Saúde/bem-estar
06/12/2021 às 08:30•2 min de leitura
Você já ouviu falar em talassofobia? Esse termo, um tanto esquisito, é usado para descrever o medo excessivo que algumas pessoas têm do mar ou de corpos de água profundos.
Se você sofre de talassofobia, seus medos podem vir da sensação de vazio do oceano, das dimensões gigantescas de massas de água ou até mesmo de criaturas marinhas e perigos que podem se esconder na escuridão do mar.
(Imagem: Shutterstock)
Como vimos, talassofobia é uma fobia específica, que diz respeito a um medo intenso e persistente de corpos de água profundos e vastos, como é o caso do oceano.
Por outro lado, a aquafobia consiste no medo da própria água, não importando a situação, ou seja, no primeiro caso, as pessoas não sentem tanto medo da água, mas sim, do que ela representa ou do perigo que acreditam se esconder sob sua superfície.
(Fonte: Shutterstock)
Em muitos manuais de diagnóstico de transtornos mentais, a talassofobia nem chega a ser reconhecida como um transtorno distinto. Contudo, seus sintomas se encaixam nos critérios exigidos pela maioria deles para o diagnóstico de fobias específicas.
Uma pessoa que sofre dessa fobia normalmente tem medo das seguintes situações:
Há casos em que a condição é um pouco mais grave e complexa, que os sintomas podem ser provocados até por pensamentos e imagens do mar e outras massas de água profundas.
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As fobias constituem um tipo de transtorno de ansiedade. Por isso, a pessoa pode ter respostas ativas que envolvem fugir, lutar e até “congelar”. Quando isso acontece, significa que o corpo está reagindo e se preparando para o perigo.
Como consequência, vários sintomas físicos podem ser observados: batimentos cardíacos acelerados, respiração rápida, suor excessivo, entre outros. Também existe a possibilidade de o indivíduo ser afetado a ponto de desenvolver um ataque de pânico. Nessa situação, alguns dos sinais são:
É interessante observar que uma pessoa durante um ataque de pânico pode ter a sensação de que vai morrer, de estar perdendo o controle de si ou que vai desmaiar. Todavia, apesar de parecerem muito graves, os ataques de pânico não constituem perigo por si só. Além disso, tendem a durar poucos minutos em boa parte dos casos.
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Ainda faltam pesquisas sólidas sobre a talassofobia. Contudo, especialistas em saúde mental acreditam que seu tratamento seja parecido com o de outras fobias, incluindo abordagens como a terapia comportamental cognitiva.
Por fim, há vários fatores que podem contribuir para o surgimento da condição. Experiências desagradáveis próximas à água, crescer observando figuras parentais e influentes com medo do mar e a própria genética do indivíduo são alguns dos motivos que podem estar relacionados a esse transtorno.