
Estilo de vida
08/02/2024 às 11:31•2 min de leitura
Uma cidade vertical no meio do deserto promete “redefinir o conceito de desenvolvimento urbano e de como serão as cidades do futuro”. Trata-se de The Line, que se autodefine como “obra-prima arquitetônica espelhada” de um único edifício. A construção tem impressionantes 170 quilômetros de comprimento, 200 metros de largura e 500 metros de altura, e se estende do Mar Vermelho até o deserto, na Arábia Saudita.
A ideia é reunir nove milhões de residentes nesse local futurista de 34 quilômetros quadrados. Com a primeira fase das obras já iniciada, a fachada da construção será totalmente espelhada, para refletir e “se misturar” com a paisagem do deserto, enquanto seu interior promete funcionar com zero carbono, 100% de energia renovável, e 95% das terras preservadas para a natureza.
Como não haverá carros nem estradas no local, não haverá também emissões. Esses transportes serão substituídos por um trem de alta velocidade chamado The Backbone, que percorrerá o complexo de ponta a ponta em 20 minutos, transportando moradores e visitantes pela cidade.
De acordo com o projeto NEOM, ou "terra do futuro", que coordena a construção de The Line, a cidade é do tipo "honeypot", o que significa que pretende atrair "os melhores e mais brilhantes", definido pelo COO Giles Pendleton como pessoas dos "ecossistemas do MIT, do Vale do Silício ou de Stanford, por exemplo".
O NEOM promete que as prioridades em The Line serão a saúde e o bem-estar, o que significa assegurar a cada habitante suas comodidades essenciais, que incluem escolas e médicos a cinco minutos a pé, acesso à natureza a dois minutos a pé através de "diversos espaço abertos", "vistas intocadas" e "múltiplos níveis".
Em comunicado à imprensa, Sua Alteza Real o Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita e CEO da NEOM explicou: “A ideia de sobrepor as funções da cidade verticalmente e, ao mesmo tempo, dar às pessoas a possibilidade de se moverem perfeitamente em três dimensões para acessá-las é um conceito conhecido como Urbanismo de Gravidade Zero”.
(Fonte: Giles Pendleton/The Line)
Segundo a plataforma de engenharia Design and Development Today, que considera The Line um “artifício promocional”, a logística da cidade foi analisada pela organização de pesquisa Complexity Science Hub (CSH). Os especialistas concluíram que a construção “definitivamente não deveria ser um modelo para cidades futuras”.
O CSH analisou dados sobre mobilidade, densidade populacional e riqueza cultural, e concluiu que as três são insatisfatórias.
Finalmente, Rafael Prieto-Curiel, que trabalhou na análise do projeto, falou o que todos parecem pensar, mas não dizem diretamente: “Uma linha é a forma menos eficiente possível de uma cidade [...]. Há uma razão pela qual a humanidade tem 50 mil cidades, e todas elas são de alguma forma redondas”.
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