
Estilo de vida
10/12/2021 às 11:00•2 min de leitura
Em uma tentativa de acabar com o fumo no país, a Nova Zelândia optou por um novo tipo de estratégia: a partir de agora, pessoas nascidas a partir de 2008 estarão proibidas de comprar cigarro ou derivados na região por toda a sua vida. A medida faz parte de uma ampla repressão ao fumo anunciada pelo ministério da saúde da Nova Zelândia nesta quinta-feira (09).
Em comunicado à imprensa, a ministra da Saúde do país, Ayesha Verrall, explicou o motivo da proibição. “Queremos garantir que os jovens nunca comecem a fumar”, declarou. A rigidez da tática agradou médicos e outros especialistas na Nova Zelândia, visto que as reformas inéditas devem impedir o acesso ao tabaco e também diminuir os níveis de nicotina presentes nos cigarros.
(Fonte: Shutterstock)
O impacto das medidas criadas pelo governo neozelandês devem passar a ser sentidas em breve. “Isso vai ajudar as pessoas a parar de fumar ou mudar para produtos menos nocivos e tornar muito menos provável que os jovens se tornem viciados em nicotina”, respondeu a professora Janet Hook, da Universidade de Otago, em entrevista à BBC.
Se o plano der certo, a Nova Zelândia pretende reduzir sua taxa populacional de fumantes para 5% até 2025, com a grande meta de eliminar a prática do fumo por completo no futuro. Atualmente, cerca de 13% dos adultos no país fumam — proporção que era de 18% há uma década. Porém, entre os Maori (povo nativo), o número é ainda maior: são 31% da população adulta, fazendo com que sofram uma taxa maior de doenças e mortes.
As restrições não só terão impacto social, como também devem ser sentidas por comerciantes. O plano também cita que o número de lojas autorizadas a vender cigarros deve ser drasticamente reduzido de 8 mil unidades para apenas 500, dizem as autoridades. Sendo assim, o comércio local precisará se adaptar para continuar dentro das regras e não sentir um baque econômico muito forte.
(Fonte: Shutterstock)
A respeito da prática do vaping — que envolve o uso dos famosos cigarros eletrônicos —, o governo da Nova Zelândia não se manifestou sobre. No entanto, o vapor emitido por esses aparelhos também carrega boas doses de nicotina, e vêm se tornando ainda mais popular que o cigarro para as gerações mais jovens.
No passado, as autoridades do país já haviam alertado que esse tipo de produto está longe de ser inofensivo e também provoca danos à saúde. Segundo estudos, pesquisadores concluíram que indivíduos fumantes dos “vapes”, tal como quem consome cigarro, estão expostos a encontrar agentes cancerígenos perigosos nos líquidos usados para carregar os cigarros eletrônicos.
Por outro lado, a prática do vaping foi vista como positiva para o governo neozelandês em 2017. Naquele ano, o país adotou os cigarros eletrônicos como uma forma inovadora de ajudar os fumantes a largar o cigarro. Por esse motivo, é possível que as autoridades foquem prioritariamente apenas na eliminação do tabaco antes de voltar às atenções para outros problemas relacionados ao fumo.
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