
Ciência
02/07/2018 às 10:01•3 min de leitura
As fotos que você vai ver a seguir foram publicadas pela National Geographic em uma de suas edições da revista que foram às bancas em 1913. De acordo com Christine Dell’Amore, da publicação, as imagens foram capturadas pelo fotógrafo David Fairchild, que empregou uma imensa câmera para retratar uma variedade de insetos e aranhas.
Fairchild fez as fotos logo no início dos anos 1900, batizou a série de Monsters of Our Back Yards (Monstros dos Nossos Quintais, em tradução livre), e compartilhou detalhes e facetas de bichinhos com o público que, até então, pouco se divulgavam.
O fotógrafo focou sua lente em besouros, grilos, mosquitos e aranhas e, para conseguir capturar imagens ampliadas de seus “modelos”, Fairchild empregou uma câmera de nada menos que 3,7 metros de comprimento que ele chamava de Long Tom. Veja o equipamento do fotógrafo a seguir e, na sequência, alguns dos retratos dos bichinhos.
Olha o tamanho da "maquininha"! (National Geographic)
(National Geographic)
Com corpos que medem entre 20 e 25 milímetros, essas aranhas de hábitos noturnos costumam viver em tocas que elas mesmas cavam e costumam se alimentar de grilos e outros insetos.
(National Geographic)
Existem pelo menos 18 espécies desses insetos no planeta — e esse aí da foto foi imortalizado por Fairchild através de sua Long Tom.
(National Geographic)
Esse do retrato acima, especificamente, pertence ao gênero Anelaphus e é bastante comum encontrar esses bichinhos na América do Norte.
(National Geographic)
O inseto da foto acima pertence à família Bombyliidae, e consiste em um mosquito com aparência bem parecida à de abelhas e, assim como os animais que eles mimetizam, esses bichinhos atuam como polinizadores.
(National Geographic)
Essa família de aracnídeos conta com mais de 4 mil espécies — e a maioria das aranhas que fazem parte desse grupo preferem viver em ambientes úmidos e tecer teias em espiral onde costumam ficar no centro, de cabeça para baixo, à espera de que alguma presa se enrosque.
(National Geographic)
A imagem é bela, mesmo não mostrando todas as cores do inseto retratado: uma borboleta da espécie Speyeria Cybele, nativa da América do Norte.
(National Geographic)
Do gênero Phyllophaga, existem cerca de 200 espécies desses besourinhos — que costumam surgir no verão, quando podem ser vistos voando ao redor de lâmpadas e postes à noite.
(National Geographic)
A espécie da aranha acima não foi identificada, mas, vale lembrar que quase todas as espécies produzem algum tipo de toxinas. Por sorte, das cerca de 37 mil espécies conhecidas, apenas 25, mais ou menos, oferecem riscos aos humanos.
(National Geographic)
Mais um grilo retratado por Fairchild em sua série.
(National Geographic)
Da família Carabidae, bichinhos como esse da imagem podem ser encontrados na natureza com colorações iridescentes nos tons verde, laranja e amarelo.
(National Geographic)
A bichinha da foto é conhecida como aranha-saltadora ou papa-mosca e pertence a uma família notória pelos elaborados rituais de acasalamento, por sua visão aguçada e por ter um imenso domínio de sua percepção tridimensional.
(National Geographic)
Da família Coreidae, o bicho acima é normalmente considerado uma praga nos jardins e plantações na América do Norte e se caracteriza por patas traseiras com protuberâncias que lembram folhas.
(National Geographic)
O bichinho da imagem é uma abelha, um dos principais aliados do homem quando o assunto é a polinização.
(National Geographic)
A larva do retrato é, basicamente, um bebê-escaravelho.
(National Geographic)
Esse aí da imagem é uma variedade de maria-fedida da espécie Halyomorpha halys, nativa da Ásia, mas introduzida acidentalmente na América do Norte.
(National Geographic)
Da espécie Myrmica rubra, essas formigas são nativas da Europa e podem ter comportamento agressivo, picando quem se aproximar demais delas.
(National Geographic)
Da família Coreidae, assim como o bicho do item 13, a criatura da foto é famosa na América do Norte por atacar abóboras e abobrinhas.
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