Ciência
21/10/2020 às 08:30•1 min de leitura
Em 20 de agosto de 1977, a NASA lançava em sua estação no Cabo Canaveral a sonda espacial Voyager 2, e 41 anos após o início de sua jornada, ela finalmente deixou nosso sistema solar em 2018, passando a registrar alguns dados interessantes sobre o espaço interestelar.
Um dos fatos surpreendentes foi um aumento da densidade de partículas ao redor do aparato, o que pode provar que a suposição dos cientistas de que a densidade do plasma é de 0,002 elétrons por centímetro cúbico está equivocada.
(Fonte: NASA/Reprodução)
Segundo um estudo publicado no The Astrophysical Journal Letters, os relatórios emitidos em 2013 por sua antecessora, a Voyager 1, apresentaram uma medida de 0,055, enquanto a sonda atual registrou o valor de 0,039 em 2019.
Além disso, uma pesquisa da Universidade de Iowa aponta que esses resultados podem comprovar que o espaço pelo qual as duas estão viajando está ficando mais denso conforme elas avançam.
(Fonte: Pixabay/Reprodução)
De acordo com os cientistas, algumas explicações possíveis para este fato incluem uma interferência magnética acumulando elétrons ao redor das fronteiras de nosso sistema, ou até mesmo ventos solares criando uma parede de partículas.
Seja como for, parece que este mistério intrigante está além das capacidades da Voyager 2, e será preciso uma nova geração de sondas espaciais para desvendar esta questão.
Voyager 2 aponta que o Espaço é mais denso do que o esperado via TecMundo