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13/07/2023 às 13:00•2 min de leitura
A Era dos Descobrimentos, às vezes chamada de Idade de Ouro da Vela, foi um período histórico entre os séculos XV e XVII. Durante esses anos, diversos navios europeus embarcavam em expedições globais em buscas de tesouros, mapeando novas rotas comerciais ou travando guerras na batalha por territórios no Novo Mundo.
Embora os navegadores portugueses tenham sido pioneiro desta expansão mundial, eles logo foram seguidos por outras potências europeias. No entanto, engana-se que essa emocionante vida no mar em busca de novas aventuras era só alegria. Veja só seis fatos terríveis sobre como as coisas realmente eram na Era dos Descobrimentos!
(Fonte: GettyImages)
Ao contrário do que conhecemos hoje, as embarcações no passado — obviamente — não tinham um sistema de GPS para se locomover pelos mares. Cristóvão Colombo, por exemplo, chegou às Américas usando os recursos da época: ferramentas de navegação primitivas e conhecimentos limitados de astronomia e ventos alísios.
Durante 36 dias, Colombo e sua tripulação estiveram completamente perdidos, mostrando uma prova da audácia e dos riscos da exploração inicial. De qualquer forma, a missão acabaria sendo bem sucedida e todo o curso da história estaria para sempre alterado.
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Naquela época, todo marinho deveria despedir-se de alimentos básicos essenciais para viver sua vida no mar. Isso foi um dos motivos que levou ao escorbuto, uma doença que ceifou a vida de mais de dois milhões de marinheiros entre os séculos XVI e XIX. Inclusive, essa doença causou mais mortes do que tempestades, naufrágios trágicos, combates mortais e todas as outras doenças combinadas.
Pessoas com escorbuto tinham artérias deteriorando gradualmente, sofriam de úlceras dolorosas, convulsões e feridas na pele. O problema só foi ser sanado quando a marinha britânica passou a oferecer limão, rico em vitamina C, para a dieta de seus marujos.
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Um dos mais graves erros históricos da Era dos Descobrimentos é que quase 11 milhões de africados foram escravizados por marinheiros europeus durante o final do século XV. Essas pessoas foram submetidas a dificuldades inimagináveis e realizando trabalho forçado nas colônias europeias nas Américas.
Os escravos eram transportados em navios negreiros, algemados em condições desumanas, expostos à doenças e constantemente agredidos. Em determinados casos, muitas dessas pessoas preferiam se suicidar do que ter que enfrentar esse sofrimento tão grande.
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Durante o século XVIII, os ratos eram um dos maiores problemas nos navios ingleses e franceses. As embarcações que participaram da colonização da América do Norte foram implacavelmente atormentadas pelos roedores, que embarcavam nos portos durante o carregamento e descarregamento de mercadorias.
Uma vez a bordo, os ratos se multiplicavam rapidamente nos porões do navio, roíam os suprimentos de comida e espalhavam doenças. Para piorar a situação, os ratos carregavam pulgas que agiam como vetores de outras enfermidades, como a peste bubônica, tifo e febre maculosa.
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Atualmente, é sabido que o tabagismo é responsável por quase metade das mortes causadas por todos os tipos de câncer. Curiosamente, essa prática prejudicial foi introduzida no mundo durante a Era dos Descobrimentos. Quando Cristóvão Colombo chegou ao Caribe, por exemplo, ele foi presenteado com folhas secas de tabaco pelos moradores da região.
Tempos depois, o explorador descobriu o valor comercial do produto — que logo passou a ser cultivado e vendido por toda a Europa. Em pouco tempo, fumar tornou-se um hábito generalizado nos navios e em diversos países. Consequentemente, cigarros, charutos e tabacos passaram a ser vistos por todos os lados do mundo.