Apple investe na recuperação de florestas e pastagens no Quênia

30/09/2019 às 09:002 min de leitura

Ao entrar numa Apple Store você pode se deparar com painéis enfatizando o problema das mudanças climáticas e a necessidade de cuidar do meio ambiente. Saiba que isso não é somente decoração: a Apple firmou seu terceiro acordo de parceria com a Conservation International pra restaurar prados e florestas degradadas nas colinas de Chyulu, no Quênia.

Situada entre parques nacionais Tsavo East e Amboseli, a região abriga populações de elefantes e outros animais selvagens. Com o tempo, o uso indiscriminado da terra reduziu drasticamente as pastagens no sopé das colinas, deixando tanto animais selvagens, como elefantes, quanto o gado das tribos Masai sem ter o que comer.

Outro projeto de replantio de grama e árvores já foi testado no passado, mas sem sucesso. A Apple, agora, está financiando uma abordagem diferente, envolvendo parceiros locais, como a Fundo Masai para a Conservação da Vida Selvagem e a Big Life Foundation, e liderada pela Conservation International.

As tribos Masai estão envolvidas no projeto, através do manejo das pastagem. (Fonrte: Conservation International/Reprodução)

Em vez de se concentrar no plantio, o trabalho se baseará em intervenções sociais, como ensinar os pastores a adotar a pastagem rotacional (método que previve e ajuda a recuperar pastagens degradadas). A teoria é a de que, com intervenções estratégicas, o cenário pode se recuperar por conta própria.

"O trabalho direto de plantio é muito caro, mas, quando você trabalha com as comunidades locais, acha soluções que elas podem implementar para o seu próprio bem-estar e o do ecossistema. A  região já começou a sentir as mudanças climáticas, como períodos de seca seguidos por fortes chuvas e erosão. Estamos tentando tornar esse ecossistema resiliente às mudanças climáticas, tanto quanto possível", diz o pesquisador da Conservation International Nikola Alexandre.

A região das colinas de Chyulu é a moradia de manadas de elefantes que sofrem para encontrar comida na época da seca. (Fonte: National Geographic/Reprodução)

A organização emprega guardas florestais e cria oportunidades de emprego locais que não envolvem danos à floresta na região ao redor das pastagens. O financiamento da Apple permitirá testar a nova estratégia. “Queremos implantar um modelo econômico capaz de restaurar as pastagens naturais que possa ser replicado em outras áreas, usando esse cenário como uma demonstração para outros governos africanos”, diz Alexandre.

Apple contribui com dinheiro e expertise

Não é a primeira parceria entre a Apple e a Conservation International. A empresa financiou e ajudou a elaborar um projeto de proteção às floresta de mangue na Colômbia e possibilitou a melhoria do manejo florestal em um milhão de acres na China e nos EUA.

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