Imagem de Como os seres vivos se distribuem pela Terra? no megacurioso

Desde o &uacute;ltimo per&iacute;odo da hist&oacute;ria com uma alta mortalidade, em 1350, durante a chamada&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/36366-relembre-mais-5-momentos-que-marcaram-a-historia-da-humanidade.htm" target="_blank" rel="noopener">Peste Negra</a>, a popula&ccedil;&atilde;o mundial s&oacute; cresceu. Por um lado, o nosso desenvolvimento &eacute; motivo de orgulho, pois foram as tecnologias que criamos que nos proporcionaram condi&ccedil;&otilde;es para isso; mas, por outro, o meio ambiente tem sofrido as consequ&ecirc;ncias.
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Atualmente, estima-se que existam 7,6 bilh&otilde;es de seres humanos vivendo na Terra, o que representa apenas 0,01% dos seres vivos do planeta. Esse valor foi obtido atrav&eacute;s de um&nbsp;<a href="http://www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1711842115" target="_blank" rel="noopener" style="background-color: transparent;">estudo</a>, que tamb&eacute;m identificou a extin&ccedil;&atilde;o de 83% de todos os mam&iacute;feros selvagens e metade das plantas que j&aacute; existiram&nbsp;&mdash; tudo causado pelo nosso avan&ccedil;o como civiliza&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">Todos os seres vivos</h2>
O c&aacute;lculo da quantidade de seres vivos existentes no planeta foi realizado atrav&eacute;s de dados coletados em centenas de estudos, que n&atilde;o raro utilizaram t&eacute;cnicas modernas, como imagens via sat&eacute;lite ou sequenciamento gen&eacute;tico, estimando popula&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rias esp&eacute;cies.
Os resultados mostraram que as plantas predominam no planeta, representando 82% dos seres vivos. As bact&eacute;rias respondem por 13%,&nbsp;enquanto o restante&nbsp;&mdash; incluindo insetos, fungos, peixes e animais&nbsp;&mdash; completa o total com 5%. Desse valor, 1% se encontra nos oceanos, e 4% vivem sobre a superf&iacute;cie.
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O que mais impressionou os pesquisadores foi a quantidade de animais que existem apenas para consumo humano. De todas as aves no mundo, 70% est&atilde;o sendo criadas para abate. Algo semelhante acontece com os mam&iacute;feros, onde n&oacute;s estamos inclu&iacute;dos e respondemos por somente 36% do total no planeta. Nos 64%, 4% s&atilde;o animais selvagens, e impressionantes 60% englobam bois e porcos, criados para a nossa alimenta&ccedil;&atilde;o.
Esses valores preocupam os pesquisadores, que acreditam na nossa entrada na sexta extin&ccedil;&atilde;o em massa de vida na Terra&nbsp;&mdash; isso durante os 4 bilh&otilde;es de anos de exist&ecirc;ncia considerados. Segundo eles, o aumento de &aacute;reas para cria&ccedil;&atilde;o de animais acaba destruindo o habitat de animais selvagens, levando-os &agrave; extin&ccedil;&atilde;o.
Na compara&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de esp&eacute;cies existentes antes e depois do desenvolvimento da agricultura, as coisas ficam ainda piores. Considerando os animais daquela &eacute;poca, apenas 16% dos mam&iacute;feros continuam andando por a&iacute;. Nos oceanos, 300 anos de pesca intensiva deixaram vivos apenas 20% do que j&aacute; existiu.
<h2 class="western">Supremacia humana, mas n&atilde;o em quantidade</h2>
Apesar da nossa soberania sobre o planeta Terra, em quantidade n&atilde;o somos t&atilde;o dominantes assim. Existem 3 vezes mais v&iacute;rus do que humanos, assim como os vermes. Isso sem falar nos peixes, que possuem uma popula&ccedil;&atilde;o 12 vezes maior do que a nossa. O professor Ron Milo, respons&aacute;vel pelo estudo, diz que, apesar disso tudo, nosso impacto na natureza &eacute; imenso, particularmente devido &agrave; nossa dieta.
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Ele espera que esse trabalho mude a forma como as pessoas veem o mundo e consomem o que ele fornece. &ldquo;Eu n&atilde;o me tornei vegetariano ap&oacute;s o estudo, mas assumo o impacto ambiental das minhas decis&otilde;es. Isso me ajuda a pensar nas minhas escolhas, se quero comer carne vermelha, frango ou um tofu em vez disso?&rdquo;, declarou Milo.
Paul Falkowski n&atilde;o fez parte das pesquisas, mas disse que para ele existem dois pontos muito importantes que devem ser levados em conta sobre o artigo. Primeiro, ele deixa claro que os seres humanos s&atilde;o muito eficientes em explorar os recursos naturais, tanto que em alguns casos determinadas esp&eacute;cies de mam&iacute;feros selvagens foram erradicadas com fins de alimenta&ccedil;&atilde;o. O outro ponto &eacute; a domina&ccedil;&atilde;o das plantas na biomassa global, grande parte em forma de madeira.

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Como os seres vivos se distribuem pela Terra?

Imagem de Conheça a história de duas mulheres que se casaram na Igreja em 1901 no megacurioso

Elas enganaram a todos em uma cerimônia na Espanha

Religi&otilde;es, de uma forma geral, n&atilde;o s&atilde;o flex&iacute;veis. E a situa&ccedil;&atilde;o fica pior quando o assunto &eacute; homossexualidade. Se hoje em dia a quest&atilde;o ainda &eacute; um grande tabu mesmo quando n&atilde;o envolve a f&eacute;, imagine um casal de l&eacute;sbicas se casando em uma igreja cat&oacute;lica, e isso na Espanha, em 1901!
<h2 class="western">Hist&oacute;ria de cinema</h2>
Essa hist&oacute;ria, que parece ter sa&iacute;do de um filme, realmente aconteceu em Corunha, regi&atilde;o noroeste da Espanha. Elisa S&aacute;nchez Loriga e Marcela Garcia Ibeas se conheceram na escola, onde cursavam o magist&eacute;rio. A paix&atilde;o entre as duas se tornou cada vez mais aparente, fazendo com que a m&atilde;e de Marcela<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&nbsp;mandasse a filha estudar em Madri para se manter distante da amada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/praia-em-corunha-24123548155206.jpg" alt="Praia em Corunha" />Praia em Corunha, onde elas se conheceram
Segundo o historiador Narciso de Gabriel, isso n&atilde;o conseguiu separ&aacute;-las. Ele escreveu um livro sobre o casal e conta que elas foram transferidas para escolas rurais depois de um tempo, ficando distantes apenas alguns quil&ocirc;metros uma da outra; era o suficiente para que Elisa andasse at&eacute; a casa de Marcela toda tarde ap&oacute;s a aula.
Nesse per&iacute;odo, iniciaram-se os planos para o casamento. Primeiro, elas deixaram claro para todas as pessoas que conheciam que tinham brigado. Marcela, de acordo com o escritor, estava gr&aacute;vida de um homem desconhecido, e por isso se casaria com um &ldquo;primo&rdquo; de Elisa.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/foto-das-duas-logo-24123603858208.jpg" alt="Foto das duas logo" />Foto das duas logo ap&oacute;s o casamento
Ele se chamava Mario e tinha crescido em uma fam&iacute;lia de ateus que morava em Londres, mas possu&iacute;a parentes em Corunha. No dia, &ldquo;Mario&rdquo; foi batizado e casou-se com Marcela. Segundo o historiador, o registro da uni&atilde;o existe at&eacute; hoje.
Infelizmente, o disfarce foi revelado, e a foto da cerim&ocirc;nia foi publicada em um jornal local com a manchete &ldquo;Um casamento sem um noivo&rdquo;. A fama adquirida tornou a vida delas imposs&iacute;vel na cidade, fazendo com que se mudassem para Porto, em Portugal, onde Marcela deu &agrave; luz uma <a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>menina. Mesmo l&aacute; a persegui&ccedil;&atilde;o continuou, e, com a exist&ecirc;ncia de uma ordem de extradi&ccedil;&atilde;o para serem julgadas na Espanha, elas preferiram entrar em um navio, que cruzou o Atl&acirc;ntico e as levou at&eacute; Buenos Aires, em 1902.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/marcela-e-elisa-24123614592209.jpg" alt="Marcela e Elisa" />Marcela e Elisa
Nesse ponto, os documentos se tornam escassos, mas o que se sabe &eacute; que Elisa acabou se casando com um velho e rico dinamarqu&ecirc;s, que denunciou as inten&ccedil;&otilde;es fraudulentas dela com o enlace. O &uacute;ltimo registro encontrado por Narciso foi uma nota de jornal na Cidade do M&eacute;xico, em 1909, dizendo que ela havia cometido suic&iacute;dio na cidade de Veracruz. O casamento delas se mant&eacute;m como o &uacute;nico de um casal homossexual na hist&oacute;ria da Igreja Cat&oacute;lica.
<h2 class="western">Produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica</h2>
Considerando a relev&acirc;ncia que assuntos da causa LGBT t&ecirc;m hoje em dia, a diretora espanhola Isabel Coixet&nbsp;pretende filmar a hist&oacute;ria do casal. Ela se diz fascinada desde a primeira vez que ouviu sobre elas, pois o relato termina com mais perguntas do que respostas. O feminismo tamb&eacute;m &eacute; altamente relevante no mundo atual, e, sobre isso,&nbsp;Coixet <a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>disse que, &ldquo;quando pensa sobre elas e o fato de fingirem que uma delas era um homem, considera isso incrivelmente corajoso&rdquo;.
Na Espanha, o casamento entre pessoas do mesmo sexo &eacute; permitido h&aacute; quase 15 anos, mas Immaculada Mujika Flores, soci&oacute;loga, psic&oacute;loga e diretora de uma associa&ccedil;&atilde;o LGBT, acredita que um filme sobre as duas pode tornar a rela&ccedil;&atilde;o entre mulheres mais vis&iacute;vel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/veronica-e-tiana-24123629827210.jpg" alt="Veronica e Tiana" />Veronica e Tiana, as duas primeiras mulheres a casarem na Espanha, em 2005
Flores diz que as mulheres homossexuais da Espanha n&atilde;o possuem modelos entre pessoas conhecidas, algo que se mant&eacute;m desde o per&iacute;odo da repress&atilde;o de Franco. Naquela &eacute;poca, segundo ela, os homens que se relacionavam com o mesmo sexo sofriam puni&ccedil;&otilde;es, enquanto l&eacute;sbicas passavam despercebidas. Somente quando elas come&ccedil;aram a participar de protestos, nos anos 80, &eacute; que sua exist&ecirc;ncia passou a ser reconhecida.
O filme ainda n&atilde;o possui uma data de lan&ccedil;amento, mas promete ser interessante, por tratar de muitos aspectos culturais que atualmente s&atilde;o motivos de discuss&atilde;o na sociedade.

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Conheça a história de duas mulheres que se casaram na Igreja em 1901

Imagem de Já pensou em viver em um buraco? no megacurioso

Essa parece a melhor solução para as possíveis futuras colônias marcianas

Muita gente passa o fim de semana todo trancado em casa, de forma que at&eacute; a pr&oacute;pria resid&ecirc;ncia parece virar uma caverna. Isso n&atilde;o &eacute; incomum, mas depois de certo tempo &eacute; necess&aacute;rio sair e respirar um pouco de ar puro, nem que seja caminhando at&eacute; a padaria. Agora, se voc&ecirc; for um dos primeiros moradores de Marte, talvez essa possibilidade n&atilde;o exista.
A presidente e diretora de opera&ccedil;&otilde;es da SpaceX, Gwynne Shotwell, deu uma entrevista recentemente na qual falou sobre a viabilidade da coloniza&ccedil;&atilde;o do planeta vermelho. Segundo ela, a utiliza&ccedil;&atilde;o da The Boring Company, empresa fundada por Elon Musk que tem como objetivo a escava&ccedil;&atilde;o de t&uacute;neis, seria a melhor solu&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de uma infraestrutura segura para futuros residentes de Marte.
<h2 lang="zxx">Vivendo no buraco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/30/equipamento-escavacao-30101749614330.jpg" alt="equipamento escava&ccedil;&atilde;o" />Equipamento de escava&ccedil;&atilde;o da The Boring Company
Esse n&atilde;o foi um ponto levantado somente por ela; o pr&oacute;prio Musk j&aacute; considerou a possibilidade de utilizar a tecnologia adquirida na Terra com escava&ccedil;&otilde;es para criar cidades subterr&acirc;neas em Marte.
Obviamente, seria muito mais legal e barato manter uma cidade marciana sobre a superf&iacute;cie sem muitas interven&ccedil;&otilde;es. Ela seria vista como uma extens&atilde;o do que temos aqui no nosso planeta e provavelmente muito parecida com filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. S&oacute; que nem sempre os sonhos se tornam realidade, e esse parece ser o caso.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1DfQkmFc1ig?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O grande problema do planeta vermelho &eacute; sua atmosfera, muito menos densa do que a da Terra, al&eacute;m de seu campo magn&eacute;tico inexistente. Isso torna a radia&ccedil;&atilde;o espacial um risco real; quando somos expostos a ela podemos ter at&eacute; nosso DNA modificado! J&aacute; falamos sobre ela <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/85233-nasa-explica-como-proteger-os-astronautas-da-radiacao-nas-missoes-a-marte.htm">aqui</a> no Mega.
Musk, em oportunidades passadas, chegou a citar a utiliza&ccedil;&atilde;o de domos de vidro para proteger os poss&iacute;veis seres humanos vivendo em Marte da radia&ccedil;&atilde;o espacial. Mas, segundo a NASA, apesar de existirem v&aacute;rias op&ccedil;&otilde;es para manter uma cidade na superf&iacute;cie, todas s&atilde;o muito caras. Uma estrutura formada por materiais dispon&iacute;veis atualmente seria muito pesada, tornando o transporte insustent&aacute;vel, e o desenvolvimento de uma tecnologia mais leve tamb&eacute;m exigiria altas somas de dinheiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/30/equipamento-escavacao-30101850959331.jpg" alt="equipamento escava&ccedil;&atilde;o" />Equipamento de escava&ccedil;&atilde;o fora da terra
A solu&ccedil;&atilde;o mais pr&aacute;tica seria ent&atilde;o escavar cidades. Embaixo do solo, a radia&ccedil;&atilde;o espacial n&atilde;o &eacute; um problema, e, para que isso se tornasse realidade, bastaria levar o equipamento apropriado at&eacute; l&aacute;. Apesar de, a princ&iacute;pio, a ideia de viver assim parecer algo assustador, os efeitos de ficar l&aacute; sem prote&ccedil;&atilde;o podem ser muito piores. Existem pesquisas mostrando que a exposi&ccedil;&atilde;o de seres vivos a essas condi&ccedil;&otilde;es aumenta os riscos de desenvolvimento de c&acirc;ncer, afeta nosso sistema reprodutivo e pode at&eacute; nos deixar mais&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/70106-radiacao-de-uma-viagem-a-marte-poderia-emburrecer-astronautas.htm">burros</a>!
Podemos achar que essa &eacute; uma proposta sem cabimento, pois aqui na Terra temos todas as condi&ccedil;&otilde;es para viver de forma confort&aacute;vel. O problema &eacute; que, no futuro, caso os piores progn&oacute;sticos sobre o avan&ccedil;o do aquecimento global se concretizem, talvez a sobreviv&ecirc;ncia aqui n&atilde;o seja mais vi&aacute;vel.

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Já pensou em viver em um buraco... Em Marte?

Imagem de Holanda enfrenta problema com alta quantidade de estrume no megacurioso

Esse é literalmente um problema de m$%@#

A primeira coisa que vem &agrave; cabe&ccedil;a quando pensamos na Holanda &eacute; a vis&atilde;o de uma bicicleta, passando em frente a um moinho, com uma vaca ao lado. Isso n&atilde;o &eacute; por mero acaso, pois o pa&iacute;s tem uma cultura culin&aacute;ria que preza muito pelos latic&iacute;nios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/1-25110506164169.jpg" alt="1" />
A Holanda &eacute; o quinto maior exportador do mundo de latic&iacute;nios, com cerca de 1,8 milh&atilde;o de vacas leiteiras. Al&eacute;m da quest&atilde;o econ&ocirc;mica, grande parte dessa produ&ccedil;&atilde;o se deve ao apre&ccedil;o intenso da popula&ccedil;&atilde;o, que consome em m&eacute;dia 25% a mais de derivados do leite do que americanos, brit&acirc;nicos ou alem&atilde;es.
Excessos nunca s&atilde;o bons, e esses altos n&uacute;meros est&atilde;o criando um problema bem inesperado. Uma grande quantidade de animais gera um volume consider&aacute;vel de estrume, e agora fazendeiros est&atilde;o com dificuldade para descartar o material. Existem normas r&iacute;gidas na Uni&atilde;o Europeia sobre o destino dos res&iacute;duos, como forma de evitar a contamina&ccedil;&atilde;o de &aacute;guas subterr&acirc;neas.
Diante dessa situa&ccedil;&atilde;o, 80% das cria&ccedil;&otilde;es despejam o excremento em &aacute;reas proibidas, pois apesar de pagarem altas somas em dinheiro para garantir que tudo v&aacute; para o lugar correto, o volume&nbsp;&eacute; muito grande. Outro rev&eacute;s &eacute; a contamina&ccedil;&atilde;o do ar, causada pelos altos n&iacute;veis de am&ocirc;nia emitidos durante a decomposi&ccedil;&atilde;o do estrume.<a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"> </a>
<h2 class="western">Medidas dr&aacute;sticas</h2>
Como forma de tentar evitar um colapso de estrume, o governo est&aacute; pagando para que os fazendeiros reduzam o n&uacute;mero de animais, o que, em consequ&ecirc;ncia, diminuir&aacute; os res&iacute;duos. Entidades de prote&ccedil;&atilde;o do meio ambiente tamb&eacute;m est&atilde;o se mobilizando para que isso ocorra, de modo que a Holanda possa cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris, sobre as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
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Criou-se a&iacute; um conflito de interesses nacionais, pois o pa&iacute;s &eacute; conhecido pelos latic&iacute;nios e pelo cuidado com o meio ambiente. Considerando isso e os efeitos econ&ocirc;micos que uma redu&ccedil;&atilde;o dr&aacute;stica na produ&ccedil;&atilde;o poderia causar, o governo liberou verba para o desenvolvimento de um sistema para utiliza&ccedil;&atilde;o do material. Ele trabalharia com o estrume como mat&eacute;ria-prima na produ&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s natural, que seria vendido para o estado por um pre&ccedil;o fixo.
Atrav&eacute;s dessas medidas, todos esperam resolver o problema, pois a fabrica&ccedil;&atilde;o de latic&iacute;nios &eacute; vital para a economia dos holandeses.

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Holanda enfrenta contratempo com alta quantidade de estrume

Imagem de Conheça as 12 maiores pontes do mundo no megacurioso

Grande parte delas está localizada na China, que abriga a maior de todas

Dentro da engenharia, pontes s&atilde;o conhecidas como obras de arte por suas dimens&otilde;es e import&acirc;ncia para a sociedade. Mesmo sem sabermos muito sobre como elas s&atilde;o constru&iacute;das, a grandiosidade dessas estruturas chama a aten&ccedil;&atilde;o; al&eacute;m de muitas vezes elas se tornarem um ponto tur&iacute;stico da cidade, tamb&eacute;m demonstram o desenvolvimento da economia local.
Veja abaixo as 12 pontes mais longas do mundo, que foram constru&iacute;das para facilitar o deslocamento entre regi&otilde;es&nbsp;mas tamb&eacute;m proporcionam &oacute;timas fotos.
<h2 class="western">12. Ponte do Rei Fahd</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-01-24123124169190.jpg" alt="IMG-01" />
Ligando a Ar&aacute;bia Saudita e o Bahrein, essa ponte foi inaugurada em 1986 e possui 25 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o.
<h2 class="western">11. Ponte Qingdao Haiwan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-02-24123136950191.jpg" alt="IMG-02" />
Essa ponte fica na China e foi inaugurada em 2005. Ela conecta a cidade de Qingdao &agrave; ilha de Huangdao, atrav&eacute;s dos 26 quil&ocirc;metros que cruzam a Ba&iacute;a de Jiaozhou.
<h2 class="western">10. Ponte de Donghai</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-03-24123148153192.jpg" alt="IMG-03" />
Ainda na China, esta ponte tem 32 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e liga as cidades de Shangai e Zhejiang.
<h2 class="western">9. Ponte de Runyang</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-04-24123156919193.jpg" alt="IMG-04" />
O crescimento econ&ocirc;mico chin&ecirc;s n&atilde;o &eacute; algo que s&oacute; existe em sites de not&iacute;cias; a prova disso &eacute; o n&uacute;mero de estruturas localizadas no pa&iacute;s. Inaugurada em 2005, essa ponte corta o rio Yangtze e ainda passa por uma ilha no meio do caminho, totalizando 35 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o.
<h2 class="western">8. Ponte da Ba&iacute;a de Hangzhou</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-05-24123204653194.jpg" alt="IMG-05" />
Mais uma ponte chinesa, e essa possui 35 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. Quando foi inaugurada, em 2005, reduziu o tempo de deslocamento entre Ningbo e Shangai pela metade. Ou seja, a viagem, que levava 4 horas, agora pode ser feita em apenas 2.
<h2 class="western">7. Ponte do P&acirc;ntano Manchac</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-06-24123217169195.jpg" alt="IMG-06" />
Duas pistas separadas, inauguradas em 1979, se estendem por 36 quil&ocirc;metros para cruzar o p&acirc;ntano Manchac. Para as funda&ccedil;&otilde;es dessa ponte, sobre um terreno charcoso, foram necess&aacute;rias estacas, perfuradas at&eacute; uma profundidade de 76 metros.
<h2 class="western">6. Ponte do Lago Pontchartrain</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-07-24123226357196.jpg" alt="IMG-07" />
Essa &eacute; a maior ponte do mundo totalmente sobre a &aacute;gua, com 38 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e localizada nos EUA. Ap&oacute;s a inaugura&ccedil;&atilde;o da Qingdao Haiwan, na China, o Livro dos Recordes criou duas categorias para essas estruturas; a americana tem toda sua extens&atilde;o sobre a &aacute;gua<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>, enquanto a chinesa possui somente um trecho nessa condi&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">5. Ponte Hong Kong&ndash;Zhuhai&ndash;Macau</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-08-24123234169197.jpg" alt="IMG-08" />
Finalizada em 2017 e com inaugura&ccedil;&atilde;o programada para julho de 2018, essa ponte possui 54 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. Ap&oacute;s o in&iacute;cio da passagem de autom&oacute;veis, ela ser&aacute; a maior do mundo sobre o mar.
<h2 class="western">4. Via Expressa Bang Na</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-09-24123240935198.jpg" alt="IMG-09" />
Essa via expressa, localizada na Tail&acirc;ndia, &eacute; um viaduto; seus 54 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o fazem com que ela n&atilde;o possa ficar fora desta lista.
<h2 class="western">3. Ponte de Tianjin</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-10-24123248060199.jpg" alt="IMG-10" />
Com 112 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, essa &eacute; uma ponte ferrovi&aacute;ria e faz parte da linha de alta velocidade Pequim&ndash;Xangai.
<h2 class="western">2. Viaduto Changhua&ndash;Kaohsiung</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-11-24123256075200.jpg" alt="IMG-11" />
Tamb&eacute;m para uso ferrovi&aacute;rio, esse viaduto localizado em Taiwan possui 156 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. Ele foi constru&iacute;do para suportar terremotos, tornando poss&iacute;vel que os trens parem durante um evento e facilitando a repara&ccedil;&atilde;o de estragos.
<h2 class="western">1. Ponte Danyang&ndash;Kunshan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/img-12-24123303591201.jpg" alt="IMG-12" />
Inaugurada em 2010, essa ponte &eacute; a maior do mundo, com 164 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. Ela existe para uso ferrovi&aacute;rio e possui um trecho que passa sobre o lago Yangcheng. Ela tamb&eacute;m faz parte da linha de alta velocidade Pequim&ndash;Xangai.

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Descubra quais são as 12 maiores pontes do mundo

Imagem de  Conheça Galvarino, o guerreiro com mãos de faca no megacurioso

 Ele teve as mãos amputadas, mas voltou para se vingar

A coloniza&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica do Sul por espanh&oacute;is e portugueses n&atilde;o foi o processo mais pac&iacute;fico que o mundo j&aacute; presenciou. Com o objetivo de explorar os recursos naturais dessa nova regi&atilde;o e envi&aacute;-los para a Europa, os desbravadores n&atilde;o tinham muitos escr&uacute;pulos, e a diplomacia ficava para outra ocasi&atilde;o.
Diante dessa pol&iacute;tica, muitos povos foram dizimados, e suas culturas sucumbiram junto. O que sabemos sobre eles hoje vem de escava&ccedil;&otilde;es, ou da resist&ecirc;ncia que se fez presente na &eacute;poca e conseguiu manter pelo menos parte do que um dia eles representaram.
<h2 lang="zxx">Os mapuches</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/28113149590069.jpg" alt="" />
Os mapuches s&atilde;o um povo ind&iacute;gena de uma regi&atilde;o que hoje fica entre o Chile e a Argentina. Durante a coloniza&ccedil;&atilde;o espanhola, eles enfrentaram os invasores e conseguiram resistir &agrave; sua domina&ccedil;&atilde;o. Isso se deu atrav&eacute;s de uma s&eacute;rie de batalhas que ficaram conhecidas como Guerra de Arauco e duraram aproximadamente 300 anos.
Os desbravadores adentraram o nosso continente pelo norte, e, conforme derrotavam os habitantes nativos, come&ccedil;aram a se deslocar para o sul. Em 1536, aproximadamente, eles tiveram o primeiro contato com os mapuches.
<h2 lang="zxx">A lenda de Galvarino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/28113210215070.jpg" alt="" />
Na batalha de Lagunillas, em 1557, os espanh&oacute;is derrotaram facilmente centenas de guerreiros mapuches. Aqueles que n&atilde;o morreram em combate foram capturados, formando um grupo de aproximadamente 150 homens; entre eles, estava Galvarino.
Apesar do alto poder de fogo europeu, conflitos armados sempre podem causar mortes para ambos os lados. Como forma de tentar diminuir a resist&ecirc;ncia nativa, o governador Garc&iacute;a Hurtado de Mendonza ordenou que todos os aprisionados tivessem a m&atilde;o direita e o nariz decepados. Os l&iacute;deres, como nosso c&eacute;lebre ind&iacute;gena, perderiam a outra m&atilde;o tamb&eacute;m.
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Os registros do epis&oacute;dio dizem que Galvarino n&atilde;o demonstrou nenhum sinal de dor enquanto as amputa&ccedil;&otilde;es ocorriam, e, ao final de tudo, ainda pediu ao carrasco que o matasse. A solicita&ccedil;&atilde;o foi negada, e esse talvez tenha sido o maior erro dos invasores.
Como a ideia era enviar uma mensagem, os guerreiros foram liberados e mandados para Caupolic&aacute;n, o general do povo mapuche. Apesar da situa&ccedil;&atilde;o em que eles retornaram, nosso her&oacute;i incentivou seu comandante a continuar a batalha, pois n&atilde;o valeria a pena viver sob o dom&iacute;nio espanhol.
Como recompensa por sua coragem, ele foi colocado como l&iacute;der do pr&oacute;ximo ataque. Embora j&aacute; n&atilde;o possu&iacute;sse as m&atilde;os, ele prendeu duas facas ao que restou dos seus bra&ccedil;os, se adaptando para lutar daquela maneira.
<h2 lang="zxx">A batalha final</h2>
Menos de 1 m&ecirc;s ap&oacute;s a sua captura, Galvarino j&aacute; estava novamente na guerra. Na batalha de Millarapue, aproximadamente 3 mil guerreiros mapuches enfrentaram 1,5 mil espanh&oacute;is; o plano deles consistia em emboscar um acampamento com localiza&ccedil;&atilde;o conhecida.
Apesar da grande vantagem num&eacute;rica, os nativos n&atilde;o atacaram no melhor momento. Al&eacute;m disso, havia patrulhas do inimigo vigiando o lugar; eles conseguiram alertar os companheiros, que contra-atacaram com seus arcos de longo alcance e suas armaduras de ferro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/28113232293072.jpg" alt="" />
Segundo o que escreveu Jer&oacute;nimo de Vivar, Galvarino inflamou as&nbsp;tropas mapuches contra o acampamento com suas l&acirc;minas no lugar das m&atilde;os, gritando palavras de ordem. Por&eacute;m, mesmo com o incentivo do bravo guerreiro, todos os ind&iacute;genas foram capturados ou mortos em batalha, enquanto os espanh&oacute;is perderam apenas alguns cavalos.
Dessa vez, o l&iacute;der nativo foi condenado &agrave; morte pelo governador, mas existem v&aacute;rias vers&otilde;es sobre como isso ocorreu. Segundo alguns registros, ele foi jogado para ser comido vivo por c&atilde;es;&nbsp;outros relatos contam que ele se suicidou para que seu fim n&atilde;o fosse creditado ao comandante invasor.
Apesar das derrotas e do grande n&uacute;mero de perdas, os mapuches sobrevivem at&eacute; hoje na regi&atilde;o, mostrando que os sacrif&iacute;cios feitos pelos seus antepassados resultaram na preserva&ccedil;&atilde;o de sua cultura por muito tempo. <a name="_msocom_1"></a>

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 Conheça Galvarino, o guerreiro com mãos de faca

Imagem de Lobos-marinhos são registrados em relação sexual com pinguins no megacurioso

Ningu&eacute;m imaginaria que as coisas poderiam ficar t&atilde;o quentes na Ant&aacute;rtida, mas cientistas flagraram um lobo-marinho tentando fazer sexo com um pinguim-rei. E, pelo jeito, o ar de l&aacute; incentiva esse tipo de atitude, pois, h&aacute; 100 anos, o pesquisador brit&acirc;nico George Murray registrou alguns pinguins-de-ad&eacute;lia totalmente descontrolados. Conta-se que os animais pareciam enlouquecidos, mas somente entre si<a href="#_msocom_3" name="_msoanchor_3"></a>, chegando ao ponto de praticar necrofilia, coer&ccedil;&atilde;o sexual e abuso de filhotes.
O primeiro relato de uma rela&ccedil;&atilde;o entre as duas esp&eacute;cies <a href="#_msocom_4" name="_msoanchor_4"></a>aconteceu em 2006, na ilha Marion, que est&aacute; localizada entre a &Aacute;frica do Sul e o continente gelado. Na ocasi&atilde;o, os pesquisadores&nbsp;<a href="http://www.bbc.com/earth/story/20141117-why-seals-have-sex-with-penguins?ocid=fbert">especularam</a>&nbsp;que o comportamento podia ser explicado por uma poss&iacute;vel frustra&ccedil;&atilde;o ou falta de experi&ecirc;ncia do lobo-marinho. Tamb&eacute;m se cogitou que a c&oacute;pula era um ato agressivo, motivado por defesa de territ&oacute;rio, ou que, simplesmente, tudo come&ccedil;ou como uma brincadeira que acabou indo longe demais.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/H0evs5MRtD8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O problema foi que, ao retornarem &agrave; ilha, eles observaram o mesmo comportamento em outras tr&ecirc;s ocasi&otilde;es. O acontecimento foi descrito, no peri&oacute;dico&nbsp;<a href="http://link.springer.com/article/10.1007/s00300-014-1618-3">Polar Biology</a>, como coer&ccedil;&atilde;o sexual, atrav&eacute;s do uso de for&ccedil;a, dos pinguins pelos mam&iacute;feros. O g&ecirc;nero das aves n&atilde;o foi identificado, mas todas pareciam estar saud&aacute;veis, o que afasta a hip&oacute;tese de&nbsp;que&nbsp;foram submetidas <a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>por estarem fracas demais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/flagrante-do-ato-24122756823182.jpg" alt="Flagrante do ato" />Flagrante do ato
<h2 class="western">Como aconteceu</h2>
Em todos os casos, a sequ&ecirc;ncia dos fatos foi a mesma. O lobo-marinho perseguiu e capturou o pinguim, montando nele logo em seguida e mantendo as tentativas de c&oacute;pula por 5 minutos. Como eles n&atilde;o foram feitos um para o outro, embora a paix&atilde;o pare&ccedil;a grande, foi registrada a presen&ccedil;a de sangue no local. Isso indicou aos pesquisadores que houve algum tipo de penetra&ccedil;&atilde;o, mas, como os pinguins-rei<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>&nbsp;n&atilde;o acasalam dessa forma, a atitude acabou ferindo-os.
Os mam&iacute;feros s&atilde;o predadores naturais dessas aves, mas, mesmo assim, somente em um dos casos o pobre bicho foi devorado ap&oacute;s o ato. Os motivos desse comportamento permanecem um mist&eacute;rio para os cientistas. A explica&ccedil;&atilde;o mais plaus&iacute;vel &eacute; que os encontros acontecem pelo aumento dos horm&ocirc;nios na &eacute;poca de acasalamento &mdash; ou, talvez, somente o primeiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/24/pinguim-rei-filhote-24122820620184.jpg" alt="Pinguim-rei filhote" />Pinguim-rei filhote
Isso porque os lobos-marinhos s&atilde;o conhecidos pela capacidade de aprender por observa&ccedil;&atilde;o; ent&atilde;o uma das suspeitas &eacute; de que outros animais viram o primeiro caso e agora o est&atilde;o reproduzindo. As observa&ccedil;&otilde;es continuam para tentar, ao menos, explicar os motivos desse caso de amor fora dos padr&otilde;es.

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Lobos-marinhos são registrados em relação sexual com pinguins

Imagem de Saiba o que é a Síndrome do sotaque estrangeiro no megacurioso

Já pensou em acordar falando com sotaque francês?

Voc&ecirc; j&aacute; imaginou acordar um dia com o sotaque de quem nasceu e viveu anos na Fran&ccedil;a? Apesar de rara, existe a possiblidade de qualquer pessoa sofrer da s&iacute;ndrome do sotaque estrangeiro. Ela &eacute; causada por um dano cerebral, geralmente devido a um acidente vascular cerebral ou traumatismo craniano. N&oacute;s mesmos aqui no Mega j&aacute; falamos de casos como esses algumas vezes; voc&ecirc; pode ver mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/36993-australiana-sofre-acidente-de-carro-e-acorda-falando-com-sotaque-frances.htm" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/37955-mulher-britanica-foi-dormir-com-enxaqueca-e-acordou-com-sotaque-chines.htm" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100890-adolescente-norte-americano-desperta-de-coma-fluente-em-espanhol.htm" target="_blank" rel="noopener">aqui tamb&eacute;m</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/1-21112706613149.jpg" alt="1" />
<h2 class="western">Primeiros casos registrados</h2>
A primeira descri&ccedil;&atilde;o da s&iacute;ndrome foi feita pelo neurologista franc&ecirc;s Pierre Marie, quando escreveu sobre um homem que, ap&oacute;s sofrer um derrame, passou a falar com o sotaque de uma regi&atilde;o francesa espec&iacute;fica, bem diferente da sua forma original de se comunicar. 
J&aacute; o primeiro caso documentado completamente ocorreu com uma mulher norueguesa, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela se chamava Astrid e,&nbsp;ap&oacute;s ser atingida por estilha&ccedil;os durante um ataque a&eacute;reo, desenvolveu um sotaque que misturava alem&atilde;o e franc&ecirc;s.
N&atilde;o foi a melhor &eacute;poca para se adquirir um sotaque alem&atilde;o, e ela acabou sofrendo bastante no local onde vivia. As pessoas se recusavam a atend&ecirc;-la nas lojas, e at&eacute; amigos passaram a evitar sua companhia. A suspeita era de que, na verdade, ela tinha se tornado uma espi&atilde; alem&atilde;.
A s&iacute;ndrome pode se manifestar de duas formas. A mais conhecida&nbsp;&mdash; e citada nos exemplos acima &mdash;&nbsp;&eacute; chamada de neurog&ecirc;nica e se d&aacute; quando a pessoa sofre algum tipo de dano no c&eacute;rebro. No entanto, existe tamb&eacute;m a possiblidade de se adquirir o sotaque sem qualquer les&atilde;o, e nesse caso a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; chamada psicog&ecirc;nica. Foi&nbsp;<a href="https://www.hindawi.com/journals/crips/2016/8073572/" target="_blank" rel="noopener">registrado</a>&nbsp;um caso em 2016, no qual&nbsp;a s&iacute;ndrome foi associada a desordens ps&iacute;quicas. Por ter sua identifica&ccedil;&atilde;o feita recentemente, os cientistas sabem muito menos sobre essa vers&atilde;o.
<h2 class="western">A explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
De uma maneira t&eacute;cnica, o sotaque se caracteriza pela pron&uacute;ncia de determinada l&iacute;ngua, mas com alguns sons de outro idioma. Na s&iacute;ndrome o que ocorre &eacute; uma dificuldade na movimenta&ccedil;&atilde;o dos m&uacute;sculos necess&aacute;rios para a pron&uacute;ncia das palavras, o que acaba aparentando outro sotaque. Por isso, quando a pessoa passa pela situa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o adquire um sotaque espec&iacute;fico.
O ato de falar &eacute; algo bem complexo e envolve a movimenta&ccedil;&atilde;o fina de diversos m&uacute;sculos. Qualquer altera&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima nesse delicado sistema causa altera&ccedil;&otilde;es no sotaque, assim como quando uma pessoa bebe demais e come&ccedil;a a falar de forma mais arrastada, pois nesse caso o &aacute;lcool est&aacute; afetando o seu controle muscular.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/2-21112724535150.jpg" alt="2" />
Dependendo da causa, &eacute; poss&iacute;vel tratar a s&iacute;ndrome. Um caso&nbsp;<a href="http://www.bbc.com/future/story/20150513-the-weird-effects-of-foreign-accent-syndrome" target="_blank" rel="noopener">registrado</a>&nbsp;foi o de um italiano que possu&iacute;a um tumor no c&eacute;rebro e come&ccedil;ou a falar com sotaque ingl&ecirc;s. Logo ap&oacute;s a cirurgia, que retirou o tumor, ele voltou ao normal. Em outros casos, a pessoa perdeu o sotaque adquirido ap&oacute;s alguns meses; em outros piores, teve que se adaptar e viver para sempre com os novos trejeitos.

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Saiba o que é a síndrome do sotaque estrangeiro

Imagem de Conheça a história do núcleo demoníaco que matou dois cientistas no megacurioso

Essa pesquisa redefiniu o que é brincar com o perigo

Recentemente, o mundo ficou em alerta devido &agrave;s amea&ccedil;as do ditador norte-coreano Kim Jong-Un de lan&ccedil;ar uma bomba at&ocirc;mica sobre os EUA. Mas h&aacute; aproximadamente 73 anos, eram os EUA que lan&ccedil;avam duas bombas at&ocirc;micas sobre o Jap&atilde;o, deixando o mundo com muito receio de que o ato tivesse sido o estopim de uma guerra nuclear.
A tecnologia se tornou vi&aacute;vel militarmente, mas n&atilde;o por isso era segura. Al&eacute;m do pr&oacute;prio poder de destrui&ccedil;&atilde;o dos artefatos, alguns casos de acidentes foram registrados durante pesquisas. N&atilde;o se sabe ao certo o n&uacute;mero total, pois o assunto exigia sigilo, mas eles geralmente eram mortais para as pessoas pr&oacute;ximas.
<h2 class="western">Fim da guerra</h2>
O lan&ccedil;amento das bombas, por sorte de toda a humanidade, teve o efeito desejado, e o Jap&atilde;o se rendeu. Ainda assim, existia um terceiro n&uacute;cleo de plut&ocirc;nio preparado para outro ataque. Ele estava sob a responsabilidade de cientistas, no Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, e ficaria conhecido como N&uacute;cleo Demon&iacute;aco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/parte-de-um-dos-experimentos-22115628576127.jpg" alt="Parte de um dos experimentos" />Parte de um dos experimentos
Durante uma explos&atilde;o nuclear, o n&uacute;cleo radioativo &eacute; ativado para que se inicie uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia, e a partir desse momento a velocidade da rea&ccedil;&atilde;o aumenta de forma incontrol&aacute;vel. Essa segunda fase &eacute; chamada supercr&iacute;tica e conhecida dos cientistas, mas eles queriam saber quais eram os limites do n&uacute;cleo para que entrasse nesse modo.
Uma das formas de se testar esse limite &eacute; jogando novamente os n&ecirc;utrons liberados pelo n&uacute;cleo nele, para que se desestabilize ainda mais. Um grupo, chamado &ldquo;Grupo de Montagem Cr&iacute;tica&rdquo;, desenvolveu uma s&eacute;rie de experimentos em que envolviam o n&uacute;cleo com materiais que refletiam os n&ecirc;utrons liberados, acompanhando a evolu&ccedil;&atilde;o da atividade.
N&atilde;o &eacute; preciso nem dizer que estudar rea&ccedil;&otilde;es at&ocirc;micas levadas ao limite &eacute; uma atividade bem perigosa. Tanto que, 12 dias ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da segunda bomba, antes mesmo de o Jap&atilde;o assinar os termos de rendi&ccedil;&atilde;o, ocorreu o primeiro acidente durante os testes.
O f&iacute;sico Harry Daghlian estava sozinho no laborat&oacute;rio, construindo um escudo de carboneto de tungst&ecirc;nio ao redor do n&uacute;cleo. Durante o processo, os n&ecirc;utrons estavam sendo refletidos, at&eacute; o f&iacute;sico posicionar um peda&ccedil;o do escudo que deixou o n&uacute;cleo muito enclausurado. Isso ativou a fase supercr&iacute;tica, e ele foi exposto a uma dose letal de radia&ccedil;&atilde;o, morrendo 25 dias depois.
<h2 class="western">Retomada das pesquisas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/louis-slotin-22115659529128.jpg" alt="Louis Slotin" />Louis Slotin com uma das primeiras bombas dos EUA
O acidente n&atilde;o fez com que o projeto fosse cancelado, tanto que 9 meses depois se iniciaram novos testes. Na ocasi&atilde;o, foi desenvolvido um mecanismo que levava o n&uacute;cleo quase ao limite baixando uma c&uacute;pula de ber&iacute;lio sobre ele. 
Louis Slotin, f&iacute;sico canadense, j&aacute; tinha se acostumado a operar o novo modelo de experimento. Com uma das m&atilde;os ele segurava a c&uacute;pula, enquanto a outra segurava uma chave de fenda que regulava a abertura. Apesar do m&eacute;todo extremamente rudimentar, isso limitava a reflex&atilde;o dos n&ecirc;utrons e mantinha a estabilidade do n&uacute;cleo controlada.
No &uacute;ltimo experimento executado, sua m&atilde;o escorregou, e a c&uacute;pula fechou totalmente, fazendo com que o n&uacute;cleo entrasse novamente em estado supercr&iacute;tico. Outros sete cientistas estavam presentes na sala, mas s&oacute; Louis morreu, nove dias depois.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/louis-slotin-22115713279129.jpg" alt="Louis Slotin" />Louis Slotin e o estudo que o levou &agrave; morte
Em ambos os casos, quando o n&uacute;cleo passou de seu limite e iniciou o processo de emiss&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o, uma luz azul tomou conta do ambiente. Isso era o resultado do choque de part&iacute;culas altamente energizadas com as mol&eacute;culas de ar, que liberavam sua energia como fachos de luz.
Ap&oacute;s o incidente, a pesquisa foi interrompida e o n&uacute;cleo, provavelmente detonado em uma explos&atilde;o de teste que aconteceu 5 semanas ap&oacute;s o evento.

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Conheça a história do núcleo demoníaco que matou dois cientistas

Imagem de Você sabe quantos animais de cada espécie Moisés levou na Arca? no megacurioso

A resposta talvez mostre como podemos ser facilmente enganados

Se voc&ecirc; disse que Mois&eacute;s levou dois animais de cada esp&eacute;cie, est&aacute; parcialmente certo, porque na verdade quem fez isso foi No&eacute;. Esse &eacute; o exemplo mais cl&aacute;ssico de como somos ruins em perceber pequenos erros no cotidiano. Quer testar mais perguntas?
<h3 class="western uk-text-center">Quais foram as primeiras palavras de Louis Armstrong assim que pisou na Lua?</h3>
<h3 class="western uk-text-center">Quem encontrou o sapatinho de cristal deixado pela Branca de Neve?</h3>
<h3 class="western uk-text-center">De que pa&iacute;s Margaret Thatcher foi presidente?</h3>
Se suas repostas foram: &ldquo;um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade&rdquo;, o pr&iacute;ncipe e Inglaterra, parcialmente certo novamente.
Quem deu o primeiro passo na Lua foi Neil Armstrong, e n&atilde;o Louis Armstrong, que poderia ter tocado seu trompete, caso chegasse l&aacute;. O pr&iacute;ncipe realmente pegou o sapatinho de cristal, mas a princesa esquecida foi a Cinderela. E por &uacute;ltimo, Margaret Thatcher possuiu um cargo de lideran&ccedil;a na Inglaterra, mas como Primeira-Ministra.
N&atilde;o se sinta mal caso tenha se confundido novamente, isso &eacute; mais comum do que parece.&nbsp;<a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022537181901651?via%3Dihub#!" target="_blank" rel="noopener">Pesquisas</a>&nbsp;sobre o assunto mostram que na grande maioria das vezes as pessoas sabem as respostas; o problema est&aacute; em como nosso c&eacute;rebro processa essas informa&ccedil;&otilde;es.
<h2 class="western">A Ilus&atilde;o de Mois&eacute;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/1-22115308762120.jpg" alt="1" />
Esse efeito &eacute; chamado de Ilus&atilde;o de Mois&eacute;s, por motivos &oacute;bvios. Em um&nbsp;<a href="http://journals.sagepub.com/doi/10.1111/1467-9280.00273" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;feito na UCLA, pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que existem dois modos de enganar pessoas dessa forma. Primeiro, se os nomes trocados possu&iacute;rem uma grafia ou um contexto semelhante (ambos aparecem na B&iacute;blia), ou se o som da pron&uacute;ncia das palavras for parecido (Mois&eacute;s e No&eacute; possuem &ecirc;nfase na &uacute;ltima s&iacute;laba).
As pesquisas nessa &aacute;rea n&atilde;o servem somente para que os cientistas possam rir durante a pausa para o caf&eacute;; na verdade, situa&ccedil;&otilde;es desse tipo podem fazer com que nosso conhecimento sobre o mundo pare&ccedil;a (mesmo que temporariamente) incorreto. Um exemplo bom disso &eacute; um&nbsp;<a href="http://psycnet.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2Fa0028649" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;conduzido por uma psic&oacute;loga da Universidade Vanderbilt, que pediu para que pessoas lessem hist&oacute;rias de fic&ccedil;&atilde;o em que existiam frases como &ldquo;remando ao longo do maior oceano, o Atl&acirc;ntico&rdquo;. Mesmo sabendo que o maior oceano do mundo &eacute; o Pac&iacute;fico, fato confirmado em testes anteriores, grande parte das pessoas respondeu que o maior &eacute; o Atl&acirc;ntico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/22/nao-e-natural-para-nos-assimil-22115328403121.jpg" alt="N&atilde;o &eacute; natural para n&oacute;s assimil" />N&atilde;o &eacute; natural para n&oacute;s assimilar todo tipo de informa&ccedil;&atilde;o de forma cr&iacute;tica
E mesmo com mais&nbsp;<a href="https://link.springer.com/article/10.3758%2FPBR.15.1.180" target="_blank" rel="noopener">tempo</a>&nbsp;para a leitura das perguntas ou&nbsp;<a href="https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/09658211.2010.543908" target="_blank" rel="noopener">destacando em vermelho</a>&nbsp;a palavra que n&atilde;o est&aacute; correta, essas constru&ccedil;&otilde;es s&oacute; fizeram com que as pessoas aumentassem o n&uacute;mero de respostas incorretas.
<h2 class="western">Como se precaver?</h2>
Considerando o n&uacute;mero de informa&ccedil;&otilde;es falsas que circulam pela internet, encontrar uma maneira de n&atilde;o cair em pegadinhas como essas &eacute; essencial. Um&nbsp;<a href="https://link.springer.com/article/10.3758%2Fs13421-013-0339-0" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;semelhante foi feito, mas alertando que algo na frase estava errado e que o problema deveria ser encontrado. Nesse caso, a taxa de acerto na resposta foi muito maior do que quem s&oacute; leu a pergunta, sem indica&ccedil;&atilde;o de que existia algo de estranho. A dica ent&atilde;o, para que voc&ecirc; n&atilde;o seja enganado por not&iacute;cias falsas, &eacute; sempre ler questionando o que est&aacute; escrito.
Parece algo &oacute;bvio, mas na correria cotidiana &eacute; muito comum ler uma not&iacute;cia rapidamente, enquanto espera o &ocirc;nibus ou o t&aacute;xi chegar. Esse tempo, que a princ&iacute;pio estava perdido, se tornou &uacute;til, mas na pressa &eacute; bem f&aacute;cil ler o conte&uacute;do de modo superficial, absorvendo informa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o necessariamente reais. Ent&atilde;o, muito cuidado com como e o que voc&ecirc; l&ecirc;.&nbsp;

Allan França