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Pesquisadores concluíram que pessoas muito parecidas também possuem DNA semelhante

Pesquisadores do Leukemia Research Institute, em Barcelona, analisaram o DNA dos participantes de um ensaio fotogr&aacute;fico com s&oacute;sias e descobriram que as semelhan&ccedil;as v&atilde;o muito al&eacute;m dos tra&ccedil;os f&iacute;sicos.
<h2>O ensaio fotogr&aacute;fico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/26/26094011475048.jpg" alt="Uma das duplas de doppelg&auml;ngers fotografadas por Brunelle. (Fonte: Fran&ccedil;ois Brunelle / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Uma das duplas de doppelg&auml;ngers fotografadas por Brunelle. (Fonte: Fran&ccedil;ois Brunelle / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A partir da sua pr&oacute;pria semelhan&ccedil;a com o ator Rowan Atkinson, famoso pelo personagem Mr. Bean, o fot&oacute;grafo canadensse Fran&ccedil;ois Brunelle teve a ideia de criar um ensaio com pessoas que se parecem, mas n&atilde;o t&ecirc;m nenhum tipo de parentesco. O ensaio intitulado &ldquo;Eu n&atilde;o sou s&oacute;sia!&rdquo; reuniu centenas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/46749-10-figuras-historicas-que-constantemente-viam-copias-de-si-mesmas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duplas id&ecirc;nticas</a> e foi um sucesso nas redes sociais.&nbsp;
Tal sucesso chamou aten&ccedil;&atilde;o do Dr. Manel Esteller, pesquisador do Leukemia Research Institute, que j&aacute; havia estudado as diferen&ccedil;as f&iacute;sicas em g&ecirc;meos id&ecirc;nticos e achou interessante se debru&ccedil;ar sobre o inverso: as semelhan&ccedil;as de pessoas que n&atilde;o s&atilde;o parentes.
Para realizar a pesquisa, a equipe de Esteller utilizou um software de reconhecimento facial que analisou os rostos de 32 pares de participantes do ensaio fotogr&aacute;fico de Brunelle. Al&eacute;m disso, os cientistas coletaram o DNA desses participantes e dados sobre estilo de vida.
<h2>O estudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/30/30171921434370.jpg" alt="Software identificou alguns dos participantes como g&ecirc;meos. (Fonte: Shutterstock)" />Software identificou alguns dos participantes como g&ecirc;meos. (Fonte: Shutterstock)
Dos 32 pares, o software indicou pontua&ccedil;&otilde;es de g&ecirc;meos id&ecirc;nticos para 16. Assim, esses 16 pares de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/85631-no-reino-unido-homem-em-um-aviao-senta-ao-lado-de-alguem-identico-a-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doppelg&auml;ngers</a> tiveram os seus DNAs analisados. Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista Cell Reports e indicaram que os 16 participantes que o software identificou como g&ecirc;meos compartilham muito mais genes entre si do que aqueles que o software considerava menos parecidos.
De acordo com Esteller, os participantes mais parecidos entre si se parecem porque compartilham partes importantes do genoma ou a sequ&ecirc;ncia do DNA. Para o pesquisador, essa semelhan&ccedil;a at&eacute; certo ponto s&atilde;o um capricho do destino que ocorre devido ao crescimento populacional. &ldquo;Agora existem tantas pessoas no mundo que o sistema est&aacute; se repetindo&rdquo;, afirmou o pesquisador em entrevista ao The New York Times.
<h2>E as experi&ecirc;ncias de vida?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/30/30171923702372.jpg" alt="O DNA &eacute; o fator decisivo quando o assunto &eacute; semelhan&ccedil;a. (Fonte: Shutterstock)" />O DNA &eacute; o fator decisivo quando o assunto &eacute; semelhan&ccedil;a. (Fonte: Shutterstock)
As nossas experi&ecirc;ncias de vida e as dos nossos ancestrais influenciam os nossos genes e a isso os cientistas d&atilde;o o nome de epigenoma. J&aacute; a influ&ecirc;ncia do ambiente em nossas vidas &eacute; conhecida como microbioma. Em rela&ccedil;&atilde;o a essas duas &aacute;reas, a pesquisa teve resultados diferentes: enquanto o genoma dos participantes era semelhante, seus epigenomas e microbiomas eram distintos.
Ou seja, as semelhan&ccedil;as dos pares se devem mais ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112548-duas-pessoas-podem-ter-o-mesmo-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seu DNA&nbsp;</a>do que &agrave;s suas experi&ecirc;ncias e modo como se desenvolveram desde a inf&acirc;ncia. Para Esteller a pesquisa pode contribuir para que no futuro m&eacute;dicos possam diagnosticar doen&ccedil;as, j&aacute; que se as pessoas compartilham genes o suficiente para se parecem, &eacute; poss&iacute;vel que compartilhem tamb&eacute;m o desenvolvimento de determinadas doen&ccedil;as.

Entenda mais sobre o seu DNA com o t<a href="https://click.linksynergy.com/deeplink?id=PcZhvZUGtEs&amp;mid=46682&amp;u1=MegacuriosoEditorial09&amp;murl=https%3A%2F%2Fwww.genera.com.br%2Fpacotes%2F" target="_blank">este de anscestralidade da Genera</a>!

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Provavelmente há uma cópia sua por aí e ela pode ter o seu DNA

Imagem de Voyage to the Ridge: a expedição oceânica com transmissão ao vivo no megacurioso

Nova viagem a uma área pouco explorada do Atlântico está sendo transmitida pelo YouTube 

Durante o final de agosto e in&iacute;cio de setembro qualquer um pode se sentir um explorador das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117686-oceano-qual-a-sua-profundidade-e-ate-onde-o-homem-conseguiu-ir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profundezas do oceano</a>. Para isso, basta acompanhar as transmiss&otilde;es ao vivo da terceira expedi&ccedil;&atilde;o Voyager to the Ridge 2022 no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=aOw0-HhLEx8" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canal do YouTube</a> da Administra&ccedil;&atilde;o Nacional Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica (NOAA) dos Estados Unidos. A expedi&ccedil;&atilde;o busca coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre &aacute;guas profundas que permanecem inexploradas na &aacute;rea conhecida como Dorsal do Atl&acirc;ntico Norte.
Essa &aacute;rea, tamb&eacute;m conhecida como Dorsal Mesoatl&acirc;ntica (DMA), se estende por 16 mil quil&ocirc;metros, o que faz dela a cadeia de montanhas mais longa do mundo. Em seus pontos mais elevados, a DMA forma ilhas, por&eacute;m, a maior parte da sua extens&atilde;o fica debaixo d&rsquo;&aacute;gua e permanece inexplorada at&eacute; hoje.
<h2>Objetivos da pesquisa</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/aOw0-HhLEx8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As dorsais oce&acirc;nicas se formam a partir do afastamento de placas tect&ocirc;nicas, por isso, s&atilde;o palcos de frequentes terremotos. Al&eacute;m disso, nas suas regi&otilde;es centrais, conhecidas como fendas, pode haver lava como nos vulc&otilde;es. Isso faz com que esse ambiente seja o ideal para diversas formas de vida que precisam de calor para surgir. S&atilde;o essas vidas que os pesquisadores do NOAA buscam compreender melhor.
Para chegar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/37007-qual-e-a-parte-mais-funda-do-oceano-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">locais t&atilde;o profundos</a>, os mergulhos s&atilde;o realizados com ve&iacute;culos operados remotamente conhecidos como ROV (remotely operated vehicle). Esse tipo de ve&iacute;culo suporta profundidades que variam de 250 a 6 mil metros e est&aacute; equipado com sensores e c&acirc;meras que gravam tudo o que encontram no fundo do oceano. O controle dos ROVs &eacute; realizado por pilotos em uma sala de controle do navio Okeanos Explorer pertencente &agrave; NOAA.
<h2>Mist&eacute;rios a serem resolvidos no nosso planeta</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NOAA Ocean Exploration&nbsp;" data-fonte-url="https://oceanexplorer.noaa.gov/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/gallery.html#cbpi=/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/media/ex2206-dive01-blue-demosponge.inc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25142431236166.jpg" alt="Esponja azul encontrada pelos pesquisadores. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)" />Esponja azul encontrada pelos pesquisadores. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)
Em entrevista ao site Gizmodo, o ocean&oacute;grafo da NOAA Derek Sowers reafirmou a ideia de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o conhecemos muito bem os oceanos</a>. Segundo o pesquisador, a maior parte do mar profundo ainda est&aacute; inexplorada e nem mesmo temos mapeamento delas em uma resolu&ccedil;&atilde;o razo&aacute;vel. Para ele, as explora&ccedil;&otilde;es do oceano merecem tanta empolga&ccedil;&atilde;o quanto aquelas que revelam novidades sobre o cosmos, como as recentes imagens produzidas pelo telesc&oacute;pio James Webb.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NOAA Ocean Exploration&nbsp;" data-fonte-url="https://oceanexplorer.noaa.gov/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/gallery.html#cbpi=/okeanos/explorations/22voyage-to-the-ridge/gallery/media/ex2206-dive03-ctenophore.inc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25142946288168.jpg" alt="Uma carambola-do-mar encontrada pela expedi&ccedil;&atilde;o. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)" />Uma carambola-do-mar encontrada pela expedi&ccedil;&atilde;o. (Fonte: NOAA Ocean Exploration)
Dentre os resultados iniciais alcan&ccedil;ados pelo projeto, est&atilde;o dois corais e uma esponja que foram coletados para identifica&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que eram desconhecidos. Mas, al&eacute;m de novas esp&eacute;cies que podem ser descobertas, a expedi&ccedil;&atilde;o ainda pode revelar outras formas de vida interessantes.
Ao explorar uma das fontes hidrotermais localizadas na &aacute;rea, &eacute; poss&iacute;vel que os pesquisadores encontrem formas de vida que n&atilde;o dependem da luz do Sol para viver. O mais interessante disso &eacute; que a compreens&atilde;o sobre esse tipo de vida contribui para que n&oacute;s entendamos melhor as condi&ccedil;&otilde;es que tornaram a vida na Terra poss&iacute;vel.

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Voyage to the Ridge: a expedição oceânica com transmissão ao vivo

Imagem de Atlas de Células Humanas: o projeto que vai mapear 37 trilhões de células no megacurioso

Um consórcio de cientistas do mundo todo e visa entender melhor o funcionamento de cada uma das nossas células

<head></head><body>Em 2016, foi criado um dos projetos mais ambiciosos da ciência depois do Projeto do Genoma Humano: o Atlas das Células Humanas. Por meio de uma técnica conhecida como single-cell analysis (análise de células únicas, em português) os pesquisadores envolvidos no projeto pretendem verificar quais genes são ativados em cada célula do nosso corpo a partir do RNA.De acordo com Lucio Freitas Junior, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, o que diferencia uma célula da outra no nosso organismo é a forma como cada uma realiza a síntese de proteínas. Assim, através das análises do Atlas será possível compreender melhor o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112548-duas-pessoas-podem-ter-o-mesmo-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papel que cada célula desempenha no organismo</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/26/26130110568188.jpg" alt="(Fonte: Sayo Studio/Science/Reprodução)">(Fonte: Sayo Studio/Science/Reprodução)Esse mapeamento de células, combinado com poderosos algoritmos computacionais, conseguem decifrar como uma célula difere da outra e interage com células vizinhas. Além disso, será possível entender a localização das células dentro dos tecidos, a identificação dos estados das células (por exemplo, qual a diferença de estado entre uma célula imunológica antes e depois de atacar uma bactéria), traçar os estágios do desenvolvimento celular.Mais importante, o Atlas e seus dados vão oferecer um recurso aberto para pesquisadores do mundo todo compreenderem como as células se comportam frente a doenças.<h2>Contribuições no enfrentamento da covid-19</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/26/26130643138192.jpg" alt="Resultados do Atlas já foram usados durante a pandemia. (Fonte: Shutterstock)">Resultados do Atlas já foram usados durante a pandemia. (Fonte: Shutterstock)Mesmo que ainda esteja em seu início, o projeto do Atlas de Células Humanas já contribuiu com pesquisas relacionadas à pandemia de coronavírus. Pesquisadores ligados ao projeto conseguiram identificar células suscetíveis à infecção pelo vírus, facilitando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114336-pesquisa-descobre-quais-celulas-sao-invadidas-pelo-sars-cov-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">compreensão sobre como o SARS-Cov-2 ataca as células</a>.Além disso, as pesquisas do grupo contribuíram para compreender as diferenças entre as respostas imunes de adultos e crianças aos ataques do coronavírus. Lucio Freitas Junior aponta que com o conhecimento reunido pelo Atlas em relação à covid-19, os pesquisadores não precisam testar individualmente cada célula ou tecido, já que o mapeamento realizado indica quais são os alvos do vírus.<h2>Impactos na medicina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/26/26130645521193.jpg" alt="Kits de teste de DNA já são uma realidade. (Fonte: Shutterstock)">Kits de teste de DNA já são uma realidade. (Fonte: Shutterstock)Para Daniel Davis, professor de imunologia da Universidade de Manchester e um dos pesquisadores do projeto, os progressos da biologia humana estão evoluindo em uma velocidade sem precedentes. Hoje, por exemplo, já contamos com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121199-o-que-e-o-dna-e-como-ele-se-parece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">testes genéticos</a> que podem prever a possibilidade de desenvolvimento de doenças como o câncer. A partir de um conhecimento mais aprofundado das características das células, essas análises podem ser ainda mais aprofundadas.Davis aponta que no futuro, em talvez 10 anos, uma nuvem de informações sobre nossa saúde estará disponível, incluindo dados sobre nossas células. Assim, ao consultar um médico, ele poderá ter acesso às informações das células e diagnosticar um possível problema com mais precisão com um simples exame de sangue.</body>

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Atlas de Células Humanas: o projeto que vai mapear 37 trilhões de células

Imagem de Teoria do Antiuniverso: somos originais ou uma cópia? no megacurioso

Pesquisas sugerem a existência de dois universos parecidos, mas nem tanto

<head></head><body>A noção de que o nosso universo se expandiu – e continua a se expandir – após o Big Bang é <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/46844-4-teorias-meio-malucas-mas-que-poderiam-explicar-o-nosso-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a proposta mais aceita pela física atual</a> e a que mais estamos habituados a ouvir falar. Contudo, pesquisadores canadenses acreditam que isso pode ser apenas uma parte da história, pois seus cálculos sugerem que o evento que deu origem ao nosso universo gerou uma cópia inversa deste universo, como um espelho.Nesse lugar, os prédios estariam de cabeça para baixo, os líquidos cairiam para cima, existiria uma cópia minha, outra sua (ou talvez nós sejamos a cópia, vai saber!). De acordo com os cientistas, em um desses universos (no caso, o nosso) predominaria a matéria, no outro a predominância é da antimatéria. Nesse universo paralelo, tudo seria ao contrário do que é no nosso, inclusive o tempo. Essa ideia surge do conceito de simetria e do conjunto de simetria CPT.<h2>A simetria CPT</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22173956972415.jpg" alt="No outro universo, tudo teria uma cópia exatamente inversa. (Fonte: Shutterstock)">No outro universo, tudo teria uma cópia exatamente inversa. (Fonte: Shutterstock)A simetria é um conceito da física indicando que um sistema que sofra uma transformação não terá variação continuando da mesma forma como era antes.De acordo com o Modelo Padrão da Física de Partículas, o conjunto de simetria CPT (carga, paridade e tempo) é uma propriedade fundamental das leis da natureza do Universo. Na simetria C (conjugação de carga), a partícula vira uma antipartícula; na simetria P (paridade), as direções ficam inversas; já na simetria T (reversão do tempo), não há diferença entre processos que andam para frente ou para trás no tempo.&nbsp;Aplicando essa lógica ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/100884-sera-que-o-universo-poderia-ter-surgido-a-partir-de-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">universo</a>, teríamos um universo espelhado ao nosso, constituindo um par universo/antiuniverso, respeitando assim a simetria CPT. Nesse universo espelho, as cargas que aqui são positivas, lá seriam negativas.Já a estátua do Cristo Redentor, estaria de ponta-cabeça, com se estivéssemos olhando uma imagem espelhada. O tempo, estaria retrocedendo, de modo que ele teria existido antes do Big Bang, o que impossibilitaria qualquer viagem nossa para lá. No final, não saberíamos se nós somos o universo “original” ou a cópia, pois seríamos resultado da mesma simetria.<h2>Uma solução para a matéria escura?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22173959238416.jpg" alt="Seria essa a solução para o enigma da matéria escura? (Fonte: Shutterstock)">Seria essa a solução para o enigma da matéria escura? (Fonte: Shutterstock)Para além dessa possibilidade, a teoria pode trazer a solução para algo que atormenta os cosmólogos há anos: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111166-teoria-de-stephen-hawking-sobre-natureza-da-materia-escura-e-contestada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a matéria escura</a>.Ao levar em consideração a simetria, deve-se a admitir que há equivalência de partículas e antipartículas, ou seja, se existe uma partícula existe sua antipartícula. É nesse momento que entram em cena os neutrinos. Os neutrinos conhecidos até hoje só giram para a esquerda. Porém, para que a simetria seja respeitada, é preciso que haja os neutrinos que girem para a direita. Esses neutrinos destros, de acordo com os teóricos, seriam as antipartículas invisíveis que formam a matéria escura, interagindo com o Universo pela gravidade.</body>

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Teoria do Antiuniverso: somos originais ou uma cópia?

Imagem de Os 6 animais mais injustiçados pela história no megacurioso

Basta uma nova doença surgir para algum animal receber a culpa indevidamente

<head></head><body>A história é sempre a mesma: uma nova doença surge e casos começam a se espalhar rapidamente pelo mundo. Junto dela começam os boatos do grande culpado por espalhar a nova praga, recaindo geralmente sobre algum animal. Conheça seis animais injustiçados que tiveram suas reputações manchadas ao longo da história.<h2>1. Ratos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140416431242.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os ratos provam que não é de hoje que os humanos tentam jogar a culpa pelos seus problemas em algum outro ser vivo. Esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121851-catador-de-ratos-a-profissao-secular-que-criou-um-imperio-de-lucros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">roedores</a> receberam a culpa por espalhar a Peste Bubônica pela Europa e matar milhões de pessoas. Desde então, os ratos são considerados portadores de doenças e sinônimo de sujeira.Porém, cálculos matemáticos realizados por pesquisadores da Universidade de Oslo apontam que os responsáveis pela Peste foram os humanos e seus piolhos, já que a movimentação de pessoas consegue levar piolhos muito mais longe.<h2>2. Morcegos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140418713243.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock / Reprodução)">(Fonte: Shutterstock / Reprodução)Assim que a pandemia de covid-19 começou, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107073-afinal-por-que-os-morcegos-dormem-de-cabeca-para-baixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os morcegos</a> foram os primeiros a serem acusados de espalhar a doença, partindo de uma fake news que enganou o mundo.A caça a esses animais, então, aconteceu em diversas regiões do globo. Em locais como a Índia, as autoridades sanitárias tiveram que impor multas para que as pessoas parassem de matar tais bichos — que não têm nenhuma ligação com a transmissão do vírus para humanos.<h2>3. Pangolim</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140420947244.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O Pangolim recebeu a culpa pela Covid-19 porque pesquisadores chineses analisaram o vírus naturalmente encontrado nesse mamífero e concluíram ser 99% semelhante ao que estava causando a morte de humanos.Porém, estudos posteriores concluíram que o vírus encontrado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107512-7-animais-superfofos-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pangolim</a> tinha de 85% a 90% de semelhança com o nosso coronavírus. Apesar de parecer muito, é pouco para afirmar que ele é o culpado pela transmissão para humanos.<h2>4. Gatos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140423213245.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Há muitos anos que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> são acusados de causar a toxoplasmose. Porém, ainda que os gatinhos sejam os hospedeiros do Toxoplasma Gondii, a infecção em humanos se dá através do consumo de alimentos contaminados.A Agência de Proteção a Saúde dos Estados Unidos (CDC), inclusive, classifica a toxoplasmose como uma doença transmitida por alimentos. As formas mais comuns de infecção são através do consumo de carne mal passada e o consumo de leite não pasteurizado.<h2>5. Macacos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140425603246.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Desde o início do surto de Varíola dos Macados, os primatas brasileiros vêm sofrendo ataques. O próprio Ministério da Saúde aponta que, apesar do nome, a doença não tem nada a ver com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112595-macacos-sao-melhores-em-resolver-problemas-que-humanos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos</a>. Ela só é chamada assim porque foi primeiro identificada entre primatas, mas a transmissão da enfermidade acontece somente entre humanos.<h2>6. Pombo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23140428697247.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Aqui é preciso fazer uma distinção entre os tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118902-cher-ami-o-pombo-que-salvou-um-batalhao-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pombo</a>. Aqueles que vivem nas cidades realmente transmitem doenças graças à sua dieta baseada em lixo. No seu habitat natural, entretanto, esses animais se alimentam de sementes e insetos.Apesar de pombos urbanos transmitirem doenças por meio de suas vezes, é importante lembrar que ela só possui tamanho fator de contaminação por conta da higiene humana.</body>

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Os 6 animais mais injustiçados pela história

Imagem de A guerra do Ketchup: como a Heinz mudou para sempre esse molho no megacurioso

Uma batalha contra o uso de conservantes é a responsável pelo sabor do ketchup como conhecemos hoje

<head></head><body>Em meados de 1900 nos Estados Unidos, a população começava a se apaixonar por um molho avinagrado, doce e feito com tomates: <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/45110-5-curiosidades-divertidas-que-voce-talvez-desconheca-sobre-o-ketchup.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o ketchup</a>. Mas, tudo começou a mudar quando a indústria começou a abusar do uso de conservantes.<h2>Sabores diversos e garrafas explodindo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/25/25175937837287.jpg" alt="Shutterstock Garrafas de vido e fermentação não são uma boa combinação (Fonte: Sutterstock / Reprodução)">Shutterstock Garrafas de vido e fermentação não são uma boa combinação (Fonte: Sutterstock / Reprodução)O ketchup é descendente direto de uma receita asiática chamada cat-sup que mistura peixe e tomate fermentados. A primeira vez que algo parecido surgiu em um livro de receitas foi em 1810 e dali em diante o sucesso só cresceu. Logo, a receita foi ganhando modificações e após a Guerra Civil americana as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122436-loucura-do-tomate-quando-ketchup-era-vendido-como-remedio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">garrafinhas com o molho</a> de tomate adocicado invadiram as prateleiras dos mercados.Nessa primeira fase da indústria, o ketchup era fermentado e vendido em garrafas de vidro. Porém, a combinação de fermentação e embalagens quebráveis começou a dar prejuízos para a indústria, já que começaram a pipocar manchetes sobre garrafas de ketchup que explodiam nas mesas americanas, causando ferimentos em alguns clientes. Assim, os fabricantes do molho precisavam de uma alternativa para tornar o produto seguro. Foi aí que os conservantes entraram em campo e começaram o que viraria uma guerra.<h2>Harvey Wiley e a guerra contra os conservantes</h2>Dr. Harvey Wiley era o diretor da Divisão de Química do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e, em 1904, incomodado com o avanço do uso de conservantes, resolveu formar um grupo para pesquisar os efeitos dos conservantes no organismo de jovens voluntários. O resultado foi péssimo e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121603-10-alimentos-que-voce-achava-saudaveis-mas-nao-sao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saúde dos participantes decaiu</a> após o consumo de tantos produtos químicos.Wiley pediu, em 1907, a proibição do uso de benzoatos como conservante. Os executivos do setor foram contra, mas o pesquisador ganhou um aliado poderoso: Henry Heinz. No início dos anos 1900, a indústria comandada pelo empresário já vinha fazendo testes de ketchup sem conservantes, então, ele uniu o útil ao agradável e resolveu apoiar a proibição do uso do benzoato.<h2>O fim da diversidade de ketchups</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21175339317012.jpg" alt="Fábrica da Heinz em 1954 (Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)">Fábrica da Heinz em 1954 (Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)Em 1906, a Heinz conseguiu chegar a uma receita de ketchup estável e sem conservantes. A base da receita estava na higiene: os tomates eram cuidadosamente selecionados e fervidos. Além disso, recebiam muito mais sal, açúcar e vinagre. A indústria de Heinz promoveu ainda uma campanha de marketing pesada contra os conservantes e teve muito sucesso, já que ao final dominou quase por completo o mercado de ketchups.Como toda guerra, um lado sempre sai perdendo e nesse caso foi o da diversidade de sabores. Para atender aos novos padrões criados pela Heinz, outras empresas tiveram que adaptar suas receitas e o ketchup passou a ter mais ou menos o mesmo gosto independente da marca.</body>

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A guerra do Ketchup: como a Heinz mudou para sempre esse molho

Imagem de O Mecanismo de Antikythera: o primeiro computador da humanidade no megacurioso

Tal aparato era capaz de rastrear o movimento do Sol, da Lua e de cinco planetas

<head></head><body>Em 1901, enquanto esperavam uma tempestade passar, um grupo de catadores de esponjas marinhas se deparou com os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108941-7-coisas-estranhas-descobertas-no-fundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos de uma galé romana que havia naufragado</a> na região da ilha de Antikythera. Dentre os vários achados arqueológicos encontrados no local, estão 82 fragmentos do que seria uma máquina maior usada para realizar cálculos astronômicos. Essas peças ficaram conhecidas como o Mecanismo de Antikythera e intrigam cientistas até hoje.Atualmente, o mecanismo está em exposição no Museu Arqueológico Nacional de Atenas e de longe as peças não parecem nada além de pedras. Porém, com um olhar mais atento é possível ver traços de uma tecnologia muito avançada para os padrões do período ao qual ela pertencia.As partes resgatas parecem engrenagens com dentes semelhantes àqueles encontrados em relógios (<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/41740-misterio-relogio-de-pulso-e-descoberto-em-tumba-chinesa-de-400-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inventados muitos séculos depois</a>) e anéis divididos em ângulos como um transferidor daqueles que a gente usa na escola. Segundo a divulgadora científica Jo Marchant, nada com esse nível de tecnologia pertencente à antiguidade havia sido descoberto até então.<h3>As peças</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/20/20211132627003.jpg" alt="Um dos fragmentos do Mecanismo de Antikythera exposto no Museu Arqueológico Nacional em Atenas. (Fonte: Smithsonian Museum)">Um dos fragmentos do Mecanismo de Antikythera exposto no Museu Arqueológico Nacional em Atenas. (Fonte: Smithsonian Museum)Segundo artigo publicado na revista Nature, pode-se dizer que o Mecanismo de Antikythera era um computador mecânico composto por engrenagens de bronze que tinha como função realizar previsões através da mecanização de ciclos e teorias astronômicas.Em 2005, por meio análises com raio-X, pesquisadores conseguiram desvendar boa parte dos mistérios envolvendo a parte de trás de tal computador antigo. A parte da frente, contudo, continua um mistério, já que todos os fragmentos resgatados eram traseiros. Outros achados da pesquisa foram inscrições nas peças que descrevem o cosmos grego do período em que a máquina funcionava.<h3>Seu inventor também é um mistério</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/20/20211746576004.jpg" alt="Pesquisadores suspeitam que o matemático grego Arquimedes pode ser o pai da invenção. (Fonte: Wikimedia Commons)">Pesquisadores suspeitam que o matemático grego Arquimedes pode ser o pai da invenção. (Fonte: Wikimedia Commons)Apesar de todos os esforços dos pesquisadores, ainda não foi possível concluir quem é o gênio por trás do mecanismo. Alguns cientistas apontam o matemático Arquimedes como o criador da máquina, mas não há comprovação disso.A teoria de que Arquimedes seria o inventor tem relação com as inscrições encontradas nas engrenagens. As predições que a máquina realizava englobavam desde o dia exato em que eclipses iriam ocorrer até as datas em que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119469-historia-das-olimpiadas-da-antiguidade-aos-tempos-modernos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos Pan-Helênicos</a> seriam realizados. E, dentre tais jogos, os que recebiam mais destaque nas inscrições gravas na máquina eram os Jogos Ístmicos, que ocorriam em Corinto.Além disso, os nomes dos meses gravados em algumas partes do computador mecânico também eram coríntios. Assim, alguns pesquisadores começaram a suspeitar que o inventor fosse cidadão de Siracusa, uma das colônias coríntias e justamente a cidade em que vivia Arquimedes.Para reforçar tal teoria, há ainda o fato de que ele estava em Siracusa quando os romanos invadiram e saquearam a cidade, levando consigo, inclusive, peças construídas pelo matemático.</body>

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O Mecanismo de Antikythera: o primeiro computador da humanidade

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O místico israelense é dono da ilha que é repleta de mistérios

<head></head><body>A ilha de Lamb, na Escócia, nunca despertou grande interesse de ninguém exceto de observadores de pássaros, porém, após sua compra pelo famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/58767-5-das-farsas-sobrenaturais-mais-famosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">místico Uri Geller</a>, ela tem estado nas manchetes dos jornais. Para quem nunca ouviu falar de Geller, o resumo do seu currículo inclui dobrar colheres de metal com a força da mente na TV nos anos 1970, ser amigo de celebridades como Michael Jackson e fugir constantemente dos desafios do cético James Randi.À BBC, Geller disse que sempre quis ter uma ilha assim como o personagem James Bond e que se interessou inicialmente pelo pequeno pedaço de terra e rocha depois de ter visto um anúncio de venda no jornal. A decisão de compra, no entanto, só veio depois que ele teve contato com a teoria do historiador amador escocês Jeff Nisbet de que a ilha teria semelhanças inexplicáveis com as pirâmides de Gizé, no Egito.<h2>Uma ilha e muitos mistérios?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21134622847005.jpg" alt="Uri Geller fomenta os supostos mistérios da ilha (Fonte: BBC / Reprodução)">Uri Geller fomenta os supostos mistérios da ilha (Fonte: BBC / Reprodução)Para Nisbet, Lamb e as outras duas ilhas que a circundam espelham exatamente a posição em que se distribuem <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122063-o-que-os-faraos-do-egito-antigo-guardavam-nas-piramides.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as pirâmides do Egito</a>. Essa ligação entre Escócia e Egito também está presente em uma crônica chamada Scotichronicon, escrita no século XV, que afirma que, na realidade, a Escócia foi fundada pela princesa Scota do Egito. Geller, como todo bom contador de histórias, aumenta um pouco essa teoria e diz que Scota teria ancorado seu navio em Lamb e que ali haveria enterrado um tesouro.Não há evidências para nenhuma dessas histórias, mas isso não impede Geller de contá-las e acrescentar detalhes misteriosos a cada dia. Além da ligação com o Egito, o místico afirma que os ossos das vítimas dos julgamentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112084-10-mulheres-condenadas-por-bruxaria-por-motivos-ridiculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bruxaria de North Berwick</a>, acontecido em 1590, também foram parar na ilha, levados por autoridades que temiam a má sorte que restos mortais de bruxas poderiam trazer às suas vilas.<h2>De pequena ilha a micronação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21132752053001.jpg" alt="A ilha de Lamb vista de longe (Fonte: BBC / Reprodução)">A ilha de Lamb vista de longe (Fonte: BBC / Reprodução)Além das terras da ilha, historicamente, quem detinha o território também recebia o título de Barão de Dirleton. Porém, o dono anterior da ilha não quis transferir o título a Geller. O místico então decidiu que já que não pode ter o título, vai criar seu próprio país. Para isso, já conta com hino próprio e oferece até cidadania, mesmo que ninguém possa morar na ilha, já que é uma área de conservação ambiental.A declaração de uma micronação não torna um território em um novo país automaticamente. Geralmente, essa iniciativa parte de um indivíduo, mas não recebe reconhecimento legal dos governos mundiais, que preferem apenas ignorar tais reivindicações e seguir sua vida cuidando de assuntos mais urgentes. Assim, é provável que Geller continue sendo apenas o dono de uma ilha exótica na costa da Escócia.</body>

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Ilha de Lamb: a ilha que Uri Geller quer transformar em nação

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Um fungo que se espalha por aproximadamente 2.400 acres de terra nos Estados Unidos pode dar indicativos da saúde do planeta

<head></head><body>Um fungo chamado cogumelo-de-mel vive de matar árvores nas florestas pelo mundo afora. Ele se alimenta de plantas fracas, sugando os nutrientes delas e depois devorando seus restos mortais. Dada a sua dieta baseada em árvores com a saúde debilitada, cientistas apontam que seu crescimento anormal pode ser um indício de que a saúde do nosso planeta também não está no seu auge.<h2>O Humongous Fungos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21152521605002.jpg" alt="O Cogumelo do Mel se espalha pelo subsolo e se alimenta das àrvores ao redor (Fonte: Science / Reprodução)">O Cogumelo do Mel se espalha pelo subsolo e se alimenta das àrvores ao redor (Fonte: Science / Reprodução)Mesmo que haja diversos indivíduos dessa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115828-10-fungos-que-parecem-ter-saido-direto-da-ficcao-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécie de fungo</a> muito bem sucedidos em outros locais, quando o assunto é tamanho o exemplar encontrado nas florestas do estado norte-americano do Oregon é o campeão. Considerado o maior organismo vivo do planeta, o fungo apelidado de "humongous fungus" (algo como "fungo monstruoso" em inglês) ocupa uma área de 2.384 acres de terra, o que equivale a 10 km². Ou seja, ele supera até mesmo o tamanho do maior animal do planeta, que é a baleia-azul.Estima-se que esse fungo esteja crescendo no nosso planeta há pelo menos 2.400 anos, mas é possível que esse tempo seja ainda maior, chegando a mais de 8 mil anos. A descoberta desse indivíduo tão peculiar aconteceu em 1998, quando uma equipe de pesquisadores comparou amostras da mesma área para ver se elas se fundiam, demonstrando assim que se tratava do mesmo indivíduo, o resultado foi positivo, ou seja, se tratava mesmo do maior organismo vivo do planeta.<h2>Um parasita muito eficiente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/24/24180201370516.jpg" alt="Climas extremos podem afetar a dinâmica entre o fungo e as árvores (Fonte: Shutterstock / Reprodução)">Climas extremos podem afetar a dinâmica entre o fungo e as árvores (Fonte: Shutterstock / Reprodução)Essa espécie de fungo é um problema onde aparece, pois se espalha pelo subsolo e escava as árvores transformando seu interior em mingau. Por viverem no subsolo, eles absorvem os minerais da terra os transformam em armas. Além disso, são resistentes à maioria dos fungicidas. Suas estruturas podem ainda ficar adormecidas no solo por décadas, aguardando que a árvore vizinha fique fraca o suficiente.Toda essa eficiência em devorar banquetes arbóreos faz desse fungo um candidato a suportar os eventos climáticos extremos que cientistas preveem para o nosso futuro. Isso porque as secas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119621-mudancas-climaticas-incendios-graves-no-mediterraneo-ligam-alerta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndios florestais</a> criminosos e a diminuição da biodiversidade de plantas causadas pela humanidade fazem com que as árvores enfraqueçam, que é tudo que o "fungo monstruoso" precisa para crescer.Para a cientista Ariel Cowan, o fato do fungo ter atingido esse tamanho impressionante já é um sintoma de um problema maior. Caso a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120674-6-lugares-que-nao-existem-por-conta-das-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intervenção humana</a> não fosse tão problemática, o ecossistema não estaria bagunçado e o equilíbrio entre nascimento e morte de árvores deixaria o "humongous" com uma dieta menos farta.</body>

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Quanto maior esse fungo fica, mais problemas nós teremos

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Jéssica Parizotto