
Estilo de vida
05/06/2018 às 14:01•1 min de leitura
Por mais que Plutão tenha sido rebaixado de categoria, passando a ser considerado um planeta-anão, ele ainda é alvo de muitos estudos. A sua distância em relação ao nosso mundo fez com que sua descoberta tenha sido registrada somente em 1930, como o último planeta do Sistema Solar. Se para identificá-lo foi difícil, obter informações sobre ele é mais ainda, tanto que para conseguir dados mais precisos foi necessário lançar uma sonda com esse fim específico.
Ela se chama New Horizons e foi lançada em janeiro de 2006. Quando chegou perto de Plutão, em julho de 2015, fez análises e imagens impressionantes da sua superfície e de suas luas. Já a sonda Rosetta, que partiu da Terra em março de 2004, buscava estudar detalhadamente o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Além de registros da aproximação, ela pousou e obteve amostras que trouxeram informações preciosas para os cientistas.
Através da combinação das informações obtidas pelas duas sondas, cientistas do Southwest Research Institute desenvolveram e publicaram uma teoria única sobre a origem de Plutão.
Para eles, a formação do planeta-anão ocorreu a partir de restos de bilhões de cometas, durante os primeiros anos de existência do Sistema Solar. Por mais que o 67P esteja longe do astro renegado, os dois possuem uma composição muito semelhante, sugerindo que foram gerados de corpos parecidos.
O autor do estudo, Christopher Glein, disse em um comunicado que “a equipe encontrou uma consistência intrigante entre a quantidade estimada de nitrogênio dentro da geleira existente em Plutão e a que seria esperada se ele fosse formado pela aglomeração de cerca de 1 bilhão de cometas, ou outros objetos do Cinturão de Kuiper, similares em composição química ao 67P”.