Imagem de Drops de cinema #008: A verdade por trás de “Prenda-me se for Capaz” no megacurioso

A história do adolescente que falsificou cheques, diplomas e foi piloto, médico e advogado!

<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se a frase &ldquo;baseado em fatos reais&rdquo; &eacute; verdadeira ou s&oacute; balela? Pois o Mega Curioso trouxe a coluna Drops de Cinema para sanar suas d&uacute;vidas e mostrar a verdade por tr&aacute;s dos filmes inspirados em fatos reais. Venha conferir com a gente!
A hist&oacute;ria de um fals&aacute;rio adolescente, metido a James Bond, capaz de preencher cheques falsos, enganar diversos bancos e escapar do FBI e de seu &ldquo;ca&ccedil;ador&rdquo;, Carl Hanratty, algumas vezes pode parecer muito fant&aacute;stica para ser verdade, mas aconteceu.
O filme "Prenda-me se for Capaz", de <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">2002, estrelado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, conta a hist&oacute;ria de Frank Abagnale, um vigarista precoce que, ap&oacute;s tirar muito proveito de seus golpes e ser preso depois de muito custo, acaba se tornando consultor do FBI, a fim de ajudar a prender outros fals&aacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/17/17091954671015.jpg" alt="" />
<h2>O que mudou da realidade para o filme?</h2>
Frank j&aacute; havia tentado passar alguns golpes antes do que &eacute; mostrado no filme, o que acabou dando certo preju&iacute;zo a seu pai. Isso fez com que sua m&atilde;e o colocasse em uma escola mais disciplinadora, focada em adolescentes problem&aacute;ticos.
Quando seu pai faliu e se separou de sua m&atilde;e, ele realmente fugiu de casa. A diferen&ccedil;a &eacute; que ele nunca mais encontrou o pai depois disso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/17/17092305811014.jpg" alt="" />
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O piloto</h2>
N&atilde;o era f&aacute;cil para um adolescente viver sozinho, muito menos com cheques sem fundo, e Frank percebeu que o uniforme passava credibilidade.
Ele realmente foi dissimulado o bastante para conseguir um uniforme alegando que o hotel tinha perdido o seu, e tamb&eacute;m teve acesso a todas as informa&ccedil;&otilde;es de que precisava, se passando por um estudante interessado <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">(o que foi feito por telefone, n&atilde;o pessoalmente). <o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Depois de pegar o uniforme, ele teve que ir at&eacute; o hangar para conseguir os emblemas necess&aacute;rios para se passar por piloto e ver direitinho como eram os crach&aacute;s, para falsific&aacute;-los depois. <o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Foi nessa pequena &ldquo;excurs&atilde;o&rdquo; que Frank ficou de ouvidos atentos para aprender os termos utilizados pelo pessoal do aeroporto. A partir de ent&atilde;o, foi s&oacute; falsificar os crach&aacute;s e aproveitar as viagens.<o:p></o:p>
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O m&eacute;dico</h2>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">De acordo com sua biografia, Frank n&atilde;o tinha nenhum interesse particular em personificar um m&eacute;dico, apenas viu isso como uma forma de ficar fora do radar do FBI por um tempo. <o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Como era mestre em falsificar documentos, ele fabricou um diploma e conseguiu emprego em um hospital como pediatra. O problema &eacute; que ele n&atilde;o sabia absolutamente nada a respeito da fun&ccedil;&atilde;o, e, quando n&atilde;o havia outro m&eacute;dico de plant&atilde;o, ele deixava os pacientes em s&eacute;rios apuros.<o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Em determinado momento, ele foi substitu&iacute;do por um m&eacute;dico de verdade e partiu para a advocacia.<o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/17/17092505061016.jpg" alt="" />
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O advogado</h2>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Com um diploma de Harvard forjado e tendo sido aprovado no Exame da Ordem depois da terceira tentativa, ele conseguiu um emprego no escrit&oacute;rio de um renomado advogado. <o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Seu trabalho era bem simples; de acordo com o pr&oacute;prio Frank, era praticamente um estagi&aacute;rio, s&oacute; cuidava do caf&eacute;. O problema &eacute; que seu chefe era realmente graduado em Harvard e, vez ou outra, questionava Frank a respeito da universidade, das mat&eacute;rias, dos professores. Por isso, ele acabou preferindo pedir demiss&atilde;o antes que fosse descoberta a fraude.<o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/17/17092720827015.jpg" alt="" />
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O agente Hanratty</h2>
Tirando os exageros esperados, como a fuga de Frank Abagnale pelo banheiro do avi&atilde;o&nbsp;<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">(que de acordo com especialistas, seria imposs&iacute;vel), o filme foi bastante fiel &agrave; hist&oacute;ria do farsante, inclusive em rela&ccedil;&atilde;o ao nome dos personagens. No entanto, um foi modificado: o do agente Carl Hanratty.
De acordo com o MentalFloss, Carl Hanratty &eacute; a personifica&ccedil;&atilde;o de toda a equipe que perseguiu Abagnale, mas baseado especialmente no agente Joseph Shea, o chefe da opera&ccedil;&atilde;o. Aparentemente, seu nome n&atilde;o foi revelado porque ele ainda estava na ativa no FBI quando o filme foi lan&ccedil;ado.
<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">Como ele foi preso?</h2>
Depois de toda essa correria e de usar cheques fraudados em diversos pa&iacute;ses, Abagnale foi preso porque uma aeromo&ccedil;a reconheceu sua foto em um cartaz de &ldquo;procura-se&rdquo; e o denunciou.
Depois disso, foi uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; ele ser preso na Fran&ccedil;a e os Estados Unidos conseguirem fazer um acordo de extradi&ccedil;&atilde;o para que ele cumprisse sua pena em solo norte-americano.
Por causa de sua habilidade em fraudar cheques e documentos, ele foi recrutado como consultor do FBI enquanto ainda cumpria sua pena e hoje &eacute; dono de uma companhia especializada em detectar fraudes financeiras.
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Drops de Cinema #008: A verdade por trás de 'Prenda-me se for Capaz'

Imagem de Antes, bunkers super secretos. Hoje, pontos turísticos  no megacurioso

Já pensou em visitar um bunker da Segunda Guerra Mundial?

Os bunkers est&atilde;o por a&iacute; desde que grandes pa&iacute;ses, com grande poder militar, come&ccedil;aram atacar um ao outro, fazendo com que surgisse a necessidade de proteger seus l&iacute;deres. A ideia era que eles fossem extremamente secretos, de modo que ningu&eacute;m pudesse os localizar.
Eventualmente, eles ficavam ociosos (ou eram descobertos) e tinham que ser realocados para algum ponto ainda mais secreto e conhecido apenas pelas pessoas de maior confian&ccedil;a.
Esses s&atilde;o alguns dos antigos bunkers que perderam sua fun&ccedil;&atilde;o inicial e hoje est&atilde;o abertos para visita&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; &eacute; do tipo que curte hist&oacute;ria de guerras, conspira&ccedil;&otilde;es e afins, vale a pena conferir.
<h2>1. Nuclear Bunker Museum</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19024139650462.jpg" alt="" />
Ele fica bem debaixo de Praga, na&nbsp;Rep&uacute;blica Checa, e foi constru&iacute;do como abrigo nuclear para toda a popula&ccedil;&atilde;o contra poss&iacute;veis ataques que ocorressem durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Ele &eacute; bem grande, por isso &eacute; sempre necess&aacute;rio o acompanhamento de um guia.
L&aacute; voc&ecirc; vai se deparar com toda a experi&ecirc;ncia de estar em um bunker sovi&eacute;tico. H&aacute; um sistema de t&uacute;neis, salas de equipamentos e outras de m&aacute;quinas (que mantinham o bunker pronto para funcionar em caso de emerg&ecirc;ncia). Nos c&ocirc;modos, &eacute; poss&iacute;vel ver todo tipo de memorabilia relacionada &agrave; &eacute;poca, como fotografias, m&aacute;scaras de g&aacute;s, equipamentos militares e muito mais.
<h2>2.&nbsp;Hack Green Secret Nuclear Bunker</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19024115027461.jpg" alt="" />
Ele tem um pouco mais de 10,6 mil metros quadrados e fica no Reino Unido. Come&ccedil;ou a ser usado na Segunda Guerra como estrat&eacute;gia para confundir os pilotos da Luftwaffe (os bombardeiros da Alemanha Nazista). Depois que a Guerra Fria acabou ele foi deixado pra tr&aacute;s e vendido para uma empresa que decidiu abri-lo para visita&ccedil;&otilde;es.
Nele o visitante n&atilde;o s&oacute; tem informa&ccedil;&otilde;es sobre a fun&ccedil;&atilde;o daquele espec&iacute;fico bunker, como tem acesso a um simulador que mostra as condi&ccedil;&otilde;es em caso de um ataque nuclear, e tamb&eacute;m pode participar de alguns jogos.
<h2>3. The Greenbrier</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19024054621460.jpg" alt="" />
O Greenbrier n&atilde;o &eacute; s&oacute; um lugar que voc&ecirc; pode visitar rapidinho; tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel dormir l&aacute;. Ele &eacute; um resort de luxo e existe de 1778, no estado norte-americano de West Virginia.
Na d&eacute;cada de 1950, o governo decidiu transformar o Greenbrier em um Centro de Recoloca&ccedil;&atilde;o de Emerg&ecirc;ncia. Basicamente, isso significa que, se uma cat&aacute;strofe generalizada acontecesse, todo o Congresso dos Estados Unidos se abrigaria nesse luxuoso &ldquo;bunker&rdquo;. Mais de 40 anos depois, quando a imprensa descobriu, a miss&atilde;o foi abortada, e ele voltou a ser apenas um hotel.
<h2>4. Torre Broadway e Bunker Nuclear</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19024035310459.jpg" alt="" />
Aqui n&oacute;s temos dois em um. A torre foi constru&iacute;da em 1798 no Reino Unido, pelo 6&ordm; Conde de Coventry, para ser um ponto de vigia e negocia&ccedil;&atilde;o. J&aacute; nas Duas Grandes Guerras Mundiais, ela era usada para detectar avi&otilde;es inimigos. O bunker, por sua vez, foi constru&iacute;do a uns 5 metros de dist&acirc;ncia da torre durante a Guerra Fria. Hoje ambos s&atilde;o abertos para visita&ccedil;&atilde;o.
<h2>5. Bunker 42</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/19/19024010202458.jpg" alt="" />
O Bunker 42 foi um abrigo antia&eacute;reo usado para abrigar Stalin e membros do governo da URSS. Ali tamb&eacute;m eram feitas comunica&ccedil;&otilde;es secretas e reuni&otilde;es estrat&eacute;gicas, j&aacute; que o acesso era restrito a membros muito espec&iacute;ficos.
Hoje ele est&aacute; aberto para visita&ccedil;&atilde;o como um museu da Guerra Fria, mas voc&ecirc; tamb&eacute;m pode encontrar l&aacute; dentro salas de confer&ecirc;ncias e at&eacute; um restaurante!
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5 bunkers supersecretos que viraram pontos turísticos

Imagem de Esse cara escreveu o menor artigo do mundo no megacurioso

Quando o monstro do bloqueio criativo aparece, não tem quem segure!

Quase todo mundo que j&aacute; teve que produzir qualquer coisa topou com o famigerado bloqueio criativo, mas ele chega a ser ainda mais assustador no meio acad&ecirc;mico, principalmente na hora de escrever um artigo ou um Trabalho de Conclus&atilde;o de Curso. Todo aquele estudo, todos aqueles livros, aquele preparo, a preocupa&ccedil;&atilde;o e o potencial que voc&ecirc; sabe que tem se transformam em um infind&aacute;vel show do Nyan Cat dentro do seu c&eacute;rebro.&nbsp;&nbsp;
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Com o psic&oacute;logo Dennis Upper n&atilde;o foi diferente. Em 1974, ele andava tendo muitas dificuldades com bloqueio criativo, ent&atilde;o decidiu usar a ci&ecirc;ncia e a psicologia a seu favor e da humanidade. Prop&ocirc;s testar, em si mesmo, m&eacute;todos para combater o tirano bloqueio e publicar um artigo a respeito.&nbsp;
<h2>O menor artigo</h2>
Uma coisa boa sobre esses artigos, sejam eles de estudantes ou de pessoas j&aacute; formadas, &eacute; que nem sempre suas conclus&otilde;es s&atilde;o satisfat&oacute;rias, e n&atilde;o tem problema nenhum, porque analisar o que deu errado faz parte do m&eacute;todo cient&iacute;fico.
Dito isso, o t&iacute;tulo do artigo de Upper foi, em tradu&ccedil;&atilde;o livre: &ldquo;O autotratamento sem sucesso de um caso de bloqueio de escritor&rdquo;. E com exce&ccedil;&atilde;o de t&iacute;tulo, refer&ecirc;ncias, um di&aacute;rio feito por Upper e coment&aacute;rios de um revisor, o artigo est&aacute; completamente em branco. A prova de que o tratamento deu muito errado.
O artigo do psic&oacute;logo Dennis Upper &eacute; oficialmente, at&eacute; hoje, o artigo cient&iacute;fico mais curto j&aacute; publicado no mundo.
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Esse cara escreveu o menor artigo do mundo

Imagem de A verdadeira história de amor do Titanic no megacurioso

A hist&oacute;ria de Jack e Rose foi muito tocante, mas vamos agora contar a de um casal real: Isidor e Ida Straus.&nbsp;Eles nasceram na Alemanha e se casaram aos meados dos 20 anos e tiveram sete filhos. De acordo com relatos de seus amigos, os dois eram um casal realmente apaixonado e n&atilde;o se desgrudavam.
Isidor era um grande empres&aacute;rio; era copropriet&aacute;rio, junto com seu irm&atilde;o, da famosa loja de departamentos Macy&rsquo;s e precisava viajar bastante a trabalho. Se Ida n&atilde;o pudesse acompanh&aacute;-lo, eles trocavam cartas durante a viagem sempre que poss&iacute;vel.
Talvez voc&ecirc; ache isso bastante normal, afinal s&atilde;o demonstra&ccedil;&otilde;es comuns de um casal que se ama. Contudo, no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, era relativamente raro. Muitos casamentos aconteciam por conveni&ecirc;ncia, especialmente entre pessoas ricas, como Isidor e Ida. E a demonstra&ccedil;&atilde;o final de amor deles no Titanic foi algo ainda mais raro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/15/15182035948005.jpg" alt="" />
<h2>O naufr&aacute;gio</h2>
Isidor e Ida passaram algum tempo na Europa em 1912 e, depois, decidiram voltar aos Estados Unidos a bordo do RMS Titanic, em sua viagem inaugural. <o:p></o:p>
Como muita gente j&aacute; sabe, nele s&oacute; havia botes para metade das pessoas a bordo, em virtude de uma quest&atilde;o de &ldquo;conforto&rdquo; dentro do deck; no caso de algum problema, os primeiros a serem salvos seriam os membros da primeira classe: mulheres e crian&ccedil;as, depois os homens. Se sobrasse espa&ccedil;o, na sequ&ecirc;ncia seriam alocados membros de outras classes.
Quando o navio se chocou com o iceberg e come&ccedil;ou a movimenta&ccedil;&atilde;o para sair dele,&nbsp;Isidor e Ida eram membros da primeira classe, ent&atilde;o ela j&aacute; tinha seu lugar em um bote; por sorte, ofereceram um lugar no mesmo bote para Isidor, para que acompanhasse sua esposa. Por&eacute;m, ele se recusou e disse que n&atilde;o seria uma exce&ccedil;&atilde;o.
Diante disso, Ida ent&atilde;o decidiu que tamb&eacute;m n&atilde;o ficaria no bote, pois n&atilde;o se separaria de seu marido: &ldquo;Assim como vivemos, n&oacute;s morreremos, juntos&rdquo;.&nbsp;
Mais tarde, encontraram o corpo de Isidor, mas Ida nunca foi achada.
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A verdadeira história de amor do Titanic

Imagem de Esses prédios super bacanas nunca saíram do papel! no megacurioso

Alguns desses arquitetos pensavam à frente de seu tempo!

Sempre que assistimos a algum filme superfuturista ou que se passa em outro planeta/dimens&atilde;o, vemos constru&ccedil;&otilde;es bem diferentes das que temos por aqui. Acontece que a imagina&ccedil;&atilde;o &eacute; uma coisa que quase n&atilde;o tem limites, e isso inclui a imagina&ccedil;&atilde;o dos arquitetos. Tanto que os pr&eacute;dios que voc&ecirc; vai ver a seguir, apesar de n&atilde;o existirem, s&atilde;o produtos de designs reais.
Agora, os artistas da NeoMam Studios adaptaram esses projetos para as telas para o pessoal da <a href="https://www.onstride.co.uk/blog/7-city-structures-never-built-brought-to-life/" target="_blank">On Stride Financial</a> &mdash; e tamb&eacute;m para que o mundo possa ter uma ideia de como eles ficariam se fossem constru&iacute;dos. Veja s&oacute;!
<h2>1. Hiperbuilding de Banguecoque, Tail&acirc;ndia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/edificio-26174720079002.jpg" alt="Edif&iacute;cio" />(On Stride Financial)
Na verdade, esse projeto criado pelo arquiteto Rem Koolhaas j&aacute; n&atilde;o parece mais t&atilde;o surreal para muitas pessoas; contudo, em 1996, quando ele pensou no conceito, muita gente achou bem absurdo.
A ideia era que fosse uma esp&eacute;cie de megapr&eacute;dio feito para lidar com a superpopula&ccedil;&atilde;o urbana. Ali caberiam 120 mil pessoas e, al&eacute;m de casas, haveria escrit&oacute;rios, &aacute;reas de lazer, &aacute;reas verdes. Enfim, era uma esp&eacute;cie de cidade vertical, coisa que para n&oacute;s vem se tornando um assunto bastante aceit&aacute;vel.
Tudo depende da &eacute;poca, n&eacute;?
<h2>2. A megapir&acirc;mide da cidade de Shimizu, Jap&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/edificio-26174807970003.jpg" alt="Edif&iacute;cio" />(On Stride Financial)
A ideia &eacute; superbacana. A pir&acirc;mide teria quase 2 mil metros de altura e seria capaz de acomodar em torno de 1 milh&atilde;o de pessoas. Bem alta e com espa&ccedil;o para muita gente!
Mas o melhor ainda est&aacute; por vir: de acordo com o projeto, a pir&acirc;mide &eacute; feita para ser forte o bastante a ponto de aguentar tsunamis e terremotos, duas situa&ccedil;&otilde;es extremamente preocupantes no pa&iacute;s. O &uacute;nico problema &eacute; que ela n&atilde;o pode ser feita porque n&atilde;o h&aacute; materiais dispon&iacute;veis para uma obra dessa magnitude. Quem sabe um dia...
<h2>3. Uma cidade ambulante em Londres, Inglaterra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/edificios-26174830813004.jpg" alt="Edif&iacute;cios " />(On Stride Financial)
Os projetos anteriores pareceram muito tranquilos? Vejamos este. Nos anos 60, o ingl&ecirc;s Ron Herron se preocupou com a devasta&ccedil;&atilde;o do planeta e criou projetos de pequenas cidades caminhantes dotadas de intelig&ecirc;ncia artificial. A ideia era que, em caso de necessidade, essas cidades usassem suas pernas rob&oacute;ticas e fossem atr&aacute;s de recursos por conta pr&oacute;pria.
<h2>4. A Torre de Tatlin, R&uacute;ssia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/torre-futurista-26174856188005.jpg" alt="Torre futurista" />(On Stride Financial)
Essa constru&ccedil;&atilde;o foi idealizada em 1919 por Vladmir Tatlin e projetada para ser um monumento e sede da Terceira Internacional Comunista.&nbsp;Ela teria em torno de 400 metros de altura e seria composta de ferro, vidro e a&ccedil;o. S&oacute; n&atilde;o saiu do papel porque seria absurdamente cara para os padr&otilde;es da &eacute;poca.
<h2>5. O Elefante Triunfal, Fran&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/26/elefante-de-paris-26174923438006.jpg" alt="Elefante de Paris" />(On Stride Financial)
O Arco do Triunfo &eacute; um dos monumentos mais famosos do mundo e um grande orgulho para os franceses, mas em 1758, muito antes da constru&ccedil;&atilde;o do Arco (1806), o arquiteto Charles Ribert prop&ocirc;s uma alternativa que n&atilde;o vingou: o Elefante Triunfal!
O monumento poderia ser acessado por dentro e teria tr&ecirc;s pisos; em um deles, inclusive, tocaria uma orquestra, para que sa&iacute;sse m&uacute;sica pelas orelhas do elefante. Al&eacute;m disso, ele seria uma fonte, e &aacute;gua jorraria por sua tromba. Criativo, n&atilde;o?
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5 prédios superbacanas que nunca saíram do papel

Imagem de Conheça Whitby, a cidade que inspirou Bram Stoker a escrever Drácula no megacurioso

A pequena cidade costeira foi inspiração para um dos romances mais famosos do mundo!

Muitos escritores usam lugares ou eventos reais como inspira&ccedil;&atilde;o para seus livros. Um exemplo de tal inspira&ccedil;&atilde;o &eacute; Whitby, a pitoresca cidade costeira que serviu de cen&aacute;rio para Bram Stoker escrever Dr&aacute;cula em&nbsp;1897. J&aacute; d&aacute; para ter uma boa ideia de como &eacute; o lugar do qual estamos falando, n&atilde;o &eacute;?
Ela parece ter sa&iacute;do direto de um conto de terror, cercada de l&aacute;pides, ru&iacute;nas, becos e contos assombrosos. E n&atilde;o se deixe enganar: Whitby n&atilde;o se localiza nem perto da Transilv&acirc;nia, na Rom&ecirc;nia. Na verdade, a cidade fica no norte da Inglaterra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/14/14051412562062.jpg" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
Na realidade, toda a hist&oacute;ria de Bram Stoker com "Dr&aacute;cula" come&ccedil;ou ali mesmo. Ele se encantou pelo cen&aacute;rio local ao visitar a cidade em 1890, quando se deparou com as ru&iacute;nas da Whitby Abbey, uma igreja do s&eacute;culo XIII, que convenientemente &eacute; cercada de l&aacute;pides.
Por&eacute;m, foi tamb&eacute;m nessa jornada que Stoker se deparou com um livro que contava a lenda do pr&iacute;ncipe romeno do s&eacute;culo XVI Vlad Tepes, ou Vlad III, da Ordem do Drag&atilde;o&nbsp;(Draculea), tamb&eacute;m conhecido como Vlad, o Empalador, que ganhou essa fama por empalar seus inimigos&nbsp;&mdash; o famoso Dr&aacute;cula.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/14/14051430312063.jpg" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
Stoker uniu todas as crueldades que a lenda trazia a respeito de Vlad ao cen&aacute;rio assustador de Whitby para criar, em 7 anos, uma das hist&oacute;rias de vampiro mais famosas do mundo!&nbsp;
<h3>A cidade no Halloween</h3>
Essa inspira&ccedil;&atilde;o toda foi maravilhosa n&atilde;o&nbsp;apenas para Bram Stoker e os amantes da literatura, mas tamb&eacute;m para o turismo!
A not&iacute;cia de que Whitby &eacute; o local de nascimento do livro "Dr&aacute;cula" j&aacute; chegou por aquelas bandas h&aacute; muito tempo, o que transforma a cidade em um verdadeiro festival g&oacute;tico durante todo o m&ecirc;s de outubro desde 1994.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/14/14051447609064.jpg" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
Em torno de 10 mil g&oacute;ticos, punks e simpatizantes, muitos deles em um verdadeiro&nbsp;role playing, se re&uacute;nem na pequena cidade completamente decorada para 1 m&ecirc;s repleto de m&uacute;sica e festividades em homenagem ao m&ecirc;s das bruxas e, especialmente, a Dr&aacute;cula!
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Conheça Whitby, a cidade que inspirou Bram Stoker a escrever 'Drácula'

Imagem de Drops de cinema #007: A verdade por trás de “Fome de poder” no megacurioso

Venha conferir a história do dono do McDonald’s! 

<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se a frase &ldquo;baseado em fatos reais&rdquo; &eacute; verdadeira ou s&oacute; balela? Pois o Mega Curioso trouxe a coluna Drops de Cinema para sanar suas d&uacute;vidas e mostrar a verdade por tr&aacute;s dos filmes inspirados em fatos reais. Venha conferir com a gente!
O filme "Fome de Poder" foi lan&ccedil;ado em <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">2017&nbsp;e conta a hist&oacute;ria do vision&aacute;rio Ray Kroc, mostrando o caminho que levou &agrave; funda&ccedil;&atilde;o de uma das mais famosas redes de fast-food do mundo, o McDonald&rsquo;s.
Ray Kroc foi um vendedor de m&aacute;quinas de milk-shake que mudou seu ramo nos neg&oacute;cios e transformou a lanchonete dos irm&atilde;os McDonald em uma febre nacional. Ele acabou assumindo de vez o neg&oacute;cio multibilion&aacute;rio, deixando os irm&atilde;os de fora da jogada, e passou a ser reconhecido como o verdadeiro fundador da cadeia de restaurantes.
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<h2>O que mudou da realidade para o filme?</h2>
Os irm&atilde;os McDonald talvez n&atilde;o fossem t&atilde;o ambiciosos quanto se mostrou Ray Kroc, mas eles com certeza tinham boas ideias. Assim como foi retratado no longa, eles iniciaram seus neg&oacute;cios como um drive-in; ou seja, levando as bandejas at&eacute; os carros. Por&eacute;m, em <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1948 passaram a adotar um sistema muito mais r&aacute;pido, aquele mesmo estilo de montagem utilizado nas redes do McDonald&rsquo;s at&eacute; hoje&nbsp;&mdash; e foi um sucesso<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">!&nbsp;
Foi essa inova&ccedil;&atilde;o que fez com que Ray Kroc quisesse participar do neg&oacute;cio dos irm&atilde;os Maurice e Richard McDonald. Ele&nbsp;chegou l&aacute; como um vendedor de m&aacute;quinas de milk-shake, demonstrou interesse e, com seu jeit&atilde;o extremamente proativo, foi dando um jeito de come&ccedil;ar a ser parte do empreendimento.
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<h2>O in&iacute;cio e a tomada de um imp&eacute;rio</h2>
A<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">pesar de ser um grande vision&aacute;rio, abrir franquias n&atilde;o foi ideia de Ray, mas sim dos pr&oacute;prios irm&atilde;os McDonald, que j&aacute; haviam tentado come&ccedil;ar cerca de 20 quando ele apareceu. O que o ex-vendedor fez foi expandir e gerenciar o neg&oacute;cio, j&aacute; que os irm&atilde;os n&atilde;o estavam dispostos a faz&ecirc;-lo por conta pr&oacute;pria. <o:p></o:p>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">O cr&eacute;dito pelas inova&ccedil;&otilde;es, por sua vez, &eacute; dividido. Os arcos dourados que vemos em cada fachada do McDonald&rsquo;s at&eacute; hoje surgiram da mente criativa de Richard McDonald, mas toda a disciplina sistem&aacute;tica, t&atilde;o conhecida pelos funcion&aacute;rios da empresa, foi instaurada por Kroc.
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/12/12235422257322.jpg" alt="" />
Ele acabou se tornando presidente da empresa em <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1955, como s&oacute;cio mesmo, mas ele e os irm&atilde;os viviam discutindo a respeito das decis&otilde;es que Kroc tomava; ele queria globalizar o neg&oacute;cio, enquanto os irm&atilde;os preferiam mant&ecirc;-lo mais perto de casa e com antigas tradi&ccedil;&otilde;es. Assim, com o dinheiro que tinha, ele comprou as a&ccedil;&otilde;es dos irm&atilde;os em <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1961, para em <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1977 assumir o cargo de presidente s&ecirc;nior. A partir de ent&atilde;o, o McDonald&rsquo;s era dele.
Como foi mostrado no filme, o restaurante original n&atilde;o estava no contrato e ainda pertencia a Richard e Maurice. O que Kroc fez foi usar a arma jur&iacute;dica para garantir que eles tivessem que trocar de nome, se tornando ent&atilde;o o The Big M, e depois simplesmente abriu um McDonald&rsquo;s a uma quadra de dist&acirc;ncia, eventualmente levando os irm&atilde;os &agrave; fal&ecirc;ncia.&nbsp;
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<h2>O lado emocional de Kroc</h2>
Ele tem um lado emocional, n&atilde;o &eacute;? Realmente existiu uma Joan Smith na vida de Kroc, que o ajudou com algumas ideias e tamb&eacute;m era uma sonhadora audaciosa. Mas as coisas n&atilde;o foram t&atilde;o r&aacute;pidas quanto o filme mostra. Diferente do que &eacute; exibido, Joan n&atilde;o era casada com Jim Zien, mas sim com o homem que trabalhava como gerente da franquia McDonald&rsquo;s de Zien.
Kroc se apaixonou por Joan e se divorciou logo ap&oacute;s conhecer sua amada. Mas Joan, que sentia o mesmo por Kroc, permaneceu casada por mais 8 anos. Nesse meio-tempo, Kroc se casou novamente com uma mo&ccedil;a chamada Jane, mas o enlace s&oacute; durou at&eacute; ele saber do div&oacute;rcio da amada Joan.&nbsp;
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<h2>O acordo que nunca deu certo</h2>
Depois de anos de esfor&ccedil;o abrindo franquias de hamb&uacute;rgueres e dois div&oacute;rcios, Ray Kroc agora tinha tudo o que queria, com exce&ccedil;&atilde;o do restaurante original dos irm&atilde;os McDonald.&nbsp;A ideia dele era fazer um acordo de cavalheiros em que os irm&atilde;os lhe dariam o restaurante original em troca de 0,5% em royalties por ano. Isso pode parecer uma porcentagem basta, mas considerando o que o McDonald&rsquo;s vende, s&oacute; no final dos anos 70 isso j&aacute; significaria em torno de US$ 15 milh&otilde;es &mdash; imagine hoje.
Como o restaurante nunca foi cedido a Ray, tamb&eacute;m n&atilde;o foram os royalties, e os irm&atilde;os acabaram sem ver um tost&atilde;o do dinheiro. Al&eacute;m disso, ambos tiveram que o ver ser considerado o maior fundador da franquia que carrega seus nomes.
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Drops de Cinema #007: A verdade por trás de 'Fome de poder'

Imagem de Drops de cinema #006: a verdade por trás de “A Lista de Schindler” no megacurioso

Um filme do início da década de 90 que tocou, chocou e fez muita gente pensar a respeito das crueldades do Holocausto

<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se a frase &ldquo;baseado em fatos reais&rdquo; &eacute; verdadeira ou s&oacute; balela? Pois o Mega Curioso trouxe a coluna Drops de Cinema para sanar suas d&uacute;vidas e mostrar a verdade por tr&aacute;s dos filmes inspirados em fatos reais. Venha conferir com a gente!<o:p></o:p>
O filme &ldquo;A Lista de Schindler&rdquo; foi lan&ccedil;ado em <span style="color: #222222; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1993&nbsp;e retrata a hist&oacute;ria de vida de Oskar Schindler, empres&aacute;rio alem&atilde;o e membro do Partido Nazista que, durante a Segunda Guerra Mundial, salvou centenas de judeus do Holocausto, sob o pretexto de contrat&aacute;-los para trabalhar em sua ind&uacute;stria.
Um dos grandes destaques da obra foi o fato de ter sido gravada em preto e branco, com a exce&ccedil;&atilde;o da &ldquo;menina de casaco vermelho&rdquo;, uma crian&ccedil;a que aparece diversas vezes ao longo do filme.
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<h2>O que mudou da realidade para o filme?</h2>
Schindler realmente salvou em torno de <span style="color: #222222; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">1,2 mil judeus dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o ao atestar que eram empregados em sua f&aacute;brica; por&eacute;m, sua biografia, lan&ccedil;ada por David M. Crowe, revela que ele era menos &ldquo;heroico&rdquo; do que foi mostrado no filme.
A primeira diferen&ccedil;a j&aacute; vem no nome do longa: a famosa lista n&atilde;o existiu. Durante todo o seu per&iacute;odo de atua&ccedil;&atilde;o, houve em torno de nove compila&ccedil;&otilde;es, e a maioria dos nomes n&atilde;o foram inclu&iacute;dos por Schindler, mas sim por judeus que trabalhavam para ele. Ainda assim, ele ter permitido e tido a iniciativa de coloc&aacute;-los ali fez com que muitas vidas fossem salvas. Aparentemente, a &ldquo;lenda&rdquo; da &uacute;nica lista foi disseminada pelo pr&oacute;prio Schindler, como uma forma de dar um efeito mais heroico a seus feitos.
Inicialmente, a ideia do empres&aacute;rio n&atilde;o teria sido salvar os judeus, mas sim aproveitar a m&atilde;o de obra barata que eles representavam. A vontade de ajud&aacute;-los, ao ponto de colocar sua fortuna em risco, teria surgido um pouco mais tarde, ao ver a situa&ccedil;&atilde;o em que se encontravam.&nbsp;
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Para manter-se ligado &agrave; guerra e, consequentemente, por dentro dos neg&oacute;cios e da lista de influ&ecirc;ncias da SS, ele mudou o foco de sua f&aacute;brica: em vez de panelas esmaltadas, passou a fabricar muni&ccedil;&otilde;es. Por empregar os funcion&aacute;rios para livr&aacute;-los dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o querer ser respons&aacute;vel por mais mortes com suas muni&ccedil;&otilde;es, Schindler n&atilde;o produzia as muni&ccedil;&otilde;es que sua f&aacute;brica deveria produzir, ou ent&atilde;o as fazia com defeito &mdash;&nbsp;o que o levou a perder bastante dinheiro.
Um exemplo de que o altru&iacute;smo de Schindler tinha seus limites est&aacute; no fato de que, ap&oacute;s a guerra, quando j&aacute; se encontrava falido, ele requisitava aos judeus compensa&ccedil;&atilde;o financeira, alegando que fora o fato de os ajudar que o levou &agrave; fal&ecirc;ncia.
Embora at&eacute; o final da guerra ningu&eacute;m tenha conseguido provar que Schindler estava auxiliando judeus, ele n&atilde;o passou por todos os anos de guerra sem desconfian&ccedil;a. Na realidade, ele foi preso tr&ecirc;s vezes por suspeitarem de seus atos.
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<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">A suaviza&ccedil;&atilde;o para as telas</h2>
Uma das cr&iacute;ticas que o filme recebeu, especialmente da comunidade hist&oacute;rica judaica, foi a de que Steven Spielberg n&atilde;o retratou t&atilde;o fielmente os horrores promovidos pelos oficiais de SS e pelo s&aacute;dico Amon G&ouml;eth contra os judeus, que aparentemente conseguia ser ainda mais cruel do que o que mostrou a interpreta&ccedil;&atilde;o de Ralph Fiennes.
Essa &ldquo;minimiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; dos horrores do Holocausto aconteceu porque uma retrata&ccedil;&atilde;o mais fiel poderia ser muito agressiva aos olhos do p&uacute;blico. Se formos levar em considera&ccedil;&atilde;o que o longa j&aacute; &eacute; bastante forte, podemos imaginar como seria se Spielberg tivesse relatado o que aconteceu de forma nua e crua.
No entanto, ele conseguia fazer essa conex&atilde;o emocional com a audi&ecirc;ncia atrav&eacute;s das pequenas coisas, como a menina do casaco vermelho, citada l&aacute; no in&iacute;cio. A ideia do diretor era dar destaque para a figura da crian&ccedil;a, faz&ecirc;-la ser percebida aos olhos do p&uacute;blico. Al&eacute;m disso, a personagem foi criada a partir dos relatos de algu&eacute;m que sobreviveu ao Holocausto e falou a respeito de uma crian&ccedil;a judia que, com seu casaquinho vermelho, acabava se destacando na multid&atilde;o.&nbsp;
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<h2 style="font-family: 'Source Sans Pro', sans-serif;">O p&oacute;s-guerra</h2>
Quando a guerra acabou, Schindler corria o risco de ser considerado um criminoso de guerra por ser membro do Partido Nazista; por isso, no ato de sua fuga, Schindlerjuden (Judeus de Schindler) escreveram uma declara&ccedil;&atilde;o defendendo Oskar e relatando seus feitos, a qual deveria ser entregue ao ex&eacute;rcito americano caso ele fosse capturado. Schindler tamb&eacute;m recebeu deles o anel que aparece no filme, com uma inscri&ccedil;&atilde;o que, em tradu&ccedil;&atilde;o literal, significa &ldquo;Quem salva uma vida salva o mundo inteiro&rdquo;.
Seus atos durante o Holocausto fizeram com que, em 1963,&nbsp;Schindler recebesse a nomea&ccedil;&atilde;o de Justos Entre as Na&ccedil;&otilde;es, um t&iacute;tulo cedido por Israel para os n&atilde;o judeus que salvaram vidas de judeus durante o Holocausto. Al&eacute;m do t&iacute;tulo, outra honra foi concedida ao empres&aacute;rio ap&oacute;s sua morte, em 1974; ele foi o &uacute;nico membro do&nbsp;Partido Nazista a ser sepultado no Monte Si&atilde;o, em Jerusal&eacute;m.
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Drops de Cinema #006: A verdade por trás de 'A Lista de Schindler'

Imagem de Arqueólogos descobrem “Pequena Pompéia” na França no megacurioso

Um sítio arqueológico romano em solo francês; conheça!

Os vest&iacute;gios arqueol&oacute;gicos de s&eacute;culos de civiliza&ccedil;&otilde;es muitas vezes se mant&ecirc;m preservados debaixo de camadas de terra colocadas em cima deles ao longo do tempo. E foi em uma escava&ccedil;&atilde;o que preparava o terreno para uma grande constru&ccedil;&atilde;o imobili&aacute;ria em Vienne que foi descoberta o que arque&oacute;logos franceses est&atilde;o chamando de &ldquo;Pequena Pompeia&rdquo;.
Mas por que Pequena Pompeia? Teriam sido encontrados ali mais uma s&eacute;rie de corpos preservados por s&eacute;culos ap&oacute;s uma erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica? Nada disso. Embora os vest&iacute;gios indiquem que a cidade tenha sido abandonada (e eventualmente soterrada) ap&oacute;s uma s&eacute;rie de inc&ecirc;ndios &mdash;&nbsp;o que n&atilde;o torna seu destino final t&atilde;o diferente assim do de Pompeia &mdash;, ela leva esse nome por estar muito bem preservada e ser de uma &eacute;poca de dom&iacute;nio do Imp&eacute;rio Romano. Por conta disso, sua arquitetura &eacute; bastante similar &agrave; da famosa cidade que sucumbiu sob o Ves&uacute;vio.
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<h2>A Pequena Pompeia</h2>
O s&iacute;tio arqueol&oacute;gico tem em torno de 7 mil metros quadrados, o que o faz ser considerado excepcionalmente grande. Al&eacute;m disso, o estado de preserva&ccedil;&atilde;o da cidade permite aos especialistas ter uma ideia muito boa de como era a vida por l&aacute;.
Uma das casas encontradas, chamada pelos arque&oacute;logos de &ldquo;Casa dos Bacanais&rdquo;, se mostrou bastante luxuosa, contando com sistema hidr&aacute;ulico, amplos jardins, pisos em m&aacute;rmore e mosaicos que homenageavam o deus Baco e retratavam diversas criaturas mitol&oacute;gicas relevantes para a religi&atilde;o da &eacute;poca.
Al&eacute;m dessa casa, foram identificados vest&iacute;gios de um mercado aparentemente abandonado por causa de fogo, pois foi deixado para tr&aacute;s com diversos produtos confeccionados por artes&atilde;os.
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Os arque&oacute;logos tamb&eacute;m encontraram evid&ecirc;ncias de que a cidade era bem desenvolvida, pois contava com gin&aacute;sios, casas, oficinas e at&eacute; uma escola de filosofia, onde havia uma est&aacute;tua de H&eacute;rcules.
Imagine quantas coisas fant&aacute;sticas de civiliza&ccedil;&otilde;es antigas est&atilde;o preservadas bem debaixo de nossos p&eacute;s!
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Arqueólogos descobrem “Pequena Pompeia” na França

Imagem de Essas aranhas ninjas são mestras em camuflagem! no megacurioso

Atenção, aracnofóbicos: esta matéria tem fotos

Voc&ecirc; j&aacute; reparou que, &agrave;s vezes, parece que as aranhas simplesmente surgem do nada, como se 3 segundos antes elas n&atilde;o estivessem nem perto de onde voc&ecirc; as encontrou? O temido aracn&iacute;deo &eacute; um mestre dos disfarces. Por ser extremamente flex&iacute;vel, sempre d&aacute; um jeitinho de se enfiar em qualquer fresta e consegue passar despercebida com certa frequ&ecirc;ncia.
E se elas s&atilde;o capazes de sumir como ninjas dentro de casas e escrit&oacute;rios, imagine o que podem fazer em seu habitat natural, que costuma combinar direitinho com suas habilidades.
<h2>Poltys</h2>
Ela &eacute; uma entre as muitas aranhas tecel&atilde;s, mas o seu charme est&aacute; no figurino, que lembra muito um peda&ccedil;o de &aacute;rvore. Ela ca&ccedil;a durante a noite toda e, depois, ao longo do dia vai dormir enfiada em um tronquinho, com as pernas espremidas, se fazendo parecer parte dele.
Embora essa camuflagem seja mais para prote&ccedil;&atilde;o do que para ca&ccedil;a, ningu&eacute;m gostaria de colocar a m&atilde;o ali achando que s&oacute; est&aacute; pegando um indefeso toco.
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<h2>Celaenia excavata</h2>
Se a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; se defender de predadores, ter a apar&ecirc;ncia menos apetitosa do mundo pode ser uma m&atilde;o na roda. Essa espertinha se ajeita em forma de montinho e se camufla como um coc&ocirc; de passarinho. Com tantas frutas, sementes, folhas e outros insetos, dificilmente o coc&ocirc; vai entrar no menu.
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<h2>Peckhamia picata</h2>
Quase a vers&atilde;o 007 das aranhas, a Peckhamia &eacute; perfeita para se infiltrar em territ&oacute;rio alheio e se misturar, mas felizmente s&oacute; usa isso para evitar que os predadores a encontrem, n&atilde;o para ca&ccedil;ar.
Ela se assemelha a uma formiga e, inclusive, se comporta como uma, a ponto de parecer apenas mais uma no meio da multid&atilde;o. E se mesmo assim as formigas desconfiarem e vierem com suas anteninhas dar uma cheirada para ver se ela realmente faz parte da galera, Peckhamia tem uma carta na manga: n&atilde;o tem cheiro de nada, portanto as formigas n&atilde;o a identificam como um inimigo.
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<h2>Pandercetes gracilis</h2>
Olhando pelas fotos, a camuflagem pode parecer n&atilde;o ser grande coisa, mas ela &eacute; bem esperta e, diferente das aranhas anteriores, usa seus dons para dar umas picadas.
Ela &eacute; capaz de encontrar locais na natureza que se assemelhem ao seu padr&atilde;o de cores; depois, s&oacute; espera que o alimento chegue perto e se arrependa disso. Ela tamb&eacute;m tem a vantagem de ter vis&atilde;o de quase 360&deg;, com olhos na frente, atr&aacute;s e em cima da cabe&ccedil;a.
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<h2>Dolophones Conifera</h2>
Al&eacute;m daquela cor b&aacute;sica de galho de &aacute;rvore&nbsp;&mdash; que faz com que muitas aranhas sumam diante de nossos olhos &mdash;, ela &eacute; consideravelmente mais flex&iacute;vel que as outras e, em vez de se transformar em uma bolotinha, se estica e se enrola em volta do galho. Esse &eacute; um motivo muito bom para usarmos luvas enquanto lidamos com o jardim.
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<h2>Misumena vatia</h2>
Felizmente, ela n&atilde;o existe no Brasil; por&eacute;m, caso voc&ecirc; v&aacute; para a Europa ou a Am&eacute;rica do Norte, d&ecirc; uma conferida antes de pegar uma flor. Essa aranha tem a perigosa mania de mudar de cor para ficar igual &agrave;s p&eacute;talas das flores&nbsp;&mdash; e &eacute; venenosa.
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Paola Venzon Gargioni