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Nova descoberta sobre gelo da Lua atrai atenção de pesquisadores

22/10/2019 às 10:302 min de leitura

O interesse de cientistas e pesquisadores pela Lua foi renovado recentemente graças à descoberta da existência de gelo “jovem” em crateras na região do polo sul do satélite da Terra. Um estudo publicado na revista especializada Icarus apontou que, apesar de a maioria desses depósitos contar com bilhões de anos, existe a possibilidade de que muitos sejam mais recentes e provenham de várias fontes.

(Fonte: Pexels)

O gelo lunar resiste por estar localizado nas crateras que são sombreadas permanentemente, sendo que já se fala sobre a importância dele para as missões de astronautas à Lua previstas para a próxima década — além de ser essencial para a sobrevivência humana, a água também pode ser processada e usada como combustível de foguete, dentre outros fins.

Para dar andamento às pesquisas com esses depósitos de gelo na Lua, os cientistas aproveitaram os dados levantados pela Reconnaissance Orbiter da NASA. Vale lembrar que o polo sul é a região onda a Agência Espacial Americana está pretendendo enviar missões nos próximos anos.

De acordo com Ariel Deutsch — do Departamento de Ciências da Terra, Ambientais e Planetárias da Universidade Brown—, o principal autor do estudo, entender a idade dos depósitos de gelo nas crateras lunares é essencial tanto para a ciência de base quanto para as missões de exploração no futuro.

Segundo o pesquisador, "a idade desses depósitos pode nos dizer algo sobre a origem do gelo, o que nos ajuda a entender as fontes e a distribuição de água no Sistema Solar interno" e que, além disso, "para fins de exploração, precisamos entender as distribuições laterais e verticais desses depósitos para descobrir a melhor maneira de acessá-los. Essas distribuições evoluem com o tempo, portanto, é importante ter uma ideia da idade".

Retorno à Lua

Os próprios pesquisadores admitem que a melhor maneira de se obter mais detalhes sobre essa descoberta é enviar sondas e naves espaciais para o recolhimento de amostras.

Talvez isso nem demore tanto, uma vez que o programa Artemis da NASA está planejando enviar humanos para a Lua até o ano de 2024. Estudos como este ajudam os pesquisadores a criar previsões mais exatas sobre o que seria necessário para missões de exploração mais longas e que tipos de recursos realmente estariam disponíveis por lá.

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