Ciência
13/01/2022 às 02:00•3 min de leitura
Viajar pode ser uma experiência fantástica e inesquecível, mas também pode oferecer situações incômodas e desconfortáveis. Os golpes de viagem contra turistas são comuns em todas as cidades do mundo. Mesmo o viajante mais precavido pode ser vítima de um golpista, tamanho o requinte de alguns vigaristas.
Pesquisar anteriormente é uma ótima forma de se precaver de golpes em viagens, mas toda atenção é pouca para ficar imune aos golpistas, dada a sofisticação de algumas das técnicas aplicadas para arrancar algum dinheiro do seu bolso, mesmo que apenas na base da malandragem. Apresentamos aqui alguns desses golpes.
(Fonte: Melhores Destinos)
É conhecido que se conectar a uma rede Wi-Fi pública aberta pode ser perigoso, mas a tentação de usar a internet em uma viagem internacional, na qual sua operadora de telefonia não funcione e você não tenha contratado um pacote de dados local, pode ser enorme.
Acontece que essas redes são vulneráveis a ataques e roubos de informações. Existem, ainda, relatos de golpistas que criam redes com sinal aberto justamente com esse propósito. Por isso, em sua próxima viagem, desconfie.
(Fonte: AWOL Junkee)
Entrar em um táxi é a primeira ação que tomamos ao sair de um aeroporto em nosso destino. A simpatia é marca registrada dos profissionais que atuam nesse serviço, tanto os bons como os que aplicam golpes.
Isso dificulta bastante para perceber que você está sendo vítima, mas os golpes dentro dos táxis envolvem: taxímetro adulterado, troco errado, notas falsas, rotas mais extensas para aumentar valor da viagem, além do roubo de bagagens.
Se possível, simule o preço da corrida de táxi em serviços online, exija o uso do taxímetro, verifique se o condutor tem identificação, não dê informações pessoais, acompanhe o trajeto pelo GPS do seu celular, evite pagar com notas grandes e não se esqueça de contar o troco.
(Fonte: Start at 60)
Comum em países que enfrentam crises econômicas, como a Argentina e o Irã, por exemplo, esse golpe é dado em ruas e estabelecimentos que não são oficiais, como bancos.
Tudo começa com uma cotação de câmbio excessivamente vantajosa, mas que pode ser apenas uma fachada. São comuns relatos de aplicação de taxas ou comissões extras não ditas previamente.
Há, também, o risco de que as notas trocadas sejam falsas ou de que o troco seja dado propositalmente errado. Dê preferência a bancos e casas de câmbio autorizados. Também exija um recibo.
(Fonte: NBC News)
Já diz o ditado: "não existe almoço grátis". Fique atento se estiver andando e alguém lhe interromper querendo dar algum brinde ou presente. Em geral, os golpistas se apresentam como boas pessoas, que querem apenas oferecer um pouco da hospitalidade local, mas não se engane, em muitos casos, por trás dessa roupagem de gentileza, há gente esperando para tomar algum dinheiro seu.
Relatos dizem que, após entregar o tal presente, mudam de postura e começam a dizer que aquilo, na realidade, tem um preço e começam a assediar você, às vezes em grupo, para que pague pelo que nem queria. Esteja atento, ignore uma abordagem semelhante e siga em frente.
(Fonte: Gedling Eye)
Golpe muito comum em turistas na Europa, a abordagem do golpista geralmente ocorre em longas filas de atrações turísticas, tais como museus e parques, ou mesmo para eventos como shows.
Valendo-se da impaciência do turista com a imensa fila, um suposto funcionário aparece comercializando ingressos. Acontece que estes são ingressos falsos, algo que você só descobre após comprar e tentar atravessar a catraca. Tente evitar esse golpe e ganhar tempo adquirindo ingressos para atividades que deseje fazer em suas viagens em plataformas online ou diretamente no site do local.
(Fonte: Pixabay)
O requinte e as variantes desse golpe são de deixar de queixo caído. Utilizando fardas semelhantes à da polícia local, esses falsos policiais abordam turistas afirmando que estão averiguando a suspeita de que pessoas estejam transitando com notas falsas naquela região.
Acreditando se tratar de uma operação real, o turista permite que o falso policial o reviste. Nesse momento, o golpista afirma que você está em posse de notas falsas e que elas serão confiscadas, sendo, na realidade, um roubo.
Há uma variante em que os falsos policiais afirmam que você cometeu uma infração e exigem o pagamento de uma multa. Se o valor solicitado for “negociável” ou o pagamento não render um recibo, duvide.
Entretanto, como as leis dos países são diferentes, fique atento às regras locais, pois sem querer você pode acabar, realmente, cometendo uma infração passível de punição.