
</ul>
Caso voc&ecirc; desconfie que est&aacute; com a s&iacute;ndrome do esgotamento profissional (burnout), procure ajuda m&eacute;dica antes de comunicar a empresa.&nbsp;Tamb&eacute;m &eacute; importante que os trabalhadores n&atilde;o normalizem situa&ccedil;&otilde;es de ass&eacute;dio, metas irreais, sobrecarga de trabalho ou outras situa&ccedil;&otilde;es que podem acarretar burnout ou outras doen&ccedil;as e transtornos.
Caso constate irregularidades, voc&ecirc; pode denunci&aacute;-las ao sindicato da sua categoria, ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico do seu estado (podendo ser anonimamente), &agrave; <a href="https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/home" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Secretaria do Trabalho</a> (antigo Minist&eacute;rio do Trabalho), ao <a href="https://mpt.mp.br/pgt/servicos/servico-denuncie" rel="noopener noreferrer" target="_blank">MP do Trabalho&nbsp;</a>ou voc&ecirc; pode abrir um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia (B.O.) caso haja algum crime, como &eacute; o caso do ass&eacute;dio sexual.
&Eacute; importante lembrar que o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) oferece tratamento para essa doen&ccedil;a.

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Burnout: o que é e por que se tornou uma doença ocupacional?

Imagem de Tecnologia demais pode prejudicar o cérebro das crianças no megacurioso

Nem todas as informações são boas para a construção de uma personalidade. O celular pode ser um grande vilão nisso, por exemplo

A inf&acirc;ncia &eacute; uma das fases mais importantes da vida do ser humano &mdash; &eacute; nela que as primeiras bases de conhecimentos e interesses s&atilde;o fomentadas. &Eacute; o momento no qual as estruturas cerebrais est&atilde;o em desenvolvimento cont&iacute;nuo, tendo a neuroplasticidade como importante agente desses est&iacute;mulos.
Por&eacute;m, nem todas as informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o boas para a constru&ccedil;&atilde;o de uma personalidade. O celular pode ser um grande vil&atilde;o nisso, por exemplo. Precisamos criar maneiras alternativas para formar uma personalidade que possa abrir portas para aquele indiv&iacute;duo no futuro.
<h2>Desenvolvimento cerebral nas crian&ccedil;as</h2>
&Eacute; um comportamento comum dos pais da contemporaneidade utilizarem-se da tecnologia para distrair e acalmar as crian&ccedil;as. Por&eacute;m, ter esse h&aacute;bito leva a crian&ccedil;a a crer que sempre que ela tiver um comportamento parecido, mesmo que negativo, ser&aacute; recompensada com o uso de aparelhos eletr&ocirc;nicos. Essa conduta pode n&atilde;o s&oacute; prejudicar a forma&ccedil;&atilde;o da personalidade da crian&ccedil;a, como tamb&eacute;m o desenvolvimento de &aacute;reas importantes do c&eacute;rebro como o lobo frontal.
Algumas &aacute;reas encef&aacute;licas espec&iacute;ficas est&atilde;o mais relacionadas ao processo de aprendizagem e &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do comportamento do indiv&iacute;duo. Por isso, a neuroplasticidade dessas &aacute;reas &eacute; extremamente importante na inf&acirc;ncia. Nesta fase, h&aacute; maior capacidade de aprendizagem e maior crescimento de neur&ocirc;nios, logo, a neuroplasticidade ocorre mais facilmente.
O uso de aparelhos eletr&ocirc;nicos, como celular e TV, &eacute; respons&aacute;vel pelo desenvolvimento de problemas cognitivos. Estudos mostraram a rela&ccedil;&atilde;o entre o v&iacute;cio em internet e altera&ccedil;&otilde;es encef&aacute;licas, chegando a afetar 38 &aacute;reas distintas. O excesso de exposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s telas est&aacute; relacionado a problemas como a sonol&ecirc;ncia diurna, dificuldade de memoriza&ccedil;&atilde;o e de aprendizagem.
O <a href="https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1022/1394" target="_blank">meu estudo</a>, publicado na Revista Multidisciplinar Ci&ecirc;ncia Latina, concluiu que os pais t&ecirc;m um papel fundamental como mediadores na vida das crian&ccedil;as para evitar o v&iacute;cio em telas. Afinal, existem alternativas mais saud&aacute;veis como papel e caneta, leitura de hist&oacute;rias, divers&atilde;o com jogos n&atilde;o virtuais ou ainda, utiliza&ccedil;&atilde;o de quebra-cabe&ccedil;as e esportes. Se atendermos a essas curiosidades, podemos fomentar uma personalidade curiosa sem prejudicar o desenvolvimento cerebral dos pequenos.
***
Fabiano de Abreu Rodrigues &eacute; PhD, neurocientista com forma&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m em neuropsicologia, biologia, hist&oacute;ria, antropologia, neurolingu&iacute;stica, neuroplasticidade, intelig&ecirc;ncia artificial, neuroci&ecirc;ncia aplicada &agrave; aprendizagem, filosofia, jornalismo e forma&ccedil;&atilde;o profissional em nutri&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica. Atualmente, &eacute; diretor do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito; Chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Logos University International e membro da Federa&ccedil;&atilde;o Europeia de Neuroci&ecirc;ncias e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neuroci&ecirc;ncias.

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Tecnologia demais pode prejudicar o cérebro das crianças

Imagem de Por que as vacinas devem sua criação às vacas? no megacurioso

Embora não seja o autor da ideia original, Edward Jenner foi o primeiro a perceber a relação entre a varíola de vaca e a prevenção da varíola humana

Quando as pessoas correm hoje para a fila da vacina&ccedil;&atilde;o, para tomar a sua dose de refor&ccedil;o do imunizante, poucos sabem que os termos &ldquo;vacina&rdquo; e &ldquo;vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo; t&ecirc;m <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119438-a-controversa-origem-da-vacina-da-variola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origem nas vacas</a>. &Eacute; que o primeiro trabalho escrito sobre o assunto, de autoria do chamado &ldquo;Pai da Imunologia&rdquo;, Edward Jenner, foi intitulado Inquiry into the Variolae vaccinae known as the Cow Pox.
Traduzindo o ingl&ecirc;s e o latim, percebemos que se trata de uma pesquisa sobre a Var&iacute;ola das Vacas, ou seja, o &ldquo;vaccinae&rdquo; a&iacute; refere-se &agrave;quelas senhoras ruminantes que eventualmente nos fornecem leite. Mas, para saber como surgiram as vacinas, precisamos retornar &agrave; Europa do s&eacute;culo XVIII, quando a var&iacute;ola &mdash; uma das doen&ccedil;as mais contagiosas do mundo &mdash; devastava imp&eacute;rios e comunidades pelo mundo afora.
Causada por um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112069-virus-da-variola-deve-ser-mantido-para-estudo-ou-destruido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">v&iacute;rus do g&ecirc;nero Orthopoxvirus</a>, a doen&ccedil;a pode ter matado, no in&iacute;cio daquele s&eacute;culo, quase 400 mil pessoas por ano. A estimativa &eacute; de que um ter&ccedil;o dos adultos infectados morria, e pelo menos 80% das crian&ccedil;as. Dos sobreviventes, muitos ficavam cegos e outros desenvolviam cicatrizes permanentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/14/14164942636658.jpg" alt="Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o." />(Fonte: Shutterstock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Os tratamentos da var&iacute;ola</h2>
Alguns tratamentos empregados na &eacute;poca eram completamente bizarros, como proibir o consumo de mel&atilde;o, enrolar os doentes em panos vermelhos, e at&eacute; um que fez muito sucesso (mesmo entre os n&atilde;o infectados), no qual os m&eacute;dicos prescreviam 12 garrafas de cerveja a cada 24 horas.
Mas havia um tratamento eficaz, por&eacute;m arriscado: a variola&ccedil;&atilde;o, ou inocula&ccedil;&atilde;o, que consistia em pegar o pus de um paciente afetado pela var&iacute;ola e pass&aacute;-lo na pele de uma pessoa saud&aacute;vel. Uma variante da t&eacute;cnica injetava o p&oacute; das cascas das feridas no nariz daqueles que ainda n&atilde;o haviam se infectado. Levada da &Aacute;sia e &Aacute;frica para a Europa e Am&eacute;rica do Norte, a t&eacute;cnica tanto curava quanto espalhava casos graves e mortais da doen&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/14/14164945542659.jpg" alt="Fonte: Shutterstock/Divulga&ccedil;&atilde;o." />(Fonte: Shutterstock/Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>O experimento de Jenner</h2>
No in&iacute;cio do s&eacute;culo XVIII, bem antes do nascimento de Jenner, moradores da zona rural da Inglaterra sabiam que mulheres que trabalhavam ordenhando vacas tornavam-se imunes &agrave; var&iacute;ola, mas contra&iacute;am a var&iacute;ola bovina (Cow Pox) em suas m&atilde;os, que desaparecia em pouco tempo sem deixar cicatrizes.
Isso deu uma ideia a um fazendeiro chamado Benjamin Jesty: em 1774, ele esfregou pus das les&otilde;es das tetas de uma vaca com var&iacute;ola diretamente na pele de sua esposa e dos seus filhos. Nenhum deles contraiu a doen&ccedil;a. Mas somente 22 anos depois, o m&eacute;dico ingl&ecirc;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119390-voce-sabe-como-surgiram-as-vacinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edward Jenner</a> tomaria conhecimento dos experimentos de Jesty.
Para comprovar a teoria, Jenner realizou seu pr&oacute;prio &ldquo;ensaio cl&iacute;nico&rdquo;: retirou o pus de les&otilde;es de Cow Pox das m&atilde;os de uma ordenhadora e decidiu aplicar na pele de um garoto de oito anos chamado James Phipps, filho do seu jardineiro. Ap&oacute;s a crian&ccedil;a desenvolver uma doen&ccedil;a branda, o m&eacute;dico ingl&ecirc;s inoculou a crian&ccedil;a com uma bolha da var&iacute;ola. James (felizmente) n&atilde;o desenvolveu a doen&ccedil;a e a vacina foi assim inventada.

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Por que as vacinas devem sua criação às vacas?

Imagem de Por que as mulheres não ficam carecas igual aos homens? no megacurioso

Apesar de casos de calvície também acontecerem entre elas, a intensidade é menor do que a sofrida pelos homens

A calv&iacute;cie, tamb&eacute;m chamada de alopecia androgen&eacute;tica, &eacute; um problema que costuma impactar a vida de muitos homens. Com o passar dos anos, &eacute; comum que algumas pessoas notem a queda mais frequente dos fios ou uma mudan&ccedil;a na espessura do cabelo. Mas por que &eacute; que esse problema n&atilde;o atinge as mulheres?
&Eacute; a&iacute; que voc&ecirc; se engana. A verdade &eacute; que elas tamb&eacute;m podem desenvolver a <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/71688-conheca-as-7-curas-mais-malucas-ja-inventadas-para-a-calvicie.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calv&iacute;cie</a>, mas essa condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de vem em intensidade muito menor para o g&ecirc;nero feminino. Durante os pr&oacute;ximos par&aacute;grafos, n&oacute;s nos aprofundaremos neste tema e entenderemos o motivo.
<h2 class="uk-text-justify">Ocorr&ecirc;ncia entre as mulheres</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09170033942321.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para quem n&atilde;o sabe, o cabelo tem a fun&ccedil;&atilde;o primordial de proteger o couro cabeludo e as estruturas adjacentes, como o c&eacute;rebro e as meninges, da radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta, do frio, do calor e da polui&ccedil;&atilde;o. Portanto, a calv&iacute;cie acaba sendo um problema muito maior do que apenas um "baque na autoestima".
Para m&eacute;todos de compara&ccedil;&atilde;o, 50% dos homens e 40% das mulheres acima dos 50 anos desenvolvem algum grau de alopecia &mdash; apesar da faixa et&aacute;ria, o problema tamb&eacute;m pode surgir em adolescentes. A propor&ccedil;&atilde;o acaba sendo maior na popula&ccedil;&atilde;o masculina, principalmente porque a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118461-testosterona-e-calvicie-os-carecas-sao-melhores-na-cama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calv&iacute;cie est&aacute; ligada &agrave; testosterona</a>, horm&ocirc;nio que &eacute; produzido em maior quantidade pelos homens.
Quando a testosterona &eacute; convertida em dihidrotestosterona (DHT), ela passa a agir no bulbo capilar e provoca o afinamento dos fios. Quanto mais fino um fio de cabelo fica, maior a tend&ecirc;ncia que ele ter&aacute; para cair e desaparecer aos poucos. Logo, a pessoa vai ficando careca. Como as mulheres produzem testosterona em menor quantidade, a intensidade da calv&iacute;cie &eacute; proporcionalmente menor.
<h2 class="uk-text-justify">Motivos para a calv&iacute;cie</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09170036020322.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Nos homens, 90% dos que t&ecirc;m o gene da alopecia acabam apresentando sintomas a partir dos 40 anos, apesar de eles poderem surgir em qualquer momento ap&oacute;s a puberdade. O motivo para a predomin&acirc;ncia acontecer nessa faixa et&aacute;ria ainda &eacute; desconhecido.
Nas mulheres, por outro lado, a calv&iacute;cie costuma aparecer de forma mais pontual. Isso significa que sinais podem surgir durante a adolesc&ecirc;ncia ap&oacute;s algum desequil&iacute;brio hormonal ou outro tipo de condi&ccedil;&atilde;o. As principais origens para esse problema costumam ser:
<ul class="uk-text-justify">
<li>altera&ccedil;&otilde;es hormonais;</li>
<li>inflama&ccedil;&otilde;es no couro cabeludo;</li>
<li>dietas com baixa prote&iacute;na;</li>
<li>s&iacute;ndrome do ov&aacute;rio polic&iacute;stico (SOP).</li>
</ul>
Por&eacute;m, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104260-esta-garotinha-tem-5-anos-de-idade-e-ja-esta-na-menopausa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menopausa</a> costuma ser o per&iacute;odo da vida das mulheres em que a calv&iacute;cie come&ccedil;a a aparecer com maior frequ&ecirc;ncia. Devido &agrave; queda da produ&ccedil;&atilde;o dos horm&ocirc;nios femininos, a testosterona passa a ter maior atua&ccedil;&atilde;o no corpo feminino, e a predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica para a perda de fios come&ccedil;ar a aparecer.
<h2 class="uk-text-justify">Perda de fios</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09170038051323.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Em geral, pessoas com alopecia costumam perder cerca de 50 a 200 fios de cabelo por dia. Em uma pessoa com condi&ccedil;&otilde;es normais, a queda capilar costuma acontecer quando outros fios j&aacute; est&atilde;o nascendo no lugar. A doen&ccedil;a, entretanto, impossibilita essa troca acontecer.&nbsp;
As principais regi&otilde;es que perdem mais cabelo s&atilde;o as entradas frontais e a parte alta atr&aacute;s da cabe&ccedil;a, tamb&eacute;m chamada de "coroinha". Nas mulheres, &eacute; comum que o cabelo fique mais ralo na parte da frente da cabe&ccedil;a.&nbsp;

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Por que as mulheres não ficam carecas igual aos homens?

Imagem de Como a TPM afeta o corpo das mulheres? no megacurioso

Com grande alteração hormonal durante esse período, a famosa síndrome pré-menstrual pode provocar uma grande variedade de sintomas

A s&iacute;ndrome pr&eacute;-menstrual, tamb&eacute;m chamada popularmente de tens&atilde;o pr&eacute;-menstrual (TPM), &eacute; caracterizada pelo conjunto de sintomas que aparecem nos 10 dias antes do ciclo menstrual e, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, eles afetam cerca de 70% da popula&ccedil;&atilde;o feminina no Brasil.
Entretanto, &eacute; comum que as pessoas resumam esse "fen&ocirc;meno" natural como apenas instabilidade emocional e incha&ccedil;o no corpo, quando, na verdade, a TPM envolve uma s&eacute;rie de fatores muito mais complexos e uma grande variedade de sintomas para cada mulher. Vamos conhecer esse processo e saber o porqu&ecirc; tanto mulheres quanto homens precisam entend&ecirc;-lo!
<h2 class="uk-text-justify">O que &eacute; a TPM?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08222850328023.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para entendermos a TPM por completo, precisamos compreender como funciona o ciclo menstrual. Em m&eacute;dia, ele dura 28 dias e come&ccedil;a no 1&deg; dia de menstrua&ccedil;&atilde;o de uma pessoa. Esse &eacute; o per&iacute;odo em que o corpo da mulher sofre diversas altera&ccedil;&otilde;es que, principalmente, visam preparar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/86853-transplante-de-utero-vira-realidade-e-agora-ate-os-homens-podem-engravidar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&uacute;tero</a> para receber um poss&iacute;vel beb&ecirc;.
Nos primeiros 14 dias desse ciclo, acontece um aumento nos n&iacute;veis de estr&oacute;geno, horm&ocirc;nio feminino respons&aacute;vel por controlar o bem-estar. Depois dessa fase, as mulheres entram no per&iacute;odo f&eacute;rtil, ou seja, a ovula&ccedil;&atilde;o. Na 2&ordf; metade do ciclo, a parede do &uacute;tero engrossa e ocorre a diminui&ccedil;&atilde;o das taxas de estr&oacute;geno; enquanto a taxa de progesterona aumenta.
Caso o &oacute;vulo n&atilde;o tenha sido fecundado no fim do ciclo, a mulher inicia um processo de descama&ccedil;&atilde;o da parede do &uacute;tero, o endom&eacute;trio, que ser&aacute; eliminada na forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/73039-9-conceitos-absurdos-sobre-a-menstruacao-em-algumas-partes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menstrua&ccedil;&atilde;o</a>. Durante esse processo, existe uma queda hormonal intensificada do estr&oacute;geno e da progesterona. Portanto, a TPM nada mais &eacute; do que a s&eacute;rie de sintomas f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos que antecedem a menstrua&ccedil;&atilde;o e se manifesta de maneiras diferentes para cada pessoa.
<h2 class="uk-text-justify">Quais s&atilde;o os principais sintomas da TPM?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08222946000024.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/101570-conheca-o-chocolate-que-promete-aliviar-os-sintomas-da-tpm-e-da-menstruacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TPM</a> n&atilde;o costuma ser um per&iacute;odo f&aacute;cil no m&ecirc;s das mulheres, e algumas podem se sentir bastante incomodadas, principalmente porque alguns sintomas atrapalham a realiza&ccedil;&atilde;o de atividades do cotidiano. Durante essa intensa oscila&ccedil;&atilde;o hormonal, &eacute; poss&iacute;vel notar a TPM se manifestando de duas formas, descritas a seguir.
Sintomas f&iacute;sicos:
<ul class="uk-text-justify">
<li>c&oacute;licas;</li>
<li>tonturas;</li>
<li>fadiga;</li>
<li>ins&ocirc;nia;</li>
<li>dor nas costas;</li>
<li>seios inchados;</li>
<li>altera&ccedil;&atilde;o no apetite;</li>
<li>sonol&ecirc;ncia;</li>
<li>dor de cabe&ccedil;a.</li>
</ul>
Sintomas psicol&oacute;gicos:
<ul class="uk-text-justify">
<li>hipersensibilidade emocional;</li>
<li>grandes oscila&ccedil;&otilde;es de humor;</li>
<li>crises de choro;</li>
<li>ansiedade;</li>
<li>dificuldade de concentra&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>confus&atilde;o;</li>
<li>irritabilidade.</li>
</ul>
Vale ressaltar que s&atilde;o mais de 150 sintomas contabilizados pela Medicina at&eacute; hoje e, por isso, nem todas as mulheres sentem os mesmos. Assim, &eacute; importante compreender o que acontece com o pr&oacute;prio corpo para saber como lidar com cada caso em espec&iacute;fico.
<h2 class="uk-text-justify">Quais s&atilde;o os tratamentos para a TPM?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08223044641025.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Embora lidar com a TPM n&atilde;o seja f&aacute;cil, atualmente j&aacute; existem alguns cuidados e tratamentos que podem ajudar a amenizar os seus efeitos. Esses tratamentos se dividem em: farmacol&oacute;gicos e n&atilde;o farmacol&oacute;gicos.&nbsp;
Entre os n&atilde;o farmacol&oacute;gicos, recomenda-se uma readequa&ccedil;&atilde;o no estilo de vida na paciente, ou seja, mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos alimentares e aumento da pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas. Por si s&oacute;, isso ajudar&aacute; a pessoa a sentir menor menos estresse no dia a dia e minimizar os efeitos da TPM sobre o corpo.
Para outros casos, o uso de medicamentos varia dependendo do estado de sa&uacute;de em que a mulher se encontra. O tratamento hormonal feito por meio da p&iacute;lula anticoncepcional pode ser ben&eacute;fico em alguns casos de crises de c&oacute;lica muito intensas. Em casos mais s&eacute;rios, pode acontecer at&eacute; mesmo do m&eacute;dico recomendar o uso de antidepressivos.&nbsp;

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Como a TPM afeta o corpo das mulheres?

Imagem de Nova Zelândia cria lei que proíbe venda de cigarros para próximas gerações no megacurioso

País da Oceania decretou que a venda de tabaco será estritamente proibida para pessoas nascidas a partir de 2008

Em uma tentativa de acabar com o fumo no pa&iacute;s, a Nova Zel&acirc;ndia optou por um novo tipo de estrat&eacute;gia: a partir de agora, pessoas nascidas a partir de 2008 estar&atilde;o proibidas de comprar cigarro ou derivados na regi&atilde;o por toda a sua vida. A medida faz parte de uma ampla repress&atilde;o ao fumo anunciada pelo minist&eacute;rio da sa&uacute;de da Nova Zel&acirc;ndia nesta quinta-feira (09).
Em comunicado &agrave; imprensa, a ministra da Sa&uacute;de do pa&iacute;s, Ayesha Verrall, explicou o motivo da proibi&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Queremos garantir que os jovens nunca comecem a fumar&rdquo;, declarou. A rigidez da t&aacute;tica agradou m&eacute;dicos e outros especialistas na Nova Zel&acirc;ndia, visto que as reformas in&eacute;ditas devem impedir o acesso ao tabaco e tamb&eacute;m diminuir os n&iacute;veis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118905-dia-mundial-sem-tabaco-como-a-nicotina-mata-milhoes-todo-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nicotina</a> presentes nos cigarros.
<h2>Nova vis&atilde;o para o futuro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/10/10123059209229.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
O impacto das medidas criadas pelo governo neozeland&ecirc;s devem passar a ser sentidas em breve. &ldquo;Isso vai ajudar as pessoas a parar de fumar ou mudar para produtos menos nocivos e tornar muito menos prov&aacute;vel que os jovens se tornem viciados em nicotina&rdquo;, respondeu a professora Janet Hook, da Universidade de Otago, em entrevista &agrave; BBC.
Se o plano der certo, a Nova Zel&acirc;ndia pretende reduzir sua taxa populacional de fumantes para 5% at&eacute; 2025, com a grande meta de eliminar a pr&aacute;tica do fumo por completo no futuro. Atualmente, cerca de 13% dos adultos no pa&iacute;s fumam &mdash; propor&ccedil;&atilde;o que era de 18% h&aacute; uma d&eacute;cada. Por&eacute;m, entre os Maori (povo nativo), o n&uacute;mero &eacute; ainda maior: s&atilde;o 31% da popula&ccedil;&atilde;o adulta, fazendo com que sofram uma taxa maior de doen&ccedil;as e mortes.
As restri&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&oacute; ter&atilde;o impacto social, como tamb&eacute;m devem ser sentidas por comerciantes. O plano tamb&eacute;m cita que o n&uacute;mero de lojas autorizadas a vender <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119355-qual-e-o-pais-com-o-cigarro-mais-caro-do-mundo-em-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cigarros</a> deve ser drasticamente reduzido de 8 mil unidades para apenas 500, dizem as autoridades. Sendo assim, o com&eacute;rcio local precisar&aacute; se adaptar para continuar dentro das regras e n&atilde;o sentir um baque econ&ocirc;mico muito forte.
<h2>Vaping e cigarros eletr&ocirc;nicos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/10/10123102396230.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A respeito da pr&aacute;tica do vaping &mdash; que envolve o uso dos famosos cigarros eletr&ocirc;nicos &mdash;, o governo da Nova Zel&acirc;ndia n&atilde;o se manifestou sobre. No entanto, o vapor emitido por esses aparelhos tamb&eacute;m carrega boas doses de nicotina, e v&ecirc;m se tornando ainda mais popular que o cigarro para as gera&ccedil;&otilde;es mais jovens.
No passado, as autoridades do pa&iacute;s j&aacute; haviam alertado que esse tipo de produto est&aacute; longe de ser inofensivo e tamb&eacute;m provoca danos &agrave; sa&uacute;de. Segundo estudos, pesquisadores conclu&iacute;ram que indiv&iacute;duos fumantes dos &ldquo;vapes&rdquo;, tal como quem consome cigarro, est&atilde;o expostos a encontrar agentes cancer&iacute;genos perigosos nos l&iacute;quidos usados para carregar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104419-sera-que-cigarros-eletronicos-nao-fazem-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cigarros eletr&ocirc;nicos</a>.
Por outro lado, a pr&aacute;tica do vaping foi vista como positiva para o governo neozeland&ecirc;s em 2017. Naquele ano, o pa&iacute;s adotou os cigarros eletr&ocirc;nicos como uma forma inovadora de ajudar os fumantes a largar o cigarro. Por esse motivo, &eacute; poss&iacute;vel que as autoridades foquem prioritariamente apenas na elimina&ccedil;&atilde;o do tabaco antes de voltar &agrave;s aten&ccedil;&otilde;es para outros problemas relacionados ao fumo.&nbsp;

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Nova Zelândia cria lei que proíbe venda de cigarros para próximas gerações

Imagem de Millennials sofrem mais com esgotamento e burnout do que outras gerações no megacurioso

Principal razão para os problemas de saúde mental e até físicos é o mercado de trabalho

Os millennials, ou gera&ccedil;&atilde;o do mil&ecirc;nio, t&ecirc;m mudado a forma como a sociedade percebe a sa&uacute;de mental e fala sobre o assunto. De uns tempos para c&aacute;, o termo <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120403-como-saber-se-eu-estou-com-sindrome-de-burnout-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">burnout</a>&nbsp;&mdash; exaust&atilde;o extrema relacionada ao trabalho &mdash; passou a ser frequentemente associado a esse grupo de pessoas nascidas entre os anos de 1980 e 1996.
Basicamente, por mais que se esforcem e ofere&ccedil;am o melhor de si, os millennials ainda sentem que s&atilde;o alvo de cobran&ccedil;as absurdas (de terceiros e deles mesmos), as quais causam impactos negativos que v&atilde;o al&eacute;m do ambiente profissional.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09144645335221.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2 class="uk-text-justify">Por tr&aacute;s do problema</h2>
Horas de trabalho mais longas, exig&ecirc;ncias cada vez maiores, cobran&ccedil;a de performance surreal no emprego e sal&aacute;rios estagnados s&atilde;o alguns dos aspectos que fazem a gera&ccedil;&atilde;o do mil&ecirc;nio apresentar taxas mais altas de burnout do que outras gera&ccedil;&otilde;es.
Para muitos deles, o tipo de emprego que t&ecirc;m desempenha um papel significativo na sa&uacute;de mental. Por isso, n&atilde;o &eacute; raro encontrar millennials que chegaram ao ponto de pedir demiss&atilde;o por quest&otilde;es de sa&uacute;de mental.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09144647226222.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Por outro lado, mesmo considerando que uma parte significativa dessas pessoas n&atilde;o tem recursos para pagar um tratamento adequado e n&atilde;o conta com a compreens&atilde;o dos seus locais de trabalho, esses indiv&iacute;duos se mostram mais &agrave; vontade em buscar ajuda e fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119725-geracao-z-e-sua-relacao-com-a-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terapia</a> em compara&ccedil;&atilde;o com as gera&ccedil;&otilde;es anteriores.
Outro fator de peso para o esgotamento desse grupo envolve a press&atilde;o por resultados. &Eacute; nesse cen&aacute;rio que fica mais f&aacute;cil notar que os millennials em cargos de ger&ecirc;ncia s&atilde;o os mais propensos a desenvolver algum transtorno mental. Muitas vezes, essas fun&ccedil;&otilde;es de import&acirc;ncia para o funcionamento das empresas s&atilde;o ocupadas por pessoas jovens e, boa parte delas, foi promovida pela primeira vez na carreira.&nbsp;
Como consequ&ecirc;ncia, esses profissionais anseiam por mostrar que s&atilde;o capazes e desafiam a si mesmos na busca por um lugar de destaque &mdash; o que, normalmente, seria algo positivo, mas, ao ocuparem postos intermedi&aacute;rios, os millennials s&atilde;o obrigados a assumir responsabilidades al&eacute;m das exigidas para o cargo. Sem contar os casos em que s&atilde;o for&ccedil;ados a assumir o erro cometido por funcion&aacute;rios subordinados e precisam lidar diretamente com a press&atilde;o dos superiores.
<h2 class="uk-text-justify">Maneiras pelas quais os transtornos mentais afetam a gera&ccedil;&atilde;o milenar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09144649741223.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Alguns dos pontos mais importantes nesse contexto, segundo pesquisas na &aacute;rea, s&atilde;o os descritos a seguir.
<ul>
<li>O estresse financeiro n&atilde;o apenas contribui para a piora da sa&uacute;de mental como tamb&eacute;m significa que nem todos da gera&ccedil;&atilde;o do mil&ecirc;nio podem procurar ajuda especializada.</li>
<li>Os millennials t&ecirc;m menos probabilidades de conseguir apoio social em compara&ccedil;&atilde;o a outras gera&ccedil;&otilde;es. Isso acontece porque tendem a se casar mais tarde e n&atilde;o s&atilde;o propensos a fazer parte de comunidades pol&iacute;ticas e religiosas, por exemplo. Al&eacute;m disso, nem sempre encontram algu&eacute;m para compartilhar o peso de seu esgotamento.</li>
<li>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/101113-6-sintomas-incomuns-do-estresse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desgaste mental da gera&ccedil;&atilde;o do mil&ecirc;nio</a> pode ser observado dentro e fora do ambiente de trabalho.</li>
<li>Em n&iacute;vel global, esses profissionais afirmam que a discrimina&ccedil;&atilde;o envolvendo doen&ccedil;as mentais &eacute; mais intensa e recorrente do que outros tipos de preconceito no ambiente de trabalho.</li>
<li>Metade dos millennials j&aacute; largou o emprego em algum momento por quest&otilde;es de sa&uacute;de mental.</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/09/09144652241224.jpg" alt="(Imagem:Shutterstock)" />(Imagem:Shutterstock)
Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, uma pesquisa conduzida pela empresa de Recursos Humanos Paychex, apontou que mais da metade dos profissionais entrevistados afirmaram que seus empregos s&atilde;o a raz&atilde;o para problemas na sa&uacute;de mental. Cerca de 56% dos funcion&aacute;rios disseram que os benef&iacute;cios de sa&uacute;de mental oferecidos pelas empresas s&atilde;o razo&aacute;veis ou ruins. Al&eacute;m disso, 45% dos supervisores nunca receberam nenhum treinamento sobre sa&uacute;de mental.&nbsp;
A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o grave que o F&oacute;rum Econ&ocirc;mico Mundial chegou a reunir especialistas na &aacute;rea para desenvolver um conjunto de ferramentas pr&aacute;ticas para ajudar organiza&ccedil;&otilde;es a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104894-3-ferramentas-para-te-ajudar-a-passar-por-momentos-de-stress.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lidar com a sa&uacute;de mental</a> dos seus funcion&aacute;rios. Uma das observa&ccedil;&otilde;es mais importantes feitas pelos especialistas&nbsp;&eacute; que toda empresa deveria ter l&iacute;deres cientes e treinados para lidar com quest&otilde;es como essa.

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Millennials sofrem mais com esgotamento e burnout do que outras gerações

Imagem de Por que temos alergias e será elas podem sumir sozinhas? no megacurioso

A alergia é caracterizada como uma reação do corpo a determinados tipos de substância ou alimento

De uma hora para outra seus olhos come&ccedil;am a lacrimejar, o nariz entope e os espirros n&atilde;o param. Algumas vezes, voc&ecirc; pode ter crises de tosse, dores estomacais, coceiras na pele e na garganta. A lista de sintomas <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/85699-voce-ja-ouviu-falar-em-pessoas-que-possuem-alergia-a-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de alergias</a> &eacute; bastante longa &mdash; e inc&ocirc;moda.
Segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), cerca de 30% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira apresentam algum tipo de alergia. A l&iacute;der no Brasil &eacute; a rinite al&eacute;rgica, que atinge 25% da popula&ccedil;&atilde;o. Em segundo lugar, vem a asma al&eacute;rgica, afetando em torno de 20% das crian&ccedil;as e dos adolescentes brasileiros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08140513444373.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para muitas pessoas, a alergia &eacute; um problema perturbador, visto que afeta as atividades de rotina. Entretanto, &eacute; interessante observar que a maioria das rea&ccedil;&otilde;es s&atilde;o leves e podem ser controladas; embora as graves aconte&ccedil;am eventualmente, mas s&atilde;o raras. Todavia, voc&ecirc; sabe o que <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/101276-sera-que-e-possivel-ter-alergia-a-semen.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causa um quadro al&eacute;rgico</a>? Ser&aacute; que essa condi&ccedil;&atilde;o pode sumir com o tempo? Vamos falar sobre isso a seguir!
<h2 class="uk-text-justify">As causas das alergias</h2>
Cada pessoa tem um gatilho respons&aacute;vel por provocar os sintomas al&eacute;rgicos. Por exemplo, os pelos de um gato, frutos-do-mar, castanhas, trigo, amendoim, p&oacute;len, entre in&uacute;meras outras. Curiosamente, a maioria das situa&ccedil;&otilde;es que desencadeiam crises s&atilde;o inofensivas. Na verdade, o grande respons&aacute;vel pelo problema &eacute; nosso pr&oacute;prio sistema imunol&oacute;gico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08140516413374.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Isso acontece por um erro b&aacute;sico: o sistema imunol&oacute;gico se confunde e come&ccedil;a a considerar fatores que n&atilde;o apresentam riscos ao organismo como uma amea&ccedil;a s&eacute;ria. Ent&atilde;o, ele entra em a&ccedil;&atilde;o atacando essas subst&acirc;ncias, e os sintomas inc&ocirc;modos que surgem s&atilde;o resultado desse processo. A Medicina j&aacute; sabe que a tend&ecirc;ncia de uma pessoa desenvolver alguma alergia come&ccedil;a em seus genes, ou seja, nas informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas herdadas.&nbsp;
Pesquisas feitas nesse sentido demonstram que filhos com um dos progenitores al&eacute;rgicos t&ecirc;m 33% de chance de desenvolver alergias. Agora, se ambos forem al&eacute;rgicos, esse percentual sobre para 70%. Contudo, para que a condi&ccedil;&atilde;o surja, &eacute; preciso haver circunst&acirc;ncias adequadas que desencadeie uma rea&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m da gen&eacute;tica, existem outros fatores que podem estar envolvidos. Por exemplo, se voc&ecirc; estiver com o organismo fraco, recuperando-se de uma infec&ccedil;&atilde;o viral, e entrar em contato com um al&eacute;rgeno, &eacute; muito prov&aacute;vel que voc&ecirc; apresente sintomas.
<h2 class="uk-text-justify">Por que algumas alergias desaparecem sozinhas?</h2>
H&aacute; pessoas que dizem deixar de sentir inc&ocirc;modos de suas alergias&nbsp;com passar dos anos. Quando os sintomas que acompanharam o indiv&iacute;duo durante sua inf&acirc;ncia e juventude desaparecem, uma das principais raz&otilde;es &eacute; a dessensibiliza&ccedil;&atilde;o &agrave;s subst&acirc;ncias al&eacute;rgenas.&nbsp;
Em outras palavras, o organismo simplesmente deixa de reagir a elas. Isso significa que, em vez de a alergia desaparecer completamente, voc&ecirc; est&aacute; experimentando uma mudan&ccedil;a na gravidade dela.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/08/08140519835375.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)" />(Fonte:Shutterstock)
Um estudo conduzido por pesquisadores do Centro M&eacute;dico Monmouth e do Lincoln Medical Center (EUA) sugere mais uma raz&atilde;o para a alergia sumir: devido &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o da pessoa a pequenas quantidades do al&eacute;rgeno por um longo per&iacute;odo, ela acaba desenvolvendo toler&acirc;ncia. Esse processo funciona de maneira bem parecida a inje&ccedil;&otilde;es e vacinas de tratamento para alguns tipos de alergia.
Embora a maioria dessas condi&ccedil;&otilde;es apare&ccedil;am durante a inf&acirc;ncia, elas podem surgir em qualquer fase da vida. Indiv&iacute;duos adultos, por exemplo, podem desenvolver uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/99824-e-possivel-ter-alergia-a-wi-fi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta al&eacute;rgica&nbsp;</a>a subst&acirc;ncias que nunca os prejudicaram antes ou deixar de ser al&eacute;rgico a outra.
<h2 class="uk-text-justify">N&iacute;veis de exposi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m influenciam na intensidade dos sintomas</h2>
Um fator muito importante a ser considerado &eacute; a quantidade de exposi&ccedil;&atilde;o ao al&eacute;rgeno. Por exemplo, algu&eacute;m al&eacute;rgico a castanha pode comer duas ou tr&ecirc;s sem ter nenhum sintoma, mas se comer dez pode, de repente, ter coceira na pele; portanto, a melhor forma de prevenir as alergias &eacute; evitar o gatilho.
Por&eacute;m, isso nem sempre &eacute; f&aacute;cil. Veja, uma pessoa que sofre de alergias sazonais n&atilde;o pode impedir que as esta&ccedil;&otilde;es do ano mudem ou um jardineiro com alergia ao p&oacute;len pode ter dificuldades para trabalhar. Nessas situa&ccedil;&otilde;es, vale a pena conversar com um m&eacute;dico para que ele crie um plano de controle. Dessa forma, voc&ecirc; poder&aacute; entender melhor o que pode fazer para evitar o contato com a subst&acirc;ncia que desencadeia o problema, minimizando os sintomas e descobrindo quais s&atilde;o os medicamentos que deve usar.

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Por que temos alergias? Será que elas podem sumir sozinhas?

Imagem de Talassofobia: as pessoas que têm medo incontrolável do mar no megacurioso

Em alguns casos, a talassofobia pode até provocar um ataque de pânico

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar em talassofobia? Esse termo, um tanto esquisito, &eacute; usado para descrever o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118048-o-que-e-fobia-quais-sao-os-tipos-mais-comuns-e-suas-causas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medo excessivo</a> que algumas pessoas t&ecirc;m do mar ou de corpos de &aacute;gua profundos.
Se voc&ecirc; sofre de talassofobia, seus medos podem vir da sensa&ccedil;&atilde;o de vazio do oceano, das dimens&otilde;es gigantescas de massas de &aacute;gua ou at&eacute; mesmo de criaturas marinhas e perigos que podem se esconder na escurid&atilde;o do mar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/06/06132337480385.jpg" alt="(Imagem: Shutterstock)" />(Imagem: Shutterstock)
<h2>Talassofobia vs. aquafobia</h2>
Como vimos, talassofobia &eacute; uma fobia espec&iacute;fica, que diz respeito a um <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/89470-vai-dar-medo-13-fobias-estranhas-que-voce-nem-sabia-que-existiam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medo intenso e persistente</a> de corpos de &aacute;gua profundos e vastos, como &eacute; o caso do oceano.
Por outro lado, a aquafobia consiste no medo da pr&oacute;pria &aacute;gua, n&atilde;o importando a situa&ccedil;&atilde;o, ou seja, no primeiro caso, as pessoas n&atilde;o sentem tanto medo da &aacute;gua, mas sim, do que ela representa ou do perigo que acreditam se esconder sob sua superf&iacute;cie.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/06/06132343121386.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Em muitos manuais de diagn&oacute;stico de transtornos mentais, a talassofobia nem chega a ser reconhecida como um transtorno distinto. Contudo, seus sintomas se encaixam nos crit&eacute;rios exigidos pela maioria deles para o diagn&oacute;stico de fobias espec&iacute;ficas.
<h2>Como saber se voc&ecirc; tem talassofobia</h2>
Uma pessoa que sofre dessa fobia normalmente&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118666-mais-12-fobias-totalmente-bizarras-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tem medo</a> das seguintes situa&ccedil;&otilde;es:
<ul>
<li>viajar de barco;</li>
<li>fazer travessias de balsas;</li>
<li>visitar praias;</li>
<li>ir para o oceano;</li>
<li>estar pr&oacute;xima do mar.</li>
</ul>
H&aacute; casos em que a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; um pouco mais grave e complexa, que os sintomas podem ser provocados at&eacute; por pensamentos e imagens do mar e outras massas de &aacute;gua profundas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/06/06132346293387.jpg" alt="(Imagem: Shutterstock)" />(Imagem: Shutterstock)
As fobias constituem um tipo de transtorno de ansiedade. Por isso, a pessoa pode ter respostas ativas que envolvem fugir, lutar e at&eacute; &ldquo;congelar&rdquo;. Quando isso acontece, significa que o corpo est&aacute; reagindo e se preparando para o perigo.
Como consequ&ecirc;ncia, v&aacute;rios sintomas f&iacute;sicos podem ser observados: batimentos card&iacute;acos acelerados, respira&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, suor excessivo, entre outros.&nbsp;Tamb&eacute;m existe a possibilidade de o indiv&iacute;duo ser afetado a ponto de desenvolver um ataque de p&acirc;nico. Nessa situa&ccedil;&atilde;o, alguns dos sinais s&atilde;o:
<ul>
<li>suar al&eacute;m do normal;</li>
<li>tremer ou se sacudir de forma incontrol&aacute;vel;</li>
<li>palpita&ccedil;&otilde;es;</li>
<li>hiperventila&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>tonturas;</li>
<li>n&aacute;usea, com ou sem v&ocirc;mito;</li>
<li>asfixia.</li>
</ul>
&Eacute; interessante observar que uma pessoa durante um ataque de p&acirc;nico pode ter a sensa&ccedil;&atilde;o de que vai morrer, de estar perdendo o controle de si ou que vai desmaiar. Todavia, apesar de parecerem muito graves, os ataques de p&acirc;nico n&atilde;o constituem perigo por si s&oacute;. Al&eacute;m disso, tendem a durar poucos minutos em boa parte dos casos.
<h2>Como lidar com esse transtorno?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/12/06/06132119215382.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Ainda faltam pesquisas s&oacute;lidas sobre a talassofobia. Contudo, especialistas em sa&uacute;de mental&nbsp;acreditam que seu tratamento seja parecido com o de outras fobias, incluindo abordagens como a terapia comportamental cognitiva.
Por fim, h&aacute; v&aacute;rios fatores que podem contribuir para o surgimento da condi&ccedil;&atilde;o. Experi&ecirc;ncias desagrad&aacute;veis pr&oacute;ximas &agrave; &aacute;gua, crescer observando figuras parentais e influentes com medo do mar e a pr&oacute;pria gen&eacute;tica do indiv&iacute;duo s&atilde;o alguns dos motivos que podem estar relacionados a esse transtorno.

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