Imagem de Saiba porquê exercícios diminuem seu apetite no megacurioso

Pelo menos por algum tempo, mas já é alguma coisa

A primeira atitude de quem deseja perder peso geralmente &eacute; a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios. Todo aquele esfor&ccedil;o e suor envolvidos fazem com que seu corpo vire uma m&aacute;quina de queimar calorias, correto? Provavelmente sim, mas talvez outros aspectos tamb&eacute;m influenciem na rela&ccedil;&atilde;o entre exerc&iacute;cios e emagrecimento.
Uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada e bons h&aacute;bitos de sono certamente colaboram, mas agora cientistas da Albert Einstein College of Medicine, de Nova York, encontraram outro fator que pode ajudar a manter a boca fechada. Eles estudaram a rela&ccedil;&atilde;o entre o aumento de temperatura do corpo e a diminui&ccedil;&atilde;o do apetite, e acredite: o resultado vai fazer voc&ecirc; querer suar mais um pouco na academia.
<h2 class="western">Sentir calor &eacute; o segredo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/10/1-10154631830240.gif" alt="1" />
Na tentativa de explicar a rela&ccedil;&atilde;o entre exerc&iacute;cios e diminui&ccedil;&atilde;o de apetite, o pesquisador Ph.D. Young-Hwan Jo e mais cinco coautores publicaram na revista PLOS Biology um estudo sobre o assunto. A equipe partiu do princ&iacute;pio de que exercic&iacute;os f&iacute;sicos suprimem o apetite, e o objetivo foi encontrar o motivo disso.
Exerc&iacute;cios que envolvem um m&iacute;nimo de intensidade fazem com que o suor comece a escorrer. Essa rea&ccedil;&atilde;o acontece pelo aumento da temperatura corporal, e foi com base nessa premissa que os cientistas iniciaram os estudos. Eles monitoraram a temperatura do hipot&aacute;lamo de ratos, enquanto eles se exercitavam.&nbsp;
<h2 class="western">Hipot&aacute;lamo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/10/o-hipotalamo-10154654719241.gif" alt="O hipot&aacute;lamo" />O hipot&aacute;lamo est&aacute; em vermelho no centro
A op&ccedil;&atilde;o de analisar essa pequena regi&atilde;o do sistema nervoso humano n&atilde;o foi um mero acaso. Localizado praticamente no centro do cr&acirc;nio, ele &eacute; respons&aacute;vel por fun&ccedil;&otilde;es de extrema import&acirc;ncia no nosso corpo, pois tem liga&ccedil;&atilde;o direta com os sistemas nervoso e end&oacute;crino, sendo respons&aacute;vel pela secre&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios de grande import&acirc;ncia. Al&eacute;m disso, controla tamb&eacute;m a sede, os ciclos circadianos e os pontos mais importante para a pesquisa: a fome e a temperatura corporal.
Ap&oacute;s os testes, os pesquisadores perceberam que o aumento da temperatura corporal ativa algo como um interruptor no c&eacute;rebro, reduzindo o apetite. Falando em n&uacute;meros, ao chegar a uma temperatura de 39 &deg;C, contra a m&eacute;dia de 37,5 &deg;C em repouso, os ratos j&aacute; sentiam uma redu&ccedil;&atilde;o significativa de apetite. Pequena diferen&ccedil;a de temperatura, mas significativa, assim como para n&oacute;s.
Como forma de comprovar os resultados, os pesquisadores estimularam os receptores de temperatura TRPV1 artificialmente, eliminando as d&uacute;vidas sobre outras vari&aacute;veis estarem diminuindo o apetite dos ratos. Nesse caso, obtiveram as mesmas rea&ccedil;&otilde;es, ent&atilde;o a conclus&atilde;o foi de que n&atilde;o foi exatamente o exerc&iacute;cio que diminuiu o apetite, mas o calor gerado por ele.
Agora, quando voc&ecirc; estiver correndo ou caminhando na esteira, saiba que &eacute; necess&aacute;rio suar pelo menos um pouco para que sua fome seja neutralizada, pelo menos at&eacute; seu corpo esfriar.

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Saiba por que exercícios diminuem seu apetite

Imagem de Cetamina promete novidades no tratamento da depressão no megacurioso

Alguns cientistas chamaram o futuro medicamento de “maior descoberta dos últimos 50 anos”

A depress&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a que est&aacute; cada vez mais em evid&ecirc;ncia. Nosso estilo de vida, h&aacute;bitos alimentares e press&otilde;es das mais diversas, al&eacute;m das quest&otilde;es biol&oacute;gicas, fazem com que essa doen&ccedil;a se manifeste, atingindo pessoas dos mais variados perfis. Apesar disso, os m&eacute;todos de tratamento s&atilde;o os mesmos h&aacute; 40 anos.
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Os medicamentos utilizados atualmente, em geral, levam em torno de 5 semanas para come&ccedil;arem a fazer efeito, e uma&nbsp;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMH0087089/" target="_blank" rel="noopener">pesquisa</a>&nbsp;mostra que podem n&atilde;o funcionar como deveriam em at&eacute; 80% dos pacientes. Considerando a relev&acirc;ncia que o assunto tem atingido nos &uacute;ltimos tempos, seja pelo aumento dos diagn&oacute;sticos ou pela conscientiza&ccedil;&atilde;o de que &eacute; uma doen&ccedil;a perigosa e que precisa ser tratada, novas formas de encarar o problema s&atilde;o necess&aacute;rias. Agora, parece que um novo rem&eacute;dio, baseado no anest&eacute;sico cetamina, traz novas perspectivas para quem sofre desse mal.
<h2 class="western">Funcionamento da nova droga</h2>
Grande parte dos rem&eacute;dios para depress&atilde;o dispon&iacute;veis no mercado funcionam atrav&eacute;s da manipula&ccedil;&atilde;o de receptores de serotonina, mensageiro qu&iacute;mico que desempenha um papel fundamental na regula&ccedil;&atilde;o do humor. J&aacute; a medica&ccedil;&atilde;o &agrave; base de cetamina trabalha de uma forma diferente, se aproveitando de um mecanismo que altera receptores de NMDA.
Assim como a serotonina, o NMDA possui importantes fun&ccedil;&otilde;es na regula&ccedil;&atilde;o do humor, mas tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por manter as sinapses do c&eacute;rebro flex&iacute;veis e resilientes. Essa delicada estrutura &eacute; respons&aacute;vel pelos nossos pensamentos, e a depress&atilde;o parece fazer com que elas encolham &mdash; e, em alguns casos, at&eacute; morram. Os tratamentos dispon&iacute;veis atualmente, segundo cientistas, auxiliam na reconstru&ccedil;&atilde;o dessas liga&ccedil;&otilde;es de maneira indireta e, por isso, levam um tempo consider&aacute;vel para alcan&ccedil;ar o efeito desejado.
A cetamina, ao contr&aacute;rio dos medicamentos antigos, tem sua a&ccedil;&atilde;o diretamente nessas sinapses, reconectando os receptores NMDA de forma eficiente e inibindo os sintomas de depress&atilde;o em quest&atilde;o de horas. Um estudo feito em 2012 sobre o assunto analisou a atua&ccedil;&atilde;o do novo medicamento, constatando que ele possui grande habilidade em reduzir efeitos da depress&atilde;o em pacientes que j&aacute; n&atilde;o respondiam mais &agrave; medica&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel. A empolga&ccedil;&atilde;o com a cetamina foi tanta que os autores do&nbsp;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4424898/" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;a chamaram de &ldquo;maior descoberta dos &uacute;ltimos 50 anos&rdquo;.
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Assim como qualquer rem&eacute;dio, ela possui v&aacute;rios efeitos colaterais, mas o que mais preocupa os pesquisadores s&atilde;o os relatos de experi&ecirc;ncias dissociativas, a sensa&ccedil;&atilde;o conhecida como &ldquo;sair do corpo&rdquo;. Especialistas temem que essas rea&ccedil;&otilde;es acabem gerando resist&ecirc;ncia ao uso do medicamento, por se tratar de uma sensa&ccedil;&atilde;o negativa para algumas pessoas; por outro lado, isso pode ser estimulante para outras, criando v&iacute;cio no uso do produto.
<h2 class="western">Efeitos em longo prazo</h2>
Existem tr&ecirc;s empresas com pesquisas em andamento. A VistaGen est&aacute; trabalhando em uma droga com funcionamento semelhante ao da cetamina. Allergan est&aacute; na fase final de testes, utilizando um componente que age nos mesmos receptores que a cetamina; e a Johnson&amp;Johnson, que utiliza o composto chamado esketamina, desenvolveu um spray nasal para aplica&ccedil;&atilde;o do medicamento. Essa &uacute;ltima j&aacute; efetuou testes mais consistentes, comprovando a efic&aacute;cia da droga em utiliza&ccedil;&otilde;es pontuais.
Qualquer medicamento, antes de ser colocado no mercado, passa por uma infinidade de testes certificando que ele &eacute; seguro, mesmo com o uso cont&iacute;nuo. A Johnson&amp;Johnson, empresa que parece estar com as an&aacute;lises mais avan&ccedil;adas, planeja protocolar ainda neste ano um pedido de aprova&ccedil;&atilde;o do produto na entidade respons&aacute;vel nos EUA.
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Esperamos que esses novos medicamentos sejam desenvolvidos o mais breve poss&iacute;vel, para que as pessoas que sofrem dessa doen&ccedil;a possam ter uma melhor qualidade de vida.

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Cetamina promete novidades no tratamento da depressão

Imagem de Já sentiu dor na lateral da barriga durante o exercício?  no megacurioso

Ela é bem desagradável, então saiba como tentar evitá-la

Se voc&ecirc; um dia tentou fazer um exerc&iacute;cio mais intenso, j&aacute; deve ter sentido essa dor. Ela surge repentinamente, na lateral da sua barriga, e as pontadas fazem com que algo j&aacute; complicado se torne quase imposs&iacute;vel. N&atilde;o se sinta mal e jogue a culpa no sedentarismo, pois at&eacute; atletas de elite sofrem com ela.
Algumas t&eacute;cnicas para tentar evit&aacute;-la s&atilde;o comuns, como inspirar pelo nariz e expirar pela boca, ou n&atilde;o comer nada algumas horas antes do exerc&iacute;cio. Mas, infelizmente, nem sempre as t&aacute;ticas funcionam.
<h2 class="western">ETAP</h2>
O nome cient&iacute;fico da inc&ocirc;moda sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; dor abdominal transit&oacute;ria relacionada ao exerc&iacute;cio, ou ETAP(Exercise-Related Transient Abdominal Pain), e ela &eacute; sentida por aproximadamente 75% das pessoas que praticam corrida de rua, independente do n&iacute;vel. Infelizmente, a medicina n&atilde;o possui recomenda&ccedil;&otilde;es sobre como evitar o problema, pois n&atilde;o sabe realmente qual &eacute; a causa.
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Isso acontece porque existem poucos&nbsp;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4281377/" target="_blank" rel="noopener">estudos</a>&nbsp;sobre o assunto, mas o que est&aacute; dispon&iacute;vel mostra algumas caracter&iacute;sticas interessantes. As ocorr&ecirc;ncias s&atilde;o maiores em jovens, e quanto mais velho o praticante da atividade f&iacute;sica, menor &eacute; a incid&ecirc;ncia. 
Quanto mais o tronco se movimenta, maiores s&atilde;o as chances de sentir a dor, por isso s&atilde;o mais frequentes os casos em praticantes de corrida ou nata&ccedil;&atilde;o. Apesar de a ETAP aparecer independente do condicionamento f&iacute;sico, atletas possuem uma menor incid&ecirc;ncia relativa, mas quando a dor ocorre, a intensidade &eacute; a mesma da que sente um atleta de fim de semana.
Em outro&nbsp;<a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2796944/" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>, quando atletas foram questionados sobre a dor, metade apontou como motivo o consumo de bebidas ou alimentos, e um dos estudos existentes comprova isso. Durante os testes, foram fornecidos v&aacute;rios tipos de bebidas, e as que continham alta concentra&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car causaram mais dores; j&aacute; &iacute;ndice de massa corporal, tipo de corpo e g&ecirc;nero n&atilde;o tiveram liga&ccedil;&atilde;o comprovada com o surgimento da sensa&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">Teorias</h2>
Algumas teorias tentam explicar o problema, mas acabam caindo sempre na exce&ccedil;&atilde;o. Uma delas diz que a dor &eacute; causada por falta de sangue para o diafragma e, em consequ&ecirc;ncia, menos oxig&ecirc;nio, mas o problema &eacute; que existem muitos relatos de dor durante atividades que possuem exig&ecirc;ncia f&iacute;sica, mas n&atilde;o elevam o ritmo card&iacute;aco, como cavalgadas. Outras teorias incluem problemas de postura, excesso de press&atilde;o sobre os &oacute;rg&atilde;os e o revestimento que os segura no lugar.
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<h2 class="western">Falta interesse?</h2>
A falta de estudos sobre o assunto tem um bom motivo. O quiroprata do esporte Brad Muir diz que o grande empecilho em se elaborar uma pesquisa &eacute; que existem muitos componentes influenciando o problema. Ele explica que quatro pessoas podem apresentar a dor do lado direito, mas logo depois outras tr&ecirc;s a sentem no lado esquerdo. Al&eacute;m disso, mesmo seguindo recomenda&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, ela aparece de forma inesperada.
A dica de Munir &eacute; conhecer o pr&oacute;prio corpo. Siga as recomenda&ccedil;&otilde;es, mas sempre lembre o que voc&ecirc; fez antes de sentir o inc&ocirc;modo; a partir disso, tente modificar algo que possa ter causado a dor.&nbsp;Ele lembra tamb&eacute;m que a dor deve parar logo que o exerc&iacute;cio &eacute; interrompido;&nbsp;se ela continuar, &eacute; preciso procurar atendimento m&eacute;dico para investigar outros problemas que possam estar causando o inc&ocirc;modo.

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Você já sentiu dor na lateral da barriga durante o exercício? 

Imagem de Os aliens estariam nos observando como num zoológico? no megacurioso

A teoria diz que eles só nos observam, mas sem colocar a mão dentro da jaula

Cruzar com um alien&iacute;gena na rua seria algo totalmente inesperado, e possivelmente voc&ecirc; procuraria a c&acirc;mera da pegadinha, j&aacute; pensando no quanto te pagariam para que as imagens pudessem ser exibidas no programa de domingo. Apesar de bem remota, essa possibilidade existe, s&oacute; n&atilde;o sabemos como e se presenciaremos tal evento. Isso se o nosso planeta n&atilde;o for destru&iacute;do antes, e por n&oacute;s mesmos.
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H&aacute; v&aacute;rias teorias sobre vida inteligente em outros planetas. Considerando todas que s&atilde;o poss&iacute;veis, dentro do contexto da exist&ecirc;ncia de alien&iacute;genas, algumas s&atilde;o mais plaus&iacute;veis do que outras. E uma delas levanta a quest&atilde;o: voc&ecirc; j&aacute; se imaginou vivendo num zool&oacute;gico?
<h2 class="western">Primeiramente, eles existem?</h2>
Enrico Fermi foi um importante f&iacute;sico, ganhador de um pr&ecirc;mio Nobel por suas descobertas sobre radia&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m possu&iacute;a interesse em quest&otilde;es um pouco mais distantes do que os elementos com que trabalhava. Certo dia, Fermi estava com colegas em um caf&eacute;, quando questionou uma tirinha que viu no jornal. Nela, dois extraterrestres roubavam latas de lixo da cidade, e isso fez com que ele pensasse na exist&ecirc;ncia de ladr&otilde;es como esses.
Ele n&atilde;o estava errado em se sentir intrigado com isso, pois em um Universo t&atilde;o grande, seria poss&iacute;vel a vida ter se desenvolvido somente em um planeta? Estimativas podem ser feitas facilmente, ainda mais se voc&ecirc; assumir condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o necessariamente coerentes. Contudo, se considerarmos a quantidade de estrelas s&oacute; na Via L&aacute;ctea, j&aacute; podemos ter uma ideia da poss&iacute;vel &ldquo;sorte&rdquo; que tivemos.
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Os n&uacute;meros s&atilde;o astron&ocirc;micos, literalmente, quando se fala em quantidade de estrelas no Universo. De acordo com estimativas n&atilde;o t&atilde;o irreais, levantadas pelo&nbsp;<a href="https://waitbutwhy.com/2014/05/fermi-paradox.html" target="_blank" rel="noopener">paradoxo</a>, existem 100 planetas como a Terra para cada gr&atilde;o de areia no mundo. Obviamente, a dist&acirc;ncia daqui para todos esses lugares &eacute; muito grande, e ainda n&atilde;o conseguimos descobrir uma maneira de viajar t&atilde;o longe em um tempo razo&aacute;vel.
Por isso, pense duas vezes antes de sentir pregui&ccedil;a em caminhar at&eacute; a padaria, pois no Universo as dist&acirc;ncias s&atilde;o um grande empecilho. Segundo as estimativas de Fermi, uma civiliza&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena, com um programa espacial coerente, poderia &ldquo;colonizar&rdquo; toda a nossa gal&aacute;xia em 10 milh&otilde;es de anos. Parece muito tempo, e realmente &eacute;, mas levando em conta que a Via L&aacute;ctea existe h&aacute; 10 bilh&otilde;es de anos, &eacute; poss&iacute;vel que uma civiliza&ccedil;&atilde;o assim exista.
<h2 class="western">A teoria do zool&oacute;gico</h2>
Assim, como no Paradoxo de Fermi fica evidente que as possibilidades de exist&ecirc;ncia alien&iacute;gena s&atilde;o razo&aacute;veis, muitas teorias tentam explicar o motivo de eles ainda n&atilde;o terem aparecido. E a Teoria do Zool&oacute;gico apresenta motivos para isso, de uma forma bem peculiar. Segundo ela, os extraterrestres j&aacute; sabem da nossa exist&ecirc;ncia e nos conhecem muito bem, s&oacute; optaram por n&atilde;o entrar em contato, estudando nosso comportamento de longe.
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O astr&ocirc;nomo do MIT John A. Ball prop&ocirc;s essa teoria em 1973. O nome dela vem da compara&ccedil;&atilde;o de que, para eles, somos animais vivendo em uma jaula no zool&oacute;gico, ent&atilde;o &eacute; melhor nem colocar a m&atilde;o entre as grades para tocar. Pode ser perigoso. Segundo ele, os extraterrestres possuem uma tecnologia muito mais avan&ccedil;ada que a nossa e optaram por n&atilde;o interferir em nossa sociedade primitiva.
Dentro da Teoria do Zool&oacute;gico, Ball considerou duas possibilidades. Em uma, os alien&iacute;genas nos acharam at&eacute; interessantes e monitoram nossas atividades casualmente; j&aacute; em outra, eles realmente se interessaram por n&oacute;s, mantendo um monitoramento constante. Em uma possibilidade mais triste para n&oacute;s, eles sabem da nossa exist&ecirc;ncia, mas n&atilde;o d&atilde;o a m&iacute;nima, pois n&atilde;o oferecemos amea&ccedil;a alguma. Segundo ele, essa &eacute; uma explica&ccedil;&atilde;o menos popular, visto que gostamos de pensar que a civiliza&ccedil;&atilde;o humana &eacute; a melhor de todas.
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Entre as respostas mais populares para o paradoxo, est&atilde;o a de que a tecnologia alien&iacute;gena ainda &eacute; muito primitiva para deslocamentos t&atilde;o grandes, ou eles j&aacute; evolu&iacute;ram e entraram em decl&iacute;nio, nem sequer tendo tempo de chegar at&eacute; a Terra. Independente disso, continuamos olhando para o c&eacute;u esperando algum tipo de comunica&ccedil;&atilde;o. Enquanto n&atilde;o a encontramos, podemos nos considerar o suprassumo do Universo. Isso at&eacute; algu&eacute;m aparecer e nos mostrar a realidade, claro.

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Os aliens estariam nos observando como num zoológico?

Imagem de Conheça alguns animais que vivem no deserto do Saara no megacurioso

Sim, existem outros animais além de camelos ou dromedários

1. Adax
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/adax-09173912539431.jpg" alt="Adax" />
O Adax &eacute; parente dos nossos bois, mas com v&aacute;rias adapta&ccedil;&otilde;es para a vida no deserto. Ele possui patas grandes e largas, tornando mais f&aacute;cil a caminhada pela areia. Ao mesmo tempo que essa &eacute; uma vantagem para se viver no deserto, faz com que se locomova lentamente, sendo alvo f&aacute;cil para seus predadores (principalmente seres humanos). Essa situa&ccedil;&atilde;o o levou a um perigo cr&iacute;tico de extin&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">2. Dromed&aacute;rios</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/dromedarios-09173919663432.jpg" alt="Dromed&aacute;rios" />
Os dromed&aacute;rios possuem uma corcova, enquanto os camelos possuem duas, mas ambos est&atilde;o presentes no deserto do Saara. Ao contr&aacute;rio do que muitos pensam, as corcovas n&atilde;o armazenam &aacute;gua; na verdade, s&atilde;o grandes dep&oacute;sitos de gordura para as &eacute;pocas mais dif&iacute;ceis. Mesmo sem um reservat&oacute;rio espec&iacute;fico, esses animais conseguem ingerir at&eacute; 10 litros de &aacute;gua de uma s&oacute; vez, assimilando todo esse l&iacute;quido na pr&oacute;pria corrente sangu&iacute;nea, que chega a aumentar 2,5 vezes seu volume para esse fim.
<h2 class="western">3. Gazela-dorcas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/gazela-dorcas-09173928021433.jpg" alt="Gazela-dorcas" />
Essa gazela &eacute; a esp&eacute;cie mais comum presente no Saara, medindo 65 cent&iacute;metros de altura e pesando apenas 23 quilos. Seu porte garante bastante agilidade, permitindo que realizem um movimento de fuga conhecido como &ldquo;stotting&rdquo;, que consiste em dar um pulo r&aacute;pido quando predadores se aproximam. Com isso, a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; desmotiv&aacute;-los, mostrando como s&atilde;o r&aacute;pidas e possuem velocidade para escapar. Obviamente, quando a t&aacute;tica n&atilde;o funciona, elas s&atilde;o &oacute;timas corredoras tamb&eacute;m.
<h2 class="western">4. Escaravelho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/escaravelho-09173937488434.jpg" alt="Escaravelho" />
Os escaravelhos s&atilde;o peculiares, pois t&ecirc;m uma rela&ccedil;&atilde;o bem &iacute;ntima com excrementos (coc&ocirc;, fezes ou como voc&ecirc; preferir chamar). Eles podem fazer bolinhas de coc&ocirc; (com o que foi liberado por outros animais) e sair rolando-as pela areia, cavar buracos para elas ou simplesmente viver&nbsp;no meio de excrementos, tudo isso como parte de um processo de alimenta&ccedil;&atilde;o. A rela&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o grande que at&eacute; os ovos s&atilde;o colocados em bolas de coc&ocirc;. Para eles isso tem funcionado h&aacute; muito tempo, ent&atilde;o &eacute; melhor n&atilde;o questionar os m&eacute;todos.
<h2 class="western">5. V&iacute;bora-chifruda (Cerastes cerastes)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/vibora-chifruda-09173945768435.jpg" alt="V&iacute;bora chifruda" />
Essa cobra n&atilde;o se incomoda em ser chamada de chifruda, inclusive o ornamento &eacute; bem assustador. Elas alcan&ccedil;am at&eacute; 50 cent&iacute;metros de comprimento e passam o dia enterradas na areia para diminuir o calor, saindo para ca&ccedil;ar &agrave; noite. Seu veneno &eacute; bem poderoso, causando necrose e destruindo os gl&oacute;bulos vermelhos do sangue. N&atilde;o se sabe o motivo da exist&ecirc;ncia de chifres, mas bi&oacute;logos acreditam que eles podem servir como camuflagem, prote&ccedil;&atilde;o contra a areia ou navega&ccedil;&atilde;o pelo deserto.
<h2 class="western">6. Lagarto-monitor</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/lagarto-monitor-09173953845436.jpg" alt="Lagarto-monitor" />
Pertencente &agrave; fam&iacute;lia do Drag&atilde;o-de-komodo, esse lagarto possui sangue frio, sofrendo influ&ecirc;ncia direta da temperatura externa em suas atividades. Essa condi&ccedil;&atilde;o faz com que durante o dia sejam extremamente ativos, mas &agrave; noite entrem praticamente em modo de espera e se tornem muito agressivos, pois n&atilde;o conseguem se defender por muito tempo. Eles se alimentam de ratos ou outros pequenos mam&iacute;feros, matando a presa com seu potente veneno.
<h2 class="western">7. Mabeco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/mabeco-09174001172437.jpg" alt="Mabeco" />
Esses c&atilde;es do deserto possuem um m&eacute;todo de ca&ccedil;a baseado na determina&ccedil;&atilde;o. Quando identificam uma presa, eles tentam atacar, mas caso n&atilde;o consigam abat&ecirc;-la na primeira chance, perseguem o animal por longas dist&acirc;ncias, at&eacute; que ele se canse e n&atilde;o consiga mais se defender apropriadamente. Assim, eles s&atilde;o capazes de abater at&eacute; animais mais r&aacute;pidos que eles. Quando comparados aos le&otilde;es, que possuem uma taxa de sucesso em ataques de 30%, os 80% atingidos pelos mabecos s&atilde;o impressionantes.
<h2 class="western">8. Feneco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/feneco-09174008374438.jpg" alt="Feneco" />
Essa pequena raposinha &eacute; o menor can&iacute;deo do mundo, com 20 cent&iacute;metros de altura e pesando em m&eacute;dia 1 quilo quando adulta. Seus rins s&atilde;o adaptados &agrave; vida no deserto, minimizando a quantidade de &aacute;gua necess&aacute;ria para sua sobreviv&ecirc;ncia. Apesar do faro bem desenvolvido, a sua audi&ccedil;&atilde;o &eacute; muito agu&ccedil;ada, permitindo detectar presas embaixo da terra somente atrav&eacute;s do som. Os pequenos animais tamb&eacute;m conseguem subir em &aacute;rvores para ca&ccedil;ar pequenos p&aacute;ssaros e poss&iacute;veis ovos em ninhos. Se elas fossem domesticadas, com certeza seriam os pets do momento.

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Conheça 8 animais que vivem no deserto do Saara

Imagem de Três milhões de uma vez ou três mil reais por semana? no megacurioso

Jovem canadense ganhou e precisou escolher, mas o quê você faria?

R$ 3 milh&otilde;es de uma vez ou R$ 3 mil por semana at&eacute; o fim da sua vida. O que voc&ecirc; escolheria? Dinheiro &eacute; sempre bem-vindo, mas escolhas como essa podem ser bem dif&iacute;ceis. Apesar do dilema, quem n&atilde;o queria ter um problema desses para resolver?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/1-09173643401427.jpg" alt="1" />
Foi por uma situa&ccedil;&atilde;o como essa que Charlie Lagarde, uma jovem canadense, passou ap&oacute;s comprar um bilhete de loteria em comemora&ccedil;&atilde;o ao seu anivers&aacute;rio de 18 anos. Como a decis&atilde;o era importante, ela resolveu consultar um analista financeiro e optou por receber a quantia semanal pelo resto da vida. Segundo o especialista que auxiliou a menina na delicada tarefa, o recebimento da bolada implicaria no pagamento de impostos, desconto que n&atilde;o ser&aacute; feito na quantia semanal, que somada acaba gerando um total de R$ 12 mil por m&ecirc;s.
Ele foi cuidadoso o suficiente para considerar a infla&ccedil;&atilde;o, que diminuir&aacute; o poder de compra com o tempo, al&eacute;m de levar em conta que o Canad&aacute; provavelmente n&atilde;o sofrer&aacute; grandes dist&uacute;rbios financeiros num futuro pr&oacute;ximo. Com tudo na ponta do l&aacute;pis e corre&ccedil;&atilde;o inflacion&aacute;ria estimada, ele indicou que em 30 anos ela ter&aacute; recebido o equivalente ao valor integral oferecido.
<h2 class="western">Loterias mudam vidas</h2>
Existe um ditado dizendo que ningu&eacute;m pode ser considerado louco, at&eacute; que rasgue dinheiro. N&atilde;o podemos falar pelos outros, mas a grande maioria das pessoas (eu inclusive) desejaria ganhar toda essa bolada, seja de uma vez ou em parcelas semanais. Eliminar a preocupa&ccedil;&atilde;o de pagar boletos pode ser algo bem tentador, mas um valor t&atilde;o alto tamb&eacute;m pode criar a ilus&atilde;o de que eles estar&atilde;o pagos at&eacute; o fim dos seus dias&nbsp;&mdash; s&oacute; que pode sobrar vida, mesmo para muito dinheiro.
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Situa&ccedil;&otilde;es como essa podem gerar at&eacute; consequ&ecirc;ncias inesperadas, passando a prejudicar &aacute;reas da sua vida que a princ&iacute;pio eram est&aacute;veis. Sandra Hayes vive nos EUA e dividiu com 12 colegas de trabalho um pr&ecirc;mio de 224 milh&otilde;es de d&oacute;lares (pouco mais de 18 milh&otilde;es para cada um).
Ap&oacute;s o bilhete premiado, ela revela que precisou suportar a gan&acirc;ncia de pessoas queridas atr&aacute;s de dinheiro, que a procuravam de forma insistente, o que a fez sofrer bastante. Em uma entrevista, ela disse que &ldquo;essas pessoas que voc&ecirc; amava profundamente se tornam vampiros e tentam sugar a sua vida&rdquo;.
Mesmo lidando situa&ccedil;&otilde;es delicadas assim, ela conseguiu manter h&aacute;bitos de vida simples, por mais que sua conta banc&aacute;ria n&atilde;o possua previs&atilde;o de entrar no vermelho t&atilde;o cedo. Sandra diz conhecer v&aacute;rias pessoas que ganharam pr&ecirc;mios e hoje em dia j&aacute; n&atilde;o possuem mais nada dele, pois n&atilde;o tiveram disciplina suficiente para lidar com tanto dinheiro.
E voc&ecirc;? Acha que teria calma suficiente para n&atilde;o comprar tudo que aparece na frente? Conseguiria viver com um valor mensal, mesmo sabendo que possui milh&otilde;es na conta? Conte pra gente nos coment&aacute;rios.

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O que você prefere: R$ 3 milhões de uma vez ou R$ 3 mil reais por semana?

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Novas pesquisas mostram que o excesso pode ser tão perigoso quanto dormir pouco

Para a maioria das coisas na vida, o equil&iacute;bro &eacute; a chave do sucesso. Mas quando consideramos o tempo de sono, nossa rotina torna tudo mais dif&iacute;cil, pois passamos a maior parte do dia no trabalho, al&eacute;m do tempo gasto no deslocamento. Quando chegamos em casa, existem mil coisas a fazer, e com isso a hora de dormir vai sendo adiada cada vez mais. Depois de uma semana puxada, nada mais justo do que dormir o m&aacute;ximo poss&iacute;vel para compensar, correto?
Infelizmente, n&atilde;o &eacute; bem assim que nosso corpo funciona. A falta de sono durante a noite, de forma frequente, est&aacute; relacionada a maiores riscos de obesidade, doen&ccedil;as cardiovasculares, depress&atilde;o e at&eacute; mesmo morte precoce. E dormir demais, todos os dias, tamb&eacute;m exp&otilde;e os dorminhocos a todos esses riscos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/1-07120928030178.jpg" alt="1" />
Existem v&aacute;rios estudos sobre o excesso de sono, e todos indicam que a pr&aacute;tica n&atilde;o &eacute; recomend&aacute;vel&nbsp;&mdash; foram verificados o aumento do risco de&nbsp;<a href="http://www.neurology.org/content/early/2015/02/25/WNL.0000000000001371.short" target="_blank" rel="noopener">AVC</a>&nbsp;e o desenvolvimento de&nbsp;<a href="https://www.researchgate.net/publication/24244715_Sleep_duration_as_a_risk_factor_for_the_development_of_type_2_diabetes_or_impaired_glucose_tolerance_Analyses_of_the_Quebec_Family_Study" target="_blank" rel="noopener">diabetes</a>&nbsp;tipo 2.&nbsp;Ok, talvez esses estudos fa&ccedil;am sentido. Contudo,&nbsp;e se o excesso de sono for causado por uma sa&uacute;de j&aacute; debilitada?
<h2 class="western">G&ecirc;meos comprovam os fatos</h2>
Em 2014, um grupo de pesquisadores&nbsp;<a href="http://www.journalsleep.org/ViewAbstract.aspx?pid=29319" target="_blank" rel="noopener">estudou</a>&nbsp;a influ&ecirc;ncia gen&eacute;tica nos h&aacute;bitos de sono, atrav&eacute;s da an&aacute;lise de 900 g&ecirc;meos. Baseados em modelos estat&iacute;sticos, eles conseguiram identificar o n&iacute;vel de influ&ecirc;ncia gen&eacute;tica em problemas de sa&uacute;de, como a depress&atilde;o. Ou seja, eles procuraram saber o quanto a doen&ccedil;a &eacute; causada pelo ambiente ou por fatores gen&eacute;ticos, e como o sono afeta essa quest&atilde;o.
Os resultados confirmaram a influ&ecirc;ncia dos excessos de sono na sa&uacute;de, mostrando que, em pessoas que dormem mais ou menos do que o recomendado, os sintomas de depress&atilde;o s&atilde;o muito mais aparentes&nbsp;&mdash; e isso na compara&ccedil;&atilde;o entre g&ecirc;meos, que possuem o mesmo c&oacute;digo gen&eacute;tico. Conclus&atilde;o: dormir demais realmente afeta nossa sa&uacute;de.
<h2 class="western">O quanto dormir ent&atilde;o?</h2>
Por mais que essas pesquisas falem sobre dormir muito ou pouco, trata-se de uma quest&atilde;o muito pessoal. As recomenda&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de que uma noite de sono possua de 7 a 9 horas, com esses valores sendo influenciados por v&aacute;rios fatores, incluindo a sua idade. A melhor forma de saber se voc&ecirc; dorme tempo suficiente &eacute; reparar em como acorda. Se ao despertar voc&ecirc; se sente descansado, sem dores de cabe&ccedil;a, nas costas ou sonolento demais, est&aacute; dormindo o suficiente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/2-07120919718177.jpg" alt="2" />
Se voc&ecirc; acha que n&atilde;o est&aacute; dormindo o suficiente, talvez seja uma boa hora de reorganizar suas tarefas di&aacute;rias, para conseguir descansar de verdade e ter&nbsp;uma vida mais saud&aacute;vel e prazerosa. No fim das contas, manter o equ&iacute;librio &eacute; sempre a melhor op&ccedil;&atilde;o.

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Será que dormir demais pode fazer mal?

Imagem de Saiba como lembrar melhor de assuntos importantes no megacurioso

Pode ser uma dica difícil de seguir, mas vale a pena

Passamos a vida tentando controlar nossa mem&oacute;ria, e por mais que na maior parte do tempo isso funcione, &agrave;s vezes tudo sai do controle. Voc&ecirc; passa dias estudando para uma prova importante, mas na hora surge o temido &ldquo;branco&rdquo;, e parece que voc&ecirc; nunca viu aquele assunto na vida. Mas a&iacute; voc&ecirc; ouve uma m&uacute;sica antiga e, quando se d&aacute; conta, est&aacute; cantando junto, sem errar nenhuma parte da letra.
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Mesmo com in&uacute;meras pesquisas, a mem&oacute;ria humana ainda &eacute; um assunto complexo, n&atilde;o totalmente compreendido. Formas de aprimorar nossa capacidade de absor&ccedil;&atilde;o de conhecimento s&atilde;o sempre bem-vindas, e essa nova pesquisa parece ter descoberto um pequeno detalhe que pode fazer toda a diferen&ccedil;a entre uma vaga lembran&ccedil;a e um conhecimento adquirido de forma s&oacute;lida.
<h2 class="western">O estudo</h2>
Os cientistas da Universidade Herriot-Watt analisaram a influ&ecirc;ncia dos momentos seguintes a um evento na forma&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria dele. Para isso, eles desenvolveram um teste espec&iacute;fico para a pesquisa, de modo que fosse poss&iacute;vel analisar n&atilde;o somente o qu&atilde;o bem a mem&oacute;ria era armazenada, mas tamb&eacute;m o n&iacute;vel de detalhes envolvidos nessa lembran&ccedil;a. A conclus&atilde;o foi de que, ao se manter em sil&ecirc;ncio e sem intera&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s o teste, os participantes conseguiram descrever as lembran&ccedil;as com mais detalhes, em compara&ccedil;&atilde;o aos que n&atilde;o tiveram esse per&iacute;odo de descanso.
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Segundo o Dr. Michael Craig, respons&aacute;vel pela pesquisa, &ldquo;estudos recentes sugerem que nosso c&eacute;rebro fortalece a lembran&ccedil;a de novas mem&oacute;rias reativando-as, fazendo com que reapare&ccedil;am automaticamente minutos depois, nos locais onde o c&eacute;rebro foi estimulado pela primeira vez. Isso &eacute; mais evidente durante o sono ou um repouso tranquilo, quando n&atilde;o estamos ocupados com nenhum outro est&iacute;mulo sensorial&rdquo;.
Apesar da constata&ccedil;&atilde;o do estudo, os pesquisadores ainda n&atilde;o sabem se o tempo em sil&ecirc;ncio nos permite somente reter mais informa&ccedil;&otilde;es, ou se auxilia tamb&eacute;m a aumentar o n&uacute;mero de detalhes inclu&iacute;dos na lembran&ccedil;a. O pr&oacute;ximo passo na pesquisa ser&aacute; a utiliza&ccedil;&atilde;o de um eletroencefalograma (EEG), para identificar exatamente a raz&atilde;o de o descanso conseguir aprimorar as lembran&ccedil;as. Com esse equipamento, ser&aacute; poss&iacute;vel determinar quais &aacute;reas do c&eacute;rebro s&atilde;o ativadas em todas as etapas do processo, confirmando tamb&eacute;m se o c&eacute;rebro automaticamente reativa a mem&oacute;ria rec&eacute;m-adquirida, fazendo com que ela se fortale&ccedil;a.

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Saiba como lembrar melhor de assuntos importantes

Imagem de Empresa de análise genética não diferenciou humano de cachorro no megacurioso

E ainda recomendaram um personal trainer para a labradora Bailey

O mapeamento do DNA humano j&aacute; &eacute; uma realidade, e agora as pesquisas s&atilde;o direcionadas tamb&eacute;m na altera&ccedil;&atilde;o de partes do c&oacute;digo gen&eacute;tico, com o objetivo de corrigir problemas ou alterar o funcionamento de determinadas estruturas do organismo. Parece filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, mas n&atilde;o &eacute;. Voc&ecirc; pode ler mais sobre o CRISPR&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103608-crispr-confira-9-avancos-conquistados-gracas-a-edicao-genetica.htm" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.
Nos EUA, existem empresas que, por pre&ccedil;os acess&iacute;veis, oferecem an&aacute;lises gen&eacute;ticas simples, relacionadas a quest&otilde;es superficiais. Para isso, &eacute; necess&aacute;rio que voc&ecirc; envie seu material gen&eacute;tico por correio, e ap&oacute;s a an&aacute;lise o laborat&oacute;rio fornece as informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; solicitou. O rep&oacute;rter Phil Rogers, da NBC Chicago, resolveu testar 5 dessas empresas, enviando amostras de DNA de seu c&atilde;o, a labradora Bailey.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/nao-e-a-bailey-07115637630137.jpg" alt="N&atilde;o &eacute; a Bailey" />N&atilde;o &eacute; a Bailey, mas poderia ser
Os c&atilde;es possuem muitas semelhan&ccedil;as com n&oacute;s, inclusive no DNA, mas uma an&aacute;lise simples provavelmente conseguiria diferenciar um do outro. Correto? N&atilde;o foi bem isso que aconteceu. A maioria das empresas analisou a saliva do animal e acusou que o material gen&eacute;tico era ileg&iacute;vel, mas uma delas forneceu os resultados normalmente.
<h2 class="western">Orig3n</h2>
A empresa Orig3n fornece tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es de testes um chamado super-her&oacute;i, para determinar seus pontos fortes (intelig&ecirc;ncia, for&ccedil;a, velocidade), outro para descobrir quais alimentos s&atilde;o mais recomendados para o seu perfil gen&eacute;tico, e o &uacute;ltimo analisa como seus genes afetam seu potencial atl&eacute;tico.
Bailey foi submetida ao primeiro, e os resultados n&atilde;o foram t&atilde;o surpreendentes assim: sua for&ccedil;a muscular era eficaz em movimentos r&aacute;pidos, sendo recomendada a pr&aacute;tica de boxe ou basquete, e sua capacidade cardiorrespirat&oacute;ria era prop&iacute;cia a longos trajetos de bicicleta ou corrida. Por fim, foi dada a sugest&atilde;o de que Bailey se exercitasse com o aux&iacute;lio de um personal trainer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/cao-e-seu-personal-trainer-07115652208138.jpg" alt="C&atilde;o e seu personal trainer" />C&atilde;o e sua personal trainer
A empresa j&aacute; possu&iacute;a suspeitas de irregularidades, tendo sido investigada pelo governo dos EUA por vender testes sem as devidas certifica&ccedil;&otilde;es laboratoriais. Ap&oacute;s o recebimento dos resultados, Rogers tentou entrar em contato com a&nbsp;Orig3n, mas n&atilde;o obteve retorno.
<h2 class="western">A confiabilidade dos testes</h2>
Segundo a conselheira de gen&eacute;tica dos hospitais da Universidade de Chicago Jessica Stoll, &ldquo;a maioria dos testes gen&eacute;ticos ainda s&atilde;o uma &aacute;rea cinzenta, e sempre existe a possibilidade de resultados incorretos&rdquo;. Ela diz tamb&eacute;m que testes como os feitos pela reportagem n&atilde;o apresentam nenhum risco, pelo fato de os resultados n&atilde;o influenciarem diretamente na sa&uacute;de das pessoas. O que a deixa preocupada s&atilde;o os testes que apontam predisposi&ccedil;&otilde;es a doen&ccedil;as graves, como Parkinson ou Alzheimer.
Para saber melhor sobre a possibilidade de desenvolvimento dessas doen&ccedil;as, al&eacute;m de um exame gen&eacute;tico realmente preciso, &eacute; necess&aacute;rio levantar todo o hist&oacute;rico m&eacute;dico do paciente e de sua fam&iacute;lia. Ent&atilde;o, caso voc&ecirc; tenha a oportunidade de fazer um teste desses, considere essas limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas que possu&iacute;mos atualmente.

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Empresa de análise genética não diferenciou humano de cachorro

Imagem de 10 dicas para correr mais rápido no megacurioso

Milagre não existe, mas com essas dicas as coisas podem ficar mais fáceis

A pr&aacute;tica da corrida de rua est&aacute; se tornando cada vez mais popular. Voc&ecirc; pode confirmar isso indo a um parque bem cedo ou no fim do dia, al&eacute;m do grande n&uacute;mero de provas acontecendo todos os fins de semana. Mas se voc&ecirc; est&aacute; lendo esta mat&eacute;ria, provavelmente j&aacute; &eacute; um corredor ou corredora&nbsp;&ndash; ou deveria se tornar.
O come&ccedil;o &eacute; sempre dif&iacute;cil, mas ap&oacute;s adquirir condicionamento e o h&aacute;bito do exerc&iacute;cio, a atividade se torna viciante. Como consequ&ecirc;ncia, come&ccedil;am a surgir novos objetivos. Se antes a meta &ndash; quase imposs&iacute;vel &ndash; era completar 10 km sem andar, agora esse &eacute; o treino di&aacute;rio, e a busca por melhores tempos passa a ser a nova obsess&atilde;o.
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N&atilde;o adianta colocar a carro&ccedil;a na frente dos bois e querer bater os tempos daquele seu amigo que j&aacute; corre h&aacute; anos, mas se voc&ecirc; pretende superar recordes pessoais, &eacute; poss&iacute;vel aprimorar alguns detalhes, fazendo com que os tempos baixem cada vez mais.
<h2 class="western">1. Corra em diferentes velocidades</h2>
Alguns treinos s&atilde;o mais efetivos quando se corre sempre na mesma velocidade ou com um pequeno aumento, mas caso a ideia seja ir mais r&aacute;pido, &eacute; preciso variar a intensidade da corrida. Uma op&ccedil;&atilde;o para essa varia&ccedil;&atilde;o &eacute; o Fartlek, em que voc&ecirc; aumenta ou diminui a velocidade da sua corrida conforme a resposta do seu corpo. Deve-se tomar cuidado para n&atilde;o correr muito r&aacute;pido logo no primeiro aumento de intensidade, pois o interessante &eacute; executar essa varia&ccedil;&atilde;o algumas vezes.
<h2 class="western">2. Preste aten&ccedil;&atilde;o na respira&ccedil;&atilde;o</h2>
Normalmente, n&atilde;o prestamos aten&ccedil;&atilde;o &agrave; nossa respira&ccedil;&atilde;o, mas quando praticamos um exerc&iacute;cio intenso como a corrida &eacute; preciso tomar alguns cuidados. Por mais extenuante que seja o treino, tente n&atilde;o respirar totalmente pela boca. Use-a em conjunto com o nariz, para inpira&ccedil;&atilde;o e expira&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">3. Postura</h2>
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Independente da velocidade, a postura &eacute; muito importante para uma corrida eficaz. Seu tronco deve estar reto, mas ao mesmo tempo relaxado. Os bra&ccedil;os devem se movimentar naturalmente&nbsp;e do modo mais&nbsp;relaxado poss&iacute;vel tamb&eacute;m.
<h2 class="western">4. N&atilde;o aterrisse no calcanhar</h2>
Grande parte dos t&ecirc;nis de corrida exibe um amortecimento monstruoso no calcanhar, mas n&atilde;o &eacute; por isso que voc&ecirc; deve focar o contato do p&eacute; com o ch&atilde;o nele. O ideal &eacute; que sua pisada n&atilde;o ultrapasse seu tronco, pois assim voc&ecirc; naturalmente tocar&aacute; o ch&atilde;o com o meio do p&eacute;. T&ecirc;nis mais baixos, mesmo com amortecimento, favorecem esse tipo de pisada e ajudam a correr de forma mais eficiente. Mas cuidado! Se voc&ecirc; n&atilde;o estiver acostumado com eles, fa&ccedil;a uma transi&ccedil;&atilde;o gradativa para n&atilde;o se machucar.
<h2 class="western">5. Treino pilom&eacute;trico</h2>
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Esses exerc&iacute;cios, r&aacute;pidos e de explos&atilde;o, fazem com que seus m&uacute;sculos se contraiam rapidamente, ganhando for&ccedil;a para o movimento da corrida.
<h2 class="western">6. Treinos intervalados</h2>
Ao contr&aacute;rio do Fartlek, que &eacute; baseado na sua percep&ccedil;&atilde;o de esfor&ccedil;o, no treino intervalado as dist&acirc;ncias e velocidades s&atilde;o definidas previamente. Eles ajudam a desenvolver a velocidade e o condicionamento, mas devem se planejados cuidadosamente para n&atilde;o prejudicar os treinos seguintes.
<h2 class="western">7. Subidas</h2>
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Correr em percursos com uma altimetria variada pode ser interessante para o fortalecimento, mas deve-se tomar cuidado com as les&otilde;es. Durante as subidas, n&atilde;o ultrapasse seu limite, j&aacute; que o esfor&ccedil;o vai ser muito maior do que o normal; j&aacute; em descidas, n&atilde;o aumente demais a velocidade. Procure n&atilde;o deixar seu p&eacute; ultrapassar a linha do tronco; &eacute; prefer&iacute;vel dar muitos passos curtos, em vez de poucos passos largos. Seus joelhos agradecem.
<h2 class="western">8. Movimente os bra&ccedil;os</h2>
Nesse caso, o que vale &eacute; o meio-termo. Os bra&ccedil;os devem estar relaxados, e seu movimento deve ser natural, sem os cruzar na frente do tronco. Eles acompanham o aumento da velocidade, mas sempre com um movimento natural.
<h2 class="western">9. Se livre do stress</h2>
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A corrida exige uma quantidade consider&aacute;vel de esfor&ccedil;o, mas o relaxamento &eacute; essencial para a efici&ecirc;ncia do movimento. Quando voc&ecirc; corre estressado, os movimentos n&atilde;o fluem, influenciando diretamente na sua velocidade. Ent&atilde;o, antes daquela prova t&atilde;o esperada, saiba que voc&ecirc; deve estar focado, mas longe de tornar isso uma fonte de stress.
<h2 class="western">10. Conte seus passos</h2>
Cada um possui uma forma espec&iacute;fica de correr, mas &eacute; um fato que corredores eficientes tocam o ch&atilde;o aproximadamente 180 vezes por minuto. Esse valor &eacute; somente um referencial, ent&atilde;o n&atilde;o ache que para correr r&aacute;pido &eacute; preciso chegar exatamente a ele.&nbsp;Os aparelhos GPS mais caros registram essa informa&ccedil;&atilde;o, mas existe uma forma f&aacute;cil de monitorar isso com um rel&oacute;gio simples. 
Durante a corrida, escolha um dos p&eacute;s e conte o n&uacute;mero de vezes que ele toca o ch&atilde;o em um per&iacute;odo de 10 segundos; assim, 15 toques no ch&atilde;o equivalem a 180 toques por minuto. Caso seja necess&aacute;rio aumentar o n&uacute;mero de passos, procure diminuir seu comprimento, como j&aacute; falamos nos itens 4 e 7.

Allan França