Ciência
15/09/2021 às 08:00•3 min de leitura
Se você pensa que tomar banho de sal grosso para se livrar das más energias é um ritual esquisito feito pelos seres humanos e passado por gerações, você definitivamente ainda não viu nada. Em geral, a nossa espécie costuma ser bastante supersticiosa, então práticas estranhas rolando por aí não é o que falta.
Pelo mundo inteiro, comunidades continuam adotando algumas práticas um tanto quando bizarras até hoje simplesmente por ter sido algo que já fazem há séculos. Então, vamos conhecer um pouco mais algumas dessas histórias e os fatores envolvidos "nos bastidores".
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em algumas igrejas cristãs nos Estados Unidos, a manipulação de cobras com as mãos é vista como um ato para comprovar a sua fé. Se você amar Jesus o suficiente, o ritual garantirá que você não será mordido. Para piorar a situação, todas as cobras utilizadas nesse processo são venenosas.
Principalmente exercida por membros das igrejas da Santidade, Pentecostal e Carismática, essa é uma prática extremamente perigosa. Desde 1910, os registros apontam 120 mortes por envenenamento dentro dessas instituições religiosas — sendo 35 delas entre 1936 e 1973.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A Páscoa na Grécia costuma ser um pouco diferente dos demais países. Com ovos pintados em vermelho para representar o sangue de Cristo derramado sobre a cruz, os fiéis costumam realizar um jogo simbólico nesse período do ano. Para participar, cada um deve selecionar um ovo e determinar um inimigo.
Após proferirem frases religiosas, os dois rivais devem tentar quebrar a casca do ovo um do outro, colidindo-os. O vencedor continuará realizando esse processo com outros adversários até ser eliminado. Ao fim, o último "sobrevivente" será coroado como vencedor, e a lenda reza que essa pessoa terá 1 ano de sorte.
(Fonte: Internet/Reprodução)
Na Índia, o lançamento de bebês pode ser considerado um ótimo sinal de sorte. Mas como assim? Na cidade de Solapur, por exemplo, os recém-nascidos são arremessados de uma plataforma de 15 metros de altura diretamente na direção de um pano segurado por outras pessoas no solo.
Segundo a tese do ritual, esse processo prova a fé de uma pessoa na força divina e demonstra como os bebês são miraculosamente resguardados pelo poder de um criador.
(Fonte: Internet/Reprodução)
Você já ouviu falar que perder um ente querido é como perder uma parte de você? Para as mulheres da tribo Dani, na Indonésia, esse sentimento é levado como uma verdade literal. Estima-se que elas eram obrigadas a cortar um dos dedos fora toda vez que um parente próximo falecia.
Na teoria, esse é um sinal espiritual do luto e de proteção da pessoa que falece. Apesar de essa prática ter-se tornado ilegal pelas autoridades indianas, rumores apontam que ela ainda continua acontecendo da mesma maneira nos bastidores da tribo.
(Fonte: Pixabay)
A cultura butanesa tem um método nada convencional de fazer casais se conhecerem. A "Bomena", como é chamada na cultura local, nada mais é do que uma noite na qual os homens invadem sorrateiramente a casa de mulheres solteiras para cortejá-las ou praticar sexo com ou sem consentimento.
Se, na manhã do dia seguinte, o rapaz ainda estiver na cama com a sua pretendente, eles são declarados homem e mulher. Acredita-se que esse ritual seja responsável por aumentar as taxas de infecções sexualmente transmissíveis no país, além dos claros casos de estupro, gravidez indesejada e abandono da família.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Na cultura da tribo Hamer, na Etiópia, todo rapaz que deseja ser considerado "homem" deve pular um touro castrado enquanto estiver nu. Aliás, esse processo é necessário caso ele queira casar com alguém dentro daquela comunidade. Uma grande festa é montada para esse evento e os convidados costumam beber e dançar o dia todo.
Então, o candidato deverá tentar pular as costas do touro por quatro vezes sem cair no chão. Caso ele falhe na sua missão, o rapaz deverá esperar mais um ano para que possa ganhar outra oportunidade para se tornar um homem.