Ciência
17/05/2024 às 10:00•2 min de leituraAtualizado em 17/05/2024 às 10:00
O teste de Bechdel, criado pela cartunista Alison Bechdel em 1985, é uma ferramenta simples e eficaz para avaliar a presença e a representação feminina em filmes e outras obras de ficção. Para passar no teste, um filme deve atender a três critérios: 1) ter pelo menos duas personagens femininas nomeadas, 2) que conversem entre si, e 3) sobre algo que não seja um homem. Apesar de sua simplicidade, muitas obras ainda falham em atender a esses requisitos, destacando a persistente desigualdade de gênero na mídia.
Conheça seis filmes icônicos que passaram no teste de Bechfel e exemplificam como a representação feminina pode ser bem-sucedida e impactante na indústria cinematográfica.
Alien é um clássico de ficção científica dirigido por Ridley Scott, que passa no teste de Bechdel graças a algumas pequenas conversas entre a protagonista Ripley (Sigourney Weaver) e Lambert (Veronica Cartwright). Em uma das cenas, Ripley e Lambert discutem sobre como escapar da situação perigosa em que se encontram. Mesmo com uma protagonista feminina forte, o filme revela desafios enfrentados pelas mulheres, incluindo a falta de crença em suas habilidades.
Essa adaptação do livro de Roald Dahl, dirigida por Danny DeVito, destaca a importância das relações femininas. Matilda (Mara Wilson) e Miss Honey (Embeth Davidtz) têm várias conversas significativas sobre educação, confiança e superação de adversidades. As interações entre Matilda e suas amigas Lavender e Hortensia, bem como com a terrível diretora Miss Trunchbull, também contribuem para que o filme passe no teste de Bechdel com louvor.
Dirigido por Jonathan Demme, esse thriller psicológico se concentra na relação entre Clarice Starling (Jodie Foster) e Hannibal Lecter (Anthony Hopkins). No entanto, o filme passa no teste de Bechdel através de diálogos entre Clarice e sua colega de treinamento Ardelia Mapp (Kasi Lemmons). Elas discutem detalhes do caso que estão investigando, mostrando que a interação feminina vai além de meras conversas sobre homens.
Esse clássico dirigido por Victor Fleming é baseado no livro de L. Frank Baum. Dorothy (Judy Garland) interage com várias personagens femininas, como Glinda, a Bruxa Boa do Sul (Billie Burke), e a Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton). Elas discutem como Dorothy pode retornar para casa e os desafios que ela enfrenta no caminho, demonstrando interações significativas entre as personagens femininas.
Dirigido por Victor Fleming, esse épico histórico apresenta Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) e suas interações com outras mulheres, como suas irmãs e amigas. Elas discutem temas como a guerra, a sobrevivência e as responsabilidades domésticas, proporcionando uma visão da vida feminina durante a Guerra Civil Americana que vai além dos relacionamentos românticos.
Esse clássico de ação dirigido por John McTiernan é centrado em John McClane (Bruce Willis), mas também inclui personagens femininas significativas. Holly (Bonnie Bedelia), a esposa de McClane, conversa com sua secretária Ginny (Dustyn Taylor) sobre a festa de Natal, entre outros assuntos, contribuindo para que o filme passe no teste de Bechdel.