Imagem de Maior iceberg do mundo se separa da Antártica e flutua no Atlântico no megacurioso

Com uma área total de 4,32 mil quilômetros quadrados, o iceberg batizado de A-76 é o maior do mundo e está à deriva no oceano 

<head></head><body>O maior iceberg do mundo se <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117840-iceberg-do-tamanho-da-cidade-do-rio-se-solta-na-antartica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desprendeu da plataforma</a> de Ronne, na Antártica. O enorme pedaço de gelo, com quase 170 km de comprimento por 25 km de largura, foi avistado por um satélite do programa europeu Copernicus e divulgado pela Agência Espacial Europeia (ESA) na quarta-feira (19).A área total de 4,32 mil quilômetros quadrados credencia o iceberg em forma de dedo, batizado de A-76, como o maior do mundo até agora. Observado inicialmente por uma base do serviço de pesquisa britânico British Antarctic Survey (BAS), a geleira se encontra à deriva no mar de Weddell, no sul do oceano Atlântico.À primeira vista, é de se supor que, como a plataforma de gelo da qual o iceberg se separou já estava flutuando, o evento não afetaria diretamente o nível do mar. Porém, segundo o centro de investigação polar National Snow and Ice Data Center (NSIDC), dos EUA, as plataformas de gelo ajudam a diminuir o fluxo de geleiras para o mar, e perdas como a do A-76 contribuem indiretamente para a elevação dos oceanos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;blickwinkel/Alamy&nbsp;" data-fonte-url="https://i.guim.co.uk/img/media/1bc57398ac8004af06ef27bf01cea60f2bf24857/0_344_5329_3199/master/5329.jpg?width=445&amp;quality=45&amp;auto=format&amp;fit=max&amp;dpr=2&amp;s=d483107c56a822fa59345b71a3fdf1b9"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/20/20130333246246.jpg" alt="Fonte: blickwinkel/Alamy/Reprodução">Fonte: blickwinkel/Alamy/Reprodução<h2>Separação de icebergs e aquecimento global</h2>Conforme observações do NSIDC, o continente antártico, que está se aquecendo em um ritmo muito mais rápido do que o resto do planeta, contém uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/24459-icebergs-poderiam-ser-usados-como-fontes-de-agua-potavel-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reserva de água</a> congelada cujo volume seria teoricamente capaz de elevar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117130-qual-o-impacto-das-mudancas-climaticas-no-nivel-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nível global do mar</a> em 60 metros. Porém, cientistas não concordam com a tese de que a mudança climática induzida pelo homem seja responsável pelo desprendimento do A-76.A pesquisadora Laura Gerrish, do British Antarctic Survey, publicou em seu Twitter que "O A76 e o A74 são apenas parte dos ciclos naturais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116625-groenlandia-o-derretimento-das-geleiras-esta-mudando-a-costa-da-ilha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas plataformas de gelo</a> que não geravam grandes partições há décadas". No entanto, a cientista alerta que é fundamental continuar monitorando a frequência dessas separações de icebergs. &nbsp; &nbsp;Mesmo separado, o A-76 continuará sendo monitorado por satélites, como foi feito pelo detentor do recorde anterior de maior iceberg, o A-68A. Depois de se separar do seu manto de gelo original <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104646-iceberg-gigante-que-se-desprendeu-promove-espetaculo-gelado-na-antartida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">na Antártica em 2017</a>, esse monstrengo de gelo quase colidiu com a ilha da Geórgia do Sul. Felizmente o A-68A se quebrou em dezenas de pedaços antes de atingir esse importante santuário de focas e pinguins. </body>

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Maior iceberg do mundo se separa da Antártica e flutua no Atlântico

Imagem de Qual a importância dos ecossistemas costeiros para o mundo? no megacurioso

Como forma de suscitar a relevância dos ecossistemas costeiros e florestas de manguezais, a National Geographic lançou a campanha 'O que você faz importa' 

<head></head><body>É possível que todos os manguezais não protegidos desapareçam nos próximos 100 anos, estimou um relatório feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2017. Presentes em quase toda região litorânea brasileira, os manguezais abrangem cerca de 13.762 km² de extensão e são essenciais para a natureza.Como os ecossistemas marinhos e costeiros aprisionam grandes quantidades de carbono, suas extinções poderiam representar um aumento significativo na liberação de gás carbônico (CO2) na atmosfera. Portanto, é necessário entender qual a importância da conservação desses ambientes para a vida humana, sobretudo para as populações litorâneas.&nbsp;<h2>Pressão sobre os manguezais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/14/14094144808047.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Tendo em mente sua enorme importância e o gradual quadro de destruição nas últimas décadas, é comum que o entendimento dos brasileiros sobre defesa da natureza esteja voltado para a Amazônia. Afinal, esse também é um enorme símbolo do Brasil, abriga a maior floresta tropical do planeta e serve como um gigantesco reservatório de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112961-biodiversidade-71-novas-especies-foram-registradas-em-2019.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biodiversidade</a>.Entretanto, esse não é o único tipo de ecossistema ameaçado em território nacional. Apesar de ocupar uma menor área na região, os ecossistemas costeiros e manguezais estão presentes em espaços intensamente povoados. Tendo em mente que um terço da população brasileira vive nas zonas costeiras, cria-se uma grande pressão sobre as florestas de manguezais.Ao longo dos anos, esses espaços têm sofrido modificações através da ação humana. Por exemplo, a crescente urbanização das cidades litorâneas por meio da criação de portos e outros empreendimentos como hotéis e marinas que surtem impacto nesses ecossistemas e, por vezes, retiram espaço crucial para a sobrevivência da fauna e da flora.Por conta disso, movimentos foram criados nas últimas décadas para conscientizar a população em geral e os gestores públicos sobre a importância de preservar os ecossistemas costeiros — os quais desempenham função fundamental para a manutenção de muitas pessoas que vivem no trecho litorâneo do Brasil.<h2>Mitigação das mudanças climáticas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/14/14094114261045.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mesmo que não ocupem um espaço tão grande na natureza, os ecossistemas costeiros e manguezais estão entre os mais produtivos do mundo. Para se ter ideia, são eles que fornecem serviços importantíssimos como proteção costeira contra deslizamentos de terra, tempestades e tsunamis.&nbsp;Além disso, eles sequestram grandes quantidades de carbono presente nas plantas e nos sedimentos de rocha — ação que ficou conhecida como carbono azul. "O termo carbono azul surgiu para demonstrar que os ecossistemas marinhos e costeiros aprisionam grande quantidade de carbono, ajudando a frear o aquecimento global", explicou o biólogo Angelo Bernardino ao Mega Curioso.&nbsp;Atualmente, o pesquisador trabalha como um explorador da National Geographic e coordena uma série de projetos voltados para a compreensão dos impactos humanos sobre estuários, manguezais e recifes tropicais costeiros. Na visão de Angelo, a preservação das florestas de manguezais é fundamental para evitarmos com que grandes quantidades de carbono se acumulem na atmosfera e não agrave a emissão de gases de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116050-efeito-estufa-estudo-mostra-aquecimento-recorde-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito estufa</a>.&nbsp;Neste caso, cada hectare de manguezal destruído pode representar a emissão de 500 a mais de 1.000 toneladas de CO² na atmosfera. A destruição dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107762-10-belezas-naturais-pouco-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mangues</a>, por consequência imediata, também impacta a biodiversidade e diminuí os benefícios dessas florestas para os animais que ali vivem, como é o caso de peixes e caranguejos que são fonte de alimento comum nas regiões costeiras.<h2>Trabalho de conscientização</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/14/14094006416044.jpg" alt="(Fonte: Angelo Bernardino/Reprodução)">(Fonte: Angelo Bernardino/Reprodução)Recentemente, algumas iniciativas têm surgido no Brasil e no mundo para a preservação dos manguezais. Esse é o caso da campanha "O que você faz importa", do National Geographic, lançada em outubro de 2020 em conjunto com um curta-metragem de 45 minutos que estimula o público a lutar contra as mudanças climáticas.O projeto é uma iniciativa regional e multiplataforma que busca inspirar o público a adotar hábitos sustentáveis com base em cinco pilares: redução do consumo de energia; evitar plásticos descartáveis; adotar uma dieta balanceada; incorporar meios de transporte sustentáveis; e inspirar e expandir a mensagem, gerando consciência e participação."Acreditamos que associar a ciência com as comunidades locais será fundamental para a defesa desses ecossistemas no Brasil, evitando com que pressões econômicas incentivem sua destruição como ocorreu em muitos outros países", ressaltou Bernardino.&nbsp;De acordo com o pesquisador, a parceria com a National Geographic Society é uma excelente forma de colocar a pesquisa científica na grande mídia. Ele explica que, como os cientistas possuem pouca prática com comunicação, esses projetos são importantes e frutíferos para que o material de trabalho seja traduzido para uma linguagem acessível e alcance milhares de pessoas.&nbsp;</body>

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Qual a importância dos ecossistemas costeiros para o mundo?

Imagem de 8 motivos para você repensar o consumo de atum no megacurioso

O atum, que é uma iguaria em todo o mundo, sofre com a indústria da pesca e tem diversos espécimes ameaçados de extinção

<head></head><body>A cada ano que passa, mais o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118208-pepinos-do-mar-por-que-essa-iguaria-maritima-e-tao-cara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">consumo de proteína de peixe</a> aumenta ao redor do mundo. Contudo, a pesca e a produção em cativeiro de diversos espécimes não conseguem acompanhar esses índices crescentes. Fatores como a gestão inadequada dos estoques, a exploração exacerbada de algumas espécies, desperdício e mudanças climáticas são alguns dos motivos que colocam essa indústria em risco.A estimativa da FAO é que, até 2030, <a href="http://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1144781/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o consumo de pescados aumente em todas as regiões do globo:</a> +33% na América Latina; +37% na África; +28% na Oceania e +20% na Ásia. Contudo os índices de pesca estão diminuindo: em 2016 houve uma queda de 2 milhões de toneladas em comparação ao ano anterior.<h2>Consumo de atum</h2>Quando falamos de atum, contudo, a situação parece ser ainda mais caótica. Especialistas das áreas pesqueira e ambientalistas vêm tentando alertar a população mundial sobre o consumo das diversas espécies do peixe, visto que algumas delas correm o risco de serem extintas caso o consumo não seja freado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30155743122314.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: Unsplash<a href="https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/noticia/2019/10/04/estudo-revela-que-o-atum-esta-prestes-a-ser-extinto.ghtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segundo um estudo recente publicado pela Fisheries Research</a>, cerca de seis milhões de toneladas de atum são retiradas do oceano todos os anos. Isso se dá graças ao consumo da proteína enlatada, que é extremamente popular em todo o mundo devido ao fácil armazenamento – técnica que ficou muito popular após o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118512-crijnssen-o-navio-disfarcado-de-ilha-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.Por isso, confira 8 motivos para repensar a compra e o consumo de atum no seu dia a dia:<h2>1. Extinção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30155805216315.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: UnsplashDas oito espécies existentes de atum, três correm risco de extinção. A mais afetada é o <a href="https://www.megacurioso.com.br/amp/estilo-de-vida/118563-atum-azul-raro-de-r-140-mil-vira-fritura-por-falha-dos-pescadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atum azul</a>, também conhecido como o peixe mais caro do mundo: sua população já foi reduzida em mais de 90%.<h2>2. Cativeiro</h2>É um peixe difícil de ser criado em cativeiro, ou seja, seu consumo compromete diretamente o crescimento da população do atum em seu habitat. Para que sua carne atinja os níveis de qualidade almejados, o atum precisa nadar em alto mar, onde tem espaço.<h2>3. Latas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30155827872316.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: UnsplashO atum enlatado, a forma mais comum de consumir o peixe, contribui com o consumo exagerado dessa proteína, já que é fácil de ser encontrado em supermercados ao redor do globo e não precisa de preparo antes de ser ingerido.<h2>4. Sushi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30155954983318.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: UnsplashA expansão e popularização da culinária japonesa popularizou ainda mais o consumo do peixe (que aumentou oito vezes nos últimos 60 anos), a níveis maiores do que a natureza pode suportar.<h2>5. Fiscalização</h2>As entidades de conservação e regulação de consumo de atum sofrem devido à dificuldade de fiscalização da pesca e venda de atum. Estima-se que um terço dos peixes da espécie são comercializados a partir do mercado negro.<h2>6. Desequilíbrio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30160439174329.jpg" alt="Fonte: Unsplash">Fonte: UnsplashCom o declínio do atum na natureza, os oceanos estão enfrentando um desequilíbrio do sistema e da cadeia alimentar como um todo. Muitas espécies além dele também ficam ameaçadas por causa disso.<h2>7. Substituível</h2>Apesar de ter se tornado uma iguaria, a carne do atum pode ser, tranquilamente, substituída pela de outros peixes, principalmente os que podem ser cultivados em cativeiro.<h2>8. Toxicidade</h2>Por fim, <a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2019/07/estudo-afirma-que-comer-atum-em-excesso-nao-faz-bem-para-saude.html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos recentes</a> revelaram que o atum possui pequenas doses de mercúrio em sua carne. Os índices não são nada preocupantes para quem consome a proteína a níveis normais. Contudo, para quem a inclui exacerbadamente na dieta, as consequências podem ser graves: danos neurológicos e efeitos na saúde reprodutiva.</body>

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8 motivos para você repensar o consumo de atum

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Pesquisadores apontam que, assim como as abelhas, vespas são fundamentais para o ecossistema, economia global e saúde humana

As vespas n&atilde;o recebem o reconhecimento que merecem, ao menos &eacute; o que diz um novo estudo pelo University College London (UCL) em conjunto com a Universidade de East Anglia, ambos no Reino Unido. Segundo os pesquisadores, as vespas, assim como as <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39591-20-fatos-curiosos-sobre-as-abelhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abelhas</a>, t&ecirc;m um papel fundamental como predadores, polinizadores e muitas coisas mais.
Publicado na Biological Reviews,&nbsp;o estudo compilou evid&ecirc;ncias de mais de 500 artigos acad&ecirc;micos para poder revisar como cerca de 33 mil esp&eacute;cies de vespas-ferr&otilde;es contribuem para seus ecossistemas e como isso pode beneficiar a economia, a sa&uacute;de humana e a sociedade como um todo.
<h2>Valorizando as vespas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30042027516000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Na vis&atilde;o do l&iacute;der da pesquisa, Seirian Sumner, a maneira como os humanos enxergam as vespas &eacute; totalmente injusta. "As vespas s&atilde;o um daqueles insetos que amamos odiar Por outro lado, as abelhas, que tamb&eacute;m picam, s&atilde;o apreciadas por polinizar nossas planta&ccedil;&otilde;es e fazer mel", destacou.
Para o professor da UCL, o &oacute;dio sobre as vespas ocorre pois a maioria das pessoas simplesmente n&atilde;o entende a import&acirc;ncia delas sobre os ecossistemas e sobre como elas podem ser ben&eacute;ficas para os seres humanos. Entretanto, o pesquisador ressaltou que esse cen&aacute;rio vem mudando conforme mais estudos sobre a esp&eacute;cie t&ecirc;m surgido.
Por serem um dos principais predadores para outros insetos, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114409-quao-perigosas-podem-ser-as-vespas-assassinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vespas</a> s&atilde;o para proteger planta&ccedil;&otilde;es. A preda&ccedil;&atilde;o por insetos, por exemplo, &eacute; um m&eacute;todo utilizado por agricultores e vale pelo menos US$ 416 bilh&otilde;es por ano em todo o mundo. Al&eacute;m disso, as vespas regulam as popula&ccedil;&otilde;es de artr&oacute;podes, como pulg&otilde;es e lagartas, que danificam as planta&ccedil;&otilde;es.
<h2>Benef&iacute;cios para o mundo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/30/30042043094001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
De acordo com os estudiosos, as vespas s&atilde;o sobretudo uma forma sustent&aacute;vel de controle de pragas em pa&iacute;ses em desenvolvimento, em especial aqueles de clima tropical. No Brasil, as vespas comuns s&atilde;o altamente utilizadas para controle de pragas nas planta&ccedil;&otilde;es de milho e cana-de-a&ccedil;&uacute;car.&nbsp;
Por&eacute;m, a agricultura n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico ramo em que elas operam. A pesquisa encontrou evid&ecirc;ncia de que pelo menos 164 esp&eacute;cies de plantas s&atilde;o completamente dependentes das vespas para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69961-como-seriam-as-nossas-vidas-sem-os-polinizadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poliniza&ccedil;&atilde;o</a>, tanto que algumas esp&eacute;cies de orqu&iacute;deas desenvolveram adapta&ccedil;&otilde;es para atrair essas criaturas.
Por fim, as vespas tamb&eacute;m s&atilde;o pe&ccedil;a importante na ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica. Enquanto veneno e saliva das vespas comuns t&ecirc;m propriedades antibi&oacute;ticas, o veneno da vespa jaqueta amarela tem se mostrado promissor no tratamento do c&acirc;ncer.

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Qual a importância das vespas para o planeta?

Imagem de A Era das Pandemias: será essa a nossa realidade? no megacurioso

Saiba como alterações ambientais podem dar início à doenças como a Covid-19

<head></head><body>A pandemia de covid-19 abala o mundo não só na esfera da saúde, mas também nos setores social e econômico por conta do despreparo de autoridades para um acontecimento desse porte. No entanto, &nbsp;só neste século, foram cinco acontecimentos parecidos. Será que nosso destino será uma era das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113909-as-10-piores-pandemias-e-epidemias-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemias</a>?Desde 1918, a humanidade passou por cinco grandes surtos virais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113918-gripe-espanhola-de-1918-omissoes-cura-falsa-e-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gripe espanhola</a> (1918-1920), gripe asiática (1957-1958), gripe de Hong Kong (1968-1970), <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114678-genoma-de-hiv-mais-antigo-da-historia-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AIDS</a> (de 1981 até hoje), &nbsp;gripe suína (de 2009 até hoje) até chegarmos à pandemia causada pelo novo coronavírus.Nesse mesmo período, presenciamos intensos desmatamentos e o aquecimento global acelerado. É possível estabelecer uma relação entre essas ocorrências e os desastres sanitários ao longo do último século?<h2>Preservação ambiental e saúde andam juntas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26022612398002.jpg" alt="Manutenção de ecossistema natural gera consequências positivas na saúde dos humanos. (Fonte: Pixabay)">Manutenção de ecossistema natural gera consequências positivas na saúde dos humanos. (Fonte: Pixabay)Um relatório divulgado no ano passado pela Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (<a href="https://www.bpbes.net.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IPBES</a>) associou as atitudes que causam mudanças climáticas à propensão ao surgimento de novas doenças virais.&nbsp;Estima-se que existam mais de 1,7 milhão de vírus ainda não descobertos em pássaros e mamíferos. Desses, cerca de 850 mil podem infectar pessoas. Por isso, qualquer alteração nos ecossistemas configura um risco à saúde das pessoas.&nbsp;<h2>Biodiversidade equilibrada garante saúde humana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26023157164004.jpg" alt="Desmatamento e exploração de florestas favorece espalhamento de vírus e bactérias causadores de doenças. (Fonte: Pexels)">Desmatamento e exploração de florestas favorece espalhamento de vírus e bactérias causadores de doenças. (Fonte: Pexels)Vírus e bactérias possíveis causadores de doenças têm animais dos mais diferentes portes como hospedeiros. Esses, por sua vez, estão restritos a áreas florestais ainda preservadas. O desmatamento faz com que essa organização seja desequilibrada.&nbsp;Com animais silvestres mais próximos dos humanos, as chances de transmissão desses microrganismos se tornam maiores. Além disso, a propagação é potencializada por conta da configuração urbana, com aglomerações e intensa circulação.<h2>Domesticação de animais desequilibra o sistema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/26/26022915850003.jpg" alt="Indústrias da criação de animais são um dos principais possíveis causadores de pandemias. (Fonte: Pixabay)">Indústrias da criação de animais são um dos principais possíveis causadores de pandemias. (Fonte: Pixabay)Grandes indústrias como a pecuária são potenciais causadoras de surtos pandêmicos. Isso porque a criação de animais voltada ao consumo humano exige o desmatamento de regiões extensas.Nesses espaços, aves e suínos se desenvolvem em conjunto e a circulação de vírus e bactérias entre eles é propagada. Consequentemente, a passagem deles para os humanos com possíveis mutações é facilitada. As gripes aviária e suína são exemplos de doenças que se tiveram início em contextos semelhantes a esse. &nbsp;&nbsp;Além da preservação ambiental, criar estratégias pautadas na ciência, desenvolver medidas de protecionismo social e equilíbrio econômico são algumas das medidas que podem ser adiantadas para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117156-10-pessoas-que-previram-a-pandemia-do-novo-coronavirus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenários pandêmicos no futuro</a>. Contar com a expertise de profissionais especializados nessas áreas também é uma saída imprescindível.</body>

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A Era das Pandemias: será essa a nossa realidade?

Imagem de Como a tinta mais branca já criada ajuda a esfriar ambientes? no megacurioso

Nova coloração branca de tinta poderia ser capaz de eliminar de vez a utilização de ar condicionado

<head></head><body>Engenheiros da Universidade de Purdue, em Indiana, Estados Unidos, desenvolveram uma tinta branca capaz de refletir a luz do sol a pornto de resfriar ambientes fechados. A criação, tida como um potencial meio de combate às mudanças climáticas, surge como uma ferramenta que pode substituir o ar condicionado e climatizadores, resultando em um avanço importante da ciência para o bem do meio ambiente.Para fabricarem a tinta, os especialistas utilizaram sulfato de bário como base, aditivo incluído em <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114877-a-bizarra-industria-cosmetica-ao-longo-dos-seculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cosméticos</a> e papéis que se destaca pela sua impressionante capacidade reflexiva, sendo capaz de dispersar a luz para longe ao invés de absorvê-la. Os resultados dos testes com a substância foram impressionantes e registraram um bloqueio de 98,1% da luz solar irradiada, com uma diminuição de até 10,5?°C.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22093914829050.jpeg" alt="(Fonte: Joseph Peoples - Universidade de Purdue / Reprodução)">(Fonte: Joseph Peoples - Universidade de Purdue / Reprodução)"A tinta pode manter superfícies 19 graus Fahrenheit mais frias do que seus arredores ambientes à noite. Ela também pode resfriar superfícies 8 graus Fahrenheit abaixo de seus arredores sob forte luz solar durante o período do meio-dia", disse o professor Xiulin Ruan em comunicado. "A reflexão solar da tinta é tão eficaz, que até funcionou no meio do inverno. Durante um teste ao ar livre com uma temperatura ambiente de 43 graus Fahrenheit, a tinta ainda conseguiu baixar a temperatura da amostra em 18 graus Fahrenheit."<h2>Pintura branca versus&nbsp;ar condicionado</h2>A descoberta dos engenheiros configura um passo importante para o combate à geração de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118115-4-maneiras-incriveis-para-se-livrar-dos-mosquitos-no-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calor</a>, especialmente por ser um meio sustentável e discreto de resfriamento. Em grandes construções, as cores utilizadas em paredes e em locais que exigem tinturas não funcionam apenas de forma estética, mas também como poderosos reguladores de temperatura, e a nova coloração branca pode trazer uma alternativa viável e com menos custos para administradores.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22093839485049.jpeg" alt="(Fonte: Jared Pike - Universidade de Purdue / Reprodução)">(Fonte: Jared Pike - Universidade de Purdue / Reprodução)"Se você usar essa tinta para cobrir uma área de telhado de cerca de 1 mil metros quadrados, estimamos que você poderia obter uma potência de resfriamento de 10 quilowatts", disse Xiulin Ruan. "Isso é mais poderoso do que os condicionadores de ar centrais usados pela maioria das casas."Até o momento, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118434-van-gogh-por-que-o-pintor-bebia-tinta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tinta</a> ultrabranca é considerada o produto mais eficaz na área e surge como solução para ambientes com alto consumo de energia (natural ou mecânica). Ainda não há planos de levá-la ao mercado comum, mas certamente é um item que vale a pena ficar de olho.</body>

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Como a tinta mais branca já criada ajuda a esfriar ambientes?

Imagem de Máscara biodegradável pode ser plantada após uso no megacurioso

Projeto visa diminuir impacto no meio ambiente causado pelo despejo incorreto de máscaras descartáveis durante a pandemia de covid-19

<head></head><body>A empresa holandesa Marie Bee Bloom desenvolveu um novo projeto impressionante para o mercado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/43141-5-das-mascaras-mais-bizarras-e-assustadoras-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscaras</a> internacional. Visando diminuir o impacto causado pelas máscaras descartáveis jogadas foras de maneira incorreta durante a pandemia de covid-19, a companhia decidiu investir em uma máscara <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116181-holandeses-criam-caixao-biodegradavel-otimo-para-o-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biodegradável</a> que pode ser plantada após ter sido usada.Na visão da designer gráfica Marianne de Groot-Pons, responsável pelo projeto, o mesmo equipamento que nos ajudou a mitigar a disseminação do vírus terminou causando danos ao meio ambiente pela falta de cuidado de parte da população global, o que despertando o desejo da criação de uma solução inovadora para o problema.<h2>Criando o conceito</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23031128411000.png" alt="(Fonte: Marie Bee Bloom)">(Fonte: Marie Bee Bloom)Em entrevista para o portal Prestige,&nbsp;Groot-Pons explicou de onde surgiu a necessidade de mudança. "Depois de semanas tropeçando em diversas máscaras descartáveis azuis da rua, acordei uma manhã com a ideia de uma máscara facial biodegradável com sementes de flores. Assim, a terra fica feliz, as abelhas ficam felizes, a natureza fica feliz, as pessoas ficam felizes", ressaltou.A proteção facial não utiliza nenhum material feito de plástico ou qualquer tipo de recurso que não se decomponha rapidamente, além de ter sido projetada para ser plantada logo após o uso. Os fios usados para prender a máscara na orelha são de lã lisa e a própria máscara é feita de papel de arroz. Em vez de cola, os componentes são mantidos juntos com amido de batata.Isso significa que a máscara não foi feita para ser usada mais de uma vez, mas entrega diversos benefícios ao planeta. Como sementes de flores foram embutidas no tecido biodegradável, ao enterrar a máscara no solo, a pessoa também estará dando chance para novas plantas nascerem.<h2>Preço e proteção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/23/23031359507001.png" alt="(Fonte: Marie Bee Bloom)">(Fonte: Marie Bee Bloom)Em seu site oficial, a Marie Bee Bloom destaca que suas máscaras ainda não foram testadas cientificamente para comprovar o nível de eficiência contra a propagação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113976-paciente-com-covid-19-desenvolveu-doenca-neurologica-rara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. Entretanto, a empresa ressalta que sua efetividade, até onde se sabe, deve ser considerada semelhante às máscaras caseiras.Outro ponto importante sobre o produto é o seu preço. Dado que o processo de confecção é bastante complexo, inevitavelmente as máscaras biodegradáveis acabam saindo um tanto mais caras que as máscaras descartáveis tradicionais. Atualmente, um pacote contendo cinco máscaras está custando 15 euros (aproximadamente R$ 98).</body>

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Máscara biodegradável pode ser plantada após uso

Imagem de 6 frutais e vegetais para reaproveitar em casa no megacurioso

Saiba quais são os melhores alimentos para reaproveitar os restos e desenvolver sua própria horta caseira

<head></head><body>Não há sensação no mundo melhor do que se alimentar de produtos frescos e de alta qualidade, sobretudo quando sabemos que eles vieram de um método de produção sustentável. Inclusive, esse é um sentimento que tem feito cada vez mais pessoas procurarem por métodos para construir suas próprias <a href="https://www.megacurioso.com.br/casa-e-decoracao/84006-monte-uma-horta-na-janela-do-seu-apartamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hortas caseiras</a> e cultivarem sua própria comida dentro de casa.Mas você tinha ideia que até alguns restos de alimento podem dar origem a uma plantação inteira? Confira só a lista de seis frutas e vegetais que podem ser reaproveitados e replantados.<h2>1. Cebolinha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043502305000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A melhor maneira de conquistar um estoque infinito de cebolinha para temperar seus pratos é através do reaproveitamento. Salve a extremidade branca do vegetal e depois submerja essa parte na água, com a raiz apontando para o fundo e a parte cortada pra a superfície.Posicione a vasilha em um lugar que pegue bastante sol e espere a magia acontecer. Lembre-se sempre de trocar a água todos os dias.<h2>2. Batata-doce</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043548556001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A batata-doce é um verdadeiro sucesso no mundo fitness,&nbsp;mas você sabia que podia plantá-la em casa? Para isso, corte metade de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/85049-batata-doce-e-fonte-de-energia-e-controla-o-apetite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batata-doce</a> e suspenda-a sobre uma xícara com palitos de dente, com o lado cortado submerso na água.&nbsp;Deixe-a em um local ensolarado e observe uma muda se desenvolver. As mudas com raízes com cerca de 2,5 cm de comprimento estão prontas para serem transferidas para o solo.<h2>3. Abacaxi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043616181002.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Reaproveitar um abacaxi é bastante fácil. Corte as folhas localizadas no topo da fruta, remova qualquer excesso de fruto e replante essa parte na terra. Abacaxis não precisam de muita água para crescer, mas o processo requer bastante sol e paciência.&nbsp;Se tudo der certo, você terá um abacaxi novinho em folha dentro de 20 a 24 meses.<h2>4. Pimenta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043645290003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Talvez um dos vegetais preferidos nas horas caseiras seja a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37548-por-que-seu-nariz-fica-escorrendo-quando-voce-come-pimenta-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pimenta</a>. Isso ocorre porque vários tipos de pimentas podem ser replantadas através do reaproveitamento de sementes.&nbsp;Portanto, sempre quer for cozinhar utilizando alguma pimenta, lembre-se de separar algumas sementes e colocá-las em solo fértil e com acesso à luz solar. Além de crescer bastante rápido, a planta não precisa de muitos cuidados.<h2>5. Tomate</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043711713004.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Assim como as pimentas, o tomate só precisa das sementes para poder ser replantado. Seque-as com uma folha de papel toalha e coloque-as em um vaso de terra dentro de casa. Quando a planta ficar alguns centímetros para fora da terra, transfira-a para uma área mais ensolarada.<h2>6. Maçã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/19/19043754588005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Se você é do tipo de pessoa com um quintal grande e bastante espaço de plantação, que tal assumir um projeto mais ousado e desenvolver sua própria macieira? Separe as sementes de um fruto após comê-lo, seque-as e plante-as na terra.&nbsp;O processo pode durar alguns anos até ser finalizado, mas no fim das contas você terá uma árvore linda e pronta para te retribuir por todo empenho colocado em seu crescimento.&nbsp;</body>

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6 frutais e vegetais para reaproveitar em casa

Imagem de O que foi o Acordo de Paris? no megacurioso

Conheça mais detalhes sobre o tratado internacional que visava diminuir a emissão de gases poluentes e frear o aquecimento global

<head></head><body>Entre novembro e dezembro de 2015, 196 países participantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43265-proxima-parada-franca-conheca-melhor-o-pais-da-torre-eiffel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">França</a> com um único objetivo: encontrar soluções para diminuir os níveis de emissão dos gases de efeito estufa (GEE) e estipular medidas que ajudassem a frear o aquecimento global.Foi então que os participantes do evento firmaram o tratado internacional chamado de Acordo de Paris. Atuando como uma espécie de substituto ao antigo Protocolo de Kyoto, acordado anteriormente no Japão, o documento definiu uma meta para que as temperaturas mundiais não ultrapassassem mais de 2º C além da faixa estabelecida no período anterior à Revolução Industrial.<h2>Luta contra a poluição</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/The_Eiffel_Tower_Is_Illuminated_in_Green_to_Celebrate_Paris_Agreement's_Entry_into_Force.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13022605375000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Antes do Acordo de Paris ter sido assinado durante a 21ª Conferência do Clima (COP21), os países das Nações Unidos já haviam feito outras tentativas de tratados internacionais para diminuir os impactos humanos na natureza. Em 1992, por exemplo, ocorreu a Cúpula da Terra, ou Rio-92, na cidade do Rio de Janeiro.Na época, os chefes de estado definiram os termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que tinha basicamente o mesmo objetivo da reunião realizada na França anos mais tarde. O foco continuava sendo estabilizar a interferência humana na atmosfera para que isso não se tornasse perigoso a nossa saúde.A Rio-92 foi seguida pelo Tratado de Kyoto em 1997, que fortalecia o combate sobre a redução das emissões de GEE e foi prorrogada durante a COP18 realizada no Catar em 2012. Porém, o acordo vigente possuía um grande problema: Estados Unidos e China, os dois países que mais emitiam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110479-site-calcula-quanto-dioxido-de-carbono-o-seu-carro-emite-em-uma-viagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dióxido de carbono</a> (CO²) em escala global, não faziam parte.<h2>Metas do Acordo de Paris</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13022732030001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Nos preparativos para a reunião realizada na França, a ONU pediu para que todos os países participantes apresentassem um plano de ações detalhadas para ajudar no desenvolvimento mundial sustentável. Até dezembro de 2015, 185 nações já haviam estipulado metas assertivas para até 2030.Em 2014, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104426-eua-e-siria-os-unicos-paises-de-fora-do-acordo-de-paris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EUA</a> se pronunciaram a respeito do seu projeto e concordaram em diminuir suas emissões de dióxido de carbono em 28% abaixo dos níveis estabelecidos até 2025. A China, por outro lado, salientou que as emissões de CO² no país teriam um pico em 2030, mas que faria todos os esforços para chegar nesse objetivo o mais rápido possível e implementar novas estruturas de desenvolvimento sustentável.</body>

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O que foi o Acordo de Paris?

Imagem de Cidade australiana tem 'briga' entre morcegos e árvores históricas  no megacurioso

Cerca de US$ 190 mil já foram gastos por Colac na tentativa de dispersar os morcegos

<head></head><body>A cidade de Colac, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austrália</a>, vive um grande drama que tem dividido a opinião de seus moradores. A raposa-voadora, uma espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115610-bat-bombs-o-plano-dos-eua-de-atacar-o-japao-com-morcegos-bomba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morcego</a> típico do país, tem sofrido dispersões após migrarem para o Colac Botanic Gardens, o jardim botânico da cidade. De um lado, defensores das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113661-arvores-que-andam-verdade-ou-mito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">árvores</a> históricas do parque desejam a remoção dos animais, do outro, protetores dos animais lutam pelo direito deles de permanecerem no local.O Colac Botanic Gardens foi fundado em 1865 e é um dos maiores jardins botânicos da região de Victoria, possuindo 7 árvores nativas e exóticas, listadas no National Trust of Victoria's Significant Trees Register.As primeiras raposas-voadoras chegaram ao jardim no verão de 2016. A grande quantidade de árvores, junto do lago e o clima da região, proporcionaram aos morcegos as condições perfeitas para suas colônias.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07094819633075.jpg" alt="As raposas-voadoras costumam dormir durante o dia e vagar a noite. (Unsplash/Reprodução)">As raposas-voadoras costumam dormir durante o dia e vagar a noite. (Unsplash/Reprodução)Segundo o conselho do condado de Colac, as árvores sofreriam danos irreparáveis se os morcegos não fossem removidos. Mas uma pesquisa realizada no parque Yarra Bend, para analisar o impacto das colônias dos morcegos, mostrou que os impactos não são tão negativos quanto se esperava, e que em determinado momento, as raposas-voadoras acabavam beneficiando as árvores.Mesmo assim, cerca de US$ 190 mil (pouco mais de R$ 1 milhão) foram gastos pelo órgão na tentativa de dispersão dos morcegos, que só fez com que a colônia aumentasse. Organizações e ativistas têm lutado pela permanência dos animais no parque da cidade. &nbsp;"As espécies nativas têm o direito de existir entre nós. Temos a responsabilidade histórica e ética de fazer o nosso melhor para acomodá-los ou ajudá-los", escreveu Andy Meddick, membro do Animal Justice Party, em uma carta pública ao conselho.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07094944400076.jpg" alt="Raposas-voadoras dormindo na copa da árvore. (Kirsa Van Scheepen/Reprodução)">Raposas-voadoras dormindo na copa da árvore. (Kirsa Van Scheepen/Reprodução)No ano passado, o conselho conseguiu o direito de dispersar os morcegos entre os meses de abril e agosto, quando a espécie não se reproduz.&nbsp;Mas em janeiro deste ano, filhotes de raposas-voadoras foram resgatados com apenas alguns dias de idade, o que forçou &nbsp;a interrupção das dispersões até que os filhotes cresçam.Desde a interrupção, nenhuma outra dispersão foi planejada, dando esperanças aos ativistas em prol dos morcegos de que o conselho da cidade e administradores do jardim mudem de ideia.</body>

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