Imagem de Cientistas usam reconstrução facial para corrigir rosto de Lucy no megacurioso

Lucy, talvez um dos fósseis mais famosos de nossos antepassados, na verdade possuía mais traços primatas do que se imaginava

<head></head><body>Um dos fósseis de hominídeos mais famosos da ciência sem dúvidas é o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/70352-vizinho-de-lucy-de-3-5-milhoes-de-anos-e-encontrado-na-etiopia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lucy</a>, uma Australopithecus que provavelmente viveu há 3,2 milhões de anos na Terra, em uma região que hoje é parte do deserto de Afar, na Etiópia. Outros restos conhecidos são os da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109548-descobriram-crianca-de-neandertal-devorada-por-ave-pre-historica-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Criança de Taung</a>, um jovem Australopithecus africanus que provavelmente foi morto por uma ave de grande porte.Porém, a reconstrução facial desses exemplares sempre foi um desafio. Afinal, como saber exatamente a pigmentação e as expressões desses seres que já não estão vivos há tanto tempo?Um grupo de cientistas de diferentes universidades se juntou a artistas e, ao longo de anos, mostrou-se capaz de realizar essa verdadeira viagem ao tempo com cada vez mais precisão.<h2>Recriando o passado</h2>Para realizar o novo procedimento, o grupo utilizou moldes de silicone pigmentados com tons de pele similares aos de bonobos, que são macacos tidos como "parentes" próximos geneticamente dos humanos.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110711738133.jpg" alt="Lucy (esquerda) e a Criança de Taung (direita): menos &quot;humanos&quot; do que em retratações anteriores.">Lucy (esquerda) e a Criança de Taung (direita): menos "humanos" do que em retratações anteriores.No caso da Criança de Taung, como a idade e o local habitado variam, foi utilizado um procedimento diferente, com tons de pele de humanos primitivos que habitaram a região da África do Sul, gerando dois resultados: um mais próximo da forma humana e outra mais voltada para os antepassados primatas, com feições menos diferenciadas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110802473134.jpg" alt="As duas reconstruções da Criança de Taung: uma mais voltada ao lado primata, outra com traços já mais humanos.">As duas reconstruções da Criança de Taung: uma mais voltada ao lado primata, outra com traços já mais humanos.Um dos pesquisadores envolvidos é o escultor e artista Gabriel Vinas, que ajudou a criar os modelos em 3D somente com base na reconstrução científica.<h2>Corrigindo imprecisões</h2>A principal contribuição do novo estudo é mostrar que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113164-tecnologia-e-arqueologia-se-unem-para-desvendar-enigmas-do-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologias aplicadas anteriormente</a> na reconstrução facial de fósseis de hominídeos continham erros graves de metodologia que levavam a resultados incorretos.&nbsp;Segundo os cientistas, os modelos gerados por computador não eram questionados e chegavam até a ser exibidos em museus, sendo que na verdade eles careciam de evidência empírica e eram bem diferentes uns dos outros.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Frontiers&nbsp;" data-fonte-url="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04110846067135.jpg" alt="Uma reconstrução de Lucy feita pelo grupo em 2018, ainda sem pelos no corpo.">Uma reconstrução de Lucy feita pelo grupo em 2018, ainda sem pelos no corpo.Os novos resultados podem trazer até mesmo questionamentos sobre o que se acredita até agora no processo de evolução dos seres humanos.Ainda de acordo com os pesquisadores, concepções genéricas do que era "primitivo" ajudaram na criação de alguns esboços, o que prejudicou o avanço no campo das reconstruções faciais desses indivíduos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04111309883137.jpg" alt="Uma das reconstruções do que seria o corpo de Lucy em exibição em um museu dos EUA.">Uma das reconstruções do que seria o corpo de Lucy em exibição em um museu dos EUA.O grupo é composto por cientistas da University of Adelaide, na Austrália, além de pesquisadores da Arizona State University e da Howard University, ambas nos Estados Unidos. O novo estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Ecology and Evolution e pode ser acessado na íntegra <a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fevo.2021.639048/full?utm_source=fweb&amp;utm_medium=nblog&amp;utm_campaign=ba-sci-fevo-human-ancestor-reconstruction" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no site do periódico</a>. </body>

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Cientistas usam reconstrução facial para corrigir rosto de Lucy

Imagem de Cidade japonesa tem Slowpoke como "embaixador Pokémon" oficial no megacurioso

Ação começou com brincadeira por causa do nome do personagem, mas virou oficial

<head></head><body>A prefeitura de Kagawa, no Japão, adotou um embaixador curioso nos últimos dois anos. Trata-se de Slowpoke, um Pokémon da primeira geração da franquia criada em 1996 que é conhecido por ter reações lentas e não ser muito útil em batalhas de alto nível.A escolha não foi aleatória: o nome em japonês de Slowpoke é "Yadon" — palavra que se parece muito com "udon", o tradicional macarrão que é uma das maiores referências culinárias da região.Até mesmo a mitologia criada na série da Nintendo faz relação com a região: conta-se que o bocejo de um Slowpoke pode ajudar a atrair chuvas. Kagawa, conhecidamente, é um local de pouca precipitação de água, o que significa que o culto ao Pokémon faria todo sentido.<h2>Uma diplomacia em construção</h2>A relação entre Slowpoke e Kagawa aconteceu pela primeira vez em 2015, com uma simples e bem humorada campanha para reforçar a piada da semelhança dos nomes, que já circulava entre os habitantes. Porém, a parceria com a The Pokémon Company foi crescendo até atingir proporções muito maiores.Em 2018, durante o 1º de abril, Slowpoke foi escolhido como o novo governante da prefeitura de Kagawa — o mascote até participou de uma coletiva de imprensa com as autoridades locais, respondendo perguntas de jornalistas.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/n3VL7nSgW-o" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Aos poucos, a região começou também a monetizar essa aliança. Produtos exclusivos do Pokémon de número 79 foram lançados, desde chaveiros e broches para moradoras ou turistas até alimentos baseados no personagem, incluindo pacotes de arroz e o tradicional udon.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04095416061077.jpg" alt="Alguns dos produtos feitos em parceria com a The Pokémon Company.">Alguns dos produtos feitos em parceria com a The Pokémon Company.Alguns dos produtos chegam a referenciar as evoluções do bichinho, Slowbro e Slowking, mas ele é mesmo a grande estrela da região.<h2>Ainda mais amigos</h2>Em 2021, novos itens foram lançados em vending machines exclusivas espalhadas por 88 locais de Shikoku.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04095012245076.jpg" alt="Um pacote de udon de curry com o representante mais famoso da região">Um pacote de udon de curry com o representante mais famoso da regiãoKagawa é uma das menores prefeituras de todo o Japão em área. Ela fica na ilha de Shikoku, sendo composta de 17 municípios menores e com cerca de 975 mil habitantes.</body>

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Cidade japonesa tem Slowpoke como 'embaixador Pokémon' oficial

Imagem de Quadro raro de van Gogh será exibido ao público pela primeira vez no megacurioso

'Scène de rue à Montmartre' foi pintada enquanto pintor morava com o irmão, em Paris

<head></head><body>O pintor holandês Vincent van Gogh tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111698-descubra-alguns-dos-significado-das-obras-de-van-gogh.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma série de obras clássicas</a> e mundialmente reconhecidas, incluindo "A Noite Estrelada", autorretratos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/43027-conheca-a-verdadeira-historia-sobre-a-orelha-de-van-gogh.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com a orelha enfaixada</a> e cenas de natureza-morta. Mas o artista também produziu outras pinturas que, por diferentes motivos, não são acessíveis ao público.Uma dessas obras em breve fará uma rara exibição. Trata-se de "Scène de rue à Montmartre" ("Cena de uma rua em Montmartre", em tradução livre para o português), uma pintura que mostra o cotidiano de uma cidade rural francesa e marca uma importante fase da vida do pintor.<h2>O contexto</h2>"Scène de rue à Montmartre" foi pintado na primavera de 1887, no período em que Vincent foi morar em Paris por dois anos com o irmão, Theo.A pintura retrata um casal caminhando, enquanto duas crianças observam algo no chão. Ela traz tons mais coloridos do que obras da fase anterior de van Gogh, além de influências notáveis de outros pintores do Impressionismo — um indicativo de que o artista estava feliz ao habitar a região e estar junto do irmão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03092011723034.jpg" alt="&quot;Scène de rue à Montmartre&quot;">"Scène de rue à Montmartre"O moinho retratado ao fundo na pintura ficou famoso na região, mas não era mais utilizado desde o final do século XIX e foi destruído em um incêndio.<h2>A exibição</h2>"Scène de rue à Montmartre" fará parte de três exibições públicas. Primeiro, ele será mostrado em Amsterdã, na Holanda, entre os dias 1º e 3 de março. Depois, o quadro vai para Hong Kong (entre os dias 9 e 12 de março) e termina a "turnê" em Paris, entre os dias 16 e 23 de março.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03092338573040.jpg" alt="Montmartre.">Montmartre.O quadro é considerado raro não apenas por ser um original de van Gogh, mas principalmente por ser uma das poucas obras dessa fase do artista, que concentra cerca de 200 pinturas, que não se encontra em museus de relevância internacional.A obra faz parte da coleção privada de uma rica família de origem francesa há pelo menos um século, porém está prestes a mudar de dono e ser colocada para leilão na capital francesa.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03092501539045.jpg" alt="Autorretrato de Van Gogh">Autorretrato de Van GoghEle será colocado à venda somente no final de março de 2021, mas a casa de leilões Sotheby já estima que a pintura tenha um valor aproximado de até US$ 9,8 milhões.</body>

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Quadro raro de van Gogh será exibido ao público pela primeira vez

Imagem de Cientistas leem carta selada do século XVII com ajuda da tecnologia no megacurioso

Usando mapeamento em raios X, pesquisadores criaram modelo em 3D do papel para abrir as folhas digitalmente

<head></head><body>Uma carta da época do Renascimento que estava selada desde o século XVII finalmente teve o conteúdo revelado. E o processo foi o mais cuidadoso possível: graças a uma tecnologia de outra área, os pesquisadores responsáveis conseguiram acessar todo o conteúdo sem precisar danificar o material ou remover o lacre.O trabalho foi realizado pelo Unlocking History Research Group, um grupo de pesquisa da Queen Mary University, em Londres, dedicado a estudar correspondências históricas, que agora tem um método aprimorado que deve acelerar bastante os trabalhos dos pesquisadores.<h2>Desvendando os segredos</h2>O segredo para ler a carta sem precisar quebrar o selo original veio do campo médico. A equipe pegou emprestado um scanner de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/98229-os-13-raios-x-mais-inacreditaveis-divulgados-pelos-medicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raios X</a> do setor de Odontologia da mesma universidade, usado originalmente para microtomografias computadorizadas.Além de ser utilizado em seres humanos, esse equipamento pode ser aplicado para criar modelos 3D de objetos frágeis, como fósseis, permitindo o estudo em vários ângulos. Porém, ele nunca havia sido aplicado em cartas — e se mostrou perfeito para esse caso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03095355540056.gif" alt="Uma animação que mostra o processo de leitura digital do modelo em 3D.">Uma animação que mostra o processo de leitura digital do modelo em 3D.Combinado com um algoritmo, o scanner em 3D é capaz de identificar traços de tinta com alta precisão, permitindo a reconstrução das frases mesmo com o documento dobrado ao realizar a manobra digitalmente. A partir de um processo digital, é possível "desembrulhar" a carta e ler o conteúdo na íntegra.<h2>O conteúdo</h2>A primeira carta que foi lida com sucesso pela equipe foi o documento batizado de DB-1627. Essa correspondência foi escrita em 31 de julho de 1697 por um professor de Direito chamado Jacques Sennacques, endereçada ao seu primo, Pierre Le Pers. O conteúdo é um pedido de documentos de óbito de um parente, possivelmente para a realização de burocracias ou herança, e a carta não foi entregue ao destinatário por um motivo ainda desconhecido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03100034529057.jpg" alt="O baú contendo cartas nunca entregues finalmente pode ser desvendado.">O baú contendo cartas nunca entregues finalmente pode ser desvendado.A correspondência faz parte de um baú que pertence ao museu postal da Holanda, em Haia, e agora outras cartas armazenadas no local devem ser desvendadas.</body>

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Cientistas leem carta selada do século XVII com ajuda da tecnologia

Imagem de King Kong: filme foi baseado em caça real por dragões-de-Komodo no megacurioso

Expedição realizada em 1926 para levar primeiro espécimes para Nova York é jornada parecida com a do filme de 1933

<head></head><body>Uma jornada perigosa em uma ilha pouco explorada até então, com a presença de profissionais de museologia e exploradores, tendo como objetivo capturar os primeiros espécimes de um animal exótico para levá-lo ao Ocidente pela primeira vez.Essa parece — e de fato é — a sinopse de uma adaptação de King Kong, a produção cinematográfica norte-americana sobre a fúria de um primata de proporções gigantescas, retirado de seu habitat natural para ser exibido como um espetáculo nos Estados Unidos.&nbsp;Entretanto, ela também bate com uma história real sobre os temidos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/48117-aprenda-tudo-sobre-dragoes-de-komodo-com-estas-15-curiosidades-sobre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dragões-de-Komodo</a>, que serviu como uma das inspirações para a criação desse clássico das telonas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02111501300061.jpg" alt="Dragão-de-komodo.">Dragão-de-komodo.Às vésperas do embate Godzilla vs. Kong, que estreia em 31 de março de 2021, o site Slate resgatou essa história.<h2>Jornada para o desconhecido</h2>Em busca de novos animais para estudo e exibição, o Museu Americano de História Natural contratou em 1926 o aventureiro William Douglas Burden. Só que essa fama ainda não estava construída: naquele período, ele havia acabado de obter o grau de mestre na Universidade de Columbia, especializando-se em herpetologia, o ramo da zoologia dedicado aos répteis e anfíbios.&nbsp;A partir desse período, ele foi contratado para fazer diversas expedições em regiões até então pouco documentadas em vídeo, como ilhas tropicais e do Ártico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02111435882060.jpg" alt="Burden.">Burden.Mas o que mais se destaca em seu currículo foi a viagem feita para uma ilha próxima da Indonésia, lar dos perigosos dragões-de-Komodo. Eles já foram estudados na década anterior por pesquisadores ocidentais, mas nenhum exemplar fora capturado e levado para laboratórios por europeus ou americanos antes.&nbsp;Foi essa a tarefa aceita por Burden, junto da própria esposa, Catherine White Burden, e de um cinegrafista.<h2>A caçada</h2>Na ilha de Komodo, o casal Burden e a equipe conseguiram atrair alguns dos lagartos gigantes usando carcaças de búfalos, servindo de isca para uma armadilha. Ao se aproximarem para se alimentar, eles foram alvejados por tiros disparados pelo pesquisador — a ideia era levar os animais vivos, mas os métodos utilizados não eram exatamente muito avançados.Um vídeo da expedição e do momento do abate de um dos dragões-de-Komodo foi registrado em câmera e foi cedido pelo museu.<iframe src="https://www.youtube.com/embed/twMvqnevyxQ" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O vídeo foi projetado em exibições privadas em Nova York e, ao todo, dois espécimes foram levados ainda vivos para os Estados Unidos. Apesar de já conhecidos pelos acadêmicos, esses animais ainda eram vistos como verdadeiros monstros pelo público em geral, que conheciam apenas relatos e ilustrações do réptil.Os dragões-de-Komodo são envoltos em informações curiosas. Donos de uma mordida tão forte como a de um crocodilo que contém substâncias venenosas na saliva, eles <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112100-pele-dos-dragoes-de-komodo-esconde-armadura-digna-de-uma-guerra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">possuem uma pele extremamente resistente</a> e são capazes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105262-sinistro-dragao-de-komodo-e-flagrado-engolindo-um-macaco-inteiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engolir animais inteiros</a> em uma refeição.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02110656628052.jpg" alt="A exposição dos dragões-de-Komodo no museu.">A exposição dos dragões-de-Komodo no museu.Eles ficaram por algum tempo em exibição no Zoológico do Bronx e geraram filas de curiosos, mas morreram pouco tempo depois.Ambos foram preservados pelo Museu Americano de História Natural e, depois de empalhados, passaram a fazer parte da exibição permanente do local.<h2>Onde entra o King Kong?</h2>A parte cinematográfica da história começa com Merian C. Cooper, um aviador que também se aventurou em Hollywood. Ele era amigo de Burden e, inspirado pelos eventos narrados, começou a trabalhar em um novo roteiro.Assim, nasceu o filme King Kong, de 1933, contendo uma expedição para uma ilha pouco explorada, uma mulher entre uma equipe normalmente composta por homens na época e a captura de animais exóticos para exibição na "cidade grande". A diferença está no espécime em questão e no tamanho, sem contar o pânico causado pela fuga do gorila.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02111331555058.jpg" alt="King Kong (1933).">King Kong (1933).Cooper foi codiretor, coprodutor e colaborador da história inicial — e, segundo a sua biografia, é bem provável que as aventuras na ilha de Komodo tenham inspirado as aventuras de Kong.</body>

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King Kong: filme foi baseado em caça real por dragões-de-Komodo

Imagem de Lagostim de mármore clona a si mesmo e já se espalhou pelo mundo no megacurioso

Espécie híbrida virou praga em algumas regiões graças a uma mutação rara

<head></head><body>Uma espécie curiosa e aparentemente inofensiva de lagostim intriga cientistas há 30 anos. A vida do Procambarus virginalis é envolva em questões que só foram respondidas recentemente: afinal, como ele conseguiu chegar a diferentes partes do planeta tão rápido e de que modo ele se reproduz mesmo sem concentração de espécies?Porém, ele é tão perigoso quanto interesse. O crescimento rápido da população do "lagostim de mármore" (também chamado de lagostim-mármore ou lagostim marmoreado, dependendo da fonte consultada) já resultou até mesmo em banimentos internacionais e medidas de controle para evitar que ele se transforme em uma praga.<h2>O segredo do lagostim de mármore</h2>As primeiras espécies desse crustáceo de 10 centímetros de comprimento foram encontradas na Alemanha na década de 1990, durante uma feira de exposições de animais de aquário. Entretanto, não se sabe exatamente se ele foi gerado lá ou veio dos Estados Unidos, origem de um dos seus descendentes.O lagostim de mármore não é um animal encontrado normalmente na natureza: trata-se de um híbrido de um lagostim de rio e outra espécie distante. A reprodução resultou em uma mutação que tornou o bicho capaz de realizar partenogênese — uma reprodução assexuada que não exige fecundação e gera "clones" da mãe, com a exata sequência genética.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114835012088.jpg" alt="Lagostim de mármore.">Lagostim de mármore.Essa forma de reprodução é comum em animais que vivem em locais isolados, como ilhas pouco expostas ao contato humano, normalmente em lagartos, peixes e abelhas. É dessa característica o "virginalis" do nome científico do animal.Como o lagostim de mármore não está ameaçado de extinção ou vive em ambientes inóspitos, a sua propagação foi mais acelerada do que o esperado.<h2>Estudando a clonagem</h2>Quem trouxe os conhecimentos mais recentes sobre a espécie foi o biólogo molecular Frank Lyko, que liderou pesquisas publicadas em 2018 na revista científica Nature Ecology and Evolution.Segundo o estudo, o lagostim de mármore apresenta três pares de cromossomos em vez de dois, que é comum, e isso permitiu a reprodução contínua e acelerada da espécie.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114539728078.jpg" alt="O lagostim se adapta facilmente a diferentes ambientes.">O lagostim se adapta facilmente a diferentes ambientes.O "paciente zero", que é a fêmea que sofreu a mutação original, gerou uma população que virou quase uma praga na região de Madagascar, sendo encontrada desde os Estados Unidos até o Japão, passando por diversos países da Europa.Como eles são capazes de se acostumar a diferentes climas e pH da água, a disseminação fica ainda mais fácil.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02114744152087.jpg" alt="O espalhamento do animal por vários territórios.">O espalhamento do animal por vários territórios.Agora mais conhecido, o animal pode ter o controle realizado em diferentes regiões. Além disso, a adaptação às mutações pode servir como objeto de estudo sobre o câncer, já que a alteração genética que permite a partenogênese é vista pelos cientistas como uma espécie de formação de tumores.</body>

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Lagostim de mármore clona a si mesmo e já se espalhou pelo mundo

Imagem de Meteorito de 14 kg rico em ferro é encontrado em vila na Suécia no Megacurioso

Corpo celeste se desprendeu de pedra maior e é o pedaço mais volumoso encontrado no local

Pesquisadores do Museu de História Nacional da Suécia, em Estocolmo, recuperaram com sucesso um pedaço de meteorito rico em ferro em sua composição. Ele caiu no vilarejo de Uppsala, que fica 70 quilômetros ao norte da capital do país.



A rocha pesa 14 kg e se desprendeu de um corpo celeste de grande porte que atingiu a região em novembro de 2020. Nenhum dos outros pedaços era tão grande e boa parte do material foi derretido ou se desintegrou no momento do impacto.



A equipe foi liderada pelos geólogos Andreas Forsberg e Anders Zetterqvist. Na primeira pesquisa de campo, entretanto, eles só encontraram fragmentos de pequeno porte, com cerca de 3 milímetros de comprimento.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24142540121256.jpg" alt="Os geólogos posam com o resultado da expedição." /><figcaption>Os geólogos posam com o resultado da expedição.</figcaption></figure>



Só que os cientistas ainda estavam desconfiados que a região escondia outros segredos: um rochedo e uma raiz de árvore estavam claramente danificados após o impacto com um objeto — e isso sugeria que novos pedaços poderiam ter resistido ao impacto.



A rocha foi encontrada a uma distância de 70 metros do local suspeito do impacto, parcialmente derretido e debaixo de uma camada de musgo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24142742449258.jpg" alt="Os primeiros fragmentos encontrados eram de pequeno porte." /><figcaption>Os primeiros fragmentos encontrados eram de pequeno porte.</figcaption></figure>



De acordo com estimativas da equipe, a rocha original pesava cerca de 9 toneladas. Uma bola de fogo no céu foi registrada na região de Uppsala em 7 de novembro de 2020, data do impacto.



Segundo o museu, a peça é histórica não apenas pelo tamanho e a condição, mas por ser o primeiro exemplo sueco e cientificamente comprovado de um meteorito rico em ferro recém caído na Terra. Trata-se também da primeira recuperação de um meteorito que caiu na Suécia após virar uma bola de fogo nos últimos 66 anos.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24143230902260.jpg" alt="O local em que a rocha foi encontrada era de densa vegetação." /><figcaption>O local em que a rocha foi encontrada era de densa vegetação.</figcaption></figure>



Ela agora será estudada para uma melhor compreensão do meteorito original que atingiu a Terra e também para avaliar a composição de rochas espaciais similares, ricas em ferro.

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Meteorito de 14 kg rico em ferro é encontrado em vila na Suécia

Imagem de Voluntários ajudam a desencalhar grupo de baleias na Nova Zelândia no Megacurioso

Animais foram tratados por três dias até a maré subir novamente

Um grupo de voluntários reunidos por um projeto de preservação da vida marinha conseguiu desencalhar um grupo de baleias que apareceu em uma praia da Nova Zelândia. Elas estavam na região de Farewell Spit, que fica na ilha ao sul do país e costuma ter incidentes parecidos em épocas do ano de marés baixas.



O grupo de 50 baleias-piloto-de-aleta-longa foi encontrado nesta segunda-feira (22), na maioria formado por animais jovens e fêmeas.&nbsp;



Rapidamente, o grupo de resgate e proteção a mamíferos marinhos Project Jonah entrou em ação, junto com moradores da região e até turistas que passavam pelo local.



<h2>Um grande desafio</h2>



Eles passaram três dias cuidando dos animais e tentando levá-los ao mar novamente, enfrentando dificuldades por causa da baixa maré e a falta de equipamentos — o projeto é uma organização que vive de caridade e voluntários, sem recursos para lidar com tantos animais de uma só vez. O Departamento de Conservação da Nova Zelândia apenas podia auxiliar em processos operacionais.



A população cobriu as baleias com toalhas molhadas e jogou baldes de água nos animais para mantê-los em uma temperatura confortável, além de virá-las na areia para reduzir a pressão nas barbatanas. Outro desafio, além da alta quantidade de baleias, era aproximá-las: os encalhes aconteceram em pontos diferentes da praia.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.stuff.co.nz/environment/124318871/reports-of-up-to-50-whales-stranded-at-farewell-spit"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24151003729276.jpg" alt="O processo de cuidado das baleias envolvia a manutenção da temperatura." /></a><figcaption>O processo de cuidado das baleias envolvia a manutenção da temperatura.</figcaption></figure>



Ao todo, 200 pessoas participaram da ação, que levou três dias. Na quarta-feira (24), a maré finalmente atingiu um nível suficiente para que elas pudessem nadar novamente.



Os voluntários fizeram um cordão humano para evitar que elas se dispersassem ou voltassem para o raso, deixando inicialmente que elas se reabituassem com a água e socializassem com os demais integrantes do baleal.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.facebook.com/projectjonah/photos/a.10151994317782439/10160344425292439/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24150137425273.jpg" alt="O cordão humano ajudou a direcionar as baleias de volta às águas." /></a><figcaption>O cordão humano ajudou a direcionar as baleias de volta às águas.</figcaption></figure>



No final do processo, somente 28 baleias sobreviveram e foram devolvidas ao oceano, sendo que a maior parte das mortes ocorreu antes que os voluntários iniciassem as operações.&nbsp;



O Project Jonah ainda compartilhou um vídeo que comprova o sucesso da ação: o reencontro de duas baleias que estavam encalhadas e voltaram a se comunicar após o retorno para a água.







Entretanto, a missão ainda não acabou: como elas ainda estão nadando próximas da costa, os voluntários seguem atentos para evitar que elas voltem para a faixa de areia.

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Voluntários ajudam a desencalhar grupo de baleias na Nova Zelândia

Imagem de Paraquedas da sonda Perseverance tem código escondido com mensagem no Megacurioso

Acessório essencial para o pouso do equipamento traz frase inspiradora e coordenadas da sede da fabricante

A chegada bem sucedida da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211344-video-mostra-cientistas-nasa-comemorando-pouso-perseverance-marte.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sonda Perseverance</a> à Marte na última quinta-feira (18) foi celebrada por fãs de exploração espacial e pela equipe da NASA, responsável pelo lançamento da missão. Só que, além do momento histórico e das possibilidades de estudo do planeta, o momento envolveu também um mistério.



O engenheiro responsável pela equipe de pouso, descida e reentrada da Perserverance em solo marciano, Allen Chen, disse em uma coletiva de imprensa que o equipamento da sonda continha uma mensagem secreta — e desafiou os entusiastas a encontrar e decifrar o código.



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24102938523109.jpg" alt="Uma ilustração da Perseverance entrando em Marte e ativando o paraquedas." width="580" height="339" /><figcaption>Uma ilustração da Perseverance entrando em Marte e ativando o paraquedas. (Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



Não demorou muito: o comunicado feito em 22 de fevereiro resultou em uma busca frenética e, menos um dia depois, a resposta já havia sido encontrada.



<h2>Uma mensagem positiva</h2>



A mensagem codificada da Perseverance estava na ilustração no topo do paraquedas da sonda, que aparentemente parecia um desenho abstrato e sem padrão definido.



O desenho é, na verdade, um conjunto de três círculos concêntricos, ou seja, que dividem o mesmo centro com dimensões diferentes. A cada círculo, foi possível formar uma palavra a partir de códigos binários e letras em ASCII.



A frase final é &#8220;Dare Mighty Things&#8221;, ou &#8220;Ouse Coisas Poderosas&#8221;, em uma tradução livre para o português. Quem confirmou que o código foi desvendado e liberou uma explicação visual para a resposta correta foi Adam Steltzner, engenheiro-chefe da NASA.



<blockquote class="wp-block-quote twitter-tweet">It looks like the internet has cracked the code in something like 6 hours! Oh internet is there anything you can’t do? For those who just want to know: <a href="https://twitter.com/hashtag/Mars2020?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Mars2020</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/CountdownToMars?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#CountdownToMars</a> <a href="https://t.co/yTJCEnbuLY">pic.twitter.com/yTJCEnbuLY</a>— Adam Steltzner (@steltzner) <a href="https://twitter.com/steltzner/status/1364076615932645379?ref_src=twsrc%5Etfw">February 23, 2021</a></blockquote>



Além de ser uma frase inspiradora e que resume bem a ousadia da Perseverance, esse é um slogan não oficial do Jet Propulsion Laboratory (JPL), a divisão da NASA responsável pelo controle da missão — inclusive registrada em algumas paredes do local.



Já o anel externo do paraquedas traz números que formam as seguintes coordenadas geográficas: 34°11’58” N 118°10’31” W. Elas se referem exatamente à sede da JPL, que fica no sul do estado norte-americano da Califórnia. O resultado foi obtido em menos de seis horas por um grupo de usuários no Reddit.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24103548619118.jpg" alt="O JPL é o local em que diversas tecnologias de exploração espacial são desenvolvidas." /><figcaption>O JPL é o local em que diversas tecnologias de exploração espacial são desenvolvidas. (Fonte: Nasa/Reprodução)</figcaption></figure>



A Perseverance foi lançada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115409-perseverance-e-lancada-com-sucesso-pela-nasa-rumo-a-marte.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">em julho de 2020</a> e vai enviar à Terra materiais em forma de imagem, além de registros de áudio e vídeo do planeta. Ela vai estudar principalmente a região conhecida como cratera de Jezero, que pode conter evidências a respeito da formação geológica do local <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117675-perseverance-pode-responder-se-existem-evidencias-de-vida-em-marte.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">e até evidências de vida</a>.

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Paraquedas da sonda Perseverance tem código escondido com mensagem

Imagem de Personagens do folclore brasileiro que não estão em Cidade Invisível no Megacurioso

Uma série de personagens do folclore brasileiro ainda podem aparecer em eventuais novas temporadas

A série <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/210743-cidade-invisivel-conheca-personagens-folclore-brasileiro-serie.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Cidade Invisível</a>, que estreou em fevereiro de 2021 na Netflix, apresentou ou recuperou diversas lendas do folclore brasileiro — <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117591-cidade-invisivel-saiba-mais-sobre-os-seres-folcloricos-da-serie.htm?f" target="_blank" rel="noopener noreferrer">veja aqui as principais</a> que apareceram na primeira temporada.



Porém, o nosso folclore é bastante rico em lendas e personagens que habitam florestas, cidades pequenas ou até ambientes urbanos modernos. Até por tanta diversidade, nem todos acabam recebendo a mesma atenção. Caso seja renovada para mais temporadas, outras lendas que são contadas até hoje nas várias regiões do país podem aparecer como personagens importantes ou secundários.



O Mega Curioso&nbsp;reuniu algumas delas a seguir em uma lista sem ordem de preferência e também deixando alguns mitos de fora.



<h2>Mula sem cabeça</h2>



<figure class="mt-2 is-resized"><a class="fonte_imagem" href="https://commons.wikimedia.org/"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142241929212.jpg" alt="A mula sem cabeça." width="410" height="545" /></a><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commonsi/Reprodução)</figcaption></figure>



Um clássico do folclore nacional: o estranho animal com chamas saindo no lugar da cabeça é, na verdade, uma mulher que se relacionou com um padre e foi amaldiçoada. A transformação acontece somente na madrugada de quintas para sextas-feiras e o animal é violento, atacando com coices quem cruza o seu caminho.



<h2>Boitatá</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://commons.wikimedia.org/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142352847213.jpg" alt="Boitatá" /></a><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure>



Esse mito de origem indígena habita as matas e normalmente assume a forma de uma serpente de fogo, sendo associado ao fenômeno do fogo-fátuo. Ela protege a floresta contra invasores e defende o meio-ambiente de incêndios — um tema que seria bastante atual em uma série que se passa atualmente.



<h2>Lobisomem</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://www.universalstudios"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142821610219.jpg" alt="Lobisomem." /></a><figcaption>(Fonte: Universal Pictures/Reprodução)</figcaption></figure>



A lenda do lobisomem é praticamente universal, com variantes em diversas regiões do planeta. A versão brasileira também envolve uma maldição que transforma uma pessoa em lobo, porém aplicada somente a um menino nascido após sete irmãs da mesma família, ou então uma característica hereditária. Aqui, a prata também é a grande inimiga da criatura.



<h2>Negrinho do pastoreio</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://commons.wikimedia.org"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17143533269229.jpg" alt="Negrinho do pastoreio." /></a><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure>



Essa lenda foi difundida especialmente durante a campanha pela abolição da escravatura. Ela conta a história de um menino escravizado, pertencente a um terrível fazendeiro, que sofreu uma morte violenta. O personagem acha as coisas perdidas dos moradores e é visto percorrendo os campos com uma vela, ajudando na condução dos animais.



<h2>Matinta Pereira</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/assista/animacao/1237-matinta-perera"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142957673220.jpg" alt="Matinta Pereira." /></a><figcaption>(Fonte: MultiRio/Reprodução)</figcaption></figure>



A bruxa Matinta Pereira é famosa na região Norte do Brasil e seria uma excelente vilã para uma segunda temporada. Ela tem a capacidade de se transformar em pássaro e assombra as casas durante a noite, exigindo itens em troca para ir embora — e cobrando a dívida no dia seguinte, agora na forma humana.



<h2>Caipora</h2>



<figure class="mt-2 is-resized"><a class="fonte_imagem" href="https://www.dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/caipora/"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142203837211.jpg" alt="Caipora." width="305" height="477" /></a><figcaption>(Fonte: Dicionário Tupi-Guarani/Reprodução)</figcaption></figure>



O caipora vem da cultura tupi-guarani e é outro habitante das matas que ajuda a proteger a natureza. A lenda fala de uma entidade de cabelos vermelhos, orelhas pontudas e dentes esverdeados — uma espécie de derivação do também famoso curupira, com algumas diferenças pontuais.



<h2>Mãe do ouro</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://portal-dos-mitos.blogspot.com/2014/06/mae-do-ouro.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17143250987222.jpg" alt="Mãe do ouro." /></a><figcaption>(Portal dos Mitos/Reprodução)</figcaption></figure>



A mãe do ouro tem até a adaptação facilitada: a lenda fala que ela se manifesta tanto como uma bola de fogo quanto como uma mulher com cabelos dourados e um vestido branco de seda. O seu objetivo é mostrar a localização de jazidas de ouro próximas para aventureiros, mas evitando a exploração intensa dos minérios.



<h2>Pé de Garrafa</h2>



<figure class="mt-2 is-resized"><a class="fonte_imagem" href="https://tvbrasil.ebc.com.br"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17142641611217.jpg" alt="Pé de Garrafa" width="580" height="409" /></a><figcaption>(Fonte: TV Brasil/Reprodução)</figcaption></figure>



Essa lenda da região Centro-Oeste fala de uma criatura humanoide cheia de pelos, com a principal característica sendo uma das pernas em forma de garrafa — sendo que o formato circular da pegada é a forma mais fácil de identificá-lo na mata. Ele pode hipnotizar invasores do seu território com um assovio.

Nilton Kleina