Imagem de Cientistas buscam estrelas irmãs do Sol no megacurioso

Um novo equipamento facilitou a procura, mas ainda existe muito trabalho a fazer

O Sol se formou h&aacute; bilh&otilde;es de anos, e junto com ele v&aacute;rias outras estrelas semelhantes. N&atilde;o sabemos exatamente em que condi&ccedil;&otilde;es isso aconteceu, e astros que possu&iacute;ram uma mesma origem hoje podem estar a muitos anos-luz de dist&acirc;ncia uns dos outros, tornando a tarefa de determinar a origem de um grupo de estrelas algo bem complicado.
Agora, um projeto chamado Arqueologia Gal&aacute;tica promete identificar a composi&ccedil;&atilde;o de um grande n&uacute;mero de estrelas atrav&eacute;s de um espectr&oacute;grafo chamado HERMES. Ele est&aacute; localizado no Observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico Australiano e vai analisar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de 340 mil estrelas. Com esses dados, ser&aacute; poss&iacute;vel comparar as propriedades dos astros analisados com as do nosso Sol, algo como um teste de DNA estelar, e dessa forma identificar poss&iacute;veis estrelas irm&atilde;s dele.
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Assim como qualquer espectr&oacute;grafo, o HERMES captura o espectro de luz de estrelas, para posteriormente determinar os elementos que comp&otilde;em o astro. O grande diferencial dessa pesquisa est&aacute; na efici&ecirc;ncia do equipamento utilizado, pois o HERMES conseguir&aacute; registrar precisamente o espectro de estrelas de uma forma mais eficiente do que outros equipamentos.
Obviamente, a an&aacute;lise de uma quantidade t&atilde;o grande de dados &eacute; quase imposs&iacute;vel se feita manualmente. Por isso, foi desenvolvido um algoritmo capaz de reconhecer padr&otilde;es nos dados registrados pelo HERMES, comparando com estrelas analisadas previamente. Assim, foi poss&iacute;vel determinar a quantidade de cada elemento qu&iacute;mico que deve existir em determinado astro, para que ele seja considerado irm&atilde;o do Sol.
Mesmo com a automa&ccedil;&atilde;o, os astr&ocirc;nomos ainda t&ecirc;m um papel fundamental na pesquisa, pois indicam quais astros devem ser investigados. O equipamento precisa de 1 hora de observa&ccedil;&atilde;o para obter dados suficientes para an&aacute;lise, e &eacute; poss&iacute;vel registrar at&eacute; 360 estrelas ao mesmo tempo. Desde 2014, foram feitas 280 noites de observa&ccedil;&atilde;o, e como o objetivo &eacute; analisar 1 milh&atilde;o de estrelas, ainda existe um longo caminho a se percorrer.
As an&aacute;lises tornar&atilde;o poss&iacute;vel relacionar estrelas com as nebulosas que deram origem a elas, aprimorando o nosso conhecimento sobre a hist&oacute;ria da gal&aacute;xia. Esse conhecimento &eacute; relevante, pois sabendo quais estrelas nasceram juntas, melhorar&iacute;amos nossa compreens&atilde;o sobre como a gal&aacute;xia era h&aacute; bilh&otilde;es de anos.

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Cientistas buscam estrelas irmãs do Sol

Imagem de Como os pássaros sabem pra onde migrar? no megacurioso

Já que não possuem um smartphone, eles precisam utilizar outros métodos

Algumas esp&eacute;cies de p&aacute;ssaros migram anualmente, com o objetivo de buscar alimento em regi&otilde;es onde a temperatura &eacute; mais alta durante o inverno. Mas como eles sabem a dire&ccedil;&atilde;o correta para a qual devem migrar?
Essa quest&atilde;o sempre foi um mist&eacute;rio para os bi&oacute;logos, mas agora, com a descoberta de uma prote&iacute;na espec&iacute;fica presente nos olhos das aves, a d&uacute;vida de como se orientam parece ter sido resolvida. Cientistas de duas universidades decidiram pesquisar sobre essa propriedade de orienta&ccedil;&atilde;o. Uma equipe da Universidade de Lund, na Su&eacute;cia, estudou&nbsp;<a href="http://rsif.royalsocietypublishing.org/content/15/140/20180058" target="_blank" rel="noopener">mandarins</a>&nbsp;(Taeniopygia guttata), e outra equipe, da Universidade de Oldenburgo, na Alemanha, estudou o&nbsp;<a href="https://www.cell.com/current-biology/fulltext/S0960-9822(17)31605-6?code=cell-site" target="_blank" rel="noopener">pisco-de-peito-ruivo</a>&nbsp;(Erithacus rubecula).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/pisco-de-peito-ruivo-mandarim-30181400771172.jpg" alt="Pisco-de-peito-ruivo mandarim" />Pisco-de-peito-ruivo e mandarim
<h2 class="western">O GPS animal</h2>
A prote&iacute;na encontrada se chama Cry4 e pertence a uma classe chamada de criptocromos, caracterizados pela sensitividade &agrave; luz azul. Ela &eacute; encontrada em plantas e animais, al&eacute;m de ter um importante papel na regula&ccedil;&atilde;o do ciclo circadiano.
Atrav&eacute;s dela, os p&aacute;ssaros conseguiriam &ldquo;<a href="http://www.ks.uiuc.edu/Research/cryptochrome/" target="_blank" rel="noopener">enxergar</a>&rdquo; os polos magn&eacute;ticos terrestres, num fen&ocirc;meno conhecido como magnetorrecep&ccedil;&atilde;o. Estudos existentes mostraram que essa capacidade s&oacute; fica dispon&iacute;vel na&nbsp;<a href="https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs003590050327" target="_blank" rel="noopener">presen&ccedil;a</a>&nbsp;de certos comprimentos de onda de luz azul.
Foram analisados v&aacute;rios criptocromos e sua rela&ccedil;&atilde;o com o ciclo circadiano. Entre todos os considerados, o Cry4 foi o que se manteve est&aacute;vel durante todo o dia, colaborando para a hip&oacute;tese de que &eacute; o principal atuante na orienta&ccedil;&atilde;o das aves.
A prote&iacute;na se concentrou nas regi&otilde;es do olho que recebem mais luz, e durante o per&iacute;odo migrat&oacute;rio elas aumentaram de quantidade proporcionalmente. Apesar de todos os ind&iacute;cios, estudos ainda s&atilde;o necess&aacute;rios para confirmar a influ&ecirc;ncia direta do Cry4 no processo migrat&oacute;rio de aves.
<h2 class="western">Como seria a vis&atilde;o de um p&aacute;ssaro migrando?</h2>
Essa &eacute; uma quest&atilde;o dif&iacute;cil de responder, pois nunca teremos certeza dos resultados. Mas considerando o conhecimento adquirido at&eacute; agora, foi feita uma simula&ccedil;&atilde;o que nos rendeu pelo menos uma ideia do padr&atilde;o de imagem que esses p&aacute;ssaros enxergam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/2-30181410240173.jpg" alt="2" />
De acordo com pesquisadores do Grupo de Biof&iacute;sica Te&oacute;rica e Computacional, da Universidade de Illinois, os criptocromos criariam um &ldquo;filtro&rdquo; de campo magn&eacute;tico na vis&atilde;o dos p&aacute;ssaros, como na imagem acima. Esse assunto j&aacute; foi abordado nessa institui&ccedil;&atilde;o em 1978, pelo pesquisador Klaus Schulten, que previu a exist&ecirc;ncia de criptocromos magnetorreceptivos.

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Como os pássaros sabem para onde migrar?

Imagem de Conheça os bajaus e sua incrível capacidade de mergulho no megacurioso

Eles conseguem ficar submersos por mais de 10 minutos

Os bajaus s&atilde;o conhecidos como ciganos dos mares, vivem em palafitas &ndash; e em alguns casos, at&eacute; mesmo em barcos &ndash; em ilhas nos arredores da Indon&eacute;sia. Seu estilo de vida &eacute; &uacute;nico, e como habitam regi&otilde;es remotas est&atilde;o praticamente isolados do mundo, n&atilde;o sendo considerados habitantes de nenhum pa&iacute;s. J&aacute; falamos um pouco sobre eles <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105711-estas-imagens-que-revelam-o-curioso-estilo-de-vida-dos-ciganos-dos-mares.htm" target="_blank">aqui no Mega</a>.
A grande diferen&ccedil;a de um bajau &eacute; seu estilo de vida. Vivendo sempre sobre o mar ou muito pr&oacute;ximo dele, pescar &eacute; uma atividade natural, e em consequ&ecirc;ncia o mergulho tamb&eacute;m. Para quem vive na cidade e tem pouco contato com piscinas ou mar, segurar a respira&ccedil;&atilde;o por poucos minutos pode ser um desafio, mas para eles essa &eacute; uma atividade rotineira.
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Alguns deles conseguem se manter submersos por at&eacute; 13 minutos, chegando a alcan&ccedil;ar profundidades de 60 metros! O fato &eacute; que esse tipo de atividade &eacute; uma necessidade para a comunidade, pois facilita a pesca e a obten&ccedil;&atilde;o de materiais utilizados para artesanato.
<h2 class="western">Corpo adaptado ao mergulho</h2>
Passar tanto tempo submerso n&atilde;o &eacute; algo comum, e um&nbsp;<a href="http://dx.doi.org/10.1016/j.cell.2018.03.054" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;foi feito para tentar explicar essa capacidade. Nele foram encontrados ind&iacute;cios de modifica&ccedil;&atilde;o no DNA, que os levou ter um ba&ccedil;o maior do que o normal, facilitando a submers&atilde;o prolongada.
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Esse &oacute;rg&atilde;o &eacute; pouco conhecido, pois podemos at&eacute; viver sem ele, mas sua exist&ecirc;ncia auxilia na manuten&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico, al&eacute;m de reciclar os gl&oacute;bulos vermelhos. Por meio de pesquisas anteriores, j&aacute; se sabia do tamanho desproporcional do ba&ccedil;o em animais que passam muito tempo submersos. Partindo dessa informa&ccedil;&atilde;o, a autora do estudo sobre os bajaus, Melissa Llardo, do Centro de Geogen&eacute;tica da Universidade de Copenhague, foi at&eacute; a regi&atilde;o para analisar os ciganos, com o intuito de verificar se isso acontecia tamb&eacute;m em seres humanos.
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Atrav&eacute;s de aparelhos de ultrassom e an&aacute;lise de saliva, ela comparou as informa&ccedil;&otilde;es coletadas dos bajaus com os saluan, outro grupo de pessoas que moram na regi&atilde;o da Indon&eacute;sia, mas n&atilde;o t&ecirc;m o costume de mergulhar como eles. O resultado mostrou que os bajaus possuem um ba&ccedil;o 50% maior do que o dos saluan. Uma an&aacute;lise mais profunda indicou uma modifica&ccedil;&atilde;o no gene PDE10A, que controla a produ&ccedil;&atilde;o de um horm&ocirc;nio que tem rela&ccedil;&atilde;o direta com o tamanho do ba&ccedil;o.
<h2 class="western">Outros motivos</h2>
Al&eacute;m do ba&ccedil;o avantajado, Richar Moon, da Escola de Medicina da Universidade de Duke, diz que as adapta&ccedil;&otilde;es naturais do corpo humano podem colaborar para essa condi&ccedil;&atilde;o. Quando uma pessoa mergulha mais fundo na &aacute;gua, o aumento da press&atilde;o faz com que os pulm&otilde;es se encham com mais sangue. Essa situa&ccedil;&atilde;o pode gerar uma hemorragia interna, causando a morte, mas quando existe um treinamento regular, o corpo consegue se adaptar.
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A pesquisa sobre os bajaus tamb&eacute;m tem um objetivo m&eacute;dico. A resposta do nosso corpo ao mergulho &eacute; semelhante a uma condi&ccedil;&atilde;o chamada hip&oacute;xia aguda, que se caracteriza pela r&aacute;pida perda de oxig&ecirc;nio no corpo e causa mortes frequentes em salas de emerg&ecirc;ncia. Entender como o corpo deles funciona seria importante para tentar evitar &oacute;bitos por esse motivo.
Como os bajaus vivem isolados, acabam sendo marginalizados e n&atilde;o disp&otilde;em dos mesmos direitos de quem vive em terra. Isso, aliado ao aumento da pesca industrial, que acaba diminuindo a oferta de peixes para sua subsist&ecirc;ncia, incentiva alguns deles a abandonar a vida no mar e morar no continente. Llardo teme que as li&ccedil;&otilde;es transmitidas por esse povo no campo da sa&uacute;de, e at&eacute; mesmo sua exist&ecirc;ncia, acabem n&atilde;o durando tanto tempo.

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Conheça os bajaus e sua incrível capacidade de mergulho

Imagem de Fotógrafo perde prêmio por registrar animal empalhado no megacurioso

Registros fotogr&aacute;ficos da natureza geram imagens impressionantes, mas podem ser um tanto quanto dif&iacute;ceis de se obter. Animais selvagens n&atilde;o s&atilde;o como c&atilde;es, que ficam hipnotizados olhando fixamente para um petisco, ent&atilde;o o clique no momento exato &eacute; essencial, com a possibilidade de uma oportunidade perdida n&atilde;o acontecer novamente t&atilde;o cedo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/foto-vencedora-do-premio-03144611928170.jpg" alt="Foto vencedora do pr&ecirc;mio" />Foto vencedora do pr&ecirc;mio, at&eacute; a den&uacute;ncia
Essa imagem foi uma das&nbsp;<a href="http://www.nhm.ac.uk/press-office/Wildlife-Photographer-of-the-Year/powerful-rhino-image-wins-wildlife-photographer-of-the-year-2017.html" target="_blank" rel="noopener">vencedoras</a>&nbsp;do pr&ecirc;mio Fot&oacute;grafo do Ano de Vida Selvagem, de 2017. Ela foi registrada pelo brasileiro Marcio Cabral e realmente &eacute; impressionante. Numa noite de c&eacute;u claro e estrelado, um tamandu&aacute; se alimenta em um cupinzeiro,&nbsp;onde vaga-lumes colocam seus ovos. Tudo parece t&atilde;o perfeito e po&eacute;tico, n&atilde;o fosse por um detalhe: o tamandu&aacute; na verdade &eacute; empalhado.
<h2 class="western">Mentira tem perna curta</h2>
Atrav&eacute;s de uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima, enviada ao Museu de Hist&oacute;ria Natural de Londres &ndash; respons&aacute;vel pela premia&ccedil;&atilde;o &ndash;, iniciou-se uma an&aacute;lise mais aprofundada sobre o animal na foto. A acusa&ccedil;&atilde;o foi de que no parque existe um tamandu&aacute; empalhado muito semelhante, exposto em uma &aacute;rea de apoio aos turistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/foto-do-animal-empalhado-03144633333171.jpg" alt="Foto do animal empalhado" />Foto do animal empalhado na natureza, enviada como prova da fraude
Para a an&aacute;lise, foram recrutados dois especialistas em mam&iacute;feros e um especialista em taxidermia do pr&oacute;prio museu, assim como pesquisadores sul-americanos de tamandu&aacute;s. A conclus&atilde;o foi de que, realmente, o animal da foto &eacute; id&ecirc;ntico ao que existe empalhado no centro de visitantes. Segundo comunicado do museu &agrave; imprensa, &ldquo;cinco cientistas, trabalhando independentemente, conclu&iacute;ram que existem elementos na postura do animal, morfologia, tufos de pelos levantados e padr&otilde;es de pelagem no pesco&ccedil;o e na cabe&ccedil;a que s&atilde;o similares demais para que sejam dois animais distintos&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/parque-nacional-das-emas-03144650098172.jpg" alt="Parque Nacional das Emas" />Foto registrada no Parque Nacional das Emas
As regras da premia&ccedil;&atilde;o s&atilde;o bem claras: n&atilde;o &eacute; permitido enganar o observador da imagem ou tentar adulterar a realidade da natureza. Diante disso, o pr&ecirc;mio de Cabral foi cancelado, pois a foto tinha sido inscrita na categoria &ldquo;animais em seu ambiente natural&rdquo;.
<h2 class="western">A vers&atilde;o do fot&oacute;grafo</h2>
O fot&oacute;grafo n&atilde;o concordou com a an&aacute;lise, alegando que levou aproximadamente 3 anos para conseguir capturar a imagem. Ele chegou at&eacute; mesmo a conceder&nbsp;<a href="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/take-look-2017s-best-wildlife-photos-180965311/" target="_blank" rel="noopener">declara&ccedil;&otilde;es</a>, explicando que esperou dias at&eacute; que as chuvas passassem e o c&eacute;u limpasse para que pudesse ter as condi&ccedil;&otilde;es perfeitas para o registro. Segundo ele, o tamandu&aacute; apareceu repentinamente e ficou na posi&ccedil;&atilde;o tempo suficiente para que a foto de longa exposi&ccedil;&atilde;o fosse registrada.
Marcio Cabral tamb&eacute;m concedeu uma&nbsp;<a href="http://www.bbc.com/news/science-environment-43912583" target="_blank" rel="noopener">entrevista</a>&nbsp;&agrave; BBC News, tentando explicar a situa&ccedil;&atilde;o. Ele disse que no dia da foto o parque estava em funcionamento, e chamaria a aten&ccedil;&atilde;o de todos a movimenta&ccedil;&atilde;o de um animal empalhado pelo local. Quando questionado sobre outras fotos, em que o tamandu&aacute; pudesse aparecer em diferentes posi&ccedil;&otilde;es, antes ou depois do registro oficial, ele diz que tudo foi muito r&aacute;pido, e s&oacute; houve tempo para o registro de longa exposi&ccedil;&atilde;o (30 segundos, segundo ele).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/essa-foto-chocante-03144708003173.jpg" alt="Essa foto chocante" />Essa foto chocante, denunciando a morte de rinocerontes por motivos comerciais, ganhou o pr&ecirc;mio ap&oacute;s a pol&ecirc;mica
Mesmo com todas as&nbsp;alega&ccedil;&otilde;es do fot&oacute;grafo, ele teve sua imagem retirada da premia&ccedil;&atilde;o e foi banido de qualquer&nbsp;concurso&nbsp;futuro&nbsp;promovido&nbsp;pela institui&ccedil;&atilde;o. Apesar de tudo, Cabral ainda planeja voltar ao parque para buscar evid&ecirc;ncias de que sua foto &eacute; real.

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Fotógrafo brasileiro perde prêmio por registrar animal empalhado

Imagem de Conheça esse peixe que pode caminhar e asfixiar seus predadores no megacurioso

Ele pode viver até seis dias fora da água!

Nossa floresta tropical possui uma infinidade de animais pe&ccedil;onhentos e perigosos, mas perdemos de lavada para a Austr&aacute;lia, quando se fala em animais ex&oacute;ticos. Cangurus e coalas s&atilde;o os animais fofinhos, mas cruzar com um morcego gigante n&atilde;o deve ser uma das experi&ecirc;ncias mais agrad&aacute;veis. Inclusive, j&aacute; falamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" target="_blank">aqui no Mega</a> sobre a natureza assustadora australiana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/1-30181631007176.jpg" alt="1" />
Esse peixe est&aacute; chegando &agrave; costa da Austr&aacute;lia aos poucos. Ele n&atilde;o &eacute; dos mais assustadores, mas &eacute; capaz de coisas que ningu&eacute;m acreditaria. Conhecido como &ldquo;climbing perch&rdquo;, algo como &ldquo;escalador de poleiros&rdquo;, esse animal consegue viver fora da &aacute;gua por at&eacute; seis dias, devido a uma estrutura que lhe permite respirar. Possuindo essa habilidade, ele usa suas nadadeiras peitorais para se locomover pela terra, e n&atilde;o seria nenhum absurdo encontrar um deles numa &aacute;rvore, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; sugere (apesar de n&atilde;o existirem registros dessa situa&ccedil;&atilde;o).
<h2 class="western">O peixe aventureiro</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VxRIdOdar94?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Seu nome cient&iacute;fico &eacute; Anabas testudineus, e ele &eacute; origin&aacute;rio da &Aacute;sia, sendo encontrado desde o leste da &Iacute;ndia e por toda a China. Mas ele tem avan&ccedil;ado e aparecido cada vez mais ao sul, chegando atualmente &agrave; Austr&aacute;lia.&nbsp;
Nenhum estudo espec&iacute;fico foi feito sobre essa migra&ccedil;&atilde;o, mas acredita-se que, pelo fato de conseguirem sobreviver por um tempo consider&aacute;vel fora da &aacute;gua, eles se fixam a cascos de barcos de pesca, se deslocando rapidamente entre lugares pr&oacute;ximos, e indo cada vez mais longe.
Cientistas australianos, como o Dr. Nathan Waltham, da Universidade James Cook, t&ecirc;m demonstrado preocupa&ccedil;&atilde;o com a chegada do animal, pois seu deslocamento fora da &aacute;gua &eacute; uma amea&ccedil;a para os p&aacute;ssaros da regi&atilde;o. Segundo ele, &ldquo;a cobertura de suas br&acirc;nquias pode se expandir e, quando s&atilde;o engolidos, eles podem matar seu predador por sufocamento&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/2-30181640851177.jpg" alt="2" />
Considerando que s&atilde;o presas f&aacute;ceis, por caminharem pela terra, s&atilde;o tamb&eacute;m uma amea&ccedil;a para as aves locais. Por isso, autoridades est&atilde;o alertando pescadores e turistas sobre o peixe e indicando a melhor conduta, para que n&atilde;o migre em massa e se torne um problema para os animais da regi&atilde;o.

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Conheça esse peixe que pode caminhar e asfixiar seus predadores

Imagem de 9 rotas incríveis para percorrer de bicicleta no megacurioso

Andar de bicicleta no final de semana pode ser bem relaxante. O tr&acirc;nsito est&aacute; mais calmo, n&atilde;o existe hor&aacute;rio para chegar e quando o tempo colabora o passeio pode durar o dia todo. Apesar dessa calmaria relativa, rotas em que o contato com a natureza &eacute; maior s&atilde;o sempre mais divertidas. Al&eacute;m do ar puro, as vistas podem surpreender, mesmo sem ir a lugares muito distantes.
Aqui no Brasil, existem muitos trechos de estradas rurais com vistas incr&iacute;veis, onde um passeio de bike pode fazer valer o final de semana. Se voc&ecirc; conhece alguma interessante, conte pra gente nos coment&aacute;rios, mas aqui mostraremos uma lista de 9 rotas em outros pa&iacute;ses com vistas incr&iacute;veis.
<h2 class="western">1. Shinamai Kaido &ndash; Jap&atilde;o</h2>
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Andar de bicicleta na estrada pode ser perigoso, mas esse n&atilde;o &eacute; o caso da Shinamai Kaido, localizada no Jap&atilde;o. Existe uma via paralela &agrave; estrada, onde &eacute; poss&iacute;vel andar por aproximadamente 60 quil&ocirc;metros apreciando as belas paisagens da regi&atilde;o, sem se preocupar com o tr&acirc;nsito.
<h2 class="western">2. Great Divide Mountain Bike Route &ndash; Canad&aacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/2-30111714611294.jpg" alt="2" />
Percorrer todo o trajeto dessa rota exige experi&ecirc;ncia, condicionamento e prepara&ccedil;&atilde;o. Com 4.374 quil&ocirc;metros, a Great Divide Moutain Bike Route sai de Alberta, no Canad&aacute;, e vai at&eacute; o estado do Novo M&eacute;xico, nos EUA, que faz fronteira com o pr&oacute;prio M&eacute;xico. Al&eacute;m de cruzar os EUA, existem longos trechos no meio do nada, onde &eacute; poss&iacute;vel encontrar alces, pumas e at&eacute; mesmo ursos-pardos. Isso sim &eacute; uma viagem de aventura!
<h2 class="western">3. Friendship Highway &ndash; China</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/3-30111722533298.jpg" alt="3" />
Alguns trechos dessa rota chegam a uma altitude de 5 mil metros. Por se localizar na divisa entre China e Nepal, em dias de c&eacute;u claro &eacute; poss&iacute;vel ver o Monte Everest ao fundo.
<h2 class="western">4. La Carretera de la Muerte &ndash; Bol&iacute;via</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/4-30111731205301.jpg" alt="4" />
A estrada da morte boliviana &eacute; uma das mais perigosas desta lista&nbsp;&mdash; e talvez do mundo. Ela &eacute; relativamente estreita, possui um tr&aacute;fego de autom&oacute;veis rotineiro, e uma queda para fora da estrada pode significar a morte. Essa rota &eacute; para quem procura bastante emo&ccedil;&atilde;o.
<h2 class="western">5. North Sea Cycle Route &ndash; Noruega</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/5-30111739158306.jpg" alt="5" />
Percorrendo a ciclovia do Mar do Norte, os ciclistas se deparam com paisagens impressionantes. Caso a viagem seja feita por toda a sua extens&atilde;o, que &eacute; de 6 mil quil&ocirc;metros, os aventureiros atravessar&atilde;o v&aacute;rios pa&iacute;ses: Su&eacute;cia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, B&eacute;lgica, Fran&ccedil;a, Inglaterra e Esc&oacute;cia.
<h2 class="western">6. Deserto de Negev &ndash; Israel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/6-30111746346308.jpg" alt="6" />
Israel possui uma boa&nbsp;<a href="https://www.touristisrael.com/biking-in-the-negev/5605/" target="_blank" rel="noopener">estrutura</a>&nbsp;para se conhecer a regi&atilde;o de bicicleta. Existem v&aacute;rias rotas, e nelas &eacute; poss&iacute;vel passar pelo deserto de Negev, Mar Morto, al&eacute;m de outros locais famosos e com visuais incr&iacute;veis.
<h2 class="western">7. Garden Route &ndash; &Aacute;frica do Sul</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/7-30111753439311.jpg" alt="7" />
Essa rota possui 210 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e pode ser conclu&iacute;da em uma viagem de 12 dias. Ela tem seu in&iacute;cio na Cidade do Cabo e segue para leste, atrav&eacute;s de trilhas que possuem vistas de tirar o f&ocirc;lego, sejam elas de regi&otilde;es montanhosas ou costeiras.
<h2 class="western">8. The South Down Ways &ndash; Inglaterra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/8-30111801096314.jpg" alt="8" />
Passando pelo interior da Inglaterra, essa trilha possui 160 quil&ocirc;metros. A altimetria n&atilde;o &eacute; das mais amig&aacute;veis, ent&atilde;o esteja preparado para algumas subidas, mas os pubs e as pousadas que existem pela rota compensam o esfor&ccedil;o.
<h2 class="western">9. The Great Ocean Road &ndash; Austr&aacute;lia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/9-30111808643317.jpg" alt="9" />
Essa estrada, localizada na costa sul da Austr&aacute;lia, liga as cidades de Torquay e Allansford. Praticamente todos os seus 275 quil&ocirc;metros s&atilde;o pelo litoral, que &eacute; considerado um dos mais bonitos do mundo. Uma rota para percorrer pelo menos uma vez na vida.

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9 rotas incríveis para percorrer de bicicleta

Imagem de Essas 7 cenas foram feitas (quase) sem efeitos de computação gráfica no megacurioso

Considerando suas origens, os efeitos especiais em filmes evolu&iacute;ram muito, a ponto de n&atilde;o mais percebermos o que &eacute; verdade ou n&atilde;o. Atrav&eacute;s da tecnologia desenvolvida ao longo de anos, fundos verdes s&atilde;o transformados em paisagens magn&iacute;ficas e indistingu&iacute;veis da realidade.
Apesar da facilidade gerada pela tecnologia, algumas cenas precisam ser filmadas em ambientes reais, ou pelo menos grande parte delas. Seja por op&ccedil;&atilde;o do diretor ou necessidade, devido a limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas ou de or&ccedil;amento, a execu&ccedil;&atilde;o delas coloca v&aacute;rias pessoas em risco, mas os resultados s&atilde;o impressionantes. Confira abaixo 7 exemplos de cenas em que os efeitos computacionais s&atilde;o m&iacute;nimos.
<h2 class="western">1. "Batman: O Cavaleiro das Trevas"</h2>
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Nessa cena, Batman tenta salvar Harvey Dent do ataque orquestrado pelo Coringa, que est&aacute; determinado a explodir a escolta policial. A parte em que o batm&oacute;vel arrasta um caminh&atilde;o de lixo deixou muita gente impressionada com o realismo, e foi tudo&nbsp;real mesmo! Christopher Nolan, diretor do filme, e sua equipe constru&iacute;ram todos os elementos dessa cena em escala 1:3, reproduzindo fielmente aquela regi&atilde;o de Chicago e, posteriormente, filmando a colis&atilde;o entre os ve&iacute;culos.
<h2 class="western">2. "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge"</h2>
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Novamente Christopher Nolan, agora no cap&iacute;tulo final da trilogia do homem-morcego. O diretor &eacute; conhecido por valorizar cenas reais, e nesse caso n&atilde;o foi diferente. Tudo foi filmado na Esc&oacute;cia, e quando perguntado sobre os detalhes da filmagem, ele disse que &ldquo;foi uma incr&iacute;vel combina&ccedil;&atilde;o de muito planejamento, junto com v&aacute;rios membros da equipe, que trabalharam por meses ensaiando todos os detalhes dos saltos de paraquedas&rdquo;. As partes filmadas dentro do avi&atilde;o foram feitas em um simulador, constru&iacute;do especificamente com esse fim, deixando tudo o mais real poss&iacute;vel.
<h2 class="western">3. "Star Wars: O Despertar da For&ccedil;a"</h2>
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O rob&ocirc; BB-8 &eacute; um dos personagens mais queridos do novo filme da franquia. Ao contr&aacute;rio do que possa parecer, ele existe realmente. Para as filmagens, v&aacute;rios modelos foram constru&iacute;dos: um para demonstrar emo&ccedil;&otilde;es quando manuseado pelos atores, outro que pode ser lan&ccedil;ado e continuar com a cabe&ccedil;a no lugar, al&eacute;m do que &eacute; deslocado por controle remoto.
<h2 class="western">4. "Skyfall"</h2>
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A cena de abertura desse longa &eacute; intensa e prende nossa aten&ccedil;&atilde;o do in&iacute;cio ao fim. O fato de saber que ela foi filmada em um trem real, em movimento, torna tudo ainda mais impressionante. Al&eacute;m disso, nessa parte especificamente, os pr&oacute;prios atores aparecem do in&iacute;cio ao fim, dispensando os dubl&ecirc;s e utilizando somente um cabo de a&ccedil;o como medida de seguran&ccedil;a.
<h2 class="western">5. "Miss&atilde;o Imposs&iacute;vel"</h2>
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O pr&oacute;prio Tom Cruise atuou nas cenas perigosas em praticamente todos os filmes da franquia. Como nem sempre as coisas funcionam, ele quebrou o tornozelo durante as filmagens de "Miss&atilde;o Imposs&iacute;vel 6", que estreia em julho por aqui. Se voc&ecirc; quiser ver essa cena espec&iacute;fica, pode acessar por <a href="https://www.independent.co.uk/arts-entertainment/films/news/tom-cruise-mission-impossible-6-fallout-break-ankle-video-stunt-a8181096.html" target="_blank" rel="noopener">este link</a>.
No primeiro filme, ele desceu de uma grande altura, suspenso por um fio. No segundo, se pendurou &agrave; beira de um penhasco. Depois, escalou o Burj Khalifa. Resumindo: Tom Cruise gosta de correr riscos, al&eacute;m de em pelo menos uma cena correr como se n&atilde;o houvesse amanh&atilde;.
<h2 class="western">6. "Matrix Reloaded"</h2>
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O primeiro filme possui uma das cenas mais famosas do cinema, feita com apoio de muita computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica. O segundo filme tamb&eacute;m usa esses efeitos, mas a persegui&ccedil;&atilde;o de Trinity e Morpheus pelos agentes foi filmada em uma rodovia real. O uso de computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica &eacute; evidente, mas as batidas e explos&otilde;es de autom&oacute;veis s&atilde;o todas reais.
<h2 class="western">7. "A Origem"</h2>
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Christopher Nolan valoriza cenas sem efeitos de computador, e n&atilde;o &agrave; toa ele aparece mais uma vez por aqui. Uma das cenas que melhor representa isso &eacute; a em que os personagens representados por Leonardo DiCaprio e Ellen Page est&atilde;o conversando em um caf&eacute;, e pequenas explos&otilde;es come&ccedil;am a acontecer, vindas de diversas dire&ccedil;&otilde;es. V&aacute;rios canh&otilde;es de ar foram utilizados na sequ&ecirc;ncia, e tudo foi filmado com uma c&acirc;mera que captura 1500 quadros por segundo.
As famosas cenas em que o ambiente gira tamb&eacute;m foram feitas sem efeitos computacionais. Uma estrutura girat&oacute;ria foi contru&iacute;da especificamente com esse fim, criando o efeito da forma mais real poss&iacute;vel.

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Essas 7 cenas foram feitas (quase) sem efeitos de computação gráfica

Imagem de Conheça a galinha Dong Tao e seus pés gigantes no megacurioso

Esses animais são muito valorizados no Vietnã e podem custar bem mais do que você imagina

&Agrave; primeira vista, os p&eacute;s dessas galinhas parecem estranhos&nbsp;&mdash; e talvez at&eacute; nojentos &mdash;, mas no Vietn&atilde; elas s&atilde;o uma iguaria que poucas pessoas t&ecirc;m acesso. Antigamente, esses animais eram consumidos somente pela nobreza e em rituais sagrados, mas hoje em dia basta ter dinheiro para experimentar esse prato ex&oacute;tico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/1-27111353895103.jpg" alt="1" />
As galinhas Dong Tao chegam a pesar at&eacute; 6 quilos quando adultas, e suas patas podem ser t&atilde;o grossas quanto um pulso. Os galos geralmente s&atilde;o coloridos, enquanto as galinhas s&atilde;o brancas.
<h2 class="western">Alta demanda</h2>
Esses animais s&atilde;o considerados iguarias culin&aacute;rias por possu&iacute;rem uma carne muito saborosa. Unindo a alta demanda e uma dificuldade na cria&ccedil;&atilde;o, temos pre&ccedil;os exorbitantes. Um quilo de sua carne custa em m&eacute;dia 18 d&oacute;lares (cerca de 60 reais) o quilo, dependendo do corte. J&aacute; no caso de animais vivos, os valores s&atilde;o ainda mais altos, sendo que o quilo dos exemplares mais valorizados, com pernas grossas e fortes, pode ser vendido por 280 d&oacute;lares (aproximadamente 950 reais)!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/2-27111403161104.jpg" alt="2" />
A demanda aumenta muito durante o Tet, o Ano-Novo vietnamita, tanto que em 2013 um agricultor da cidade de Ho Chi Minh se recusou a vender um par de frangos por 2,5 mil d&oacute;lares, durante a &eacute;poca de festas. A carne dos Dong Tao realmente deve ser muito saborosa.
<h2 class="western">Cria&ccedil;&atilde;o</h2>
Al&eacute;m da demanda da popula&ccedil;&atilde;o, criar essa esp&eacute;cie n&atilde;o &eacute; das tarefas mais simples. Elas s&atilde;o muito sens&iacute;veis a varia&ccedil;&otilde;es de temperaturas e t&ecirc;m a tend&ecirc;ncia de p&ocirc;r menos ovos que uma galinha comum. Tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio um grande espa&ccedil;o para que vivam tranquilas; caso contr&aacute;rio, as brigas s&atilde;o frequentes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/3-27111410802105.jpg" alt="3" />
Seus grandes p&eacute;s s&atilde;o valorizados, mas atrapalham a reprodu&ccedil;&atilde;o dos animais, tanto que precisam de aux&iacute;lio dos criadores para que possam chocar os ovos de forma eficiente.
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Um pintinho leva quase 1 ano para atingir 4 quilos, em m&eacute;dia, tamanho que possibilita sua venda. Mesmo assim, eles n&atilde;o s&atilde;o abatidos rapidamente, pois com o tempo sua carne tende a ficar mais saborosa e cara.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/5-27111426240107.jpg" alt="5" />
<h2 class="western">Concurso de beleza</h2>
Os Dong Tao fazem mesmo parte da cultura vietnamita, pois, al&eacute;m da valoriza&ccedil;&atilde;o culin&aacute;ria, os animais mais bonitos participam de concursos de beleza que acontecem anualmente.

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Conheça a galinha Dong Tao e seus pés gigantes

Imagem de Há 3,6 milhões de anos, homínideos já caminhavam como nós no megacurioso

Hoje podemos sentir preguiça em andar um pouco mais do que o habitual, mas o desenvolvimento dessa habilidade fez toda a diferença

Voc&ecirc; pode reclamar quando precisa andar muito, mas saiba que o desenvolvimento dessa habilidade foi um grande passo na nossa evolu&ccedil;&atilde;o. Ao se deslocarem somente com pernas esticadas, tronco ereto e passos largos, nossos ancestrais adquiriram a habilidade de utilizar as m&atilde;os para outras tarefas, al&eacute;m do aumento no campo de vis&atilde;o.
Essa postura foi um grande diferencial evolutivo, tanto que paleoantrop&oacute;logos acreditam que a habilidade de caminhar precedeu o aumento do c&eacute;rebro, sendo parte essencial da evolu&ccedil;&atilde;o humana.
<h2 class="western">Quando nossos ancestrais come&ccedil;aram a andar como n&oacute;s?</h2>
Pegadas fossilizadas foram encontradas, em 1976, na Tanz&acirc;nia. A paleoantrop&oacute;loga Mary Leaky foi a respons&aacute;vel pela descoberta, e elas ficaram conhecidas como pegadas de Laetoli. Com 3,6 milh&otilde;es de anos de idade, essa foi uma evid&ecirc;ncia de que nessa &eacute;poca nossos ancestrais j&aacute; eram b&iacute;pedes, o fato desconhecido at&eacute; ent&atilde;o era a postura dos homin&iacute;deos durante essa caminhada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/pegadas-de-laetoli-27110436669080.jpg" alt="Pegadas de Laetoli" />
Atrav&eacute;s de um estudo, feito pelo Ph.D David Raichlen e o paleoantrop&oacute;logo Ph.D. Adam Gordon, foram analisadas as pegadas de Laetoli, comparando-as com as de seres humanos modernos. A profundidade e o formato foram replicados por meio de recursos computacionais, tornando poss&iacute;vel a visualiza&ccedil;&atilde;o dos pontos de maior press&atilde;o durante a impress&atilde;o da marca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/2-27110444091081.jpg" alt="2" />
Ap&oacute;s a an&aacute;lise, os cientistas declararam que as pegadas de Laetoli s&atilde;o muito mais semelhantes &agrave;s feitas por homens modernos do que &agrave;s de macacos, pois os pontos de press&atilde;o refletem uma postura ereta, como mostrado na imagem acima.
Apesar de essa conclus&atilde;o n&atilde;o ser precisa o suficiente para determinar em qual est&aacute;gio evolutivo estavam esses homin&iacute;deos, ficou claro que eles andavam todo o tempo eretos, possibilitando longas viagens, devido &agrave; efici&ecirc;ncia durante o deslocamento.
&ldquo;Os dados sugerem que nessa &eacute;poca, em nossa hist&oacute;ria evolutiva, a vantagem de se ter um reduzido gasto de energia enquanto se caminhava era grande&rdquo;, explicou Raichlen. Ainda segundo ele, &ldquo;esse trabalho sugere que h&aacute; 3,6 milh&otilde;es de anos, mudan&ccedil;as no clima e no habitat provavelmente levaram &agrave; necessidade de os homin&iacute;deos caminharem mais para buscar alimentos. A sele&ccedil;&atilde;o natural deve ter agido nessa &eacute;poca, melhorando a economia de energia durante a locomo&ccedil;&atilde;o e gerando uma mec&acirc;nica de deslocamento semelhante &agrave; que empregamos hoje em dia&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/3-27110452185082.jpg" alt="3" />
<a name="cch_f3f792e8e119f66"></a>Nosso corpo evoluiu por milh&otilde;es de anos para ser muito eficiente em v&aacute;rios pontos, e apesar de as novas tecnologias facilitarem bastante a nossa vida, em alguns casos n&atilde;o conseguimos evitar alguns impulsos naturais. 
Por isso, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que h&aacute; tantas pessoas viciadas em exerc&iacute;cio, pois ele est&aacute; em nosso DNA e remonta aos mais long&iacute;nquos tempos de nossa exist&ecirc;ncia. Ademais, quando andar por a&iacute; curtindo aqueles memes engra&ccedil;ad&iacute;ssimos, saiba que essa habilidade se desenvolveu&nbsp;h&aacute;&nbsp;milh&otilde;es de anos.

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Há 3,6 milhões de anos, hominídeos já caminhavam como nós

Imagem de Qual é o motivo de existir um ovo de ouro no meio do gelo? no megacurioso

A sauna mais exótica que você vai ver hoje tem um bom motivo para estar lá

As diferen&ccedil;as culturais s&atilde;o marcantes, tanto que em alguns casos uma troca de cidade &eacute; o suficiente para achar que vive em outro pa&iacute;s. Cruzando a fronteira ent&atilde;o, dependendo do local &eacute; praticamente outro planeta.
Entre essas diferen&ccedil;as, est&aacute; o costume dos suecos de frequentar saunas. L&aacute; &eacute; muito comum que, em vez de ir ao bar ap&oacute;s o traballho, toda a galera da firma tenha seu momento de relaxamento numa sauna. Se mesmo para quem mora na Europa, esse h&aacute;bito pode ser um choque cultural, imagine ent&atilde;o como seria para um brasileiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/1-20151044060256.jpg" alt="1" />
Depois de mostrar a import&acirc;ncia de uma boa sauna para os suecos, voltemos ao ovo de ouro. A cidade de Kiruna, famosa por seu&nbsp;<a href="https://curiosity.com/topics/in-sweden-you-can-stay-in-an-ice-hotel-any-day-of-the-year-curiosity/" target="_blank" rel="noopener">hotel de gelo</a>, tem sua economia baseada na extra&ccedil;&atilde;o de min&eacute;rio de ferro, sendo respons&aacute;vel por 90% da demanda europeia do mineral.
<h2 class="western">A cidade est&aacute; afundando</h2>
Ap&oacute;s anos de extra&ccedil;&atilde;o, as rochas sob a regi&atilde;o de minera&ccedil;&atilde;o se deslocaram, o que refletiu nas funda&ccedil;&otilde;es da cidade, tornando-as inst&aacute;veis. Em vez de simplesmente evacuar a cidade, foi feito um plano de 20 anos para a reloca&ccedil;&atilde;o dela, numa regi&atilde;o distante 3 quil&ocirc;metros do local original. Essa mudan&ccedil;a incluiu casas, o centro da cidade, lojas e pr&eacute;dios hist&oacute;ricos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/2-20151051060257.jpg" alt="2" />
Aos moradores foi dada a op&ccedil;&atilde;o de venda das suas resid&ecirc;ncias pelo pre&ccedil;o de mercado, adicionando um acr&eacute;scimo de 25% ao valor, ou a entrega de uma casa novinha na futura localiza&ccedil;&atilde;o da cidade. Obviamente, essa situa&ccedil;&atilde;o gerou confus&atilde;o entre os moradores, e com o intuito de facilitar a passagem desse per&iacute;odo turbulento, foram contratados dois famosos arquitetos, para que constru&iacute;ssem uma sauna.
<h2 class="western">O ovo de ouro</h2>
Dada a magnitude da situa&ccedil;&atilde;o, realocar uma cidade, os arquitetos Bigert e Bergstr&ouml;m resolveram criar a sauna, chamada de &ldquo;Ovo solar&rdquo; (Solar Egg). A estrutura possui 4,5 metros de altura, &eacute; banhada a ouro e simboliza o renascimento da cidade, atrav&eacute;s da sua transforma&ccedil;&atilde;o. O local fornece um ambiente agrad&aacute;vel para que a comunidade possa discutir os rumos da nova cidade.
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O &ldquo;Ovo solar&rdquo; &eacute; composto por 69 pe&ccedil;as, que refletem os arredores nevados da regi&atilde;o. Seu interior &eacute; todo em madeira, com assentos suficientes para at&eacute; 8 pessoas ao mesmo tempo. No centro existe um fog&atilde;o a lenha em formato de cora&ccedil;&atilde;o, utilizado para controlar o calor da sauna. Apesar de inusitado, o simbolismo utilizado na constru&ccedil;&atilde;o do ovo reflete bem a situa&ccedil;&atilde;o pela qual passam os habitantes da cidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/20/4-20151107591259.jpg" alt="4" />
Apesar de tudo, 96% dos moradores s&atilde;o a favor da mudan&ccedil;a, pois dessa forma a minera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ser interrompida. Assim, a economia da cidade pode continuar dependendo da extra&ccedil;&atilde;o do min&eacute;rio; afinal, caso contr&aacute;rio, provavelmente as vidas dessas pessoas teriam mudan&ccedil;as muito mais dr&aacute;sticas.

Allan França