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A real história por trás do mito da Medusa

05/08/2021 às 13:252 min de leitura

Na mitologia grega, o nome Medusa é utilizado para representar uma das figuras mais famosas em formato de górgona — um monstro feroz com aspecto feminino e grandes presas. Com seus cabelos em formato de cobras e olhos penetrantes, ela tinha a habilidade de transformar em pedra quem olhasse para ela.

Ao contrário das outras górgonas, Medusa nem sempre foi representada como um monstro. Antes de ser morta pelo semideus Perseu (quem arrancou a cabeça dela e deu de presente para Atena, a deusa da sabedoria), a mulher-cobra era vista como uma pessoa muito bela. Mesmo decapitada, segundo a lenda, a cabeça da mulher mantinha poderes extraordinários.

Transformação em monstro

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Filha de Fórcis e Ceto, Medusa era uma mulher admirável. Diferente de suas irmãs mais velhas Euríale e Esteno, ela havia nascido com lindos cabelos e uma belíssima face. Sua beleza era tanta que até mesmo o deus dos mares, Poseidon, havia-se encantado por ela.

No desenvolvimento central da história da Medusa, tudo parece ter sido gerado em uma cena tenebrosa: um estupro. Em um templo sagrado de Atena, Poseidon forçou a jovem a ter uma relação sexual com ele, onde acabou engravidando-a. Enfurecida, a deusa virgem transformou o cabelo encantador da Medusa em uma espiral de serpentes, fazendo ela assumir o visual de um verdadeiro monstro.

Em suma, ela havia sido punida por profanar o templo e amaldiçoada a viver em um eterno lamento. Ao longo da mitologia grega, alguns heróis enfrentariam a Medusa em busca do poder dela. Esse foi o caso de Hércules, que conseguiu capturar uma mecha de seu cabelo e transformá-la em uma proteção para a cidade de Tégea.

Luta contra Perseu

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em uma tentativa desesperada de se livrar de Perseu, Polidecto, rei da ilha de Sérifo, enviou o herói em uma saga a qual ele acreditava que jamais retornaria. "Traga-me a cabeça de Medusa", ordenou. Entretanto, o comandante não contava que o rapaz teria a ajuda de Atena e Hermes, deus da velocidade e do comércio.

Após conseguir localizar o paradeiro da górgona, Perseu utilizou o reflexo do escudo de bronze de Atena e as sandálias aladas de Hermes para evitar olhar diretamente nos olhos da deusa-serpente e assim conseguir decapitá-la sem maior esforço. Das gotas de sangue jorradas do pescoço de Medusa, diz-se ter nascido seus filhos, o cavalo Pégaso e o gigante Crisaor.

Sem conseguir capturar Perseu para vingar sua irmã, as outras górgonas retornaram para a residência isolada aos prantos. Segundo o poeta grego Pindar, o triste lamento comoveu até mesmo Atena, que decidiu criar o aulo — uma flauta dupla —como um instrumento musical inspirado nessa melodia melancólica. 

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