
Ciência
20/01/2019 às 11:00•1 min de leitura
O plasma é um tipo de gás com propriedade diferentes do estado gasoso que estamos acostumado. É como se fosse uma nuvem megadensa, com íons e elétrons livre – seria o quarto estado da matéria, ao longo do líquido, sólido e gasoso. Normalmente, ele é encontrado no espaço em temperaturas altíssimas, como o plasma da superfície solar que pode atingir até 6 mil graus Celsius.
Então, você deduz que para estudar os plasmas seria necessário uma espécie de forno gigante, certo? Errado! Os cientistas costumam resfriar o plasma para analisar suas propriedades. Recentemente, pesquisadores da Rice University, em Houston, no Texas (EUA), conseguiram extrapolar ainda mais os limites e bombardearam plasmas resfriados com laser, para conseguir uma temperatura até 50 vezes mais gelada do que o espaço sideral!
Esse tipo de experimento ajuda a compreender o comportamento do plasma em ambientes ainda mais extremos do que a superfície solar, como o núcleo do gigante gasoso Júpiter ou o centro de uma estrela anã-branca ultradensa.
Superfície solar pode chegar a 6 mil graus Celsius
Para chegar ao material de análise, os cientistas vaporizam o metal estrôncio, que foi conduzido para o bombardeamento de feixes de laser para resfriar. Depois, outro laser foi responsável por ionizar o vapor, criando um plasma de íons de estrôncio e elétrons livres. Loucura, não?
Só que não para por aí. Logo após, o plasma começa a se expandir rapidamente, e é então que entra a mágica, com um novo jato de laser que faz com que a substância atinja -273 graus Celsius, ou seja, 50 vezes mais frio que o vácuo espacial!
Como não é possível recriar os plasmas ultraquentes como o do núcleo de Júpiter aqui na Terra, os cientistas optaram por seguir o extremo oposto. Dessa maneira, é possível entender como os íons e elétrons funcionam em condições tão particulares.
O doutorando Tom Langin trabalha no resfriamento do plasma
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