Ciência
28/12/2017 às 04:20•1 min de leitura
Carl Størmer foi um matemático e físico norueguês que acabou sendo inovador em termos de fotografia. Basicamente, ele andava pelas ruas de Oslo com uma câmera escondida e tirava fotos de cenários e pessoas sem que ninguém percebesse – nascia, então, a boa e velha foto espontânea.
Størmer comprou sua câmera espiã em 1893, quando estudava matemática na instituição que hoje é a Universidade de Oslo. A engenhoca, como se pode imaginar, não era muito discreta nem pequena, mas o cientista conseguia esconder o equipamento embaixo de sua roupa e fazer os cliques que considerava interessantes.
Em uma entrevista sobre o assunto, que deu ao St. Hallvard Journal, em 1941, Størmer disse que tinha um fiozinho que, quando puxado, acabava fazendo a câmera disparar e fazer as fotos – é ou não é uma coisa incrível?
Størmer tinha um interesse particular em fotografar as pessoas no exato momento em que elas estavam o cumprimentando. A coisa era muito mais complicada do que é hoje, e depois de fazer seis cliques, ele precisava voltar para casa para recarregar sua câmera e poder fotografar mais. O hobby acabou ganhando uma relevância importante em sua vida, e o cientista paparazzi chegou a fazer cerca de 500 fotos. Veja algumas delas a seguir:
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