6 líderes que ficaram menos tempo no poder

25/11/2022 às 09:003 min de leitura

Independente do modelo de governo que estamos discutindo, seja democracia, monarquia, parlamentarismo ou ditadura, é de se esperar que a pessoa a frente do país permaneça nessa posição por mais tempo do que uma semana, por exemplo. No entanto, não é nada incomum que um líder mundial desfrute de seu poder por um prazo extremamente curto.

Os motivos? Morte precoce, assassinato, suicídio e golpes políticos aparecem como os maiores empecilhos para os chamados mandatos de longa duração. Ficou curioso para conhecer mais sobre esse assunto? Veja só a lista que nós separamos com seis líderes mundiais que ficaram pouquíssimo tempo no poder!

6. Carlos Luz

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Depois que o presidente brasileiro Getúlio Vargas morreu por suicídio em 1954, várias pessoas acabaram ocupando seu cargo ao longo de 16 meses — o que gerou uma enorme instabilidade política no país. Carlos Luz foi o segundo de três substitutos, sendo também conhecido como o presidente de mandato mais curto na história do Brasil.

Ele permaneceu na presidência por apenas três dias, até que sofreu um processo de impeachment sob acusação de conspiração para não entregar o poder ao então presidente eleito, Juscelino Kubitschek.

5. Joseph Goebbels

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha estava completamente despedaçada. A morte de Adolf Hitler em 1945 demonstrava uma potência política completamente enfraquecida e exposta, o que fez com que Joseph Goebbels assumisse brevemente o cargo de chanceler alemão.

Goebbels havia sido o Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945, sendo um dos nomes mais conhecidos no Terceiro Reich. No entanto, um dia após assumir o cargo, ele e sua esposa envenenaram seus filhos e depois cometeram suicídio no bunker de Hitler.

4. Hezekiah Ochuka 

(Fonte: Internet/Reprodução)(Fonte: Internet/Reprodução)

No dia 1º de agosto de 1981, Hezekiah Ochuka liderou o golpe que o colocou no comando do Quênia por cerca de seis horas. Porém, o preço pago pelo seu curto reinado foi extremamente alto. Ochuka foi enforcado após a sua tentativa de derrubar o presidente Daniel Toroitich arap Moi ter fracassado miseravelmente.

Ao todo, mais de 100 soldados e 200 civis acabaram morrendo por conta dessa tentativa de golpe político.

3. Siaka Stevens

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Siaka Stevens tornou-se o primeiro-ministro de Serra Leoa no dia 21 de março de 1967. Embora tivesse demonstrado sucesso político durante sua campanha, sua jornada durou pouco. Mais tarde naquele mesmo dia, um dos rivais de Stevens o derrubou poucas horas depois de ter assumido o cargo.

Porém, em uma reviravolta histórica, Stevens liderou um golpe que o recolocou na posição de primeiro-ministro no ano seguinte — o que lhe rendeu um segundo mandato de grande sucesso. No fim das contas, ele se tornou o primeiro presidente eleito democraticamente em Serra Leoa, servindo seu país por 17 anos.

2. Rei Luís Filipe

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O rei Luís Filipe de Portugal divide o recorde de líder político a ter servido o menor período como rei. Em 1º de fevereiro de 1908, seu pai foi assassinado, o que fez com que ele assumisse brevemente o trono de seu país. No entanto, ele também foi mortalmente ferido durante esse ataque.

Segundo as estimativas históricas, ele teria morrido cerca de 20 minutos depois de seu pais. Como seu reinado foi extremamente curto, muitas pessoas nem chegam a considerá-lo legítimo.

1. Rei Luís XIX

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1830, o rei Luís XIX assumiu o torno da França depois que seu pai, Carlos X, abdicou do cargo. No entanto, o seu governo fica empatado com o do rei Luís Filipe de Portugal como um dos mais curtos da história. Apenas 20 minutos a frente do cargo, ele decidiu seguir os passos de seu pai e também abdicou do trono.

A decisão aconteceu devido aos protestos de uma multidão de manifestantes furiosos. Assim como aconteceu com Luís Filipe de Portugal, algumas pessoas chegam a debater a legitimidade do reinado de Luís XIX, uma vez que ele nunca reinou oficialmente na França.

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