Saúde/bem-estar
13/08/2020 às 10:00•1 min de leitura
O navio japonês MV Wakashio, que carregava óleo diesel, combustíveis e lubrificantes da China para o Brasil atingiu um recife de corais, na costa das Ilhas Maurício — um local paradisíaco e rico em biodiversidade, na costa oriental da África, em meio ao Oceano Índico. Agora, semanas depois do acidente, a mancha de óleo pode ser vista do espaço.
Mais do que uma consequência do grave acidente, as imagens de satélite da mancha de óleo fazem parte dos esforços para controlar os danos ambientais. Isso porque, como as marés estão agitadas na região, não foi possível estabilizar o navio e conter o vazamento. Dessa forma, as equipes de resgate locais e a Nagashiki Shipping, empresa responsável pela embarcação, estão acompanhando a situação pelos satélites.
Relatório da Agência Espacial Europeia mostra dimensão dos danos causados pelo acidente (Fonte: Agência Espacial Europeia)
Satélite de empresa foi usado para obter fotos do desastre (Fonte: Maxar Technologies)
Fonte: Maxar Technologies
Fonte: Maxar Technologies
Fonte: Maxar Technologies
As imagens divulgadas ontem (12 de agosto) foram obtidas por meio da plataforma colaborativa International Charter Space and Major Disasters, que permite que equipes de resgate tenham acesso a dados de satélites durante emergências. Dessa maneira, algumas fotos foram tiradas por um satélite da empresa Maxar Technologies e um relatório foi feito pela Agência Espacial Europeia (ESA).
O acidente preocupa, especialmente, por ter acontecido próximo de Pointe d'Esny, uma importante área de proteção ambiental. Além disso, a mancha está chegando a regiões de turismo e pesca, duas indústrias essenciais para a economia das Ilhas Maurício.